O objetivo desse estudo é criar uma ferramenta eficiente para calcular e analisar os custos relacionados às indústrias têxteis. Justifica-se pela grande dificuldade que as indústrias têxteis têm em calcular os custos diretos de seus produtos. Sendo assim, a gestão de custos do material direto e da mão de obra direta é uma ferramenta indispensável, pois uma boa gestão de custos eleva a lucratividade e garante competitividade de mercado. Neste estudo foi possível identificar como alguns problemas relacionados a analise de custos passam despercebidos pela administração e podem gerar prejuízo e diminuir a lucratividade. Para comprovar este fato foi realizada uma pesquisa documental dentro de uma empresa têxtil da cidade de Rio do Sul durante o período de um ano. Dentro deste período foram analisadas 100 (cem) fichas técnicas de diferentes produtos e calculado todos os custos. A partir disso, foi possível identificar vários problemas e principalmente perdas financeiras. Como os custos diretos da indústria têxtil são difíceis de calcular, especialmente da mão de obra, percebeu-se com este estudo a necessidade de implementar uma ferramenta que auxiliasse neste processo, consistindo em um recurso eficiente para analisar os custos têxteis.
1. GESTÃO DE CUSTOS DA MATÉRIA PRIMA E
MÃO DE OBRA DIRETA
Um estudo de caso em empresa têxtil da cidade de Rio do Sul
Jaison Bünger
Professor – Zuleide Minatti.
Faculdade Metropolitana de Rio do Sul - FAMESUL
Administração com ênfase em finanças (FIN 81) – Trabalho de Graduação
11/11/2013
RESUMO
O objetivo desse estudo é criar uma ferramenta eficiente para calcular e analisar os
custos relacionados às indústrias têxteis. Justifica-se pela grande dificuldade que as
indústrias têxteis têm em calcular os custos diretos de seus produtos. Sendo assim, a
gestão de custos do material direto e da mão de obra direta é uma ferramenta
indispensável, pois uma boa gestão de custos eleva a lucratividade e garante
competitividade de mercado. Neste estudo foi possível identificar como alguns
problemas relacionados a analise de custos passam despercebidos pela administração e
podem gerar prejuízo e diminuir a lucratividade. Para comprovar este fato foi realizada
uma pesquisa documental dentro de uma empresa têxtil da cidade de Rio do Sul durante
o período de um ano. Dentro deste período foram analisadas 100 (cem) fichas técnicas
de diferentes produtos e calculado todos os custos. A partir disso, foi possível identificar
vários problemas e principalmente perdas financeiras. Como os custos diretos da
indústria têxtil são difíceis de calcular, especialmente da mão de obra, percebeu-se com
este estudo a necessidade de implementar uma ferramenta que auxiliasse neste
processo, consistindo em um recurso eficiente para analisar os custos têxteis.
Palavras-chave: Ferramenta. Gestão. Estratégia.
1 INTRODUÇÃO
Para aumentar a competitividade da indústria têxtil ela precisa realizar os
cálculos corretos dos custos. Essa análise de custos é uma forma de gerenciamento de
material direto e mão de obra direta, além dos custos indiretos e gastos.
Este estudo busca encontrar uma ferramenta eficiente para calcular os custos
têxteis. Com a análise de custos a empresa terá mais informações para a tomada de
decisões referente a preços e buscará caminhos para reduzir custos. Ao implantar um
2. 2
sistema de gestão de custos a empresa verá onde está errando e encontrará seu ponto de
equilíbrio.
É com pequenos detalhes que se faz o preço final de um produto, são esses
detalhes que podem colocar uma empresa no prejuízo, ou elevar sua lucratividade.
A implantação de um sistema de custos traz a empresa para um patamar
moderno, sendo comparada a empresas maiores. As estratégias precisam ser bem
elaboradas porque é com ela que a empresa vai encontrar um novo rumo para eliminar
qualquer erro encontrado.
2 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS
Com a globalização a necessidade de viabilizar os custos de uma forma mais
eficiente fez com que as empresas investissem no gerenciamento de custos de uma
forma mais sistemática. Encontrar uma forma para a empresa se tornar líder em análise
e cálculos de custos é muito difícil, devido à grande dificuldade de conseguir reduzir ao
máximo cada item que compõem o custo.
Para Bruni e Fama (2012, p. 01) “custos podem ser definido como medidas
monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir
seus objetivos”.
Uma boa gestão de custos pode transformar uma empresa em líder de vendas por
seus custos bem calculados, pois sob a óptica da boa gestão, quanto maior a redução dos
custos melhor fica a margem de lucros e melhor fica o preço.
Para Robbins (2000, p. 123), “a disposição de uma empresa em ser líder em
custos no mercado onde atua é o indicativo de que esta opta em adotar uma estratégia de
liderança em custos, ou seja, a empresa não deve ser mais uma a disputar posição de
mercado no que se refere a este fator, mas aquela que será a líder”.
Desta forma uma abordagem diferenciada da gestão dos custos pode afetar o
processo decisório da gestão estratégia.
Gerenciar custos não é apenas nos controles básicos da empresa, mas, uma
abordagem geral de todo processo de planejamento da empresa.
3. 3
Segundo Porter (1990, p. 57), “A vantagem de custo é um dos dois tipos de
vantagem competitiva que a empresa pode possuir.” Ainda segundo ele, “os
administradores reconhecem a importância do custo, e muitos planos estratégicos
estabelecem a “liderança de custos” ou a “redução de custo” como meta”.
Desta forma podemos afirmar que a importância do custo nas empresas de uma
forma mais estratégica transforma-se em um instrumento de controle, onde a gestão da
mudança para atuar com mais força no mercado cada vez mais competitivo.
A gestão de custos de forma estratégica coloca a empresa num novo patamar,
liderar os custos empresariais é ter preços mais competitivos e assim, ser ponto de
referência entre seus concorrentes.
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
A forma para calcular os custos, seja contábil ou financeira, é aplicada em todos
os negócios. Seja para planejar, administrar e controlar as atividades da empresa em
qualquer ramo que ela atue.
Segundo Bruni e Fama (2012, p. 11) “a depender do interesse e da metodologia
empregada, diferentes são as classificações empregadas na contabilidade de custos”.
A classificação dos custos pode variar de empresa para empresa, tudo depende
do método utilizado pelo gestor de custos e a forma que for avaliado cada um dos
custos.
Bruni e Fama (2012, p. 12) diz:
É importante destacar que algumas classificações de custos podem
variar de empresa para empresa. Por exemplo, gastos com energia são
quase sempre classificados como variáveis – aumento dos volumes de
produção está associado a aumento nos níveis consumidos de energia
elétrica. Os custos com energia, porém, podem ser classificados como
custos diretos de produção de produtos intensivos em energia, como
lâminas de alumínio, produtos metálicos em geral e vidros, como
custos indiretos nos demais produtos – que geralmente consideram
como custos diretos apenas os gastos com matéria-prima, embalagens
e material direto.
4. 4
Apesar de cada empresa ter sua maneira de classificar os custos, o princípio
básico está classificado em custos diretos, indiretos e despesas, e são calculados de
forma diferenciada.
Custos diretos são todos os custos usados diretamente na produção do produto,
como mão de obra e material direto.
Para Bruni e Fama (2012, p. 11) custos diretos “são aqueles diretamente
incluídos no cálculo dos produtos. Consiste nos materiais diretos usados na fabricação
dos produtos e mão de obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente
mensuráveis de maneira objetiva”.
A apresentação dos custos diretos está claro dentro do produto final, é este custo
que transforma o material em produto acabado.
Os custos indiretos são os custos dificilmente identificados. Apresentados por
Crepaldi (2010, p. 92) como “os custos que não podemos identificar diretamente com
os produtos e necessitamos de rateios para fazer a apropriação”.
Mão de obra indireta, materiais indiretos e outros custos indiretos são alguns
exemplos deste custo. A necessidade de um rateio faz com que para encontrar o cálculo
deste custo seja através de uma pesquisa bem organizada dentro de cada item dos custos
indiretos.
As despesas são gastos que as empresas precisam para obter receita, ou seja, é o
esforço que a empresa faz para conseguir manter-se.
Nas palavras de Bruni (2010, p. 26):
Despesas correspondem aos bens ou serviços consumidos direta ou
indiretamente para a obtenção de receita. São consumos temporais e
não estão associados à produção de um produto ou serviço. Como
exemplos de despesas podem ser citados gastos com salários de
vendedores, funcionários administrativos, entre outros.
Estes custos ainda são subdivididos em fixos e variáveis, dependendo da
utilização do custo ao produto. Entre este item há ainda os gastos e investimentos que
de certa forma precisam sem empregados ao custo da empresa.
Segundo Bruni (2010, p. 25):
Os gastos consistem no sacrifício financeiro como qual a entidade arca
para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. Segundo a
contabilidade, serão em última instância classificados como custos ou
5. 5
despesas, a depender de sua participação na elaboração do produto ou
serviço. Alguns gastos podem ser temporariamente classificados como
investimentos e, à medida que forem consumidos, receberão a
classificação de custos ou despesas.
Os investimentos são tudo que é necessário para desenvolver as atividades, são
gastos que a empresa faz para a aquisição de máquinas e equipamentos.
Bruni (2010, p. 25) acrescenta que “investimentos representam gastos ativos em
função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos, ficam
temporariamente “congelados” no ativo da entidade e, posteriormente e de forma
gradual, são “descongelados” e incorporados aos custos e despesas”.
Classificar estes custos para serem alocados corretamente dentro do produto faz
com que o gestor de custos procure uma abordagem mais detalhista e busque controlar
cada um deles para que desenvolva a melhor estratégica.
Um bom método de custeio se baseia na melhor prática de gestão de custos,
onde todos os processos estão inteiramente ligados, formando uma cadeia positiva de
produção, transporte, armazenagem e estocagem, fazendo com que a mercadoria chegue
ao consumidor final com as especificações impostas por eles.
Bruni e Fama (2004, p. 24 apud TURMENA, 2010) destacam que a
contabilidade de custos pode ser definida como o processo ordenado de usar o principio
da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negocio. Dessa forma,
com informações coletadas das operações de vendas, a administração pode empregar os
dados contábeis e financeiros para estabelecer os custos de produção e distribuição,
unitários ou totais para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados,
além dos custos das outras diversas funções do negocio, objetivando alcançar uma
operação racional, eficiente e lucrativa. A maioria dos sistemas de custos “tradicionais”
que possuem com base de alocações os volumes de produção, não apropria
adequadamente os custos indiretos de fabricação aos produtos.
Para obter uma receita positiva, é preciso que a empresa tenha uma análise de
custos dentro da produção. Não somente os custos tradicionais, mais também os
cálculos dentro de cada setor da produção.
Megliorine (2001, p. 01) destaca que,
6. 6
os custos devem refletir a empresa. São reflexos, comportamentos,
estruturas e modos de operar. Quando mais estruturada for a empresa,
melhor serão os resultados encontrados. Quanto menos informações
estiverem disponíveis, ou se as qualidades dessas informações não
forem das melhores, os resultados encontrados por certo serão
deficientes.
As informações são muito importantes para calcular os custos, elas precisam
chegar com qualidade para o gestor, desta forma as analises se tornam mais fácil, agora
se a empresa utiliza uma contabilidade terceirizada para calcular seus custos, pode
acontecer à falta de comunicação, muitas informações podem se perder no caminho.
Já Turnela (2007), afirma que:
na maioria das empresas é comum que a contabilidade seja efetuada por
empresas especializadas em tais serviços. Normalmente as informações
geradas por estes escritórios contábeis limitam-se a relatórios padronizados
que não consideram as necessidades de informações características do
empreendimento. Poucas empresas possuem sistemas de custos estruturados,
e os preços de seus produtos são estabelecidos tomando como base o preço
praticado pelos concorrentes ou pelo feeling do empreendedor, não existindo
a preocupação em apurar os custos e despesas adequadamente, sejam eles
departamentais ou de seus produtos.
O uso das empresas contábil terceirizada afeta qualquer análise de custos numa
empresa, pois, a necessidade desses cálculos serem feitos de forma analítica, e
cuidadosamente estudada, tento o profissional a necessidade de um amplo número de
informações importantes para calcular cada processo de fabricação.
2.2 Gestão de custeio direto
Uma boa gestão de custo faz com que as empresas possam minimizar seus
gastos, só assim poderão ver onde precisa ser alterado para mudar a forma de produzir,
ou então saber se seu produto está dando lucro ou não, a formação dos custos diretos
são representados pelos materiais diretos e pela mão de obra direta.
Para Crepaldi (2010, p. 39)
custos diretos são custos que podemos apropriar diretamente aos produtos, e
variam com a quantidade produzida. Exemplo: Material Direto (MD) e Mão
de obra Direta (MOD). Sem ele o produto não existiria. Sua apropriação pode
ser direta, bastando que exista uma medida de consumo, como kg, horas
máquinas, horas trabalhadas e outros.
7. 7
Não existe dificuldade para a alocação dos custos diretos, que de forma fácil
necessita de apenas uma boa planilha, com cálculos fáceis e praticando uma boa gestão,
a classificação do material é simples, já para a mão de obra necessita de uma planilha
mais elaborada com alguns rateios.
Por outro lado, Oliveira e Perez (2009, p. 70) classificam custos diretos como
“os custos que podem ser quantificados e identificados aos produtos ou serviços e
valorizados com relativa facilidade. Dessa forma, não necessitam de critérios de rateios
para serem alocados aos produtos fabricados ou serviços prestados, já que são
facilmente identificados. Os custos diretos, na grande maioria das indústrias, compõem-
se de materiais e mão de obra”.
Não existe produto sem os custos diretos, é com ele que será empregado cada
item do processo de produção, os custos diretos nada mais são que a matéria prima e a
mão de obra direta, estão relacionados diretamente ao produto, o rateio é simples e
prático.
O material direto de produção é o custo mais fácil de encontrar, pois precisa
apenas de uma planilha bem elaborada e que esteja correta.
Segundo Crepaldi (2010, p. 39) “material direto é o custo de qualquer material
diretamente identificável com o produto e que se torne integrante dele. Exemplo:
matéria-prima, material secundário, embalagem”.
O uso do material direto está ligado diretamente ao produto, é usado para seu
desenvolvimento.
Bruni (2010, p. 109) destaca com mais detalhes “O material direto, ou,
simplesmente, MD, é formado pelas matérias primas, embalagens, componentes
adquiridos prontos e outros matérias utilizados no processo de fabricação, que podem
ser associados diretamente aos produtos”.
Uma das dificuldades de se calcular o material direto está em encontrar a
quantidade certa alocada na planilha, este cálculo muitas vezes é feito como base nas
decisões informadas pelo fornecedor.
Os custos de produção, ou mão de obra direta representam um dos vários
sistemas contábeis, sendo muito importante para as empresas, pois é um dos custos mais
elevados da produção. Como destaca Bruni (2010, p. 140) “A mão de obra direta ou,
8. 8
simplesmente, MOD consiste no segundo grande componente de custos contábeis.
Corresponde ao esforço das equipes relacionadas à produção dos bens comercializados
ou dos serviços prestados”.
Oliveira e Perez Jr. (2009, p.71) complementam afirmando que a “mão de obra
direta é o trabalho aplicado diretamente na confecção do produto, de suas partes ou seus
componentes, ou na prestação de serviços”.
Este cálculo se da a partir do salário devido aos colaboradores que trabalham
diretamente ao produto, e identificado a unidade que está sendo produzida.
Por ser fácil de encontrar os custos diretos muitas vezes passam despercebidos,
mas, a necessidade de uma análise periódica do produto trás a tona uma série de fatores
que podem levar uma grande empresa a falência.
Na indústria têxtil, assim como em várias outras indústrias, podem acontecer
variações de consumos de certos produtos, e este erro pode ser grave e o gestor de
custos precisa estar atento a isto agindo rapidamente para identificar o problema e
encontrar a solução mais apropriada.
3 ESTUDO DE CASO EMPRESA TEXTIL
A intervenção empresarial foi aplicada em uma empresa do ramo têxtil, na
cidade de Rio do Sul. A empresa escolhida teve sua fundação no ano de 1994, conta
com aproximadamente 75 colaboradores. Desenvolveu-se muito com o passar dos anos
tornando-se uma das empresas referência no ramo em que atua. No entanto,
diagnosticamos como ponto fraco da mesma, a necessidade de desenvolver uma nova
técnica para o controle de custos.
Foi feito uma auditoria em todos os custos da empresa e foram encontrados nos
custos diretos falhas de cálculos, e muitos custos que não são calculados corretamente.
Os custos diretos são os mais fáceis de calcular, mas como o setor de
desenvolvimento cuida desta área, estão sendo feitos sem nenhum critério de avaliação.
Uma das maiores dificuldades do setor de desenvolvimento está no preenchimento
correto das fichas técnicas pela falta de tempo e falta de conhecimento necessário em
custos, o que acaba acarretando em muitos erros.
9. 9
A produção mensal da empresa é de 40 mil peças. Dessas, são quatro tipos de
produtos: calças masculinas, calças femininas, camisetas masculinas e blusinhas
femininas. Diante dessa diversidade qualquer erro pode levar ao prejuízo, sendo que
alguns desses erros passam despercebidos pelo setor financeiro da empresa.
O levantamento dos custos se deu em 100 fichas técnicas, e a auditoria foi
minuciosa em cada uma delas, anotando um a um todos os erros encontrados.
O quadro abaixo mostra em percentual cada um destes erros, o setor financeiro
não conseguia encontrá-los, por não ter uma pessoa com conhecimento em custos, mas
alertou a diretoria da empresa que as fichas técnicas tinham problemas, tanto que o
salário dos funcionários da produção estava sendo lançados nas despesas
administrativas, apenas para não gerar mais prejuízo.
QUADRO 1: ERROS
ERRO %
CONSUMO TECIDO 85
FALTA DOS CUSTOS DA MÃO DE OBRA 67
FALTA DE AVIAMENTOS 23
PREÇO DA FACÇÃO 20
AVIAMENTOS DUPLICADOS 18
PREÇO DA LAVAÇÃO 17
AVIAMENTOS ERRADOS 15
SERVIÇOS DUPLICADOS 14
Um tipo de levantamento deste é importante para que possam ser ajustados todos
os problemas, precisa ser feito com tempo e dedicação, avaliando cada uma das fichas
identificando cada erro e anotando para que possamos ter o resultado esperado.
Abaixo temos o quadro da curva ABC de uma ficha técnica, onde o consumo de
tecido está ocupando 56,41% do custo da peça. O uso da curva ABC juntamente com o
gráfico, é importante para ajudar a identificar o peso de cada um dos itens da ficha
técnica, e ajudaram a encontrar os erros acima.
Para melhor eficiência da curva ABC dos custos diretos é importante lançar nela
os custos de material direto e mão de obra direta, só assim poderá ter certeza de quanto
cada item pesa no valor final do produto e assim identificar onde precisa trabalhar para
reduzir os custos.
10. 10
QUADRO 2: CURVA ABC CUSTOS DIRETOS
CURVA ABC - CALÇA MASCULINA
CALÇA MASCULINA JEANS PERCENTUAL CURVA
Nº DESCRIÇÃO QTDE CUSTO CUSTO TL % % AC ABC
1 TEC. 100% ALG 1,31 R$ 14,50 R$ 19,00 56,41% 56,41% A
2 FACÇÃO - 4,80 1 R$ 4,80 R$ 4,80 14,25% 70,66% B
3 LAVAÇÃO - 3,00 1 R$ 3,00 R$ 3,00 8,91% 79,57% B
4 4M - ETIQ. MASC. 1 R$ 1,20 R$ 1,20 3,56% 83,13% B
5 FIDJI - 100% POLIESTER 0,27 R$ 4,00 R$ 1,08 3,21% 86,34% C
6 10RB206 REBITE ZAMAC 4 R$ 0,17 R$ 0,68 2,02% 88,36% C
7 COLOC. DE BOLSO 1 R$ 0,60 R$ 0,60 1,78% 90,14% C
8 23BTSB885 ZM-LT ZZOET 1 R$ 0,50 R$ 0,50 1,48% 91,63% C
9 PREP E COL. DE PRES 1 R$ 0,50 R$ 0,50 1,48% 93,11% C
10 ZIPER MET. MEDIO FIXO 1 R$ 0,48 R$ 0,48 1,43% 94,54% C
11 INSUMOS DIVERSOS 1 R$ 0,32 R$ 0,32 0,95% 95,49% C
12 ETIQ COS INT TERM 1 R$ 0,30 R$ 0,30 0,89% 96,38% C
13 LIMPEZA DE PEÇAS 1 R$ 0,30 R$ 0,30 0,89% 97,27% C
14 BORD. ATÉ 1000 PON 1 R$ 0,30 R$ 0,30 0,89% 98,16% C
15 TRAVET AC. DE 3 TR 5 R$ 0,03 R$ 0,15 0,45% 98,60% C
16 ETIQUETA DE COMP. 1 R$ 0,12 R$ 0,12 0,36% 98,96% C
17 BEM. MASC PERS 1 R$ 0,12 R$ 0,12 0,36% 99,32% C
18 CAZE. OLHO 1 CAZE. 1 R$ 0,10 R$ 0,10 0,30% 99,61% C
19 ETIQUETA BAND 1 R$ 0,08 R$ 0,08 0,24% 99,85% C
20 ETIQ. TECIDO BRANCO 1 R$ 0,05 R$ 0,05 0,15% 100,00% C
TOTAL R$ 33,68 100,00%
QUADRO 3: GRÁFICO CURVA ABC CUSTOS DIRETOS
Com a ajuda da curva ABC foi identificado que em 17% das peças estavam
dando prejuízo, e em 6% delas apenas estavam se pagando, sem dar lucro. Em uma das
11. 11
fichas os erros eram tantos que precisavam de outras três referenciam diferentes para
poder pagar o prejuízo que ela estava gerando. Só de tecido, além de estar lançado um
tecido de valor menor, e largura diferente, o consumo estava muito abaixo, o prejuízo
gerado por cada peça era de R$ 17,00, e como foram vendidas 350 peças num único
mês o valor negativo ficou em R$ 5.950,00.
Outra dificuldade grande da empresa está em conseguir calcular o custo da mão
de obra, apenas um setor tem os custos calculados corretamente, e mesmo assim sofre
alterações constantes. Setores como o corte, acabamento e embalagem não têm os
custos calculados, e o setor de limpeza está com os cálculos errados.
No setor de limpeza paga-se R$ 0,30 por peça, para limpar e embalar,
indiferente da dificuldade da limpeza, e com este valor, um único colaborador precisaria
limpar 5.000 peças para pagar seu salário, “isto sem contar o salário dos colaboradores
da embalagem”, e necessitaria de oito colaboradores para dar conta da produção, já uma
peça dessas se fosse para limpar por terceiros pagaria R$ 0,30 apenas para limpar.
Como vimos à falta de um item ou um lançamento errado pode afetar no custo
da peça, trazer prejuízo para a empresa e influenciar o valor final do produto. Toda
empresa busca pelo lucro máximo com o mínimo de custos, encontrar este ponte de
equilíbrio é importante para qualquer empresa e no ramo têxtil que é um dos mais
difíceis de calcular os custos com uma vastidão de empresas concorrentes, encontrar
este ponto é um grande diferencial.
4 MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa realizada caracteriza-se como descritiva. Segundo Marconi e Lakatos
(2010, p. 170) consiste em “investigação de pesquisa empíricas cuja principal finalidade
é o delineamento ou análise das características de fato ou fenômeno, a avaliação de
programas ou o isolamento de variáveis principais ou chaves.”
Para o levantamento dos dados foi necessário recorrer a documentos da empresa,
desta forma essa pesquisa também pode ser caracteriza como documental. Marconi e
Lakatos (2010, p. 157) lembram que “a característica da pesquisa documentas é que a
fonte de coleta de dados está restritos a documentos, escritos ou não, constituindo o que
12. 12
se denomina de fontes primárias. Estas podem ser feitas no momento em que o fato ou
fenômeno ocorre, ou depois”.
Essa coleta e analise aconteceu dentro do período de setembro de dois mil e doze
a setembro de dois mil e treze. Foram auditadas 100 fichas técnicas de produtos com
maior venda, o critério para a escolha das fichas foi encontrar produtos que ficassem
dentro do valor da tabela abaixo.
QUADRO 4: TABELA DE ESCOLHA DAS PEÇAS
PEÇAS VALOR MINIMO VALOR MAXIMO
CALÇA MASCULINA R$ 30,40 R$ 34,90
CALÇA FEMININA R$ 25,90 R$ 29,90
CAMISETA MASCULINA R$ 9,90 R$ 15,90
BLUSINHA FEMININA R$ 16,90 R$ 20,90
Este critério foi adotado para que facilitasse o encontro das fichas, apesar de
terem peças com custos mais altos e mais baixos na produção, precisava ter um critério
para que todas as peças tivessem certa igualdade.
A técnica impressa para analise foi a curva ABC que facilitou muito o trabalho
por apresentar em percentual o peso de cada produto dentro do custo, e com ela
podemos também encontrar os erros e marcar na planilha. Além disso, a para
fundamentar este estudo foram utilizados vários autores sendo Carlos Leal Bruni um
dos que mais se destacam.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Facilmente se encontra os custos do material direto, o problema são eles estarem
corretos na planilha, e para resolver isto todas as peças cortadas passam novamente pelo
setor de custos onde são recalculados em cima do corte feito, a vantagem em analisar
novamente o corte é poder alterar um erro de lançamento do consumo do tecido antes
mesmo de ir para a venda, e assim poder ser alterado.
13. 13
Outro ponto para revisar a planilha de custos é a alteração de aviamentos na peça
com o intuito de facilitar a produção ou então de reduzir valores, esta técnica não se
adota muito, pois as planilhas saem sempre corretas para a produção.
Com o uso da revisão das planilhas os erros nos custos reduziram-se a zero, tudo
graças a ter uma pessoa responsável em fazer este procedimento, com isso também
acabaram os lançamentos errados.
Resolvido o problema dos materiais diretos e planilhas erradas vamos para a
mais difícil das partes, encontrar uma forma para cada setor se pagar, para isto foi feito
um cálculo dos custos da mão de obra por setor.
A dificuldade de encontrar estes cálculos acontece porque nem sempre as peças
passam por todos os setores da produção, e também não tem o mesmo grau de
dificuldades.
QUADRO 5: MÉDIA DE CUSTOS POR SETOR
SETOR R$ SETOR PEÇAS CUSTO P/ SETOR
CORTE R$ 11.400,00 40000 R$ 0,29
ACABAMENTO R$ 9.000,00 33000 R$ 0,27
EMBALAGEM R$ 9.000,00 40000 R$ 0,23
TRAVETTI/CAZEADO R$ 11.000,00 25000 R$ 0,44
LIMPEZA R$ 5.200,00 40000 R$ 0,13
O quadro acima é uma media de quanto deveria ser calculado por setor, a partir
dessa média foi criado um quadro de valores reais por serviços.
QUADRO 6: CUSTO POR MÃO DE OBRA TRAVETTI CASEADO
Descrição R$
CASEADO RETO R$ 0,05
CASEADO OLHO UM CASEADO. R$ 0,10
CASEADO OLHO ACIMA DE DOIS CASEADOS R$ 0,08
CASEADO PT UM CASEADO R$ 0,12
CASEADO PT ACIMA DE DOIS CASEADOS R$ 0,10
TRAVETTI ATE 3 TRAVETTIS R$ 0,04
TRAVETTI ACIMA DE 4 TRAVETTI. R$ 0,03
TRAVETTI PT R$ 0,05
PREPARAÇÃO E COLOCAÇÃO DE PRESILHAS NA MÁQUINA R$ 0,50
PREPARAÇÃO E COLOCAÇÃO DE PRESILHAS PT NA MÁQUINA R$ 0,60
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COLOCAÇÃO DE BOLSO NA MÁQUINA R$ 0,60
COLOCAÇÃO DE BOLSO PT NA MÁQUINA R$ 0,70
COLOCAÇÃO DE BOLSO C/ PREPARAÇÃO R$ 0,70
O quadro mostra o valor a ser cobrado no setor de Travetti e Caseado, foi o
primeiro setor a ser usada esta forma de cálculo e funcionou muito bem, tanto que o
setor consegue se pagar, e dar lucro.
QUADRO 7: CUSTO POR MÃO DE OBRA ACABAMENTO
SERVIÇO VALOR
BOTÃO PRESSÃO ATÉ 3 R$ 0,05
BOTÃO PRESSÃO ACIMA DE 3 BT R$ 0,03
BOTÃO DE CALHA R$ 0,03
BOTÃO CAZEADO ATÉ 2 R$ 0,05
BOTÃO CAZEADO ACIMA DE 2 R$ 0,03
REBITE MATRIZ ATÉ 3 R$ 0,05
REBITE MATRIZ ACIMA DE 4 R$ 0,03
REBITE MATRIZ ACOMA DE 10 R$ 0,01
PLAQUINHA R$ 0,10
REBITE CALHA ATÉ 5 R$ 0,03
REBITE CALHA ACIMA DE 5 R$ 0,01
STRASS R$ 0,10
ETIQUETA COS EXTERNA R$ 0,05
ETIQUETA TERMOCOLANTE R$ 0,10
LIMPEZA/EMBALAGEM R$ 0,36
LIMPEZA/EMBALAGEM R$ 0,36
LIMPEZA/EMBALAGEM R$ 0,40
LIMPEZA/EMBALAGEM R$ 0,40
FIVELA R$ 0,15
COLOCAR CORDÃO R$ 0,10
No quadro acima podemos visualizar os valores a ser cobrados por operação,
lembrando que precisamos manter o valor mínimo por setor, exemplo o acabamento,
não deve ser menor que R$ 0,27.
Após dividir os valores e criado uma tabela de preço por operação conseguimos
assim ter o valor real da mão de obra por setor.
Com esses valores conseguimos encontrar o ponto de equilíbrio, dos custos por
setor, e assim conseguimos fazer os setores se pagarem.
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O corte é mais simples de calcular, pois se a peça precisar ser infestada uma
única vez custara R$0,29, e se a peça tiver mais de um infesto custará mais R$0,29, pois
indiferente de quantas vezes precisa ser feito a dificuldade será sempre a mesma, e
assim cobrado duas vezes.
A nova curva ABC, conforme quadro abaixo, mostra mais itens e um valor mais
alto nos custos comparada com o quadro 2 (dois), mais o resultado final se tornou
compensador, o valor do produto pronto baixou, compensando este aumento nos custos,
isto aconteceu porque os setores estão com valores corretos, e cada setor se paga
sozinho, dando lucro.
QUADRO 8: CURVA ABC
CURVA ABC - CALÇA MASCULINA
1003438 - CALÇA MASCULINA JEANS PERCENTUAL CURVA
Nº DESCRIÇÃO QTDE CUSTO CUSTO TL % % AC ABC
1 TEC. 100% ALG 1,31 R$ 14,50 R$ 19,00 55,18% 55,18% A
2 FACÇÃO - 4,80 1 R$ 4,80 R$ 4,80 13,94% 69,12% B
3 LAVAÇÃO - 3,00 1 R$ 3,00 R$ 3,00 8,71% 77,84% B
4 4M - ETIQ. MASC. 1 R$ 1,20 R$ 1,20 3,49% 81,32% B
5 FIDJI - 100% POLIESTER 0,27 R$ 4,00 R$ 1,08 3,14% 84,46% C
6 10RB206 REBITE ZAMAC 4 R$ 0,17 R$ 0,68 1,98% 86,43% C
7 COLOC. DE BOLSO 1 R$ 0,60 R$ 0,60 1,74% 88,18% C
8 23BTSB885 ZM-LT ZZOET 1 R$ 0,50 R$ 0,50 1,45% 89,63% C
9 PREP E COL. DE PRES 1 R$ 0,50 R$ 0,50 1,45% 91,08% C
10 ZIPER MET. MEDIO FIXO 1 R$ 0,48 R$ 0,48 1,39% 92,48% C
11 ACABAMENTO 1 R$ 0,40 R$ 0,40 1,16% 93,64% C
12 LIMPEZA/ EMBALAGEM 1 R$ 0,36 R$ 0,36 1,05% 94,68% C
13 INSUMOS DIVERSOS 1 R$ 0,32 R$ 0,32 0,93% 95,61% C
14 ETIQ COS INT TERM 1 R$ 0,30 R$ 0,30 0,87% 96,49% C
15 BORD. ATÉ 1000 PON 1 R$ 0,30 R$ 0,30 0,87% 97,36% C
16 CORTE 1 R$ 0,29 R$ 0,29 0,84% 98,20% C
17 TRAVET AC. DE 3 TR 5 R$ 0,03 R$ 0,15 0,44% 98,63% C
18 ETIQUETA DE COMP. 1 R$ 0,12 R$ 0,12 0,35% 98,98% C
19 BEM. MASC PERS 1 R$ 0,12 R$ 0,12 0,35% 99,33% C
20 CAZE. OLHO 1 CAZE. 1 R$ 0,10 R$ 0,10 0,29% 99,62% C
21 ETIQUETA BAND 1 R$ 0,08 R$ 0,08 0,23% 99,85% C
22 ETIQ. TECIDO BRANCO 1 R$ 0,05 R$ 0,05 0,15% 100,00% C
TOTAL R$ 34,43 100,00%
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QUADRO 9: CURVA ABC
No quadro abaixo podemos observar melhor esta redução no custo final, depois
de todos os impostos com margem de lucro e despesas calculados temos uma redução
de R$ 0,54 por peça produzida, valor este muito bom, observando que foram produzidas
600 peças desta calça o valor total o valor acumulado da redução dos custos ficou em
R$ 324,00.
QUADRO 10: COMPARAÇÃO DE PREÇOS
R$ ANTERIOR R$ NOVO
CALÇA MASCULINA R$ 53,21 R$ 52,67
Outro problema junto com a dificuldade de calcular os custos e a falta de
comunicação, e para isso foi montado um fluxograma. O fluxograma tem como objetivo
obrigar os setores a se conversar e passar as informações para quem precisa saber, um
dos problemas estava entre o desenvolvimento e o das compras que só sabia qual
material precisava ser comprado quando este chegava no CD (centro de distribuição), e
ficava muito tarde para comprar, o que resultava em peças semi-prontas paradas na
produção por falta desses materiais.
Além de ajudar na conversa entre os setores, vai ajudar também para calcular os
custos e desenvolver produtos de qualidade.
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QUADRO 11: FLUXOGRAMA.
O fluxograma mostra a implantação do novo sistema de ligação entre os setores
desenvolver e calcular os custos, o setor de desenvolvimento é responsável apenas em
desenvolver as peças, e após isto ela passa pelo setor de compras que identificará os
materiais e passar o valor dos aviamentos para o setor de custos, alem de negociar o
preço dos serviços terceirizados e aviamentos, no caso de alguma desconformidade, ou
dificuldades de encontrar os itens voltam para o desenvolvimento avaliar e substituir, só
assim vai para o setor de custos que é responsável em calcular a mão de obra direta e o
material direto, então segue para a diretoria que aprovara a peça, no caso de
desaprovação ela volta para o setor de custos para fazer os ajustes, só com aprovação da
diretoria vai para a produção, após a produção volta para o setor de custos para dar uma
última analisada nos custos, e conferir todos os consumos e por fim o comercial que é
responsável pela venda.
Uma técnica usada pela empresa foi unir o setor de compras e custos, é a mesma
pessoa que faz as duas funções, isso tornou o trabalho mais rápido, pois reduz o vai e
vem das peças.
Na hora de calcular os custos o gestor já sabe quanto vai custar a peça, então fica
mais fácil de negociar valores, o gestor também ganhou mais autonomia, pode negociar
preços com fornecedores tanto na mão de obra quanto nos materiais, tem liberdade em
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caminhar pelos setores, observar o funcionamento de cada setor, isso ajuda também na
hora de reduzir um custo, e pode também encontrar estratégias de reduzir custos e
desperdícios.
5 CONCLUSÃO
A importância da análise de custos para uma empresa precisa ser amplamente
estudada, precisa ser feita por pessoas capacitadas, de forma que tudo seja feito o mais
completo possível, nada pode passar despercebido, porque nos custos estão à margem
de gastos que a empresa terá para produzir um produto.
A eficiência nos cálculos de custos coloca a empresa num patamar diferente,
podendo assim negociar melhor seus preços.
O estudo de caso evidenciou as dificuldades da empresa em calcular seus custos.
A falta de uma gestão responsável de custos deixava a empresa na dúvida se os setores
estavam se pagando, a empresa não estava às escuras, pois o financeiro da empresa
jogava o valor dos custos com mão de obra nas despesas financeiras.
O novo modelo de cálculo de custos adotado pela empresa estabelece uma forma
simples, mais bem eficiente de calcular os custos, ela visa mostrar quanto custa cada
operação.
Com essa forma a empresa pode analisar ações para reduzir custos tanto de
produção, quanto de consumo de material direto, e assim se tornar líder em custos.
Todos esses passos precisam de ajuda direta de todos os colaboradores da
empresa, são eles que vão ajudar na redução do material direto, nos gastos e
desperdícios, é com ajuda dos colaboradores que as empresas vão pra frente, pois não
adianta ter uma boa gestão de custos sem a ajuda de todos.
REFERÊNCIAS
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Paulo: Atlas, 2010.
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BRUNI, A. FAMA, R. Gestão de Custos e Formação de Preços: com Analise
Aplicação na Calculadora HP 12C e Excel. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 5ª Ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Mariana de A. LAKATOS Eva Maria. Fundamentos de metodologia
cientifica.7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010
MEGLIORINE, E. Custos. São Paulo: Makron Book, 2001.
OLIVEIRA, Luiz Martins de & PEREZ JR, Jose Hernandez. Contabilidade de Custos
para não Contadores. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um
desempenho superior. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1990.
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2000.
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industrias de confecções de pequeno e médio porte – Trabalho de conclusão de curso
de tecnologia do vestuário, Paraná 2007.
Nascimento, Silvério Antonio do, - Sistema de Custos em Pequenas e Medias
Empresas de Confecções de Vestuário com uso de Planilha eletrônica – dissertação
apresentada ao programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis
2009.