SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Baixar para ler offline
Modelos atómicos
Dalton (séc. XIX)
 0s átomos eram indivisíveis (não tinham outras partículas no seu
interior).
2
Thomson
 Descobriu o eletrão em 1897. O átomo
era uma esfera com carga positiva e
com eletrões (com carga negativa) no
seu interior, espalhados como passas
num bolo.
Daniela Pinto
Rutherford (cientista neozelandês)
O átomo era constituído por:
 Um núcleo, com protões com carga positiva, e por eletrões
que se moviam à volta do núcleo, como um planeta à volta
do Sol (modelo planetário).
 A maior parte do átomo era espaço vazio.
3
Daniela Pinto
Bohr
 O núcleo do átomo era constituído por protões e neutrões.
 Os eletrões encontravam-se à volta do núcleo, em órbitas bem
definidas, com certos níveis de energia (quantificação da
energia dos eletrões).
4
Daniela Pinto
Heisenberg (físico alemão)
 A posição e a energia do eletrão não podem ser conhecidas, ao
mesmo tempo, com exatidão (Princípio da Incerteza de
Heisenberg).
5
Schrödinger (físico austríaco)
 A posição e a energia do eletrão são calculadas
por uma equação matemática (equação de
onda).
Daniela Pinto
Órbita ≠ Orbital
6
Órbita – linha onde existe a certeza de encontrar
o eletrão com uma dada energia.
Orbital – região do espaço onde há probabilidade
de se encontrar o eletrão com uma dada energia.
Representa-se por um conjunto de pontos que
formam uma nuvem à volta do núcleo.
Daniela Pinto
Modelo da nuvem eletrónica ou
modelo quântico
7
 É o modelo atual do átomo;
 Os eletrões encontram-se à volta do núcleo,
em orbitais, com certos níveis de energia,
mas sem uma posição exata (sem uma
trajetória definida - um eletrão pode estar mais
perto do núcleo ou mais afastado);
Daniela Pinto
Maior probabilidade de
encontrar o eletrão
Menor probabilidade de
encontrar o eletrão
Número quântico principal (n)
8
Indica a energia e o tamanho da orbital (distância média do eletrão ao
núcleo).
Só pode ter valores inteiros: n = 1, n = 2, n = 3…
Quando o valor de n é maior, a energia e o tamanho da orbital serão
maiores.
Orbitais com o mesmo valor de n pertencem ao mesmo nível de
energia.
Daniela Pinto
Número quântico de
momento angular (l)
9
Indica a forma da orbital (tipo de orbital):
Só pode ter valores inteiros entre 0 e n - 1:
• Se n = 1, então l = 0;
• Se n = 2, então pode ser l = 0 ou l = 1;
• Se n = 3, então pode ser l = 0, l = 1 ou l = 2.
Daniela Pinto
Número quântico magnético (ml)
10
Indica a orientação da orbital no espaço.
 As orbitais podem estar orientadas segundo os eixos x, y ou z (ex.:
px, py ou pz).
Só pode ter valores inteiros entre – l e + l :
 Se l = 0, então ml = 0;
 Se l = 1, então pode ser ml = -1, ml = 0 ou ml = +1
Daniela Pinto
Para cada n há n2 orbitais.
11
Daniela Pinto
1 0 0 (1,0,0)
2
0 0 (2,0,0)
1
-1 (2,1,-1)
0 (2,1,0)
1 (2,1,1)
n 𝒍 𝒎𝒍 Orbital
Quando os átomos de hidrogénio, atravessam um campo magnético
provocado por um íman, desviam-se em sentidos opostos. Isto
acontece porque os eletrões têm um movimento de rotação e
comportam-se como ímanes.
12
Daniela Pinto
Número quântico de spin (ms)
13
Indica o sentido do movimento de rotação do eletrão (no sentido
dos ponteiros do relógio ou no sentido contrário) e explica o facto dos
eletrões se comportarem como pequenos ímanes.
Só pode ter os valores ms = +1/2 ou ms = -1/2
Daniela Pinto
Resumindo…
As orbitais atómicas são identificadas por três números
quânticos:
 n – número quântico principal;
 l – número quântico de momento angular, secundário
ou azimutal;
 ml – número quântico magnético.
14
Daniela Pinto
Para identificar um eletrão no átomo são necessários quatro números
quânticos (n, l, ml e ms).
 ms - número quântico de spin
15
A orbital 3s é identificada por três números quânticos:
n = 3, l = 0 e ml = 0 ou (3, 0, 0).
Os eletrões que se podem encontrar numa orbital 3s são identificados
por quatro números quânticos:
n = 3, l = 0, ml = 0 e ms = +1/2 ou (3, 0, 0, +1/2);
n = 3, l = 0, ml = 0 e ms = -1/2 ou (3, 0, 0, -1/2).
Daniela Pinto
Orbitais
As orbitais s têm uma forma esférica.
16
Daniela Pinto
Orbitais s são orbitais com 𝑙 = 0
As orbitais são caracterizadas pelos números quânticos:
1𝑠 – 1,0,0 2𝑠 – 2,0,0 3𝑠 – (3,0,0)
Orbitais p são orbitais com 𝑙 = 1
As orbitais são caracterizadas pelos números quânticos (exemplo):
2𝑝 𝑥 – 2,1, −1 2𝑝 𝑦 – 2,1,0 2𝑝 𝑧 – 2,1,1
As orbitais p têm uma forma de dois lóbulos simétricos,
orientados segundo cada um dos eixos x, y ou z.
17
Daniela Pinto
Em átomos monoeletrónicos (só com um eletrão), as orbitais com o
mesmo valor de n têm a mesma energia.
18
A energia das orbitais é maior quando n é maior.
Daniela Pinto
19
Daniela Pinto
1s < 2s =2p < 3s=3p=3d < 4s=4p=4d=4f < ......Energia
E1
E2
E3
1s
2s 2p2p2p
3p3p3p3s 3d3d3d3d 3d
n = 2
n = 3
n = 1
Em átomos polieletrónicos, as orbitais com o mesmo valor de n e com
maior valor de l têm mais energia (ex.: E2p > E2s).
As orbitais com o mesmo valor de n e de l (ex.: 2px, 2py e 2pz) têm a
mesma energia (orbitais degeneradas).
20
Daniela Pinto
21
Daniela Pinto
Energia
1s
2s
2p 2p2p
3p3p3p
3s
3d 3d3d3d 3d
n = 2
n = 3
n = 1
1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 3d .....
O tamanho e a energia do mesmo tipo de orbital são diferentes
quando os átomos são diferentes.
22
Por exemplo, a orbital 1s do magnésio (12Mg) é menor e tem menos
energia do que a orbital 1s do sódio (11Na). Isto acontece porque o
núcleo do magnésio tem mais protões e atrai mais os eletrões (ficam
mais perto do núcleo e a sua energia é menor).
Daniela Pinto
Configurações eletrónicas
23
Indica como os eletrões se distribuem nas orbitais.
• Diagrama de caixas
Representação duma orbital com 2 eletrões:
• A seta para cima representa ms = +1/2 e a seta para baixo representa
o ms = -1/2
• Uma orbital 3s, com os números (3,0,0), com dois eletrões representa-
se por 3s2.
Daniela Pinto
Princípio da Energia Mínima
Os eletrões estão distribuídos
nas orbitais de menor
energia, de modo a que a
energia do átomo seja
mínima (o átomo está no
estado fundamental e é mais
estável).
Se os átomos estiverem
excitados, têm eletrões que
estão em níveis de energia
superiores, quando podiam
estar em orbitais com menor
energia.
24
Daniela Pinto
Princípio de Exclusão de Pauli
25
Numa orbital só podem existir, no máximo, dois eletrões com spins
opostos (não pode existir mais do que um eletrão com os mesmos
números quânticos).
Daniela Pinto
2He
Diagrama de Linus Pauling – Diagrama de preenchimento das orbitais, que
facilita a escrita das configurações eletrónicas dos átomos, de acordo com o
Princípio da Energia Mínima.
26
Daniela Pinto
Diagramas de caixas
27
𝐻1 ↑
1s1 2s 2p
𝐻𝑒2 ↑↓
1s2 2s 2p
𝐵5 ↑↓ ↑↓ ↑
1s2 2s2 2p1
𝐵5 ↑↓ ↑↓ ↑
1s2 2s2 2p1
ou
Daniela Pinto
Regra de Hund
28
Nas orbitais com a mesma energia (ex.: 2px, 2py e 2pz ), coloca-se
primeiro um eletrão em cada orbital (eletrão desemparelhado), de modo
a ficarem com o mesmo spin, e só depois se completam as orbitais
com um eletrão de spin oposto.
𝑁7 ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑
1s2 2s2 2p3
𝑂8 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑ ↑
1s2 2s2 2p4
𝑁7 ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑
1s2 2s2 2px
1 2py
1 2pz
1
𝑂8 ↑↓ ↑↓ ↑ ↑↓ ↑
1s2 2s2 2px
1 2py
2 2pz
1
Daniela Pinto
29
Daniela Pinto
1s2 2s2 2px
2 2py
0 2pz
0
2px
1 2py
1 2pz
0
2px
1 2py
1 2pz
0
ou
ou
6C
Configurações eletrónicas de átomos no estado fundamental (os
eletrões estão todos nas orbitais de menor energia):
30
Daniela Pinto
Cerne – Conjunto do núcleo com os eletrões mais internos.
 Os eletrões do cerne de um elemento representam-se através da
configuração electrónica do gás nobre que é anterior a esse
elemento.
 Neste tipo de representação, aparecem apenas as orbitais de
valência (orbitais do último nível que têm mais energia), com os
respetivos eletrões de valência, e as orbitais d dos elementos de
transição.
31
Daniela Pinto
Configurações electrónicas de átomos no estado excitado (existem
eletrões em orbitais de maior energia, com lugares livres em
orbitais de energia inferior):
• 1s2 2s2 2p6 3s1 3p1
• 1s2 2s2 2p3 3s1
• 1s2 2s2 2p6 4s1
32
Daniela Pinto

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Orações coordenadas e subordinadas esquema
Orações coordenadas e subordinadas   esquemaOrações coordenadas e subordinadas   esquema
Orações coordenadas e subordinadas esquema
Paulo Portelada
 
Processos morfologicos formação_palavras
Processos morfologicos formação_palavrasProcessos morfologicos formação_palavras
Processos morfologicos formação_palavras
armindaalmeida
 
Extração do DNA do Morango
Extração do DNA do MorangoExtração do DNA do Morango
Extração do DNA do Morango
Cirlei Santos
 
Representar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venus
Representar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venusRepresentar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venus
Representar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venus
Paulo Mutolo
 
Espectros
EspectrosEspectros
Espectros
Ruben21
 
Transformação ativa-passiva
Transformação ativa-passivaTransformação ativa-passiva
Transformação ativa-passiva
António Mateus
 
Casos notáveis [ matemática ]
Casos notáveis [ matemática ]Casos notáveis [ matemática ]
Casos notáveis [ matemática ]
Alex Faria
 

Mais procurados (20)

EquaçõEs Do 2º Grau
EquaçõEs Do 2º GrauEquaçõEs Do 2º Grau
EquaçõEs Do 2º Grau
 
Recursos expressivos
Recursos expressivos Recursos expressivos
Recursos expressivos
 
Resumo do 7º e 8º ano
Resumo do 7º e 8º anoResumo do 7º e 8º ano
Resumo do 7º e 8º ano
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Advérbios
AdvérbiosAdvérbios
Advérbios
 
Orações coordenadas e subordinadas esquema
Orações coordenadas e subordinadas   esquemaOrações coordenadas e subordinadas   esquema
Orações coordenadas e subordinadas esquema
 
Fotossíntese
FotossínteseFotossíntese
Fotossíntese
 
Estrutura Atomica
Estrutura AtomicaEstrutura Atomica
Estrutura Atomica
 
Processos morfologicos formação_palavras
Processos morfologicos formação_palavrasProcessos morfologicos formação_palavras
Processos morfologicos formação_palavras
 
Equações 7
Equações 7Equações 7
Equações 7
 
11 geometria iii
11 geometria iii11 geometria iii
11 geometria iii
 
Sílabas Métricas
Sílabas MétricasSílabas Métricas
Sílabas Métricas
 
Extração do DNA do Morango
Extração do DNA do MorangoExtração do DNA do Morango
Extração do DNA do Morango
 
Representar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venus
Representar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venusRepresentar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venus
Representar um conjunto por extensão e por compreensão e diagrama de venus
 
Espectros
EspectrosEspectros
Espectros
 
Transformação ativa-passiva
Transformação ativa-passivaTransformação ativa-passiva
Transformação ativa-passiva
 
Casos notáveis [ matemática ]
Casos notáveis [ matemática ]Casos notáveis [ matemática ]
Casos notáveis [ matemática ]
 
Um mover de olhos brando e piadoso
Um mover de olhos brando e piadosoUm mover de olhos brando e piadoso
Um mover de olhos brando e piadoso
 
Novo 10Q -
Novo 10Q - Novo 10Q -
Novo 10Q -
 
06 retas-e-planos
06 retas-e-planos06 retas-e-planos
06 retas-e-planos
 

Semelhante a 8 orbitais e numeros quanticos

Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
estead2011
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
estead2011
 
Diagrama de linus pauling 1
Diagrama de linus pauling 1Diagrama de linus pauling 1
Diagrama de linus pauling 1
simone1444
 
Química Geral - Estrutura Atômica
Química Geral - Estrutura AtômicaQuímica Geral - Estrutura Atômica
Química Geral - Estrutura Atômica
Francisco Garrido
 
Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3
Katia Venancio
 
Modeloquantico
ModeloquanticoModeloquantico
Modeloquantico
Pelo Siro
 

Semelhante a 8 orbitais e numeros quanticos (20)

Pp 2ª Aula áTomo H
Pp 2ª Aula áTomo HPp 2ª Aula áTomo H
Pp 2ª Aula áTomo H
 
Pp 2ª Aula áTomo H
Pp 2ª Aula áTomo HPp 2ª Aula áTomo H
Pp 2ª Aula áTomo H
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
Diagrama de linus pauling 1
Diagrama de linus pauling 1Diagrama de linus pauling 1
Diagrama de linus pauling 1
 
Modeloquantico!
Modeloquantico!Modeloquantico!
Modeloquantico!
 
Atomicidade
AtomicidadeAtomicidade
Atomicidade
 
Aula3 modeloatômicoenúmerosquânticos.pptx
Aula3 modeloatômicoenúmerosquânticos.pptxAula3 modeloatômicoenúmerosquânticos.pptx
Aula3 modeloatômicoenúmerosquânticos.pptx
 
Números quânticos
Números quânticosNúmeros quânticos
Números quânticos
 
Química Geral - Estrutura Atômica
Química Geral - Estrutura AtômicaQuímica Geral - Estrutura Atômica
Química Geral - Estrutura Atômica
 
Modelo atomico
Modelo atomicoModelo atomico
Modelo atomico
 
Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3
 
Números quânticos.
Números quânticos.Números quânticos.
Números quânticos.
 
quimica atomica
quimica atomicaquimica atomica
quimica atomica
 
Aulas 6 a 16 - Atomística
Aulas 6 a 16 -  AtomísticaAulas 6 a 16 -  Atomística
Aulas 6 a 16 - Atomística
 
Modeloquantico
ModeloquanticoModeloquantico
Modeloquantico
 
Atomística, Números Quânticos, Íons
Atomística, Números Quânticos, ÍonsAtomística, Números Quânticos, Íons
Atomística, Números Quânticos, Íons
 
AULA DE QUÍMICA IFTO
AULA DE QUÍMICA IFTOAULA DE QUÍMICA IFTO
AULA DE QUÍMICA IFTO
 
O átomo e suas caraterísticas na Química
O átomo e suas caraterísticas na QuímicaO átomo e suas caraterísticas na Química
O átomo e suas caraterísticas na Química
 
Números quânticos
Números quânticosNúmeros quânticos
Números quânticos
 

Mais de daniela pinto

Mais de daniela pinto (20)

8 conservacao da energia mecanica
8   conservacao da energia mecanica8   conservacao da energia mecanica
8 conservacao da energia mecanica
 
7 energia sistemas em movimento
7   energia sistemas em movimento7   energia sistemas em movimento
7 energia sistemas em movimento
 
6 trabalho de uma forca
6   trabalho de uma forca6   trabalho de uma forca
6 trabalho de uma forca
 
5 energia aquecimento arrefecimento
5   energia aquecimento arrefecimento5   energia aquecimento arrefecimento
5 energia aquecimento arrefecimento
 
3 balanco energia terra
3   balanco energia terra3   balanco energia terra
3 balanco energia terra
 
2 conservacao da energia
2   conservacao da energia2   conservacao da energia
2 conservacao da energia
 
1 situacao energetica degradacao
1   situacao energetica degradacao1   situacao energetica degradacao
1 situacao energetica degradacao
 
16 nomenclatura alcanos e derivados
16   nomenclatura alcanos e derivados16   nomenclatura alcanos e derivados
16 nomenclatura alcanos e derivados
 
15 ozono na estratosfera
15   ozono na estratosfera15   ozono na estratosfera
15 ozono na estratosfera
 
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes
 
13 propriedades gases e volume molar
13  propriedades gases e volume molar13  propriedades gases e volume molar
13 propriedades gases e volume molar
 
12 atmosfera quantidade quimica
12   atmosfera quantidade quimica12   atmosfera quantidade quimica
12 atmosfera quantidade quimica
 
11 atmosfera primitiva e atual
11   atmosfera primitiva e atual11   atmosfera primitiva e atual
11 atmosfera primitiva e atual
 
10 grandezas fisicas
10   grandezas fisicas10   grandezas fisicas
10 grandezas fisicas
 
9 tabela periodica
9   tabela periodica9   tabela periodica
9 tabela periodica
 
7 atomo hidrogénio
7   atomo hidrogénio7   atomo hidrogénio
7 atomo hidrogénio
 
6 espectros radiacao energia
6   espectros radiacao energia6   espectros radiacao energia
6 espectros radiacao energia
 
5 medição em quimica
5   medição em quimica5   medição em quimica
5 medição em quimica
 
4 nucleossintese estelar
4   nucleossintese estelar4   nucleossintese estelar
4 nucleossintese estelar
 
3 arquitetura do universo
3   arquitetura do universo3   arquitetura do universo
3 arquitetura do universo
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 

Último (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

8 orbitais e numeros quanticos

  • 1.
  • 2. Modelos atómicos Dalton (séc. XIX)  0s átomos eram indivisíveis (não tinham outras partículas no seu interior). 2 Thomson  Descobriu o eletrão em 1897. O átomo era uma esfera com carga positiva e com eletrões (com carga negativa) no seu interior, espalhados como passas num bolo. Daniela Pinto
  • 3. Rutherford (cientista neozelandês) O átomo era constituído por:  Um núcleo, com protões com carga positiva, e por eletrões que se moviam à volta do núcleo, como um planeta à volta do Sol (modelo planetário).  A maior parte do átomo era espaço vazio. 3 Daniela Pinto
  • 4. Bohr  O núcleo do átomo era constituído por protões e neutrões.  Os eletrões encontravam-se à volta do núcleo, em órbitas bem definidas, com certos níveis de energia (quantificação da energia dos eletrões). 4 Daniela Pinto
  • 5. Heisenberg (físico alemão)  A posição e a energia do eletrão não podem ser conhecidas, ao mesmo tempo, com exatidão (Princípio da Incerteza de Heisenberg). 5 Schrödinger (físico austríaco)  A posição e a energia do eletrão são calculadas por uma equação matemática (equação de onda). Daniela Pinto
  • 6. Órbita ≠ Orbital 6 Órbita – linha onde existe a certeza de encontrar o eletrão com uma dada energia. Orbital – região do espaço onde há probabilidade de se encontrar o eletrão com uma dada energia. Representa-se por um conjunto de pontos que formam uma nuvem à volta do núcleo. Daniela Pinto
  • 7. Modelo da nuvem eletrónica ou modelo quântico 7  É o modelo atual do átomo;  Os eletrões encontram-se à volta do núcleo, em orbitais, com certos níveis de energia, mas sem uma posição exata (sem uma trajetória definida - um eletrão pode estar mais perto do núcleo ou mais afastado); Daniela Pinto Maior probabilidade de encontrar o eletrão Menor probabilidade de encontrar o eletrão
  • 8. Número quântico principal (n) 8 Indica a energia e o tamanho da orbital (distância média do eletrão ao núcleo). Só pode ter valores inteiros: n = 1, n = 2, n = 3… Quando o valor de n é maior, a energia e o tamanho da orbital serão maiores. Orbitais com o mesmo valor de n pertencem ao mesmo nível de energia. Daniela Pinto
  • 9. Número quântico de momento angular (l) 9 Indica a forma da orbital (tipo de orbital): Só pode ter valores inteiros entre 0 e n - 1: • Se n = 1, então l = 0; • Se n = 2, então pode ser l = 0 ou l = 1; • Se n = 3, então pode ser l = 0, l = 1 ou l = 2. Daniela Pinto
  • 10. Número quântico magnético (ml) 10 Indica a orientação da orbital no espaço.  As orbitais podem estar orientadas segundo os eixos x, y ou z (ex.: px, py ou pz). Só pode ter valores inteiros entre – l e + l :  Se l = 0, então ml = 0;  Se l = 1, então pode ser ml = -1, ml = 0 ou ml = +1 Daniela Pinto
  • 11. Para cada n há n2 orbitais. 11 Daniela Pinto 1 0 0 (1,0,0) 2 0 0 (2,0,0) 1 -1 (2,1,-1) 0 (2,1,0) 1 (2,1,1) n 𝒍 𝒎𝒍 Orbital
  • 12. Quando os átomos de hidrogénio, atravessam um campo magnético provocado por um íman, desviam-se em sentidos opostos. Isto acontece porque os eletrões têm um movimento de rotação e comportam-se como ímanes. 12 Daniela Pinto
  • 13. Número quântico de spin (ms) 13 Indica o sentido do movimento de rotação do eletrão (no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido contrário) e explica o facto dos eletrões se comportarem como pequenos ímanes. Só pode ter os valores ms = +1/2 ou ms = -1/2 Daniela Pinto
  • 14. Resumindo… As orbitais atómicas são identificadas por três números quânticos:  n – número quântico principal;  l – número quântico de momento angular, secundário ou azimutal;  ml – número quântico magnético. 14 Daniela Pinto
  • 15. Para identificar um eletrão no átomo são necessários quatro números quânticos (n, l, ml e ms).  ms - número quântico de spin 15 A orbital 3s é identificada por três números quânticos: n = 3, l = 0 e ml = 0 ou (3, 0, 0). Os eletrões que se podem encontrar numa orbital 3s são identificados por quatro números quânticos: n = 3, l = 0, ml = 0 e ms = +1/2 ou (3, 0, 0, +1/2); n = 3, l = 0, ml = 0 e ms = -1/2 ou (3, 0, 0, -1/2). Daniela Pinto
  • 16. Orbitais As orbitais s têm uma forma esférica. 16 Daniela Pinto Orbitais s são orbitais com 𝑙 = 0 As orbitais são caracterizadas pelos números quânticos: 1𝑠 – 1,0,0 2𝑠 – 2,0,0 3𝑠 – (3,0,0)
  • 17. Orbitais p são orbitais com 𝑙 = 1 As orbitais são caracterizadas pelos números quânticos (exemplo): 2𝑝 𝑥 – 2,1, −1 2𝑝 𝑦 – 2,1,0 2𝑝 𝑧 – 2,1,1 As orbitais p têm uma forma de dois lóbulos simétricos, orientados segundo cada um dos eixos x, y ou z. 17 Daniela Pinto
  • 18. Em átomos monoeletrónicos (só com um eletrão), as orbitais com o mesmo valor de n têm a mesma energia. 18 A energia das orbitais é maior quando n é maior. Daniela Pinto
  • 19. 19 Daniela Pinto 1s < 2s =2p < 3s=3p=3d < 4s=4p=4d=4f < ......Energia E1 E2 E3 1s 2s 2p2p2p 3p3p3p3s 3d3d3d3d 3d n = 2 n = 3 n = 1
  • 20. Em átomos polieletrónicos, as orbitais com o mesmo valor de n e com maior valor de l têm mais energia (ex.: E2p > E2s). As orbitais com o mesmo valor de n e de l (ex.: 2px, 2py e 2pz) têm a mesma energia (orbitais degeneradas). 20 Daniela Pinto
  • 21. 21 Daniela Pinto Energia 1s 2s 2p 2p2p 3p3p3p 3s 3d 3d3d3d 3d n = 2 n = 3 n = 1 1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 3d .....
  • 22. O tamanho e a energia do mesmo tipo de orbital são diferentes quando os átomos são diferentes. 22 Por exemplo, a orbital 1s do magnésio (12Mg) é menor e tem menos energia do que a orbital 1s do sódio (11Na). Isto acontece porque o núcleo do magnésio tem mais protões e atrai mais os eletrões (ficam mais perto do núcleo e a sua energia é menor). Daniela Pinto
  • 23. Configurações eletrónicas 23 Indica como os eletrões se distribuem nas orbitais. • Diagrama de caixas Representação duma orbital com 2 eletrões: • A seta para cima representa ms = +1/2 e a seta para baixo representa o ms = -1/2 • Uma orbital 3s, com os números (3,0,0), com dois eletrões representa- se por 3s2. Daniela Pinto
  • 24. Princípio da Energia Mínima Os eletrões estão distribuídos nas orbitais de menor energia, de modo a que a energia do átomo seja mínima (o átomo está no estado fundamental e é mais estável). Se os átomos estiverem excitados, têm eletrões que estão em níveis de energia superiores, quando podiam estar em orbitais com menor energia. 24 Daniela Pinto
  • 25. Princípio de Exclusão de Pauli 25 Numa orbital só podem existir, no máximo, dois eletrões com spins opostos (não pode existir mais do que um eletrão com os mesmos números quânticos). Daniela Pinto 2He
  • 26. Diagrama de Linus Pauling – Diagrama de preenchimento das orbitais, que facilita a escrita das configurações eletrónicas dos átomos, de acordo com o Princípio da Energia Mínima. 26 Daniela Pinto
  • 27. Diagramas de caixas 27 𝐻1 ↑ 1s1 2s 2p 𝐻𝑒2 ↑↓ 1s2 2s 2p 𝐵5 ↑↓ ↑↓ ↑ 1s2 2s2 2p1 𝐵5 ↑↓ ↑↓ ↑ 1s2 2s2 2p1 ou Daniela Pinto
  • 28. Regra de Hund 28 Nas orbitais com a mesma energia (ex.: 2px, 2py e 2pz ), coloca-se primeiro um eletrão em cada orbital (eletrão desemparelhado), de modo a ficarem com o mesmo spin, e só depois se completam as orbitais com um eletrão de spin oposto. 𝑁7 ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑ 1s2 2s2 2p3 𝑂8 ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ 1s2 2s2 2p4 𝑁7 ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑ 1s2 2s2 2px 1 2py 1 2pz 1 𝑂8 ↑↓ ↑↓ ↑ ↑↓ ↑ 1s2 2s2 2px 1 2py 2 2pz 1 Daniela Pinto
  • 29. 29 Daniela Pinto 1s2 2s2 2px 2 2py 0 2pz 0 2px 1 2py 1 2pz 0 2px 1 2py 1 2pz 0 ou ou 6C
  • 30. Configurações eletrónicas de átomos no estado fundamental (os eletrões estão todos nas orbitais de menor energia): 30 Daniela Pinto
  • 31. Cerne – Conjunto do núcleo com os eletrões mais internos.  Os eletrões do cerne de um elemento representam-se através da configuração electrónica do gás nobre que é anterior a esse elemento.  Neste tipo de representação, aparecem apenas as orbitais de valência (orbitais do último nível que têm mais energia), com os respetivos eletrões de valência, e as orbitais d dos elementos de transição. 31 Daniela Pinto
  • 32. Configurações electrónicas de átomos no estado excitado (existem eletrões em orbitais de maior energia, com lugares livres em orbitais de energia inferior): • 1s2 2s2 2p6 3s1 3p1 • 1s2 2s2 2p3 3s1 • 1s2 2s2 2p6 4s1 32 Daniela Pinto