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Formação estelar de elementos químicos
2
A observação astronómica sistemática permitiu deduzir que a formação
dos elementos químicos no Universo tem origem na evolução das estrelas.
Proto-estrelas e fusão de núcleos de hidrogénio
Uma estrela forma-se a partir de grandes
nuvens de gases (principalmente
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Daniela Pinto
A energia libertada nas reações de fusão nuclear do hidrogénio propaga-se
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Nascimento de uma estrela
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6
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Daniela Pinto
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Anã Branca.
Se a massa da estrela for superior ou igual a 25
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denso com uma força gravitacional que nem a
luz escapa – Buraco negro.
14
Daniela Pinto
Mestrela  8 Msol
15
Daniela Pinto
Reações nucleares
16
Nas reações químicas correntes:
 os núcleos dos átomos não são alterados;
 os elementos químicos do sistema reacional mantêm-se, havendo
apenas alteração das unidades estruturais do sistema reacional;
 as energias postas em jogo são bastante modestas, comparadas com
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Daniela Pinto
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produzindo núcleos atómicos de maior massa e mais estáveis, havendo
libertação de energia. 2 3 4 1
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17
Reações de fissão (cisão) nuclear – núcleos de átomos “pesados” são
bombardeados com neutrões, dando origem a fragmentos de massas
semelhantes, à emissão de alguns neutrões e a libertação de grande
quantidade de energia. 235 1 143 91 1
92 0 56 36 03U n Ba Kr n E    
Daniela Pinto
18
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Daniela Pinto
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Daniela Pinto
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de energia sob a forma de radiação  (alfa),  (beta) e (gama).
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2 2
0 0
1 1
0
0
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


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
 



21
Reações nucleares
Daniela Pinto
Escrita de equações de reações nucleares
22
Obedece às seguintes regras [1] :
Regra Z – A soma dos números atómicos das partículas reagentes é igual à
soma dos números atómicos dos produtos da reação;
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à soma dos números de massa dos produtos da reação.
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ou de conservação de cargas”
Daniela Pinto
Escrita de equações de reações nucleares
23
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Daniela Pinto
Distribuição dos elementos químicos
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Hidrogénio, com 60,3% - mais abundante
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Formação de elementos químicos em estrelas

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  • 2. Formação estelar de elementos químicos 2 A observação astronómica sistemática permitiu deduzir que a formação dos elementos químicos no Universo tem origem na evolução das estrelas. Proto-estrelas e fusão de núcleos de hidrogénio Uma estrela forma-se a partir de grandes nuvens de gases (principalmente hidrogénio) e poeiras (cinzas ou restos de outras estrelas já extintas) que se contraem por efeito de atração gravitacional. É a fase de proto-estrela. Daniela Pinto
  • 3. A energia libertada nas reações de fusão nuclear do hidrogénio propaga-se até ao exterior da estrela. A estrela começa a brilhar. Nascimento de uma estrela 3 Daniela Pinto
  • 4. 4 Protoestrela contrai Colisões são cada vez maiores Temperatura aumenta até 12 mil °C (temperatura crítica) Início da transformação de hidrogénio em hélio. Daniela Pinto
  • 5. Vida estável de uma estrela 5 Liberta-se energia Aumenta a agitação das partículas Originando Forças que provocam a sua expansão. Expansão contrariada pela atração gravítica ProvocaContraçãodesta forma A estrela mantém o equilíbrio. Fase de vida estável, a que também se chama sequência principal. Daniela Pinto
  • 6. 6 Origina Carbono. Provoca a fusão dos núcleos de He Aquece de novo (120 mil ⁰C) Estrela volta a contrair Daniela Pinto
  • 7. Zona mais exterior da estrela (onde não ocorrem reações nucleares) Expande-se muito Arrefece Torna-se avermelhada Transformando-se Gigante vermelha Supergigante. Formação de elementos químicos após a vida estável da estrela 7 Daniela Pinto
  • 8. Hidrogénio esgota no núcleo das estrelas Não há produção de energia capaz de contrariar a atração gravítica Núcleo contrai Contração aumenta a temperatura no núcleo Novas reações nucleares são desencadeadas. 8 Daniela Pinto
  • 9. Formação de elementos químicos após a vida estável da estrela 9 Daniela Pinto
  • 10. Quando se esgota o hélio no núcleo das supergigantes deixa de se libertar energia, mas a contração provoca o enorme aquecimento do núcleo, aumentando muito a sua temperatura, iniciando-se assim, novas reações nucleares: - o carbono produz néon e magnésio; - o oxigénio produz silício e enxofre. 10 Daniela Pinto
  • 11. 11 Quando estes elementos se esgotam o coração da estrela volta a contrair- se e iniciando novas reações nucleares: o silício e o enxofre produzem ferro. Daniela Pinto
  • 12. Quando no núcleo das estrelas se esgota o seu combustível– o hidrogénio – inicia-se o seu envelhecimento e finalmente as estrelas morrem. Mestrela  8 Msol Morte das estrelas 12 Nesta fase podem ocorrer duas situações, dependendo da massa inicial da estrela. Daniela Pinto
  • 13. Nebulosa planetária e Anã Branca: fim de uma estrela como o Sol – após expulsar a sua atmosfera exterior, fica muito densa (apenas carbono – como um “diamante no céu”). Supernova, pulsar e buraco negro: fim de uma estrela maior que o Sol (2 a 100 vezes) – na nova contração, como tem mais massa, logo mais energia, leva a uma temperatura suficientes para fundir os núcleos de Hélio e Carbono em Oxigénio. 13 Daniela Pinto
  • 14. Núcleo das supergigantes deixa de produzir energia Contrai muito Aquece Formam-se as supernovas. Há formação de elementos químicos mais pesados (do ferro ao urânio). Se a massa da estrela for até 25 x a do Sol (8- 25) dá origem a uma estrela de neutrões (pulsar) que tem uma rápida rotação e emite ondas de rádio é matéria mais densa que na Anã Branca. Se a massa da estrela for superior ou igual a 25 vezes a do Sol, o resíduo torna-se ainda mais denso com uma força gravitacional que nem a luz escapa – Buraco negro. 14 Daniela Pinto
  • 15. Mestrela  8 Msol 15 Daniela Pinto
  • 16. Reações nucleares 16 Nas reações químicas correntes:  os núcleos dos átomos não são alterados;  os elementos químicos do sistema reacional mantêm-se, havendo apenas alteração das unidades estruturais do sistema reacional;  as energias postas em jogo são bastante modestas, comparadas com as energias produzidas nas reações nucleares. Daniela Pinto
  • 17. Reações de fusão nuclear – pequenos núcleos juntam-se (fundem-se) produzindo núcleos atómicos de maior massa e mais estáveis, havendo libertação de energia. 2 3 4 1 1 1 2 0H H He n energia    17 Reações de fissão (cisão) nuclear – núcleos de átomos “pesados” são bombardeados com neutrões, dando origem a fragmentos de massas semelhantes, à emissão de alguns neutrões e a libertação de grande quantidade de energia. 235 1 143 91 1 92 0 56 36 03U n Ba Kr n E     Daniela Pinto
  • 18. 18 3 4He  12C + 7,03 x l09 kJ /mol Reação nuclear de fusão Daniela Pinto
  • 19. 19 Reação nuclear de fissão 235 1 143 91 1 92 0 56 36 03U n Ba Kr n E     Daniela Pinto
  • 21. Nas estrelas ocorrem reações nucleares que libertam grande quantidade de energia sob a forma de radiação  (alfa),  (beta) e (gama). 4 2 4 2 2 0 0 1 1 0 0 He ou radiação alfa ou e radiação beta radiação gama           21 Reações nucleares Daniela Pinto
  • 22. Escrita de equações de reações nucleares 22 Obedece às seguintes regras [1] : Regra Z – A soma dos números atómicos das partículas reagentes é igual à soma dos números atómicos dos produtos da reação; Regra A – A soma dos números de massa das partículas reagentes é igual à soma dos números de massa dos produtos da reação. [1] Além da regra geral de escrita das equações químicas designada “regra da neutralidade ou de conservação de cargas” Daniela Pinto
  • 23. Escrita de equações de reações nucleares 23 Regra Z: 92 + 0 = 56 + 36 + 0 Regra A: 235 + 1 = 142 + 91 + 3x1 Daniela Pinto
  • 24. Distribuição dos elementos químicos no Universo 24 Hidrogénio, com 60,3% - mais abundante Hélio, com 36,5% Daniela Pinto