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Prefácio
Caro Professor
É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino Secundário
Geral.
Com a introdução do Novo Currículo do Ensino Básico, iniciada em 2004, houve necessidade
de se reformular o currículo do Ensino Secundário Geral para que a integração do aluno se
faça sem sobressaltos e para que as competências gerais, tão importantes para a vida
continuem a ser desenvolvidas e consolidadas neste novo ciclo de estudos.
As competências que os novos programas do Ensino Secundário Geral procuram
desenvolver, compreendem um conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
necessários para a vida que permitam ao graduado do Ensino Secundário Geral enfrentar o
mundo de trabalho numa economia cada vez mais moderna e competitiva.
Estes programas resultam de um processo de consulta à sociedade. O produto que hoje
tem em mãos é resultado do trabalho abnegado de técnicos pedagógicos do INDE e da
DINEG, de professores das várias instituições de ensino e formação, quadros de diversas
instituições públicas, empresas e organizações, que colocaram a sua sabedoria ao serviço
da transformação curricular e a quem aproveitamos desde já, agradecer.
Aos professores, de que depende em grande medida a implementação destes programas,
apelamos ao estudo permanente das sugestões que eles contêm e que convoquem a vossa
e criatividade e empenho para levar a cabo a gratificante tarefa de formar hoje os jovens
que amanhã contribuirão para o combate à pobreza.
Aires Bonifácio Baptista Ali.
Ministro da Educação e Cultura
Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe
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1. Introdução
A Transformação Curricular do Ensino Secundário Geral (TCESG) é um processo que se
enquadra no Programa Quinquenal do Governo e no Plano Estratégico da Educação e
Cultura e tem como objectivos:
Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, proporcionando aos alunos
aprendizagens relevantes e apropriadas ao contexto socioeconómico do país.
Corresponder aos desafios da actualidade através de um currículo diversificado,
flexível e profissionalizante.
Alargar o universo de escolhas, formando os jovens tanto para a continuação dos
estudos como para o mercado de trabalho e auto emprego.
Contribuir para a construção de uma nação de paz e justiça social.
Constituem principais documentos curriculares:
O Plano Curricular do Ensino Secundário (PCESG) – documento orientador que
contém os objectivos, a política, a estrutura curricular, o plano de estudos e as
estratégias de implementação;
Os programas de ensino de cada uma das disciplinas do plano de estudos;
O regulamento de avaliação do Ensino Secundário Geral (ESG);
Outros materiais de apoio.
1.1. Linhas Orientadoras do Currículo do ESG
O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas orientadoras
que visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes para
que continuem a aprender ao longo de toda a sua vida.
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma
componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de
competências relevantes para uma integração plena na vida política, social e económica do
país.
As consultas efectuadas apontam para a necessidade de a escola responder às exigências
do mercado cada vez mais moderno que apela às habilidades comunicativas, ao domínio
das Tecnologias de Informação e Comunicação, à resolução rápida e eficaz de problemas,
entre outros desafios.
Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação, assegurando
uma formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares, assim descritos:
Saber Ser que é preparar o Homem moçambicano no sentido espiritual, crítico e
estético, de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos autónomos, críticos
e formular os seus próprios juízos de valor que estarão na base das decisões
individuais que tiver de tomar em diversas circunstâncias da sua vida;
Saber Conhecer que é a educação para a aprendizagem permanente de
conhecimentos científicos sólidos e a aquisição de instrumentos necessários para a
compreensão, a interpretação e a avaliação crítica dos fenómenos sociais,
económicos, políticos e naturais;
Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, um
espírito empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte não só ao meio
produtivo actual, mas também às tendências de transformação no mercado;
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Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do Homem, isto
é, saber comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua família e aos outros
homens de diversas culturas, religiões, raças, entre outros.
Agenda 2025:129
Estes saberes interligam-se ao longo da vida do indivíduo e implicam que a educação se
organize em torno deles de modo a proporcionar aos jovens instrumentos para
compreender o mundo, agir sobre ele, cooperar com os outros, viver, participar e
comportar-se de forma responsável.
Neste quadro, o desafio da escola é, pois, fornecer as ferramentas teóricas e práticas
relevantes para que os jovens e os adolescentes sejam bem sucedidos como indivíduos, e
como cidadãos responsáveis e úteis na família, na comunidade e na sociedade, em geral.
1.2. Os desafios da Escola
A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa que o
papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de transmitir
grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química, entre
outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a
aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da vida.
Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na
vida?
As competências importantes para a vida referem-se ao conjunto de recursos, isto é,
conhecimentos, habilidades atitudes, valores e comportamentos que o indivíduo mobiliza
para enfrentar com sucesso exigências complexas ou realizar uma tarefa, na vida
quotidiana. Isto significa que para resolver um determinado problema, tomar decisões
informadas, pensar critica e criativamente ou relacionar-se com os outros um indivíduo
necessita de combinar um conjunto de conhecimentos, práticas e valores.
Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas
também à sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes,
tendo em conta a realidade do país.
Neste contexto, reserva-se à escola o papel de desenvolver, através do currículo, não só as
competências viradas para o desenvolvimento das habilidades de comunicação, leitura e
escrita, matemática e cálculo, mas também, as competências gerais, actualmente
reconhecidas como cruciais para o desenvolvimento do indivíduo e necessárias para o seu
bem estar, nomeadamente:
a) Comunicação nas línguas moçambicana, portuguesa, inglesa e francesa;
b) Desenvolvimento da autonomia pessoal e a auto-estima; de estratégias de
aprendizagem e busca metódica de informação em diferentes meios e uso de
tecnologia;
c) Desenvolvimento de juízo crítico, rigor, persistência e qualidade na realização e
apresentação dos trabalhos;
d) Resolução de problemas que reflectem situações quotidianas da vida económica
social do país e do mundo;
e) Desenvolvimento do espírito de tolerância e cooperação e habilidade para se
relacionar bem com os outros;
f) Uso de leis, gestão e resolução de conflitos;
g) Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;
h) Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da
comunidade bem como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas;
i) Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
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j) Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança;
k) Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação individualmente ou em
grupo;
l) Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e
crianças.
Importa destacar que estas competências encerram valores a serem desenvolvidos na
prática educativa no contexto escolar e extra-escolar, numa perspectiva de aprender a
fazer fazendo.
(...) o aluno aprenderá a respeitar o próximo se tiver a oportunidade de experimentar
situações em que este valor é visível. O aluno só aprenderá a viver num ambiente limpo se a
escola estiver limpa e promover o asseio em todos os espaços escolares. O aluno cumprirá as
regras de comportamento se elas forem exigidas e cumpridas por todos os membros da
comunidade escolar de forma coerente e sistemática.
PCESG:27
Neste contexto, o desenvolvimento de valores como a igualdade, liberdade, justiça,
solidariedade, humildade, honestidade, tolerância, responsabilidade, perseverança, o amor
à pátria, o amor próprio, o amor à verdade, o amor ao trabalho, o respeito pelo próximo e
pelo bem comum, deverá estar ancorado à prática educativa e estar presente em todos os
momentos da vida da escola.
As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG
esteja preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos
nos níveis subsequentes.
Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é,
adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem
cada vez mais novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas
múltiplas na resolução de problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a
flexibilidade de modo a ter várias ocupações ao longo da vida.
1.3. A Abordagem Transversal
A transversalidade apresenta-se no currículo do ESG como uma estratégia didáctica com
vista um desenvolvimento integral e harmonioso do indivíduo. Com efeito, toda a
comunidade escolar é chamada a contribuir na formação dos alunos, envolvendo-os na
resolução de situações-problema parecidas com as que se vão confrontar na vida.
No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos
temas transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas
competências e nos temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a
cabo na escola e as atitudes dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam
um modelo do saber ser, conviver com os outros e bem fazer.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima
definidas de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar
e fora dele contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades
curriculares e co-curriculares sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a
mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.
O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma explícita, ao
longo do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada disciplina, são dadas
indicações para a sua abordagem no plano temático, nas sugestões metodológicas e no
texto de apoio sobre os temas transversais.
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O desenvolvimento de projectos comuns constitui-se também com uma estratégias que
permite estabelecer ligações interdisciplinares, mobilizar as competências treinadas em
várias áreas de conhecimento para resolver problemas concretos. Assim, espera-se que as
actividades a realizar no âmbito da planificação e implementação de projectos, envolvam
professores, alunos e até a comunidade e constituam em momentos de ensino-
aprendizagem significativos.
1.4 As Línguas no ESG
A comunicação constitui uma das competências considerada chave num mundo globalizado.
No currículo do ESG, são usados a língua oficial (Português), línguas Moçambicanas, línguas
estrangeiras (Inglês e Francês).
As habilidades comunicativas desenvolvem-se através de um envolvimento conjugado de
todas as disciplinas e não se reserva apenas às disciplinas específicas de línguas. Todos os
professores deverão assegurar que alunos se expressem com clareza e que saibam adequar
o seu discurso às diferentes situações de comunicação. A correcção linguística deverá ser
uma exigência constante nas produções dos alunos em todas as disciplinas.
O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção da
leitura (concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse dos
alunos, sessões para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de pesquisa,
exposições, actividades culturais em datas festivas e comemorativas, entre outros
momentos de prática da língua numa situação concreta. Os alunos deverão ser encorajados
a ler obras diversas e a fazer comentários sobre elas e seus autores, a escrever sobre
temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos órgãos de comunicação
social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma apropriada, a buscar informações e
a sistematizá-la.
Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das línguas e,
no caso da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de autores
moçambicanos constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico e exaltação
da moçambicanidade.
1.5. O Papel do Professor
O papel da escola é preparar os jovens de modo a torná-los cidadãos activos e
responsáveis na família, no meio em que vivem (cidade, aldeia, bairro, comunidade) ou no
trabalho.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos, envolvendo-
os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e complexos. A preparação
do aluno para a vida passa por uma formação em que o ensino e as matérias leccionadas
tenham significado para a vida do jovem e possam ser aplicados a situações reais.
O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará mais
sentido se estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os conteúdos
inerentes à disciplina, às componentes transversais e às situações reais.
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Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante que este
consiga:
organizar tarefas ou projectos que induzam os alunos a mobilizar os seus
conhecimentos, habilidades e valores para encontrar ou propor alternativas de
soluções;
encontrar pontos de interligação entre as disciplinas que propiciem o
desenvolvimento de competências. Por exemplo, envolver os alunos numa
actividade, projecto ou dar um problema que os obriga a recorrer a conhecimentos,
procedimentos e experiências de outras áreas do saber;
acompanhar as diferentes etapas do trabalho para poder observar os alunos,
motivá-los e corrigi-los durante o processo de trabalho;
criar, nos alunos, o gosto pelo saber como uma ferramenta para compreender o
mundo e transformá-lo;
avaliar os alunos no quadro das competências que estão a ser desenvolvidas, numa
perspectiva formativa.
Este empreendimento exige do professor uma mudança de atitude em relação ao saber, à
profissão, aos alunos e colegas de outras disciplinas. Com efeito, o sucesso deste programa
passa pelo trabalho colaborativo e harmonizado entre os professores de todas as
disciplinas. Neste sentido, não se pode falar em desenvolvimento de competências para
vida, de interdisciplinaridade se os professores não dialogam, não desenvolvem projectos
comuns ou se fecham nas suas próprias disciplinas. Um projecto de recolha de contos
tradicionais ou da história local poderá envolver diferentes disciplinas. Por exemplo:
- Português colaboraria na elaboração do guião de recolha, estrutura, redacção e
correcção dos textos;
- História ocupar-se-ia dos aspectos técnicos da recolha deste tipo de fontes;
- Geografia integraria aspectos geográficos, físicos e socio-económicos da região;
- Educação Visual ficaria responsável pelas ilustrações e cartazes.
Com estes projectos treinam-se habilidades, desenvolvem-se atitudes de trabalhar em
equipa, de análise, de pesquisa, de resolver problemas e a auto-estima, contribuindo assim
para o desenvolvimento das competências mais gerais definidas no PCESG.
As metodologias activas e participativas propostas, centradas no aluno e viradas para o
desenvolvimento de competências para a vida pretendem significar que, o professor não é
mais um centro transmissor de informações e conhecimentos, expondo a matéria para
reprodução e memorização pelos alunos. O aluno não é um receptáculo de informações e
conhecimentos. O aluno deve ser um sujeito activo na construção do conhecimento e
pesquisa de informação, reflectindo criticamente sobre a sociedade.
O professor deve assumir-se como criador de situações de aprendizagem, regulando os
recursos e aplicando uma pedagogia construtivista. O seu papel na liderança de uma
comunidade escolar implica ainda que seja um mediador e defensor intercultural,
organizador democrático e gestor da heterogeneidade vivencial dos alunos.
As metodologias de ensino devem desenvolver no aluno: a capacidade progressiva de
conceber e utilizar conceitos; maior capacidade de trabalho individual e em grupo;
entusiasmo, espírito competitivo, aptidões e gostos pessoais; o gosto pelo raciocínio e
debate de ideias; o interesse pela integração social e vocação profissional.
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5. o ensino e a aprendizagem da disciplina de Educação Visual
A disciplina de Educação Visual é na sua essência uma disciplina prática que visa
desenvolver nos alunos a destreza manual, através de diferentes técnicas de expressão, o
sentido de organização de espaços físicos e pictóricos, de estética e gosto pelo belo, entre
outras qualidades, como a analítico-crítica de comunicação através da IMAGEM.
Combinar actividades que valorizem, simultaneamente, a descoberta e a interrogação,
aprendizagem pratica e a compreensão conceptual, a expressão pessoal e a reflexão
individual e colectiva.
No segundo ciclo, inclui-se o apelo de verbalização de experiências visuais, a desenvolver
dentro e fora do horário lectivo, respondendo assim a necessidade de aperfeiçoar
competências no discurso a propósito da imagem.
Será de considerar que as competências desenvolvidas na 11ª e 12ª Classes serão
aprofundadas e aperfeiçoadas continuamente – quer para corresponder as exigências do
prosseguimento de estudos, quer para que sobre elas se alicercem praticas e competências
futuras de nível avançado.
Tendo em conta os quatro pilares saber conhecer, saber fazer, saber ser e saber viver
juntos e com os outros, o currículo, num processo de Educação Integral e Interdisciplinar,
deverá garantir conhecimentos, aptidões e atitudes socialmente relevantes e aproximar os
programas de ensino da vida quotidiana.
Nesta disciplina privilegiam-se os métodos de observação, experimentação e interpretação
dos diferentes conceitos aprendidos. Assim, espera-se que os alunos sejam observadores
activos, com capacidade para investigar, experimentar, fazer, aprofundando os seus
conhecimentos nos domínios da Natureza e da Sociedade.
Este programa fornece dados que podem ajudar o professor a orientar os alunos a ver,
observar, reconhecer, interpretar e criar para melhor Comunicar e Produzir. Criar
significa, procurar a maneira adequada de dizer aos outros, através da representação
plástica, aquilo que vemos, sentimos e projectamos.
O programa retoma alguns conteúdos e actividades já abordados no programa do Ensino
Básico, por forma a permitir um melhor domínio das técnicas e do desenvolvimento pleno
das capacidades expressivas dos alunos.
As estratégias e actividades de ensino-aprendizagem, privilegiam o papel do professor
enquanto orientador, apoiante e facultador de meios, assim como a participação activa dos
alunos nos projectos e estudos enquanto sujeitos da aprendizagem. Em termos de
materiais pedagógico-didácticos impera a sua variedade e utilização de recursos
existentes na comunidade.
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1. Competências a desenvolver na disciplina de Educação Visual no ESG2
1. Apresenta mensagens visuais e experiências, através de relatos e demonstrações na
sala de aulas, em grupos de trabalho e na comunidade;
2. Recolhe informação sobre os hábitos, usos e costumes dos moçambicanos nas várias
línguas;
3. Pesquisa e sistematiza informação sobre assuntos relacionados com a disciplina nos
diferentes meios de informação;
4. Reage de forma crítica a mensagens visuais (cartazes, painéis, obras de Arte);
5. Analisa criticamente o ambiente visual envolvente;
6. Avalia trabalhos inter-escolas, inter-turmas, inter-grupos, e individuais;
7. Idealiza projectos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades;
8. Promove debates sobre as matérias apreendidas;
9. Observa as regras de higiene e segurança na elaboração e apresentação dos
trabalhos;
10.Produz trabalhos que transmitam mensagens educativas e contribuam para
melhorar a qualidade visual do ambiente escolar e da comunidade;
11.Realiza e participa em exposições/venda dos trabalhos elaborados para colectar
fundos para obras de beneficência;
12.Pesquisa e utiliza materiais alternativos nos seus trabalhos;
13.Realiza trabalhos colectivos (pintura de murais, organização de eventos, decoração
dos espaços na escola, etc;
14.Divulga informação através dos meios de comunicação visual, que apelem ao uso de
leis, gestão e resolução pacífica de conflitos;
15.Divulga na escola e na comunidade informações que retratem situações de civismo e
cidadania responsáveis através dos meios de comunicação visual;
16.Elabora pictogramas com significados educativos, apelativo e informativos para uso
nas escolas, comunidade e empresa;
17.Planifica e produz meios de comunicação visual, para sensibilização da comunidade
sobre os cuidados a ter com a saúde (vícios, uso correcto das casas de
banho/latrinas);
18.Organiza e participa em feiras comunitárias;
19.Planifica e organiza os espaços da escola e da comunidade (localização dos edifícios,
hortas, pátio, espaço de lazer, campo de jogos, etc.);
20.Formula respostas individuais ou colectivas aos problemas concretos colocados
aplicando uma sequência lógica do trabalho para a resolução de um problema;
21.Divulga projectos de investigação para a melhoria da qualidade de vida das
comunidades;
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22.Realiza projectos colectivos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades;
23.Concebe acções de solidariedade e apoio aos portadores de deficiência, idosos e
crianças;
24.Produz cartazes que apelem a não descriminação e estigmatização da pessoa
portadora deficiência;
25.Produz material escolar para outras áreas disciplinares.
Objectivos Gerais da disciplina de Educação Visual no ESG
Ao terminar o ESG o aluno deve ser capaz de:
Comunicar através da imagem;
Desenvolver a sensibilidade ao mundo visual;
Utilizar vários tipos de materiais;
Utilizar vários tipos de ferramentas/instrumentos;
Utilizar as TICs;
Desenvolver o sistema psicomotor;
Desenvolver a destreza manual;
Desenvolver a capacidade criadora;
Desenvolver a capacidade de observação, análise e representação;
Desenvolver o sentido crítico;
Desenvolver o sentido artístico e estético;
Manifestar a auto-estima;
Desenvolver o espírito de colaboração e entreajuda;
Desenvolver capacidades de higiene e segurança no trabalho;
Apreciar as manifestações artísticas da sua comunidade, do País e do Mundo;
Participar nas manifestações artísticas da sua comunidade, do País e do Mundo.
Valorizar o uso materiais locais;
2. Objectivos Gerais de Educação Visual no ESG2
Ao terminar o ESG o aluno deve ser capaz de:
Aplicar os conhecimentos, as capacidades e habilidades na escola na família e nas
comunidades, de forma criativa crítica e competente;
Desenvolver o sentido social identificando fontes de informação para resolver problemas
inter/extra e escolares;
Conhecer a importância da Arte no desenvolvimento integral do ser humano;
Conhecer a Arte Universal;
Conhecer a Arte Moçambicana;
Comunicar através da imagem;
Desenvolver a sensibilidade ao mundo visual;
Utilizar vários tipos de materiais nas representações plásticas;
Utilizar vários tipos de ferramentas/instrumentos nas experimentações plásticas;
Utilizar as Tecnologia de Informação e Comunicação;
Desenvolver a destreza manual;
Comentar atentamente trabalhos executados e expostos;
Desenvolver actividades de verbalização da experiência;
Desenvolver a capacidade criadora;
Desenvolver a capacidade de observação, análise e representação do real;
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Avaliar de um modo crítico, inovador e construtivo, trabalhos das artes plásticas;
Desenvolver o sentido artístico e estético;
Manifestar a auto-estima;
Desenvolver o espírito de colaboração e entreajuda;
Aplicar as normas básicas de higiene e segurança no trabalho;
Valorizar o uso de materiais locais;
Apreciar as manifestações artísticas da sua comunidade, de Moçambique e do Mundo;
Participar nas manifestações artísticas da sua comunidade, de Moçambique e do Mundo.
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3. Visão Geral dos Conteúdos da 12ª Classe
I Trimestre
Nº Unidade Temática Tempos
lectivos
I Exposições 6
II Arte 6
III Modelagem 6
Revisão e avaliação 6
Total 24
II Trimestre
Nº Unidade Temática Tempos
lectivos
III Modelagem 10
IV Metodologia de design 8
Revisão e avaliação 6
Total 24
III Trimestre
Nº Unidade Temática Tempos
lectivos
V Técnicas de impressão 18
Revisão e avaliação 6
Total 24
Carga horária da classe 72
4. Objectivos Gerais da disciplina de Educação Visual na 12ª Classe
Projectar uma exposição;
Seleccionar obras para exposição;
Aplicar a instalação como técnica na apresentação duma narrativa espacial;
Descrever as principais manifestações da arte moçambicana;
Estabelecer comparação entre a arte em Moçambique e noutros países africanos;
Caracterizar o desenvolvimento artístico ao longo da história;
Explorar as propriedades dos materiais modeláveis;
Aplicar as técnicas de modelagem com o barro, gesso e outros materiais
modeláveis;
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Construir ferramentas de modelação e de decoração (roda de oleiro e teques para
decoração em arame e madeira);
Processar correctamente a secagem;
Cozer o barro num forno e/ou através da queima tradicional;
Conceber um o projecto de Design;
Elaborar o projecto do objecto que projectado;
Reconhecer os meios e técnicas de impressão gráfica;
Explorar as possibilidades expressivas dos materiais e técnicas de impressão gráfica;
Usar materiais naturais e recicláveis nos trabalhos de impressão;
Observar regras de higiene e segurança nos seus trabalhos.
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5. Plano Temático Detalhado
Unidade Temática I: Exposições
Objectivos específicos
(O aluno deve ser capaz de:)
Conteúdos
Competências básicas
(O aluno:)
Horas
lectivas
Projectar uma exposição;
Seleccionar obras para
exposição;
Preparar obras bi e
tridimensionais para a
exposição;
Caracterizar uma instalação;
Aplicar a instalação como
técnica na apresentação duma
narrativa espacial;
Elaborar catálogos, folhetos e
guiões para uma exposição;
Produzir material para a
divulgação do evento.
Projecto de exposição
Preparação das obras a expor:
colocação do passpartou e
molduras (para desenho,
pintura e gravura) e peanhas
(para esculturas)
Características da instalação
Elementos da instalação
Elaboração do catálogo, guião
ou folheto;
Elaboração de material de
divulgação da exposição
Elabora o projecto de uma exposição;
Selecciona obras para exposição;
Prepara as obras para a exposição;
Apresenta uma narrativa no espaço;
Elabora catálogos, folhetos e guiões
para a exposição;
Produz material de propaganda do
evento.
6
Sugestões Metodológicas
A característica principal desta classe é a elaboração de projectos que se deverá nesta unidade, encontrar uma oportunidade de
apresentação pública. A exposição deve ser organizada de modo a
Antes de penduradas, as obras devem ser preparadas para serem expostas. Antes de emoldurar as obras deve-se colocar um passpartou
(papel a volta da obra com uma cor que contrasta com a desta afim de dar maior destaque)
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Em relação a colocação dos quadros deve se definir uma linha imaginária a uma altura mais ou menos de 1,60m, acima da qual devem
partir os quadros (alinhamento por baixo). Pode-se também utilizar alinhamentos por cima e central. Na colocação das obras (pintura,
desenho, gravura, etc.) deve-se procurar um equilíbrio entre elas: semelhança das cores, tamanho e técnicas utilizadas.
Nas exposições, as esculturas devem ser colocadas em cima de peanhas (sólidos: cubos, paralelepípedos, prismas, etc.) que ajudam a
destacar as obras, salvo se estas tiverem grandes dimensões. As esculturas devem ser colocadas de modo que as suas características
sejam visíveis e que estejam em segurança; ou seja, que não sejam derrubadas. Devem igualmente ser colocadas de modo a induzir os
visitantes a seguirem um determinado itinerário.
A abordagem desta unidade poderá ser feita em colaboração com a disciplina de português, na escolha dos textos e dos temas. Esta
técnica de narração pode ser utilizada na abordagem dos temas transversais, tal como o HIV-SIDA, educação patriótica, preservação do
ambiente bem como a higiene e saneamento do meio.
A instalação é uma obra de arte que integra o espaço de exposições como uma componente estética. A seguir estão alguns exemplos de
como pode ser montada uma instalação.
Ex1: esculturas (associação de vários materiais: papel, latas, madeira, arames, etc.) e quadros (técnica de recorte e colagem)
feitos de lixo reciclado com um fundo de imagens fotográficas ou de pinturas ilustrando os efeitos da má gestão de resíduos
sólidos;
Ex2. ..........................................................................................................................................
Indicadores de desempenho
Caracteriza uma exposição?
Prepara obras para uma exposição?
Monta uma instalação?
Organiza uma exposição?
Concebe folhetos, guiões e catálogos e material de propaganda para uma exposição?
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Unidade Temática II: Arte
Sugestões Metodológicas da Unidade Temática: Arte
Nesta unidade, os alunos deverão elaborar trabalhos de pesquisa e apresentar resumos dos vários períodos ou fases da arte
moçambicana assim como criações moderna e contemporâneas e das diversas fases da arte universal. Este trabalho poderá ser feito de
forma individual ou em grupo. Estes trabalhos deverão ser apresentados na sala para debate em plenário.
Nos trabalhos de pesquisa ou debates deve-se ter em conta algumas questões como:
O que existe entre a arte moçambicana e africana?
O que há de comum entre Moçambique e Africa?
O que é distinto?
Indicadores de Desempenho
Apresenta trabalhos de pesquisa sobre a arte moçambicana?
Apresenta trabalhos de pesquisa sobre a arte universal?
Objectivos específicos
(O aluno deve ser capaz de:)
Conteúdos
Competências básicas
(O aluno:)
Horas
lectivas
Descrever algumas das principais
manifestações da arte moçambicana.
Comparar a arte de Moçambique e a arte de
outros países africanos (elementos
semelhantes ou diferentes da arte africana de
um pais a escolha)
Caracterizar o desenvolvimento artístico ao
longo da História.
Características da Arte
Moçambicana
Comparação da Arte Africana e
Moçambique
Arte Universal.
 Elabora trabalhos de
pesquisa da arte
moçambicana e arte
universal; moderna e
contemporânea;
 Estabelece semelhanças e
diferenças entre a arte
moçambicana e a arte de
um país à escolha;
6
Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe
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Unidade Temática III: Modelagem
Objectivos específicos
(O aluno deve ser capaz de:)
Conteúdos
Competências básicas
(O aluno:)
Horas
lectivas
Explorar as propriedades dos
materiais modeláveis;
Aplicar as técnicas de
modelagem com o barro e com
o gesso;
Construir ferramentas de
modelação e de decoração (roda
de oleiro e teques para
decoração, de arame e de
madeira);
Processar correctamente a
secagem;
Cozer o barro num forno e/ou
através da queima tradicional.
Materiais modeláveis;
Origem e propriedades do barro e do
gesso;
Técnicas de modelagem;
Escultura em barro e gesso;
Acabamento: Decoração e Textura;
Processos de secagem e cozedura das
formas de barro.
Explora as potencialidades dos
materiais modeláveis;
Constrói uma roda de oleiro;
Aplica as técnicas de modelagem na
execução de objectos utilitários e de
ornamentação;
Produz obras de arte usando o gesso
e o barro;
Faz a decoração utilizando teques
por si construídos;
Faz a secagem e a cozedura das
formas.
16
Sugestões Metodológicas da Unidade Temática:
Os objectos ou utensílios aqui produzidos devem evidenciar um elevado nível de execução e um forte carácter artístico por serem
trabalhos do 2º ciclo do ESG. É necessário fazer-se a abordagem dos vários materiais modeláveis existentes embora se deva privilegiar
os mais acessíveis na região.
Em relação as ferramentas utilizadas nesta unidade, deve-se dar prioridade que elas sejam produzidas pelos alunos para que estes
possam continuar a fabricar fora da escola e depois de concluído o nível de ensino.
Indicadores de Desempenho
Explora as propriedades dos materiais modeláveis?
Aplica as técnicas de modelagem na execução de objectos utilitários e de ornamentação?
Constrói uma roda de oleiro?
Produz obras de arte usando o gesso e o barro?
Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe
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Faz a decoração das formas?
Faz a secagem e cozedura das peças usando o forno e/ou a queima tradicional?
Unidade Temática IV: Metodologia de Design
Sugestões Metodológicas da Unidade Temática:
Dar prioridade aos produtos exequíveis, de acordo com os materiais existentes e as necessidades da região onde o aluno se encontra. Os
trabalhos de concepção dos moldes poderão ser produzidos através de barro, gesso, plástico, metal, madeira, materiais reciclados, etc.
Indicadores de Desempenho
Define claramente o problema?
Identifica as características dos produtos da mesma natureza?
Aplica os princípios exigidos na projecção de um objecto? (relacionados com a Forma, a Função, a Escala, o Material e a Cor)
Objectivos específicos
(O aluno deve ser capaz de:)
Conteúdos
Competências básicas
(O aluno:)
Horas
lectivas
Definir o problema
Caracterizar os produtos da mesma
natureza
Conceber um o projecto
Elaborar o projecto do objecto que
projectou.
Observar regras de higiene e
segurança no trabalho
A Forma
As Funções:
o Prática
o Estética
o Simbólica
A Escala
Os Materiais
O efeito da cor na
melhoria do ambiente
envolvente
Descreve as fases da concepção de um
produto comercial
Projecta um objecto aplicando todos os
princípios exigidos na projecção de um
objecto (relacionados com a Forma, a
Função, a Escala, o Material e a Cor) 8
Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe
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Unidade Temática VI: Técnicas de Impressão
Sugestões Metodológicas da Unidade Temática
Pelas características desta unidade, deve-se dar prioridade que aos trabalhos práticos sejam feitos fora da sala e aprofundados nos
círculos de interesse ou em forma de projectos. Poderá haver dificuldades na materialização de algumas técnicas de impressão, porém,
deve-se potenciar aquelas que, pelas características da zona forem mais exequíveis ou os materiais para a sua execução estiverem
disponíveis na região onde se encontra a escola.
Indicadores de Desempenho
 Intervém na discussão sobre o tema?
 Utiliza, nos seus trabalhos, as várias técnicas de impressão?
 Prioriza a utilização de materiais alternativos?
Objectivos específicos
(O aluno deve ser capaz de:) Conteúdos
Competências básicas
(O aluno:)
Horas
lectivas
Reconhecer os meios e
técnicas de impressão gráfica
Explorar criativamente as
possibilidades expressivas dos
materiais e técnicas de
impressão gráfica
Priorizar o uso de material
natural e reciclável nos
trabalhos.
Observar regras de higiene e
segurança no trabalho
Tipos de Impressão
1. Monotipia
2. Impressão a linóleo
3. Impressão serigráfica
4. Fotogramas
5. Batique.
Painéis Colectivos com
técnicas Mistas (Monotipia
Impressão a linóleo
impressão serigráfica
fotogramas)
Participa no debate sobre o tema
Aplica as técnicas de impressão na
produção de material decorativo e
utilitário
Elabora painéis individuais e colectivos
utilizando as técnicas aprendidas.
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Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe
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6. Sugestões Metodológicas
A organização do espaço de trabalho é importante numa aula. Para se realizar uma boa
aula deverão ser observados vários aspectos que vão desde a organização das carteiras, o
posicionamento do professor em relação aos alunos durante o processo de explicação ou
demonstração de um certo conteúdo, interrelacionamento dos temas abordados na aula
com elementos da vida quotidiana. Deve-se procurar levar os estudantes encontrar
respostas positivas às perguntas que poderão surgir, como:
O porquê e para quê estou a aprender isto?
Que importância tem este conteúdo para a resolução de problemas do dia-a-
dia?
As respostas são muito importantes para que o aluno encontre incentivos na sua realização
pessoal tanto presente como futura, por forma a evitar desinteresse e desmotivação
durante as aulas.
O espaço de ensino deve ser adaptado às situações concretas. Uma boa aula não se
circunscreve somente à sala de aula, mas também fora desta, num espaço informal como:
o pátio da escola, área de interesse dentro da comunidade local, (Museus, Galeria de Arte,
Casa de Cultura, etc.). Para além dos locais referidos anteriormente, o professor poderá
aproveitar todas as oportunidades/potencialidades para fazer visitas de estudos, por forma
que os alunos consolidem os conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos.
A abordagem da técnica pela técnica não servirá de nada, se quisermos que a
aprendizagem seja significativa. A materialização das actividades propostas deve partir de
situações concretas em que se faça sentir a sua necessidade.
Se o aluno percebe a aplicação prática do seu conhecimento para a resolução dos
problemas pessoais ou da comunidade (emprego e auto emprego), estará então, em
melhores condições para mobilizar a sua energia e atenção para aprender mais.
A escolha de um método de ensino depende de vários factores, como por exemplo, a idade
e/ou comportamento dos alunos, a experiência do professor, a natureza do conteúdo ou o
trabalho prático a ser realizado, os instrumentos e materiais (locais e/ou convencionais) e
equipamento disponíveis, o período de decurso da aula (manhã, tarde, noite), etc.
A opção final deve ser o resultado de uma avaliação cuidada da situação conjuntural feita
pelo professor, propondo-se a exploração dos seguintes métodos:
Elaboração Conjunta (forma-função: análise de vários aspectos funcionais e estéticos;
descodificação de mensagens dadas através da imagem e/ou cor; aulas de introdução,
de revisão ou específicas).
Trabalho em grupo, como oportunidade de consolidar de forma prática os pilares
saber, saber ser; saber trabalhar em equipe, cooperação e respeito mútuo (exercitação
dos conhecimentos na impossibilidade de cada aluno poder experimentar todas as fases
de execução de um projecto).
A composição dos grupos deve ser equilibrada, no sentido de aglutinar os alunos com
diferentes ritmos de aprendizagem. Esta disposição facilita a colaboração e o espírito de
entreajuda. Os aluno mais habilitados poderão funcionar como monitores, ajudando os
colegas mais fracos e também ao professor na gestão de turmas numerosas.
Expositivo (numa aula de 90 minutos a transmissão de conhecimentos não deve
exceder o tempo de 20 minutos; isto pressupõe que não deve haver nenhuma aula
exclusivamente expositiva).
As situações que devem ser postas aos alunos podem ser resolvidas essencialmente com
base:
Na reprodução (por exemplo de formas apresentadas)
Criatividade (organização de uma forma “módulo” numa composição)
Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe
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Na interpretação (dos passos de execução de um dado trabalho, através de um
texto-enunciado-esquema indicativo, através de setas com a ordem sequencial
indicada).
A concepção de pequenos projectos poderá constituir um estímulo para o desenvolvimento
da imaginação e espírito criador, servindo igualmente para desenvolver nos alunos
habilidades para a resolução de problemas.
O Ambiente Escolar é parte inseparável da Educação Estética. A criação de um ambiente
agradável e estético constitui, além de uma preocupação, uma actividade conjunta entre os
professores e seus alunos e os alunos entre si.
As possibilidades de trabalho em comum são facilitadas pela realização de exposições que
contribuem na educação do colectivo. A realização de exposições é uma componente básica
da ambientação escolar e contribui para o desenvolvimento do espírito crítico, auto-estima
e valorização do seu trabalho. Destaca-se o seu valor como meio educativo porque reflecte
o trabalho criativo dos alunos constituindo uma motivação, um incentivo para progredir. Ele
fortalecem os laços afectivos com a sua escola e estimula seu interesse não só pela
disciplina de Desenho mas, pelo estudo em geral.
A exposição constitui também uma referência visual da avaliação do desempenho dos
alunos e do professor, porque reflecte o grau de domínio de materiais, instrumentos e
técnicas propostas nos programas de ensino.
Uma exposição pode ter lugar desde a própria sala de aula passando por um espaço da
escola até na comunidade onde a escola está inserida.
Os debates ou a apreciação conjunta dos trabalhos desenvolve habilidades de comunicação,
o espírito crítico, etc.
Seria conveniente que o professor aproveitasse a riqueza dos conteúdos da disciplina para
desenvolver conteúdos transversais. Por exemplo no conteúdo que aborda a comunicação
visual poder-se-ia desenvolver actividades práticas de criação de cartazes, símbolos,
logótipos, abordando temas sobre prevenção de doenças, preservação do ambiente,
combate as drogas, direitos humanos, etc.
A marcação de TPCs deve ser uma tarefa obrigatória e sempre que se revelar oportuno o
professor poderá aproveitar os TPCs para consolidar as aprendizagens, para assinalar uma
data comemorativa/festiva, caso o tempo lectivo não seja suficiente. Desta forma
contribuir-se-á para o fortalecimento do espírito cívico e patriótico.
7. Avaliação
A avaliação na disciplina de Educação Visual deve ter uma função formativa e
motivadora e não punitiva.
Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do
Ensino Secundário Geral.
São instrumentos de avaliação:
domínio do vocabulário específico da área de Educação Visual
os desenhos, concretizações gráficas ou objectos produzidos no âmbito da disciplina
os textos produzidos (relatórios, comentários, entrevistas, etc.)
concretização da disseminação junto da própria turma, escola ou comunidade
(inclui-se aqui a materialização de exposições regulares, jornal de parede, etc.)
Para se avaliar poder-se-á recorrer a determinados itens que podem ser objecto de
verificação, tais como:
Apresentação das folhas de trabalho (esquadria, legenda, organização e limpeza);
Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe
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Evolução progressiva no domínio de técnicas;
Qualidade expressiva.
No item, Apresentação das folhas de trabalho, pretende-se avaliar a esquadria, legenda,
organização e limpeza. O professor poderá exigir um certo rigor neste parâmetro porque
estes conteúdos vêem sendo abordados desde o 3º Ciclo do Ensino Básico.
Evolução progressiva no domínio de técnicas. Lembre-se que existem conteúdos,
relacionados com Desenho e Pintura por exemplo, que foram retomados desde o Ensino
Básico. A sua repetição garante o melhor domínio das técnicas.
O item qualidade expressiva destina-se a valorizar aspectos dos traçados que, devido ao
meio riscador utilizado, não se encontram abrangidos por quaisquer disposições
normalizadoras: o enquadramento do desenho, a adequação das diferenciações
introduzidas nos tipos de traço utilizados, a regularidade do traço, o posicionamento e a
apresentação geral do objecto gráfico final.
Em resumo a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem da
disciplina deverá realizar-se segundo os parâmetros que, seguidamente se apresentam:
Criatividade;
Domínio de técnicas;
Utilização variada de materiais;
Organização mental e do espaço;
Valores e atitudes.
Observância das regras de higiene e segurança no trabalho.
Além dos diferentes tipos de avaliação (oral, escrita) o professor poderá recorrer à
aplicação das várias estratégias, nomeadamente: auto-avaliação, avaliação que um aluno
faz ao trabalho do outro, avaliação que um aluno faz do resultado do trabalho de um grupo,
avaliação que um aluno faz do resultado do trabalho da turma.
A prática da hétero-avaliação será sempre enriquecedora para os alunos uma vez que, ela
própria, leva ao desenvolvimento do sentido crítico, auto-estima, respeito pelas diferenças,
ajuda mútua, entre outros aspectos formativos que concorrem para uma formação integral
do aluno.
Nestas avaliações poderá tomar-se em conta alguns aspectos como:
a motivação para a escolha do tema;
a organização do espaço de trabalho;
as fontes e os tipos de materiais e ferramentas/instrumentos usados;
o domínio técnico;
as dificuldades encontradas no percurso da realização do trabalho bem como os passos
dados na elaboração do mesmo.

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  • 1. Prefácio Caro Professor É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino Secundário Geral. Com a introdução do Novo Currículo do Ensino Básico, iniciada em 2004, houve necessidade de se reformular o currículo do Ensino Secundário Geral para que a integração do aluno se faça sem sobressaltos e para que as competências gerais, tão importantes para a vida continuem a ser desenvolvidas e consolidadas neste novo ciclo de estudos. As competências que os novos programas do Ensino Secundário Geral procuram desenvolver, compreendem um conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para a vida que permitam ao graduado do Ensino Secundário Geral enfrentar o mundo de trabalho numa economia cada vez mais moderna e competitiva. Estes programas resultam de um processo de consulta à sociedade. O produto que hoje tem em mãos é resultado do trabalho abnegado de técnicos pedagógicos do INDE e da DINEG, de professores das várias instituições de ensino e formação, quadros de diversas instituições públicas, empresas e organizações, que colocaram a sua sabedoria ao serviço da transformação curricular e a quem aproveitamos desde já, agradecer. Aos professores, de que depende em grande medida a implementação destes programas, apelamos ao estudo permanente das sugestões que eles contêm e que convoquem a vossa e criatividade e empenho para levar a cabo a gratificante tarefa de formar hoje os jovens que amanhã contribuirão para o combate à pobreza. Aires Bonifácio Baptista Ali. Ministro da Educação e Cultura
  • 2. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 2 de 21 1. Introdução A Transformação Curricular do Ensino Secundário Geral (TCESG) é um processo que se enquadra no Programa Quinquenal do Governo e no Plano Estratégico da Educação e Cultura e tem como objectivos: Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, proporcionando aos alunos aprendizagens relevantes e apropriadas ao contexto socioeconómico do país. Corresponder aos desafios da actualidade através de um currículo diversificado, flexível e profissionalizante. Alargar o universo de escolhas, formando os jovens tanto para a continuação dos estudos como para o mercado de trabalho e auto emprego. Contribuir para a construção de uma nação de paz e justiça social. Constituem principais documentos curriculares: O Plano Curricular do Ensino Secundário (PCESG) – documento orientador que contém os objectivos, a política, a estrutura curricular, o plano de estudos e as estratégias de implementação; Os programas de ensino de cada uma das disciplinas do plano de estudos; O regulamento de avaliação do Ensino Secundário Geral (ESG); Outros materiais de apoio. 1.1. Linhas Orientadoras do Currículo do ESG O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas orientadoras que visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes para que continuem a aprender ao longo de toda a sua vida. O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de competências relevantes para uma integração plena na vida política, social e económica do país. As consultas efectuadas apontam para a necessidade de a escola responder às exigências do mercado cada vez mais moderno que apela às habilidades comunicativas, ao domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação, à resolução rápida e eficaz de problemas, entre outros desafios. Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação, assegurando uma formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares, assim descritos: Saber Ser que é preparar o Homem moçambicano no sentido espiritual, crítico e estético, de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos autónomos, críticos e formular os seus próprios juízos de valor que estarão na base das decisões individuais que tiver de tomar em diversas circunstâncias da sua vida; Saber Conhecer que é a educação para a aprendizagem permanente de conhecimentos científicos sólidos e a aquisição de instrumentos necessários para a compreensão, a interpretação e a avaliação crítica dos fenómenos sociais, económicos, políticos e naturais; Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, um espírito empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte não só ao meio produtivo actual, mas também às tendências de transformação no mercado;
  • 3. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 3 de 21 Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do Homem, isto é, saber comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua família e aos outros homens de diversas culturas, religiões, raças, entre outros. Agenda 2025:129 Estes saberes interligam-se ao longo da vida do indivíduo e implicam que a educação se organize em torno deles de modo a proporcionar aos jovens instrumentos para compreender o mundo, agir sobre ele, cooperar com os outros, viver, participar e comportar-se de forma responsável. Neste quadro, o desafio da escola é, pois, fornecer as ferramentas teóricas e práticas relevantes para que os jovens e os adolescentes sejam bem sucedidos como indivíduos, e como cidadãos responsáveis e úteis na família, na comunidade e na sociedade, em geral. 1.2. Os desafios da Escola A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa que o papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de transmitir grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química, entre outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da vida. Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na vida? As competências importantes para a vida referem-se ao conjunto de recursos, isto é, conhecimentos, habilidades atitudes, valores e comportamentos que o indivíduo mobiliza para enfrentar com sucesso exigências complexas ou realizar uma tarefa, na vida quotidiana. Isto significa que para resolver um determinado problema, tomar decisões informadas, pensar critica e criativamente ou relacionar-se com os outros um indivíduo necessita de combinar um conjunto de conhecimentos, práticas e valores. Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas também à sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes, tendo em conta a realidade do país. Neste contexto, reserva-se à escola o papel de desenvolver, através do currículo, não só as competências viradas para o desenvolvimento das habilidades de comunicação, leitura e escrita, matemática e cálculo, mas também, as competências gerais, actualmente reconhecidas como cruciais para o desenvolvimento do indivíduo e necessárias para o seu bem estar, nomeadamente: a) Comunicação nas línguas moçambicana, portuguesa, inglesa e francesa; b) Desenvolvimento da autonomia pessoal e a auto-estima; de estratégias de aprendizagem e busca metódica de informação em diferentes meios e uso de tecnologia; c) Desenvolvimento de juízo crítico, rigor, persistência e qualidade na realização e apresentação dos trabalhos; d) Resolução de problemas que reflectem situações quotidianas da vida económica social do país e do mundo; e) Desenvolvimento do espírito de tolerância e cooperação e habilidade para se relacionar bem com os outros; f) Uso de leis, gestão e resolução de conflitos; g) Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis; h) Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da comunidade bem como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas; i) Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
  • 4. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 4 de 21 j) Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança; k) Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação individualmente ou em grupo; l) Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e crianças. Importa destacar que estas competências encerram valores a serem desenvolvidos na prática educativa no contexto escolar e extra-escolar, numa perspectiva de aprender a fazer fazendo. (...) o aluno aprenderá a respeitar o próximo se tiver a oportunidade de experimentar situações em que este valor é visível. O aluno só aprenderá a viver num ambiente limpo se a escola estiver limpa e promover o asseio em todos os espaços escolares. O aluno cumprirá as regras de comportamento se elas forem exigidas e cumpridas por todos os membros da comunidade escolar de forma coerente e sistemática. PCESG:27 Neste contexto, o desenvolvimento de valores como a igualdade, liberdade, justiça, solidariedade, humildade, honestidade, tolerância, responsabilidade, perseverança, o amor à pátria, o amor próprio, o amor à verdade, o amor ao trabalho, o respeito pelo próximo e pelo bem comum, deverá estar ancorado à prática educativa e estar presente em todos os momentos da vida da escola. As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG esteja preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos nos níveis subsequentes. Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é, adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem cada vez mais novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas múltiplas na resolução de problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias ocupações ao longo da vida. 1.3. A Abordagem Transversal A transversalidade apresenta-se no currículo do ESG como uma estratégia didáctica com vista um desenvolvimento integral e harmonioso do indivíduo. Com efeito, toda a comunidade escolar é chamada a contribuir na formação dos alunos, envolvendo-os na resolução de situações-problema parecidas com as que se vão confrontar na vida. No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos temas transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas competências e nos temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a cabo na escola e as atitudes dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam um modelo do saber ser, conviver com os outros e bem fazer. Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima definidas de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar e fora dele contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades curriculares e co-curriculares sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma explícita, ao longo do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada disciplina, são dadas indicações para a sua abordagem no plano temático, nas sugestões metodológicas e no texto de apoio sobre os temas transversais.
  • 5. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 5 de 21 O desenvolvimento de projectos comuns constitui-se também com uma estratégias que permite estabelecer ligações interdisciplinares, mobilizar as competências treinadas em várias áreas de conhecimento para resolver problemas concretos. Assim, espera-se que as actividades a realizar no âmbito da planificação e implementação de projectos, envolvam professores, alunos e até a comunidade e constituam em momentos de ensino- aprendizagem significativos. 1.4 As Línguas no ESG A comunicação constitui uma das competências considerada chave num mundo globalizado. No currículo do ESG, são usados a língua oficial (Português), línguas Moçambicanas, línguas estrangeiras (Inglês e Francês). As habilidades comunicativas desenvolvem-se através de um envolvimento conjugado de todas as disciplinas e não se reserva apenas às disciplinas específicas de línguas. Todos os professores deverão assegurar que alunos se expressem com clareza e que saibam adequar o seu discurso às diferentes situações de comunicação. A correcção linguística deverá ser uma exigência constante nas produções dos alunos em todas as disciplinas. O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção da leitura (concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse dos alunos, sessões para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de pesquisa, exposições, actividades culturais em datas festivas e comemorativas, entre outros momentos de prática da língua numa situação concreta. Os alunos deverão ser encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários sobre elas e seus autores, a escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos órgãos de comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma apropriada, a buscar informações e a sistematizá-la. Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das línguas e, no caso da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de autores moçambicanos constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico e exaltação da moçambicanidade. 1.5. O Papel do Professor O papel da escola é preparar os jovens de modo a torná-los cidadãos activos e responsáveis na família, no meio em que vivem (cidade, aldeia, bairro, comunidade) ou no trabalho. Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos, envolvendo- os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e complexos. A preparação do aluno para a vida passa por uma formação em que o ensino e as matérias leccionadas tenham significado para a vida do jovem e possam ser aplicados a situações reais. O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará mais sentido se estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os conteúdos inerentes à disciplina, às componentes transversais e às situações reais.
  • 6. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 6 de 21 Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante que este consiga: organizar tarefas ou projectos que induzam os alunos a mobilizar os seus conhecimentos, habilidades e valores para encontrar ou propor alternativas de soluções; encontrar pontos de interligação entre as disciplinas que propiciem o desenvolvimento de competências. Por exemplo, envolver os alunos numa actividade, projecto ou dar um problema que os obriga a recorrer a conhecimentos, procedimentos e experiências de outras áreas do saber; acompanhar as diferentes etapas do trabalho para poder observar os alunos, motivá-los e corrigi-los durante o processo de trabalho; criar, nos alunos, o gosto pelo saber como uma ferramenta para compreender o mundo e transformá-lo; avaliar os alunos no quadro das competências que estão a ser desenvolvidas, numa perspectiva formativa. Este empreendimento exige do professor uma mudança de atitude em relação ao saber, à profissão, aos alunos e colegas de outras disciplinas. Com efeito, o sucesso deste programa passa pelo trabalho colaborativo e harmonizado entre os professores de todas as disciplinas. Neste sentido, não se pode falar em desenvolvimento de competências para vida, de interdisciplinaridade se os professores não dialogam, não desenvolvem projectos comuns ou se fecham nas suas próprias disciplinas. Um projecto de recolha de contos tradicionais ou da história local poderá envolver diferentes disciplinas. Por exemplo: - Português colaboraria na elaboração do guião de recolha, estrutura, redacção e correcção dos textos; - História ocupar-se-ia dos aspectos técnicos da recolha deste tipo de fontes; - Geografia integraria aspectos geográficos, físicos e socio-económicos da região; - Educação Visual ficaria responsável pelas ilustrações e cartazes. Com estes projectos treinam-se habilidades, desenvolvem-se atitudes de trabalhar em equipa, de análise, de pesquisa, de resolver problemas e a auto-estima, contribuindo assim para o desenvolvimento das competências mais gerais definidas no PCESG. As metodologias activas e participativas propostas, centradas no aluno e viradas para o desenvolvimento de competências para a vida pretendem significar que, o professor não é mais um centro transmissor de informações e conhecimentos, expondo a matéria para reprodução e memorização pelos alunos. O aluno não é um receptáculo de informações e conhecimentos. O aluno deve ser um sujeito activo na construção do conhecimento e pesquisa de informação, reflectindo criticamente sobre a sociedade. O professor deve assumir-se como criador de situações de aprendizagem, regulando os recursos e aplicando uma pedagogia construtivista. O seu papel na liderança de uma comunidade escolar implica ainda que seja um mediador e defensor intercultural, organizador democrático e gestor da heterogeneidade vivencial dos alunos. As metodologias de ensino devem desenvolver no aluno: a capacidade progressiva de conceber e utilizar conceitos; maior capacidade de trabalho individual e em grupo; entusiasmo, espírito competitivo, aptidões e gostos pessoais; o gosto pelo raciocínio e debate de ideias; o interesse pela integração social e vocação profissional.
  • 7. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 7 de 21 5. o ensino e a aprendizagem da disciplina de Educação Visual A disciplina de Educação Visual é na sua essência uma disciplina prática que visa desenvolver nos alunos a destreza manual, através de diferentes técnicas de expressão, o sentido de organização de espaços físicos e pictóricos, de estética e gosto pelo belo, entre outras qualidades, como a analítico-crítica de comunicação através da IMAGEM. Combinar actividades que valorizem, simultaneamente, a descoberta e a interrogação, aprendizagem pratica e a compreensão conceptual, a expressão pessoal e a reflexão individual e colectiva. No segundo ciclo, inclui-se o apelo de verbalização de experiências visuais, a desenvolver dentro e fora do horário lectivo, respondendo assim a necessidade de aperfeiçoar competências no discurso a propósito da imagem. Será de considerar que as competências desenvolvidas na 11ª e 12ª Classes serão aprofundadas e aperfeiçoadas continuamente – quer para corresponder as exigências do prosseguimento de estudos, quer para que sobre elas se alicercem praticas e competências futuras de nível avançado. Tendo em conta os quatro pilares saber conhecer, saber fazer, saber ser e saber viver juntos e com os outros, o currículo, num processo de Educação Integral e Interdisciplinar, deverá garantir conhecimentos, aptidões e atitudes socialmente relevantes e aproximar os programas de ensino da vida quotidiana. Nesta disciplina privilegiam-se os métodos de observação, experimentação e interpretação dos diferentes conceitos aprendidos. Assim, espera-se que os alunos sejam observadores activos, com capacidade para investigar, experimentar, fazer, aprofundando os seus conhecimentos nos domínios da Natureza e da Sociedade. Este programa fornece dados que podem ajudar o professor a orientar os alunos a ver, observar, reconhecer, interpretar e criar para melhor Comunicar e Produzir. Criar significa, procurar a maneira adequada de dizer aos outros, através da representação plástica, aquilo que vemos, sentimos e projectamos. O programa retoma alguns conteúdos e actividades já abordados no programa do Ensino Básico, por forma a permitir um melhor domínio das técnicas e do desenvolvimento pleno das capacidades expressivas dos alunos. As estratégias e actividades de ensino-aprendizagem, privilegiam o papel do professor enquanto orientador, apoiante e facultador de meios, assim como a participação activa dos alunos nos projectos e estudos enquanto sujeitos da aprendizagem. Em termos de materiais pedagógico-didácticos impera a sua variedade e utilização de recursos existentes na comunidade.
  • 8. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 8 de 21 1. Competências a desenvolver na disciplina de Educação Visual no ESG2 1. Apresenta mensagens visuais e experiências, através de relatos e demonstrações na sala de aulas, em grupos de trabalho e na comunidade; 2. Recolhe informação sobre os hábitos, usos e costumes dos moçambicanos nas várias línguas; 3. Pesquisa e sistematiza informação sobre assuntos relacionados com a disciplina nos diferentes meios de informação; 4. Reage de forma crítica a mensagens visuais (cartazes, painéis, obras de Arte); 5. Analisa criticamente o ambiente visual envolvente; 6. Avalia trabalhos inter-escolas, inter-turmas, inter-grupos, e individuais; 7. Idealiza projectos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades; 8. Promove debates sobre as matérias apreendidas; 9. Observa as regras de higiene e segurança na elaboração e apresentação dos trabalhos; 10.Produz trabalhos que transmitam mensagens educativas e contribuam para melhorar a qualidade visual do ambiente escolar e da comunidade; 11.Realiza e participa em exposições/venda dos trabalhos elaborados para colectar fundos para obras de beneficência; 12.Pesquisa e utiliza materiais alternativos nos seus trabalhos; 13.Realiza trabalhos colectivos (pintura de murais, organização de eventos, decoração dos espaços na escola, etc; 14.Divulga informação através dos meios de comunicação visual, que apelem ao uso de leis, gestão e resolução pacífica de conflitos; 15.Divulga na escola e na comunidade informações que retratem situações de civismo e cidadania responsáveis através dos meios de comunicação visual; 16.Elabora pictogramas com significados educativos, apelativo e informativos para uso nas escolas, comunidade e empresa; 17.Planifica e produz meios de comunicação visual, para sensibilização da comunidade sobre os cuidados a ter com a saúde (vícios, uso correcto das casas de banho/latrinas); 18.Organiza e participa em feiras comunitárias; 19.Planifica e organiza os espaços da escola e da comunidade (localização dos edifícios, hortas, pátio, espaço de lazer, campo de jogos, etc.); 20.Formula respostas individuais ou colectivas aos problemas concretos colocados aplicando uma sequência lógica do trabalho para a resolução de um problema; 21.Divulga projectos de investigação para a melhoria da qualidade de vida das comunidades;
  • 9. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 9 de 21 22.Realiza projectos colectivos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades; 23.Concebe acções de solidariedade e apoio aos portadores de deficiência, idosos e crianças; 24.Produz cartazes que apelem a não descriminação e estigmatização da pessoa portadora deficiência; 25.Produz material escolar para outras áreas disciplinares. Objectivos Gerais da disciplina de Educação Visual no ESG Ao terminar o ESG o aluno deve ser capaz de: Comunicar através da imagem; Desenvolver a sensibilidade ao mundo visual; Utilizar vários tipos de materiais; Utilizar vários tipos de ferramentas/instrumentos; Utilizar as TICs; Desenvolver o sistema psicomotor; Desenvolver a destreza manual; Desenvolver a capacidade criadora; Desenvolver a capacidade de observação, análise e representação; Desenvolver o sentido crítico; Desenvolver o sentido artístico e estético; Manifestar a auto-estima; Desenvolver o espírito de colaboração e entreajuda; Desenvolver capacidades de higiene e segurança no trabalho; Apreciar as manifestações artísticas da sua comunidade, do País e do Mundo; Participar nas manifestações artísticas da sua comunidade, do País e do Mundo. Valorizar o uso materiais locais; 2. Objectivos Gerais de Educação Visual no ESG2 Ao terminar o ESG o aluno deve ser capaz de: Aplicar os conhecimentos, as capacidades e habilidades na escola na família e nas comunidades, de forma criativa crítica e competente; Desenvolver o sentido social identificando fontes de informação para resolver problemas inter/extra e escolares; Conhecer a importância da Arte no desenvolvimento integral do ser humano; Conhecer a Arte Universal; Conhecer a Arte Moçambicana; Comunicar através da imagem; Desenvolver a sensibilidade ao mundo visual; Utilizar vários tipos de materiais nas representações plásticas; Utilizar vários tipos de ferramentas/instrumentos nas experimentações plásticas; Utilizar as Tecnologia de Informação e Comunicação; Desenvolver a destreza manual; Comentar atentamente trabalhos executados e expostos; Desenvolver actividades de verbalização da experiência; Desenvolver a capacidade criadora; Desenvolver a capacidade de observação, análise e representação do real;
  • 10. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 10 de 21 Avaliar de um modo crítico, inovador e construtivo, trabalhos das artes plásticas; Desenvolver o sentido artístico e estético; Manifestar a auto-estima; Desenvolver o espírito de colaboração e entreajuda; Aplicar as normas básicas de higiene e segurança no trabalho; Valorizar o uso de materiais locais; Apreciar as manifestações artísticas da sua comunidade, de Moçambique e do Mundo; Participar nas manifestações artísticas da sua comunidade, de Moçambique e do Mundo.
  • 11. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 11 de 21 3. Visão Geral dos Conteúdos da 12ª Classe I Trimestre Nº Unidade Temática Tempos lectivos I Exposições 6 II Arte 6 III Modelagem 6 Revisão e avaliação 6 Total 24 II Trimestre Nº Unidade Temática Tempos lectivos III Modelagem 10 IV Metodologia de design 8 Revisão e avaliação 6 Total 24 III Trimestre Nº Unidade Temática Tempos lectivos V Técnicas de impressão 18 Revisão e avaliação 6 Total 24 Carga horária da classe 72 4. Objectivos Gerais da disciplina de Educação Visual na 12ª Classe Projectar uma exposição; Seleccionar obras para exposição; Aplicar a instalação como técnica na apresentação duma narrativa espacial; Descrever as principais manifestações da arte moçambicana; Estabelecer comparação entre a arte em Moçambique e noutros países africanos; Caracterizar o desenvolvimento artístico ao longo da história; Explorar as propriedades dos materiais modeláveis; Aplicar as técnicas de modelagem com o barro, gesso e outros materiais modeláveis;
  • 12. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 12 de 21 Construir ferramentas de modelação e de decoração (roda de oleiro e teques para decoração em arame e madeira); Processar correctamente a secagem; Cozer o barro num forno e/ou através da queima tradicional; Conceber um o projecto de Design; Elaborar o projecto do objecto que projectado; Reconhecer os meios e técnicas de impressão gráfica; Explorar as possibilidades expressivas dos materiais e técnicas de impressão gráfica; Usar materiais naturais e recicláveis nos trabalhos de impressão; Observar regras de higiene e segurança nos seus trabalhos.
  • 13. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 13 de 21 5. Plano Temático Detalhado Unidade Temática I: Exposições Objectivos específicos (O aluno deve ser capaz de:) Conteúdos Competências básicas (O aluno:) Horas lectivas Projectar uma exposição; Seleccionar obras para exposição; Preparar obras bi e tridimensionais para a exposição; Caracterizar uma instalação; Aplicar a instalação como técnica na apresentação duma narrativa espacial; Elaborar catálogos, folhetos e guiões para uma exposição; Produzir material para a divulgação do evento. Projecto de exposição Preparação das obras a expor: colocação do passpartou e molduras (para desenho, pintura e gravura) e peanhas (para esculturas) Características da instalação Elementos da instalação Elaboração do catálogo, guião ou folheto; Elaboração de material de divulgação da exposição Elabora o projecto de uma exposição; Selecciona obras para exposição; Prepara as obras para a exposição; Apresenta uma narrativa no espaço; Elabora catálogos, folhetos e guiões para a exposição; Produz material de propaganda do evento. 6 Sugestões Metodológicas A característica principal desta classe é a elaboração de projectos que se deverá nesta unidade, encontrar uma oportunidade de apresentação pública. A exposição deve ser organizada de modo a Antes de penduradas, as obras devem ser preparadas para serem expostas. Antes de emoldurar as obras deve-se colocar um passpartou (papel a volta da obra com uma cor que contrasta com a desta afim de dar maior destaque)
  • 14. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 14 de 21 Em relação a colocação dos quadros deve se definir uma linha imaginária a uma altura mais ou menos de 1,60m, acima da qual devem partir os quadros (alinhamento por baixo). Pode-se também utilizar alinhamentos por cima e central. Na colocação das obras (pintura, desenho, gravura, etc.) deve-se procurar um equilíbrio entre elas: semelhança das cores, tamanho e técnicas utilizadas. Nas exposições, as esculturas devem ser colocadas em cima de peanhas (sólidos: cubos, paralelepípedos, prismas, etc.) que ajudam a destacar as obras, salvo se estas tiverem grandes dimensões. As esculturas devem ser colocadas de modo que as suas características sejam visíveis e que estejam em segurança; ou seja, que não sejam derrubadas. Devem igualmente ser colocadas de modo a induzir os visitantes a seguirem um determinado itinerário. A abordagem desta unidade poderá ser feita em colaboração com a disciplina de português, na escolha dos textos e dos temas. Esta técnica de narração pode ser utilizada na abordagem dos temas transversais, tal como o HIV-SIDA, educação patriótica, preservação do ambiente bem como a higiene e saneamento do meio. A instalação é uma obra de arte que integra o espaço de exposições como uma componente estética. A seguir estão alguns exemplos de como pode ser montada uma instalação. Ex1: esculturas (associação de vários materiais: papel, latas, madeira, arames, etc.) e quadros (técnica de recorte e colagem) feitos de lixo reciclado com um fundo de imagens fotográficas ou de pinturas ilustrando os efeitos da má gestão de resíduos sólidos; Ex2. .......................................................................................................................................... Indicadores de desempenho Caracteriza uma exposição? Prepara obras para uma exposição? Monta uma instalação? Organiza uma exposição? Concebe folhetos, guiões e catálogos e material de propaganda para uma exposição?
  • 15. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 15 de 21 Unidade Temática II: Arte Sugestões Metodológicas da Unidade Temática: Arte Nesta unidade, os alunos deverão elaborar trabalhos de pesquisa e apresentar resumos dos vários períodos ou fases da arte moçambicana assim como criações moderna e contemporâneas e das diversas fases da arte universal. Este trabalho poderá ser feito de forma individual ou em grupo. Estes trabalhos deverão ser apresentados na sala para debate em plenário. Nos trabalhos de pesquisa ou debates deve-se ter em conta algumas questões como: O que existe entre a arte moçambicana e africana? O que há de comum entre Moçambique e Africa? O que é distinto? Indicadores de Desempenho Apresenta trabalhos de pesquisa sobre a arte moçambicana? Apresenta trabalhos de pesquisa sobre a arte universal? Objectivos específicos (O aluno deve ser capaz de:) Conteúdos Competências básicas (O aluno:) Horas lectivas Descrever algumas das principais manifestações da arte moçambicana. Comparar a arte de Moçambique e a arte de outros países africanos (elementos semelhantes ou diferentes da arte africana de um pais a escolha) Caracterizar o desenvolvimento artístico ao longo da História. Características da Arte Moçambicana Comparação da Arte Africana e Moçambique Arte Universal.  Elabora trabalhos de pesquisa da arte moçambicana e arte universal; moderna e contemporânea;  Estabelece semelhanças e diferenças entre a arte moçambicana e a arte de um país à escolha; 6
  • 16. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 16 de 21 Unidade Temática III: Modelagem Objectivos específicos (O aluno deve ser capaz de:) Conteúdos Competências básicas (O aluno:) Horas lectivas Explorar as propriedades dos materiais modeláveis; Aplicar as técnicas de modelagem com o barro e com o gesso; Construir ferramentas de modelação e de decoração (roda de oleiro e teques para decoração, de arame e de madeira); Processar correctamente a secagem; Cozer o barro num forno e/ou através da queima tradicional. Materiais modeláveis; Origem e propriedades do barro e do gesso; Técnicas de modelagem; Escultura em barro e gesso; Acabamento: Decoração e Textura; Processos de secagem e cozedura das formas de barro. Explora as potencialidades dos materiais modeláveis; Constrói uma roda de oleiro; Aplica as técnicas de modelagem na execução de objectos utilitários e de ornamentação; Produz obras de arte usando o gesso e o barro; Faz a decoração utilizando teques por si construídos; Faz a secagem e a cozedura das formas. 16 Sugestões Metodológicas da Unidade Temática: Os objectos ou utensílios aqui produzidos devem evidenciar um elevado nível de execução e um forte carácter artístico por serem trabalhos do 2º ciclo do ESG. É necessário fazer-se a abordagem dos vários materiais modeláveis existentes embora se deva privilegiar os mais acessíveis na região. Em relação as ferramentas utilizadas nesta unidade, deve-se dar prioridade que elas sejam produzidas pelos alunos para que estes possam continuar a fabricar fora da escola e depois de concluído o nível de ensino. Indicadores de Desempenho Explora as propriedades dos materiais modeláveis? Aplica as técnicas de modelagem na execução de objectos utilitários e de ornamentação? Constrói uma roda de oleiro? Produz obras de arte usando o gesso e o barro?
  • 17. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 17 de 21 Faz a decoração das formas? Faz a secagem e cozedura das peças usando o forno e/ou a queima tradicional? Unidade Temática IV: Metodologia de Design Sugestões Metodológicas da Unidade Temática: Dar prioridade aos produtos exequíveis, de acordo com os materiais existentes e as necessidades da região onde o aluno se encontra. Os trabalhos de concepção dos moldes poderão ser produzidos através de barro, gesso, plástico, metal, madeira, materiais reciclados, etc. Indicadores de Desempenho Define claramente o problema? Identifica as características dos produtos da mesma natureza? Aplica os princípios exigidos na projecção de um objecto? (relacionados com a Forma, a Função, a Escala, o Material e a Cor) Objectivos específicos (O aluno deve ser capaz de:) Conteúdos Competências básicas (O aluno:) Horas lectivas Definir o problema Caracterizar os produtos da mesma natureza Conceber um o projecto Elaborar o projecto do objecto que projectou. Observar regras de higiene e segurança no trabalho A Forma As Funções: o Prática o Estética o Simbólica A Escala Os Materiais O efeito da cor na melhoria do ambiente envolvente Descreve as fases da concepção de um produto comercial Projecta um objecto aplicando todos os princípios exigidos na projecção de um objecto (relacionados com a Forma, a Função, a Escala, o Material e a Cor) 8
  • 18. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 18 de 21 Unidade Temática VI: Técnicas de Impressão Sugestões Metodológicas da Unidade Temática Pelas características desta unidade, deve-se dar prioridade que aos trabalhos práticos sejam feitos fora da sala e aprofundados nos círculos de interesse ou em forma de projectos. Poderá haver dificuldades na materialização de algumas técnicas de impressão, porém, deve-se potenciar aquelas que, pelas características da zona forem mais exequíveis ou os materiais para a sua execução estiverem disponíveis na região onde se encontra a escola. Indicadores de Desempenho  Intervém na discussão sobre o tema?  Utiliza, nos seus trabalhos, as várias técnicas de impressão?  Prioriza a utilização de materiais alternativos? Objectivos específicos (O aluno deve ser capaz de:) Conteúdos Competências básicas (O aluno:) Horas lectivas Reconhecer os meios e técnicas de impressão gráfica Explorar criativamente as possibilidades expressivas dos materiais e técnicas de impressão gráfica Priorizar o uso de material natural e reciclável nos trabalhos. Observar regras de higiene e segurança no trabalho Tipos de Impressão 1. Monotipia 2. Impressão a linóleo 3. Impressão serigráfica 4. Fotogramas 5. Batique. Painéis Colectivos com técnicas Mistas (Monotipia Impressão a linóleo impressão serigráfica fotogramas) Participa no debate sobre o tema Aplica as técnicas de impressão na produção de material decorativo e utilitário Elabora painéis individuais e colectivos utilizando as técnicas aprendidas. 18
  • 19. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 19 de 21 6. Sugestões Metodológicas A organização do espaço de trabalho é importante numa aula. Para se realizar uma boa aula deverão ser observados vários aspectos que vão desde a organização das carteiras, o posicionamento do professor em relação aos alunos durante o processo de explicação ou demonstração de um certo conteúdo, interrelacionamento dos temas abordados na aula com elementos da vida quotidiana. Deve-se procurar levar os estudantes encontrar respostas positivas às perguntas que poderão surgir, como: O porquê e para quê estou a aprender isto? Que importância tem este conteúdo para a resolução de problemas do dia-a- dia? As respostas são muito importantes para que o aluno encontre incentivos na sua realização pessoal tanto presente como futura, por forma a evitar desinteresse e desmotivação durante as aulas. O espaço de ensino deve ser adaptado às situações concretas. Uma boa aula não se circunscreve somente à sala de aula, mas também fora desta, num espaço informal como: o pátio da escola, área de interesse dentro da comunidade local, (Museus, Galeria de Arte, Casa de Cultura, etc.). Para além dos locais referidos anteriormente, o professor poderá aproveitar todas as oportunidades/potencialidades para fazer visitas de estudos, por forma que os alunos consolidem os conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos. A abordagem da técnica pela técnica não servirá de nada, se quisermos que a aprendizagem seja significativa. A materialização das actividades propostas deve partir de situações concretas em que se faça sentir a sua necessidade. Se o aluno percebe a aplicação prática do seu conhecimento para a resolução dos problemas pessoais ou da comunidade (emprego e auto emprego), estará então, em melhores condições para mobilizar a sua energia e atenção para aprender mais. A escolha de um método de ensino depende de vários factores, como por exemplo, a idade e/ou comportamento dos alunos, a experiência do professor, a natureza do conteúdo ou o trabalho prático a ser realizado, os instrumentos e materiais (locais e/ou convencionais) e equipamento disponíveis, o período de decurso da aula (manhã, tarde, noite), etc. A opção final deve ser o resultado de uma avaliação cuidada da situação conjuntural feita pelo professor, propondo-se a exploração dos seguintes métodos: Elaboração Conjunta (forma-função: análise de vários aspectos funcionais e estéticos; descodificação de mensagens dadas através da imagem e/ou cor; aulas de introdução, de revisão ou específicas). Trabalho em grupo, como oportunidade de consolidar de forma prática os pilares saber, saber ser; saber trabalhar em equipe, cooperação e respeito mútuo (exercitação dos conhecimentos na impossibilidade de cada aluno poder experimentar todas as fases de execução de um projecto). A composição dos grupos deve ser equilibrada, no sentido de aglutinar os alunos com diferentes ritmos de aprendizagem. Esta disposição facilita a colaboração e o espírito de entreajuda. Os aluno mais habilitados poderão funcionar como monitores, ajudando os colegas mais fracos e também ao professor na gestão de turmas numerosas. Expositivo (numa aula de 90 minutos a transmissão de conhecimentos não deve exceder o tempo de 20 minutos; isto pressupõe que não deve haver nenhuma aula exclusivamente expositiva). As situações que devem ser postas aos alunos podem ser resolvidas essencialmente com base: Na reprodução (por exemplo de formas apresentadas) Criatividade (organização de uma forma “módulo” numa composição)
  • 20. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 20 de 21 Na interpretação (dos passos de execução de um dado trabalho, através de um texto-enunciado-esquema indicativo, através de setas com a ordem sequencial indicada). A concepção de pequenos projectos poderá constituir um estímulo para o desenvolvimento da imaginação e espírito criador, servindo igualmente para desenvolver nos alunos habilidades para a resolução de problemas. O Ambiente Escolar é parte inseparável da Educação Estética. A criação de um ambiente agradável e estético constitui, além de uma preocupação, uma actividade conjunta entre os professores e seus alunos e os alunos entre si. As possibilidades de trabalho em comum são facilitadas pela realização de exposições que contribuem na educação do colectivo. A realização de exposições é uma componente básica da ambientação escolar e contribui para o desenvolvimento do espírito crítico, auto-estima e valorização do seu trabalho. Destaca-se o seu valor como meio educativo porque reflecte o trabalho criativo dos alunos constituindo uma motivação, um incentivo para progredir. Ele fortalecem os laços afectivos com a sua escola e estimula seu interesse não só pela disciplina de Desenho mas, pelo estudo em geral. A exposição constitui também uma referência visual da avaliação do desempenho dos alunos e do professor, porque reflecte o grau de domínio de materiais, instrumentos e técnicas propostas nos programas de ensino. Uma exposição pode ter lugar desde a própria sala de aula passando por um espaço da escola até na comunidade onde a escola está inserida. Os debates ou a apreciação conjunta dos trabalhos desenvolve habilidades de comunicação, o espírito crítico, etc. Seria conveniente que o professor aproveitasse a riqueza dos conteúdos da disciplina para desenvolver conteúdos transversais. Por exemplo no conteúdo que aborda a comunicação visual poder-se-ia desenvolver actividades práticas de criação de cartazes, símbolos, logótipos, abordando temas sobre prevenção de doenças, preservação do ambiente, combate as drogas, direitos humanos, etc. A marcação de TPCs deve ser uma tarefa obrigatória e sempre que se revelar oportuno o professor poderá aproveitar os TPCs para consolidar as aprendizagens, para assinalar uma data comemorativa/festiva, caso o tempo lectivo não seja suficiente. Desta forma contribuir-se-á para o fortalecimento do espírito cívico e patriótico. 7. Avaliação A avaliação na disciplina de Educação Visual deve ter uma função formativa e motivadora e não punitiva. Ela deve obedecer as formas específicas preconizadas pelo Regulamento de Avaliação do Ensino Secundário Geral. São instrumentos de avaliação: domínio do vocabulário específico da área de Educação Visual os desenhos, concretizações gráficas ou objectos produzidos no âmbito da disciplina os textos produzidos (relatórios, comentários, entrevistas, etc.) concretização da disseminação junto da própria turma, escola ou comunidade (inclui-se aqui a materialização de exposições regulares, jornal de parede, etc.) Para se avaliar poder-se-á recorrer a determinados itens que podem ser objecto de verificação, tais como: Apresentação das folhas de trabalho (esquadria, legenda, organização e limpeza);
  • 21. Programa de Ensino da Disciplina de Educação Visual, 12ª Classe ___________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Página 21 de 21 Evolução progressiva no domínio de técnicas; Qualidade expressiva. No item, Apresentação das folhas de trabalho, pretende-se avaliar a esquadria, legenda, organização e limpeza. O professor poderá exigir um certo rigor neste parâmetro porque estes conteúdos vêem sendo abordados desde o 3º Ciclo do Ensino Básico. Evolução progressiva no domínio de técnicas. Lembre-se que existem conteúdos, relacionados com Desenho e Pintura por exemplo, que foram retomados desde o Ensino Básico. A sua repetição garante o melhor domínio das técnicas. O item qualidade expressiva destina-se a valorizar aspectos dos traçados que, devido ao meio riscador utilizado, não se encontram abrangidos por quaisquer disposições normalizadoras: o enquadramento do desenho, a adequação das diferenciações introduzidas nos tipos de traço utilizados, a regularidade do traço, o posicionamento e a apresentação geral do objecto gráfico final. Em resumo a avaliação dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem da disciplina deverá realizar-se segundo os parâmetros que, seguidamente se apresentam: Criatividade; Domínio de técnicas; Utilização variada de materiais; Organização mental e do espaço; Valores e atitudes. Observância das regras de higiene e segurança no trabalho. Além dos diferentes tipos de avaliação (oral, escrita) o professor poderá recorrer à aplicação das várias estratégias, nomeadamente: auto-avaliação, avaliação que um aluno faz ao trabalho do outro, avaliação que um aluno faz do resultado do trabalho de um grupo, avaliação que um aluno faz do resultado do trabalho da turma. A prática da hétero-avaliação será sempre enriquecedora para os alunos uma vez que, ela própria, leva ao desenvolvimento do sentido crítico, auto-estima, respeito pelas diferenças, ajuda mútua, entre outros aspectos formativos que concorrem para uma formação integral do aluno. Nestas avaliações poderá tomar-se em conta alguns aspectos como: a motivação para a escolha do tema; a organização do espaço de trabalho; as fontes e os tipos de materiais e ferramentas/instrumentos usados; o domínio técnico; as dificuldades encontradas no percurso da realização do trabalho bem como os passos dados na elaboração do mesmo.