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10ª Classe
1.Cortes e Secções
A complexidade de arestas invisíveis (traço interrompido) que na representação das projecções ortogonais de uma peça pode ocorrer,
principalmente quando essas arestas são em grande número ou quando a sua importância é da mesma ordem que as arestas exteriores,
inviabiliza de certo modo e em termos práticos a representação nos moldes apresentados.
Neste contexto, imagine-se por exemplo um edifício e a representação de um dos seus alçados por forma a permitir a visualização do seu
interior, isto é das arestas que definem as várias paredes, vãos de portas e janelas, lanços de escada e patamar, caixas de elevadores, etc. A
"confusão" de arestas invisíveis seria tal que a própria representação de arestas visíveis e portanto exteriores se apresentaria quase
imperceptível.
Um processo de representação designado Corte constitui o modo mais simples, mais cómodo e mais exacto de tornar clara e extremamente
legível a representação do interior das peças.
De acordo com a própria designação, trata-se efectivamente de um corte na peça. Tão simplesmente, um corte capaz de permitir retirar da
peça uma parte por forma a que se apresente visível o seu interior, isto é, passem a ser visíveis as suas arestas interiores. Obviamente que
cortar a peça em termos de representação é uma atitude criteriosa que obedece a convenções bem especificas.
Estas convenções estabelecem a necessidade de clarificar fundamentalmente os seguintes dois aspectos: referência
- Como e por que "zonas" da peça foi estabelecido o corte.
- As arestas que se apresentam visíveis na representação de uma peça, são na realidade visíveis ou resultaram visíveis a partir da adopção de
um corte.
São dois aspectos fundamentais cujo esclarecimento deve ser inerente à própria representação de projecções ortogonais que utilizam cortes.
Cortes e Secções
• 1.1. Representação e identificação de cortes
• 1.2. Representação e identificação de secções
• 1.3. Complementos da representação e identificação de cortes e secções
• 1.4. Tipos de cortes
• 1.4.1. Cortes totais
• 1.4.2. Meios cortes
• 1.4.3. Cortes parciais
• 1.4.4. Casos particulares estabelecidos por convenção:
• - Quanto à representação das superfícies de corte
• - Peças e elementos de peças que não se cortam em peças justapostas.
• - Cortes com simetria radial
• - Corte e Planificação das secções correspondentes
• 1.5. Cortes em Perspectiva
1.1. Representação e Identificação de cortes
A representação por projecções ortogonais em número de vistas necessárias e suficientes da peça da Fig. 1.1 conduz às Projecções
Ortogonais Múltiplas apresentadas.
Fig. 1.1 - Vistas necessárias e suficientes com representação de arestas invisíveis de uma peça
A consideração de um possível corte por forma a tornar visíveis as arestas invisíveis, consistiria em adoptar um plano designado plano de corte, nos termos apresentados
na Fig. 1.2 e proceder à representação obtida depois de retirada a parte da peça entre o plano de corte e o observador.
Fig. 1.2 - Adopção de um plano de corte
Em termos de projecções ortogonais obtém-se a representação da Fig. 1.3.
Esta representação numa situação em que venha a ser objecto de leitura, merece os seguintes comentários:
- As arestas visíveis que se apresentam corresponderiam à partida a arestas visíveis? Nada é indicado em contrário.
- Como saber da existência do furo de menor diâmetro. A perda de informação obrigaria a uma terceira vista, solução pouco conveniente por contrariar o carácter
simplificativo que a ideia de cone na representação deve assumir.
Fig. 1.3 - Interpretação da peça descrita na Fig. 1.4
Assim, uma posterior leitura das projecções ortogonais (Fig. 1.3) conduziria à interpretação descrita na Fig. 1.4. De facto muito longe do objecto de representação!
O problema é ultrapassado mediante o estabelecimento de um critério de representação e referenciação:
Informar que as arestas visíveis resultam de um corte, é estabelecido pela adopção de tracejado na representação das faces obtidas por efeito do corte. isto é, na "zona
maciça" da peça.
Informar qual o plano de corte considerado, é estabelecido pela sua localização na projeção ortogonal (Planta ou Alçado) em que o plano de corte se apresenta
inequivocamente de frente ou de nível respectivamente.
No exemplo em análise (Fig. 1.5), o corte é referenciado em planta e representado em alçado.
Fig.1.5 - Localização de plano de corte e representação do corte.
A eventual perda de informação por ausência de qualquer representação em alçado do furo de menor diâmetro, é ultrapassável, mediante uma translacção do plano de
corte por forma a "contemplar" também esse furo (Fig. 1.6-a).
A representação correcta da peça em projecções ortogonais utilizando cortes (e neste caso sem qualquer apresentação de arestas invisíveis), inclui uma inequívoca
referenciação do plano de corte (Fig. 1.6-b), como se referiu.
As projecções ortogonais assim apresentadas têm como única leitura possível a peça dada (Fig. 1.2), como seria de desejar.
Fig. 1.6 -Adopção de um plano de corte adequado, mediante translação e apresentação das projecções ortogonais.
1.2. Representação e Identificação de secções
Associado à ideia de corte surge também um outro conceito não menos importante e de grande utilização na representação de peças em casos mais específicos.
Com efeito e nos termos da definição de cone apresentada, pode destacar-se a existência de um superfície - a superfície de corte, que corresponde à parte maciça' da peça
intersectada pelo plano de corte. Por outras palavras, trata-se da superfície correspondente à intersecção do plano de corte com a peça.
Designada por secção, esta superfície, que para a peça e plano de corte da Fig. 1.2 se apresenta na Fig. 1.7, é em geral de grande utilização em peças de tipo lineares, isto
é, peças em que uma das dimensões é muito maior que as outras duas (Fig. 1.8).
Fig. 1.7 - Secção da peça apresentada na Fig. 1.2 e segundo o plano de corte aí considerado
Fig. 1.8 - Representação de Secções
a) Secção de tubagem; b) Secções de uma asa de aeronave; c) Localizações possíveis da representação de uma secção
1.3. Complementos da representação e referenciação de cortes e secções
Não obstante terem já sido considerados nas representações das Figuras que ilustram 1.1. e 1.2., interessa complementar as nomenclatura e simbologia habitualmente
utilizadas na representação de peças com recurso a cortes e secções.
São de destacar as seguintes situações:
A) Em Cortes:
1 - Representação da superfície de corte a tracejado com inclinação variável entre 30º e 60º (Fig. 1.9) e espaçamento variável conforme as proporções adoptadas para
representação da peça, mas nunca paralelo às arestas que delimitam as faces a tracejar.
Fig. 1.9 - Tracejados a adoptar nas superfícies de corte (a, b c) e em superfícies extensas (d), e sua apresentação (e)
Em particular pode pretender-se indicar especificamente as características materiais, isto é qual o material que constitui a peça. A superfície de corte é especialmente
adequada a essa indicação, substituindo o tracejado de tipo referido por outro que convencionalmente designa o material em questão. Os tracejados adoptados (Norma NP
- 167), em relação ao material utilizado são os que se indicam (Fig. 5.10).
Importa ainda notar que num Desenho Técnico esta representação nas superfícies de corte não dispensa a indicação expressa em legenda do material que constitui a peça
representada. De referir ainda e por outro lado a facilidade conseguida nesta representação em termos de uniformidade ao longo de vários elementos ou desenho por
utilização de "grizets" Actualmente e na elaboração de desenhos por utilização de sistemas CAD é vulgar estarem já incluídos ou poder ser facilmente constituída pelo
utilizador uma biblioteca de 'padrões' destinados ao tracejado de superfície nos termos referidos.
Fig. 1.10 - Modos de representação de superfícies de corte com indicação dos materiais das peças.
B) Em Secções
Os critérios referidos em A, relativamente a Cortes, quanto a tracejado, linha de referência e identificação do plano de seccionamento, permanecem válidos.
São de considerar ainda os critérios de localização da representação de secção, alguns dos quais já ilustrados na Fig. 5.8, que compreendem fundamentalmente os três tipos
aí apresentados.
1 - Identificação do corte por linhas de tipo com possibilidade de apresentar as extremidades e zonas angulosas mais espessas.
2 - Indicação por setas do sentido do observador, isto é, sentido em Que O observador vê à peça em corte. Esta nomenclatura tem portanto implícita a indicação de qual a
pane da peça retirada pois esclarece de que lado está o observador.
3 - Quando numa mesma peça se procedeu a vários cortes por consideração de outros tantos planos de cone, a representação e identificação respectiva devem ser
identificadas por um caracter alfanumérico (Fig. 1.11).
Fig. 1.11 - Diferentes cortes em uma mesma peça
1.4. Tipos de cortes
A variedade de situações no âmbito da representação de peças em Desenho Técnico torna por vezes hesitante a adopção dos 'melhores" critérios para representação dos
cortes nos termos genericamente apresentados. Surge assim a necessidade como que de uma classificação em Tipos de Corte com vista a uma padronização na adopção
dos critérios apresentados, em casos específicos mas correntes.
Neste âmbito são consideradas as situações seguintes:
1.4.1. Cortes totais
Os cortes totais são os que resultam de um atravessamento total do objecto pelo plano de corte.
O plano de corte pode ser um só, devendo sempre que possível coincidir com um plano de simetria da peça; ou ser objecto de sucessivas translacções (Fig. 1.12-a e b).
Fig. 1.12 - Cortes totais
a) Sem translacção; b) Com translação do plano de corte
5.4.2. Meios cortes
Os meios cortes são frequentemente utilizados em peças simétricas. Cortam "metade" da peça podendo assim representar-se simultaneamente numa mesma projecção o
interior e o exterior da peça.
Em geral esta metodologia pressupõe uma simetria total da peça quer interior quer exteriormente (Fig. 1.13).
Fig. 1.13 - Meio corte
1.4.3. Cortes parciais
Os cortes parciais (também designados cortes locais, segundo a NP -328). são utilizados para permitir a visualização de uma parte interior da peça.
Os cortes parciais, já utilizados na Fig. 5.11; são representados com delimitação da superfície de corte por uma linha irregular do tipo linha de fractura. Apresentam-se
como que um "rasgo" na peça e utilizam-se frequentemente quando numa dada peça, os elementos a apresentar correspondem a uma parte de dimensões reduzidas
comparadas com as dimensões máximas da peça (Fig. 5.14).
De notar ainda que em termos de apresentação, importa que a linha de fractura não seja coincidente com arestas existentes, nem tão pouco ficar no prolongamento de
alguma aresta.
Fig. 1.14 - Corte Parcial
1.4.4. Casos particulares estabelecidos por convenção:
Cabe aqui fazer referência a critérios de utilização de cones na representação de projecções, que não constituindo propriamente um tipo de Corte, do ponto de vista prático,
assumem um carácter convencional.
É frequente e principalmente em desenho de construção mecânica, a simultaneidade de vários dos casos particulares referidos.
Interessa considerar as seguintes situações:
- Quanto à representação das superfícies de corte:
A representação das superfícies de corte, que como se referiu são preenchidas com tracejado ou elementos gráficos que caracterizem os materiais, pode ser ainda, quando
se trata de zonas a preencher, como no caso de perfis metálicos, por preenchimento a preto (Fig. 5.15).
Fig. 1.15 - Perfis metálicos
Por sua vez a representação de superfícies de corte pode dispensar qualquer tipo de preenchimento como acontece em geral nos desenhos de Arquitectura (Fig. 5.16).
Fig. 1.16 - Corte de edificação
- Peças e elementos de peças que não se cortam, em peças justapostas.
Estão neste âmbito os casos de peças totalmente maciças como veios porcas, rebites, parafusos e outros elementos de ligação de conjuntos de peças.
Com efeito a representação de peças deste tipo em corte, em nada contribuiria do ponto de vista de informação, pelo que mesmo quando integrados em outras peças, a
ausência de corte facilita melhor a leitura do conjunto do que se houvesse corte (Fig. 5.17).
No caso de peças constituídas por diversos elementos (outras peças) justapostas, a representação em corte deve evidenciar esse aspecto.
Para o efeito utilizam-se diferentes sentidos de orientação do tracejado que preenche as superfícies de corte (Fig. 5.17-b). Em geral esta situação envolve a representação
de peças que de acordo com o critério anterior não se cortem.
Fig. 1.17 - Elementos de peças incluídos num corte, que não se cortam:
a) Cortes em peças justapostas; b) Elementos de peças, incluídos num corte, que não se cortam; c) Cortes em peças justapostas incluindo peças que não se cortam
- Cortes com simetria radial
Nos cortes em peças com simetria radial (Fig. 5.18), situação frequente nos domínios da Engenharia Mecânica e do Design Industrial é usual proceder-se como que a uma
simulação do plano de corte.
Com efeito, nas situações em que o critério de estabelecimento dos planos de corte conduziria de acordo com o procedimento das projecções ortogonais a uma
representação da superfície de corte não em verdadeira grandeza, adopta-se a representação da superfície de corte (resultante do plano de corte considerado) em verdadeira
grande e mediante um rebatimento como se esse fosse à partida o resultado em projecção ortogonal.
Trata-se afinal de simular uma reconfiguração da peça, isto é uma representação da zona de peça intersectada pelo plano de corte, como se este se apresentasse paralelo ao
plano de projecção e como tal permitindo obter em verdadeira grandeza a superfície de corte.
Fig. 1.18 - Representação de peça com simetria radial
- Corte e Planificação das secções correspondentes
Em algumas situações, a adopção de um plano de corte sujeito a transações sucessivas ou a adopção de vários planos de corte conduzem termos de representação dos
respectivos cortes a que algumas das superfícies não se apresentam em verdadeira grandeza.
Neste âmbito podem considerar-se dois casos:
- Recorrer à representação de vistas adicionais paralelas aos planos de corte, para além das inicialmente adoptadas em termos de vistas necessárias e suficientes e que não
determinariam secções em verdadeira grandeza, conforme já referido;
- Recorrer a uma planificação das várias secções resultantes dos planos de corte considerados por forma a ficarem como que integradas numa mesma vista adicional,
conforme se ilustra na Fig. 1.19.
Fig. 1.19 - Cortes e Planificação de Secções
1.5. Cortes em perspectiva
Na representação de Cortes em Perspectiva é igualmente adoptado o conceito de corte nos termos definidos , pelo Que de modo semelhante se considera a supressão da
parte da peça entre o observador e o(s) plano(s) de corte considerado(s). Em termos de representação interessa obviamente ter em conta as direções axonométricas da
perspectiva em questão.
Várias figuras apresentadas, ilustram implicitamente a representação de cortes em perspectiva.
A representação de cortes em perspectiva, como aliás a própria representação em perspectiva, é pouco frequente pelas razões oportunamente invocadas, podendo no
entanto ser útil (neste caso explicitando elementos do interior das peças) nos mesmos termos em que a representação em perspectiva o é: facilidade de explanação e
visualização de uma ideia quanto a concepção de uma forma, em especial perante situações envolvendo pessoas ou entidades menos ligadas à linguagem do Desenho
Técnico mas de cujo parecer pode depender a prevalência de uma determinada opção.

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Cortes e Secções em Desenho Técnico

  • 1. 10ª Classe 1.Cortes e Secções A complexidade de arestas invisíveis (traço interrompido) que na representação das projecções ortogonais de uma peça pode ocorrer, principalmente quando essas arestas são em grande número ou quando a sua importância é da mesma ordem que as arestas exteriores, inviabiliza de certo modo e em termos práticos a representação nos moldes apresentados. Neste contexto, imagine-se por exemplo um edifício e a representação de um dos seus alçados por forma a permitir a visualização do seu interior, isto é das arestas que definem as várias paredes, vãos de portas e janelas, lanços de escada e patamar, caixas de elevadores, etc. A "confusão" de arestas invisíveis seria tal que a própria representação de arestas visíveis e portanto exteriores se apresentaria quase imperceptível. Um processo de representação designado Corte constitui o modo mais simples, mais cómodo e mais exacto de tornar clara e extremamente legível a representação do interior das peças. De acordo com a própria designação, trata-se efectivamente de um corte na peça. Tão simplesmente, um corte capaz de permitir retirar da peça uma parte por forma a que se apresente visível o seu interior, isto é, passem a ser visíveis as suas arestas interiores. Obviamente que cortar a peça em termos de representação é uma atitude criteriosa que obedece a convenções bem especificas. Estas convenções estabelecem a necessidade de clarificar fundamentalmente os seguintes dois aspectos: referência - Como e por que "zonas" da peça foi estabelecido o corte. - As arestas que se apresentam visíveis na representação de uma peça, são na realidade visíveis ou resultaram visíveis a partir da adopção de um corte. São dois aspectos fundamentais cujo esclarecimento deve ser inerente à própria representação de projecções ortogonais que utilizam cortes.
  • 2. Cortes e Secções • 1.1. Representação e identificação de cortes • 1.2. Representação e identificação de secções • 1.3. Complementos da representação e identificação de cortes e secções • 1.4. Tipos de cortes • 1.4.1. Cortes totais • 1.4.2. Meios cortes • 1.4.3. Cortes parciais • 1.4.4. Casos particulares estabelecidos por convenção: • - Quanto à representação das superfícies de corte • - Peças e elementos de peças que não se cortam em peças justapostas. • - Cortes com simetria radial • - Corte e Planificação das secções correspondentes • 1.5. Cortes em Perspectiva 1.1. Representação e Identificação de cortes A representação por projecções ortogonais em número de vistas necessárias e suficientes da peça da Fig. 1.1 conduz às Projecções Ortogonais Múltiplas apresentadas.
  • 3. Fig. 1.1 - Vistas necessárias e suficientes com representação de arestas invisíveis de uma peça A consideração de um possível corte por forma a tornar visíveis as arestas invisíveis, consistiria em adoptar um plano designado plano de corte, nos termos apresentados na Fig. 1.2 e proceder à representação obtida depois de retirada a parte da peça entre o plano de corte e o observador.
  • 4. Fig. 1.2 - Adopção de um plano de corte Em termos de projecções ortogonais obtém-se a representação da Fig. 1.3. Esta representação numa situação em que venha a ser objecto de leitura, merece os seguintes comentários: - As arestas visíveis que se apresentam corresponderiam à partida a arestas visíveis? Nada é indicado em contrário. - Como saber da existência do furo de menor diâmetro. A perda de informação obrigaria a uma terceira vista, solução pouco conveniente por contrariar o carácter
  • 5. simplificativo que a ideia de cone na representação deve assumir. Fig. 1.3 - Interpretação da peça descrita na Fig. 1.4 Assim, uma posterior leitura das projecções ortogonais (Fig. 1.3) conduziria à interpretação descrita na Fig. 1.4. De facto muito longe do objecto de representação! O problema é ultrapassado mediante o estabelecimento de um critério de representação e referenciação: Informar que as arestas visíveis resultam de um corte, é estabelecido pela adopção de tracejado na representação das faces obtidas por efeito do corte. isto é, na "zona maciça" da peça.
  • 6. Informar qual o plano de corte considerado, é estabelecido pela sua localização na projeção ortogonal (Planta ou Alçado) em que o plano de corte se apresenta inequivocamente de frente ou de nível respectivamente. No exemplo em análise (Fig. 1.5), o corte é referenciado em planta e representado em alçado. Fig.1.5 - Localização de plano de corte e representação do corte. A eventual perda de informação por ausência de qualquer representação em alçado do furo de menor diâmetro, é ultrapassável, mediante uma translacção do plano de corte por forma a "contemplar" também esse furo (Fig. 1.6-a).
  • 7. A representação correcta da peça em projecções ortogonais utilizando cortes (e neste caso sem qualquer apresentação de arestas invisíveis), inclui uma inequívoca referenciação do plano de corte (Fig. 1.6-b), como se referiu. As projecções ortogonais assim apresentadas têm como única leitura possível a peça dada (Fig. 1.2), como seria de desejar. Fig. 1.6 -Adopção de um plano de corte adequado, mediante translação e apresentação das projecções ortogonais. 1.2. Representação e Identificação de secções Associado à ideia de corte surge também um outro conceito não menos importante e de grande utilização na representação de peças em casos mais específicos.
  • 8. Com efeito e nos termos da definição de cone apresentada, pode destacar-se a existência de um superfície - a superfície de corte, que corresponde à parte maciça' da peça intersectada pelo plano de corte. Por outras palavras, trata-se da superfície correspondente à intersecção do plano de corte com a peça. Designada por secção, esta superfície, que para a peça e plano de corte da Fig. 1.2 se apresenta na Fig. 1.7, é em geral de grande utilização em peças de tipo lineares, isto é, peças em que uma das dimensões é muito maior que as outras duas (Fig. 1.8). Fig. 1.7 - Secção da peça apresentada na Fig. 1.2 e segundo o plano de corte aí considerado
  • 9. Fig. 1.8 - Representação de Secções a) Secção de tubagem; b) Secções de uma asa de aeronave; c) Localizações possíveis da representação de uma secção
  • 10. 1.3. Complementos da representação e referenciação de cortes e secções Não obstante terem já sido considerados nas representações das Figuras que ilustram 1.1. e 1.2., interessa complementar as nomenclatura e simbologia habitualmente utilizadas na representação de peças com recurso a cortes e secções. São de destacar as seguintes situações: A) Em Cortes: 1 - Representação da superfície de corte a tracejado com inclinação variável entre 30º e 60º (Fig. 1.9) e espaçamento variável conforme as proporções adoptadas para representação da peça, mas nunca paralelo às arestas que delimitam as faces a tracejar. Fig. 1.9 - Tracejados a adoptar nas superfícies de corte (a, b c) e em superfícies extensas (d), e sua apresentação (e)
  • 11. Em particular pode pretender-se indicar especificamente as características materiais, isto é qual o material que constitui a peça. A superfície de corte é especialmente adequada a essa indicação, substituindo o tracejado de tipo referido por outro que convencionalmente designa o material em questão. Os tracejados adoptados (Norma NP - 167), em relação ao material utilizado são os que se indicam (Fig. 5.10). Importa ainda notar que num Desenho Técnico esta representação nas superfícies de corte não dispensa a indicação expressa em legenda do material que constitui a peça representada. De referir ainda e por outro lado a facilidade conseguida nesta representação em termos de uniformidade ao longo de vários elementos ou desenho por utilização de "grizets" Actualmente e na elaboração de desenhos por utilização de sistemas CAD é vulgar estarem já incluídos ou poder ser facilmente constituída pelo utilizador uma biblioteca de 'padrões' destinados ao tracejado de superfície nos termos referidos. Fig. 1.10 - Modos de representação de superfícies de corte com indicação dos materiais das peças. B) Em Secções Os critérios referidos em A, relativamente a Cortes, quanto a tracejado, linha de referência e identificação do plano de seccionamento, permanecem válidos. São de considerar ainda os critérios de localização da representação de secção, alguns dos quais já ilustrados na Fig. 5.8, que compreendem fundamentalmente os três tipos aí apresentados. 1 - Identificação do corte por linhas de tipo com possibilidade de apresentar as extremidades e zonas angulosas mais espessas. 2 - Indicação por setas do sentido do observador, isto é, sentido em Que O observador vê à peça em corte. Esta nomenclatura tem portanto implícita a indicação de qual a pane da peça retirada pois esclarece de que lado está o observador. 3 - Quando numa mesma peça se procedeu a vários cortes por consideração de outros tantos planos de cone, a representação e identificação respectiva devem ser identificadas por um caracter alfanumérico (Fig. 1.11).
  • 12. Fig. 1.11 - Diferentes cortes em uma mesma peça
  • 13. 1.4. Tipos de cortes A variedade de situações no âmbito da representação de peças em Desenho Técnico torna por vezes hesitante a adopção dos 'melhores" critérios para representação dos cortes nos termos genericamente apresentados. Surge assim a necessidade como que de uma classificação em Tipos de Corte com vista a uma padronização na adopção dos critérios apresentados, em casos específicos mas correntes. Neste âmbito são consideradas as situações seguintes: 1.4.1. Cortes totais Os cortes totais são os que resultam de um atravessamento total do objecto pelo plano de corte. O plano de corte pode ser um só, devendo sempre que possível coincidir com um plano de simetria da peça; ou ser objecto de sucessivas translacções (Fig. 1.12-a e b). Fig. 1.12 - Cortes totais
  • 14. a) Sem translacção; b) Com translação do plano de corte 5.4.2. Meios cortes Os meios cortes são frequentemente utilizados em peças simétricas. Cortam "metade" da peça podendo assim representar-se simultaneamente numa mesma projecção o interior e o exterior da peça. Em geral esta metodologia pressupõe uma simetria total da peça quer interior quer exteriormente (Fig. 1.13). Fig. 1.13 - Meio corte
  • 15. 1.4.3. Cortes parciais Os cortes parciais (também designados cortes locais, segundo a NP -328). são utilizados para permitir a visualização de uma parte interior da peça. Os cortes parciais, já utilizados na Fig. 5.11; são representados com delimitação da superfície de corte por uma linha irregular do tipo linha de fractura. Apresentam-se como que um "rasgo" na peça e utilizam-se frequentemente quando numa dada peça, os elementos a apresentar correspondem a uma parte de dimensões reduzidas comparadas com as dimensões máximas da peça (Fig. 5.14). De notar ainda que em termos de apresentação, importa que a linha de fractura não seja coincidente com arestas existentes, nem tão pouco ficar no prolongamento de alguma aresta. Fig. 1.14 - Corte Parcial
  • 16. 1.4.4. Casos particulares estabelecidos por convenção: Cabe aqui fazer referência a critérios de utilização de cones na representação de projecções, que não constituindo propriamente um tipo de Corte, do ponto de vista prático, assumem um carácter convencional. É frequente e principalmente em desenho de construção mecânica, a simultaneidade de vários dos casos particulares referidos. Interessa considerar as seguintes situações: - Quanto à representação das superfícies de corte: A representação das superfícies de corte, que como se referiu são preenchidas com tracejado ou elementos gráficos que caracterizem os materiais, pode ser ainda, quando se trata de zonas a preencher, como no caso de perfis metálicos, por preenchimento a preto (Fig. 5.15). Fig. 1.15 - Perfis metálicos
  • 17. Por sua vez a representação de superfícies de corte pode dispensar qualquer tipo de preenchimento como acontece em geral nos desenhos de Arquitectura (Fig. 5.16). Fig. 1.16 - Corte de edificação
  • 18. - Peças e elementos de peças que não se cortam, em peças justapostas. Estão neste âmbito os casos de peças totalmente maciças como veios porcas, rebites, parafusos e outros elementos de ligação de conjuntos de peças. Com efeito a representação de peças deste tipo em corte, em nada contribuiria do ponto de vista de informação, pelo que mesmo quando integrados em outras peças, a ausência de corte facilita melhor a leitura do conjunto do que se houvesse corte (Fig. 5.17). No caso de peças constituídas por diversos elementos (outras peças) justapostas, a representação em corte deve evidenciar esse aspecto. Para o efeito utilizam-se diferentes sentidos de orientação do tracejado que preenche as superfícies de corte (Fig. 5.17-b). Em geral esta situação envolve a representação de peças que de acordo com o critério anterior não se cortem.
  • 19. Fig. 1.17 - Elementos de peças incluídos num corte, que não se cortam: a) Cortes em peças justapostas; b) Elementos de peças, incluídos num corte, que não se cortam; c) Cortes em peças justapostas incluindo peças que não se cortam - Cortes com simetria radial Nos cortes em peças com simetria radial (Fig. 5.18), situação frequente nos domínios da Engenharia Mecânica e do Design Industrial é usual proceder-se como que a uma simulação do plano de corte. Com efeito, nas situações em que o critério de estabelecimento dos planos de corte conduziria de acordo com o procedimento das projecções ortogonais a uma
  • 20. representação da superfície de corte não em verdadeira grandeza, adopta-se a representação da superfície de corte (resultante do plano de corte considerado) em verdadeira grande e mediante um rebatimento como se esse fosse à partida o resultado em projecção ortogonal. Trata-se afinal de simular uma reconfiguração da peça, isto é uma representação da zona de peça intersectada pelo plano de corte, como se este se apresentasse paralelo ao plano de projecção e como tal permitindo obter em verdadeira grandeza a superfície de corte. Fig. 1.18 - Representação de peça com simetria radial - Corte e Planificação das secções correspondentes
  • 21. Em algumas situações, a adopção de um plano de corte sujeito a transações sucessivas ou a adopção de vários planos de corte conduzem termos de representação dos respectivos cortes a que algumas das superfícies não se apresentam em verdadeira grandeza. Neste âmbito podem considerar-se dois casos: - Recorrer à representação de vistas adicionais paralelas aos planos de corte, para além das inicialmente adoptadas em termos de vistas necessárias e suficientes e que não determinariam secções em verdadeira grandeza, conforme já referido; - Recorrer a uma planificação das várias secções resultantes dos planos de corte considerados por forma a ficarem como que integradas numa mesma vista adicional, conforme se ilustra na Fig. 1.19. Fig. 1.19 - Cortes e Planificação de Secções
  • 22. 1.5. Cortes em perspectiva Na representação de Cortes em Perspectiva é igualmente adoptado o conceito de corte nos termos definidos , pelo Que de modo semelhante se considera a supressão da parte da peça entre o observador e o(s) plano(s) de corte considerado(s). Em termos de representação interessa obviamente ter em conta as direções axonométricas da perspectiva em questão. Várias figuras apresentadas, ilustram implicitamente a representação de cortes em perspectiva. A representação de cortes em perspectiva, como aliás a própria representação em perspectiva, é pouco frequente pelas razões oportunamente invocadas, podendo no entanto ser útil (neste caso explicitando elementos do interior das peças) nos mesmos termos em que a representação em perspectiva o é: facilidade de explanação e visualização de uma ideia quanto a concepção de uma forma, em especial perante situações envolvendo pessoas ou entidades menos ligadas à linguagem do Desenho Técnico mas de cujo parecer pode depender a prevalência de uma determinada opção.