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PERÍODO REGENCIAL
(1831 – 1840)
1. Introdução
o D. Pedro I abdicou em 07/04/1831 em favor de
seu filho Pedro de Alcântara, com apenas 05 anos.
o A Constituição de 1824 previa que regentes
governassem até a maioridade de D. Pedro II.
o A Regência Trina Provisória assumiu até que a
Assembleia Geral escolhesse os regentes
permanentes.
Significados do Período Regencial:
o Consolidação efetiva da independência.
o Aristocracia no controle político.
o As contradições sociais foram escancaradas.
o A alternância política entre os partidos
representou uma experiência republicana.
Regência Trina Provisória
o Francisco de Lima e Silva.
o Joaquim Carneiro de Campos.
o Nicolau Campos Vergueiro.
Medidas:
o Anistia a presos políticos.
o Criação do Ministério Brasileiro.
o Exoneração de oficiais.
o Restrições ao Poder Moderador evitando abusos.
o Congresso elegeu a Regência Trina Permanente.
Regência Trina Permanente
o Francisco de Lima e Silva.
o João Bráulio Muniz.
o José Costa Carvalho.
2. Composições partidárias
Restauradores (caramurus ou conservadores):
o Militares e comerciantes portugueses.
o Fiéis a D. Pedro I reivindicavam sua volta ao poder.
Liberais moderados (chimangos):
o Fazendeiros (elite agrário – escravista).
o Projeto conservador, defendiam a Monarquia com
maior descentralização política às províncias.
Liberais exaltados (jurujubas ou farroupilhas)
o Comerciantes, profissionais liberais, classe média.
o Defendiam ampla autonomia às províncias num
sistema federativo (do tipo republicano).
o Eram contrários ao excessivo poder dos regentes
que governariam do Rio de Janeiro.
o Radicais, propunham o fim da Monarquia e a
instalação da República.
3. Avanço liberal (1831 – 1837)
o Controle dos liberais (exaltados e moderados).
o Adoção de medidas descentralizadoras.
Guarda Nacional (18/08/1831):
o Concedia poder de repressão às elites regionais,
em que um fazendeiro recebia a patente e poder
de Coronel para manter a ordem em seu “curral”
eleitoral.
Código de Processo Criminal (29/11/1832):
o O Juiz de Paz teria poder de vida e morte sobre os
habitantes de sua jurisdição.
o O juiz era eleito anualmente podendo ser reeleito.
o Disputas regionais entre oligarquias geravam
conflitos e relações de apadrinhamento.
A política descentralizadora com a Guarda Nacional e
o cargo de Juiz de Paz gerava instabilidades, acirrando
as tensões entre os grupos rivais de cada localidade.
Ato Adicional de 1834 (12/08/1834):
o Criadas as Assembleias Legislativas Provinciais.
o As províncias teriam poder de legislar sobre vários
assuntos, até pedir empréstimo no exterior.
o A transferência de poderes às províncias lembrava
um sistema federativo típico de uma República.
Com as medidas do Ato Adicional de 1834 as províncias
sentiram – se autônomas. Explodiram as revoltas
regenciais, em que as lideranças regionais reivindicavam
maior autonomia.
4. Regência Una de Diogo Antônio Feijó (1834 – 1837)
o Feijó assumiu em meio às agitações e instabilidade
políticas causadas pelas disputas regionais.
o Eclodiram: Revolução Farroupilha, Cabanagem e
Revolta dos Malês.
o Temia – se a fragmentação política e territorial.
o Liberais moderados e conservadores aliaram – se
contra a descentralização política.
Feijó: crise e renúncia:
o Diante da ameaça à ordem oligárquica e à unidade
territorial Feijó nomeou para Ministro da Justiça
um líder conservador, Pedro de Araújo Lima
(Marquês de Olinda).
o Em 19/09/1837 Feijó renunciou em favor de
Araújo Lima e dos conservadores.
o Iniciava – se o regresso conservador.
4. Regência Una de Pedro de Araújo Lima (1837 – 1840)
Regresso Conservador:
Lei de interpretação do Ato Adicional de 1834:
o Substituição da descentralização pela centralização.
o Limitou – se a atuação das Assembleias com a
nomeação do seu Presidente pelo poder central.
o O Presidente da Assembleia poderia vetar atos
contrários aos interesses do poder central.
Centralização política:
o A reformulação do Código de Processo Criminal
reduziu as competências do Juiz de Paz, que ficava
sujeito ao poder central.
o O Coronel seria designado pelo Regente Uno que
indicava somente aliados políticos.
o Anulando as medidas descentralizadoras, o poder
central concentrou esforços no combate às revoltas.
Golpe da Maioridade (1840):
o Os liberais conspiravam contra os conservadores.
o Iniciaram a Campanha da Maioridade para
abreviar o mandato de Araújo Lima e antecipar a
idade mínima legal para D. Pedro II assumir.
o Liberais acreditavam que com a posse de D. Pedro
II haveria a pacificação do país.
o D. Pedro II assumiu Imperador do Brasil aos 14 anos.
5. Revoltas Regenciais
Cabanagem (Grão Pará: 1835 – 1840)
o O Grão Pará (Amazonas e Pará), dominado por
comerciantes portugueses, resistiu à independência.
o A Guerra de Independência também envolveu os
pobres da região, incitando a agitação popular.
o Lideranças regionais (Cônego Batista Campos e o
fazendeiro Clemente Malcher) foram excluídas do
governo, gerando insatisfação e tensão.
Acirramento de tensões e repressão:
o Com a renúncia de D. Pedro I em 1831, lideranças
locais (Irmãos Vinagre e Bernardo Angelim)
rejeitaram os representantes do poder central.
o O governador Bernardo Lobo foi ameaçado, preso
e executado, acirrando as tensões e a repressão.
o Disputas internas minaram a insurreição.
o A repressão violenta matou cerca de 40.000
cabanos.
Revolta dos Malês (Bahia: 1835)
o Revolta de escravos islamizados, oriundos da
Nigéria (nagôs, eubás, daomenanos), contra a
escravidão (exploração, torturas, mortes).
o Fortalecidos e resistentes usavam cantos, danças
e ritos como elementos de união.
o A repressão branca estimulava a delação e proibia
a cultura afro: batuque e capoeira.
“Morte aos brancos, viva os nagôs”
o Armados, malês e aquilombados enfrentaram os
brancos.
o Planejamento bem feito para destruir todos os
não – muçulmanos.
o Uma delação frustrou o levante e resultou numa
violenta repressão com torturas e mortes.
Sabinada (Bahia: 1837 – 1838):
o Líder: Francisco Sabino Vieira (Novo Diário da Bahia).
o Participação: militares, comerciantes, artesãos,
funcionários públicos e profissionais liberais.
o Liberais baianos contra o regente Araújo Lima que
pretendia acabar com a descentralização política.
o A República Baiense duraria até a maioridade de
D. Pedro II, mas não suportou a violenta repressão.
A população baiana também estava revoltada com o
recrutamento obrigatório para lutar pelo governo na
Revolução Farroupilha.
Balaiada (Maranhão: 1838 – 1841):
o Movimento popular que envolveu a disputa entre
membros da elite maranhense pelo poder político.
o Liberais que defendiam os interesses brasileiros
contra os comerciantes portugueses.
o Araújo Lima favoreceu os portugueses com cargos.
o As agitações dos pobres eram convenientes por
gerar instabilidades ao governo conservador.
Revolta dos “balaios”:
o Raimundo Gomes levou a revolta para o interior
incitando o líder Manuel “Balaio”, vaqueiros, Preto
Cosme e seus quilombolas, além de outros pobres.
o As elites entraram em pânico quando os “balaios”
dominaram a cidade de Caxias (Maranhão).
o Liberais e Conservadores uniram – se a Caxias na
violenta repressão ao movimento popular.
Revolução Farroupilha (Rio Grande do Sul: 1835 – 1845)
Importância do Rio Grande do Sul:
o Fornecia charque para alimentar os escravos.
o Garantia de proteção militar na tríplice fronteira.
Causas da Revolução (Descontentamentos):
o O poder central nomeava o presidente da província.
o Altos impostos no sal e charque gaúchos.
o Dos impostos recolhidos nada ficava na província.
Bento Gonçalves Giuseppe Garibaldi David Canabarro
Anita Garibaldi
Desdobramentos do movimento:
o A região era altamente militarizada devido às
tensões de fronteira com o Uruguai e com a
Argentina, cabendo aos estancieiros a sua defesa.
o A pecuária era vital para a economia gaúcha e os
estancieiros não aceitavam os altos impostos.
o O charque gaúcho ficava mais caro que o uruguaio
e o argentino que pagavam menos impostos.
Farroupilhas (estancieiros) X Poder Central:
Separatismo e Repúblicas:
o Líderes: Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi.
o Proclamada a República Rio – Grandense (Piratini),
depois a República Juliana (Santa Catarina).
o A mais longa das revoltas regenciais, pacificada
com a mediação do Duque de Caxias, anistia aos
revoltosos; os Farroupilhas foram incorporados ao
Exército.
República Rio-Grandense (Piratini)
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Brasil: Período Regencial (1831 - 1840)

  • 2. 1. Introdução o D. Pedro I abdicou em 07/04/1831 em favor de seu filho Pedro de Alcântara, com apenas 05 anos. o A Constituição de 1824 previa que regentes governassem até a maioridade de D. Pedro II. o A Regência Trina Provisória assumiu até que a Assembleia Geral escolhesse os regentes permanentes.
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  • 5. Significados do Período Regencial: o Consolidação efetiva da independência. o Aristocracia no controle político. o As contradições sociais foram escancaradas. o A alternância política entre os partidos representou uma experiência republicana. Regência Trina Provisória o Francisco de Lima e Silva. o Joaquim Carneiro de Campos. o Nicolau Campos Vergueiro.
  • 6. Medidas: o Anistia a presos políticos. o Criação do Ministério Brasileiro. o Exoneração de oficiais. o Restrições ao Poder Moderador evitando abusos. o Congresso elegeu a Regência Trina Permanente. Regência Trina Permanente o Francisco de Lima e Silva. o João Bráulio Muniz. o José Costa Carvalho.
  • 7. 2. Composições partidárias Restauradores (caramurus ou conservadores): o Militares e comerciantes portugueses. o Fiéis a D. Pedro I reivindicavam sua volta ao poder. Liberais moderados (chimangos): o Fazendeiros (elite agrário – escravista). o Projeto conservador, defendiam a Monarquia com maior descentralização política às províncias.
  • 8. Liberais exaltados (jurujubas ou farroupilhas) o Comerciantes, profissionais liberais, classe média. o Defendiam ampla autonomia às províncias num sistema federativo (do tipo republicano). o Eram contrários ao excessivo poder dos regentes que governariam do Rio de Janeiro. o Radicais, propunham o fim da Monarquia e a instalação da República.
  • 9. 3. Avanço liberal (1831 – 1837) o Controle dos liberais (exaltados e moderados). o Adoção de medidas descentralizadoras. Guarda Nacional (18/08/1831): o Concedia poder de repressão às elites regionais, em que um fazendeiro recebia a patente e poder de Coronel para manter a ordem em seu “curral” eleitoral.
  • 10. Código de Processo Criminal (29/11/1832): o O Juiz de Paz teria poder de vida e morte sobre os habitantes de sua jurisdição. o O juiz era eleito anualmente podendo ser reeleito. o Disputas regionais entre oligarquias geravam conflitos e relações de apadrinhamento. A política descentralizadora com a Guarda Nacional e o cargo de Juiz de Paz gerava instabilidades, acirrando as tensões entre os grupos rivais de cada localidade.
  • 11. Ato Adicional de 1834 (12/08/1834): o Criadas as Assembleias Legislativas Provinciais. o As províncias teriam poder de legislar sobre vários assuntos, até pedir empréstimo no exterior. o A transferência de poderes às províncias lembrava um sistema federativo típico de uma República. Com as medidas do Ato Adicional de 1834 as províncias sentiram – se autônomas. Explodiram as revoltas regenciais, em que as lideranças regionais reivindicavam maior autonomia.
  • 12. 4. Regência Una de Diogo Antônio Feijó (1834 – 1837) o Feijó assumiu em meio às agitações e instabilidade políticas causadas pelas disputas regionais. o Eclodiram: Revolução Farroupilha, Cabanagem e Revolta dos Malês. o Temia – se a fragmentação política e territorial. o Liberais moderados e conservadores aliaram – se contra a descentralização política.
  • 13. Feijó: crise e renúncia: o Diante da ameaça à ordem oligárquica e à unidade territorial Feijó nomeou para Ministro da Justiça um líder conservador, Pedro de Araújo Lima (Marquês de Olinda). o Em 19/09/1837 Feijó renunciou em favor de Araújo Lima e dos conservadores. o Iniciava – se o regresso conservador.
  • 14. 4. Regência Una de Pedro de Araújo Lima (1837 – 1840) Regresso Conservador: Lei de interpretação do Ato Adicional de 1834: o Substituição da descentralização pela centralização. o Limitou – se a atuação das Assembleias com a nomeação do seu Presidente pelo poder central. o O Presidente da Assembleia poderia vetar atos contrários aos interesses do poder central.
  • 15. Centralização política: o A reformulação do Código de Processo Criminal reduziu as competências do Juiz de Paz, que ficava sujeito ao poder central. o O Coronel seria designado pelo Regente Uno que indicava somente aliados políticos. o Anulando as medidas descentralizadoras, o poder central concentrou esforços no combate às revoltas.
  • 16. Golpe da Maioridade (1840): o Os liberais conspiravam contra os conservadores. o Iniciaram a Campanha da Maioridade para abreviar o mandato de Araújo Lima e antecipar a idade mínima legal para D. Pedro II assumir. o Liberais acreditavam que com a posse de D. Pedro II haveria a pacificação do país. o D. Pedro II assumiu Imperador do Brasil aos 14 anos.
  • 18. Cabanagem (Grão Pará: 1835 – 1840) o O Grão Pará (Amazonas e Pará), dominado por comerciantes portugueses, resistiu à independência. o A Guerra de Independência também envolveu os pobres da região, incitando a agitação popular. o Lideranças regionais (Cônego Batista Campos e o fazendeiro Clemente Malcher) foram excluídas do governo, gerando insatisfação e tensão.
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  • 21. Acirramento de tensões e repressão: o Com a renúncia de D. Pedro I em 1831, lideranças locais (Irmãos Vinagre e Bernardo Angelim) rejeitaram os representantes do poder central. o O governador Bernardo Lobo foi ameaçado, preso e executado, acirrando as tensões e a repressão. o Disputas internas minaram a insurreição. o A repressão violenta matou cerca de 40.000 cabanos.
  • 22. Revolta dos Malês (Bahia: 1835) o Revolta de escravos islamizados, oriundos da Nigéria (nagôs, eubás, daomenanos), contra a escravidão (exploração, torturas, mortes). o Fortalecidos e resistentes usavam cantos, danças e ritos como elementos de união. o A repressão branca estimulava a delação e proibia a cultura afro: batuque e capoeira.
  • 23.
  • 24. “Morte aos brancos, viva os nagôs” o Armados, malês e aquilombados enfrentaram os brancos. o Planejamento bem feito para destruir todos os não – muçulmanos. o Uma delação frustrou o levante e resultou numa violenta repressão com torturas e mortes.
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  • 27. Sabinada (Bahia: 1837 – 1838): o Líder: Francisco Sabino Vieira (Novo Diário da Bahia). o Participação: militares, comerciantes, artesãos, funcionários públicos e profissionais liberais. o Liberais baianos contra o regente Araújo Lima que pretendia acabar com a descentralização política. o A República Baiense duraria até a maioridade de D. Pedro II, mas não suportou a violenta repressão.
  • 28. A população baiana também estava revoltada com o recrutamento obrigatório para lutar pelo governo na Revolução Farroupilha.
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  • 31. Balaiada (Maranhão: 1838 – 1841): o Movimento popular que envolveu a disputa entre membros da elite maranhense pelo poder político. o Liberais que defendiam os interesses brasileiros contra os comerciantes portugueses. o Araújo Lima favoreceu os portugueses com cargos. o As agitações dos pobres eram convenientes por gerar instabilidades ao governo conservador.
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  • 34. Revolta dos “balaios”: o Raimundo Gomes levou a revolta para o interior incitando o líder Manuel “Balaio”, vaqueiros, Preto Cosme e seus quilombolas, além de outros pobres. o As elites entraram em pânico quando os “balaios” dominaram a cidade de Caxias (Maranhão). o Liberais e Conservadores uniram – se a Caxias na violenta repressão ao movimento popular.
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  • 36. Revolução Farroupilha (Rio Grande do Sul: 1835 – 1845) Importância do Rio Grande do Sul: o Fornecia charque para alimentar os escravos. o Garantia de proteção militar na tríplice fronteira. Causas da Revolução (Descontentamentos): o O poder central nomeava o presidente da província. o Altos impostos no sal e charque gaúchos. o Dos impostos recolhidos nada ficava na província.
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  • 38. Bento Gonçalves Giuseppe Garibaldi David Canabarro
  • 40. Desdobramentos do movimento: o A região era altamente militarizada devido às tensões de fronteira com o Uruguai e com a Argentina, cabendo aos estancieiros a sua defesa. o A pecuária era vital para a economia gaúcha e os estancieiros não aceitavam os altos impostos. o O charque gaúcho ficava mais caro que o uruguaio e o argentino que pagavam menos impostos.
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  • 43. Farroupilhas (estancieiros) X Poder Central: Separatismo e Repúblicas: o Líderes: Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi. o Proclamada a República Rio – Grandense (Piratini), depois a República Juliana (Santa Catarina). o A mais longa das revoltas regenciais, pacificada com a mediação do Duque de Caxias, anistia aos revoltosos; os Farroupilhas foram incorporados ao Exército.