Este documento resume o período do Segundo Reinado no Brasil sob o domínio de D. Pedro II de 1840 a 1889. Aborda aspectos políticos internos e externos como a estabilidade política após a maioridade de D. Pedro II aos 15 anos, as disputas entre liberais e conservadores, a Questão Platina e a Guerra do Paraguai. Também discute a economia baseada na exportação de café e a imigração européia para suprir a falta de mão de obra.
5. 1. Contexto e aspectos importantes
o Agitações internas: revoltas regenciais.
o Liberais com apoio dos Conservadores
anteciparam a idade mínima legal para
D. Pedro II assumir o poder com 15 anos.
o Parlamentarismo e estabilidade política.
o Questão Platina e Guerra do Paraguai.
o Expansão cafeeira e surto industrial.
o Crise de mão de obra e imigração europeia.
o Abolicionismo.
6. 2. Política interna
Eleições do Cacete:
o Voto aberto, violência e repressão.
o Maioria liberal.
o Ministério dos Andradas.
o Oposição dos Conservadores.
o Anulação das eleições do cacete.
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8. Conservadores no poder
o Anulação das eleições do cacete.
o Penas severas contra subversão.
o Conselho de Estado restabelecido.
o Voto censitário mais rigoroso.
o Chefe de polícia nas províncias.
o Rígido controle militar no país.
9. Revoltas Liberais de 1842
o Conservadores X Liberais.
o Liberais rejeitaram conservadores no poder.
o Levantes em São Paulo e Minas Gerais.
o Líderes: T. Aguiar e Diogo Feijó.
o Repressão da Guarda Nacional e do Exército.
o Negociações conduzidas pelo Barão de Caxias.
o Prisões e anistia dos envolvidos.
10. Parlamentarismo às avessas
Clássico modelo inglês:
o Rei: chefe de Estado.
o Reina mas não governa.
o 1º Ministro: chefe de Governo.
o Maioria no Parlamento.
o Amplos poderes.
11. Parlamentarismo brasileiro
Poder Moderador:
o Rei concentrava amplos poderes.
o Convocava e anulava eleições.
o Formava o Conselho de Ministros.
o Nomeava o Presidente do Conselho de
Ministros (1º Ministro).
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13. Inglaterra:
O rei reina mas não governa.
Brasil:
O rei reina, ri e rói.
Reina sobre o Estado,
Ri do Parlamento,
Rói o povo.
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15. Estrutura política
o Partidos Liberal e Conservador.
o Sem diferenças ideológicas.
o Projetos políticos indefinidos.
o Representavam as elites.
o Lutavam pelo poder.
o “Farinha do mesmo saco.”
16. “Nada mais igual a um saquarema
do que um luzia no poder.”
(Holanda Cavalcanti)
17. Liberais e Conservadores:
o Possuíam mais semelhanças que diferenças.
o Vinham da elite, proprietários de escravos,
latifundiários e lucravam com a produção
monocultora e a exportação.
o Os conservadores defendiam maior
centralização política e os liberais maior
descentralização política.
18. Ministério da conciliação:
o Formado por liberais e conservadores,
representou a consolidação de estabilidade
política no 2º Reinado.
o A conciliação foi um mecanismo capaz de
fortalecer a unidade de interesses da elite que
controlava a vida política nacional.
o O Segundo Reinado manteve a estrutura
centralizada sem maiores problemas políticos.
19. Revolução Praieira (1848 – 1849)
Contexto e fatores:
o Tradição revolucionária Pernambuco.
o Concentração de terras.
o Exclusão social e política.
o Antilusitanismo.
o Ideais republicanos.
o Ideais socialistas (França: Revolução de1848).
20. "Quem viver em Pernambuco
não há de estar enganado,
ou há de ser Cavalcanti,
ou há de ser cavalgado."
21. Manifesto ao mundo:
o Voto livre e universal.
o Liberdade de imprensa.
o Direito ao trabalho.
o Reforma agrária.
o Fim do poder moderador.
o Livre comércio.
o Reforma do Poder Judiciário.
22. Processo:
o Partido da Praia: Jornal Diário Novo – reduto
dos liberais.
o Conservadores anularam a posse do liberal
Chichorro da Gama ao Senado.
o Houve influências marxistas no movimento.
o Líderes: Borges da Fonseca, Pedro Ivo,
Nunes Machado.
23. Consequências:
o Isolamento e deserções.
o Repressão violenta.
o Prisões e fuzilamentos.
o “Ordem” venceu a contestação.
o Inimigos do sistema dominados.
o Fim das revoltas e pacificação.
24. 3. Política externa
Questão escravista:
o A Inglaterra pressionava contra o tráfico e a
escravidão interessada em mercado consumidor.
o O escravismo barateava os produtos brasileiros
encarecendo os produtos ingleses.
o Capitais utilizados na compra de escravos
sobrariam para comprar mercadorias inglesas.
25. Questão Christie (1862 – 1865):
o Crise diplomática entre Brasil e Inglaterra.
Razões:
o O naufrágio do Navio Príncipe de Gales no Rio
Grande do Sul (1861) com o saque da carga.
o A prisão de três oficiais da marinha inglesa.
o O embaixador Christie exigiu indenização e
pedido de desculpas pela prisão dos oficiais.
27. Consequências e desfecho da crise:
o Cinco navios brasileiros foram aprisionados.
o O Brasil pagou a indenização.
o Leopoldo I da Bélgica, árbitro da questão, deu
razão ao governo brasileiro.
o Houve ruptura diplomática com a Inglaterra.
o Em 1865 o governo inglês desculpou – se
com o governo brasileiro.
28. Questão platina:
o A região platina era disputada entre Portugal
e Espanha desde o século XVII.
o A colônia de Sacramento e a Cisplatina eram
alvos de disputas na Bacia Platina.
o A região era estratégica para o comércio.
o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai entraram
em rota de colisão e guerras.
29. Uruguai contra Argentina:
o O Uruguai sofria influências políticas do Brasil
e da Argentina.
o Partido Blanco: composto por fazendeiros e
apoiado pela Argentina, era protecionista.
o Partido Colorado: composto por comerciantes
e apoiado pelo Brasil defendia o livre comércio.
30. Brasil contra Uruguai e Argentina:
o Oribe (Presidente do Uruguai) aliou – se à
Argentina (Rosas) que pretendia fortalecer a
economia argentina na região Platina, adotando
tarifas protecionistas e o controle da bacia.
o Alguns fazendeiros argentinos uniram – se a
Rivera (líder colorado) rival de Oribe.
o As medidas prejudicaram pecuaristas brasileiros
da região, contrariando o governo brasileiro.
31. Guerra entre Brasil e Uruguai (1851):
o Com apoio de Rivera (colorado) o Brasil entrou
em guerra contra Oribe (blanco).
o Rosas cercou Montevidéu e o Brasil atacou e
venceu a Argentina em 1852.
o O Brasil saiu fortalecido garantindo a livre
navegação na Bacia Platina.
o Rivera assumiu o governo uruguaio.
o Urquiza assumiu o governo argentino.
33. Guerra entre Brasil e Uruguai (1864):
o Bernardo Berro (Blanco) aliou – se aos
federalistas de Corrientes/Entre Rios que se
opunham ao republicano Mitre (Presidente).
o Solano Lopez (Ditador Paraguaio) apoiou Berro
para proteger seus interesses no Prata.
o Mitre apoiava os colorados de Flores contra os
blancos e recebeu ameaças de Solano Lopez.
34. Brasil X Uruguai:
o 1864: os blancos elegeram Atanásio Aguirre.
o Fazendeiros gaúchos reclamavam de abusos
cometidos pelo governo uruguaio blanco contra
brasileiros que apoiavam os colorados.
o Brasil e Argentina invadiram o Uruguai em apoio
aos colorados e à liberação da Bacia Platina.
o Em represália Solano Lopez apreendeu o Navio
Marquês de Olinda em 1864.
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36. Guerra do Paraguai (1864 – 1870)
Antecedentes:
o Independente em 1811, o Paraguai era um
país agrário, economia precária, dependente
de importações e sistema político ditatorial.
O grande Paraguai – crescimento e expansão:
o Sem saída para o mar, era dependente da
Bacia Platina para expansão econômica.
37. O Paraguai antes da guerra:
A sociedade era mais tradicional e rural do que urbana
e moderna, arcaica e extremamente desigual, com altos
índices de analfabetismo. A economia era extremamente
fraca, o país importava a maioria dos manufaturados de que
necessitava. O Paraguai não possuía grande efetivo militar,
nem organização militar moderna. Soldados despreparados e
os armamentos arcaicos. A logística do exército era
extremamente deficiente, carecia de atendimento hospitalar
e defornecimento de provisões, alimentos e munições.
38. Tensões na região platina:
o Rivalidades na Bacia Platina entre Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai.
o Em disputa o controle da navegação e comércio.
o Brasil e Argentina invadiram o Uruguai em
oposição à eleição do blanco Atanásio Aguirre.
o Solano Lopez apreendeu o Navio Marquês de
Olinda e invadiu o Brasil e a Argentina em 1865.
39. Francisco Solano Lopez,
ditador, governou o
Paraguai de 1862 a 1870.
Aliado do uruguaio e
blanco Aguirre, tinha
projeto expansionista na
região platina. Aguirre
perdeu a guerra para
Brasil e Argentina
frustrando Solano Lopez,
que resolveu invadir
terras brasileiras e
argentinas em 1865.
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42. Tríplice Aliança – Brasil, Argentina e Uruguai:
o Ameaçados e com um inimigo comum,
Argentina, Brasil e Uruguai assinaram, sob
influência da Inglaterra, o Tratado da Tríplice
Aliança (01/05/1865) em Buenos Aires.
o Segundo o mesmo, as tropas aliadas ficariam
sob comando do então presidente da
Argentina, Bartolomeu Mitre.
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44. O exército brasileiro: era um despreparado para entrar em
uma guerra. O exército era mal organizado e pequeno para o
tamanho do território e de sua população, o serviço militar
era tido como castigo, na maior parte o recrutamento era
arbitrário e violento. A infantaria que lutou na Guerra do
Paraguai não era formada de soldados profissionais, mas
por Voluntários da Pátria, aqueles que se entregavam pela
causa. Grande parte era formada por escravos enviados
pelos fazendeiros ou negros alforriados. Coube à Guarda
Nacional do Rio Grande do Sul formar a cavalaria na guerra.
45. Operações militares:
o O Paraguai estava melhor preparado, com
exército entre 28.000 e 57.000 homens.
o O Brasil possuía 16.000 homens.
o A Argentina: entre 10.000 e 15.000 homens.
o O Uruguai cerca de 5.000 homens.
o As batalhas foram sangrentas e duraram até
a queda de Solano Lopez em 1870.
46. Batalhas: Forças brasileiras, com o Almirante Barroso, venceram a
batalha do Riachuelo, libertando o Rio Grande do Sul. Em maio de 1866,
a batalha de Tuiuti deixou 10 mil mortos e nova vitória das tropas
brasileiras. Em setembro de 1866, os paraguaios derrotaram as tropas
brasileiras em Curupaiti. Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias,
assumiu o comando das tropas brasileiras. Em 1867, a Argentina e o
Uruguai se retiraram da guerra. Ao lado de Caxias, outro destaque foi o
general Manuel Luís Osório. As tropas brasileiras venceram sucessivas e
decisivas batalhas: Humaitá, Itororó, Avaí, Angostura e Lomas
Valentinas. No início de 1869, o exército brasileiro tomou Assunção. A
guerra chegou ao fim em março 1870, com a Campanha das
Cordilheiras. Em Cerro Corá o ditador Solano López foi morto.
61. Consequências para o Paraguai
o A população de 800 mil pessoas, baixou para
194 mil pessoas, com cerca de 80% de
homens mortos.
o A economia reduzida à agricultura com sua
indústria destruída.
o Dívidas com Brasil, além de perder territórios
para Brasil e Argentina.
62. Consequências para a Argentina
o Reconquista dos territórios de Entre Rios e
Corrientes e anexou parte do Paraguai.
o Ganhou muito dinheiro abastecendo de
suprimentos o Exército aliado.
Consequências para a Inglaterra
o A Inglaterra obteve grandes lucros fazendo
empréstimos e vendendo armas.
63. Consequências para o Brasil
o Milhares de mortos.
o Dívida externa foi elevada.
o Anexação de parte do Mato Grosso.
o Fortalecimento político do Exército.
o Abolicionismo através do Exército.
o Ideais republicanos e crise do Império.
68. 4. Economia
Divisão Internacional do Trabalho
o Europa industrializando – se.
o Periferia: fornecer primários para abastecer a
Europa.
o Brasil: café, açúcar, algodão, fumo, cacau.
o Açúcar e algodão em crise.
70. Expansão cafeeira
o Séc. XVIII – mercado interno.
o Do Maranhão à Santa Catarina.
o Crise: açúcar, algodão, mineração.
o Séc. XIX: base econômica do país.
o Rio de Janeiro, Vale do Paraíba, Minas
Gerais, Oeste Paulista, Paraná.
73. Características gerais
o Exigência de pouco capital.
o Tecnologias simples.
o Terras abundantes.
o Estrutura da mineração: escravos, tropas de
mulas, estradas.
o Regiões exportadoras: Vale do Paraíba e
Oeste Paulista.
81. Vale do Paraíba (1830/1860)
Estrutura do ouro
o Terras, escravos, mulas, portos.
Aspectos político – ideológicos
o Fazendeiros escravistas.
o Monarquistas.
o Tecnologias precárias.
o Solo massapê.
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83. Oeste Paulista – Após 1850
Infraestrutura e ideologia
o Terra roxa.
o Clima ameno.
o EUA se abre como mercado.
o Portos, ferrovias, escravos.
o Fazendeiros: empreendedores, republicanos
e a favor da imigração.
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91. Surto Industrial
Era das Modernizações
o Portos e máquinas industriais.
o Bancos e casas comerciais.
o Telégrafo, telefone.
o Urbanização.
o Brasil – inserção na Europa.
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102. Dificultadores à industrialização
o Sem burguesia sólida.
o Sem excedente de capitais.
o Sem mercado consumidor.
o Sem autonomia em energia.
o Mão – de – obra desqualificada.
o Inviável a concorrência com a Inglaterra.
103. Tarifa Alves Branco (1844)
o Protecionista.
o Incentivou atividades industriais.
Tarifas estabelecidas
o 30% “ad valorem” – sem similar nacional.
o 60% “ad valorem” – com similar nacional.
A Tarifa Alves Branco encarecia o custo dos
importados ingleses, barateando os produtos
brasileiros, beneficiando os empresários nacionais.
104. Barão de Mauá – Empreendedor
o Banco Mauá.
o Ferrovia Santos – Jundiaí.
o Estaleiros e fundições.
o Cabo telegráfico intercontinental.
o Fábricas diversas.
o Iluminação pública.
111. Lei Silva Ferraz – 1860
o Revogou Tarifa Alves Branco.
o Fim das tarifas protecionistas.
o Produtos ingleses mais baratos.
o Falências e crise econômica.
o Liberalismo inglês superou o protecionismo
de D. Pedro II.
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113. 5. Questão Social
Escravidão dos negros africanos
Pressões antitráfico inglesas
o Formar mercado consumidor.
o Falso humanitarismo.
o 1808 – Acordos com D. João.
o 1810 – Escravos somente das colônias
portuguesas na África.
125. “Só pra inglês ver”:
o 1815 – Proibido capturar negros ao Norte
do Equador.
o 1830 – Lei proibindo o tráfico de negros.
LEIS PARA INGLÊS VER
As leis eram impostas e aparentemente aceitas,
numa suposta vontade política de pôr fim ao
tráfico e a escravidão de negros. Para os ingleses,
mercado consumidor, mas para os portugueses
representaria menos mão – de – obra para o café..
126. Bill Aberdeen (1845)
o Resposta inglesa à Tarifa Alves Branco.
o Navios negreiros seriam presos por navios
ingleses em alto mar ou nos portos.
o Tripulação julgada na Inglaterra e os negros
devolvidos em colônias inglesas ou à África.
o Navios foram apreendidos/sequestrados nos
portos brasileiros.
127. Lei Eusébio de Queirós – 1850
o Determinava o fim do tráfico de escravos
africanos.
o As pressões inglesas funcionaram.
NEGROS NO BRASIL
1836/1840 ............ 240.600
1841/1845 ............ 120.900
1846/1850 ............ 257.500
1851/1855 ............ 6.100
128. Crise de mão – de – obra
o A Lei Eusébio de Queirós cessou a entrada
de escravos.
o Café em expansão exigia maior quantidade
de mão – de – obra.
o Os negros resistiam, tinham grande
mortalidade e baixa expectativa de vida.
o O contrabando encarecia o negro africano.
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134. Imigração europeia
Colônias de imigrantes
o Período Joanino.
o Nordeste, Sudeste, Sul.
o Colonos em regiões fronteiriças.
Problemas
o Estrutura colonial de latifúndios e monocultura
inviabilizou a agricultura familiar.
135. Sistema de Parceria
o Fazendeiros garantiam todas as despesas
dos imigrantes.
o Garantias: passagens, comida, hospedagem,
parte na produção.
“ VÁ PARA O BRASIL!
TERRA DA ÁGUA CLARINHA,
DO CLIMA MARAVILHOSO E
DA MATA VERDINHA!
VÁ PARA O BRASIL!
VOCÊ TERÁ TERRA,
CASA E COMIDA GRÁTIS.”
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147. Problemas:
Trabalho livre, mentalidade escravista.
o Custos sempre mais altos que a receita.
o Escravidão por dívidas.
o Muitos imigrantes enganados.
o Os que puderam voltaram ao país de origem.
o Houve enfrentamentos com os fazendeiros.
148. Imigração subvencionada
o Subvenção: ajuda ou custeio.
o Estado financiava as despesas com garantia
de salários e parte na renda.
o Sistema combinava escravidão com
assalariamento.
o Intensificada a imigração.
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150. Lei de terras (1850)
o Terras para quem tivesse dinheiro para
compra – las.
o Agravou a estrutura fundiária.
o Pobres, negros, imigrantes não tinham
acesso à terra.
o Situação feudal em algumas regiões do país.
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156. Abolicionismo
o Imigração crescente.
o Escravidão tornou – se inviável.
o Campanha para acabar com a escravidão no
Brasil.
o Políticos, advogados, médicos, intelectuais,
clubes, imprensa politizaram a campanha.
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161. Leis Abolicionistas
Lei do Ventre Livre – 1871
o Lei Rio Branco.
o Negros nascidos a partir dela estariam livres.
o Deveriam ficar na fazenda até 08 anos,
estariam livres mediante indenização ou
trabalhariam até 21 anos, depois livres.
o Possibilitou a transição, lenta e gradual, no
Brasil da escravidão para a mão-de-obra livre.
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163. Lei dos Sexagenários – 1885
o Lei Saraiva – Cotegipe.
o Libertava todos os negros aos 60 anos
mediante algumas condições.
o Deveriam permanecer na fazenda até os 65
anos ou indenizar o fazendeiro em dinheiro.
o A expectativa de vida dos negros era pequena.
o Foi chamada de gargalhada nacional.
164. Lei Áurea (1888)
o Lei João Alfredo.
o Abolição legal da escravidão no Brasil.
RACISMO CORDIAL
Em dois artigos a Lei Áurea pretendia resolver
a questão da escravidão no Brasil. Não houve
nenhum debate ou projeto para inserção dos
negros no mercado de trabalho. Os negros
sairam das senzalas para as favelas, num
sistema preconceituoso e excludente.
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166.
167.
168. “Depois que os últimos escravos
houverem sido arrancados ao poder
sinistro que representa para a raça negra
a maldição da cor, será ainda preciso
desbastar, por meio de uma educação
viril e séria, a lenta estratificação de
trezentos anos de cativeiro, isto é, de
despotismo, superstição e ignorância.”
(Joaquim Nabuco – 1883)
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170.
171.
172. “A abolição libertou os brancos
do fardo pesado da
escravidão, abandonando os
negros à própria sorte.”