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MINERAÇÃO
(SÉCULO XVIII)
1. Introdução
o Metalismo: ouro e prata – base da riqueza do Estado.
o Portugal: sonho de encontrar ouro no Brasil.
o Ouro de lavagem: São Paulo, Paraná, Ceará, Bahia.
o Açúcar em decadência.
o Antônio Rodrigues Arzão: Minas Gerais.
o Pascoal Moreira Cabral: Mato Grosso.
o Bartolomeu Bueno da Silva Filho: Goiás.
2. Ouro de aluvião (leito dos rios)
Faiscação (areia misturada com faíscas de ouro):
o Baixo nível técnico (técnicas rudimentares).
o Rápido esgotamento das jazidas.
Lavras (ouro de veios):
o Galerias subterrâneas e técnicas mais apuradas.
o Investimentos e mão de obra escrava.
3. Administração
Regimento do ouro (1702):
o Regulamentava a mineração (impostos, datas).
Intendência das Minas (1702):
o Demarcar datas, administração, solução de conflitos.
Casas de fundição (1720):
o O ouro deveria ser fundido, quintado, selado.
Tributos:
Meta anual: 100 arrobas de ouro.
Quinto:
o 1/5 (20%) de todo ouro extraído seria de Portugal.
o Em 1730 o imposto foi reduzido para 12%.
Capitação (por cabeça):
o 17 gramas por trabalhador pagos semestralmente.
Finta (estimativa):
o Quinto cobrado por uma produção presumível.
o Meta de produção de 500 arrobas anuais.
o 100 arrobas anuais deveriam ir para Portugal.
Derrama (cobrança compulsória):
o Cobrança forçada para cobrir o déficit fiscal.
o Doação de bens pessoais para cobrir o prejuízo.
4. Diamantes
Arraial do Tijuco (Diamantina):
o O Conselho Ultramarino regulou a sua extração.
o Criada a Intendência dos Diamantes.
o Particulares extraíam sob pagamento de tributos.
o Contratação: particulares adiantavam impostos
em troca do arrendamento da exploração.
o Depois o Estado assumiu o controle da exploração.
5. Sociedade da mineração
Urbanização:
o A mineração propiciou intensa vida urbana.
o Vila Rica, Mariana, Sabará, Congonhas, Tijuco.
Mobilidade social:
o Enriquecimento pelo ouro e pelo comércio.
o Possibilidade de ascensão social.
Menor diferenciação social:
o Extremos: mineradores e comerciantes contra
escravos e homens livres pobres.
o Camada intermediária: pequenos comerciantes,
tropeiros, pedreiros, carpinteiros, coureiros.
Escravismo e patriarcalismo:
o Escravidão convivia com trabalho livre.
o Poucas mulheres ocuparam papel de destaque.
Xica da Silva
Bárbara Heliodora
6. Consequências da mineração
o Prosperidade temporária para Portugal.
o Tratado de Methuen (panos e vinhos):
ouro brasileiro para cobrir os déficits de Portugal.
o Urbanização e crescimento populacional.
o O eixo econômico migrou para o Sudeste.
o Povoamento do interior do território.
o Mudança da capital para o Rio de Janeiro (1763).
Ao fim do século XVIII, o escasseamento das jazidas
de ouro foi seguido pela recuperação das atividades
no setor agrícola. A valorização de produtos como
o algodão, açúcar e o tabaco marcaram o
estabelecimento do chamado “renascimento
agrícola”. Com o advento da revolução industrial,
o tabagismo e a indústria têxtil alargaram
a busca por algodão e tabaco favoreceram
a agricultura mineira.
Barroco: O barroco mineiro expressou – se na arte sacra:
pintura, arquitetura (igrejas), murais e escultura. O
barroco colonial notabilizou – se pela igrejas singelas por
fora, ricamente decoradas por dentro e seus
representantes foram Aleijadinho e Mestre Valentim.
A Arcádia Mineira trouxe nomes influenciados pelo
Iluminismo, os inconfidentes: Cláudio Manuel da Costa,
Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Manuel
Inácio Silva Alvarenga.
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Brasil Mineração (século XVIII)

  • 2.
  • 3. 1. Introdução o Metalismo: ouro e prata – base da riqueza do Estado. o Portugal: sonho de encontrar ouro no Brasil. o Ouro de lavagem: São Paulo, Paraná, Ceará, Bahia. o Açúcar em decadência. o Antônio Rodrigues Arzão: Minas Gerais. o Pascoal Moreira Cabral: Mato Grosso. o Bartolomeu Bueno da Silva Filho: Goiás.
  • 4.
  • 5. 2. Ouro de aluvião (leito dos rios) Faiscação (areia misturada com faíscas de ouro): o Baixo nível técnico (técnicas rudimentares). o Rápido esgotamento das jazidas. Lavras (ouro de veios): o Galerias subterrâneas e técnicas mais apuradas. o Investimentos e mão de obra escrava.
  • 6.
  • 7. 3. Administração Regimento do ouro (1702): o Regulamentava a mineração (impostos, datas). Intendência das Minas (1702): o Demarcar datas, administração, solução de conflitos. Casas de fundição (1720): o O ouro deveria ser fundido, quintado, selado.
  • 8.
  • 9. Tributos: Meta anual: 100 arrobas de ouro. Quinto: o 1/5 (20%) de todo ouro extraído seria de Portugal. o Em 1730 o imposto foi reduzido para 12%. Capitação (por cabeça): o 17 gramas por trabalhador pagos semestralmente.
  • 10. Finta (estimativa): o Quinto cobrado por uma produção presumível. o Meta de produção de 500 arrobas anuais. o 100 arrobas anuais deveriam ir para Portugal. Derrama (cobrança compulsória): o Cobrança forçada para cobrir o déficit fiscal. o Doação de bens pessoais para cobrir o prejuízo.
  • 11. 4. Diamantes Arraial do Tijuco (Diamantina): o O Conselho Ultramarino regulou a sua extração. o Criada a Intendência dos Diamantes. o Particulares extraíam sob pagamento de tributos. o Contratação: particulares adiantavam impostos em troca do arrendamento da exploração. o Depois o Estado assumiu o controle da exploração.
  • 12.
  • 13. 5. Sociedade da mineração Urbanização: o A mineração propiciou intensa vida urbana. o Vila Rica, Mariana, Sabará, Congonhas, Tijuco. Mobilidade social: o Enriquecimento pelo ouro e pelo comércio. o Possibilidade de ascensão social.
  • 14. Menor diferenciação social: o Extremos: mineradores e comerciantes contra escravos e homens livres pobres. o Camada intermediária: pequenos comerciantes, tropeiros, pedreiros, carpinteiros, coureiros. Escravismo e patriarcalismo: o Escravidão convivia com trabalho livre. o Poucas mulheres ocuparam papel de destaque.
  • 16. 6. Consequências da mineração o Prosperidade temporária para Portugal. o Tratado de Methuen (panos e vinhos): ouro brasileiro para cobrir os déficits de Portugal. o Urbanização e crescimento populacional. o O eixo econômico migrou para o Sudeste. o Povoamento do interior do território. o Mudança da capital para o Rio de Janeiro (1763).
  • 17. Ao fim do século XVIII, o escasseamento das jazidas de ouro foi seguido pela recuperação das atividades no setor agrícola. A valorização de produtos como o algodão, açúcar e o tabaco marcaram o estabelecimento do chamado “renascimento agrícola”. Com o advento da revolução industrial, o tabagismo e a indústria têxtil alargaram a busca por algodão e tabaco favoreceram a agricultura mineira.
  • 18. Barroco: O barroco mineiro expressou – se na arte sacra: pintura, arquitetura (igrejas), murais e escultura. O barroco colonial notabilizou – se pela igrejas singelas por fora, ricamente decoradas por dentro e seus representantes foram Aleijadinho e Mestre Valentim. A Arcádia Mineira trouxe nomes influenciados pelo Iluminismo, os inconfidentes: Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Manuel Inácio Silva Alvarenga.