SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
Lição 1 – 3EM
Atividade I
Leia com atenção o texto abaixo.

Procura da Poesia
Carlos Drummond de Andrade

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou dor no escuro
são indiferentes.
Não me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem de equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.
[...]
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
[...]
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?
[...]

1. Simplificando, o poema pode ser dividido em duas partes: a) o que o autor não considera importante para a poesia; b)
o que ele considera essencial para a poesia. Identifique essas duas partes e explique-as, justificando com elementos do
texto.
2. Qual é a chave a que se refere o poeta?
3. Transcreva palavras ou expressões que têm sentido conotativo e explique-as, em relação à temática do texto.
4. Transcreva algumas metáforas do texto.

Atividade II
Como você interpreta a mensagem dos quadrinhos abaixo?




Atividade III
Leia o fragmento de texto a seguir.
-- Liza, você conhece o significado da palavra “férias”?
-- Já disse que não gosto de gracejos de manhã.
-- Conhece ou não, Liza?
-- Claro que conheço. Não me tome por uma tola.
-- E o que significa?
-- Afastar-se para descansar no mar e na praia. E agora suma daqui com as suas tolices, Samuel.
-- Não posso imaginar como conhece a palavra.
-- Não quer dizer logo o que está pensando? Por que eu não deveria conhecê-la?
-- Alguma vez já tirou férias, Liza?
-- Ora, eu...
Ela parou de falar.
-- Em cinquenta anos, alguma vez já teve férias, minha pequena e tola esposa?
                                                                  Steinbeck, J. A leste do éden. São Paulo: Círculo do livro, s.d.

Por que Samuel duvida que sua mulher saída o significado da palavra “férias”? Explique.

Atividade IV
Dê os sentidos da palavra teto, na charge.




Atividade V
Leia o fragmento de texto e responda às perguntas.
         Já moça, tentando burilar um conto, embatuquei de repente num qualificativo para Lua. Meu pai veio em meu
auxílio e me fez ver como era inútil pretender acrescentar mais atributos a todos os que se acham implícitos nessa
palavra, tão cheia de poder evocativo: Ela já em si branca de prata, misteriosa, leitosa, bela, comovedora, tudo e
qualquer adjetivo só pode empobrecê-la. As coisas têm um nome pelo qual devem ser chamadas: é o substantivo que
importa e que necessita ser preservado em todo o seu valor. Mas, se eu insistisse em mostrar minha Lua sob um ângulo
diferente, então teria que lançar mão de outras formas inesperadas, capazes de produzir um impacto no leitor. Sugeriu-
me “Lua de abril”, que aceitei prontamente.
         Por outro lado, e sem entrar em contradição, mostrou-me que é pela escolha dos adjetivos que se reconhece um
escritor. Comentando certa frase, em que eu mencionava um “fino agradecimento”, elogiou a combinação: esse fino
modificava a qualidade do agradecimento, indicando que quem o escrevera gostava de cultivar os bons autores.
                                                             Maria Julieta Drummond de Andrade. Jornal do Brasil, 26/10/1982.

1. Segundo o pai da autora do texto, “as coisas têm um nome pelo qual devem ser chamadas: é o substantivo que
importa e que necessita ser preservado em todo seu valor”. Como você interpreta essas palavras?
2. Por que para ele é inútil adjetivar a Lua?
3. A autora foi elogiada pelo uso do adjetivo em “fino agradecimento”. Que outros adjetivos poderiam modificar
agradecimento?

Atividade VI
Proposta de Redação - Fuvest 1980
Leia atentamente:
quot;Uma indignação, uma raiva cheia de desprezo crescia dentro do peito de Vicente Lemes à proporção que ia lendo os
autos. Um homem rico como Clemente Chapadense e sua viúva apresentando a inventário tão-somente a casinha do
povoado! Veja se tinha cabimento! E as duzentas e tantas cabeças de gado, gente? E os dois sítios no município onde
ficaram, onde ficaram? Ora bolas! Todo mundo sabia da existência desses trens que estavam sendo ocultados.
Ainda se fossem bens de pequeno valor, vá lá, que inventário nunca arrola tudo. Tem muita coisa que fica por fora. Mas
naquele caso, não. Eram dois sítios, duzentas e tantas reses, cuja existência andava no conhecimento dos habitantes da
região. A vila inteira, embora ninguém nada dissesse claramente, estava de olhos abertos assuntando se tais bens
entrariam ou não entrariam no inventário.
Lugar pequeno, ah, lugar pequeno, em que cada um vive vigiando o outro!
Pela segunda vez Vicente Lemes lavrou o seu despacho, exigindo que o inventariante completasse o rol de bens, sob
pena de a Coletoria Estadual o fazer.
Aí, como quem tira um peso da consciência, levantou-se do tamborete e chegou à janela que dava para o Largo,
lançando uma olhadela para a casa onde funcionava o Cartório. Calma, a vila constituída pelo conjunto de casas do
Largo.quot;
                                                 (fragmento de O Tronco, romance de Bernardo Élis, publicado em 1956)

Imagine os possíveis desfechos da situação apresentada no texto de Bernardo Élis.
Componha então duas breves redações que consistam respectivamente em:
a) um desfecho trágico (limite: quinze linhas)
um desfecho cômico (limite: quinze linhas)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Poesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoaPoesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoama.no.el.ne.ves
 
Poema Apontamento de Álvaro de Campos
Poema Apontamento de Álvaro de CamposPoema Apontamento de Álvaro de Campos
Poema Apontamento de Álvaro de CamposOxana Marian
 
10460 teoria literaria
10460 teoria literaria10460 teoria literaria
10460 teoria literariaLeandro Vieira
 
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoRicardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoTelma Carvalho
 
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeAnálise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeLeonardo Silva Coelho
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando PessoaNaisha Br
 
Interpretação de um soneto de bocage
Interpretação de um soneto de bocageInterpretação de um soneto de bocage
Interpretação de um soneto de bocageProfmaria
 
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaResumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaRaffaella Ergün
 
Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa
Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa
Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa suzana patricia
 
poema de camoes
poema de camoespoema de camoes
poema de camoesactualgest
 
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)luisprista
 
114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-campos
114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-campos114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-campos
114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-camposElizabeth Simão Miguens
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseHelena Coutinho
 
Pessoa ortónimo e heterónimos
Pessoa   ortónimo e heterónimosPessoa   ortónimo e heterónimos
Pessoa ortónimo e heterónimosAntónio Fraga
 

Mais procurados (20)

Poesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoaPoesia e heteronímia em fernando pessoa
Poesia e heteronímia em fernando pessoa
 
Poema Apontamento de Álvaro de Campos
Poema Apontamento de Álvaro de CamposPoema Apontamento de Álvaro de Campos
Poema Apontamento de Álvaro de Campos
 
10460 teoria literaria
10460 teoria literaria10460 teoria literaria
10460 teoria literaria
 
Ricardo Reis
Ricardo ReisRicardo Reis
Ricardo Reis
 
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/NeopaganismoRicardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
Ricardo Reis- Classicismo e Paganismo/Neopaganismo
 
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeAnálise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
Interpretação de um soneto de bocage
Interpretação de um soneto de bocageInterpretação de um soneto de bocage
Interpretação de um soneto de bocage
 
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaResumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
 
Ricardo reis
Ricardo reisRicardo reis
Ricardo reis
 
Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa
Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa
Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
poema de camoes
poema de camoespoema de camoes
poema de camoes
 
Prosa e verso
Prosa e versoProsa e verso
Prosa e verso
 
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
 
114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-campos
114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-campos114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-campos
114592028 analise-de-poemas-de-alvaro-de-campos
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesse
 
Ricardo reis
Ricardo reisRicardo reis
Ricardo reis
 
Pessoa ortónimo e heterónimos
Pessoa   ortónimo e heterónimosPessoa   ortónimo e heterónimos
Pessoa ortónimo e heterónimos
 
Raimundo Correia
Raimundo Correia Raimundo Correia
Raimundo Correia
 

Semelhante a Lição 1 - 3 EM

Literatura aula 16 - machado de assis
Literatura   aula 16 - machado de assisLiteratura   aula 16 - machado de assis
Literatura aula 16 - machado de assismfmpafatima
 
Exercícios de espécies literárias
Exercícios de espécies literáriasExercícios de espécies literárias
Exercícios de espécies literáriasma.no.el.ne.ves
 
Avaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidadeAvaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidadeManu Dias
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxMarluceBrum1
 
Lp e literatura brasileira
Lp e literatura brasileiraLp e literatura brasileira
Lp e literatura brasileiracavip
 
Aula 16 machado de assis
Aula 16   machado de assisAula 16   machado de assis
Aula 16 machado de assisJonatas Carlos
 
Eçadequeirós
EçadequeirósEçadequeirós
Eçadequeirósclbxfwqi
 
Luis Fernando Verissimo O Santinho (Doc) (Rev)
Luis Fernando Verissimo   O Santinho (Doc) (Rev)Luis Fernando Verissimo   O Santinho (Doc) (Rev)
Luis Fernando Verissimo O Santinho (Doc) (Rev)Mara Virginia
 
questoes-romantismo-enem.pdf
questoes-romantismo-enem.pdfquestoes-romantismo-enem.pdf
questoes-romantismo-enem.pdfBiancaBatista53
 
Ficha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaFicha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaDiogo Tavares
 
Ficha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaFicha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaDiogo Tavares
 

Semelhante a Lição 1 - 3 EM (20)

Teoria da literatura
Teoria da literaturaTeoria da literatura
Teoria da literatura
 
D8.pptx
D8.pptxD8.pptx
D8.pptx
 
Literatura aula 16 - machado de assis
Literatura   aula 16 - machado de assisLiteratura   aula 16 - machado de assis
Literatura aula 16 - machado de assis
 
Portugues vol6
Portugues vol6Portugues vol6
Portugues vol6
 
Exercícios de espécies literárias
Exercícios de espécies literáriasExercícios de espécies literárias
Exercícios de espécies literárias
 
Avaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidadeAvaliaçãoii unidade
Avaliaçãoii unidade
 
CONTO AULA.pptx
CONTO AULA.pptxCONTO AULA.pptx
CONTO AULA.pptx
 
Exame Nacional 2008
Exame Nacional 2008Exame Nacional 2008
Exame Nacional 2008
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
 
Lp e literatura brasileira
Lp e literatura brasileiraLp e literatura brasileira
Lp e literatura brasileira
 
Aula 16 machado de assis
Aula 16   machado de assisAula 16   machado de assis
Aula 16 machado de assis
 
Eçadequeirós
EçadequeirósEçadequeirós
Eçadequeirós
 
Conto
ContoConto
Conto
 
Coerência e coesão
Coerência e coesãoCoerência e coesão
Coerência e coesão
 
Luis Fernando Verissimo O Santinho (Doc) (Rev)
Luis Fernando Verissimo   O Santinho (Doc) (Rev)Luis Fernando Verissimo   O Santinho (Doc) (Rev)
Luis Fernando Verissimo O Santinho (Doc) (Rev)
 
questoes-romantismo-enem.pdf
questoes-romantismo-enem.pdfquestoes-romantismo-enem.pdf
questoes-romantismo-enem.pdf
 
Ficha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaFicha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativa
 
Ficha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaFicha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativa
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
ADE FUND 8 ano.pdf
ADE FUND 8 ano.pdfADE FUND 8 ano.pdf
ADE FUND 8 ano.pdf
 

Mais de Brenda Tacchelli (20)

RecuperaçãO Final 2 Em
RecuperaçãO Final 2 EmRecuperaçãO Final 2 Em
RecuperaçãO Final 2 Em
 
RecuperaçãO Final 1 Em
RecuperaçãO Final 1 EmRecuperaçãO Final 1 Em
RecuperaçãO Final 1 Em
 
Notas 4 Bim 2009
Notas 4 Bim 2009Notas 4 Bim 2009
Notas 4 Bim 2009
 
Prova Enem 2
Prova Enem 2Prova Enem 2
Prova Enem 2
 
Prova Enem 1
Prova Enem 1Prova Enem 1
Prova Enem 1
 
Tarefa 22 09 2009
Tarefa 22 09 2009Tarefa 22 09 2009
Tarefa 22 09 2009
 
Tarefa 2EM 25-08-2009
Tarefa 2EM 25-08-2009Tarefa 2EM 25-08-2009
Tarefa 2EM 25-08-2009
 
Tarefa 17
Tarefa 17Tarefa 17
Tarefa 17
 
Tarefa 15
Tarefa 15Tarefa 15
Tarefa 15
 
Tarefa 14
Tarefa 14Tarefa 14
Tarefa 14
 
Tarefa 13 3 Em
Tarefa 13   3 EmTarefa 13   3 Em
Tarefa 13 3 Em
 
Tarefa 13 2 Em
Tarefa 13   2 EmTarefa 13   2 Em
Tarefa 13 2 Em
 
Tarefa 13 1 Em
Tarefa 13   1 EmTarefa 13   1 Em
Tarefa 13 1 Em
 
Para Estudar Metro Ritmo E Rima
Para Estudar Metro Ritmo E RimaPara Estudar Metro Ritmo E Rima
Para Estudar Metro Ritmo E Rima
 
Tarefa 12 3 Em
Tarefa 12   3 EmTarefa 12   3 Em
Tarefa 12 3 Em
 
Tarefa 12 2 Em
Tarefa 12   2 EmTarefa 12   2 Em
Tarefa 12 2 Em
 
Tarefa 12 1 Em
Tarefa 12   1 EmTarefa 12   1 Em
Tarefa 12 1 Em
 
Tarefa 11 3 Em
Tarefa 11   3 EmTarefa 11   3 Em
Tarefa 11 3 Em
 
Tarefa 11 2 Em
Tarefa 11   2 EmTarefa 11   2 Em
Tarefa 11 2 Em
 
AnáLise SintáTica 3 Em
AnáLise SintáTica 3 EmAnáLise SintáTica 3 Em
AnáLise SintáTica 3 Em
 

Último

apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 

Último (20)

apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 

Lição 1 - 3 EM

  • 1. Lição 1 – 3EM Atividade I Leia com atenção o texto abaixo. Procura da Poesia Carlos Drummond de Andrade Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático, não aquece nem ilumina. As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam. Não faças poesia com o corpo, esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica. Tua gota de bile, tua careta de gozo ou dor no escuro são indiferentes. Não me reveles teus sentimentos, que se prevalecem de equívoco e tentam a longa viagem. O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia. [...] Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. [...] Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível que lhe deres: Trouxeste a chave? [...] 1. Simplificando, o poema pode ser dividido em duas partes: a) o que o autor não considera importante para a poesia; b) o que ele considera essencial para a poesia. Identifique essas duas partes e explique-as, justificando com elementos do texto. 2. Qual é a chave a que se refere o poeta? 3. Transcreva palavras ou expressões que têm sentido conotativo e explique-as, em relação à temática do texto. 4. Transcreva algumas metáforas do texto. Atividade II Como você interpreta a mensagem dos quadrinhos abaixo? Atividade III Leia o fragmento de texto a seguir. -- Liza, você conhece o significado da palavra “férias”?
  • 2. -- Já disse que não gosto de gracejos de manhã. -- Conhece ou não, Liza? -- Claro que conheço. Não me tome por uma tola. -- E o que significa? -- Afastar-se para descansar no mar e na praia. E agora suma daqui com as suas tolices, Samuel. -- Não posso imaginar como conhece a palavra. -- Não quer dizer logo o que está pensando? Por que eu não deveria conhecê-la? -- Alguma vez já tirou férias, Liza? -- Ora, eu... Ela parou de falar. -- Em cinquenta anos, alguma vez já teve férias, minha pequena e tola esposa? Steinbeck, J. A leste do éden. São Paulo: Círculo do livro, s.d. Por que Samuel duvida que sua mulher saída o significado da palavra “férias”? Explique. Atividade IV Dê os sentidos da palavra teto, na charge. Atividade V Leia o fragmento de texto e responda às perguntas. Já moça, tentando burilar um conto, embatuquei de repente num qualificativo para Lua. Meu pai veio em meu auxílio e me fez ver como era inútil pretender acrescentar mais atributos a todos os que se acham implícitos nessa palavra, tão cheia de poder evocativo: Ela já em si branca de prata, misteriosa, leitosa, bela, comovedora, tudo e qualquer adjetivo só pode empobrecê-la. As coisas têm um nome pelo qual devem ser chamadas: é o substantivo que importa e que necessita ser preservado em todo o seu valor. Mas, se eu insistisse em mostrar minha Lua sob um ângulo diferente, então teria que lançar mão de outras formas inesperadas, capazes de produzir um impacto no leitor. Sugeriu- me “Lua de abril”, que aceitei prontamente. Por outro lado, e sem entrar em contradição, mostrou-me que é pela escolha dos adjetivos que se reconhece um escritor. Comentando certa frase, em que eu mencionava um “fino agradecimento”, elogiou a combinação: esse fino modificava a qualidade do agradecimento, indicando que quem o escrevera gostava de cultivar os bons autores. Maria Julieta Drummond de Andrade. Jornal do Brasil, 26/10/1982. 1. Segundo o pai da autora do texto, “as coisas têm um nome pelo qual devem ser chamadas: é o substantivo que importa e que necessita ser preservado em todo seu valor”. Como você interpreta essas palavras? 2. Por que para ele é inútil adjetivar a Lua? 3. A autora foi elogiada pelo uso do adjetivo em “fino agradecimento”. Que outros adjetivos poderiam modificar agradecimento? Atividade VI Proposta de Redação - Fuvest 1980 Leia atentamente: quot;Uma indignação, uma raiva cheia de desprezo crescia dentro do peito de Vicente Lemes à proporção que ia lendo os autos. Um homem rico como Clemente Chapadense e sua viúva apresentando a inventário tão-somente a casinha do
  • 3. povoado! Veja se tinha cabimento! E as duzentas e tantas cabeças de gado, gente? E os dois sítios no município onde ficaram, onde ficaram? Ora bolas! Todo mundo sabia da existência desses trens que estavam sendo ocultados. Ainda se fossem bens de pequeno valor, vá lá, que inventário nunca arrola tudo. Tem muita coisa que fica por fora. Mas naquele caso, não. Eram dois sítios, duzentas e tantas reses, cuja existência andava no conhecimento dos habitantes da região. A vila inteira, embora ninguém nada dissesse claramente, estava de olhos abertos assuntando se tais bens entrariam ou não entrariam no inventário. Lugar pequeno, ah, lugar pequeno, em que cada um vive vigiando o outro! Pela segunda vez Vicente Lemes lavrou o seu despacho, exigindo que o inventariante completasse o rol de bens, sob pena de a Coletoria Estadual o fazer. Aí, como quem tira um peso da consciência, levantou-se do tamborete e chegou à janela que dava para o Largo, lançando uma olhadela para a casa onde funcionava o Cartório. Calma, a vila constituída pelo conjunto de casas do Largo.quot; (fragmento de O Tronco, romance de Bernardo Élis, publicado em 1956) Imagine os possíveis desfechos da situação apresentada no texto de Bernardo Élis. Componha então duas breves redações que consistam respectivamente em: a) um desfecho trágico (limite: quinze linhas) um desfecho cômico (limite: quinze linhas)