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Conto
Professora Carla
Definição e usos
O conto é uma narrativa curta que apresenta os
mesmos elementos do romance: narrador,
personagens, enredo, espaço e tempo.
Diferencia-se do romance pela sua concisão,
linearidade e unidade: o conto deve construir
uma história focada em um conflito básico e
apresentar o desenvolvimento e a resolução
desse conflito.
Antônio SKÁRMETA: “Assim se escreve um
conto...eu diria que o que opera no conto desde
o início é a noção de fim. Tudo chama, tudo
convoca um fim. E esse final deve ter sido
planejado pelo autor, desde a primeira palavra
do texto, de modo a garantir que o leitor seja
submetido a um processo de tensão crescente à
medida que avança na leitura. O conto é
estruturado concentrado na apresentação e
solução do conflito.”
Corra Lola, Corra
Conflito
Estado Inicial Estado final
$100 000,00 em 20
minutos;
Climax
Conto 1
• Fim: não conseguir o $;
• Esbarra na pessoas(incluso mendigo): atraso;
• Provoca acidente de carro: atraso do colega do
pai, fazendo com que ela chegue a tempo de
falar com o pai dela;
• Pai discute a relação com a amante e a gravidez
desta:Determina atitude do pai (porque ela
atrasou);
• Motorista da ambulância nega carona: atraso;
• ajuda o namorado a assaltar o supermercado:
morte
Conto 3
• Fim: vai conseguir o dinheiro;
• Não esbarra nas pessoas: economiza tempo;
• Não provoca acidente de carro: não
encontrará o pai (alternativa esgotada);
• Não compra bicicleta: mendigo compra;
• Alternativa: correr; encontra um cassino; joga;
ganha.
• Pega carona com ambulância;
• Namorado vê mendigo de bicicleta: recupera
$;
Corra Lola, Corra
Conflito
Estado Inicial Estado final
$100 000,00 em 20
minutos;
“Entendo que para contar é necessário
primeiramente construir um mundo, o mais
mobiliado possível, até os últimos pormenores.
Constrói-se um rio, duas margens, e na margem
esquerda coloca-se um pescador, e se esse
pescador possui um temperamento agressivo e
uma folha penal pouco limpa, pronto: pode-se
começar a escrever traduzindo em palavras o
que não pode deixar de acontecer. Que faz um
pescador? Pesca (...).E depois o que acontece?
Ou há peixes que mordem a isca ou não há.
Se há, o pescador os fisga e vai para casa todo
contente. Fim da história. Se não há, como ele é
temperamental, talvez se irrite, talvez quebre a
vara de pescar. Não é muita coisa, mas já é um
esboço. E se, levado pela correnteza, passasse
um cadáver (..)? Não se pode esquecer que o
meu pescador tem uma folha penal
suja(...)Como se vê, bastou mobiliar com pouca
coisa nosso mundo e já tem o início de uma
história (...) O problema é construir o mundo, as
palavras virão quase por si sós.” (ECO, Umberto)
Coerência de elementos 2:
• Pai: briga com amante: estado de humor;
não emprestar dinheiro;
• Ambulância: quebra o vidro: prenuncio
Morte atropelado pela ambulância.
Estrutura
• Narrativa ficcional: Personagens atuam em
espaço e tempo definidos e um narrador em
1ª ou 3ª que organiza o enredo (elementos);
resultado da articulação dos elementos ;
• Ordem: deve ser desequilibrada por um
conflito. A resolução do conflito promoverá a
restauração da ordem.
Foco Narrativo
Quem irá contar a história?
O narrador estabelece o
ponto de vista a partir
do qual a história será
contada.
Foco narrativo: perspectiva
a partir da qual a história é
narrada.
1ª pessoa
3ª pessoa
Afeta o modo como a história é interpretada
Narrador- protagonista
• Protagoniza a história que conta;
“ Pode parecer estranho, mas essas coisas me
impressionam muito. Vivo assim, a pensar na alma das
coisas. Desde criança, quando cuidava que as bonecas
estivessem em boa posição, para não morrerem
sufocadas.
Minhas preocupações são muitas. Como por
exemplo o tubinho de pasta de dente que está
encravado no asfalto, perto do lugar onde trabalho.
Sinto por ele uma ternura enorme. Todos os dias, ao
atravessar a rua, vejo-o ali, imóvel, descorado,
1a pessoa
ostentando apenas o revestimento de metal, seu
colorido há muito desfeito. Pisoteado, coberto de
poeira, às vezes afogado na chuva, ele me parece de
uma solidão imensa.
E agora me aparece o tal do Saci. Nosso
pobre satélite, lançado no espaço. Li que está perdido,
algo saiu errado e ele não faz contato. Ninguém sabe
por onde anda.Será que o encontraram e eu não fiquei
sabendo? Tomara. Porque me causa pena. Em certas
noites quietas, olho para o céu e penso nele, vagando
no vazio, seu pequeno corpo de metal esférico e
cilíndrico, enfrentando a solidão gelada. E ainda por
cima com esse nome, Saci, meio pobre-coitado, meio
vira-lata. Mais um anti-herói brasileiro.
Narrador- testemunha
• Foco narrativo: primeira pessoa; construído a
partir de um narrador personagem não-
protagonista; subjetividade;
“Com o passar das semanas, meu interesse nele e em
seus objetivos de vida se aprofundou. Só a aparência de
Sherlock Holmes já seria suficiente para chamar a
atenção de qualquer pessoa. Tinha mais de um metro e
oitenta de altura e era tão magro que parecia ainda mais
alto. Seus olhos eram agudos e penetrantes, a não ser
durante aqueles períodos de torpor que mencionei. Seu
nariz, fino e parecido com o bico de um falcão, conferia à
sua expressão um ar de alerta e decisão. Também seu
queixo, proeminente e quadrado, indicava que era um
homem determinado. Suas mãos estavam sempre sujas
de tinta e manchadas por produtos químicos. Mesmo
assim, possuíam uma delicadeza extraordinária,
como frequentemente pude perceber ao observá-lo
manipulando seus frágeis instrumentos.
O leitor pode me considerar um grande
intrometido, ao perceber como minha curiosidade foi
estimulada por esse homem e como eu tentei quebrar
a reserva que ele mostrava quanto a seus assuntos
pessoais. Mas, antes de ser julgado, gostaria que fosse
levado em consideração que, na época, eu estava sem
objetivos na vida e sem o que o que pudesse me
entreter.”
Narrador- observador
• Foco narrativo: terceira pessoa;
• Narrador: observados distante dos fatos;
‘Tlim- Tlim- Tlim! O pequeno sino tocou sobre a mesa
do professor numa escola do vilarejo; era manhã, e
as tarefas da primeira parte do dia estavam quase
cumpridas. Todos sabiam muito bem que aquilo era
uma ordem de silêncio e atenção.; quando a ordem
foi atendida, o professor começou a falar. Era um
homenzinho atarracado, e se chamava Lugare.
“Rapazes”, falou, “Chegou uma reclamação de que
ontem à noite, um de vocês roubou frutas do pomar do
seu Nichols. Acho até que sei quem é o ladrão. Venha
cá, senhor Tim Barker.”
O menino aproximou-se. Era um garoto de boa
aparência e franzino, dos seus trezes anos; o rosto
tinha uma expressão sorridente e bem-humorada, que
nem mesmo a acusação que lhe faziam nem mesmo o
tom duro e o olhar ameaçador do mestre conseguiram
dissipar por completo.”
Whitman, Walt. “Morte na sala de aula.”
• “O que sentem as crianças ao ouvirem o
chamado do professor?”
• “Em que pensa o menino quando se aproxima
do mestre?”
Narrador- onisciente
• Foco narrativo: terceira pessoa;
• Narrador: desvenda aos leitores os
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de uma história; possui conhecimento total
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Sempre há um ponto de vista predominante
nas narrativas : imparcialidade é relativa
“ Ele não era mais doido do que as outras pessoas
do mundo, mas as outras pessoas do mundo insistiam
em dizer que ele era doido.
Depois que se apaixonou por uma garrafa de
plástico de se carregar na bicicleta e passou a andar
com ela para cima e para baixo na cintura, virou o
Doido da Garrafa.
O Doido da Garrafa fazia passarinho de papel
como ninguém, mas era especialista mesmo em
construir barquinhos com palitos. Batizava cada barco
com um nome de mulher e, enquanto estava
trabalhando nele, morria de amores pela dona
imaginária do nome.
Depois, ia esquecendo uma por uma, todas elas, com
exceção de Olivia, uma nau antiga que levou dezessete
dias para ser construída.
Batucava muito bem e vivia inventando, de
improviso, especialmente compostas para toda e
qualquer finalidade, nos mais variados gêneros.
Gostava muito de observar as pessoas nas ruas,
do cheiro de cafá, de cantar e ouvir música. Não
gostava muito do fato de ter pernas, mas acabou se
acostumando com elas. De cabelo ele gostava. E,
compensação, tinha um verdadeiro horror à multidão,
bermudão, tubarão, ladrão, camburão, bajulação,
afetação, falta de educação e à palavra bife.
Escrevia carta pra ninguém umas em prosa, outras em
poesia, como mero exercício de estilo.
Tinha mania de dar entrevistas ao vento e já sabia a
resposta a qualquer pergunta que por ventura o entrevistador
viesse a fazer.
Ajudava o dicionário a explicar as coisas inventando
palavras necessárias, como dorinfinita.
Adorava álgebra, mas tinha particular antipatia por
trigonometria, pois não encontrava nenhum motivo para se
pegar pedaços de triângulos e fazer contas tão difíceis com eles.
Conhecia mitologia a fundo. Tinha angústia matinal, uma
depressão no meio da tarde que ele chamava de cinco horas,
porque era a hora que ela aparecia, e uma insônia crônica a
quem chamava carinhosamente de Proserpina.
Sentia uma paixão azul dentro do peito, desde criança,
sempre que olhava o mar e orgulhava-se muito disso.
Acreditava no amor, mas tinha vergonha da frase.
Às vezes falava sozinho. Preferia tristeza à agonia.
Todas as noites, entre oito e dez e meia, era visto
andando de um lado para o outro da rua, método que tinha
inventado para acabar de vez com a preocupação de fazer a
volta de repente, quando achava que já tinha andado o
suficiente. (Preferia que ninguém percebesse que ele não tinha
para onde ir.) Enquanto andava, repetia dentro da cabeÇa
incessantemente a palavra ecumênico sem ter a menor idéia da
razão pela qual fazia isso.
Durante o dia o Doido da Garrafa trabalhava numa
multinacional, era sujeito bem visto, supervisor de
departamento, ganhava um bom salário e gratificações que
entregava para a mulher aplicar em fundos de investimento.
No fim do ano ia trocar de carro.
Era excelente chefe de família.
Não era mais doido do que as outras pessoas do mundo,
mas sempre que ele passava as outras pessoas do mundo
pensavam, lá vai o Doido da Garrafa, e assim se esqueciam das
suas próprias garrafas um pouquinho. “
Departamento, ganhava um bom salário e
gratificações.
No fim de ano ia troca de carro.
Era excelente chefe de família.
Não era mais doido do que as pessoas do mundo,
mas sempre que ele passava as outras pessoas do
mundo pensavam, lá vai o Doido da Garrafa, e assim
se esqueciam de suas próprias garrafas um
pouquinho.”
Falcão, ADRIANA. O Doido da Garrafa. São Paulo.
Planeta.
Observações importantes...
NarradorNarrador
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criadas de cuja vida se pode acompanhar
somente um recorte de suas vidas.
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VEROSSíMEL: é aquilo que parece verdadeiro. A
verossimilhança garante a coerência do história
contada. O leitor precisa aceitar que a história
poderia ser real, porque parece verdadeira.
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Conto

  • 2. Definição e usos O conto é uma narrativa curta que apresenta os mesmos elementos do romance: narrador, personagens, enredo, espaço e tempo. Diferencia-se do romance pela sua concisão, linearidade e unidade: o conto deve construir uma história focada em um conflito básico e apresentar o desenvolvimento e a resolução desse conflito.
  • 3. Antônio SKÁRMETA: “Assim se escreve um conto...eu diria que o que opera no conto desde o início é a noção de fim. Tudo chama, tudo convoca um fim. E esse final deve ter sido planejado pelo autor, desde a primeira palavra do texto, de modo a garantir que o leitor seja submetido a um processo de tensão crescente à medida que avança na leitura. O conto é estruturado concentrado na apresentação e solução do conflito.”
  • 4. Corra Lola, Corra Conflito Estado Inicial Estado final $100 000,00 em 20 minutos; Climax
  • 5. Conto 1 • Fim: não conseguir o $; • Esbarra na pessoas(incluso mendigo): atraso; • Provoca acidente de carro: atraso do colega do pai, fazendo com que ela chegue a tempo de falar com o pai dela; • Pai discute a relação com a amante e a gravidez desta:Determina atitude do pai (porque ela atrasou); • Motorista da ambulância nega carona: atraso; • ajuda o namorado a assaltar o supermercado: morte
  • 6. Conto 3 • Fim: vai conseguir o dinheiro; • Não esbarra nas pessoas: economiza tempo; • Não provoca acidente de carro: não encontrará o pai (alternativa esgotada); • Não compra bicicleta: mendigo compra; • Alternativa: correr; encontra um cassino; joga; ganha. • Pega carona com ambulância; • Namorado vê mendigo de bicicleta: recupera $;
  • 7. Corra Lola, Corra Conflito Estado Inicial Estado final $100 000,00 em 20 minutos;
  • 8. “Entendo que para contar é necessário primeiramente construir um mundo, o mais mobiliado possível, até os últimos pormenores. Constrói-se um rio, duas margens, e na margem esquerda coloca-se um pescador, e se esse pescador possui um temperamento agressivo e uma folha penal pouco limpa, pronto: pode-se começar a escrever traduzindo em palavras o que não pode deixar de acontecer. Que faz um pescador? Pesca (...).E depois o que acontece? Ou há peixes que mordem a isca ou não há.
  • 9. Se há, o pescador os fisga e vai para casa todo contente. Fim da história. Se não há, como ele é temperamental, talvez se irrite, talvez quebre a vara de pescar. Não é muita coisa, mas já é um esboço. E se, levado pela correnteza, passasse um cadáver (..)? Não se pode esquecer que o meu pescador tem uma folha penal suja(...)Como se vê, bastou mobiliar com pouca coisa nosso mundo e já tem o início de uma história (...) O problema é construir o mundo, as palavras virão quase por si sós.” (ECO, Umberto)
  • 10. Coerência de elementos 2: • Pai: briga com amante: estado de humor; não emprestar dinheiro; • Ambulância: quebra o vidro: prenuncio Morte atropelado pela ambulância.
  • 11. Estrutura • Narrativa ficcional: Personagens atuam em espaço e tempo definidos e um narrador em 1ª ou 3ª que organiza o enredo (elementos); resultado da articulação dos elementos ; • Ordem: deve ser desequilibrada por um conflito. A resolução do conflito promoverá a restauração da ordem.
  • 12. Foco Narrativo Quem irá contar a história? O narrador estabelece o ponto de vista a partir do qual a história será contada. Foco narrativo: perspectiva a partir da qual a história é narrada. 1ª pessoa 3ª pessoa Afeta o modo como a história é interpretada
  • 13. Narrador- protagonista • Protagoniza a história que conta; “ Pode parecer estranho, mas essas coisas me impressionam muito. Vivo assim, a pensar na alma das coisas. Desde criança, quando cuidava que as bonecas estivessem em boa posição, para não morrerem sufocadas. Minhas preocupações são muitas. Como por exemplo o tubinho de pasta de dente que está encravado no asfalto, perto do lugar onde trabalho. Sinto por ele uma ternura enorme. Todos os dias, ao atravessar a rua, vejo-o ali, imóvel, descorado, 1a pessoa
  • 14. ostentando apenas o revestimento de metal, seu colorido há muito desfeito. Pisoteado, coberto de poeira, às vezes afogado na chuva, ele me parece de uma solidão imensa. E agora me aparece o tal do Saci. Nosso pobre satélite, lançado no espaço. Li que está perdido, algo saiu errado e ele não faz contato. Ninguém sabe por onde anda.Será que o encontraram e eu não fiquei sabendo? Tomara. Porque me causa pena. Em certas noites quietas, olho para o céu e penso nele, vagando no vazio, seu pequeno corpo de metal esférico e cilíndrico, enfrentando a solidão gelada. E ainda por cima com esse nome, Saci, meio pobre-coitado, meio vira-lata. Mais um anti-herói brasileiro.
  • 15. Narrador- testemunha • Foco narrativo: primeira pessoa; construído a partir de um narrador personagem não- protagonista; subjetividade;
  • 16. “Com o passar das semanas, meu interesse nele e em seus objetivos de vida se aprofundou. Só a aparência de Sherlock Holmes já seria suficiente para chamar a atenção de qualquer pessoa. Tinha mais de um metro e oitenta de altura e era tão magro que parecia ainda mais alto. Seus olhos eram agudos e penetrantes, a não ser durante aqueles períodos de torpor que mencionei. Seu nariz, fino e parecido com o bico de um falcão, conferia à sua expressão um ar de alerta e decisão. Também seu queixo, proeminente e quadrado, indicava que era um homem determinado. Suas mãos estavam sempre sujas de tinta e manchadas por produtos químicos. Mesmo assim, possuíam uma delicadeza extraordinária,
  • 17. como frequentemente pude perceber ao observá-lo manipulando seus frágeis instrumentos. O leitor pode me considerar um grande intrometido, ao perceber como minha curiosidade foi estimulada por esse homem e como eu tentei quebrar a reserva que ele mostrava quanto a seus assuntos pessoais. Mas, antes de ser julgado, gostaria que fosse levado em consideração que, na época, eu estava sem objetivos na vida e sem o que o que pudesse me entreter.”
  • 18. Narrador- observador • Foco narrativo: terceira pessoa; • Narrador: observados distante dos fatos; ‘Tlim- Tlim- Tlim! O pequeno sino tocou sobre a mesa do professor numa escola do vilarejo; era manhã, e as tarefas da primeira parte do dia estavam quase cumpridas. Todos sabiam muito bem que aquilo era uma ordem de silêncio e atenção.; quando a ordem foi atendida, o professor começou a falar. Era um homenzinho atarracado, e se chamava Lugare.
  • 19. “Rapazes”, falou, “Chegou uma reclamação de que ontem à noite, um de vocês roubou frutas do pomar do seu Nichols. Acho até que sei quem é o ladrão. Venha cá, senhor Tim Barker.” O menino aproximou-se. Era um garoto de boa aparência e franzino, dos seus trezes anos; o rosto tinha uma expressão sorridente e bem-humorada, que nem mesmo a acusação que lhe faziam nem mesmo o tom duro e o olhar ameaçador do mestre conseguiram dissipar por completo.” Whitman, Walt. “Morte na sala de aula.”
  • 20. • “O que sentem as crianças ao ouvirem o chamado do professor?” • “Em que pensa o menino quando se aproxima do mestre?”
  • 21. Narrador- onisciente • Foco narrativo: terceira pessoa; • Narrador: desvenda aos leitores os pensamentos, sentimentos das personagens de uma história; possui conhecimento total dos fatos; Sempre há um ponto de vista predominante nas narrativas : imparcialidade é relativa
  • 22. “ Ele não era mais doido do que as outras pessoas do mundo, mas as outras pessoas do mundo insistiam em dizer que ele era doido. Depois que se apaixonou por uma garrafa de plástico de se carregar na bicicleta e passou a andar com ela para cima e para baixo na cintura, virou o Doido da Garrafa. O Doido da Garrafa fazia passarinho de papel como ninguém, mas era especialista mesmo em construir barquinhos com palitos. Batizava cada barco com um nome de mulher e, enquanto estava trabalhando nele, morria de amores pela dona imaginária do nome.
  • 23. Depois, ia esquecendo uma por uma, todas elas, com exceção de Olivia, uma nau antiga que levou dezessete dias para ser construída. Batucava muito bem e vivia inventando, de improviso, especialmente compostas para toda e qualquer finalidade, nos mais variados gêneros. Gostava muito de observar as pessoas nas ruas, do cheiro de cafá, de cantar e ouvir música. Não gostava muito do fato de ter pernas, mas acabou se acostumando com elas. De cabelo ele gostava. E, compensação, tinha um verdadeiro horror à multidão, bermudão, tubarão, ladrão, camburão, bajulação, afetação, falta de educação e à palavra bife.
  • 24. Escrevia carta pra ninguém umas em prosa, outras em poesia, como mero exercício de estilo. Tinha mania de dar entrevistas ao vento e já sabia a resposta a qualquer pergunta que por ventura o entrevistador viesse a fazer. Ajudava o dicionário a explicar as coisas inventando palavras necessárias, como dorinfinita. Adorava álgebra, mas tinha particular antipatia por trigonometria, pois não encontrava nenhum motivo para se pegar pedaços de triângulos e fazer contas tão difíceis com eles. Conhecia mitologia a fundo. Tinha angústia matinal, uma depressão no meio da tarde que ele chamava de cinco horas, porque era a hora que ela aparecia, e uma insônia crônica a quem chamava carinhosamente de Proserpina.
  • 25. Sentia uma paixão azul dentro do peito, desde criança, sempre que olhava o mar e orgulhava-se muito disso. Acreditava no amor, mas tinha vergonha da frase. Às vezes falava sozinho. Preferia tristeza à agonia. Todas as noites, entre oito e dez e meia, era visto andando de um lado para o outro da rua, método que tinha inventado para acabar de vez com a preocupação de fazer a volta de repente, quando achava que já tinha andado o suficiente. (Preferia que ninguém percebesse que ele não tinha para onde ir.) Enquanto andava, repetia dentro da cabeÇa incessantemente a palavra ecumênico sem ter a menor idéia da razão pela qual fazia isso.
  • 26. Durante o dia o Doido da Garrafa trabalhava numa multinacional, era sujeito bem visto, supervisor de departamento, ganhava um bom salário e gratificações que entregava para a mulher aplicar em fundos de investimento. No fim do ano ia trocar de carro. Era excelente chefe de família. Não era mais doido do que as outras pessoas do mundo, mas sempre que ele passava as outras pessoas do mundo pensavam, lá vai o Doido da Garrafa, e assim se esqueciam das suas próprias garrafas um pouquinho. “
  • 27. Departamento, ganhava um bom salário e gratificações. No fim de ano ia troca de carro. Era excelente chefe de família. Não era mais doido do que as pessoas do mundo, mas sempre que ele passava as outras pessoas do mundo pensavam, lá vai o Doido da Garrafa, e assim se esqueciam de suas próprias garrafas um pouquinho.” Falcão, ADRIANA. O Doido da Garrafa. São Paulo. Planeta.
  • 28. Observações importantes... NarradorNarrador 3a. pessoa3a. pessoa 1a. pessoa1a. pessoa participa, ou não, dos acontecimentos participa, ou não, dos acontecimentos não participa dos acontecimentos não participa dos acontecimentos UNICAMP · PUC CAMPINASUNICAMP · PUC CAMPINAS Redação - NarrativaRedação - Narrativa não pode ser onisciente não pode ser onisciente pode ser onisciente pode ser onisciente
  • 29. Personagens: seres de ficção - Seres que vivenciam os acontecimentos narrados. Conto: personagens apresentadas inteiramente criadas de cuja vida se pode acompanhar somente um recorte de suas vidas.
  • 30.
  • 31. Personagens verossímeis VEROSSíMEL: é aquilo que parece verdadeiro. A verossimilhança garante a coerência do história contada. O leitor precisa aceitar que a história poderia ser real, porque parece verdadeira. O que quer a personagem? Construção de uma identidade (física/ psicológica) que justifiquem ou estimulem as ações dela.
  • 32. Linguagem • Significação • Espaço para o uso conotativo da linguagem: poder simbólico das construções metafóricas ; • Espera-se que as narrativas sejam escritas de acordo com as regras do português culto, mas permite certa liberdade.