1. O românico implantou-se principalmente no norte de Portugal, entre Minho e Alentejo, acompanhando o processo de reconquista cristã. 2. A arquitetura românica portuguesa reflete o contexto de reconquista e povoamento, com igrejas ligadas a mosteiros e ordens religiosas. 3. Caracteriza-se por materiais como pedra e tijolo, planta basilical, decoração escultórica e elementos como arcos redondos.
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
Módulo 3 - Portugal Românico e Moçárabe
1. Módulo 3-Cultura do Mosteiro
Portugal
Arquitetura Românica e Moçárabe
HCA 10º Ano Prof. Carla Freitas
2.
3. Enquadramento histórico- cultural
Manifestação artística de um reino em identificação
Acompanha a Reconquista e o Povoamento
Geograficamente: do Minho ao Alentejo
Cronologicamente: inícios séc. XII a fins séc. XIII
Igrejas ligadas a uma ordem religiosa ou mosteiro
colonização, desenvolvimento económico e
organização do território
Carácter rural do românico português
Encomendantes:
Abades ou priores de mosteiros (ordens religiosas e
militares)
Bispos nas dioceses já estabelecidas:
Catedrais - Braga, Porto Coimbra, Tomar, Lisboa e
Évora
Grandes senhores de terras e castelos
4. Características gerais
Materiais: os existentes na região:
Pedra (blocos com siglas de
construtores):
• Norte : granito variado
• Coimbra e sua região: calcário
branco macio (pedra de ançã)
• Lisboa e sua região: calcário
branco e duro (pedra lioz)
Tijolo (influência espanhola,
mudéjar)
Taipa: edifícios militares
(Alentejo e Algarve)
Castelo de Lanhoso (castelo residência); construída
sobre bloco rochoso é de fundação árabe; remodelado
no séc. XI pelo bispo D. Pedro de Braga
6. Igrejas
Difusão do românico em Portugal:
A partir das dioceses e mosteiros
Pelas rotas de peregrinação
Maior parte: pequenas; rurais
Planta basilical (centrada é excepção)
cabeceira:
Ábside ou quadrangular
coberta de pedra ou madeira
deambulatório só na Sé do Porto
Transepto:
saliente (catedrais)
nota-se apenas na altura ou organização espacial interna
Ermida de Santa
Catarina, Monsaraz
7. Igrejas
Naves:
3 é o máximo (Sés, igrejas de
mosteiros, algumas igrejas
paroquiais);
o comum é uma só nave
Cobertura das naves:
Pedra (sés, mosteiros)
Madeira: sé de Braga, igrejas do
Norte e de Trás-os-Montes
Torres:
uma torre sineira sobre a fachada
ou sobre a parede lateral;
Catedrais: 2 torres a ladear a
fachada
torre isolada do corpo do edifício
Igreja e torre do mosteiro
de S. Salvador de
Travanca
8. Igrejas
Portais:
Fachada com torres: volume disfarçado
Fachada sem torres: volume de pedra saliente
Tímpano: vai desaparecendo
Paredes espessas, contrafortadas
Iluminação:
Frestas (cabeceira e alçados laterais)
Rosácea (mais tardia)
Torre lanterna (Sés)
Elementos de construção:
Arco redondo, nem sempre perfeito
Colunas e pilares…
Decoração com relevos (interior e exterior)
Função didática e decorativa
Cachorradas nas cornijas Igreja de Cedofeita, Porto
16. Arquitetura Militar
3 tipos de fortificações:
Castelos com residência ou alcáçova:
• Sólida construção
• residência no interior
Castelos-refúgio:
• Acolhem as populações
• Localização estrtégica
Torres de atalaia ou protecção:
• Carácter defensivo
• Símbolo poder senhorial
Arquitetura Militar
Domus Municipalis - Bragança
Domus Municipalis de Bragança
17. Castelo de Guimarães, séc. X-XII(castelo residência);
• fundado no séc. X pela Condessa Mumadona Dias;
• reformulação românica no tempo de D. Afonso Henriques e
de D. Sancho, com a torre de menagem dentro da cerca;
• na época gótica amplia-se e recebe as torres em redor
21. Castelo de Tomar (castelo refúgio e fortaleza); linha
defensiva do Tejo; c. 1159; obra de Gualdim Pais, doado
por D. Afonso Henriques à ordem dos Templários em
1169, que aí fizeram a sua casa-mãe; acrescentos época
gótica
22. Castelo de Almourol, séc. XII;
Linha defensiva do Tejo;
transformações na época gótica
(castelo refúgio e fortaleza);
27. Capela de S. Pedro de Balsemão, Lamego, fins séc. IX
28. Igreja de S. Pedro de Lourosa da Serra, Oliveira do Hospital, 912
29. 1. Identificar a principal zona de implantação do românico
em Portugal
2. Relacionar o contexto histórico da reconquista com a
expansão do românico em Portugal
3. Caracterizar a arquitetura românica em Portugal
4. Identificar monumentos românicos em Portugal
5. Identificar edificios pertencentes à arte moçárabe em
Portugal