2. Unidade 3 – Nascimento da Europa
Moderna
• Nesta Unidade:
√ Expansão marítima europeia
√ Navegando para a África e o Oriente
√ América, um Novo Mundo para os
europeus
√ Protestantes desafiam a Igreja católica
√ Os mestres do Renascimento cultural
√ Humanismo e experiência científica
√ O poder absoluto dos reis
3. Capítulo 6
A Europa das navegações oceânicas
A expansão marítima portuguesa começou muito antes, em 1415, com a conquista
de Ceuta, no Marrocos (norte da África).
O rei de Portugal não se interessou, em 1484, pelo plano Colombo de chegar as
Índia, porque a expansão portuguesa já estava avançada nessa época e os portugueses
já apostavam na possibilidade de chegar à Índia contornando o sul da África (Cabo das
Tormentas).
Os portugueses se concentraram, até o final do século XV, nas viagens ao longo da
costa ocidental africana.
4. Descoberta do Novo Mundo
A descoberta do Novo Mundo na primeira viagem de Colombo levou
os reis os reis espanhóis a solicitarem ao papa uma redivisão das terras
ultramarinas “descobertas e por descobrir” entre as duas monarquias.
Até então, somente Portugal tinha sido beneficiado pelas decisões
papais. A Bula Inter Coetera, de 1493, atendeu aos apelos espanhóis,
mas desagradou o rei português, uma vez que o Novo Mundo ficaria
quase inteiramente com a Espanha. No ano seguinte, pelo Tratado de
Tordesilhas, Portugal conseguiu o direito de possuir ao menos uma parte
do litoral das terras descobertas no Atlântico, o que incluía o futuro
território brasileiro.
5. Capítulo 7
Renascimento e Humanismo
O homem passou a ocupar o centro do mundo, tornando-se o principal
agente criativo. A essa nova concepção de antropocentrismo.
A maioria dos artistas ou pensadores renascentistas não negou Cristo nem
contestou a Igreja, embora alguns cientistas tenham proposto teorias contrárias
aos dogmas cristãos. Além disso a Igreja católica foi uma das grandes
patrocinadora da arte renascentista.
A península Itálica foi importante para o Renascimento porque as cidades
italianas mais enriquecidas pelo comércio mediterrânico incentivaram e
financiaram os grandes artistas.
6. Capítulo 8
Reformas religiosas
Em 1517, ao saber da venda de indulgências ordenada pelo papa Leão X, Lutero
afixou seus artigos contrários à venda da salvação da alma na porta da catedral de
Wittenberg, cidade onde lecionava.
O grupo social que apoiou Lutero era formado por príncipes e nobres alemães, a
começar pelo príncipe da Saxônia.
Lutero acreditava que o único elemento infalível era a Bíblia, pois continha a
palavra Deus. Desse modo, a ideia de que o papa era infalível não podia ser verdadeira
dentro de sua doutrina.
7. Os protestantes rejeitavam o culto aos santos porque consideravam
que somente a palavra de Deus – constante na Bíblia – devia ser
observada na fé cristã. Além disso, o culto aos santos era considerado
idolatria, e, por isso, uma violação do primeiro mandamento de Moisés.
Na Inglaterra, o rei Henrique XVIII, por motivos políticos, rompeu com
a igreja de Roma e, em 1531, o clero inglês o reconheceu como chefe da
Igreja.
Reforma protestante
8. Capítulo 9
Monarquias absolutistas
O Absolutismo consiste em um regime monárquico em que os poderes executivo,
legislativo e judiciário se concentram nas mãos do rei. Luís XIV interpretou esta
concentração literalmente ao afirmar que ele e o Estado eram a mesma coisa.
O direito divino dos reis pressupunha que os monarcas estavam destinados a
governar por vontade de Deus e só a Ele deveriam prestar contas. Os reis absolutistas
aproveitaram-se dessa crença para alargar seu poder de comando.
9. Absolutismo inglês
Oliver Cromwell foi o principal líder do Parlamento inglês no conflito com o rei
Carlos I. Liderou a formação o exército parlamentar na guerra contra as forças da
monarquia absolutista, entre 1641 e 1645. A partir de 1649, assumiu o poder e
liderou a República fundada após a execução do rei, governando-a por quase dez
anos.
11. Resumo
A partir do século XV, os europeus deram início às grandes navegações oceânicas. Os
portugueses tomaram a dianteira, desbravando o oceano Atlântico, depois o Índico. A
Europa alargou seus horizontes geográficos.
Mas enfrentar os mares era motivo de pânico, pois os navegadores acreditavam que
eram morada de monstros. Apesar de apoiados na melhor tecnologia da época,
continuavam acreditando em criaturas sobrenaturais.
A religião dominava os sentimentos coletivos. A grande inquietação dos europeus era
com a salvação da alma: fugir do inferno, alcançar o paraíso. Essa inquietação religiosa
esteve no centro das Reformas protestantes contra a Igreja católica. Também marcou o
Renascimento cultural, estimulando ou inibindo a arte. Misturou-se com a política, em
meio ao fortalecimento das monarquias. A religião era, então, decisiva para definir o
poder dos reis.
12. Mãos à obra
Neste mapa-múndi do período medieval, o
mundo aparece dividido em três partes pelos filhos
de Nóe , segundo a Bíblia: a Ásia, ao alto, pertence
a Sem; a Europa, à esquerda, é a de Jafé; a África, à
direita, é a terra de Cam, o “filho maldito”. A Ásia
está representada no alto porque achavam que ali
ficava o paraíso terrestre.
• Por que o relato bíblico apresenta Cam como
“filho maldito” de Nóe?
• Qual foi a pena lançada sobre Cam?
• Qual a relação entre a maldição de Cam e a
África?