- O documento apresenta informações sobre a vida e obra do Infante D. Henrique, figura central na expansão portuguesa no século XV.
- Destaca-se o papel do Infante D. Henrique na proteção e incentivo das primeiras viagens de exploração portuguesas, ligando-o para sempre a este período histórico de Portugal.
- Contém também informações sobre a escritora e biógrafa Elaine Sanceau, que se dedicou ao estudo das grandes figuras da história portuguesa.
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O Infante D. Henrique e a fundação do Porto
1. Infante D. Henrique
A Figura Maior da História do Porto
Artur Filipe dos Santos
1
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
2. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Presença assídua em programas de televisão e de rádio, éspecialista na temática dos
Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias
organizações culturais. Promove visitas culturais ao Património e à gastronomia de Portugal
e da Galiza.
2
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
3. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
3
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
4. 4
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
5. 5
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
6. 6
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
7. 7
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
8. 8
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
9. 9
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
10. Deus quer, o homem
sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra
fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não
separasse.
Sagrou-te, e foste
desvendando a espuma.
10
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
11. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
11
Deus quer, o homem
sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra
fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não
separasse.
Sagrou-te, e foste
desvendando a espuma.
12. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
12
E a orla branca foi de ilha
em continente,
Clareou, correndo, até ao
fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de
repente,
Surgir, redonda, do azul
profundo.
.
13. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
13
Quem te sagrou criou-te
português.
Do mar e nós em ti nos
deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o
Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se
Portugal!
Mensagem. Fernando Pessoa. Lisboa: Parceria
António Maria Pereira, 1934 (Lisboa: Ática, 10ª
ed. 1972). - 57.
14. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
14
“O Sonho do Infante”
(pormenor).
• 1907/1908, mural a fresco
• Pintura de José Malhoa (1854-
1933), parte esquerda de um
mural, representando o
Infante D. Henrique, imagem
que ficará como modelo, ou
inspiração, para a sua
representação até meados do
século XX.
15. • Infante D. Henrique “O
Navegador”, figura imortal,
do Porto para o mundo
• Filho do rei D. João I e de D.
Filipa de Lencastre, o
infante D. Henrique nasceu
na cidade do Porto a 4 de
março de 1394 e faleceu a
13 de novembro de 1460.
15
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Estátua do Infante D. Henrique
Museu de Marinha, Lisboa, 2008
Réplica de uma estátua original do
escultor Leopoldo de Almeida, datada de
1960, que se encontra em Lagos. É o
escultor das figuras do Padrão dos
Descobrimentos e da imagem “Justiça”,
Palácio da Justiça, Porto
16. • Ficou conhecido por o
Navegador , mas foi-o de
terra firme. O seu epíteto
advém da forma como
protegeu e instigou as
primeiras viagens
expansionistas, ficando
para sempre ligado a este
glorioso período da
História de Portugal,
sendo decisiva a sua ação
no Norte de África e no
Atlântico.
16
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Grão-mestre da Ordem de Cristo, duque
de Viseu, fronteiro-mor de Leiria, cavaleiro
da Ordem da Jarreteira, de Inglaterra,
senhor da Covilhã, de Lagos e de Sagres,
do Algarve, de cujo reino foi governador
perpetuo.
17. • A sua obra já era de então conhecida na
Europa, como atesta uma carta escrita pelo
sábio italiano Poggio Bracciolini ao Infante,
em 1448-1449.
17
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Poggio di Duccio, mais conhecido como Poggio Bracciolini (Terranuova Bracciolini, 11 de
fevereiro de 1380 – Florença, 30 de outubro de 1459) foi um dos mais importantes humanistas
do Renascimento italiano.
18. • O letrado italiano
compara os seus feitos
aos de Alexandre, o
Grande , ou aos de Júlio
César, enaltecendo-os
ainda mais por serem
conquistas de locais
desconhecidos de toda
a Humanidade.
18
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaHistória do Porto
19. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
19
Painel, da Assembleia da
República de Portugal,
representando o Infante D.
Henrique faz a entrega do plano
das descobertas ao capitão da
Armada.
Autoria de Adriano de Sousa
Lopes (ver obra), 1944.
Tendo participado na I Guerra
Mundial, este pintor modernista,
natural de Leiria notabilizou-se
por ter pintado registos da ação
do Corpo Expedicionário
Português.
20. • D. Henrique era um
homem muito
poderoso, como o
atesta o título de
Infante, que usava em
detrimento de duque.
20
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Litografia da autoria de Charles Legrand,
1844.
As obras deste litografista encontram-se
digitalizadas pela Biblioteca Nacional de
Portugal
21. • Seguindo a tradição da
época, recebeu uma
educação exemplar,
mas profundamente
religiosa.
21
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
22. • A sua moral enquadra-se
dentro do moralismo
puritano inglês, que se
revela também nos
escritos de seu pai e de
seus irmãos, preocupados
em emitir juízos morais e
em dar conselhos.
Também ele deixou
conselhos escritos e um
breve tratado de teologia.
22
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
23. • De entre os inúmeros
cargos que exerceu foi
"protetor" da
Universidade de Lisboa,
isto é, o procurador da
instituição junto do rei,
cargo de grande
prestígio atribuído pelos
reis apenas a figuras de
grande importância
social.
23
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
24. • Da sua ação dentro da
Universidade destaca-se
a renda que concedeu
ao curso de Teologia.
24
Coleção de Manuais da Universidade
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
O infante D. Henrique numa gravu
holandesa
25. • Fica ainda a dúvida
sobre uma provável
instituição da cadeira de
Matemática ou de
Astronomia, atribuição
ligada a toda a
mitologia criada em
torno da sua pessoa.
25
Coleção de Manuais da Universidade
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Estátua do Infante em Vila Franca do Campo,
Ilha de S. Miguel, Açores
26. • Na verdade, o seu interesse pela navegação terá
permitido patrocinar uma escola de cartografia,
trazendo de Maiorca um judeu chamado Jaime,
conhecedor da ciência.
26
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
27. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
27
Painel de azulejos na
fachada da Igreja de
Massarelos, Porto, com a
Cruz da Ordem de Cristo a
encimar.
Este templo, cuja
construção iniciou em
1776, pertence à
Confraria das Almas do
Corpo Santo de
Massarelos, fundada,
conforme tradição, em
1394, por mareantes que
tinham sofrido
tempestade quando
regressavam de Inglaterra,
e à qual teria pertencido o
Infante D. Henrique.
28. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
28
Esta confraria possuía
grande importância
no Porto,
desempenhando
funções bancárias,
comerciais e outras,
tendo navios que
defendiam a costa
quando apareciam
piratas argelinos.
29. • Contudo, nada aponta
ainda para o uso de
instrumentos de
navegação astronómica e
para a invenção da carta
plana (ou carta náutica),
instrumentos depois
necessários nas
navegações atlânticas,
nem para a existência de
uma grande escola em
Sagres.
29
Coleção de Manuais da Universidade
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Uma das mais antigas cartas náuticas
conhecidas é o Planisfério de Cantino, de 1502,
onde aparece o Brasil e a Linha de Tordesilhas.
31. • Tudo isto faz parte da
auréola que se foi
criando à sua volta.
31
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
D. Henrique, o Navegador
Da escritora e biógrafa inglesa Elaine Sanceau,
lançado em abril de 2013 Edição em
Português.
Elaine Sanceau notabilizou-se na investigação
histórica dos Descobrimentos Portugueses
32. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
32
Elaine Sanceau,
escritora inglesa de
origem francesa,
nasceu em Croydon
em 1896. Viveu na
Suíça e no Brasil. Em
1930, fixou-se no
Porto e dedicou-se ao
estudo das grandes
figuras da nossa
História, da qual se
tornou especialista
33. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
33
É autora, entre outras,
das seguintes obras:
D. Henrique, o
Navegador, Afonso de
Albuquerque, D. João
de Castro, A Viagem
de Vasco da Gama, D.
João II, Capitães do
Brasil.
34. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
34
Em 1979,
postumamente, foi
editado o seu estudo
Mulheres Portuguesas
no Ultramar.
Era oficial da Ordem de Santiago da Espada e da Ordem do Infante D. Henrique,
membro do Instituto de Coimbra e do Centro de Estudos Históricos Ultramarinos e
sócia correspondente da Academia Internacional da Cultura Portuguesa.
35. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
35
.Em outubro de 1953,
foi-lhe atribuída uma
bolsa de estudo para
visitar as antigas
fortalezas portuguesas
de Ceuta, Arzila e
Tânger.
36. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
36
• Em 1968 recebeu a
Medalha de Ouro
da Cidade do Porto,
cidade onde faleceu
em 1978.
37. • De facto, aquilo que
sabemos desta
personagem enigmática
foi-nos deixado por
Gomes Eanes de
Zurara, na Crónica da
Guiné , onde o Infante é
exaltado de forma
quase sobrenatural
("príncipe pouco menos
que divinal").
• Infante D. Henrique
(cont.)
37
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
38. • O cronista traça o seu
retrato psicológico
dando grande ênfase às
suas qualidades
virtuosas e pias, como a
castidade e o facto de
não beber vinho.
38
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
39. • O seu feitio obstinado
revela-se na teimosia
em manter Ceuta, ainda
que o preço a pagar
tenha sido a liberdade
do seu irmão, D.
Fernando, depois
cognominado
popularmente de
"Infante Santo".
39
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
O Beato Fernando de Portugal, dito o Infante
Santo (Santarém, 29 de setembro de 1402 –
Fez, 5 de junho de 1443 era o oitavo filho do
rei João I de Portugal e de sua mulher Filipa de
Lencastre, o mais novo dos membros da Ínclita
Geração.
40. • A D. Henrique se devem
feitos como a tomada
de Ceuta em parceria
com seu pai e irmãos,
embora também tenha
participado no desastre
de Tânger; a armada
das Canárias; a guerra
que os seus navios
faziam aos infiéis,
principalmente piratas;
40
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Painel de azulejos de Jorge Colaço de
(1905, 1906) na Estação de São Bento, no
Porto: o Infante D. Henrique na conquista
de Ceuta, 1415
42. • o povoamento das "descobertas" ilhas Atlânticas, particularmente notável
na Madeira. Foi ele quem mandou vir da Sicília a cana-de-açúcar e os
"técnicos" para supervisionarem o seu cultivo e a sua transformação,
fazendo da Madeira uma importante região produtora de açúcar.
42
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Azulejos de Henrique o Navegado na conquista de Ceuta, no Centro Cultural Rodrigues de Faria,
Forjães, Esposende, Portugal, de Jorge Colaço, 1933
43. • A sua figura foi
guindada à galeria dos
heróis nacionais entre
finais do século XIX e
princípios do século XX,
inserindo-se numa
corrente nacionalista
que desejava
"reaportuguesar"
Portugal.
43
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
44. • Aquando do centenário
do seu nascimento, a
cidade do Porto,
liderada pela voz de
Joaquim de
Vasconcelos, tomou a
iniciativa das
comemorações de
forma a rivalizar com a
celebração lisboeta do
centenário de Camões.
44
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Joaquim António da Fonseca de Vasconcelos
(Porto, 1849-1936) foi um historiador e crítico
de arte português. Foi, no dizer de José
Augusto França, o real fundador da História da
Arte em Portugal, entendida como ciência,
com objeto e método próprios. Tem uma rua
com o seu nome na cidade do Porto
45. • A sua figura foi
guindada à galeria dos
heróis nacionais entre
finais do século XIX e
princípios do século XX,
inserindo-se numa
corrente nacionalista
que desejava
"reaportuguesar"
Portugal.
45
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
47. • A ideia era equiparar o
espírito da cidade à
coragem, energia e
iniciativa do Príncipe
Navegador, erguendo-
lhe uma estátua e
atribuindo o seu nome
a uma rua.
47
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
48. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
48
Monumento ao
Infante D. Henrique
Da autoria de Tomás
Costa, a estátua foi
realizada em 1894.
Compõe-se de vários
grupos escultóricos
49. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
49
• No cimo, a estátua
do Infante, tendo
junto, um globo
terrestre. No sopé,
vêem-se dois
grupos alegóricos:
50. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
50
uma Vitória
conduzindo dois
corcéis e dois tritões,
representando o
triunfo das
navegações
portuguesas; .
51. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
51
• e uma figura feminina simbolizando a Fé das
Descobertas. Possui, ainda, baixos-relevos junto ao
pedestal, representando a tomada de Ceuta e o Infante
no Promontório de Sagres.
52. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
52
• Maqueta para o monumento que foi a concurso da
autoria de Marques da Silva “Lusitânia, Monumento
ao Infante”, 1894
53. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
53
• Maqueta para o
monumento que foi a
concurso da autoria de
Marques da Silva
“Luzitânia, Monumento
ao Infante”, 1894
54. • Este mesmo espírito
nacionalista levou a que
muitos artistas o
retratassem e o
esculpissem, ou que a ele
dedicassem obras, como
a de Manuel Barradas,
segundo o qual o "Infante
fora grande por ser a
encarnação fanática de
uma ideia".
54
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
55. • Outro facto que
contribuiu para a sua
notabilidade foi a
divulgação, por Joaquim
de Vasconcelos, dos
painéis de S. Vicente de
Fora, atribuídos a Nuno
Gonçalves, onde o artista
português Columbano
identificara uma das
personagens como sendo
o Infante.
55
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
56. • O homem do chapeirão
aparece também no
manuscrito da Crónica
da Guiné , de Zurara,
conservado na
Biblioteca de Paris, o
que reforça esta ideia.
56
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
57. • Entretanto, D. Henrique
estava também
ocupado com assuntos
internos do Reino.
Julga-se ter patrocinado
a criação, na
Universidade de
Coimbra, de uma
cátedra de astronomia e
filosofia.
57
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
– Estátua do Infante D. Henrique no
“Portugal dos Pequenitos”
58. • Assim, o Infante D. Henrique passa a ser uma das
personagens de eleição do nacionalismo português, que
dominou durante o Estado Novo, representando a
coragem, o dinamismo e o espírito empreendedor do povo
português.
58
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
59. • Foi também um dos
principais organizadores da
conquista de Tânger em
1437, que se revelou um
grande fracasso, já que o
seu irmão mais novo, D.
Fernando (o Infante Santo)
foi capturado e ali mantido
prisioneiro durante 11 anos,
até falecer. A sua reputação
militar sofreu um revés e os
seus últimos anos de vida
foram dedicados à política e
à exploração.
59
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Tingis (Braun e Hogenberg. "Civitates
Orbis Terrarum", 1572)
60. • O Infante morreu solteiro, sem
alguma vez ter tido mulher ou
filhos. Deixou como seu
principal herdeiro o seu
sobrinho, em bens, cargos e
títulos, o segundo filho de seu
irmão o rei D. Duarte já
falecido, o Infante D.
Fernando, duque de Beja, e
que a partir dessa altura passa
a ser Duque de Viseu tal como
ele e a dirigir os
Descobrimentos portugueses
para o Reino de Portugal tal
como o seu tio.
60
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
Mosteiro da Batalha: Túmulo do Infante D.
Henrique.
61. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• Em 1414, D. João I resolve
preparar a expedição a
Ceuta. Incumbe para esse
efeito, o infante D.
Henrique, de apenas 20
anos. Este dirige-se ao
Porto, sua cidade natal,
para organizar a frota.
61
Coleção de Manuais da Universidade
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
62. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• A população do Porto
voltou a mobilizar-se, a
cidade era um autêntico
bulício. Daqui advirá a
alcunha de tripeiros dos
habitantes do Porto, uma
vez que estes teriam
oferecido toda a carne que
tinham para a armada, e
reservado para si as tripas.
62
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O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
63. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• Em Junho de 1415, o
Infante mandou
terminar os trabalhos. A
expedição estava
preparada e o Infante
pronto para partir.
63
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
64. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• O Porto do século XV
dividia-se em três áreas:
Alta, Baixa e Monte do
Olival.
64
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
65. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• A zona Alta era
constituída pelo morro da
Sé. Era conotada com o
poder eclesiástico. A
Baixa começou a afirmar-
se na segunda metade do
século XIV, obra de
pescadores, mercadores e
gente da Finança.
65
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
66. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• A Praça da Ribeira
representava o fervilhar
desta nova vida. O
Monte do Olival era
uma zona de lavradio e
pouco populosa. Aqui
residia a comunidade
judaica do Porto.
66
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Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
67. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• A Judiaria do Olival foi
instituída em 1386.
Parece haver a pretensão
de colocar os judeus num
bairro único, segregado.
Esta zona do Olival ficará
sempre associada aos
judeus.
67
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
68. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• Como em todo o país, a
influência dos
Descobrimentos foi
enorme. Os produtos do
oriente circulavam na
cidade, as pessoas
passaram a usar jóias e
decorar as casas.
68
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Sénior Contemporânea
O Porto do Infante D. Henrique
História do Porto
69. • Infante D. Henrique e a
cidade do Porto
• Mas neste período
realizaram-se também
dois autos de fé,
dirigidos pelo bispo
Baltasar Limpo.
69
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História do Porto