AUTOR
Artur Filipe dos Santos
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
História do porto jardins do porto - jardim de joão chagas
1. Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
2. Jardins e Praças do Porto
JARDIM DE JOÃO CHAGAS
Artur Filipe dos Santos
3. • Mais conhecido por
Jardim da Cordoaria,
este jardim é
denominado de Jardim
João Chagas desde
1924.
Artur Filipe dos Santos
4. Jardim da Cordoaria
• O nome por que é mais
conhecido, deve-o à
actividade dos
cordoeiros que
estiveram instalados
neste lugar – na
cordoaria nova –
durante cerca de 200
anos.
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5. • Com efeito, na Idade
Média neste lugar
situava-se o Campo do
Olival que albergou a
Cordoaria do Bispo.
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6. • O Campo era formado
por uma vasta área de
oliveiras que se
estendiam até ao
Carregal, Carmo e Praça
Carlos Alberto.
Artur Filipe dos Santos
7. • Este Campo do Olival, era
vasto terreno aplanado,
tendo já menção no
documento de cedência da
cidade por parte de D.
Teresa ao bispo portuense
D. Hugo. Ali existia, ao lado
do actual «Café do
Olival»,(última referência
existente do antigo
toponímico) uma das portas
da cidade: a Porta do Olival,
derrubada, juntamente com
grande parte da muralha,
durante o século XVIII.
• Por ser zona priviligiada de
expansão da cidade, um dos
sucessores de D. Hugo, em
1331 cedeu-o ao povo do
Porto «para rocio e prol do
comum da dita cidade».
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8. • No «Campo do Olival» ao longo
dos séculos foram-se
construindo diversos, dos mais
majestosos edifícios públicos
da cidade, sobretudo a partir
do século XVI, como sejam:
a Torre e Igreja dos
Clérigos [em 1754, por parte
da Irmandade dos Clérigos
Pobres]; o Tribunal e Cadeia da
Relação [em 1606 por ordem
de Filipe I de
Portugal,funcionando a Cadeia
até ao dia 29 de Abril de 1974,
sendo hoje ali a sede do Centro
Português de Fotografia);
• o Colégio dos Meninos Orfãos de Nª Srª
da Graça [em 1651, no local onde está a
Reitoria da Universidade]; a Igreja e
Convento do Carmo [1619], e
posteriormente a gémea Igreja dos
Terceiros do Carmo [1776];
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9. • o Recolhimento do Anjo
[1672], onde mais tarde veio a
funcionar o mercado do
mesmo nome e foi também a
Praça de Lisboa, mercado e
galeria comercial hoje
abandonado; a Igreja de S.
José das Taipas [1666]; em
1770 a Santa Casa da
Misericórdia do Porto dá início
à construção do
monumental Hospital de Santo
António, e ainda, já nas cercas
do Olival, o Convento de S.
José e Santa Teresa de
carmelitas descalças [1702].
Artur Filipe dos Santos
Também era conhecido por Recolhimento da
Rainha Santa do Anjo do Porto, por
Recolhimento da Rainha Santa Isabel ou Anjo
do Porto, Recolhimento do Anjo, e
Recolhimento da Rainha Santa, ou do Anjo do
Porto.
11. • O Mercado do Peixe ficava, ao lado do
qual funcionou durante cerca de 40
anos a Roda dos Expostospara recolha
de crianças abandonadas, data de
1874, visando substituir o pouco
higiénico e então já
insuficienteMercado da Ribeira, ali
permanecendo até finais dos anos 50
do século XX, pois no mesmo local foi
construído o actual edifício do Palácio
de Justiça do Porto, onde funciona o
Tribunal da Relação, cuja construção
se iniciou em 1958 e foi inaugurado
em 1961.
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Construído em 1874, em local onde se
situavam os antigos celeiros da cidade,
situava-se na parte oeste da «Cordoaria»,
antigo Campo do Olival, actual [desde
1835] Campo dos Mártires da Pátria.
12. • No século XVII começou
a urbanizar-se este
antigo subúrbio e em
1611 parte do antigo
Campo transformou-se
numa alameda –
Alameda dos Olivais.
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13. • Era na altura um lugar
de feiras diárias. Uma
das feiras aí realizadas,
a feira de S. Miguel, em
1876, muda-se da
Cordoaria para a Praça
da Boavista, hoje Praça
Mouzinho de
Alburquerque.
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14. • No século XIX a Câmara
decidiu transformar a
Praça da Cordoaria num
passeio público.
Artur Filipe dos Santos
15. • O paisagista alemão
Emile David, envolvido
na concepção de outros
espaços verdes da
cidade, nomeadamente
do Palácio de Cristal e
Passeio Alegre, é o
autor do projecto de
ajardinamento,
executado em
1865/1866.
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16. • Com plantas raras em
redor de um lago, várias
estátuas, bancos e
coreto, este jardim,
característico dos
jardins românticos do
século XIX, foi
considerado na época
um jardim botânico.
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17. • Passou a ser muito
frequentado pela
burguesia da cidade,
até ao início do século
XX.
Artur Filipe dos Santos
18. • Em 1941 um violento
ciclone devastou o
jardim, que
posteriormente foi
replantado.
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19. • Em 2001, no âmbito do
Porto 2001, Capital
Europeia da Cultura,
este jardim sofreu nova
remodelação.
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20. • Este jardim é detentor,
desde 2005, de árvores
classificadas de
Interesse Público pelo
decreto-lei n.º 28468 de
15-02-1938: a alameda
de plátanos e a
imponente araucária
bidwillii.
Artur Filipe dos Santos
21. • O Jardim de João
Chagas —
popularmente
conhecido como Jardim
da Cordoaria — localiza-
se no Campo dos
Mártires da Pátria,
cidade do Porto, em
Portugal.
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22. • O Campo dos Mártires da
Pátria, antigo Largo do
Olival, no Porto, mudou
de nome em homenagem
aos doze "Mártires da
Liberdade" que foram
enforcados por ordem
dos tribunais miguelistas
em 1829, e entre os quais
se destaca António
Bernardo de Brito e
Cunha (1781-1829).
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23. António Bernardo de Brito e Cunha
• António Bernardo de
Brito e Cunha [...] nasceu
no Porto em 1782 no seio
de uma das mais ilustres
famílias nortenhas, ainda
hoje com descendência
na cidade. Desde muito
novo que começou a
militar nas hostes liberais
tendo-se tornado ainda
muito jovem um
verdadeiro apóstolo do
liberalismo.
Artur Filipe dos Santos
Germano Silva
(in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de
2000 – pág. 6)
24. • Nunca escondeu as
suas convicções, antes,
manifestou-as sempre,
publicamente, mesmo
na hora mais inquieta e
sangrenta das lutas
fraticidas.
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Germano Silva
(in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de
2000 – pág. 6)
25. • Foram essas firmes
convicções que o levaram
a participar na
malograda revolução
liberal de 16 de Maio de
1828, levantando a sua
espada e a sua voz em
defesa das Cortes e
contra o regime
absolutista que D. Miguel
pretendia impor.
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Germano Silva
(in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de
2000 – pág. 6)
26. • Malograda a patriótica
revolução, enquanto
muitos se escondiam e
outros se punham a
salvo, fugindo para o
estrangeiro, via Galiza,
António Brito e Cunha
deixou-se ficar na
cidade e no seu posto.
Artur Filipe dos Santos
Germano Silva
(in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de
2000 – pág. 6)
27. • Preso (...) foi metido,
primeiro, nos
calabouços do Castelo
da Foz com o rótulo de
“agitador político
altamente perigoso”.
Mais tarde transitou
para as celas da cadeia
da Relação.
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Germano Silva
(in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de
2000 – pág. 6)
28. • Foi condenado à morte
na forca sob a acusação
de ter recebido em sua
casa os chefes liberais
vindos de Inglaterra
para encabeçarem a
revolução e ainda de
ter tomado parte na
eleição da Junta do
Governo Provisório.
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Germano Silva
(in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de
2000 – pág. 6)
29. • Envolto na alva dos
condenados, saiu da
prisão e seguiu a pé e
descalço, com o baraço
ao pescoço, mais nove
infortunados
companheiros, até ao
patíbulo levantado na
Praça Nova.
Artur Filipe dos Santos
30. • Foi executado em 7 de
Maio de 1829. Alberto
Pimentel no seu livro “A
Praça Nova”, revela esta
coisa singular e de
profundo significado:
“Nenhuma pessoa da
família Brito e Cunha nas
gerações que se têm
sucedido desde 1829,
atravessou jamais pelo
meio da Praça Nova em
homenagem de respeito
pela memória do seu infeliz
ascendente ali executado.”
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Germano Silva
(in “Jornal de Notícias" de 6 de Agosto de
2000 – pág. 6)
31. • Ali foi erigido por
iniciativa do povo
anónimo e à custa de
donativos particulares,
como refere Germano
Silva, "um monumento
fúnebre evocativo dos
trágicos acontecimentos
da Praça Nova,
constituído por uma
coluna sobre a qual foi
colocada uma figura
representando a cidade.
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32. • Desapareceu já esse
singelo monumento
que pretendia tão
somente representar o
triunfo da virtude sobre
a tirania".
Artur Filipe dos Santos
33. • O jardim foi fundado
pelo Visconde de Vilar
d'Allen em 1865. O
projecto inicial é da
autoria do paisagista
alemão Émile David.
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34. • O jardim encontra-se
nas proximidades da
Torre dos Clérigos, do
Centro Português de
Fotografia e do Hospital
Geral de Santo António.
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35. • Em 1941, um ciclone alterou muito da aparência
deste jardim romântico.
Artur Filipe dos Santos
36. • Na sequência das obras de remodelação urbana da
Capital Europeia da Cultura Porto 2001 o jardim foi
alvo de uma intervenção coordenada pelo arquitecto
Camilo Cortesão.
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37. • Esta obra foi muito
contestada por algumas
personalidades e
associações do Porto
pois implicou uma
grande modificação do
espaço em causa.
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38. • O Jardim de João Chagas,
mais conhecido por
Jardim da Cordoaria, é
um jardim público da
segunda metade do
século XIX (1865) traçado
pelo alemão Emile David
(1839-1873) que, em
1864, dirigiu no Porto os
trabalhos de jardinagem
do Palácio de Cristal.
Artur Filipe dos Santos
39. • Na cidade, o nome deste
arquitecto paisagista
também ficou associou ao
Horto das Virtudes pela
colaboração prestada a José
Marques Loureiro, ao
planeamento de
intervenções noutros
jardins emblemáticos, como
o de S. Lázaro e o do
Passeio Alegre, e ao
desenvolvimento de
actividade comercial num
estabelecimento situado na
Rua de Santa Catarina.
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40. • Não vedado e de planta
triangular, com
percursos rectilíneos, o
jardim dispõe de um
lago e de um coreto de
ferro fundido sobre
base de granito, assim
como de diversas
esculturas de diferentes
estilos e cronologias:
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41. • A Flora", da autoria do
mestre António Teixeira
Lopes (1866-1942),
dedicada ao floricultor e
horticultor Marques
Loureiro (1830-1898),
Artur Filipe dos Santos
42. • o busto do poeta
António Nobre (1867-
1900), de Tomás Costa
(1861-1932),
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43. • a estátua do escritor
Ramalho Ortigão (1836-
1915), do escultor
Leopoldo de Almeida
(1898-1975)
44. • e "Treze a rir uns dos
outros", do artista
madrileno Juan Munõz
(1953-2001),
45. • e "O Rapto de
Ganímedes" de António
Fernandes de Sá (1874-
1959).
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Na mitologia grega, Ganímedes (grego:
Γανυμήδης, Ganymēdēs) era um príncipe de
Troia que foi raptado por Zeus
46. • Embora conhecido por
Jardim da Cordoaria, o
seu verdadeiro nome é
de João Chagas (1863-
1925), em homenagem
ao escritor, jornalista,
político e crítico da
monarquia.
Artur Filipe dos Santos
47. João Chagas
• João Pinheiro Chagas (Rio
de Janeiro, 1 de setembro
de 1863 — Cascais,
Estoril, 28 de maio de
1925), mais conhecido
por João Chagas, foi um
jornalista, escritor,
diplomata e político
português, tendo sido o
primeiro presidente do
Ministério (atual
primeiro-ministro) da I
República Portuguesa.
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48. • Jornalista, escritor,
crítico literário, político,
diplomata e
conspirador, João
Chagas foi, acima de
tudo, um republicano
liberal, ideal que
abraçou até à morte e
que, por diversas vezes,
lhe custou a prisão e o
degredo.
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49. • Deixou uma das obras mais
importantes, e por isso
mesmo mais injustamente
esquecida, do jornalismo
político, de ideias e de
doutrinação democrática
publicadas em Portugal,
sendo autor de alguns dos
textos basilares para a
compreensão do processo
formativo, evolução e
parâmetros ideológicos do
republicanismo português.
Artur Filipe dos Santos
50. • Por ocasião do ultimato
britânico de 1890, adere
ao Partido Republicano
Português, sendo no ano
seguinte implicado na
Revolta de 31 de Janeiro
de 1891. Foi degredado
para Angola, fugiu para o
Brasil, e continuou a lutar
pela causa republicana.
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51. • Foi Ministro dos
Negócios Estrangeiros
Interino entre 3 de
setembro de 1911 e 12
de outubro de 1911
(interino) e duas vezes
Primeiro Ministro (chefe
de governo), a primeira
das quais de 3 de
setembro a 12 de
novembro de 1911.
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52. • De referir que o jaradim
que agora conhecemos
veio substituir a
Alameda da Cordoaria,
o espaço verde mais
antigo da cidade, criado
por D. Filipe II (1578-
1621).
Artur Filipe dos Santos
53. A Árvore da Forca
• No antigo Campo do
Olival, área que hoje
compreende o Campo
dos Mártires da Pátria, os
largos do Carmo e do
Moinho de Vento, as
praças de Carlos Alberto e
de Guilherme Gomes
Fernandes e as ruas das
Virtudes e das Oliveiras,
existiu um famoso olmo a
que o povo chamava
"Árvore da Forca".
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54. • Plantado ao tempo da
construção da alameda
filipina seiscentista ou,
eventualmente, após o
Motim dos Taberneiros,
resistiu até à década de
oitenta do século XX
apesar de muitas
contrariedades.
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55. • Sobreviveu ao abate das
árvores da Cordoaria
durante o Cerco do Porto
(1832-1833), as quais se
destinavam a produzir lenha
para o Hospital Militar e
para o Recolhimento dos
Meninos Órfãos, tendo sido
salva, muito possivelmente,
pela intercessão do
provedor da Misericórdia,
Dr. Francisco Faustino da
Costa.
Artur Filipe dos Santos
56. • Aguentou duas
tempestades, a primeira,
a 2 de Fevereiro de 1865,
que lhe roubou um
tronco, e a segunda,
ocorrida em 10 de
Novembro de 1963, que
lhe decepou o braço
principal e lhe conferiu o
injusto e tenebroso nome
por que é conhecida.
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57. • Contrariando a tradição
popular, este mítico
Ulmus campestris
nunca foi utilizado para
qualquer enforcamento.
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58. • Nele não foram
enforcados os
implicados no Motim
dos Taberneiros ou da
Companhia, supliciados
em forcas de madeira
levantadas para a
ocasião no Campo do
Olival, nem os 12
liberais mortos em
1829.
Artur Filipe dos Santos
Essa árvore antiquíssima, plantada em 1612 e que só morreu (de pé) mais de trezentos anos
depois; que resistiu a muitos temporais e saiu incólume de um incêndio; que deu sombra e
pousio a várias gerações; sofreu uma calúnia grave acusaram-na de ter cedido um dos seus mais
possantes ramos para nele serem enforcados ladrões, bandidos e arruaceiros. É falso. Na
chamada "árvore da forca" nunca alguém foi pendurado
59.
60.
61. Bibliografia
• Família Brito e Cunha -http://www.britoecunha.com/campo-dos-
maacutertires-da-paacutetria.html
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_Jo%C3%A3o_Chagas
• http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1005868
• CM Porto -
http://cct.portodigital.pt/gen.pl?sid=cct.sections/15151013&fokey=cct.jar
dins/310
• Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Chagas
• Monumentos Desaparecidos-
http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt/2009/10/arvore-da-forca-
cidade-do-porto.html
• Porto Antigo - http://www.portoantigo.org/2010/03/mercado-do-
peixe.html
• Torre do Tombo - http://digitarq.arquivos.pt/details?id=1497467
62. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
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63. A Universidade Sénior Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
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