A sinagoga Kadoorie - Mekor Haim ("Fonte de Vida"), é a sinagoga e sede da comunidade judaica do Porto, cujo nome oficial é Comunidade Israelita do Porto.
Desde 2015 alberga o Museu Judaico Barros Basto.
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.artursantos.no.sapo.pt
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur Filipe dos Santos
1. Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
2. A SINAGOGA DO PORTO
Museu Judaico Barros Basto
Artur Filipe dos Santos
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
3. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
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• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
3
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
4. • A Sinagoga Kadoorie,
aliás Sinagoga Kadoorie -
Mekor Haim ("Fonte de
Vida"), é a sinagoga e
sede da comunidade
judaica do Porto, cujo
nome oficial é
Comunidade Israelita do
Porto.
4
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5. • A sua construção foi
iniciada em 1929, tendo
sido inaugurada em 1938.
5
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Construção da Sinagoga Kadoorie
6. • É a maior sinagoga
da Península Ibérica
e situa-se na Rua de
Guerra Junqueiro,
na cidade do Porto,
em Portugal.
6
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7. • Este monumento arquitetónico
é uma das mais extraordinárias
casas de culto judaico do
mundo e é também a sede e o
“coração pulsante” da
Comunidade Israelita do Porto,
fundada em 1923 pelo Capitão
Barros Basto, que se tornou
conhecido no mundo judaico
por tentar resgatar os
descendentes dos judeus
forçados à conversão ao
cristianismo, no século XV, que
mantinham a prática em
segredo de preceitos da
religião judaica.
7
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8. Artur Carlos de Barros Basto
• Artur Carlos de Barros
Basto (nome judaico: Abraham
Israel Ben-Rosh) (Amarante, 18
de Dezembro de 1887 —
Porto, 08 de Março de 1961),
foi um militar , mas também
um idealista, um reformador e
um filósofo, tendo publicado
inúmeras obras .
8
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9. • Destacou-se como a
personagem histórica
essencial na restauração
da comunidade judaica
na cidade do Porto e
como mentor da
construção da sinagoga
do Porto, a Sinagoga
Kadoorie Mekor Haim
(fonte de vida).
9
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10. • O capitão amarantino
Artur Carlos de Barros
Basto é uma figura
singular na História do
Judaísmo.
10
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11. • Na década de vinte do
século passado iniciou
um processo de
reinserção dos últimos
descendentes de cristãos-
novos portugueses que
desejavam integrar-se ao
judaísmo rabínico.
11
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12. 12
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• Existem três tipos judaísmo:
Judaísmo
Rabínico
Humanista
Não
Praticante
Para conhecer mais:
13. 13
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• Judaísmo Rabínico:
Para conhecer mais:
Judaísmo Rabínico
Ortodoxo
Conservador
(Masorti)
Reformista
Reconstrucionista
14. Artur Carlos de Barros
Basto
Para isto edificou a
Sinagoga Kadoorie Mekor
Haim na cidade do Porto,
publicou a revista HaLapid,
de proselitismo e
divulgação histórica e criou
também sociedades para a
auto-suficiência desta
comunidade nascente.
14
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15. • A este conjunto de
ações deu o nome de
«Obra do Resgate»,
autonomeando-se o
«Guia dos Marranos»
(Barros Basto preferia
esta grafia). Deixou
também um opúsculo
“Linhagem de Arthur
Ben-Rosh “sobre a sua
pretensa genealogia.
15
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16. • Depois de cursar na
Escola de Guerra,
Barros Basto participou
na implantação da
República em Portugal.
16
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17. • Foi ele que hasteou a
bandeira da República, na
cidade no Porto.
17
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História do Porto
Proclamação da República na
Câmara Municipal do Porto
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18. • Por essa mesma época,
em 1910, foi iniciado na
Maçonaria Portuguesa -
Grande Oriente Lusitano,
na Loja Montanha, de
Lisboa, com o nome
simbólico de «Giordano
Bruno».
18
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Actualmente em Portugal existem 5 lojas maçónicas:
Grande Oriente Lusitano; Grande Loja Legal (Ex. Grande Loja Regular);
Grande Loja Feminina de Portugal; Loja do Direito Humano;
Ordem Maçónica Mundial do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim
19. • Giordano Bruno (Nola,
Reino de Nápoles, 1548 —
Roma, Campo de Fiori, 17 de
fevereiro de 1600) foi um
teólogo, filósofo, escritor e
frade dominicano italiano,
condenado à morte na
fogueira pela Inquisição
romana (Congregação da
Sacra, Romana e Universal
Inquisição do Santo Ofício)
com a acusação de heresi ao
defender erros teológicos.
19
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20. • Posteriormente, Barros
Basto comandou um
batalhão do Corpo
Expedicionário Português,
na Primeira Guerra
Mundial, como tenente, na
Frente da Flandres, pelo
que foi condecorado
20
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21. • Ainda na juventude,
tomou conhecimento,
pelo avô, Francisco de
Barros Basto, de que
tinha ancestrais judeus.
21
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l
22. • Essa descoberta haveria
de marcar, para o bem e
para o mal, toda a sua
vida.
22
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23. • Na época em que iniciava a
sua vida castrense, o então
jovem Barros Basto
apresentou-se na sinagoga
de Lisboa, Sinagoga Shaaré
Tikva, e declarou-se judeu.
23
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24. • Apesar do seu empenho,
a congregação negou-lhe
inicialmente a integração
na comunidade.
24
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25. • Por forma a ser aceite
como membro de pleno
direito, Barros Basto
aprendeu o hebraico e
deslocou-se a Marrocos
para receber instrução
religiosa.
25
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26. • Em Tânger, foi circuncidado
e oficialmente aceite
dentro da religião judaica,
adoptando o nome de
Abraham Israel Ben-Rosh.
26
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27. • Casou-se com Lea Israel
Montero Azancot, nascida
em Lisboa, da Comunidade
Israelita de Lisboa, de quem
teve um filho, Nuno Carlos
Azancot de Barros Basto, e
uma filha, Miryam Edite de
Barros Basto.
27
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Lea Azancot e Barros Basto
28. • O padrinho do
casamento de Barros
Basto com Lea
Azancot foi o
professor universitário
e economista Moses
Amzalak, presidente
da Comunidade
Israelita de Lisboa.
28
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29. • “Adonai li velo irá” (Tenho
Deus comigo, por isso não
temerei”) era a divisa de
Barros Basto, que durante
anos percorreu o interior de
Portugal, por vezes a cavalo,
procurando resgatar todos
os criptojudeus que, apesar
de estarem há séculos
afastados do judaísmo
oficial, permaneciam judeus
no coração.
29
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30. • Em 1923, Barros Basto
fundou o instituto
teológico israelita e a
comunidade judaica do
Porto, e foi o grande
impulsionador da
construção da Sinagoga
Kadoorie, a sinagoga
do Porto, a maior da
Península Ibérica e uma
das maiores da Europa.
30
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Construção da Sinagoga Kadoorie
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31. • Esta sinagoga haveria
de ser inaugurada
em 1938.
31
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32. • Mas a campanha pública de
Barros Basto destinada a
persuadir os criptojudeus a
reabraçarem, sem medo, o
judaísmo, foi muito mal
encarada pelas autoridades
portuguesas da época e
acabou por dar lugar ao seu
afastamento do exército.
32
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33. • Julgado pelo Conselho
Superior de Disciplina do
exército em 1937, Barros
Basto foi separado do
exército por alegadamente
participar nas cerimónias
de circuncisão dos alunos
do instituto teológico
israelita do Porto, facto
que aquele Conselho
considerou “imoral”.
33
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34. • A história do processo
que levou à retirada
das suas insígnias, em
1937, nasce com
denúncias anónimas
contendo acusações
de homossexualidade
que, em julgamento,
não ficaram provadas.
34
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35. • Mas, no mesmo caso, foi
dado como assente que
Barros Basto "afectou a
respeitabilidade" e o
"decoro militar" ao fazer
circuncisão a vários alunos
do Instituto Teológico
Israelita, segundo um dos
preceitos da religião
judaica.
35
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36. • Foi, por isso, oficialmente
"separado do Exército".
36
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37. • O que significa que,
aos 50 anos, perdeu
o emprego e o direito
à reforma.
37
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38. • Este desfecho foi
agravado em 1978,
depois do 25 de
Abril.
38
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39. • O capitão já tinha
falecido, na miséria,
há 17 anos (1961,
com 74 anos).
39
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40. • Instaurada a democracia, a
viúva Lea Barros Basto, aos 82
anos, escreveu ao então
presidente da República,
Costa Gomes, a pedir para ser
feita "justiça à memória", com
a "reabilitação moral e
reintegração", argumentando
que o marido foi "vítima de
perseguição política, com a
finalidade de o separarem do
serviço militar, por ser
praticante da religião
judaica".
40
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Lea Azancot e Barros Basto
41. • Eis então que um
parecer do Estado-
Maior-General das
Forças Armadas pôs
um ponto final na
pretensão, dizendo
que não goza da
"mínima pretensão
legal".
41
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42. • Só que fê-lo com o falso
pressuposto de que
Barros Basto fora
condenado por actos de
homossexualidade com
alunos.
42
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43. • O instrutor do caso leu a
primeira questão colocada
pela acusação, mas ignorou
a resposta final, após
julgamento: "Não, por
unanimidade".
43
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44. • Com este argumento, o
Exército afastou a hipótese
de reintegração póstuma e
reabilitação moral do
capitão Barros Basto,
porque actos homossexuais
(que não foram provados)
"nada têm a ver com as
cerimónias prescritas pela
religião semita", lê-se em
documentos a que o JN teve
acesso.
44
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l
45. • No seguimento de uma
petição apresentada à
Assembleia da
República, pela sua neta
Isabel Ferreira Lopes, a
31 de Outubro de 2011,
o nome de Barros Basto
foi reabilitado a 29 de
Fevereiro de 2012.
45
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46. • A petição, aprovada
por unanimidade por
todos os partidos
políticos veio concluir
que Barros Basto, ao
ser afastado do
exército foi vitima de
segregação político-
religiosa pelo facto de
ser judeu.
46
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47. • «Barros Basto foi
separado do Exército
devido a um clima
genérico de animosidade
contra si motivado pelo
facto de ser judeu» –
pode ler-se no
documento a que a
Agência LUSA teve
acesso.
47
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48. • Por sua vez, a Resolução da
Assembleia da República n.º
119/2012, de 10-08,
recomendou ao governo que
procedesse a uma reintegração
simbólica de Barros Basto no
Exército, a título póstumo, «em
categoria nunca inferior àquela
a que o militar em causa teria
direito se sobre o mesmo não
tivesse sido instaurado o
processo que levou ao seu
afastamento.»
48
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Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
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49. • Em declarações à LUSA,
Isabel Ferreira Lopes, neta
de Barros Basto e Vice
Presidente da Comunidade
Israelita do Porto afirmou
que, depois da reabilitação
do avô, o passo seguinte
passava pela reabilitação
da sinagoga do Porto: «No
ano da reabilitação do
fundador da Comunidade
Israelita do Porto reabilitar-
se-á também a sinagoga»
49
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Fonte: Wikipedia
50. Homenagens
• Barros Basto ficou conhecido como o
“Apóstolo dos Marranos”, denominação
que lhe foi dada pelo historiador Cecil
Roth depois de se ter encontrado com
Barros Basto em 1930, e que descreveu o
empenho com que se dedicou à sua
“Obra do Resgate”: uma corajosa
actividade consistente em trazer para a
“luz” os criptojudeus descendentes dos
antigos judeus portugueses forçados à
conversão, e que, agora, com a liberdade
de culto, poderiam assumir sem receio a
religião dos seus ancestrais.
50
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www.rebordelo.net
51. MARRANO
• B'nei anussim (em português,
"filhos dos forçados") que designa
os descendentes de judeus
convertidos à força (anusim) ou
Marrano é uma expressão
hebraica genérica e conceito
historiográfico que se refere aos
judeus convertidos ao cristianismo
dos reinos cristãos da Península
Ibérica que "judaizavam", ou seja,
que continuavam a observar
clandestinamente seus antigos
costumes e sua religião anterior.
51
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www.bneianussimbrasil.com
52. • São considerados B'nei
anussim ou marranos os
descendentes dos
judeus sefarditas
portugueses e espanhóis
que foram obrigados a
abandonar a Lei judaica
e a converterem-se ao
cristianismo, contra a
sua vontade, para
escapar às perseguições
movidas pela Inquisição
52
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Segundo a opinião do historiador Cecil Roth, a
palavra marrano seria um velho vocábulo
espanhol ou português que remontaria ao início
da Idade Média e significaria "suíno"(porco) mas
essa tese já foi abandonada,
www.visitportugal.com
54. • A Sinagoga Kadoorie, também
chamada Sinagoga Kadoorie -
Mekor Haim ("Fonte de Vida")
é a actual sinagoga e sede da
Comunidade Israelita do Porto.
54
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55. • A sua construção foi
iniciada em 1929 tendo
sido inaugurada em
1938.
55
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Construção da Sinagoga Kadoorie
56. • É a maior sinagoga
da Península Ibérica.
56
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57. A sinagoga e a Comunidade
Israelita do Porto
• Quando Barros Basto
tomou conhecimento dessa
realidade começou a
pensar que a construção de
uma sinagoga era
necessária e, tomou
iniciativa de, em 1923,
registar oficialmente no
Governo Civil do Porto a
Comunidade Israelita do
Porto.
57
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58. • O actual edifício da
sinagoga só começaria
a ser construído anos
mais tarde mas a
comunidade organizou-
se e arrendou uma casa
na rua Elias Garcia que
passou a funcionar
como uma sinagoga.
58
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59. • Em 1929, Barros
Basto reuniu fundos
que lhe permitiram
comprar o local onde
viria a nova sinagoga
viria a ser construída,
adquirindo assim um
terreno na rua
Guerra Junqueiro.
59
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60. • A 13 de Novembro de 1929
foi entregue na Câmara
Municipal do Porto um
requerimento para a
obtenção do licenciamento
necessário para começar a
obra e, poucas semanas mais
tarde foi colocada a primeira
pedra e a construção iniciada.
60
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61. • A obra decorreu lentamente
até 1933, devido aos
elevados custos e aos
fundos limitados do seu
fundador e da comunidade,
apesar de todo o apoio que
era prestado pelo Comité
dos Judeus Hispano-
Portugueses em Londres.
61
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62. • Nesse ano, Laura
Kadoorie, a esposa do
filantropo judeu de
origem iraquiana, Sir Elly
Kadoorie faleceu, e os
filhos viram nessa infeliz
situação a necessidade de
homenagearem a sua
mãe, descendente de
judeus portugueses que
abandonaram o país
devido à inquisição.
62
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63. • Essa homenagem foi
materializada no
apoio monetário da
família Kadoorie à
construção de grande
parte da Sinagoga do
Porto, que passou
assim a chamar-se
“Sinagoga Kadoorie –
Mekor Haim".
63
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Sir Elly Kadoorie (meio) e filhos
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64. • “Kadoorie*” em homenagem
à família que foi tão
importante para a sua
conclusão e “Mekor Haim" o
nome que o seu fundador lhe
tinha dado.
64
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* Sir Elly Kadoorie
Lord Lawrence Kadoorie
Sir Horace Kadoorie
Lawrence e Horace Kadoorie
65. Arquitectura
• O edifício revela uma
fisionomia resistente
e uma modernidade
arquitectónica visível
através da sua
volumetria simples e
despojada como
muito revela sobre os
seus arquitectos
65
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66. • O interior do edifício é
belamente decorado com
letras hebraicas com passagens
da Torá complementadas por
decorações de estilo
marroquino-sefardita.
66
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portoarc.blogspot.com
67. • Segundo os documentos
entregues na Câmara
Municipal, a quando do
pedido de licenciamento
da obra, esta ficou
entregue ao tenente
Augusto dos Santos Malta,
um arquitecto formado
na Escola de Belas Artes
do Porto.
67
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https://www.visitportugal.com
68. • Sabe-se também que alguns
desses documentos estão
assinados pelo arquitecto
Arthur de Almeida Jr. o que
sugere que ambos possam
ter sido co-autores do
projecto.
68
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www.visitporto.travel
69. • Actualmente, a comunidade é
orientada pela filosofia
da Chabad Lubavitch
(sabedoria, Entendimento e
Conhecimento) e conta, entre
os seus membros, com judeus
de origens diversas como da
Polónia, do Egipto, dos
Estados Unidos da América,
da Índia, da Rússia, de Israel,
de Espanha, de Portugal e de
Inglaterra.
69
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70. • Neste momento a
comunidade é orientada
pelo rabino Daniel
Litvak, natural da
Argentina.
70
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
71. • A actual vice-presidente
da Comunidade Israelita
do Porto é a neta do
capitão Barros Basto,
Isabel Ferreira Lopes.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
72. Museu Judaico do Porto
• O Museu Judaico do
Porto abriu ao público no
dia 21 de maio de 2015.
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Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
www.visitporto.travel
MUSEU JUDAICO DO PORTO. Imagem:
Comunidade Israelita do Porto
73. • No espaço, os visitantes
poderão conhecer a
cultura, a história e a
religião judaicas, bem
como a história da
Comunidade Judaica
Portuense – também
conhecida por
Comunidade Israelita do
Porto – desde a idade
média até à atualidade.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
www.porto24.pt
74. O museu está aberto todos
os dias, das 09h30 às
17h30, com exceção dos
sábados e feriados
judaicos.
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Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
rr.sapo.pt
75. Museu está repleto de
história do universo judaico
• O novo museu, instalado
no primeiro piso do
templo, exibe um
património inédito de
documentos e objetos
históricos da maior
relevância.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
www.cmjornal.xl.pt
76. Destacam-se uma réplica da
epígrafe granítica do século
XIV que esteve encrostada na
parede da sinagoga da
Judiaria de Monchique e um
painel com o nome dos 842
“cristãos-novos” portuenses
processados, entre 1541 e
1737, pela prática de
“heresias judaizantes”.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
recursos.visitporto.travel
77. • A vítima mais idosa
contava com a idade de
110 anos. A vítima mais
nova tinha apenas 10
anos de idade.
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
pampatrimonioartesemuseus.wordpress.com
78. Estão também expostos
vários documentos originais
e objetos relacionados com a
“Obra do Resgate” dos
cripto-judeus que existiram
até há poucas décadas no
Porto e com o acolhimento
prestado pela Comunidade a
centenas de refugiados
judeus durante a Segunda
Guerra Mundial.
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Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
www.pletz.com
79. • A forma como os judeus
portuenses viveram a
fundação do Estado de
Israel, em 1948, é também
uma área de destaque do
Museu Judaico do Porto”.
Fonte: Jornalismo Porto Net
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
80. 80
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
82. Fontes Bibliogáficas
Página da Comunidade Israelita do Porto:
http://comunidade-israelita-porto.org
haaretz, Jornal Judaico Norte-Americano -
http://www.haaretz.com/weekend/week-s-end/justice-for-the-
founder-of-portugal-s-jewish-community-1.413712
Vaz, Hugo Miguel Sacramento (2012). Museu judaico barros basto. A
Concepção de uma Coleção Visitável da Comunidade Israelita do Porto.
Dissertação de Mestrado. Facultade de Letras da Universidade do
Porto.disponível em
https://sigarra.up.pt/flup/pt//pub_geral.show_file?pi_gdoc_id=47132
5
http://pt.slideshare.net/sandcost/comunidade-israelita-portoatual
https://www.youtube.com/watch?v=HtVbpGv_UZE
www.bneianussimbrasil.com
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
82
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
84. Artur Filipe dos Santos – Blogues e Redes Sociais
https://www.facebook.com/arturfilipe.santos
https://twitter.com/arturfilipesant
https://politicsandflags.wordpress.com
https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com
http://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com
https://pt.linkedin.com/pub/artur-filipe-dos-
santos/1a/aa9/b09
http://pt.slideshare.net/arturfilipesantos
http://www.doyoubuzz.com/artur-filipe-dos-santos