O documento discute a história do Caminho de Santiago em Portugal. Descreve como a devoção a Santiago se espalhou por Portugal durante a Reconquista cristã e como vários reis portugueses apoiaram as peregrinações a Compostela. Também destaca como o culto a Santiago influenciou a toponímia e cultura portuguesas.
1. Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS
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2. O CAMINHO DE SANTIAGO
PATRIMÓNIO CULTURAL DA FÉ
2
Aula 4
Cadeira de
PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS
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3. Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
artursantos.no.sapo.pt
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• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em
Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO
para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1)
da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do
Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster.
Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget.
Estudioso do Mito Compostelano e dos Caminhos de Santiago, é orador e palestrante
convidado em várias instituições de ensino superior.
Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt 3
4. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais
através de livraria online.
4
5. O CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO
• "Eu, Bispo de Roma e Pastor da Igreja Universal,
daqui, de Santiago, te lanço, velha Europa, um grito
de amor - Volta a encontrar-te! Sê tu mesma,
descobre as tuas origens, aviva a tuas raízes, revive
aqueles valores autênticos que fizeram gloriosa a
tua História e abençoada a tua presença nos outros
Continentes!
Santiago de Compostela, 9 de Novembro de 1982
João Paulo II"
Associação dos Amigos do Caminho Português de Santiago
5
Património Cultural – O Caminho de Santiago
O CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO
6. • “Johannes Vasaeus,
historiador e humanista
flamengo, afirma na sua
Rerum Hispaniae
memorabilium annales
(1577) que as
peregrinações ao
túmulo do apóstolo
começaram no ano 849
(Peake 1919:213).
6
www.joaomarinho.com
7. • Mas foi a abadia de
Cluny, fundada em 910
pelo duque Guilherme
da Aquitânia, um dos
principais centros
dinamizadores das
peregrinações
jacobeias.
7
cpsc-spa.blogspot.com
8. • Os seus monges
estabeleceram-se
preferencialmente ao longo
dos Caminhos de Santiago,
onde fundaram mosteiros,
ergueram igrejas,
estabeleceram refúgios,
hospícios e outras casas ou
instituições de assistência
aos peregrinos. «pode dizer-
se que a ordem de Cluny foi
a primeira agencia de
propaganda na Europa das
peregrinações a Santiago»
(Rocha 1993:103).
8
www.sampabikers.com.br
9. • Diego Gelmírez, um
antigo escriba do conde
D. Raimundo de
Borgonha, senhor da
Galiza, eleito em 1102
arcebispo de Santiago de
Compostela, é o
responsável pela
compilação de um
conjunto de documentos
conhecidos como a
História Compostelana.
9
10. • A divulgação deste
documento serviu para
difundir a um vasto
público a ideia de que
Compostela era o pólo
mais importante da
cristandade depois de
Roma, ou talvez mesmo
depois de Jerusalém
(Rocha 1993:101).
10
afifedigital.blogs.sapo.pt
11. • Foi a partir do ano 1000
que as peregrinações a
Santiago se
popularizaram,
tornando-se a cidade
um dos principais
centros de peregrinação
cristã (a par de Roma e
Jerusalém).
11
12. • A cidade de Santiago é
de facto o último
grande centro de
peregrinação na Idade
Média, e fulcral para o
processo de reconquista
cristã.
12
13. • Os reis que mais
apoiaram o Caminho,
construindo uma série de
infra-estruturas e locais
de assistência aos
peregrinos, foram Sancho
III, o Grande, de Navarra e
Afonso VI, o Valente (Rei
de Leão entre 1065 e
1109, Rei da Galiza entre
1071 e 1109 e Rei de
Castela entre 1072 e
1109).
13
maltez.info
14. • Já antes do nascimento
da nacionalidade, a
devoção a Santiago tinha
raízes no território agora
português. A localização
geográfica, bem como as
identidades histórica,
cultural e religiosa
portuguesas, geram
proximidade com a
Galiza.
14
www.vialusitana.org
15. • O Reino de Portugal é
fundado a partir da família
reinante em Leão, na Galiza
e em Castela, e Santiago e o
seu culto eram de
importância primordial para
esses reinos cristãos: «a
devoção santiaguista
manteve-se intacta quando
o território portucalense foi
doado ao conde D.
Henrique em atenção a sua
mulher D. Teresa» (Baquero
Moreno 2000: 42).
15
16. • Existe também uma grande afinidade cultural entre os habitantes
do território que veio a ser a Galiza e os do norte de Portugal, em
virtude, nomeadamente, de todos falarem a mesma língua, que
veio a ser definida como galego-português, e da qual proveio o
português dos nossos dias.
16
17. • A primeira referência conhecida do culto de Santiago em
território hoje português, data do ano de 862, altura em
que Portugal fazia parte integrante do reino asturiano,
com a sagração e dedicação ao Apóstolo da igreja de
Castelo de Neiva, concelho de Viana do Castelo, por
iniciativa do bispo Nausto de Coimbra.
17
18. • Durante o reinado de
Afonso III de Astúrias
em 889 é doado o
mosteiro de São
Frutuoso de Montelios
à igreja de Santiago e
semelhantes doações
são feitas nos anos
seguintes.
18
www.skyscrapercity.com
19. • O Apóstolo aparece
como o “patrono da
reconquista” e à
medida que vão sendo
conquistados territórios
aos mouros, surgem as
primeiras igrejas
dedicadas, ou
rededicadas, a Santiago.
19
21. • O primeiro registo de uma
peregrinação a Compostela
aparece no ano de 1064.
Antes do cerco de Coimbra,
reconquistada por Almançor
em 987, Fernando Magno
peregrina a Santiago para
pedir ajuda ao apóstolo:
«Depois da conquista de
Coimbra, Fernando Magno
e Sesnando, governador da
cidade e da região, foram a
Compostela agradecer ao
Apóstolo tão importante
vitória» (Cunha 2006:3).
21
Mendes, Ana Catarina
(2009). Peregrinos a
Santiago de
Compostela: Uma
Etnografia do
Caminho Português.
Lisboa: Tese de
Mestrado,
Universidade de
Lisboa
22. • Existe também um
registo da peregrinação
do Conde D. Henrique e
da sua esposa Dona
Teresa no ano de 1097 a
Santiago.
22
23. • O processo de reconquista,
e a paz que dele advém,
acompanha a evolução da
peregrinação. Associado ao
culto de Santiago, e às
peregrinações em Portugal
estão também os cultos de
Santo Amaro, São Roque
(peregrinos jacobeus
segundo a tradição) e de
São Cristóvão e São
Gonçalo de Amarante,
padroeiros dos caminhos,
dos caminhantes e das
travessias de rios.
23
24. • Depois de formado o
Reino de Portugal, os
nossos monarcas
demonstraram uma
contínua devoção pelo
Apóstolo: D. Afonso II (O
Gordo) peregrina a
Compostela em 1220, o
infante português Afonso
de Bolonha faz o trajecto
em 1243 e em 1244
segue-lhe os passos D.
Sancho II.
24
25. • Por esta altura surgem
também os primeiros
registos da prática da
peregrinação "por
substituição" – pagando
a alguém para ir em seu
nome ou deixando em
testamento a atribuição
de uma verba a quem
fosse a “a Santiago da
Galiza” em seu nome.
25
umpardebotas.blogs.sapo.pt
26. • Foi o caso de Dona
Maria, filha de D. João I.
• A mais famosa
peregrina que partiu de
Portugal é sem dúvida
Isabel de Aragão.
26
lapetitetaina.blogspot.com
27. • A Rainha Santa Isabel
peregrinou a Compostela duas
vezes, na primeira, em 1325,
seis meses após a morte de D.
Dinis, foi acompanhada de um
séquito real, em 1335, tentou
uma abordagem mais modesta
e um certo anonimato, e os
relatos contam que fez todo o
percurso a pé.
27
diariodigital.sapo.pt
28. • Muitos monarcas embora
não tenham peregrinado
a Santiago, contribuíram
para a peregrinação com
doações para mosteiros,
hospitais e albergarias
que cuidavam dos
peregrinos no Caminho,
já que a peregrinação era
muito intensa no final da
Idade Média.
28
29. • Foram os casos de
Penajóia (Lamego),
Canavezes, Vila Nova de
Cerveira, Ponte de Lima,
Guimarães e Chaves que
tinham como principal
obrigação o cuidado dos
peregrinos.
29
30. • Santiago foi protector do exército português
até à crise de 1383-1385, altura em que foi
substituído por São Jorge, por influência
inglesa. Para além da necessidade de chamar
por um Santo diferente, esta adopção de São
Jorge marca a necessidade de separação e
independência de Castela: «por influência do
tratado de Windsor Portugal toca o patrono
militar Santiago por São Jorge numa
verdadeira atitude de anticastelhanismo, nem
por isso os portugueses esmoreceram na
devoção ao Apóstolo, sendo numerosos os
documentos que comprovativos de que as
peregrinações continuaram» (Rocha
1993:104).
30
31. • Ainda hoje existem em
território português
paróquias dedicadas a
Santiago e inúmeras
misericórdias,
albergarias, hospitais,
igrejas e ermidas
dedicadas ao Apóstolo
espalhadas pelo nosso
país
31
www.cpisantiago.pt
32. • A própria toponímia
portuguesa foi muito
marcada pela sua
influência, Santiago do
Cacém, São Tiago,
Caminho, Albergaria e
Hospital estão ainda
presentes nos nomes de
muitas localidades
portuguesas.
32
33. • Refira-se a título de
exemplo: Santiago do
Cacém, Santiago da Guarda
(Ansião) Santiago de
Cassurrâes (Mangualde),
Santiago de Besteiros
(Tondela), São Tiago de
Custóias (Porto), São Tiago
de Lobão (Santa Maria da
Feira), S. Tiago de Silvalde
(Espinho), entre muitas
outras. Algumas destas
localidades estão associadas
à acção da própria Ordem
de Santiago.
33
34. • As próprias lendas
Jacobeias estão
intimamente ligadas ao
nosso país. Conta a lenda
que em Guimarães
Santiago colocou uma
imagem da Virgem Maria
num templo pagão onde
foi erigida uma capela
dedicada ao Apóstolo que
foi demolida em finais do
século XIX.
34
pt.wikipedia.org
Praça da Oliveira, no Centro histórico de
Guimarães, com o Padrão do Salado
35. • Em Rates (Póvoa de
Varzim) teria ordenado
São Pedro de Rates, o
primeiro bispo de Braga
entre os anos 45 e 60,
que teria sido
decapitado enquanto
celebrava uma missa. • Mosteiro de S. Pedro de
Rates
35
36. • As lendas mais famosas
são sem dúvida a do
Cavaleiro Caio (Vila
Nova de Gaia) e a lenda
do Galo de Barcelos
36
37. • Os Caminhos de Santiago
são hoje percorridos por
milhares de peregrinos
nas suas sete rotas
históricas: o Caminho
Francês, o Caminho do
Norte, a Via da Prata, a
Rota Marítimo Fluvial, o
Caminho Inglês, o
Caminho Primitivo e o
Caminho Português.
37
38. • Além destas rotas,
existe ainda o Caminho
de Finisterra, que faz a
ligação entre as cidades
de Santiago e Finisterra.
38
39. • O Caminho Português de
Santiago, Caminhos de
Santiago dos Portugueses,
Via Lusitana ou
simplesmente Caminho
Português são designações
das rotas de peregrinação
com origem em Portugal e
destino ao túmulo do
apóstolo Santiago Maior na
Catedral de Santiago de
Compostela, no centro da
Galiza.
39
40. • É um dos vários
Caminhos de Santiago,
o conjunto de rotas de
peregrinação milenar
mais importante da
Europa, classificados
desde 1998 como
Património Mundial
pela UNESCO.
40
41. • É frequente que a
designação de Caminho
Português se refira
apenas às rotas em
território galego, embora
num contexto mais
alargado, essa designação
se possa aplicar também
às rotas que percorrem
todo o território
português, do Algarve até
a Trás-os-Montes e
Minho.
41
43. O Traçado
• Os caminhos percorridos
pelos peregrinos
portugueses eram muitos
e variados. Em geral,
eram escolhidos os
caminhos mais comuns e
mais frequentados, para
evitar encontros
indesejados com
bandidos e salteadores.
43
http://caminhoportuguesdesantiago.com/PT/e
tapa_1_1.php
44. • Em rigor, não podemos, pois,
apontar apenas um Caminho
Português. Antes da marcação
efectiva do Caminho no terreno,
não havia nem início, nem um
percurso definido.
Historicamente, a partir de
Lisboa, podemos falar de dois
grandes caminhos que
atravessam o país de Sul a Norte,
um na costa e um no interior.
44
45. • O caminho da costa, o
mais conhecido, que
começa na Sé de Lisboa,
segue para Santarém,
passando pela Golegã,
Tomar, Coimbra, Porto,
Barcelos, Ponte de Lima
e atravessa a fronteira
em Valença.
45
http://caminhoportuguesdesantiago.com/
46. • Em Espanha, passa por
Tui, Porriño, Redondela,
Pontevedra, Caldas de
Reis, Padrón e chega
finalmente a Santiago.
46
47. • O caminho foi sinalizado
para Santiago (de sul
para norte) com setas
amarelas e placas de
identificação.
47
48. • Mas embora o percurso
esteja definido desde 2006,
muitos europeus resolvem
seguir os seus antepassados
à letra e sair da porta de
casa, como os peregrinos do
passado que peregrinavam
guiando-se pelas estrelas
até Santiago, seguem
caminhos alternativos,
historicamente
documentados como vias
de peregrinação medievais.
48
www.snpcultura.org
49. • Há registo histórico das
seguintes ligações: de
Lisboa a Coimbra por
Leiria; de Braga à
Portela do Homem,
Ourense, Santiago; de
Ponte de Lima a Ponte
da Barca e Vilarinho das
Furnas; de Coimbra a
Viseu, Chaves e Verin.
49
50. • A alternativa de
Barcelos a Viana do
Castelo, Caminha, Vila
Nova de Cerveira,
Valença está a ser
sinalizada pelo
responsável pelo
Albergue de São Pedro
de Rates.
50
51. • A Via da Prata passa
também por Portugal.
Entra no nosso país em
Alcanices e passa por
Bragança, Segirei,
Soutochão, atravessa a
fronteira em Feces de
abaixo para Verin,
Ourense e Santiago.
51
www.mulherviajante.com.br
52. • Encontrámos ainda
relatos de vários
peregrinos que viajaram
para Santiago do sul do
nosso país e, embora
saibamos que existiam
rotas de peregrinação,
ainda não foi feito o
levantamento de
nenhum percurso a Sul
de Lisboa.
52
ceg.fcsh.unl.pt
53. • Todos estes Caminhos
são considerados pelas
estatísticas oficiais
como fazendo parte do
Caminho Português. No
ano de 2008, 12 5141
peregrinos solicitaram o
comprovativo de
conclusão do caminho,
a Compostela, à
chegada a Santiago.
53
www.vialusitana.org
54. • Destes, 9770
percorreram o Caminho
Português. Com cerca
de 8% do total de
peregrinos, este traçado
é o segundo mais
percorrido (depois do
Caminho Francês),
tendência que se
mantém pelo menos
desde 2006
54
55. • Etapas do Caminho
• Porto > Vilarinho
• Vilarinho > Barcelos
• Barcelos > Ponte de Lima
• Ponte de Lima > Valença
• Valença > Redondela
• Redondela > Pontevedra
• Pontevedra > Caldas de Reis
• Caldas de Reis> Padrón
• Padrón > Santiago de
Compostela
55
56. • Caminho Português
Etapa 1
• Do Porto a Vilarinho, Vila do Conde
• Trecho 1 Saída do Porto
• Trecho 2 Passagem por Leça
• Trecho 3 Maia 2
• Trecho 4 Cruzando Mosteiró
• Trecho 5 Chagada a Vilarinho
56
57. Etapa 2
• De Vilarinho (Vila do Conde) a Barcelos
• Trecho 1 Saída de Vilarinho
• Trecho 2 Arcos
• Trecho 3 Pelo Alto da Mulher
Morta
• Trecho 4 Pedra Furada
• Trecho 5 Chegada a Barcelos
57
www.portugal-reiseinfo.de
58. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
Etapa 3
• De Barcelos a Ponte de Lima
• Trecho 1 Saída de Barcelos
• Trecho 2 S. Pedro Fins de Tamel
• Trecho 3 Cruzando o Rio Neiva
• Trecho 4 Vitorino de Piães
• Trecho 5 Facha
• Trecho 6 Chegada a Ponte de
Lima
58
www.almadeviajante.com
Peregrinos no Caminho
Português de Santiago
59. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
Etapa 4
• De Ponte de Lima a Valença / Tui
• Trecho 1 Saída de Ponte de
Lima
• Trecho 2 Calheiros
• Trecho 3 Romarigães
• Trecho 4 Cruzando o Rio
Coura
• Trecho 5 Fontoura
• Trecho 6 Valença ou Tui
59
ajflouro.blogspot.com
60. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
Etapa 5
• De Valença / Tui a Redondela
• Trecho 1 A Caminho de Redondela
• Trecho 2 Ribadelouro
• Trecho 3 Junto ao Rio
• Trecho 4 O Porriño
• Trecho 5 Vilar de Infest
• Trecho 6 Chegada a Redondela
60
Wikipedia
61. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
Etapa 6
• De Redondela a Pontevedra
• Trecho 1 Saída de
Redondela
• Trecho 2 Pontesampaio
• Trecho 3 Bértola
• Trecho 4 Chegada a
Pontevedra
61
“Por el Camino Portugués se entra en
Pontevedra a través de las calles de A Virxe do
Camiño”
hitosdelcamino.blogspot.com
62. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
Etapa 7
• De Pontevedra a Caldas de Reis
• Trecho 1 Saída de
Pontevedra
• Trecho 2 Portela
• Trecho 3 Briallos
• Trecho 4 Chegada a
Caldas de Reis
62
www.elsecretodelola.es
63. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
Etapa 8
• De Caldas de Reis a Padrón
• Trecho 1 Saída de Caldas de
Reis
• Trecho 2 Carracedo
• Trecho 3 Chegada a Padrón
63
64. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
Etapa 9
• De Padrón a Santiago de Compostela
• Trecho 1 Saída de Padrón
• Trecho 2 Cruces
• Trecho 3 A Casalonga
• Trecho 4 Agrela e Agro dos
Monteiros
• Trecho 5 Chegada a Santiago
de Compostela
64
65. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
• Porto Vilarinho (Vila do Conde) 25 kms,
Saída do Porto
• Se programar a Peregrinação a partir do
Porto, o local a escolher para o seu início
deverá ser, naturalmente, a Sé Catedral.
Aponta a saída pelas oito horas da manhã,
pois embora a jornada não seja longa,
farás muitos quilómetros em área urbana,
atravessando as cidades do Porto e da
Maia, com tráfego intenso e, em alguns
locais, até com algum perigo.
65
66. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
• Do largo da Sé, desces uma
escadaria até à Rua Escura e à Rua
da Banharia, dois estreitos
arruamentos do burgo medieval,
atravessas a movimentada Rua
Mouzinho da Silveira e a das
Flores e pela Rua dos Caldeireiros
alcanças o Campo dos Mártires da
Pátria, a antiga Cordoaria, extra-
muros da cidade.
66
67. A Rota do Caminho Português de Santiago desde o Porto
• À direita, a pouca distância, a Torre
dos Clérigos, o ex-libris da cidade
invicta. Atravessamos o Campo,
paramos junto à Igreja do Carmo e
entra-se na Rua de Cedofeita, uma das
principais artérias comerciais do Porto
e que percorrerás na sua totalidade até
à Capela da Ramada Alta.
67
68. • Daí, pelo Carvalhido e
com a Quinta da
Prelada à mão
esquerda (Parque de
Campismo, que te pode
ser útil), passas por
baixo da Via de Cintura
Interna e vai-se até ao
Monte dos Burgos,
onde atravessamos a
Via da Circunvalação.
68
69. • Mantemos sempre esta
direcção até ao Padrão da
Légua e a Aráujo, já
subúrbios da cidade do
Porto e aqui deveremos
optar por uma das duas
alternativas que o
Caminho tem para
atravessar o rio Leça -
pela ponte romana de
Barreiros ou pela ponte
romana de Moreira.
69
70. • A primeira é mais
antiga, apresentando,
contudo, o óbice do
atravessamento da N13,
uma via rápida de
intenso tráfego, e em
local perigoso.
70
Google Maps, Via Norte, N14
71. • É um percurso
interessante até as
proximidades da cidade
da Maia, perdendo
depois com a passagem
pela Zona Industrial até
Vilar do Pinheiro.
71
72. • A segunda é já
posterior ao séc. XV
mas segue um percurso
mais fácil, pelo
Convento de Moreira
da Maia, também até
Vilar do Pinheiro, onde
reencontra aquela.
72
73. • A partir daqui o traçado
volta a ser um só,
ganhando com a
progressiva transição do
meio urbano para o
rural. Vais encontrar
Mosteiró, um lugar
onde poderás descansar
e improvisar um
almoço.
73
Igreja Mosteiró
74. • Depois vem Gião e a
seguir Vairão, onde a
envolvência é
caracterizada por uma
intensa actividade
agrícola que marca
profundamente a
paisagem. E saímos do
Distrito do Porto
74
75. • O Caminho tornou-se muito
popular nos últimos anos
devido a vários factores: as
autoridades espanholas e as
juntas locais trabalham para
atrair peregrinos,
publicitando o Caminho e
melhorando as infra-
estruturas para os receber,
já que são estes “turistas”
que mantêm vivas muitas
das aldeolas ao longo da
rota.
75
76. • Outra das razões prende-se com o surgimento de cada
vez mais associações que promovem peregrinações em
grupo.
76
77. • Existe também uma
mudança de mentalidade
que promove a ligação
com a natureza e
publicita este tipo de
rotas. Em Portugal, o
apoio é escasso e
contam-se apenas com a
colaboração e incentivo
de alguns autarcas e
associações.
77
78. Bibliografia
– Mendes, Ana Catarina (2009). Peregrinos a Santiago de
Compostela: Uma Etnografia do Caminho Português. Lisboa:
Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa
– http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiago.html
– http://www.caminhoportuguesdesantiago.com/PT/caminho.ph
p
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminhos_de_Santiago
– http://www.spain.info/pt/que-quieres/rutas/grandes-
rutas/camino-santiago/
– http://atc.pt/files/72/7201.pdf
– http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-historia.asp
– http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-o-que-e.asp
– http://www.confrariaapostolosantiago.com.br/depoimentos/his
toria-do-caminho.pdf
78
Património Cultural – O Caminho de Santiago
79. Bibliografia
– http://whc.unesco.org/en/list/669
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Codex_Calixtinus
– http://www.galeon.com/projetochronos/chronosmedieval/santi
ago/codex.htm
– http://pt.scribd.com/doc/54472683/O-Codex-Calixtinus#scribd
– http://camino.xacobeo.es/pt-pt/caminhos/caminho-portugues
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Portugu%C3%AAs_de_Sa
ntiago
– http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiago-
historia.html
– http://ocaminhodecompostela.blogspot.pt/2006/12/historia-
de-santiago-de-compostela.html
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Portugu%C3%AAs_de_Sa
ntiago
79
Património Cultural – O Caminho de Santiago