SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Biológicas
Departamento de Fisiologia
Autoras: Allana Kiara Peretti da Silva
Ana Carolina Gonçalves Macedo
Orientadora: Ana Maria Caliman Filadelfi
Coorientadora: Profa Dra. Gabriela Reyes
Fisiologia na educação de jovens conscientes para a cidadania II”
Leitura recomendada para pais, professores, crianças e adolescentes!
Trata-se de uma situação em que uma
criança ou adolescente é invadido em
sua sexualidade e usado para
gratificação sexual de um adulto ou mesmo
de um adolescente mais velho.
Contatos físicos “forçados”, como beijos e
toques em outras partes do corpo, podem
ser considerados abuso sexual!
O QUE É ABUSO SEXUAL INFANTIL?
É importante apontar que o abuso
pode ocorrer de diferentes formas
As mais comuns são:
1. Contato não físico: mostrar órgãos genitais, observar
outras pessoas ou seus órgãos e abuso verbal;
2. Contato físico: carícias, toques em órgãos genitais,
penetração ou tentativas de penetração;
3. Uso de força física: estupro.
Agora que já sabemos o que é abuso e como ele
ocorre, devemos entender que existem partes do
nosso corpo que são íntimas. Elas são chamadas
assim, porque não são para que todos vejam ou
toquem.
Elas são: seios, bumbum, ânus, coxas, vagina,
virilha e pênis. Na figura ao lado, estão apontadas
onde ficam essas partes.
ÂNUS
BUMBUM
VAGINA
SEIOS
BOCA
VIRILHA
COXA
BOCA
ÂNUS
BUMBUM
COXA VIRILHA
PÊNIS
Como vimos anteriormente, contatos como beijos
forçados também são considerados abusos! Então, nossa
boca também é uma parte íntima!
QUAIS PARTES DO NOSSO CORPO NÃO PODEM SER
TOCADAS SEM NOSSO CONSENTIMENTO?
Aprendemos que existem partes do corpo que são só nossas. Ninguém pode ficar olhando ou
tocando se a gente não quiser ou não estivermos à vontade.
Tudo bem alguns adultos, como médicos ou pais, ajudar-nos em algumas situações com o
nosso corpo. Mas nem mesmo eles podem fazer carinhos e nos tocar se isso fizer você se
sentir invadido, com medo, triste ou desconfortável.
DIFERENCIANDO TOQUES LEGAIS E TOQUES RUINS
É importante sabermos que não importa a pessoa, existem toques em nosso corpo que são
legais e alguns outros que não são.
Como saber quais são legais? Aqui estão alguns exemplos:
Andar de mãos dadas, receber cafuné antes
de dormir, abraços ou ir ao médico cuidar da
saúde!
Beijos forçados, carinhos em segredo, toques
nas partes íntimas ou qualquer outro que
você não se sinta confortável!
Quando ocorrerem toques inde-
sejados, você sempre pode pedir
para a pessoa parar; e depois contar
ou desenhar o que aconteceu para
outro adulto no qual você tenha
confiança e que possa te ajudar.
CARINHO FORÇADO NÃO FAZ BEM!
Outro ponto a ser abordado é que uma criança não deve ser obrigada ou pressionada a
oferecer ou receber carinho de ninguém. Até porque, a partir do momento que vira
obrigação, deixou de ser carinho! Por isso, as crianças não devem ser obrigadas a dar
beijos ou abraços sem o seu consentimento. Essa pode ser a maneira com a qual elas
estabelecem seus limites com o desconhecido.
Em geral, os abusos de crianças ocorrem por pessoas próximas a elas. Isso pode ser
uma consequência da complacência da criança por ser “carinhosa”. Sendo obrigadas a
dar carinho, elas não sabem dizer não ao contato físico.
Por isso, os pais devem sempre perguntar à elas se estão confortáveis com o carinho:
A violência costuma ser praticada
por pessoas próximas ou, como já
dito, por familiares!!
O abusador costuma manipular
emocionalmente a criança (que
não percebe estar sendo vítima),
ganhando sua confiança e
fazendo com que ela se cale.
90% dos casos dos casos
de abuso sexual entre
crianças e adolescentes
acontece em casa!!
O medo é um dos maiores
motivos do silêncio das vítimas.
ABUSO SEXUAL NA INTERNET
Cerca 1 caso em cada
5 de abuso sexual
contra menores tem
início pela internet!!
A internet e as redes sociais são muito legais para várias coisas: fazer
lições de casa, ouvir música ou falar com amigos e parentes!
Apesar disso, temos que ter muito cuidado ao usar a internet e fazer
amizades “virtuais”. Existem pessoas na internet que não são
confiáveis.
Os abusadores costumam se passar por outra criança/adolescente e
marcar encontros em segredo, nos quais o abuso ocorre.
Por isso, é importante ficar atento! Caso perceba conversas e
pedidos suspeitos de pessoas on-line, como pedir fotos (que nunca
devemos mandar), pedir para você manter a amizade em segredo ou
querer marcar encontros, deve ser procurado algum responsável de
confiança para que ele tome as medidas necessárias!
Aos pais e responsáveis pelas crianças: é importante observar as
amizades, sites visitados e conversas nas redes sociais dos menores!
É importante aprender a
identificar sinais repentinos que
as vítimas dão. Na maioria das
vezes, esses sinais não são verbais,
mas são indicativos que algo está
errado...
Crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de abuso podem demonstrar sinais e
mudanças de comportamento. Vítimas de abuso sexual tendem a ficar em silêncio, por
isso, pessoas próximas à elas como amigos, professores, pais e irmãos devem observar
características anormais no comportamento das crianças.
Devemos ficar atentos à esses sinais:
- Depressão
- Agressividade
- Dificuldades nos relacionamentos
- Pânico de certas pessoas
- Mudanças estranhas de comportamento
- Medo de ficar sozinho ou do escuro
- Não querer estar com outras pessoas
- Manchas (hematomas), machucados (lesões) ou dores nas partes
íntimas ou próximo delas
SINAIS DE ABUSO SEXUAL
Como podemos cuidar uns dos outros? Se meu coleguinha ou alguém que eu
amo, apresentar algum dos sinais de abuso que vimos anteriormente, mesmo
que seja difícil, podemos contar para um adulto de confiança, por exemplo, uma
professora! Assim, as medidas corretas poderão ser tomadas.
Ah! E nada de bullying* ou
brincadeirinhas com a
situação do colega, ok?!
Devemos ficar juntos e
dar apoio a quem precisa!
*”Forma de violênciaque,sendo verbal ou física, acontece de modo repetitivoe persistente,sendodirecionada contra um ou mais colegas, caracterizando-se por
atingir os mais fracos de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas agressões”.
CUIDANDO UNS DOS OUTROS
Identificar o abuso sexual é apenas o primeiro passo. Após a denúncia, é
necessário garantir que a vítima receba tratamento médico e
psicológico. Infelizmente, a maioria dos casos não é denunciado.
Além disso, quando há envolvimento de algum familiar, é mais difícil que
a vítima consiga contar o que aconteceu ou denunciar, por medo de
perder os pais, medo de que não acreditem nela ou medo de ser culpada.
Por isso, devemos lembrar que a culpa nunca é da vítima!
É preciso ficar claro que a denúncia é a forma mais correta de impedir
que o abusador continue praticando seus atos e seja punido pela justiça.
É muito difícil uma criança
inventar histórias sobre
abuso. Pais, professores e
responsáveis: ACREDITEM
NELAS! Elas precisam de
acolhimento e apoio.
FALE, ESCUTE, DENUNCIE!
Se você sofreu ou sofre algum tipo de abuso, você pode
conversar, desenhar ou contar o que aconteceu para
alguém que confie. E lembre-se que você não está sozinho(a)!
Se alguém próximo à você é uma vítima, fale, denuncie!
Você pode procurar ajuda nesses locais:
▪ Conselho Tutelar da sua cidade
▪ Delegacia da Infância e Adolescência
da sua cidade
▪ Disque Direitos Humanos – Disque 100
▪ Ministério Público – Disque 127
▪ Disque Denúncia – Disque 181
LINKS RECOMENDADOS
Identifique quais carinhos são bons e quais são abusivos: https://www.youtube.com/watch?v=vjwSPkguQxc
Identificando toques que são legais de receber e aqueles que causam qualquer tipo de sentimento ruim:
- https://www.youtube.com/watch?v=0mTpFWuyk6g
Videos da campanha “Que corpo é esse?”: Parte do projeto “crescer sem violência”, parceria entre Childhood Brasil, UNICEF
Brasil e Canal Futura:
- https://www.childhood.org.br/criancas-em-quarentena-conheca-a-serie-educativa-que-corpo-e-esse-
“Abuso sexual: 20% dos casos contra menores têm início a partir das redes sociais” - Apesar do nome, trata do abuso em vários
âmbitos (como tratar as crianças, abusos de dentro de casa e sobre a subnotificação de casos, por exemplo):
- http://eshoje.com.br/abuso-sexual-20-dos-casos-contra-menores-tem-inicio-a-partir-das-redes-sociais/
“Como denunciar assédio contra as crianças na internet?” - Orienta sobre como e onde realizar denúncias de assédio on-line:
- http://www.anabrocanelo.com.br/publicacoes/como-denunciar-assedio-contra-criancas-na-internet/
“Abuso sexual” - Explica termos relacionados ao tema (estupro, estupro de vulnerável, exploração e importunação sexual, etc):
- https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sexualidade/abuso-sexual.htm
Childhood pela proteção da infância - Site da organização, que busca defesa das crianças e adolescentes e a garantia de uma
juventude protegida, focando na prevenção e enfrentamento da violência sexual. Possui muito conteúdo notável:
- https://www.childhood.org.br/
REFERÊNCIAS
-http://eshoje.com.br/abuso-sexual-20-dos-casos-contra-menores-tem-inicio-a-partir-das-redes-sociais/
(Acessado em 01/05/2020)
-https://www.ufsm.br/cursos/pos-graduacao/santa-maria/ppgd/wp-content/uploads/sites/563/2019/09/5.19.pdf
(Acessado em 01/05/2020)
-https://www.childhood.org.br/informe-se-e-saiba-como-
agir?gclid=Cj0KCQjwka_1BRCPARIsAMlUmEpOP2LzphfaGf39_4rcvRl5oQJDe1ai4oFKsk2p948UvD-
lkTR3GOAaAl30EALw_wcB#denuncie (Acessado em 01/05/2020)
-https://www.childhood.org.br/tipos-de-abuso-sexual-de-criancas-e-adolescentes (Acessado em 03/03/2020)
-ttps://www.childhood.org.br/10-maneiras-de-identificar-possiveis-sinais-de-abuso-sexual- infanto-juvenil (Acessado em
03/03/2020)
-https://www.portalraizes.com/10-maneiras-de-ensinar-a-crianca-a-se-defender-de-abusadores/ (Acessado em 03/03/
2020)
-http://www.escoteirossc.org.br/download/docs/Sete_passos.pdf (Acessado em 03/03/2020)
Autoras: Allana Kiara Peretti da Silva
Ana Carolina Gonçalves Macedo
Orientadora: Ana Maria Caliman Filadelfi
Coorientadora: Prof. Dra. Gabriela Reyes
“Fisiologia na educação de jovens conscientes
para a cidadania II”
Setor de Ciências Biológicas
Departamento de Fisiologia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Violência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentesViolência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentes
Alinebrauna Brauna
 
Género e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas EscolasGénero e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas Escolas
Michele Pó
 
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha  Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Vyttorya Marcenio
 
Relações de genero e divers sexual
Relações de genero e divers sexualRelações de genero e divers sexual
Relações de genero e divers sexual
Flávia Cunha Lima
 
Sexualidade e Gênero
Sexualidade e GêneroSexualidade e Gênero
Sexualidade e Gênero
Marina Godoy
 
Cartilha combate á violência contra a mulher
Cartilha combate  á  violência contra a mulherCartilha combate  á  violência contra a mulher
Cartilha combate á violência contra a mulher
CEDDHSC-ESTADUAL-RJ
 
SEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
SEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIASEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
SEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Jose Camara
 

Mais procurados (20)

Lei maria da penha
Lei maria da penhaLei maria da penha
Lei maria da penha
 
18 de maio
18 de maio18 de maio
18 de maio
 
Violência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentesViolência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentes
 
Género e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas EscolasGénero e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas Escolas
 
Violencia contra a mulher
Violencia contra a mulherViolencia contra a mulher
Violencia contra a mulher
 
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentesPalestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
 
Slide projeto violencia e abuso sexual renata
Slide projeto violencia e abuso sexual   renataSlide projeto violencia e abuso sexual   renata
Slide projeto violencia e abuso sexual renata
 
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha  Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
 
Relações de genero e divers sexual
Relações de genero e divers sexualRelações de genero e divers sexual
Relações de genero e divers sexual
 
Diversidade Sexual Gênero e Homofobia
Diversidade Sexual Gênero e HomofobiaDiversidade Sexual Gênero e Homofobia
Diversidade Sexual Gênero e Homofobia
 
Sexualidade e Gênero
Sexualidade e GêneroSexualidade e Gênero
Sexualidade e Gênero
 
faça bonito 18 de maio - Copia.pptx
faça bonito 18 de maio - Copia.pptxfaça bonito 18 de maio - Copia.pptx
faça bonito 18 de maio - Copia.pptx
 
Violência infantil
Violência infantilViolência infantil
Violência infantil
 
Ser mulher.pptx
Ser mulher.pptxSer mulher.pptx
Ser mulher.pptx
 
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O QUE PODEM FAZER OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
 
Abuso sexual contra crianças e adolescentes
Abuso sexual contra crianças e adolescentesAbuso sexual contra crianças e adolescentes
Abuso sexual contra crianças e adolescentes
 
Cartilha combate á violência contra a mulher
Cartilha combate  á  violência contra a mulherCartilha combate  á  violência contra a mulher
Cartilha combate á violência contra a mulher
 
SEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
SEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIASEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
SEXUALIDADE E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
 
Mariana Oliveira - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Mariana Oliveira - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuMariana Oliveira - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Mariana Oliveira - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
 
Violência contra mulher -
Violência contra mulher - Violência contra mulher -
Violência contra mulher -
 

Semelhante a Cartilha aprendendo a reconhecer abuso sexual na infância

Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)
PrLinaldo Junior
 
Cartilha 2
Cartilha 2Cartilha 2
Cartilha 2
LLidiana
 
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_paisProtecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Cláudia Dantas
 
BULLYING
BULLYINGBULLYING
BULLYING
ParJov
 

Semelhante a Cartilha aprendendo a reconhecer abuso sexual na infância (20)

Tudo sobre o abuso infantil
Tudo sobre o abuso infantilTudo sobre o abuso infantil
Tudo sobre o abuso infantil
 
Abuso da sexualidade pais 97 2003
Abuso da sexualidade pais 97 2003Abuso da sexualidade pais 97 2003
Abuso da sexualidade pais 97 2003
 
Cartilha-abuso.pdf
Cartilha-abuso.pdfCartilha-abuso.pdf
Cartilha-abuso.pdf
 
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuEloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
 
Quando o inesperado acontece
Quando o inesperado aconteceQuando o inesperado acontece
Quando o inesperado acontece
 
Infancia violentada
Infancia violentadaInfancia violentada
Infancia violentada
 
-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx
-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx
-Apresentação_Abuso-Infantil.pptx
 
Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)
 
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
 
Cartilha 2
Cartilha 2Cartilha 2
Cartilha 2
 
Abuso infantil
Abuso infantilAbuso infantil
Abuso infantil
 
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_paisProtecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
 
ESS - " Namoro sem violência"
ESS - " Namoro sem violência"ESS - " Namoro sem violência"
ESS - " Namoro sem violência"
 
BULLYING
BULLYINGBULLYING
BULLYING
 
Violência sexual
Violência sexualViolência sexual
Violência sexual
 
Pedofilia - Temas Contemporâneos
Pedofilia - Temas ContemporâneosPedofilia - Temas Contemporâneos
Pedofilia - Temas Contemporâneos
 
Palestra sobre abuso sexual na Infância
Palestra sobre abuso sexual na InfânciaPalestra sobre abuso sexual na Infância
Palestra sobre abuso sexual na Infância
 
abuso sexxual
abuso sexxualabuso sexxual
abuso sexxual
 
CULMINÂNCIA.pptx
CULMINÂNCIA.pptxCULMINÂNCIA.pptx
CULMINÂNCIA.pptx
 
Abuso sexual-1212061080118991-8
Abuso sexual-1212061080118991-8Abuso sexual-1212061080118991-8
Abuso sexual-1212061080118991-8
 

Mais de Ana Filadelfi

Mais de Ana Filadelfi (20)

Cartilha ISTs e Métodos Contraceptivos.pdf
Cartilha ISTs e Métodos Contraceptivos.pdfCartilha ISTs e Métodos Contraceptivos.pdf
Cartilha ISTs e Métodos Contraceptivos.pdf
 
Cartilha Câncer Infantil
Cartilha Câncer InfantilCartilha Câncer Infantil
Cartilha Câncer Infantil
 
Cartilha atividade física no SUS - promoção da saúde
Cartilha atividade física no SUS - promoção da saúdeCartilha atividade física no SUS - promoção da saúde
Cartilha atividade física no SUS - promoção da saúde
 
Cartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitar
Cartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitarCartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitar
Cartilha Sexo, sexualidade e gênero: conhecer para respeitar
 
Cartilha Sistema Respiratório
Cartilha Sistema RespiratórioCartilha Sistema Respiratório
Cartilha Sistema Respiratório
 
Cartilha Sistema Nervoso
Cartilha Sistema NervosoCartilha Sistema Nervoso
Cartilha Sistema Nervoso
 
Cartilha riscos da automedicação
Cartilha riscos da automedicaçãoCartilha riscos da automedicação
Cartilha riscos da automedicação
 
Cartilha A nossa saúde e o ambiente
Cartilha  A nossa saúde e o ambienteCartilha  A nossa saúde e o ambiente
Cartilha A nossa saúde e o ambiente
 
Cartilha ritmos biológicos sono em animais
Cartilha ritmos biológicos   sono em animaisCartilha ritmos biológicos   sono em animais
Cartilha ritmos biológicos sono em animais
 
Cartilha animais peçonhentos: conhecer para respeitar e prevenir acidentes
Cartilha animais peçonhentos: conhecer para respeitar e prevenir acidentesCartilha animais peçonhentos: conhecer para respeitar e prevenir acidentes
Cartilha animais peçonhentos: conhecer para respeitar e prevenir acidentes
 
A nossa saúde e o ambiente
A nossa saúde e o ambienteA nossa saúde e o ambiente
A nossa saúde e o ambiente
 
Cartilha hipertensão
Cartilha hipertensãoCartilha hipertensão
Cartilha hipertensão
 
Cartilha diabetes
Cartilha diabetesCartilha diabetes
Cartilha diabetes
 
Cartilha saúde e bem estar
Cartilha saúde e bem estarCartilha saúde e bem estar
Cartilha saúde e bem estar
 
Cartilha higiene e saúde
Cartilha higiene e saúdeCartilha higiene e saúde
Cartilha higiene e saúde
 
Cartilha sobre ritmos biológicos
Cartilha sobre ritmos biológicosCartilha sobre ritmos biológicos
Cartilha sobre ritmos biológicos
 
Aula 10 O adolescente na escola, na família e na sociedade
Aula 10 O adolescente na escola, na família e na sociedadeAula 10 O adolescente na escola, na família e na sociedade
Aula 10 O adolescente na escola, na família e na sociedade
 
Aula 9 Riscos da automedicação
Aula 9 Riscos da automedicaçãoAula 9 Riscos da automedicação
Aula 9 Riscos da automedicação
 
Cartilha principais drogas e seus efeitos
Cartilha principais drogas e seus efeitosCartilha principais drogas e seus efeitos
Cartilha principais drogas e seus efeitos
 
Aula 2 Puberdade, hormônios e reprodução
Aula 2 Puberdade, hormônios e reproduçãoAula 2 Puberdade, hormônios e reprodução
Aula 2 Puberdade, hormônios e reprodução
 

Último

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 

Último (20)

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

Cartilha aprendendo a reconhecer abuso sexual na infância

  • 1. Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Biológicas Departamento de Fisiologia Autoras: Allana Kiara Peretti da Silva Ana Carolina Gonçalves Macedo Orientadora: Ana Maria Caliman Filadelfi Coorientadora: Profa Dra. Gabriela Reyes Fisiologia na educação de jovens conscientes para a cidadania II” Leitura recomendada para pais, professores, crianças e adolescentes!
  • 2. Trata-se de uma situação em que uma criança ou adolescente é invadido em sua sexualidade e usado para gratificação sexual de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho. Contatos físicos “forçados”, como beijos e toques em outras partes do corpo, podem ser considerados abuso sexual! O QUE É ABUSO SEXUAL INFANTIL?
  • 3. É importante apontar que o abuso pode ocorrer de diferentes formas As mais comuns são: 1. Contato não físico: mostrar órgãos genitais, observar outras pessoas ou seus órgãos e abuso verbal; 2. Contato físico: carícias, toques em órgãos genitais, penetração ou tentativas de penetração; 3. Uso de força física: estupro.
  • 4. Agora que já sabemos o que é abuso e como ele ocorre, devemos entender que existem partes do nosso corpo que são íntimas. Elas são chamadas assim, porque não são para que todos vejam ou toquem. Elas são: seios, bumbum, ânus, coxas, vagina, virilha e pênis. Na figura ao lado, estão apontadas onde ficam essas partes. ÂNUS BUMBUM VAGINA SEIOS BOCA VIRILHA COXA BOCA ÂNUS BUMBUM COXA VIRILHA PÊNIS Como vimos anteriormente, contatos como beijos forçados também são considerados abusos! Então, nossa boca também é uma parte íntima! QUAIS PARTES DO NOSSO CORPO NÃO PODEM SER TOCADAS SEM NOSSO CONSENTIMENTO?
  • 5. Aprendemos que existem partes do corpo que são só nossas. Ninguém pode ficar olhando ou tocando se a gente não quiser ou não estivermos à vontade. Tudo bem alguns adultos, como médicos ou pais, ajudar-nos em algumas situações com o nosso corpo. Mas nem mesmo eles podem fazer carinhos e nos tocar se isso fizer você se sentir invadido, com medo, triste ou desconfortável. DIFERENCIANDO TOQUES LEGAIS E TOQUES RUINS É importante sabermos que não importa a pessoa, existem toques em nosso corpo que são legais e alguns outros que não são. Como saber quais são legais? Aqui estão alguns exemplos: Andar de mãos dadas, receber cafuné antes de dormir, abraços ou ir ao médico cuidar da saúde! Beijos forçados, carinhos em segredo, toques nas partes íntimas ou qualquer outro que você não se sinta confortável! Quando ocorrerem toques inde- sejados, você sempre pode pedir para a pessoa parar; e depois contar ou desenhar o que aconteceu para outro adulto no qual você tenha confiança e que possa te ajudar.
  • 6. CARINHO FORÇADO NÃO FAZ BEM! Outro ponto a ser abordado é que uma criança não deve ser obrigada ou pressionada a oferecer ou receber carinho de ninguém. Até porque, a partir do momento que vira obrigação, deixou de ser carinho! Por isso, as crianças não devem ser obrigadas a dar beijos ou abraços sem o seu consentimento. Essa pode ser a maneira com a qual elas estabelecem seus limites com o desconhecido. Em geral, os abusos de crianças ocorrem por pessoas próximas a elas. Isso pode ser uma consequência da complacência da criança por ser “carinhosa”. Sendo obrigadas a dar carinho, elas não sabem dizer não ao contato físico. Por isso, os pais devem sempre perguntar à elas se estão confortáveis com o carinho:
  • 7. A violência costuma ser praticada por pessoas próximas ou, como já dito, por familiares!! O abusador costuma manipular emocionalmente a criança (que não percebe estar sendo vítima), ganhando sua confiança e fazendo com que ela se cale. 90% dos casos dos casos de abuso sexual entre crianças e adolescentes acontece em casa!! O medo é um dos maiores motivos do silêncio das vítimas.
  • 8. ABUSO SEXUAL NA INTERNET Cerca 1 caso em cada 5 de abuso sexual contra menores tem início pela internet!! A internet e as redes sociais são muito legais para várias coisas: fazer lições de casa, ouvir música ou falar com amigos e parentes! Apesar disso, temos que ter muito cuidado ao usar a internet e fazer amizades “virtuais”. Existem pessoas na internet que não são confiáveis. Os abusadores costumam se passar por outra criança/adolescente e marcar encontros em segredo, nos quais o abuso ocorre. Por isso, é importante ficar atento! Caso perceba conversas e pedidos suspeitos de pessoas on-line, como pedir fotos (que nunca devemos mandar), pedir para você manter a amizade em segredo ou querer marcar encontros, deve ser procurado algum responsável de confiança para que ele tome as medidas necessárias! Aos pais e responsáveis pelas crianças: é importante observar as amizades, sites visitados e conversas nas redes sociais dos menores!
  • 9. É importante aprender a identificar sinais repentinos que as vítimas dão. Na maioria das vezes, esses sinais não são verbais, mas são indicativos que algo está errado...
  • 10. Crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de abuso podem demonstrar sinais e mudanças de comportamento. Vítimas de abuso sexual tendem a ficar em silêncio, por isso, pessoas próximas à elas como amigos, professores, pais e irmãos devem observar características anormais no comportamento das crianças. Devemos ficar atentos à esses sinais: - Depressão - Agressividade - Dificuldades nos relacionamentos - Pânico de certas pessoas - Mudanças estranhas de comportamento - Medo de ficar sozinho ou do escuro - Não querer estar com outras pessoas - Manchas (hematomas), machucados (lesões) ou dores nas partes íntimas ou próximo delas SINAIS DE ABUSO SEXUAL
  • 11. Como podemos cuidar uns dos outros? Se meu coleguinha ou alguém que eu amo, apresentar algum dos sinais de abuso que vimos anteriormente, mesmo que seja difícil, podemos contar para um adulto de confiança, por exemplo, uma professora! Assim, as medidas corretas poderão ser tomadas. Ah! E nada de bullying* ou brincadeirinhas com a situação do colega, ok?! Devemos ficar juntos e dar apoio a quem precisa! *”Forma de violênciaque,sendo verbal ou física, acontece de modo repetitivoe persistente,sendodirecionada contra um ou mais colegas, caracterizando-se por atingir os mais fracos de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas agressões”. CUIDANDO UNS DOS OUTROS
  • 12. Identificar o abuso sexual é apenas o primeiro passo. Após a denúncia, é necessário garantir que a vítima receba tratamento médico e psicológico. Infelizmente, a maioria dos casos não é denunciado. Além disso, quando há envolvimento de algum familiar, é mais difícil que a vítima consiga contar o que aconteceu ou denunciar, por medo de perder os pais, medo de que não acreditem nela ou medo de ser culpada. Por isso, devemos lembrar que a culpa nunca é da vítima! É preciso ficar claro que a denúncia é a forma mais correta de impedir que o abusador continue praticando seus atos e seja punido pela justiça. É muito difícil uma criança inventar histórias sobre abuso. Pais, professores e responsáveis: ACREDITEM NELAS! Elas precisam de acolhimento e apoio. FALE, ESCUTE, DENUNCIE! Se você sofreu ou sofre algum tipo de abuso, você pode conversar, desenhar ou contar o que aconteceu para alguém que confie. E lembre-se que você não está sozinho(a)! Se alguém próximo à você é uma vítima, fale, denuncie!
  • 13. Você pode procurar ajuda nesses locais: ▪ Conselho Tutelar da sua cidade ▪ Delegacia da Infância e Adolescência da sua cidade ▪ Disque Direitos Humanos – Disque 100 ▪ Ministério Público – Disque 127 ▪ Disque Denúncia – Disque 181
  • 14. LINKS RECOMENDADOS Identifique quais carinhos são bons e quais são abusivos: https://www.youtube.com/watch?v=vjwSPkguQxc Identificando toques que são legais de receber e aqueles que causam qualquer tipo de sentimento ruim: - https://www.youtube.com/watch?v=0mTpFWuyk6g Videos da campanha “Que corpo é esse?”: Parte do projeto “crescer sem violência”, parceria entre Childhood Brasil, UNICEF Brasil e Canal Futura: - https://www.childhood.org.br/criancas-em-quarentena-conheca-a-serie-educativa-que-corpo-e-esse- “Abuso sexual: 20% dos casos contra menores têm início a partir das redes sociais” - Apesar do nome, trata do abuso em vários âmbitos (como tratar as crianças, abusos de dentro de casa e sobre a subnotificação de casos, por exemplo): - http://eshoje.com.br/abuso-sexual-20-dos-casos-contra-menores-tem-inicio-a-partir-das-redes-sociais/ “Como denunciar assédio contra as crianças na internet?” - Orienta sobre como e onde realizar denúncias de assédio on-line: - http://www.anabrocanelo.com.br/publicacoes/como-denunciar-assedio-contra-criancas-na-internet/ “Abuso sexual” - Explica termos relacionados ao tema (estupro, estupro de vulnerável, exploração e importunação sexual, etc): - https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sexualidade/abuso-sexual.htm Childhood pela proteção da infância - Site da organização, que busca defesa das crianças e adolescentes e a garantia de uma juventude protegida, focando na prevenção e enfrentamento da violência sexual. Possui muito conteúdo notável: - https://www.childhood.org.br/
  • 15. REFERÊNCIAS -http://eshoje.com.br/abuso-sexual-20-dos-casos-contra-menores-tem-inicio-a-partir-das-redes-sociais/ (Acessado em 01/05/2020) -https://www.ufsm.br/cursos/pos-graduacao/santa-maria/ppgd/wp-content/uploads/sites/563/2019/09/5.19.pdf (Acessado em 01/05/2020) -https://www.childhood.org.br/informe-se-e-saiba-como- agir?gclid=Cj0KCQjwka_1BRCPARIsAMlUmEpOP2LzphfaGf39_4rcvRl5oQJDe1ai4oFKsk2p948UvD- lkTR3GOAaAl30EALw_wcB#denuncie (Acessado em 01/05/2020) -https://www.childhood.org.br/tipos-de-abuso-sexual-de-criancas-e-adolescentes (Acessado em 03/03/2020) -ttps://www.childhood.org.br/10-maneiras-de-identificar-possiveis-sinais-de-abuso-sexual- infanto-juvenil (Acessado em 03/03/2020) -https://www.portalraizes.com/10-maneiras-de-ensinar-a-crianca-a-se-defender-de-abusadores/ (Acessado em 03/03/ 2020) -http://www.escoteirossc.org.br/download/docs/Sete_passos.pdf (Acessado em 03/03/2020)
  • 16. Autoras: Allana Kiara Peretti da Silva Ana Carolina Gonçalves Macedo Orientadora: Ana Maria Caliman Filadelfi Coorientadora: Prof. Dra. Gabriela Reyes “Fisiologia na educação de jovens conscientes para a cidadania II” Setor de Ciências Biológicas Departamento de Fisiologia