2. RACIONALISMO
O racionalismo privilegia a razão, operação mental, discursivo e lógico, extrai
conclusões de uma proposição verdadeira, falsa ou provável, rejeitava princípios e
parte com princípios da dúvida.
A razão é faculdade que todo o homem possui em poder de julgar e de discernir o
verdadeiro do falso. Para Descartes a razão também chamada de bom senso é
inata naturalmente igual em todos os homens, assim sendo um animal racional
com igualdades, de direito com bom senso ou razão na qual todos nos possuímos,
porém, nem todos os homens utilizam corretamente de sua razão.
Método:
O bom método é aquele que nos permite conhecer o maior número possível de
coisas, e o menor número de regras.
Todo o método consiste em uma ordem e na disposição das coisas para as quais
devemos voltar o olhar do espírito para descobrir alguma verdade.
3. DÚVIDAS METÓDICAS
Duvida que suspende todo e qualquer juízo, não acreditando em possibilidades de
atingirmos a certeza, a dúvida metódica tem por objetivo fundar a certeza de modo
inquebrantável, rejeitando tudo aquilo que não é certo de uma certeza absoluta.
A partir da duvida universal Descartes deriva o conhecimento de Deus, o
conhecimento que temos de nós mesmos e o conhecimento de tudo que existe.
DUALISMO:
Os dualistas compreendem a existência como uma oposição entre formas
distintas, ou seja, entre o bem e o mal, o consciente e o inconsciente, matéria e
espírito, alma e corpo, as quais não podem ser reduzidas umas às outras. Esta
corrente de pensamento conta a diferença fundamental entre corpo e mente, por
mais que pareçam não ser distintos um do outro à luz da percepção sensorial.
4. IDEALISMO:
Idealismo é uma corrente filosófica da qual foi desaparecendo no decorrer do
maior aparecimento da modernidade.
O Idealismo pode se associar certamente com os alemães, dos quais mais
colocaram em prática este tipo de pensamento.
MONISMO:
Chama-se de monismo às teorias filosóficas que defendem a unidade da
realidade como um todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo (em
filosofia da mente).
Opõe-se ao dualismo ou ao pluralismo em geral. Um sistema filosófico que, por
oposição ao dualismo ou ao pluralismo, admite que tudo, no Universo, é redutível a
uma única realidade ou substância.
5. ISAAC NEWTON
Ele não se importava com o
tradicionalismo filosófico de querer
saber de onde viemos, para onde
iremos. Ele apenas queria entender
a vida, e não o porque dela.
“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano.”
(1643 – 1727)
6. RENÉ DESCARTES
Descartes ficou conhecido como
“pai da filosofia moderna”, por seu
tratado Discurso do Método, escrito
em 1637, em que pregava a
universalidade da razão.
Obras:
O Discurso do Método – 1637
Meditações sobre a Filosofia
primeira – 1641
Princípios da Filosofia – 1644
Tratado das Paixões da Alma –
1649“ Penso logo existo”
(1596-1650)
7. FANCIS BACON
Francis Bacon foi um importante
filósofo inglês dos séculos XVI e
XVII. Foi também político e
estadista e ensaísta.
Como filósofo foi muito importante
na defesa do uso do método
científico.
Defendia que a obtenção dos
fatos verdadeiros se dava através
da observação e experimentação.
Obras:
Novum organum
Instauratio magna
(1561-1626)
"As obras e fundações mais nobres
foram criadas por homens sem filhos".
8. GALILEU GALILEI
Grande Físico, Matemático e
Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na
Itália no ano de 1564. Durante sua
juventude ele escreveu obras sobre
Dante e Tasso.
Ainda nesta fase, fez a descoberta
da lei dos corpos e enunciou o
princípio da Inércia. Foi um dos
principais representantes do
Renascimento Científico dos séculos
XVI e XVII.
" A Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o Universo."
(1564-1642)
9. BARUCH ESPINOSA
Biografia: Bento de Espinoza foi
um dos grandes racionalistas do
século XVII dentro da chamada
Filosofia Moderna, juntamente
com René Descartes.
Nasceu em Amsterdã, nos
Países Baixos, no seio de uma
família judaica portuguesa e é
considerado o fundador do
criticismo bíblico moderno.
(1632-1677)
“Se os homens tivessem no silêncio a mesma capacidade que tem no falar
o mundo seria muito mais feliz”
10. BLAISE PASCAL
Foi um físico, matemático,
filósofo moralista e teólogo
francês.
(1623-1662)
“A justiça sem a força é impotente, a força sem justiça é tirana”
11. EMPIRISMO
O empirismo é uma das possíveis respostas da origem do conhecimento.
Afirma que o conhecimento provem exclusivamente da experiência e assim vai
desvalorizar a razão.
O empirismo diz que o homem quando nasce está vazio de conhecimento, que
não conhece nada e ainda nega as ideias inatas. O princípio do empirismo são as
impressões, seguidamente juntamos todas as impressões e formamos uma
impressão complexa.
MATERIALISMO:
Doutrina filosófica que admite como realidade apenas a matéria. Nega a
existência da alma e do mundo espiritual ou divino.
Formulada pela primeira vez no século VI a.C., na Grécia, ganha impulso no
século XVI, quando assume diferentes formas. Para os gregos, os fenômenos
devem ser explicados não por mitos religiosos mas pela observação da
realidade.
12. A matéria encontra-se em permanente metamorfose. A alma faz parte da
natureza e obedece às suas leis, são a base de todo o materialismo posterior.
ÉTICA E POLÍTICA:
Ética é um dos grandes capítulos em que se divide o pensar do ser humano
desde inicio da filosofia, na Grécia Antiga. E desde essa origem a ética teve e
tem uma íntima ligação com a política, chegando mesmo a uma quase
identificação naquele momento da antiguidade.
É que ética é um conceito ligado ao coletivo seja esse coletivo a corporação (o
caso das éticas profissionais), a nação ou a humanidade (onde se colocam
todas as questões dos direitos humanos).
Assim é que a filosofia política foi sempre tratada dentro do grande capítulo da
ética que, com a física (e a metafísica) e a lógica, fazem o quadro geral da
filosofia na antiguidade.
13. Quanto à política, a sua ideia se desdobra em dois conceitos diferentes que
convivem quotidianamente na opinião dos cidadãos e na motivação da ação
dos políticos: um é o de que a política, a mais nobre das ocupações humanas,
é o empenho na realização do bem comum, do bem da coletividade ao qual se
aplica como a um propósito final; é a concepção de Platão e de Aristóteles,
dos filósofos pregos que a explicitaram na sua polêmica de afirmação da
filosofia (que se confundia para eles com a política), contra o pragmatismo dos
sofistas e dos retóricos que ensinavam a linguagem eficaz para o manejo das
assembleias e das funções políticas.
O outro é o de que a política é a arte e a sabedoria de conquistar e de manter
estável o poder; o fazer o bem; nesta visão, não é propriamente um fim, mas
um meio de ganhar o apoio dos cidadãos para a conservação e a estabilização
do poder, empregado em paralelo com outros meios também válidos, como o
marketing, o controle da mídia, o clientelismo, o populismo e até mesmo a
mentira, a violência e a corrupção.
14. CONTRATO SOCIAL:
É um acordo entre os membros de uma sociedade, pelo qual reconhecem a
autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime
político ou de um governante.
O contrato social parte do pressuposto de que os indivíduos o irão respeitar.
Esta ideia está ligada com a Teoria da obediência. As teorias sobre o contrato
social se difundiram nos séculos XVI e XVII como forma de explicar ou postular
a origem legítima dos governos e, portanto, das obrigações políticas dos
governados ou súditos.
Teóricos do contrato social, como Hobbes e Locke, postulavam um 'estado de
natureza' original em que não haveria nenhuma autoridade política e
argumentavam que era do interesse de cada indivíduo entrar em acordo com os
demais para estabelecer um governo comum. Os termos desse acordo é que
determinariam a forma e alcance do governo estabelecido: absoluto, segundo
Hobbes, limitado constitucionalmente, segundo Locke. Na concepção não
absolutista do poder, considerava-se que, caso o governo ultrapassasse os
limites estipulados, o contrato estaria quebrado e os sujeitos teriam o direito de
se rebelar.
15. LIBERDADE:
Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o
poder de ter autonomia e espontaneidade. A liberdade é um conceito utópico,
uma vez que é questionável se realmente os indivíduos tem a liberdade que
dizem ter, se com as mídias ela realmente existe, ou não. Diversos pensadores
e filósofos dissertaram sobre a liberdade, como Sartre, Descartes, Kant, Marx e
outros.
DEMOCRACIA:
É um regime de governo em que todas as importantes decisões políticas estão
com o povo, que elegem seus representantes por meio do voto. É um regime
de governo que pode existir no sistema presidencialista, onde o presidente é o
maior representante do povo, ou no sistema parlamentarista, onde existe o
presidente eleito pelo povo e o primeiro ministro que toma as principais
decisões políticas.
16. IGUALDADE:
A palavra igualdade está relacionada com o conceito de uniformidade, de
continuidade, ou seja, quando há um padrão entre todos os sujeitos ou objetos
envolvidos.
A igualdade na justiça parte da premissa que todos os indivíduos, de uma
determinada nação, por exemplo, estão sujeitos às mesmas leis que regem o
país, devendo obedecer os mesmos direitos e deveres.
17. ILUMINISMO
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão
sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média.
Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de
iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os ideais iluministas:
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento
racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o
misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem
deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então,
eram justificadas somente pela fé.
18. Século das Luzes
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser
conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França,
onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade
e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na
independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência
Mineira, ocorrida no Brasil.
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era
corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos
fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade
comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter
religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além
dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
19. Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do
dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a
sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda
vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes.
Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas
mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro
lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os
trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses
tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma
vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de
poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que
impediam a expansão comercial para a classe burguesa.
20. John Locke
John Locke foi um filósofo inglês e
ideólogo do liberalismo, sendo
considerado o principal
representante do empirismo
britânico e um dos principais teóricos
do contrato social.
Obras:
- Cartas sobre a tolerância (1689).
- Dois Tratados sobre o governo
(1689).
- Pensamentos sobre a educação
(1693).
"Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão seja geral."
(1632-1704)
21. Thomas Hobbes
Thomas Hobbes foi um
matemático, teórico político, e
filósofo inglês, autor de Leviatã e
Do cidadão. Na obra Leviatã,
explanou os seus pontos de
vista sobre a natureza humana e
sobre a necessidade de um
enorme governo e de uma
enorme sociedade.
(1588-1679)
“Conhecimento é poder.”
22. David Hume
David Hume foi um filósofo,
historiador e ensaísta britânico
nascido na Escócia que se
tornou célebre por seu
empirismo radical e seu
ceticismo filosófico.
Obras:
Tratado da Natureza Humana,
1740.
- Investigação sobre o
Entendimento Humano, 1748.
"Cada solução leva a uma nova pergunta..."
(1711-1776)
23. Jean-Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau foi um
importante filósofo, teórico
político, escritor e compositor
autodidata suíço. É considerado
um dos principais filósofos do
iluminismo e um precursor do
romantismo.
Obras:
Discurso Sobre as Ciências e as
Artes.
Discurso Sobre a Origem da
Desigualdade Entre os Homens.
(1712-1778)
"O maior passo em direção ao bem é não fazer o mal."
24. Montesquieu
Charles de Montesquieu é
considerado um dos grandes
filósofos do iluminismo.
Era contra o absolutismo (forma
de governo que concentrava todo
poder do país nas mãos do rei).
Fez várias críticas ao clero
católico, principalmente, sobre seu
poder e interferência política.
Defendia aspectos democráticos
de governo e o respeito as leis.
Obras principais:
- Cartas Persas (1721)
- O Espírito das Leis (1748)
(1689-1755)
"Quanto menos os homens pensam, mais eles falam"
25. VOLTAIRE
Foi um importante ensaísta,
escritor e filósofo iluminista
francês.
Criticou as instituições políticas
da monarquia, combatendo o
absolutismo.
Criticou o poder da Igreja
Católica e sua interferência no
sistema político.
Obras:
Édipo, 1718
Mariamne, 1724
La Henriade, 1728
(1694-1778)
"A leitura engrandece a alma".
26. IMMANUEL KANT
Foi um filósofo prussiano,
geralmente considerado como o
último grande filósofo da era
moderna.
Obras:
Pensamentos sobre o
verdadeiro valor das forças vivas
(1747)
Monodologia Física (1756)
Meditações sobre o Optimismo
(1759)
“A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir.”
(1724-1804)