2. O Racionalismo é uma corrente filosófica em que o modo de
pensar que atribui valor somente à razão, ao pensamento lógico.
A defesa da razão e a preponderância desta corrente filosófica se
transformou na ideologia do iluminismo francês e, no contexto
religioso, criou uma atitude crítica em relação à revelação, que
culminou na defesa de uma religião natural.
Os princípios da razão que tornam possível o conhecimento e o
juízo moral são inatos e convergem na capacidade do
conhecimento humano ("lumen naturale").
Racionalismo
3. O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto
de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o
intuito de obter resultados o mais confiáveis quanto for possível. É
uma forma de investigação da natureza. Para isso, não leva em
consideração superstições ou sentimentos religiosos, mas a lógica e a
observação sistemática dos fenômenos estudados.
O método cientifico pode ser resumido em observação,
experimentação, analise e síntese.
"Fatos são os dados do mundo. Teorias são
estruturas de idéias que explicam e
interpretam os fatos." - Stephen Jay Gould
Método Científico
4. Método indutivo é um processo mental que, para chegar ao
conhecimento ou demonstração da verdade, parte de fatos
particulares, comprovados, e tira uma conclusão universal. É o
processo pelo qual chegamos a uma generalização. O indivíduo
que faz uso do método indutivo entende que as explicações para
os fenômenos surgem unicamente da observação dos fatos.
Aristóteles afirma na metafísica que Sócrates foi o primeiro a usar
indução e a dar definições.
Método Indutivo
5. Método Matemático
Galileu pretendia investigar a natureza diretamente, com base
nos dados fornecidos pelos sentidos, isto é, na observação e
na experiência empírica. Por outro lado, considerava que para
observar a natureza era necessário conhecer a língua em que
estava escrito o “Grande Livro do Mundo”: a Matemática.
Galileu reduzia os problemas a um simples conjunto de
termos, baseados em experiências diárias do senso lógico.
Então, analisava e resolvia-os de acordo com descrições
simples de matemática.
É a conjunção destes dois fatores, a valorização da experiência
e da matemática, que faz de Galileu o fundador do método
experimental.
6. Duvida Metódica
A dúvida metódica é um instrumento metodológico com que o
filósofo francês Descartes procurou chegar à prova da existência de
verdades absolutas, logicamente necessárias e de reconhecimento
universal, tal como exige a defesa do Dogmatismo por ele
defendida, na questão da possibilidade do conhecimento.
Este método consistia da filtragem de todas as suas ideias,
eliminando aquelas que não se afigurassem como verdadeiras e
fossem dúbias, e apenas retendo as ideias que não suscitavam
qualquer tipo de dúvida.
7. Idealismo
O Idealismo, na Filosofia, é o nome comum a todos os sistemas
filosóficos que fazem das ideias o princípio interpretativo do
mundo. É a designação geral dos sistemas éticos que tornam
normas ideais como normas de ação.
A filosofia se interrogou em todas as épocas acerca da essência
do belo, do ideal. Para Platão, o ideal se identifica com o bom, e
toda a estética idealista parte dessa compreensão platônica.
Segundo Platão, qualquer compreensão adequada sobre as coisas
do mundo sensível deveria abstrair as suas imperfeições e chegar
até a sua essência, chegar ao ideal.
8. Dualismo
Os dualistas buscam compreender a realidade e a condição humana
dividindo-as em dois princípios básicos, e diferentes por exemplo
forma e matéria, essência e existência, aparência e realidade etc... as
quais não podem ser reduzidas umas às outras. Esta corrente de
pensamento pressupõe a diferença fundamental entre corpo e
mente, por mais que pareçam não ser distintos um do outro à luz da
percepção sensorial.
9. Monismo
Concepção em que a realidade é constituída por um princípio único,
oposto ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades
separadas.
As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos filósofos pré-
socráticos. Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois
defende que se deve considerar a existência de uma única coisa,
a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel defende um
monismo semelhante, dentro de um contexto de absolutismo
racionalista.
10. Isaac Newton
Nasceu em 4 de janeiro de 1643 na Inglaterra em uma família de
agricultores. Como seu pai morreu antes do seu nascimento, ele
foi criado pela avó.
Em 1661 foi para Cambridge. Estudou a filosofia
de Aristóteles, Descartes, Gassendi, Boyle, Viète (álgebra e
geometria analítica), Wallis, Copérnico e Galileu (astronomia) e
Kepler.
Em 1665, Isaac Newton começou a se aprofundar na
matemática, ótica, física e astronomia.
“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um
oceano.”
Isaac Newton
11. René Descartes
Nasceu na França, dia 31 de março de 1596, foi um filósofo,
físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna, também
era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.
Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na
filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento
matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria
Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia
moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um
dos pensadores mais importantes e influentes da História do
Pensamento Ocidental.
Foi um dos precursores do movimento, considerado o pai do
racionalismo.
“Penso, logo existo.”
René Descartes
12. Francis Bacon
Nasceu em 22 de janeiro de 1561 e morreu 9 de abril de 1626 foi um teórico
que exerceu grande influência nos paradigmas científicos que marcaram a
sociedade industrial. Contrariando a visão transcendental e a razão sem
comprovação, Bacon defendeu em seus trabalhos o uso da experiência e do
método indutivo como critérios válidos para a aceitação de qualquer
conhecimento. Com a intenção de criar uma nova filosofia e ciência, Francis
Bacon desenvolveu tratados críticos e metodológicos que segundo ele,
proporcionariam o domínio da realidade. Ao contrário de Descartes, Bacon
mesclou sua vida entre a contemplação filosófica e a agitação da vida política.
Ele acreditava que a dedicação exagerada aos estudos, era pura vaidade
acadêmica, para ele os verdadeiros sábios são capazes de utilizar os
conhecimentos de maneira prática. O rigor dos experimentos científicos, o uso
do razão nos atos do dia a dia, a primazia do método indutivo e ideia de que
todo conhecimento tem por finalidade ser posto em prática, formam o corpo
da obra de Francis Bacon, que marcou a sociedade e influenciou a abordagem
científica da administração.
“Saber é poder.”
Francis Bacon
13. Galileu Galilei
Nasceu em 15 de fevereiro de 1564. Morreu em 8 de janeiro de
1642 Enunciou a lei dos corpos e o princípio da inércia e o
conceito de referencial inercial, ideias precursoras da mecânica
newtoniana. Galileu foi um físico, matemático, astrônomo e
filósofo italiano que teve um papel ímpar na revolução científica,
ele criou o telescópio e observou pela primeira vez o universo, e
desenhou tudo o que viu, além de ter criado muitas outras coisas
revolucionarias. Sua obra mais citada e uma das mais
revolucionárias para a época na qual viveu é a proposição da
teoria Heliocêntrica, que descreve um modelo de universo onde o
Sol é o centro imóvel, e não a Terra como se acreditava na época.
“A ciência humana de maneira nenhuma nega
a existência de Deus. Quando considero
quantas e quão maravilhosas coisas o homem
compreende, pesquisa e consegue realizar,
então reconheço claramente que o espírito
humano é obra de Deus, e a mais notável.”
Galileu Galilei
14. Baruch Espinosa
Nasceu em 24 de novembro de 1632.
Baruch de Espinoza foi um dos grandes racionalistas do
século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna,
juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.
Para Spinoza Deus é o único motivo da existência de
todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma
outra realidade existe fora de Deus. Ele é a fonte única e
Dele surgem todos os outros elementos. Deus existe em
si e foi gerado por si, para existir ele não necessita de
nenhuma outra realidade, Baruch morreu em 21 de
fevereiro de 1677.
“Se os homens tivessem no silêncio a mesma
capacidade que têm no falar o mundo seria
muito mais feliz.”
Baruch Spinoza
15. Blaise Pascal
Foi um filósofo e matemático, nasceu em 1623 e morreu em 1662. Seu
pai também era matemático, e tinha uma concepção educacional pouco
ortodoxa, decidiu que seria elr mesmo que ensinaria seus filhos, e que
Pascal só aprenderia matemática depois dos 15 anos. Blaise Pascal,
movido pela curiosidade, começou a trabalhar com geometria aos 12
anos. Em 1639, seu pai foi nomeado coletor de impostos da Normandia
superior, aos 18 anos com o objetivo de ajudar seu pai Pascal inventou a
primeira Máquina Digital. Quando seu pai morreu em 1651, Blaise Pascal
escreveu um livro sobre a morte, com um profundo significado cristão.
Em física ele se destacou pelo seu trabalho " Tratado sobre o equilíbrio
dos líquidos ", o princípio de Pascal diz que a pressão em qualquer ponto
de um fluido é a mesma, de forma que a pressão aplicada num ponto é
transmitida a todo o volume do contentor.
“ O coração tem razões que a
própria razão desconhece.”
Blaise Pascal
16. Empirismo
Empirismo é um movimento filosófico que
acredita nas experiências humanas como únicas
responsáveis pela formação das ideias e conceitos
existentes no mundo.
O empirismo é caracterizado pelo conhecimento
científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções;
pela origem das ideias, por onde se percebem as coisas,
independente de seus objetivos ou significados.
Consiste em uma teoria epistemológica que indica
que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por
isso, uma consequência dos sentidos. A experiência
estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento.
17. Iluminismo
Iluminismo é um movimento cultural que se desenvolveu na
Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII. Nessa época, o
desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o
Renascimento, deu origem a ideias de liberdade política e econômica,
defendidas pela burguesia. Os filósofos e economistas que difundiam
essas ideias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento,
sendo, por isso, chamados de iluministas.
O Iluminismo trouxe consigo grandes avanços que,
juntamente com a Revolução Industrial, abriram espaço para a
profunda mudança política determinada pela Revolução Francesa. O
precursor desse movimento foi o matemático francês René Descartes
(1596-1650), considerado o pai do racionalismo.
18. As principais características do
Iluminismo
*Defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a
lei;
*Valorização do questionamento, da investigação e da experiência como
forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política
ou economia;
*Crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as
transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades
e na natureza;
*Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à
vida, à liberdade, à posse de bens materiais;
*Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se
alcançar qualquer tipo de conhecimento;
*Crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do
clero;
*Crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus. "
19. Materialismo
É a corrente de pensamento que afirma a precedência da
matéria sobre o espírito ou a mente, e que constitui a base de várias
escolas filosóficas, desde os antigos gregos até a época atual. No
pensamento marxista, aquilo que é necessário à sobrevivência do
homem em sociedade e que fundamenta a estrutura econômica da
sociedade organizada.
20. Ética
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo
de ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e
caráter. A ética procura descobrir o que motiva cada indivíduo de
agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o
bom e o mau
Ela estuda também os valores que regem os
relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na
vida, e de que maneira elas convivem em harmonia com as demais. O
termo ética é oriundo do grego, e significa “aquilo que pertence ao
caráter”.
21. O Contrato Social
O contrato social era um ''pacto'', onde os homens
concordavam em unir-se há uma sociedade para preservarem os seus
bens e fixarem os direitos que possuíam em seu estado de natureza.
Com esse contrato, esse indivíduos ''abandonavam suas liberdades''
em troca da preservação de sua propriedade.
22. Liberdade
Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio,
de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra
pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Ela é
também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão.
Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do
ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. A liberdade é
um conceito utópico, uma vez que é questionável se realmente os
indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se com as mídias ela realmente
existe, ou não.
23. Igualdade é a inexistência de desvios sob determinado
ponto de vista, entre dois ou mais elementos comparados, sejam
objetos, indivíduos, ideias, conceitos ou quaisquer coisas que
permitam que seja feita uma comparação. Especificamente no
âmbito da Política, o conceito de igualdade descreve a ausência
de diferenças de direitos e deveres entre os membros de
uma sociedade. Em sua concepção clássica, a ideia de sociedade
igualitária começou durante o Iluminismo, para idealizar uma
realidade em que não houvesse distinção jurídica
entre nobreza, burguesia, clero e escravos. Mais recentemente, o
conceito foi ampliado para incluir também a igualdade de direitos
entre gêneros, classes, etnias e etc.
Igualdade
24. A teoria da constituição em Hegel
O aspecto universal do Estado, em Hegel, se expressa na legislação. Assim, na
estrutura que Hegel chama de monarquia constitucional, o governo aplica as leis
universais aos casos individuais e às dimensões particulares do Estado, e o poder
monárquico unifica o Estado em um momento de singularidade, opondo-o a outros
Estados. Da articulação silogística entre as racionalidades destes três poderes
(legislação, governo e monarquia) deriva a sua totalidade, numa paradoxal figura de
um todo individual que, ao invés de apagar as diferenças entre suas funções,
demonstra que não obstante cada um dos poderes tenha suas especificidades,
somente pode existir quando em conjunto com os outros dois. O equilíbrio
constitucional, então, só pode ser alcançado através da articulação dinâmica entre os
momentos da singularidade do príncipe, da particularidade do governo e da
universalidade do povo expressa através do parlamento.
25. Filosofia do direito
A filosofia do direito preocupa-se com questões acerca da
natureza do direito e dos conceitos que estruturam a sua prática. Alguns dos
seus tópicos são: a definição de direito ou, se uma definição estrita se
mostrar improdutiva, descrições ou modelos do direito que lancem luz sobre
os casos difíceis e marginais, como o direito internacional, o direito primitivo
e a lei imoral ou injusta. Alguns dos conceitos que devem ser analisados são,
por exemplo, os de direito e dever jurídicos, assim como o de ato jurídico, tal
como o lugar de conceitos como o de intenção e de responsabilidade e a
natureza dos raciocínios e decisões jurídicos.
26. O que são os Direitos Humanos
Os direitos humanos são direitos e liberdades fundamentais do ser
humano. Sem eles, o ser humano não consegue participar
plenamente da vida em sociedade. Seu conceito também está
ligado com a ideia de liberdade de pensamento, de expressão, e a
igualdade perante a lei. Essas leis e regras são importantes para
que viver em sociedade não se torne um caos. São importantes
para a manutenção da paz.
27. John Locke
Jonh Locke era inglês, foi o expoente do empirismo britânico e um
dos maiores teóricos do contrato social. Ele afirmava que a mente
era como uma " Tabula rasa ", donde se rejeitava qualquer
concepção embasada no argumento das ideais inatas, uma vez que
todas as nossas ideias possuíam início e fim nos sentidos do corpo.
Assim o conhecimento determinado percepção dos sentidos e não
apenas pelo conhecimento inato. Por outro lado Locke, combatia q
ideia que Deus decidia o destino dos homens e alegava que a
sociedade corrompa os desígnios divinos ou permitem que o bem
triunfe. As idéias desse autor auxiliaram na derrubada do
absolutismo inglês
“Nossas ações são as melhores
interpretações de nossos pensamentos"
John Locke
28. Thomas Hobbes
Thomas Hobbes foi um filósofo, teve contato com cientistas, que foram
decisivos para a formação de suas ideias filosóficas,o levaram a fundir sua
preocupação com problemas sociais e políticos com seu interesse pela
geometria e o pensamento dos filósofos mecanicistas. Seu pensamento
politico pretende ser uma aplicação das leis da mecânica aos campos da
moral e da politica. Segundo Hobbes, as leis que regem o comportamento
humano são as mesmas que regem o universo e são de origem divina, de
acordo com elas o homem no estado natural é anti-social por natureza e
só se move por desejo ou medo. Sua primeira lei, é a autoconservação, de
onde vem uma situação de constante conflito: A guerra de todos contra
todos. Para construir uma sociedade, é necessário que cada indivíduo
renuncie a uma parte de seus desejos e chegassem a um acordo mútuo de
não aniquilação com os outros. Trata-se de estabelecer um contrato
social, de transferir os direitos que o homem possui sobre todas as coisas
em favor de um soberano dono de direitos ilimitados, esse monarca cuja
soberania não reside no direito divino, seria o unico capaz de fazer
respeitar o contrato social e garantir a ordem e a paz.
“Conhecimento é poder.”
Thomas Hobbes
29. David Hume
Nasceu em 7 de maio de 1711, morreu em 25 de agosto de 1776
Foi um filósofo e ensaísta escocês, um dos mais importantes
representantes do empirismo. Sofreu críticas da igreja por suas
posições, mas influenciou muitos filósofos posteriores a ele.
Os livros de Hume foram condenados pela igreja católica, sendo
colocados no índice de livros proibidos. Isto aconteceu por que o
filósofo acreditava que a moralidade humana não era fruto da
ordem divina preexistente, mas oriunda da criação humana. Foi
acusado de heresia e de ateísmo.
“A beleza das coisas existe no
espírito de quem as contempla.”
David Hume
30. Jean- Jacques Rousseau
Nasceu em 28 de junho de 1712, morreu em 2 de julho de 1778
Bem no início do "Contrato Social", Rousseau afirma que "o homem
nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros". Discutindo esse
fato, o filósofo criou uma das obras fundamentais da filosofia política
ocidental.
Além de escritor e filósofo, Rousseau foi um apaixonado por música.
Estudou teoria musical, escreveu duas óperas. Em seus últimos anos,
viveu sob a proteção do marquês de Girardin, no castelo de
Ermenonville, na França.
“A alma resiste muito mais facilmente às
mais vivas dores do que à tristeza
prolongada.”
Jean-Jacques Rousseau
31. Montesquieu
Nasceu em 18 de janeiro de 1689, morreu em 10 de fevereiro de
1755.
Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, foi um dos
grandes filósofos políticos do Iluminismo.
Montesquieu quis explicar as leis humanas e as instituições sociais:
enquanto as leis físicas são regidas por Deus, as regras e instituições
são feitas por seres humanos passíveis de falhas.
Montesquieu idealizou o Estado regido por três poderes separados, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Essa é a teoria da separação de
poderes e teve enorme impacto na política, influenciando a
organização das nações modernas.
“Só se conhece o que se pratica.”
Barão de Montesquieu
32. Voltaire
Nasceu em 21 de novembro de 1694, morreu em 30 de maio de
1778.
François Marie Arouet, que se tornou conhecido como Voltaire,
nasceu em uma família rica e aristocrática, em Paris.
Todas as ideias presentes nos escritos de Voltaire expressam a
perspectiva do Iluminismo, era um acérrimo defensor da submissão
ao domínio da lei, baseava-se em sua convicção de que o poder
devia ser exercido de maneira racional e benéfica.
Voltaire introduziu várias reformas na França, como a liberdade de
imprensa, tolerância religiosa, um sistema imparcial de justiça
criminal, tributação proporcional e redução dos privilégios do clero
e da nobreza.
“Os homens erram, os grandes homens
confessam que erraram.”
Voltaire
33. Immanuel Kant
Nasceu em 22 de abril de 1724, morreu em 12 de fevereiro de
1804.
Foi um filósofo alemão, considerado um dos maiores da história
e dos mais influentes no ocidente.
Sua obra, Crítica da Razão Pura, visava colocar todas as
questões sob análise racional, sem a confusão que os sentidos
poderiam causar para uma conclusão mais cuidadosa.
Kant achava que as verdades universais poderiam ser
encontradas a priori, ou seja, antes de qualquer experiência.
Assim, para Kant, o espírito ou razão modelava e coordenava as
sensações, sendo as impressões dos sentidos externos apenas
matéria prima para o conhecimento.
“Toda reforma interior e toda mudança para melhor
dependem exclusivamente da aplicação do nosso
próprio esforço.”
Immanuel Kant