3. Pleiotropia
É o nome dado aos múltiplos efeitos de um gene.
Acontece quando um único gene controla diversas
características do fenótipo que muitas vezes não
estão relacionadas.
6. Pleiotropia
Cebolas vermelhas e brancas:
As vermelhas são resistentes a ação de determinado fungo
parasita, já as brancas não. Sabe-se então que o alelo
recessivo é responsável pela cor vermelha e ao mesmo
tempo pela produção de uma substância fungicida. Portanto,
as cebolas vermelhas não sofrem a ação desses parasitas.
7. Interação gênica
Na situação chamada interação gênica, dois ou
mais pares de genes alelos diferentes se associam
na determinação de uma única característica.
10. Genes complementares
Genes complementares
São aqueles que, quando isolados em um
indivíduo, determinam o aparecimento de uma
característica diferente daquela que aparece
quando estão juntos. O exemplo mais conhecido
é a determinação do formato da crista das
galinhas, herança condicionada por dois pares de
genes alelos Rr e Ee.
11. Genes complementares
O gene dominante R, quando
isolado, determina o
aparecimento de "crista rosa".
O gene E condiciona "crista
ervilha". Nas aves que possuem
ambos os genes dominantes, a
crista é "noz". Os duplos
homozigotos recessivos
possuem cristas "simples".
12. Epistasia
Chama-se epistasia o padrão de herança na
qual um gene impede a manifestação de um
outro que não é seu alelo. O gene inibidor é
chamado epistático, e o que é inibido se chama
hipostático.
13. Epistasia
Um exemplo se relaciona com a determinação do padrão das penas
de galinhas.
Em um par de genes, o gene dominante C condiciona plumagem
colorida, e o alelo recessivo condiciona plumagem branca. Há um
outro par de genes alelos cujo dominante I impede a produção de
pigmentos e as penas nascem brancas. O gene recessivo i não tem
esse efeito.
15. Herança quantitativa ou
poligênica
Nesse padrão de herança, o fenótipo é condicionado por
dois ou mais pares de genes alelos, nos quais um deles é
chamado gene aditivo, e o outro é o gene indiferente ou
não-aditivo.
16. Herança quantitativa ou
poligênica
Cada gene aditivo presente em um indivíduo
determina o aumento na intensidade da expressão do
fenótipo, não importando de qual par é esse gene
aditivo.
Os genes não-aditivos não acrescentam nada na
expressão do fenótipo.
17. Herança quantitativa ou
poligênica
Dois aspectos sugerem que uma certa característica seja
condicionada por herança quantitativa:
Fenótipo com variação contínua ou gradual
Um exemplo é a cor da pele, na espécie humana. Entre
os extremos (branco e negro) há diversos fenótipos
intermediários.
18. Herança quantitativa ou
poligênica
Um caso de herança quantitativa é a determinação da
cor da pele na espécie humana, herança que envolve
dois pares de poligenes, segundo Davemport.
Os genes aditivos aumentam a produção da melanina,
pigmento que torna a pele mais escura.
Quanto mais genes aditivos, mais melanina é produzida
e mais escura é a pele.
Uma mulher negra (genótipo S*S* T*T*), casada com
um homem branco (genótipo SS TT), terá todos os seus
filhos mulatos médios, heterozigotos para ambos os
19. Herança quantitativa ou
poligênica
Uma mulher negra (genótipo S*S* P*P*), casada com
um homem branco (genótipo SS PP), terá todos os seus
filhos mulatos médios, heterozigotos para ambos os
pares de genes (S*S P*P).
21. Herança quantitativa ou
poligênica
Distribuição dos fenótipos em curva normal (ou curva
de Gauss)
Os fenótipos extremos são os que se encontram em menores
quantidades. Os fenótipos intermediários são observados em
frequências maiores, e a distribuição quantitativa desses
fenótipos estabelece uma curva chamada normal ou curva de
Gauss.
23. Herança quantitativa ou
poligênica
Linhas de Blaschko – as células da quimera produzem dois
tipos celulares, cada uma com o DNA diferente da outra.
Uma produz células mais claras que a outra.
28. Linkage
T. H. Morgan e seus colaboradores trabalharam
com a mosca da fruta, Drosophila melanogaster,
e realizaram cruzamentos em que estudaram dois
ou mais pares de genes, verificando que,
realmente, nem sempre a 2ª Lei de Mendel era
obedecida.
Concluíram que esses genes não estavam em
cromossomos diferentes, mas, sim, encontravam-
se no mesmo cromossomo (em linkage).
36. Linkage – crossing over
É uma troca de material genético entre
cromossomas homólogos.
37. Linkage – crossing over
É uma das fases finais da recombinação
genética, que ocorre durante a prófase I da
meiose durante um processo designado por
sinapse.
43. Herança ligada ao sexo
O gene que determina se um gato vai ser preto
ou laranja está no cromossomo X, que as
fêmeas têm dois (XX). Como os machos só
têm um X, pois são XY, eles só podem ser ou
pretos, ou laranjas, nunca os dois.
O branco está em outro cromossomo,
totalmente separado! E por incrível que
pareça, existem três genes para pêlos brancos:
um gene para manchas brancas (S/s), um gene
para gatos brancos (W/w) e um gene para
44. Herança ligada ao sexo
Então siameses são albinos? Sim,
eles têm um tipo de albinismo.
Surpreendente não é? O que
acontece com os siameses, e alguns
outros gatos, é que a enzima que
produz cor depende da temperatura
do corpo. Então nas extremidades
(patas, rosto, orelhas e rabo) o
organismo produz mais cor e a
região fica escura. No resto do
corpo, que é mais quente, a cor é
mais fraca.