SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
1
Adriana Maria Fernandes Cruz RA. 1108358938
Aurilene Nascimento da Silva RA. 1191427304
Luciana dos Santos Almeida RA. 1106279458
Marcos Eduardo de Souza RA. 1114284808
Silvana Silveira RA: 1140348350
Wilson Rodrigues de Souza RA. 1140345333
TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE
Qualidade e Sistemas de Produção
4ª SEMESTRE
SANTO ANDRÉ
2012
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
2
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
Adriana Maria Fernandes Cruz RA. 1108358938
Aurilene Nascimento da Silva RA. 1191427304
Luciana dos Santos Almeida RA. 1106279458
Marcos Eduardo de Souza RA. 1114284808
Silvana Silveira RA: 1140348350
Wilson Rodrigues de Souza RA. 1140345333
TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE
Qualidade e Sistemas de Produção
4ª SEMESTRE
SANTO ANDRÉ
2012
Trabalho de qualidade e sistema de produção do curso
de graduação apresentado no curso de Tecnologia em
Gestão da Qualidade, no Centro Universitário
Anhanguera de Santo André - Campus I.
Orientador: Prof. Marcelo Ferrucci.
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
3
Sumário
Orientador: Prof. Marcelo Ferrucci........................................................................................... 2
Introdução..................................................................................................................................... 3
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA........................................................................................................ 4
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO........................................................................................ 5
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS................................................................................... 6
TEORIA DA BUROCRACIA...................................................................................................... 7
TEORIA ESTRUTURISTA ........................................................................................................ 8
TEORIA DE SISTEMA............................................................................................................. 10
CONCEITOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 10
TEORIA COMPORTAMENTALISTA..................................................................................... 11
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL................................................. 12
QUADRO COMPARATIVO................................................................................................. 14
Teoria neoclássica da administração.................................................................................... 15
Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria, destacam-se:.................. 15
Teoria da contingência ............................................................................................................ 15
Teoria do Caos ......................................................................................................................... 18
Teoria da Complexidade ......................................................................................................... 19
O IMPACTO DA ERA DA INFORMAÇÃO NA TGA: CONFLITOS E TENDÊNCIAS .... 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 23
Introdução
Cada empresa adota um sistema de produção para realizar as suas operações e
produzir seus produtos ou serviços da melhor maneira possível e, com isso,
garantir sua eficiência e eficácia. O sistema de produção é a maneira pela qual a
empresa organiza seus órgãos e realiza suas operações de produção, adotando
uma interdependência lógica entre todas as etapas do processo produtivo,
desde o momento em que os materiais e matérias-primas saem do almoxarifado
até chegar ao depósito como produto acabado.
Na realidade, para que isso aconteça, as entradas e os insumos que vêm dos
fornecedores ingressam na empresa por meio do almoxarifado de materiais e
matérias-primas, sendo ali estocados até a sua eventual utilização pela
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
4
produção. A produção processa e transforma os materiais e matérias-primas em
produtos acabados para serem estocados no depósito até a sua entrega aos
clientes e consumidores. A interdependência entre o almoxarifado, a produção
e o depósito é muito grande: qualquer alteração em um deles provoca
influências sobre os demais, como se fossem vasos comunicantes. Eles são os
três subsistemas do sistema de produção intimamente inter-relacionados e
interdependentes.
Basicamente, os três subsistemas do sistema de produção - o almoxarifado, a
produção e o depósito - devem trabalhar de maneira coordenada, balanceados e
ajustados entre sistema. Existem três tipos de sistemas de produção: a produção
sob encomenda, a produção em lotes e a produção contínua.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração
desenvolvido peloengenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915),
considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores
da disciplina científica da Administração de empresas. O taylorismo
caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao
nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva
administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX.
Além de Taylor, a administração científica também tem entre seus
fundadores Carl Barth, o casal Frank e Lillian Gilbreth, Harrington
Emerson, Henry Gantt e Hugo Münsterberg; por analogia, Henry Ford costuma
ser tido como um dos criadores deste modelo de administração, pelas medidas
práticas ligadas a concepção teórica semelhante à de Taylor, que ele adotou em
suas fábricas.
 À gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho
controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o
trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com
particularização de cada movimento;
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
5
 A gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos
dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do
que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles
para então cobrar dos seus operários;
 O ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção;
 O processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que
de fato estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta
foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo,
o processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo
trabalhador;
 Com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os
tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho.
Taylor não estava interessado no avanço tecnológico, mas preocupado em
controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.
 Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais
num ritmo de trabalho controlado;
 Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar
uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele
não tinha nem tempo, nem dinheiro para isso. Essa responsabilidade
então deveria caber à gerência.
Frederick Taylor (1856-1915),
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
A Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) é uma escola de
pensamento administrativo idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, a
partir da década de 1910. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura
organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima
eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da
organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do
topo para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
6
organização da empresa valeu à Teoria Clássica a impostação de abordagem
anatômica e estrutural.
 Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da
empresa.
 Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.
 Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
 Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das
pessoas.
 Contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e
estatísticas.
 Administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco
funções.
 Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma
como serão alcançado.
 Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa,
sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor
forma segundo o planejamento estabelecido.
 Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser
feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente
definidas.
 Coordenar/dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria
inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa,
almejando as metas traçadas.
 Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho
que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais
compatíveis com o que a empresa espera.
Henri Fayol (1910)
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um
conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
7
Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com
a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca
da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas
trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com
as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa
os seres humanos.
Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que
buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a
formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e
de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e,
do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três
principais caraterísticas desses modelos são:
 O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é
simples e mecânico.
 O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas
demandas de ordem biológica.
 Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto,
aprovação social, prestígio, e auto-realização.
Elton Mayo
TEORIA DA BUROCRACIA
Max Weber (1864-1920), Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin W.
Gouldner, Richard H. Hall e Nicos Mouzelis. A Teoria da
Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 1940,
principalmente em função dos seguintes aspectos:
1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das
Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e
envolvente dos problemas organizacionais;
2 - a necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar
todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
8
participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de
organização humana e principalmente às empresas;
3 - o crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos
organizacionais bem mais definidos;
4 - o ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos
trabalhos de Max Weber, o seu criador.
Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de
certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito
minuciosamente e, em hipótese alguma, permitindo que suas emoções
interfiram no seu desempenho. A Sociologia da Burocracia propôs um modelo
de organização e os administradores não tardaram em tentar aplicá-los na
prática em suas empresas. A partir daí, surge a Teoria da Burocracia na
Administração.
Então a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade,
isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de
garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos.
Weber identifica três fatores principais que favorecem o desenvolvimento da
moderna burocracia:
O desenvolvimento de uma economia monetária: Na Burocracia, a moeda
assume o lugar da remuneração em espécie para os funcionários, permitindo a
centralização da autoridade e o fortalecimento da administração burocrática;
O crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado
Moderno;
A superioridade técnica – em termos de eficiência – do tipo burocrático de
administração: serviu como uma força autônoma para impor sua prevalência.
Max Weber (1864-1920), Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin W.
Gouldner, Richard H. Hall e Nicos Mouzelis
TEORIA ESTRUTURISTA
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um
desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocraciaque tentaram
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
9
conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações
Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações
com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de
organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também
da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e
ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma
importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como
sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras
organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é
um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior
do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas
organizacionais não são a mera justaposição das partes.
• A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas –
incompatíveis entre si - tornou necessária uma posição mais ampla e
compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela
outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas,
inspirando-se na abordagem de Max Weber.
• A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social
complexa na qual interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos
objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas
podem se o por os outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior
diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas.
• A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no
estudo das organizações. O estruturalismo influenciou a Filosofia, a Psicologia
(com a Gestalt), a Antropologia (com Claude Lévi-Strauss), a Matemática (com
N. Bourbaki), a Linguística, chegando até a teoria das organizações.
• com Thompson, Etzioni e Blau. Na teoria administrativa, o estruturalismo se
concentra nas organizações sociais.
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
10
• Novo conceito de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito; nos
primórdios da história da Filosofia, concebia o "logos" como uma unidade
estrutural que domina o fluxo ininterrupto do devir e o torna inteligível.
Max Weber.
TEORIA DE SISTEMA
A teoria de sistemas estuda, de modo interdisciplinar, a organização abstrata de
fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga
todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que
podem ser utilizados para a sua descrição. A teoria de sistemas, cujos primeiros
enunciados datam de 1925, foi proposta em 1937 pelo biólogo Ludwig von
Bertalanffy, tendo alcançado o seu auge de divulgação na década de 50.
1. O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam
determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).
2. Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes
que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos
elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo
resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se
funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si
pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o
comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p. 17).
3. Sistema é um conjunto de partes coordenadas e nao relacionadas, formando
um todo complexo ou unitário.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
 Entropia - todo sistema sofre deteriorização;
 Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema
continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia;
 Homeostase - capacidade de o sistema manter o equilibrio; e
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
11
 Homeostase - toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do
sistema, ele tende a se equilibrar.
Ludwig von Bertalanffy (1925)
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
Teoria comportamental da administração (Simon, 1947) é uma teoria aplicada
à administração de empresas. A teoria comportamental (ou teoria behaviorista)
da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da
teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior
sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias
anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção
de posições explicativas e descritivas. A abordagem comportamental, conhecida
como behaviorista, segundo Chiavenato (2003), é caracterizada por ser
decorrência da Teoria das Relações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se
encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto
organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse
comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas
diante das organizações. Vale ressaltar que, não se deve confundir a Teoria
Behaviorista da Administração com o behaviorismo que se desenvolveu na
Psicologia, a partir dos trabalhos de Watson. Apesar de serem semelhantes
quanto a ênfase no comportamento humano, essas duas concepções diferem
muito quanto ao tratamento de problemas comportamentais. A abordagem
comportamental se desenvolveu por volta de 1950, nos Estados Unidos,
trazendo novos conceitos e variáveis para a teoria administrativa,
principalmente, devido ao desenvolvimento das ciências comportamentais, e da
Psicologia organizacional. O surgimento de idéias e conclusões, que trazem
uma nova perspectiva do homem, foram de extrema importância para a
formação da Teoria Comportamental. O homem passa a ser visto como um
animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro,
possuindo necessidades gregárias inerentes ao homem. Passa a ser visto
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
12
também como um animal dotado de sistema psíquico, ou seja, possui a
capacidade de organização de suas próprias percepções frente ao ambiente
como um todo. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de
aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos,
podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o
alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros,
quando ocorre uma disputa.
 A ênfase nas pessoas;
 Preocupação com o comportamento organizacional (processo de
trabalho);
 Estudo do comportamento humano (motivação humana - teoria
de Maslow).
 Autoritário-benevolente: É um sistema semelhante ao sistema 1, porém,
é menos rígido. O processo decisório ainda se encontra na cúpula
administrativa, mas pequenas decisões de natureza rotineira e simples
são permitidas.
 Consultivo: Este sistema representa um grande avanço para o lado
participativo, que é um último sistema. O processo decisório, portanto, é
do tipo participativo e consultivo, ou seja, os demais níveis hierárquicos
participam das decisões e dado importância as opiniões deles, porém,
ainda sob controle da cúpula.
 Participativo: Caracteriza-se por ser o mais democrático e aberto. Apesar
de cúpula administrativa ainda definir as diretrizes e controlar os
resultados, o processo decisório é totalmente descentralizado aos níveis
inferiores.
Simon (1947)
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
A teoria do desenvolvimento organizacional nasceu na década de 1960 em função das
mudanças no mundo das organizações e em função da inadequação das estruturas
convencionais a essas novas circunstâncias. Teve origem na teoria comportamental e
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
13
nos consultores de dinâmica de grupo e comportamento organizacional. Ampliou a sua
área de atuação tomando a organização como um todo e assumindo uma abordagem
sistêmica. Nesse ponto, passou a assemelhar-se a uma teoria administrativa.
O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de organização, de cultura e de
mudança organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental. Tem uma
variedade de técnicas para o relacionamento interpessoal, grupal, intergrupal e
organizacional tais como: treinamento da sensitividade, análise transacional, consultoria
de processos, desenvolvimento de equipes, reuniões de confrontação, tratamento de
conflito intergrupal e suprimento de informação.
O processo de desenvolvimento organizacional é constituído basicamente por
três etapas:
 Colheita de dados,
 Diagnóstico organizacional e
 Ação de intervenção.
Ivan P. Pavlov
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
14
QUADRO COMPARATIVO
ANO DE
REFERÊNC
IA
/ DÉCADA
1950 1950 1947 1960
TEORIA Teoria Estruturalista Teoria de Sistemas Teoria Comportamental Teoria do Desenvolvimento
Organizacional
ÊNFASE Ela mostra a organização
como sendo um sistema
aberto que se relaciona com o
ambiente e com outras
organizações.
Modo interdisciplinar,
a organização abstrata de
fenômenos, independente de sua
formação e configuração presente.
Uma teoria aplicada
à administração de empresas. A
teoria comportamental (ou
teoria behaviorista) da
administração trouxe uma nova
concepção e um novo enfoque
dentro da teoria administrativa.
Ampliou a sua área de atuação
tomando a organização como um todo
e assumindo uma abordagem
sistêmica.
ABORDAG
EM DA
ORGANIZA
ÇÃO
O enfoque da teoria
estruturalista é na estrutura e
ambiente, assim, essa teoria
trouxe uma importante
ruptura com relação às
anteriores.
Formam um todo unitário com
determinado objetivo e efetuam
determinada função, onde cada um
dos elementos componentes
comporta-se, por sua vez, como um
sistema cujo resultado é maior do
que o resultado que as unidades
poderiam ter se funcionassem
independentemente.
Abordagem das ciências do
comportamento
(behavior sciences approach),
o abandono das posições
normativas e prescritivas das
teorias anteriores ( teorias
clássica, das relações humanas
e da burocracia) e a adoção de
posições explicativas e
descritivas.
O desenvolvimento organizacional
apresenta novos conceitos de
organização, de cultura e de mudança
organizacional dentro de pressupostos
da teoria comportamental.
CARACTER
ÍSTICAS
BÁSICAS
Inter-relacionar as
organizações com o seu
ambiente externo, que é a
sociedade maior, ou seja, a
sociedade de organizações,
caracterizada pela
interdependência entre as
organizações.
Abrangem o desenvolvimento de
todos os ramos da ciência. Alguns
exemplos são: engenharia,
computação, ecologia,
administração, psicoterapia
familiar, termodinâmica, dinâmica
caótica, vida artificial, inteligência
artificial, redes neurais, modelagem,
simulação computacional, jogos
desportivos colectivos e turismo
entre outras.
A ênfase nas pessoas;
preocupação com o
comportamento organizacional
(processo de trabalho);
estudo do comportamento
humano (motivação humana -
teoria de Maslow).
colheita de dados, diagnóstico
organizacional e ação de intervenção.
FIGURAS
PRINCIPAI
S
Max Weber Ludwig von Bertalanffy Simon Lawrence, Lorsch, e Reddin
CONCEITO
DE
ORGANIZA
ÇÃO
É a estrutura que permite
reconhecer o mesmo rio,
embora suas águas jamais
sejam as mesmas devido à
contínua mudança das coisas.
Estrutura é o conjunto formal
de dois ou mais elementos e
que permanece inalterado
seja na mudança, seja na
diversidade de conteúdos,
isto é, a estrutura mantém-se
mesmo com a alteração de
um dos seus elementos ou
relações.
Entropia - todo sistema
sofre deteriorização;
Sintropia, negentropia
ou entropia negativa - para que o
sistema continue existindo, tem que
desenvolver forças contrárias
àEntropia;
Homeostase - capacidade do
sistema manter o equilibrio; e
Homeostase - toda vez que há uma
ação imprópria (desgaste) do
sistema, ele tende a se equilibrar.
Tomador de decisão: é a pessoa
que faz uma escolha ou opção
frente às várias existentes.
2.Objetivos: são os objetivos
que o tomador de decisões
busca atingir.
3.Preferências: para fazer a sua
escolha, o tomador de decisões
estabelece critérios,
preferências.
4.Estratégia: é o caminho
escolhido pelo tomador de
decisões para o alcance de seus
objetivos, com base nos
recursos que lhes são
disponíveis.
5.Situação: são os aspectos do
ambiente que circunda o
tomador de decisões.
6.Resultado: é o que se obteve
com as estratégias utilizadas.
O desenvolvimento organizacional
apresenta novos conceitos de
organização, de cultura e de mudança
organizacional dentro de pressupostos
da teoria comportamental.
CONCEPÇÃ
O DO
HOMEM
o "homem organizacional", a
pessoa que desempenha
diferentes papéis em várias
organizações.
Visão diferente do reducionismo
científico até então aplicada pela
ciênciaconvencional.
O homem passa ser
interpretado como
um ser passivo de
aprender e mudar
suas atitudes.
Tem uma variedade de técnicas para o
relacionamento interpessoal, grupal,
intergrupal e organizacional tais
como: treinamento da sensitividade,
análise transacional, consultoria de
processos, desenvolvimento de
equipes, reuniões de confrontação,
tratamento de conflito intergrupal e
suprimento de informação.
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
15
Teoria neoclássica da administração
A teoria neoclássica da administração é o nome dado a um conjunto de teorias
que surgiram na década de 1950 e que propõem uma retomada das
abordagens clássica e científica da administração. As teorias têm como principal
referência Peter Drucker, mas também inclui um grupo amplo de autores
como Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis Allen e George Terry.
Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria,
destacam-se:
 Ênfase na prática da administração;
 Reafirmação relativa das proposições clássicas;
 Ênfase nos princípios gerais de gestão;
 Ênfase nos objetivos e resultados.
Peter Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis
Allen e George Terry.
Teoria da contingência
A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de
absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo
depende. A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre
as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o
alcance eficaz dos objectivos da organização.
 Estrutura organizacional flexível e adaptável.
 Os cargos são continuamente modificados e redefinidos.
 Descentralização das decisões.
 Hierarquia flexível.
 Amplitude de comando do supervisor e extensa.
 Maior confiabilidade nas comunicações informais.
 Predomínio da interacção lateral e horizontal.
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
16
 Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano.
 Na realidade as organizações orgânicas funcionam como um sistema
vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para a
sua interação com o ambiente externo. A adaptação e o ajustamento às
demandas ambientais provocam constantes mudanças internas na
organização.
A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para
verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em
determinados tipos de indústrias.
 Pesquisa de Alfred D. Chandler – sobre estratégia e estrutura
organizacional envolvendo o processo histórico das grandes empresas
Du Pont, General Motors, Sears e Standard Oil. A conclusão de Chandler
é de que, na historia industrial dos últimos cem anos, a estrutura
organizacional das grandes empresas americanas foi sendo
gradualmente determinada pela sua estratégia de mercado. A estrutura
organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma
organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a
estratégia corresponde ao plano global de alocação dos recursos para
atender a uma procura do ambiente. As organizações passaram por um
processo histórico envolvendo quatro fases iniciais distintas:
 Acumulação de recursos: nesta fase as empresas preferiram ampliar suas
instalações de produção a organizar uma rede de distribuição. A
preocupação com matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos
de compra e aquisição de empresasfornecedoras que detinham o
mercado de matéria-prima. Daí o controle por integração vertical que
permitiu o aparecimento daseconomias de escala.
 Racionalização do uso de recursos: as empresas verticalmente integradas
tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas, pois acumularam
mais recursos do que era necessário. Os custos precisavam ser contidos
por meio da criação de uma estrutura funcional, os lucros dependiam da
racionalização da empresa e sua estrutura deveria ser adequada às
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
17
oscilações do mercado. Para reduzir os risco das flutuações do mercado,
as empresas se preocuparam com o planeamento, organização e
coordenação.
 Continuação do crescimento: a reorganização geral das empresas na
segunda fase possibilitou um aumento da eficiência, fazendo a diferença
de custo entre as várias empresas diminuírem. Daí a decisão para a
diversificação e a procura de novos produtos e novos mercados.
 Racionalização do uso dos recursos em expansão: a ênfase reside na
estratégia de mercado para abranger novas linhas de produtos e novos
mercados. Os canais de autoridade e de comunicação da estrutura
funcional, inadequados para responder à complexidade crescente de
produtos e operações, levaram à nova estrutura divisional
departamentalizada. Cada linha principal de produtos passou a ser
administrada por uma divisão autónoma e integrada que envolvia todas
as funções de staff necessárias. Daí a necessidade de racionalizar a
aplicação dos recursos em expansão, a preocupação crescente com o
planeamento de longo prazo, a gestão voltada para objectivos e a
avaliação do desempenho de cada divisão. Conclusão: Diferentes
ambientes levam as empresas a adoptar diferentes estratégias, que
exigem diferentes estruturas organizacionais.
 Pesquisa de T. Burns e G.M. Stalker: sobre organizações mecanísticas e
orgânicas. Pesquisaram para verificar a relação existente entre as praticas
administrativas e o ambiente externo dessas organizações. Ficaram
impressionadas com os métodos nitidamente diferentes encontrados.
Classificaram as indústrias pesquisadas em dois tipos: organização
“mecanísticas” e “orgânicas”. Verificaram as práticas administrativas e
as relações com o ambiente externo das organizações mecanicistas
(burocrática, permanente, rígida, definitiva e baseada na hierarquia e no
comando) e orgânicas (flexível, mutável, adaptativa, transitória e
baseada no conhecimento e na consulta).
Alfred D. Chandler
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
18
Teoria do Caos
Teoria do caos, para a física e a matemática, é a teoria que explica o
funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos
complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito
à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis.
A ideia é que uma pequena variação nas condições em determinado ponto de
um sistema dinâmico pode ter consequências de proporções inimagináveis. "O
bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova
Iorque."
 Galileu Galilei introduziu algumas das bases da metodologia
científica presas à simplicidade da obtenção de resultados. Segundo
aquela metodologia, a ciência continuou gradualmente a sua expansão
em direção à determinação das realidades físicas.
 Com Isaac Newton, surgiram às leis que regem a Mecânica
determinista Clássica e a determinação de que a posição espacial de
duasmassas gravitacionais poderia ser prevista. Havendo, portanto
uma explicação plausível da órbita terrestre em relação ao Sol.
 Portanto, o comportamento de três corpos gravitacionais poderia ser
perfeitamente previsível, apesar do trabalho aumentado em função de
mais dados inseridos para a execução dos cálculos necessários à
determinação de posição.
 Porém, ao se acrescentarem mais corpos massivos para as
determinações de posições, começaram a ocorrer certos desvios
imprevisíveis. Newton traduziu estes desvios ou efeitos através
de equações diferenciais que mostravam que o sistema em sua
evolução tendia para a formação de um sistema de equações
diferenciais não lineares.
Carl Rogers
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
19
Teoria da Complexidade
Complexidade é uma noção utilizada em filosofia, epistemologia (por autores
como Anthony Wilden e Edgar Morin), linguística,
pedagogia, matemática, química,
física, meteorologia, estatística, biologia (por Henri
Atlan), sociologia, economia, medicina, psicologia, informática ou em ciências
da computação ou da informação. A definição varia significativamente segundo
a área de conhecimento.
A proposta da complexidade é a abordagem transdisciplinar dos fenômenos, e
a mudança de paradigma, abandonando oreducionismo que tem pautado a
investigação científica em todos os campos, e dando lugar à criatividade e
ao caos.
Sendo transdisciplinar, não é possível uma definição sucinta do termo e suas
aplicações. Alguns dos conceitos que compõem o tecido da complexidade:
 Auto-organização
 Amplificação por flutuações
 Artificialeza
 Autoconsistência
 Autopoiese: capacidade de um sistema de organizar de tal forma que o
único produto seja ele mesmo.
 Auto-semelhança
 Imprecisão
 Conectividade
 Construtivismo
 Correlação
 Criticabilidade
 Dialógica
 Diversidade
 Emergência
 Fluxo
 Imprevisibilidade
 Inclusão
 Metadimensionalidade
 Onijetividade
 Paradoxo
 Aderência
 Potencialidade
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
20
 Retorno
 Ressonância
 Rizomas
 Virtualidade
Anthony Wilden e Edgar Morin
ANO DE REFERÊNCIA
/ DÉCADA
1950 1972 1954 1980
TEORIA Teoria Neoclássica da
administração
Teoria da
Contingência ou Teoria
Contingencial
Teoria do Caos Teoria da Complexidade
ÊNFASE Propõem uma retomada
Das abordagens clássicas
e científica da administração.
Essas pesquisas e estudos
foram contingentes na
medida em que procuravam
compreender e explicar o
modo pelo qual as empresas
funcionavam em diferentes
condições. Estas condições
variam de acordo com o
ambiente ou contexto que as
empresas escolheram como
seu domínio de operações.
Em sistemas dinâmicos
complexos, determinados
resultados podem ser
"instáveis" no que diz
respeito à evolução temporal
como função de seus
parâmetros e variáveis.
Trata-se de uma visão
interdisciplinar acerca
dos sistemas complexos
adaptativos, do comportamento
emergente de muitos sistemas,
da complexidade das redes,
da teoria do caos,
do comportamento dos
sistemas distanciados
do equilíbrio termodinâmico e
das suas faculdades de auto-
organização.
CARACTERÍSTICAS Ênfase na prática da
administração;
Reafirmação relativa das
proposições clássicas;
Ênfase nos princípios gerais
de gestão;
Ênfase nos objetivos e
resultados.
Organizações precisam ser
sistematicamente ajustadas às
condições ambientais. Assim,
a Teoria da Contingência
apresenta os seguintes
aspectos básicos:
A organização é de natureza
sistémica; ela é um sistema
aberto.
As variáveis organizacionais
apresentam um complexo
inter-relacionamento entre si
e com o ambiente.
Isso significa que certos
resultados determinados são
causados pela ação e
a iteração de elementos de
forma praticamente aleatória.
Para entender o que isso
significa, basta pegar um
exemplo na natureza, onde
esses sistemas são comuns. A
formação de uma nuvem no
céu, por exemplo, pode ser
desencadeada e se
desenvolver com base em
centenas de fatores que
podem ser o calor, o frio,
a evaporação da água,
os ventos, o clima, condições
doSol, os eventos sobre a
superfície e inúmeros outros.
A proposta da complexidade é
a abordagem transdisciplinar
dos fenômenos, e a mudança
de paradigma, abandonando
oreducionismo que tem pautado
a investigação científica em
todos os campos, e dando lugar
à criatividade e ao caos.
Sendo transdisciplinar, não é
possível uma definição sucinta
do termo e suas aplicações.
Alguns dos conceitos que
compõem o tecido da
complexidade: auto
organização,
amplificação por flutuações
artificialeza, autoconsistência.
O IMPACTO DA ERA DA INFORMAÇÃO NA TGA: CONFLITOS E
TENDÊNCIAS
O mundo vem mudando com uma velocidade impressionante, exigindo das
organizações novas posturas e abordagens de administração frente aos desafios
apresentados por um ambiente atual de imprevisibilidade e instabilidade
exacerbado com a revolução digital e com a globalização dos negócios, entre
tantos outros fatores.
As organizações não são apenas ambientes de trabalho, apresentando-se como
espaços de interação e representação humanas, habitadas por um imaginário
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
21
que é socialmente construído e veiculado. Alçadas à categoria de objeto
sagrado, elas constroem um imaginário organizacional repleto de mensagens
positivas de si mesmas, e se transformam em lócus do mito do progresso, do
sucesso, da excelência e da ética.
O objetivo deste artigo é analisar o impacto da Era da Informação sobre o
ambiente de negócios em geral e sobre o indivíduo em particular, conhecer
algumas das principais práticas administrativas adotadas pelas organizações
modernas, discutir a fragilidade do discurso moral e do imaginário
organizacional.
A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, é
uma ciência humana fundamentada em um conjunto de normas e funções
elaboradas para disciplinares elementos de produção. A administração estuda
os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e
retorno (com ou sem fins lucrativos) de forma sustentável e
com responsabilidade social.
Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos,
arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes
às técnicas de Administração. Não se deve confundir a gerência de uma casa ou
de nossa vida pessoal, que tem sua arte própria, porém empírica, com a
gerência de uma instituição. A gerência de instituições requer conhecimento e
aplicação de diversos modelos e técnicas administrativas, ao passo que a
gerencia pessoal pode ser feita por pessoas sem qualificações adicionais.
A administração é uma ciência social aplicada, fundamentada em um conjunto
de normas e funções elaboradas para disciplinares elementos de produção. A
administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar
um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com
responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em Administração sem falar
em objetivos. Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos
financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos). Como elo entre os
recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao administrador combinar os
recursos na proporção adequada e para isso é necessário tomar decisões
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
22
constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização por
melhor que seja dispõe de todos os recursos e também a capacidade de
processamento de informações do ser humano é limitada. As funções do gestor
foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar,
comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante
difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de
forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e
controlar. Princípios de a administração Saber utilizar princípios, técnicas e
ferramentas administrativas; Saber decidir e solucionar problemas; Saber lidar
com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter
cooperação e solucionar conflitos; Ter uma visão sistêmica e global da estrutura
da organização; Ser proativo, ousado e criativo; Ser um bom líder; Gerir com
responsabilidade e profissionalismo; Ter visão de futuro; Ter empatia.
Atualmente, as principais funções administrativas são:
Fixar objetivos (planejar); Analisar: conhecer os problemas; Solucionar
problemas; Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as
pessoas); Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar); Negociar; Tomar as
decisões (rápidas e precisas); Mensurar e avaliar (controlar).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como considerações finais em relação ao trabalho, bem como em relação ao
estudo de caso, apresentam-se os pontos a seguir relacionados:
Este trabalho, foca exatamente nos modelos de administração que por sua vez é
fundamental em qualquer organização com um numero elevado de
colaboradores, a Administração Geral que interagem com todos os modelos:
 1903 - Administração científica.
 1916 - Teoria clássica da administração.
 1932 - Teoria das relações humanas.
 1940 - Teoria da burocracia.
 1947 - Teoria estruturalista.
 1951 - Teoria dos sistemas.
Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012
23
 1954 - Teoria neoclássica da administração.
 1957 - Teoria comportamental na administração.
 1962 - Desenvolvimento organizacional.
 1972 - Teoria da contingência.
 1965 - Teorias da Complexidade.
 1970 - Teoria do Caos.
 1975 - Teorias da contingência.
 1950 - Teorias neoclássicas da administração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
W. Edwards Deming - Qualidade: A Revolução da Administração.
Joseph M. Juran - A Qualidade Desde o Projeto.
Walter A. Shewhart - Statistical Method.
Armand V. Feigenbaum -Total Quality Control.
Philip B. Crosby - Quality Is Still Free.
Kaoru Ishikawa - Introduction To Quality Control.
Genichi Taguchi - Taguchi Methods Orthogonal Arrays And Linear Graph.
Tom Peters - Beyond A Passion For Excellence With Tom Peters.
Shigeo Shingo - Kaizen E A Arte Do Pensamento Criativo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resenha Taylor
Resenha TaylorResenha Taylor
Resenha Taylorroneison
 
Administração cientifica taylor
Administração cientifica   taylorAdministração cientifica   taylor
Administração cientifica taylorSergio Finamore
 
Aula 3 adm 1 - administração científica
Aula 3   adm 1 - administração científicaAula 3   adm 1 - administração científica
Aula 3 adm 1 - administração científicaPMY TECNOLOGIA LTDA
 
Princípios da Administração Contemporânea - Taylor
Princípios da Administração Contemporânea - TaylorPrincípios da Administração Contemporânea - Taylor
Princípios da Administração Contemporânea - TaylorGrupo VAHALI
 
Os seguidores das idéias de taylor aula 06-03-012
Os seguidores das idéias de taylor  aula 06-03-012Os seguidores das idéias de taylor  aula 06-03-012
Os seguidores das idéias de taylor aula 06-03-012Helena Reis
 
2 escola classica da administracao
2   escola classica da administracao2   escola classica da administracao
2 escola classica da administracaoIsabella Couto Reis
 
Resenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM CientíficaResenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM Científicaadmetz01
 
Aula 4 tga - Fordismo e Abordagem Clássica de Fayol
Aula 4   tga - Fordismo e Abordagem Clássica de FayolAula 4   tga - Fordismo e Abordagem Clássica de Fayol
Aula 4 tga - Fordismo e Abordagem Clássica de FayolProf. Leonardo Rocha
 
Psicologia resumo (1)
Psicologia resumo (1)Psicologia resumo (1)
Psicologia resumo (1)Hugo Silva
 
Trabalho precursores da administração
Trabalho precursores da administraçãoTrabalho precursores da administração
Trabalho precursores da administraçãoRosemary Zillig Chile
 
Aula 3 tga - administração científica e taylor
Aula 3   tga - administração científica e taylorAula 3   tga - administração científica e taylor
Aula 3 tga - administração científica e taylorProf. Leonardo Rocha
 
Taylor admcientifica
Taylor admcientificaTaylor admcientifica
Taylor admcientificacarlomitro
 
TGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlm
TGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlmTGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlm
TGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlmIsis Struckl
 
Administração de empresas
Administração de empresasAdministração de empresas
Administração de empresasOdirlei Turci
 

Mais procurados (20)

Resenha Taylor
Resenha TaylorResenha Taylor
Resenha Taylor
 
Aulas de TGA
Aulas de TGAAulas de TGA
Aulas de TGA
 
Administração cientifica taylor
Administração cientifica   taylorAdministração cientifica   taylor
Administração cientifica taylor
 
Aula 3 adm 1 - administração científica
Aula 3   adm 1 - administração científicaAula 3   adm 1 - administração científica
Aula 3 adm 1 - administração científica
 
Princípios da Administração Contemporânea - Taylor
Princípios da Administração Contemporânea - TaylorPrincípios da Administração Contemporânea - Taylor
Princípios da Administração Contemporânea - Taylor
 
Gestão da Produção
Gestão da ProduçãoGestão da Produção
Gestão da Produção
 
Os seguidores das idéias de taylor aula 06-03-012
Os seguidores das idéias de taylor  aula 06-03-012Os seguidores das idéias de taylor  aula 06-03-012
Os seguidores das idéias de taylor aula 06-03-012
 
Aula de tga
Aula de tgaAula de tga
Aula de tga
 
2 escola classica da administracao
2   escola classica da administracao2   escola classica da administracao
2 escola classica da administracao
 
Resenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM CientíficaResenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM Científica
 
Aula 4 tga - Fordismo e Abordagem Clássica de Fayol
Aula 4   tga - Fordismo e Abordagem Clássica de FayolAula 4   tga - Fordismo e Abordagem Clássica de Fayol
Aula 4 tga - Fordismo e Abordagem Clássica de Fayol
 
Psicologia resumo (1)
Psicologia resumo (1)Psicologia resumo (1)
Psicologia resumo (1)
 
Escolas De Administracao Aula 2
Escolas De Administracao   Aula 2Escolas De Administracao   Aula 2
Escolas De Administracao Aula 2
 
Tga clássica
Tga clássicaTga clássica
Tga clássica
 
Trabalho precursores da administração
Trabalho precursores da administraçãoTrabalho precursores da administração
Trabalho precursores da administração
 
Aula 3 tga - administração científica e taylor
Aula 3   tga - administração científica e taylorAula 3   tga - administração científica e taylor
Aula 3 tga - administração científica e taylor
 
Taylor admcientifica
Taylor admcientificaTaylor admcientifica
Taylor admcientifica
 
TGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlm
TGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlmTGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlm
TGA Escolas.da.adm. .eap.-.unip.-.mlm
 
Administração - a Evolução das Igrejas às Empresas Modernas
Administração - a Evolução das Igrejas às Empresas ModernasAdministração - a Evolução das Igrejas às Empresas Modernas
Administração - a Evolução das Igrejas às Empresas Modernas
 
Administração de empresas
Administração de empresasAdministração de empresas
Administração de empresas
 

Semelhante a Sistemas de produção e teorias da administração

Aula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresasAula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresasHomero Alves de Lima
 
teorias administrativas - administração em enfermagem
teorias administrativas - administração em enfermagemteorias administrativas - administração em enfermagem
teorias administrativas - administração em enfermagemRafael Lima
 
Abordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administraçãoAbordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administraçãoMarcio Galvao
 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVA
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVAFUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVA
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVAthamirescunha8
 
Fundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylorFundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylorRafael Santos
 
Fundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylorFundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylorRafael Santos
 
274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdf
274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdf274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdf
274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdfFranciscoSousa159871
 
Apresentação uezo
Apresentação uezoApresentação uezo
Apresentação uezorenanrb
 
Anexo apostilha adm.2
Anexo apostilha adm.2Anexo apostilha adm.2
Anexo apostilha adm.2angelo nagahy
 
54814206 taylor-e-fayol
54814206 taylor-e-fayol54814206 taylor-e-fayol
54814206 taylor-e-fayolMel Morgann
 
Adinstração cientifca resumo taylor
Adinstração cientifca resumo taylorAdinstração cientifca resumo taylor
Adinstração cientifca resumo taylorLeonel Mendes
 
Aula engmet - parte 1
Aula   engmet - parte 1Aula   engmet - parte 1
Aula engmet - parte 1engmetodos
 
17032023 Adm OP - Aula 02 e 03 Contábeis.pdf
17032023 Adm OP -  Aula 02 e 03 Contábeis.pdf17032023 Adm OP -  Aula 02 e 03 Contábeis.pdf
17032023 Adm OP - Aula 02 e 03 Contábeis.pdfDiego Avendaño
 
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsicaAula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsicaSolange Marques
 
Resenha - ADM Científica
Resenha - ADM CientíficaResenha - ADM Científica
Resenha - ADM Científicaadmetz01
 

Semelhante a Sistemas de produção e teorias da administração (20)

Aula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresasAula 02 administração de empresas
Aula 02 administração de empresas
 
teorias administrativas - administração em enfermagem
teorias administrativas - administração em enfermagemteorias administrativas - administração em enfermagem
teorias administrativas - administração em enfermagem
 
Abordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administraçãoAbordagem clássica da administração
Abordagem clássica da administração
 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVA
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVAFUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVA
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - AULA EXPOSITIVA
 
FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO
FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMOFORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO
FORDISMO, TAYLORISMO E TOYOTISMO
 
Fundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylorFundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylor
 
Fundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylorFundamentos de aministraçao taylor
Fundamentos de aministraçao taylor
 
274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdf
274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdf274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdf
274861166-2013-01-Gestao-de-Pessoas-Completo-Cristiana-Duran.pdf
 
Apresentação uezo
Apresentação uezoApresentação uezo
Apresentação uezo
 
Anexo apostilha adm.2
Anexo apostilha adm.2Anexo apostilha adm.2
Anexo apostilha adm.2
 
Taylorismo
TaylorismoTaylorismo
Taylorismo
 
54814206 taylor-e-fayol
54814206 taylor-e-fayol54814206 taylor-e-fayol
54814206 taylor-e-fayol
 
Teoria geral da administração
Teoria geral da administraçãoTeoria geral da administração
Teoria geral da administração
 
Adinstração cientifca resumo taylor
Adinstração cientifca resumo taylorAdinstração cientifca resumo taylor
Adinstração cientifca resumo taylor
 
Aula engmet - parte 1
Aula   engmet - parte 1Aula   engmet - parte 1
Aula engmet - parte 1
 
Aula engmet - parte 1
Aula   engmet - parte 1Aula   engmet - parte 1
Aula engmet - parte 1
 
Evolução na Administra
Evolução na AdministraEvolução na Administra
Evolução na Administra
 
17032023 Adm OP - Aula 02 e 03 Contábeis.pdf
17032023 Adm OP -  Aula 02 e 03 Contábeis.pdf17032023 Adm OP -  Aula 02 e 03 Contábeis.pdf
17032023 Adm OP - Aula 02 e 03 Contábeis.pdf
 
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsicaAula De Ta I   Aula 3 Abordagem CláSsica
Aula De Ta I Aula 3 Abordagem CláSsica
 
Resenha - ADM Científica
Resenha - ADM CientíficaResenha - ADM Científica
Resenha - ADM Científica
 

Mais de Wilson Rodrigues

Qualidade de Vida no Brasil, Para Todas as Idades
Qualidade de Vida no Brasil, Para Todas as IdadesQualidade de Vida no Brasil, Para Todas as Idades
Qualidade de Vida no Brasil, Para Todas as IdadesWilson Rodrigues
 
Absenteismo nas Organizações
Absenteismo nas OrganizaçõesAbsenteismo nas Organizações
Absenteismo nas OrganizaçõesWilson Rodrigues
 
O Idoso Na Sociedade Atual
O Idoso Na Sociedade AtualO Idoso Na Sociedade Atual
O Idoso Na Sociedade AtualWilson Rodrigues
 
Trababalho Motivacao Nas Organizacoes
Trababalho Motivacao Nas OrganizacoesTrababalho Motivacao Nas Organizacoes
Trababalho Motivacao Nas OrganizacoesWilson Rodrigues
 
Direito e Legislação Trabalhista
Direito e Legislação Trabalhista Direito e Legislação Trabalhista
Direito e Legislação Trabalhista Wilson Rodrigues
 
Trabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas Normalizados
Trabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas NormalizadosTrabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas Normalizados
Trabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas NormalizadosWilson Rodrigues
 
Tcc o idoso na sociedade moderna m2
Tcc   o idoso na sociedade moderna m2Tcc   o idoso na sociedade moderna m2
Tcc o idoso na sociedade moderna m2Wilson Rodrigues
 
Tbabalho motivacao nas organizacoes
Tbabalho motivacao nas organizacoesTbabalho motivacao nas organizacoes
Tbabalho motivacao nas organizacoesWilson Rodrigues
 
TCC - Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade Moderna
TCC -  Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade ModernaTCC -  Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade Moderna
TCC - Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade ModernaWilson Rodrigues
 
Apresentação de Estatística Aplicada a Qualidade
Apresentação de Estatística Aplicada a QualidadeApresentação de Estatística Aplicada a Qualidade
Apresentação de Estatística Aplicada a QualidadeWilson Rodrigues
 

Mais de Wilson Rodrigues (13)

我々は
我々は我々は
我々は
 
Qualidade de Vida no Brasil, Para Todas as Idades
Qualidade de Vida no Brasil, Para Todas as IdadesQualidade de Vida no Brasil, Para Todas as Idades
Qualidade de Vida no Brasil, Para Todas as Idades
 
Absenteismo nas Organizações
Absenteismo nas OrganizaçõesAbsenteismo nas Organizações
Absenteismo nas Organizações
 
O Idoso Na Sociedade Atual
O Idoso Na Sociedade AtualO Idoso Na Sociedade Atual
O Idoso Na Sociedade Atual
 
Trababalho Motivacao Nas Organizacoes
Trababalho Motivacao Nas OrganizacoesTrababalho Motivacao Nas Organizacoes
Trababalho Motivacao Nas Organizacoes
 
Direito e Legislação Trabalhista
Direito e Legislação Trabalhista Direito e Legislação Trabalhista
Direito e Legislação Trabalhista
 
A Nacao do Arco Iris
A Nacao do Arco IrisA Nacao do Arco Iris
A Nacao do Arco Iris
 
Trabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas Normalizados
Trabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas NormalizadosTrabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas Normalizados
Trabalho de - Gestão da Qualidade e Sistemas Normalizados
 
Trabalho metodologia
Trabalho   metodologiaTrabalho   metodologia
Trabalho metodologia
 
Tcc o idoso na sociedade moderna m2
Tcc   o idoso na sociedade moderna m2Tcc   o idoso na sociedade moderna m2
Tcc o idoso na sociedade moderna m2
 
Tbabalho motivacao nas organizacoes
Tbabalho motivacao nas organizacoesTbabalho motivacao nas organizacoes
Tbabalho motivacao nas organizacoes
 
TCC - Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade Moderna
TCC -  Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade ModernaTCC -  Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade Moderna
TCC - Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade Moderna
 
Apresentação de Estatística Aplicada a Qualidade
Apresentação de Estatística Aplicada a QualidadeApresentação de Estatística Aplicada a Qualidade
Apresentação de Estatística Aplicada a Qualidade
 

Último

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Sistemas de produção e teorias da administração

  • 1. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 1 Adriana Maria Fernandes Cruz RA. 1108358938 Aurilene Nascimento da Silva RA. 1191427304 Luciana dos Santos Almeida RA. 1106279458 Marcos Eduardo de Souza RA. 1114284808 Silvana Silveira RA: 1140348350 Wilson Rodrigues de Souza RA. 1140345333 TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE Qualidade e Sistemas de Produção 4ª SEMESTRE SANTO ANDRÉ 2012
  • 2. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA Adriana Maria Fernandes Cruz RA. 1108358938 Aurilene Nascimento da Silva RA. 1191427304 Luciana dos Santos Almeida RA. 1106279458 Marcos Eduardo de Souza RA. 1114284808 Silvana Silveira RA: 1140348350 Wilson Rodrigues de Souza RA. 1140345333 TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE Qualidade e Sistemas de Produção 4ª SEMESTRE SANTO ANDRÉ 2012 Trabalho de qualidade e sistema de produção do curso de graduação apresentado no curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade, no Centro Universitário Anhanguera de Santo André - Campus I. Orientador: Prof. Marcelo Ferrucci.
  • 3. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 3 Sumário Orientador: Prof. Marcelo Ferrucci........................................................................................... 2 Introdução..................................................................................................................................... 3 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA........................................................................................................ 4 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO........................................................................................ 5 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS................................................................................... 6 TEORIA DA BUROCRACIA...................................................................................................... 7 TEORIA ESTRUTURISTA ........................................................................................................ 8 TEORIA DE SISTEMA............................................................................................................. 10 CONCEITOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 10 TEORIA COMPORTAMENTALISTA..................................................................................... 11 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL................................................. 12 QUADRO COMPARATIVO................................................................................................. 14 Teoria neoclássica da administração.................................................................................... 15 Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria, destacam-se:.................. 15 Teoria da contingência ............................................................................................................ 15 Teoria do Caos ......................................................................................................................... 18 Teoria da Complexidade ......................................................................................................... 19 O IMPACTO DA ERA DA INFORMAÇÃO NA TGA: CONFLITOS E TENDÊNCIAS .... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 23 Introdução Cada empresa adota um sistema de produção para realizar as suas operações e produzir seus produtos ou serviços da melhor maneira possível e, com isso, garantir sua eficiência e eficácia. O sistema de produção é a maneira pela qual a empresa organiza seus órgãos e realiza suas operações de produção, adotando uma interdependência lógica entre todas as etapas do processo produtivo, desde o momento em que os materiais e matérias-primas saem do almoxarifado até chegar ao depósito como produto acabado. Na realidade, para que isso aconteça, as entradas e os insumos que vêm dos fornecedores ingressam na empresa por meio do almoxarifado de materiais e matérias-primas, sendo ali estocados até a sua eventual utilização pela
  • 4. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 4 produção. A produção processa e transforma os materiais e matérias-primas em produtos acabados para serem estocados no depósito até a sua entrega aos clientes e consumidores. A interdependência entre o almoxarifado, a produção e o depósito é muito grande: qualquer alteração em um deles provoca influências sobre os demais, como se fossem vasos comunicantes. Eles são os três subsistemas do sistema de produção intimamente inter-relacionados e interdependentes. Basicamente, os três subsistemas do sistema de produção - o almoxarifado, a produção e o depósito - devem trabalhar de maneira coordenada, balanceados e ajustados entre sistema. Existem três tipos de sistemas de produção: a produção sob encomenda, a produção em lotes e a produção contínua. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido peloengenheiro norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de empresas. O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX. Além de Taylor, a administração científica também tem entre seus fundadores Carl Barth, o casal Frank e Lillian Gilbreth, Harrington Emerson, Henry Gantt e Hugo Münsterberg; por analogia, Henry Ford costuma ser tido como um dos criadores deste modelo de administração, pelas medidas práticas ligadas a concepção teórica semelhante à de Taylor, que ele adotou em suas fábricas.  À gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o trabalhador só parar para descansar, quando for permitido, com particularização de cada movimento;
  • 5. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 5  A gerência não podia deixar o controle do processo de trabalho nas mãos dos trabalhadores. Como os trabalhadores conheciam mais a função do que o gerente, este deveria aprender os métodos de trabalho com aqueles para então cobrar dos seus operários;  O ritmo lento de trabalho e a vadiação eram inimigas da produção;  O processo de trabalho não devia estar nas mãos dos trabalhadores, que de fato estava por meio do trabalho combinado. Sua grande descoberta foram os conhecimentos da produção de processo combinado. Contudo, o processo e as decisões deveriam passar pela gerência e não pelo trabalhador;  Com o conhecimento da produção, a gerência poderia estabelecer os tempos necessários. Assim, fixou a distribuição do tempo de trabalho. Taylor não estava interessado no avanço tecnológico, mas preocupado em controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.  Fez pesquisa para analisar como o trabalhador poderia produzir mais num ritmo de trabalho controlado;  Também acreditava que o trabalhador devia apenas aprender a executar uma função, não podia perder tempo analisando o trabalho, visto que ele não tinha nem tempo, nem dinheiro para isso. Essa responsabilidade então deveria caber à gerência. Frederick Taylor (1856-1915), TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO A Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) é uma escola de pensamento administrativo idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, a partir da década de 1910. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a
  • 6. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 6 organização da empresa valeu à Teoria Clássica a impostação de abordagem anatômica e estrutural.  Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.  Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.  Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.  Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.  Contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.  Administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções.  Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançado.  Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.  Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas.  Coordenar/dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.  Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. Henri Fayol (1910) TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande
  • 7. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 7 Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos. Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais caraterísticas desses modelos são:  O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico.  O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.  Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização. Elton Mayo TEORIA DA BUROCRACIA Max Weber (1864-1920), Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin W. Gouldner, Richard H. Hall e Nicos Mouzelis. A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 1940, principalmente em função dos seguintes aspectos: 1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais; 2 - a necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela
  • 8. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 8 participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas; 3 - o crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos organizacionais bem mais definidos; 4 - o ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, o seu criador. Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito minuciosamente e, em hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho. A Sociologia da Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores não tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí, surge a Teoria da Burocracia na Administração. Então a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos. Weber identifica três fatores principais que favorecem o desenvolvimento da moderna burocracia: O desenvolvimento de uma economia monetária: Na Burocracia, a moeda assume o lugar da remuneração em espécie para os funcionários, permitindo a centralização da autoridade e o fortalecimento da administração burocrática; O crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado Moderno; A superioridade técnica – em termos de eficiência – do tipo burocrático de administração: serviu como uma força autônoma para impor sua prevalência. Max Weber (1864-1920), Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin W. Gouldner, Richard H. Hall e Nicos Mouzelis TEORIA ESTRUTURISTA A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocraciaque tentaram
  • 9. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 9 conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações. A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes. • A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas – incompatíveis entre si - tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas, inspirando-se na abordagem de Max Weber. • A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas podem se o por os outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas. • A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações. O estruturalismo influenciou a Filosofia, a Psicologia (com a Gestalt), a Antropologia (com Claude Lévi-Strauss), a Matemática (com N. Bourbaki), a Linguística, chegando até a teoria das organizações. • com Thompson, Etzioni e Blau. Na teoria administrativa, o estruturalismo se concentra nas organizações sociais.
  • 10. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 10 • Novo conceito de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito; nos primórdios da história da Filosofia, concebia o "logos" como uma unidade estrutural que domina o fluxo ininterrupto do devir e o torna inteligível. Max Weber. TEORIA DE SISTEMA A teoria de sistemas estuda, de modo interdisciplinar, a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição. A teoria de sistemas, cujos primeiros enunciados datam de 1925, foi proposta em 1937 pelo biólogo Ludwig von Bertalanffy, tendo alcançado o seu auge de divulgação na década de 50. 1. O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35). 2. Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p. 17). 3. Sistema é um conjunto de partes coordenadas e nao relacionadas, formando um todo complexo ou unitário. CONCEITOS FUNDAMENTAIS  Entropia - todo sistema sofre deteriorização;  Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia;  Homeostase - capacidade de o sistema manter o equilibrio; e
  • 11. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 11  Homeostase - toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do sistema, ele tende a se equilibrar. Ludwig von Bertalanffy (1925) TEORIA COMPORTAMENTALISTA Teoria comportamental da administração (Simon, 1947) é uma teoria aplicada à administração de empresas. A teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A abordagem comportamental, conhecida como behaviorista, segundo Chiavenato (2003), é caracterizada por ser decorrência da Teoria das Relações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações. Vale ressaltar que, não se deve confundir a Teoria Behaviorista da Administração com o behaviorismo que se desenvolveu na Psicologia, a partir dos trabalhos de Watson. Apesar de serem semelhantes quanto a ênfase no comportamento humano, essas duas concepções diferem muito quanto ao tratamento de problemas comportamentais. A abordagem comportamental se desenvolveu por volta de 1950, nos Estados Unidos, trazendo novos conceitos e variáveis para a teoria administrativa, principalmente, devido ao desenvolvimento das ciências comportamentais, e da Psicologia organizacional. O surgimento de idéias e conclusões, que trazem uma nova perspectiva do homem, foram de extrema importância para a formação da Teoria Comportamental. O homem passa a ser visto como um animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro, possuindo necessidades gregárias inerentes ao homem. Passa a ser visto
  • 12. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 12 também como um animal dotado de sistema psíquico, ou seja, possui a capacidade de organização de suas próprias percepções frente ao ambiente como um todo. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros, quando ocorre uma disputa.  A ênfase nas pessoas;  Preocupação com o comportamento organizacional (processo de trabalho);  Estudo do comportamento humano (motivação humana - teoria de Maslow).  Autoritário-benevolente: É um sistema semelhante ao sistema 1, porém, é menos rígido. O processo decisório ainda se encontra na cúpula administrativa, mas pequenas decisões de natureza rotineira e simples são permitidas.  Consultivo: Este sistema representa um grande avanço para o lado participativo, que é um último sistema. O processo decisório, portanto, é do tipo participativo e consultivo, ou seja, os demais níveis hierárquicos participam das decisões e dado importância as opiniões deles, porém, ainda sob controle da cúpula.  Participativo: Caracteriza-se por ser o mais democrático e aberto. Apesar de cúpula administrativa ainda definir as diretrizes e controlar os resultados, o processo decisório é totalmente descentralizado aos níveis inferiores. Simon (1947) TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL A teoria do desenvolvimento organizacional nasceu na década de 1960 em função das mudanças no mundo das organizações e em função da inadequação das estruturas convencionais a essas novas circunstâncias. Teve origem na teoria comportamental e
  • 13. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 13 nos consultores de dinâmica de grupo e comportamento organizacional. Ampliou a sua área de atuação tomando a organização como um todo e assumindo uma abordagem sistêmica. Nesse ponto, passou a assemelhar-se a uma teoria administrativa. O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de organização, de cultura e de mudança organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental. Tem uma variedade de técnicas para o relacionamento interpessoal, grupal, intergrupal e organizacional tais como: treinamento da sensitividade, análise transacional, consultoria de processos, desenvolvimento de equipes, reuniões de confrontação, tratamento de conflito intergrupal e suprimento de informação. O processo de desenvolvimento organizacional é constituído basicamente por três etapas:  Colheita de dados,  Diagnóstico organizacional e  Ação de intervenção. Ivan P. Pavlov
  • 14. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 14 QUADRO COMPARATIVO ANO DE REFERÊNC IA / DÉCADA 1950 1950 1947 1960 TEORIA Teoria Estruturalista Teoria de Sistemas Teoria Comportamental Teoria do Desenvolvimento Organizacional ÊNFASE Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. Modo interdisciplinar, a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Uma teoria aplicada à administração de empresas. A teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa. Ampliou a sua área de atuação tomando a organização como um todo e assumindo uma abordagem sistêmica. ABORDAG EM DA ORGANIZA ÇÃO O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função, onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Abordagem das ciências do comportamento (behavior sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas. O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de organização, de cultura e de mudança organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental. CARACTER ÍSTICAS BÁSICAS Inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações. Abrangem o desenvolvimento de todos os ramos da ciência. Alguns exemplos são: engenharia, computação, ecologia, administração, psicoterapia familiar, termodinâmica, dinâmica caótica, vida artificial, inteligência artificial, redes neurais, modelagem, simulação computacional, jogos desportivos colectivos e turismo entre outras. A ênfase nas pessoas; preocupação com o comportamento organizacional (processo de trabalho); estudo do comportamento humano (motivação humana - teoria de Maslow). colheita de dados, diagnóstico organizacional e ação de intervenção. FIGURAS PRINCIPAI S Max Weber Ludwig von Bertalanffy Simon Lawrence, Lorsch, e Reddin CONCEITO DE ORGANIZA ÇÃO É a estrutura que permite reconhecer o mesmo rio, embora suas águas jamais sejam as mesmas devido à contínua mudança das coisas. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou relações. Entropia - todo sistema sofre deteriorização; Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias àEntropia; Homeostase - capacidade do sistema manter o equilibrio; e Homeostase - toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do sistema, ele tende a se equilibrar. Tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha ou opção frente às várias existentes. 2.Objetivos: são os objetivos que o tomador de decisões busca atingir. 3.Preferências: para fazer a sua escolha, o tomador de decisões estabelece critérios, preferências. 4.Estratégia: é o caminho escolhido pelo tomador de decisões para o alcance de seus objetivos, com base nos recursos que lhes são disponíveis. 5.Situação: são os aspectos do ambiente que circunda o tomador de decisões. 6.Resultado: é o que se obteve com as estratégias utilizadas. O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de organização, de cultura e de mudança organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental. CONCEPÇÃ O DO HOMEM o "homem organizacional", a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. Visão diferente do reducionismo científico até então aplicada pela ciênciaconvencional. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes. Tem uma variedade de técnicas para o relacionamento interpessoal, grupal, intergrupal e organizacional tais como: treinamento da sensitividade, análise transacional, consultoria de processos, desenvolvimento de equipes, reuniões de confrontação, tratamento de conflito intergrupal e suprimento de informação.
  • 15. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 15 Teoria neoclássica da administração A teoria neoclássica da administração é o nome dado a um conjunto de teorias que surgiram na década de 1950 e que propõem uma retomada das abordagens clássica e científica da administração. As teorias têm como principal referência Peter Drucker, mas também inclui um grupo amplo de autores como Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis Allen e George Terry. Dentre os principais conceitos abordados por essa teoria, destacam-se:  Ênfase na prática da administração;  Reafirmação relativa das proposições clássicas;  Ênfase nos princípios gerais de gestão;  Ênfase nos objetivos e resultados. Peter Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph Davis, Louis Allen e George Terry. Teoria da contingência A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objectivos da organização.  Estrutura organizacional flexível e adaptável.  Os cargos são continuamente modificados e redefinidos.  Descentralização das decisões.  Hierarquia flexível.  Amplitude de comando do supervisor e extensa.  Maior confiabilidade nas comunicações informais.  Predomínio da interacção lateral e horizontal.
  • 16. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 16  Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano.  Na realidade as organizações orgânicas funcionam como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para a sua interação com o ambiente externo. A adaptação e o ajustamento às demandas ambientais provocam constantes mudanças internas na organização. A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias.  Pesquisa de Alfred D. Chandler – sobre estratégia e estrutura organizacional envolvendo o processo histórico das grandes empresas Du Pont, General Motors, Sears e Standard Oil. A conclusão de Chandler é de que, na historia industrial dos últimos cem anos, a estrutura organizacional das grandes empresas americanas foi sendo gradualmente determinada pela sua estratégia de mercado. A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação dos recursos para atender a uma procura do ambiente. As organizações passaram por um processo histórico envolvendo quatro fases iniciais distintas:  Acumulação de recursos: nesta fase as empresas preferiram ampliar suas instalações de produção a organizar uma rede de distribuição. A preocupação com matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos de compra e aquisição de empresasfornecedoras que detinham o mercado de matéria-prima. Daí o controle por integração vertical que permitiu o aparecimento daseconomias de escala.  Racionalização do uso de recursos: as empresas verticalmente integradas tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas, pois acumularam mais recursos do que era necessário. Os custos precisavam ser contidos por meio da criação de uma estrutura funcional, os lucros dependiam da racionalização da empresa e sua estrutura deveria ser adequada às
  • 17. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 17 oscilações do mercado. Para reduzir os risco das flutuações do mercado, as empresas se preocuparam com o planeamento, organização e coordenação.  Continuação do crescimento: a reorganização geral das empresas na segunda fase possibilitou um aumento da eficiência, fazendo a diferença de custo entre as várias empresas diminuírem. Daí a decisão para a diversificação e a procura de novos produtos e novos mercados.  Racionalização do uso dos recursos em expansão: a ênfase reside na estratégia de mercado para abranger novas linhas de produtos e novos mercados. Os canais de autoridade e de comunicação da estrutura funcional, inadequados para responder à complexidade crescente de produtos e operações, levaram à nova estrutura divisional departamentalizada. Cada linha principal de produtos passou a ser administrada por uma divisão autónoma e integrada que envolvia todas as funções de staff necessárias. Daí a necessidade de racionalizar a aplicação dos recursos em expansão, a preocupação crescente com o planeamento de longo prazo, a gestão voltada para objectivos e a avaliação do desempenho de cada divisão. Conclusão: Diferentes ambientes levam as empresas a adoptar diferentes estratégias, que exigem diferentes estruturas organizacionais.  Pesquisa de T. Burns e G.M. Stalker: sobre organizações mecanísticas e orgânicas. Pesquisaram para verificar a relação existente entre as praticas administrativas e o ambiente externo dessas organizações. Ficaram impressionadas com os métodos nitidamente diferentes encontrados. Classificaram as indústrias pesquisadas em dois tipos: organização “mecanísticas” e “orgânicas”. Verificaram as práticas administrativas e as relações com o ambiente externo das organizações mecanicistas (burocrática, permanente, rígida, definitiva e baseada na hierarquia e no comando) e orgânicas (flexível, mutável, adaptativa, transitória e baseada no conhecimento e na consulta). Alfred D. Chandler
  • 18. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 18 Teoria do Caos Teoria do caos, para a física e a matemática, é a teoria que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis. A ideia é que uma pequena variação nas condições em determinado ponto de um sistema dinâmico pode ter consequências de proporções inimagináveis. "O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque."  Galileu Galilei introduziu algumas das bases da metodologia científica presas à simplicidade da obtenção de resultados. Segundo aquela metodologia, a ciência continuou gradualmente a sua expansão em direção à determinação das realidades físicas.  Com Isaac Newton, surgiram às leis que regem a Mecânica determinista Clássica e a determinação de que a posição espacial de duasmassas gravitacionais poderia ser prevista. Havendo, portanto uma explicação plausível da órbita terrestre em relação ao Sol.  Portanto, o comportamento de três corpos gravitacionais poderia ser perfeitamente previsível, apesar do trabalho aumentado em função de mais dados inseridos para a execução dos cálculos necessários à determinação de posição.  Porém, ao se acrescentarem mais corpos massivos para as determinações de posições, começaram a ocorrer certos desvios imprevisíveis. Newton traduziu estes desvios ou efeitos através de equações diferenciais que mostravam que o sistema em sua evolução tendia para a formação de um sistema de equações diferenciais não lineares. Carl Rogers
  • 19. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 19 Teoria da Complexidade Complexidade é uma noção utilizada em filosofia, epistemologia (por autores como Anthony Wilden e Edgar Morin), linguística, pedagogia, matemática, química, física, meteorologia, estatística, biologia (por Henri Atlan), sociologia, economia, medicina, psicologia, informática ou em ciências da computação ou da informação. A definição varia significativamente segundo a área de conhecimento. A proposta da complexidade é a abordagem transdisciplinar dos fenômenos, e a mudança de paradigma, abandonando oreducionismo que tem pautado a investigação científica em todos os campos, e dando lugar à criatividade e ao caos. Sendo transdisciplinar, não é possível uma definição sucinta do termo e suas aplicações. Alguns dos conceitos que compõem o tecido da complexidade:  Auto-organização  Amplificação por flutuações  Artificialeza  Autoconsistência  Autopoiese: capacidade de um sistema de organizar de tal forma que o único produto seja ele mesmo.  Auto-semelhança  Imprecisão  Conectividade  Construtivismo  Correlação  Criticabilidade  Dialógica  Diversidade  Emergência  Fluxo  Imprevisibilidade  Inclusão  Metadimensionalidade  Onijetividade  Paradoxo  Aderência  Potencialidade
  • 20. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 20  Retorno  Ressonância  Rizomas  Virtualidade Anthony Wilden e Edgar Morin ANO DE REFERÊNCIA / DÉCADA 1950 1972 1954 1980 TEORIA Teoria Neoclássica da administração Teoria da Contingência ou Teoria Contingencial Teoria do Caos Teoria da Complexidade ÊNFASE Propõem uma retomada Das abordagens clássicas e científica da administração. Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições. Estas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram como seu domínio de operações. Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis. Trata-se de uma visão interdisciplinar acerca dos sistemas complexos adaptativos, do comportamento emergente de muitos sistemas, da complexidade das redes, da teoria do caos, do comportamento dos sistemas distanciados do equilíbrio termodinâmico e das suas faculdades de auto- organização. CARACTERÍSTICAS Ênfase na prática da administração; Reafirmação relativa das proposições clássicas; Ênfase nos princípios gerais de gestão; Ênfase nos objetivos e resultados. Organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. Assim, a Teoria da Contingência apresenta os seguintes aspectos básicos: A organização é de natureza sistémica; ela é um sistema aberto. As variáveis organizacionais apresentam um complexo inter-relacionamento entre si e com o ambiente. Isso significa que certos resultados determinados são causados pela ação e a iteração de elementos de forma praticamente aleatória. Para entender o que isso significa, basta pegar um exemplo na natureza, onde esses sistemas são comuns. A formação de uma nuvem no céu, por exemplo, pode ser desencadeada e se desenvolver com base em centenas de fatores que podem ser o calor, o frio, a evaporação da água, os ventos, o clima, condições doSol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros. A proposta da complexidade é a abordagem transdisciplinar dos fenômenos, e a mudança de paradigma, abandonando oreducionismo que tem pautado a investigação científica em todos os campos, e dando lugar à criatividade e ao caos. Sendo transdisciplinar, não é possível uma definição sucinta do termo e suas aplicações. Alguns dos conceitos que compõem o tecido da complexidade: auto organização, amplificação por flutuações artificialeza, autoconsistência. O IMPACTO DA ERA DA INFORMAÇÃO NA TGA: CONFLITOS E TENDÊNCIAS O mundo vem mudando com uma velocidade impressionante, exigindo das organizações novas posturas e abordagens de administração frente aos desafios apresentados por um ambiente atual de imprevisibilidade e instabilidade exacerbado com a revolução digital e com a globalização dos negócios, entre tantos outros fatores. As organizações não são apenas ambientes de trabalho, apresentando-se como espaços de interação e representação humanas, habitadas por um imaginário
  • 21. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 21 que é socialmente construído e veiculado. Alçadas à categoria de objeto sagrado, elas constroem um imaginário organizacional repleto de mensagens positivas de si mesmas, e se transformam em lócus do mito do progresso, do sucesso, da excelência e da ética. O objetivo deste artigo é analisar o impacto da Era da Informação sobre o ambiente de negócios em geral e sobre o indivíduo em particular, conhecer algumas das principais práticas administrativas adotadas pelas organizações modernas, discutir a fragilidade do discurso moral e do imaginário organizacional. A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, é uma ciência humana fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinares elementos de produção. A administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno (com ou sem fins lucrativos) de forma sustentável e com responsabilidade social. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de Administração. Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal, que tem sua arte própria, porém empírica, com a gerência de uma instituição. A gerência de instituições requer conhecimento e aplicação de diversos modelos e técnicas administrativas, ao passo que a gerencia pessoal pode ser feita por pessoas sem qualificações adicionais. A administração é uma ciência social aplicada, fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinares elementos de produção. A administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em Administração sem falar em objetivos. Em síntese, o administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros, tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos). Como elo entre os recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao administrador combinar os recursos na proporção adequada e para isso é necessário tomar decisões
  • 22. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 22 constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização por melhor que seja dispõe de todos os recursos e também a capacidade de processamento de informações do ser humano é limitada. As funções do gestor foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e controlar. Princípios de a administração Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas; Saber decidir e solucionar problemas; Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos; Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização; Ser proativo, ousado e criativo; Ser um bom líder; Gerir com responsabilidade e profissionalismo; Ter visão de futuro; Ter empatia. Atualmente, as principais funções administrativas são: Fixar objetivos (planejar); Analisar: conhecer os problemas; Solucionar problemas; Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas); Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar); Negociar; Tomar as decisões (rápidas e precisas); Mensurar e avaliar (controlar). CONSIDERAÇÕES FINAIS Como considerações finais em relação ao trabalho, bem como em relação ao estudo de caso, apresentam-se os pontos a seguir relacionados: Este trabalho, foca exatamente nos modelos de administração que por sua vez é fundamental em qualquer organização com um numero elevado de colaboradores, a Administração Geral que interagem com todos os modelos:  1903 - Administração científica.  1916 - Teoria clássica da administração.  1932 - Teoria das relações humanas.  1940 - Teoria da burocracia.  1947 - Teoria estruturalista.  1951 - Teoria dos sistemas.
  • 23. Tecnologia Em Gestão da Qualidade 2012 23  1954 - Teoria neoclássica da administração.  1957 - Teoria comportamental na administração.  1962 - Desenvolvimento organizacional.  1972 - Teoria da contingência.  1965 - Teorias da Complexidade.  1970 - Teoria do Caos.  1975 - Teorias da contingência.  1950 - Teorias neoclássicas da administração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS W. Edwards Deming - Qualidade: A Revolução da Administração. Joseph M. Juran - A Qualidade Desde o Projeto. Walter A. Shewhart - Statistical Method. Armand V. Feigenbaum -Total Quality Control. Philip B. Crosby - Quality Is Still Free. Kaoru Ishikawa - Introduction To Quality Control. Genichi Taguchi - Taguchi Methods Orthogonal Arrays And Linear Graph. Tom Peters - Beyond A Passion For Excellence With Tom Peters. Shigeo Shingo - Kaizen E A Arte Do Pensamento Criativo.