O documento discute o conceito de currículo e sua importância na educação. Apresenta diferentes concepções de currículo e destaca que ele deve levar em consideração a cultura e momento histórico. Também discute a relevância das adaptações curriculares e do papel do professor na inclusão de todos os estudantes.
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O que é currículo?
Currículo é uma prática pedagógica contextualizada que para
existir deve levar em consideração a cultura e o momento histórico
em que será aplicado, a filosofia e as crenças que embasam a politica
curricular que determinará sua prática.
Todas as ações pedagógicas realizadas em sala de aula e
registrada no PPP. Exemplos: Sarau, Olimpiadas, oficinas e etc.
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Concepção de currículo
• Toda experiência proposta pela escola ou a partir da escola.
• Currículo como projeto ou plano educativo.
• Currículo como expressão formal e material desse projeto
educativo, contendo conteúdos, orientações, sequências e
formas de abordá-lo.
• Currículo como um campo prático.
• Currículo como todas as experiências obtidas.
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O currículo: Relevância
“Retomar e ressaltar a relevância do currículo nos
estudos pedagógicos, na discussão sobre educação e no
debate sobre a qualidade do ensino é, pois, recuperar a
consciência do valor cultural da escola como instituição
facilitadora de cultura, que reclama inexoravelmente em
descobrir os mecanismos, através dos quais cumpre tal
função e analisar o conteúdo e sentido da mesma.
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O currículo na prática
a) O currículo é a expressão socializadora da escola.
b) É o elemento-chave para se compreender a prática pedagógica.
c) Relaciona-se diretamente com a profissionalização dos
professores.
d) É o resultado do cruzamento de ações de diversos âmbitos.
e) É o ponto central de referência na melhora da qualidade
educacional.
6. EXCLUSÃO é ação de excluir, de segregar , deixar de
fora. Pessoa privada dos direitos básicos.
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7. A SEGREGAÇÃO, ocorre quando a escolarização de
estudantes com deficiência é oferecida em ambientes
separados, como as escolas especiais, isolados de alunos sem
deficiência.
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8. A INTEGRAÇÃO, pelo viés sociológico, representa a
introdução de indivíduos ou grupos em contextos sociais maiores,
com padrões e normas mais gerais.
Integração foca em estratégias para
integrar alunos com NEE na sala de aula.
Escola
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9. INCLUSÃO SOCIAL das pessoas com deficiências significa torná-las
participantes, ativas na vida social, econômica e política, assegurando o
respeito Estado e do Poder Público.
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ADAPTAÇÕES CURRICULARES
A escola, numa sociedade de mudança rápida e frente a
uma cultura sem abrangência, tem que se centrar cada vez
mais nas aprendizagens básicas e essenciais, com métodos
atrativos para favorecer as bases de uma educação
permanente, mas sem renunciar a ser um instrumento
cultural.
12. Todos os estudantes são
diferentes e suas necessidades
educacionais poderão requerer
apoio e recursos diferenciados. A
avaliação da aprendizagem, por
sua vez, deverá ser coerente com
os objetivos, as atividades e os
recursos selecionados. Se o
processo de aprendizagem for
redimensionado, o procedimento
de avaliação também deverá ser.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
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CONHECIMENTO ESCOLAR NOS CURRÍCULOS
• Para transitar no mundo social, tornando-se cidadão engajado
e interagindo com diversos sujeitos em diferentes espaços, o
aluno precisa dominar determinados conhecimentos que atuem
como passaporte para o livre trânsito social.
• O conhecimento escolar ocupa um papel central nas teorias de
currículo. favorecer às novas gerações o acesso crítico ao
conhecimento acumulado pelas gerações anteriores, bem como
habilitá-las a construir novos conhecimentos.
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PONTOS PARA REFLEXÃO
Se consideramos: “Segundo Young (2016), um currículo escolar
centrado no conhecimento pode favorecer uma política de
justiça e igualdade social. Todos os estudantes,
independentemente da rede de ensino que frequentem, devem ter
acesso ao conhecimento necessário à sobrevivência na
sociedade. Trata-se de diminuir o distanciamento entre as
instituições de ensino públicas e privadas, favorecendo-se o acesso
dos/as estudantes a uma educação de qualidade.” (pág. 491)
15. A inclusão existe para combater a exclusão, segundo
Dall’Acqua e Vitaliano (2010):
(...) a educação inclusiva diz respeito ao
acolhimento a todas as pessoas que
apresentam alguma condição considerada
como uma “diferença” ao padrão
estabelecido socialmente como desejável ou
“normal”, que foram historicamente
excluídas da escola. (p.24)
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16. A formação continuada possibilita ao
professor a atualização e a transformação
de sua prática profissional.
O acesso ao conhecimento e o
exercício da reflexão permitem a
ressignificação dos princípios e a
possibilidade de mudar os paradigmas já
construídos.
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17. O papel do educador é intervir nas atividades que o aluno
ainda não tem autonomia para desenvolver sozinho, ajudando
o estudante a se sentir capaz de realizá-las. É com essa
dinâmica que o professor seleciona procedimentos de ensino e
de apoio para compartilhar, confrontar e resolver conflitos
cognitivos.
Quando os procedimentos de ensino privilegiam a
construção coletiva e são organizados com base nas
necessidades dos alunos, leva-se em conta os diferentes
estilos, ritmos e interesses de aprendizagem de cada um.
Papel do Docente nas práticas inclusivas
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18. As observações sobre o desempenho dos alunos
constituem ferramentas importantes na adaptação
do planejamento. Por fim, os resultados obtidos
serão consistentes desde que sejam considerados
indicadores de aprendizagens condizentes com a
intencionalidade do ensino.
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19. “lutar pelaigualdade sempre que as diferenças nos discriminem, lutar
pelas diferenças sempre que a desigualdade nos descaracterize.”
Boaventura de Souza Santos
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REFERÊNCIAS
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2002.
CASARIN, S; ALONSO, D. A Sala de Aula Inclusiva - Trabalhando com deficiências e
altas habilidades. São Paulo: Panda Books. No prelo.
ÉGLER, M. T. Inclusão Escolar: O que é? Por que? Como Fazer? São Paulo: Moderna,
2003, 2006. (Coleção Cotidiano Escolar).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2011.
GARCIA, R. M. C. Política de educação inclusiva e trabalho pedagógico: uma análise do
modelo de educação especial na educação básica. Anais. IV Seminário Nacional de
Pesquisa em Educação Especial: Conhecimento & Margens. Gramado: RS, 2008.
PRIETO, R. G. Formação de professores para o atendimento de alunos com necessidades
educacionais especiais: diretrizes nacionais para a educação básica e a educação especial.
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de 2023.
VITALIANO, Célia Regina (Org). DALL’ACQUA. Maria Julia C. Formação de
professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina:
EDUEL, 2010.