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Profa Esp. Lina Kelly Rodrigues Ferreira
Zé Doca
2023
1
2
O que é currículo?
Currículo é uma prática pedagógica contextualizada que para
existir deve levar em consideração a cultura e o momento histórico
em que será aplicado, a filosofia e as crenças que embasam a politica
curricular que determinará sua prática.
Todas as ações pedagógicas realizadas em sala de aula e
registrada no PPP. Exemplos: Sarau, Olimpiadas, oficinas e etc.
3
Concepção de currículo
• Toda experiência proposta pela escola ou a partir da escola.
• Currículo como projeto ou plano educativo.
• Currículo como expressão formal e material desse projeto
educativo, contendo conteúdos, orientações, sequências e
formas de abordá-lo.
• Currículo como um campo prático.
• Currículo como todas as experiências obtidas.
4
O currículo: Relevância
“Retomar e ressaltar a relevância do currículo nos
estudos pedagógicos, na discussão sobre educação e no
debate sobre a qualidade do ensino é, pois, recuperar a
consciência do valor cultural da escola como instituição
facilitadora de cultura, que reclama inexoravelmente em
descobrir os mecanismos, através dos quais cumpre tal
função e analisar o conteúdo e sentido da mesma.
5
O currículo na prática
a) O currículo é a expressão socializadora da escola.
b) É o elemento-chave para se compreender a prática pedagógica.
c) Relaciona-se diretamente com a profissionalização dos
professores.
d) É o resultado do cruzamento de ações de diversos âmbitos.
e) É o ponto central de referência na melhora da qualidade
educacional.
EXCLUSÃO é ação de excluir, de segregar , deixar de
fora. Pessoa privada dos direitos básicos.
6
A SEGREGAÇÃO, ocorre quando a escolarização de
estudantes com deficiência é oferecida em ambientes
separados, como as escolas especiais, isolados de alunos sem
deficiência.
7
A INTEGRAÇÃO, pelo viés sociológico, representa a
introdução de indivíduos ou grupos em contextos sociais maiores,
com padrões e normas mais gerais.
Integração foca em estratégias para
integrar alunos com NEE na sala de aula.
Escola
8
INCLUSÃO SOCIAL das pessoas com deficiências significa torná-las
participantes, ativas na vida social, econômica e política, assegurando o
respeito Estado e do Poder Público.
9
10
11
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
A escola, numa sociedade de mudança rápida e frente a
uma cultura sem abrangência, tem que se centrar cada vez
mais nas aprendizagens básicas e essenciais, com métodos
atrativos para favorecer as bases de uma educação
permanente, mas sem renunciar a ser um instrumento
cultural.
Todos os estudantes são
diferentes e suas necessidades
educacionais poderão requerer
apoio e recursos diferenciados. A
avaliação da aprendizagem, por
sua vez, deverá ser coerente com
os objetivos, as atividades e os
recursos selecionados. Se o
processo de aprendizagem for
redimensionado, o procedimento
de avaliação também deverá ser.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
12
13
CONHECIMENTO ESCOLAR NOS CURRÍCULOS
• Para transitar no mundo social, tornando-se cidadão engajado
e interagindo com diversos sujeitos em diferentes espaços, o
aluno precisa dominar determinados conhecimentos que atuem
como passaporte para o livre trânsito social.
• O conhecimento escolar ocupa um papel central nas teorias de
currículo. favorecer às novas gerações o acesso crítico ao
conhecimento acumulado pelas gerações anteriores, bem como
habilitá-las a construir novos conhecimentos.
14
PONTOS PARA REFLEXÃO
Se consideramos: “Segundo Young (2016), um currículo escolar
centrado no conhecimento pode favorecer uma política de
justiça e igualdade social. Todos os estudantes,
independentemente da rede de ensino que frequentem, devem ter
acesso ao conhecimento necessário à sobrevivência na
sociedade. Trata-se de diminuir o distanciamento entre as
instituições de ensino públicas e privadas, favorecendo-se o acesso
dos/as estudantes a uma educação de qualidade.” (pág. 491)
A inclusão existe para combater a exclusão, segundo
Dall’Acqua e Vitaliano (2010):
(...) a educação inclusiva diz respeito ao
acolhimento a todas as pessoas que
apresentam alguma condição considerada
como uma “diferença” ao padrão
estabelecido socialmente como desejável ou
“normal”, que foram historicamente
excluídas da escola. (p.24)
15
A formação continuada possibilita ao
professor a atualização e a transformação
de sua prática profissional.
O acesso ao conhecimento e o
exercício da reflexão permitem a
ressignificação dos princípios e a
possibilidade de mudar os paradigmas já
construídos.
16
O papel do educador é intervir nas atividades que o aluno
ainda não tem autonomia para desenvolver sozinho, ajudando
o estudante a se sentir capaz de realizá-las. É com essa
dinâmica que o professor seleciona procedimentos de ensino e
de apoio para compartilhar, confrontar e resolver conflitos
cognitivos.
Quando os procedimentos de ensino privilegiam a
construção coletiva e são organizados com base nas
necessidades dos alunos, leva-se em conta os diferentes
estilos, ritmos e interesses de aprendizagem de cada um.
Papel do Docente nas práticas inclusivas
17
As observações sobre o desempenho dos alunos
constituem ferramentas importantes na adaptação
do planejamento. Por fim, os resultados obtidos
serão consistentes desde que sejam considerados
indicadores de aprendizagens condizentes com a
intencionalidade do ensino.
18
“lutar pelaigualdade sempre que as diferenças nos discriminem, lutar
pelas diferenças sempre que a desigualdade nos descaracterize.”
Boaventura de Souza Santos
19
20
REFERÊNCIAS
BUENO, J. G. S. A educação especial nas universidades brasileiras. Brasília: MEC/SEESP,
2002.
CASARIN, S; ALONSO, D. A Sala de Aula Inclusiva - Trabalhando com deficiências e
altas habilidades. São Paulo: Panda Books. No prelo.
ÉGLER, M. T. Inclusão Escolar: O que é? Por que? Como Fazer? São Paulo: Moderna,
2003, 2006. (Coleção Cotidiano Escolar).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2011.
GARCIA, R. M. C. Política de educação inclusiva e trabalho pedagógico: uma análise do
modelo de educação especial na educação básica. Anais. IV Seminário Nacional de
Pesquisa em Educação Especial: Conhecimento & Margens. Gramado: RS, 2008.
PRIETO, R. G. Formação de professores para o atendimento de alunos com necessidades
educacionais especiais: diretrizes nacionais para a educação básica e a educação especial.
In: SILVA, S.; VIZIN, M. (Org.) Políticas públicas: educação, tecnologias e pessoas com
deficiências. Campinas, Mercado das Letras, 2003.
MOREIRA, A.; SILVA JUNIOR, P. M. da. Conhecimento escolar nos currículos das
escolas públicas: reflexões e apostas. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 3, p. 489-500, set.
de 2023.
VITALIANO, Célia Regina (Org). DALL’ACQUA. Maria Julia C. Formação de
professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina:
EDUEL, 2010.

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Currículo e Inclusão na Educação

  • 1. Profa Esp. Lina Kelly Rodrigues Ferreira Zé Doca 2023 1
  • 2. 2 O que é currículo? Currículo é uma prática pedagógica contextualizada que para existir deve levar em consideração a cultura e o momento histórico em que será aplicado, a filosofia e as crenças que embasam a politica curricular que determinará sua prática. Todas as ações pedagógicas realizadas em sala de aula e registrada no PPP. Exemplos: Sarau, Olimpiadas, oficinas e etc.
  • 3. 3 Concepção de currículo • Toda experiência proposta pela escola ou a partir da escola. • Currículo como projeto ou plano educativo. • Currículo como expressão formal e material desse projeto educativo, contendo conteúdos, orientações, sequências e formas de abordá-lo. • Currículo como um campo prático. • Currículo como todas as experiências obtidas.
  • 4. 4 O currículo: Relevância “Retomar e ressaltar a relevância do currículo nos estudos pedagógicos, na discussão sobre educação e no debate sobre a qualidade do ensino é, pois, recuperar a consciência do valor cultural da escola como instituição facilitadora de cultura, que reclama inexoravelmente em descobrir os mecanismos, através dos quais cumpre tal função e analisar o conteúdo e sentido da mesma.
  • 5. 5 O currículo na prática a) O currículo é a expressão socializadora da escola. b) É o elemento-chave para se compreender a prática pedagógica. c) Relaciona-se diretamente com a profissionalização dos professores. d) É o resultado do cruzamento de ações de diversos âmbitos. e) É o ponto central de referência na melhora da qualidade educacional.
  • 6. EXCLUSÃO é ação de excluir, de segregar , deixar de fora. Pessoa privada dos direitos básicos. 6
  • 7. A SEGREGAÇÃO, ocorre quando a escolarização de estudantes com deficiência é oferecida em ambientes separados, como as escolas especiais, isolados de alunos sem deficiência. 7
  • 8. A INTEGRAÇÃO, pelo viés sociológico, representa a introdução de indivíduos ou grupos em contextos sociais maiores, com padrões e normas mais gerais. Integração foca em estratégias para integrar alunos com NEE na sala de aula. Escola 8
  • 9. INCLUSÃO SOCIAL das pessoas com deficiências significa torná-las participantes, ativas na vida social, econômica e política, assegurando o respeito Estado e do Poder Público. 9
  • 10. 10
  • 11. 11 ADAPTAÇÕES CURRICULARES A escola, numa sociedade de mudança rápida e frente a uma cultura sem abrangência, tem que se centrar cada vez mais nas aprendizagens básicas e essenciais, com métodos atrativos para favorecer as bases de uma educação permanente, mas sem renunciar a ser um instrumento cultural.
  • 12. Todos os estudantes são diferentes e suas necessidades educacionais poderão requerer apoio e recursos diferenciados. A avaliação da aprendizagem, por sua vez, deverá ser coerente com os objetivos, as atividades e os recursos selecionados. Se o processo de aprendizagem for redimensionado, o procedimento de avaliação também deverá ser. ADAPTAÇÕES CURRICULARES 12
  • 13. 13 CONHECIMENTO ESCOLAR NOS CURRÍCULOS • Para transitar no mundo social, tornando-se cidadão engajado e interagindo com diversos sujeitos em diferentes espaços, o aluno precisa dominar determinados conhecimentos que atuem como passaporte para o livre trânsito social. • O conhecimento escolar ocupa um papel central nas teorias de currículo. favorecer às novas gerações o acesso crítico ao conhecimento acumulado pelas gerações anteriores, bem como habilitá-las a construir novos conhecimentos.
  • 14. 14 PONTOS PARA REFLEXÃO Se consideramos: “Segundo Young (2016), um currículo escolar centrado no conhecimento pode favorecer uma política de justiça e igualdade social. Todos os estudantes, independentemente da rede de ensino que frequentem, devem ter acesso ao conhecimento necessário à sobrevivência na sociedade. Trata-se de diminuir o distanciamento entre as instituições de ensino públicas e privadas, favorecendo-se o acesso dos/as estudantes a uma educação de qualidade.” (pág. 491)
  • 15. A inclusão existe para combater a exclusão, segundo Dall’Acqua e Vitaliano (2010): (...) a educação inclusiva diz respeito ao acolhimento a todas as pessoas que apresentam alguma condição considerada como uma “diferença” ao padrão estabelecido socialmente como desejável ou “normal”, que foram historicamente excluídas da escola. (p.24) 15
  • 16. A formação continuada possibilita ao professor a atualização e a transformação de sua prática profissional. O acesso ao conhecimento e o exercício da reflexão permitem a ressignificação dos princípios e a possibilidade de mudar os paradigmas já construídos. 16
  • 17. O papel do educador é intervir nas atividades que o aluno ainda não tem autonomia para desenvolver sozinho, ajudando o estudante a se sentir capaz de realizá-las. É com essa dinâmica que o professor seleciona procedimentos de ensino e de apoio para compartilhar, confrontar e resolver conflitos cognitivos. Quando os procedimentos de ensino privilegiam a construção coletiva e são organizados com base nas necessidades dos alunos, leva-se em conta os diferentes estilos, ritmos e interesses de aprendizagem de cada um. Papel do Docente nas práticas inclusivas 17
  • 18. As observações sobre o desempenho dos alunos constituem ferramentas importantes na adaptação do planejamento. Por fim, os resultados obtidos serão consistentes desde que sejam considerados indicadores de aprendizagens condizentes com a intencionalidade do ensino. 18
  • 19. “lutar pelaigualdade sempre que as diferenças nos discriminem, lutar pelas diferenças sempre que a desigualdade nos descaracterize.” Boaventura de Souza Santos 19
  • 20. 20 REFERÊNCIAS BUENO, J. G. S. A educação especial nas universidades brasileiras. Brasília: MEC/SEESP, 2002. CASARIN, S; ALONSO, D. A Sala de Aula Inclusiva - Trabalhando com deficiências e altas habilidades. São Paulo: Panda Books. No prelo. ÉGLER, M. T. Inclusão Escolar: O que é? Por que? Como Fazer? São Paulo: Moderna, 2003, 2006. (Coleção Cotidiano Escolar). FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. GARCIA, R. M. C. Política de educação inclusiva e trabalho pedagógico: uma análise do modelo de educação especial na educação básica. Anais. IV Seminário Nacional de Pesquisa em Educação Especial: Conhecimento & Margens. Gramado: RS, 2008. PRIETO, R. G. Formação de professores para o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais: diretrizes nacionais para a educação básica e a educação especial. In: SILVA, S.; VIZIN, M. (Org.) Políticas públicas: educação, tecnologias e pessoas com deficiências. Campinas, Mercado das Letras, 2003. MOREIRA, A.; SILVA JUNIOR, P. M. da. Conhecimento escolar nos currículos das escolas públicas: reflexões e apostas. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 3, p. 489-500, set. de 2023. VITALIANO, Célia Regina (Org). DALL’ACQUA. Maria Julia C. Formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina: EDUEL, 2010.