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BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Antonio Ribamar Sales Santos1
RESUMO
Este estudo vai mostrar aos educadores a importância das atividades lúdicas para o
desenvolvimento do ser humano, em uma perspectiva social, cultura e histórica. As
brincadeiras são muito importantes no processo de aprendizagem e torna a
atividade pedagógica muito mais interessante. Diante desse contexto foi elaborado
a seguinte problemática: Qual a importância das brincadeiras como atividade lúdica
na educação infantil? O estudo tem como objetivo geral abordar as brincadeiras na
educação infantil e específicos evidenciar as atividades lúdicas; abordar o brinca na
educação infantil e identificar os benefícios das brincadeiras na escola. A relevância
do estudo está no fato das brincadeiras terem uma grande flexibilidade nas regras
as quais podem ser adaptadas em função de espaço, tempo, material disponível e
de número de participantes, entre outros, podendo ser exercido com um caráter
recreativo nas aulas. Assim, o estudo tem caráter exploratório baseado em uma
pesquisa bibliográfica, utilizando-se da técnica de análise de publicações que
serviram de subsídios para a realização do estudo, tais como: Teixeira (2014);
Evangelista (2015); Falcão (2012); Castro; Tredenizi, (2014) entre outros. Através do
estudo constatou-se que as brincadeiras são atividades pedagógicas que tem muitos
benefícios, dentre eles motor, cognitivo e psicológico, beneficiando desta maneira a
inteligência espacial, inteligência linguística e o raciocínio lógico da criança.
Palavras-Chave: Brincadeiras. Criança. Escola.
ABSTRACT
This study will show educators the importance of playful activities for the
development of the human being, in a social, cultural and historical perspective. The
games are very important in the learning process and makes the pedagogical activity
much more interesting. In this context, the following problem was elaborated: what is
the importance of play as a playful activity in early childhood education? The general
objective of the study is to address the play in early childhood education and to
highlight the playful activities; Address the play in early childhood education and
identify the benefits of playing at school. The relevance of the study is that the jokes
have great flexibility in the rules which can be adapted according to space, time,
1 Diretor de Recursos Humanos da TM Consultoria Geral. Professor universitário das disciplinas
propedêuticas em Filosofia do Direito, Filosofia da Educação, Introdução à Filosofia, Filosofia da
Educação I, II, Ciências das Religiões, especialista em Filosofia Analítica pela Faculdade São Bento -
FSB (2001), especializado em Coordenação e Supervisão Escolar - FACINTER (2009), especializado
em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter - IP (2002), especializado em Logística Pedagogia
Universidade Federal de Itajubá - UFI. (2007), especializado em Administração e Gestão Pública pela
Universidade Candido Mendes - UCM (2014). Mestrado em Filosofia Analítica Humana Social pela
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (2003), e Doutorado em Filosofia do
Comportamento Social pela Universidade Gama Filho - UGM (2005). Doutorado pela Universidade
de La Coruna, Espanha em Filosofia Analítica Humana. ULC - (2004).
2
available material and number of participants, among others, and can be exercised
with a recreational character in Classes. Thus, the study has an exploratory
character based on a bibliographic research, using the technique of analysis of
publications that served as subsidies for the realization of the study, such as:
Teixeira (2014); Evangelist (2015); Falcon (2012); Castro, (2014) among others.
Through the study it was found that the games are pedagogical activities that have
many benefits, including motor, cognitive and psychological, thus benefiting spatial
intelligence, linguistic intelligence and the logical reasoning of the child.
Key-words: Jokes. Child. School.
1 INTRODUÇÃO
Este estudo vai mostrar aos educadores a importância das atividades lúdicas
para o desenvolvimento do ser humano, em uma perspectiva social, cultura e
histórica. Como também compreender e relacionar as atividades lúdicas ao
desenvolvimento da criança e jovens com dificuldade de aprendizagem,
estabelecendo uma articulação entre teoria e a prática educativa através de leituras
específicas e vivência de atividades práticas reconhecendo como utilizar atividades
lúdicas no âmbito escolar permitindo melhor direcionamento no seu trabalho
pedagógico.
As brincadeiras são muito importantes no processo de aprendizagem e torna
a atividade pedagógica muito mais interessante. Além de proporcionar prazer e
alegria as crianças a brincadeira proporciona também muito aprendizado como
valores, comportamento, raciocínio, raciocínio lógico, inserção no âmbito no meio
social, cooperação, aprendizado com os erros, solução de problemas entre outros.
As brincadeiras são importantes como atividades lúdicas na educação
infantil, pois através da brincadeira a criança irá construir uma base de compreensão
de sistemas simbólicos, habilidade de criar, satisfação, dificuldade e acima de tudo
desafio. Dessa forma, o lúdico é de grande importância nesse processo de ensino
aprendizado.
Diante desse contexto foi elaborado a seguinte problemática: Qual a
importância das brincadeiras como atividade lúdica na educação infantil?
Torna-se urgente o desenvolvimento das brincadeiras no cotidiano escolar
das crianças e este é o ponto que o grupo procurou relevar para a ter o desempenho
dos educadores. Para que isso se torne possível, é importante que todas as pessoas
3
envolvidas com o desenvolvimento das crianças tenham consciência do que o
brincar pode significar na vida do aluno (CASTRO; TREDENIZI, 2014, p.45)
Cabe à escola oportunizar situações destinadas a atividades lúdicas, onde o
educador possa conhecer e explorar atividades com o próprio corpo, com a
imaginação e a criatividade, interagindo consigo mesmo e com os outros,
favorecendo assim, o seu crescimento e a construção da sua aprendizagem,
satisfazendo suas curiosidades e anseios diante de situações vividas no seu dia-a-
dia.
O motivo que me levou a pesquisa foi a necessidade de um melhor
conhecimento da educação infantil acerca da utilização das brincadeiras,
possibilitando o desenvolvimento afetivo e social da criança.
A relevância do estudo está no fato das brincadeiras terem uma grande
flexibilidade nas regras as quais podem ser adaptadas em função de espaço, tempo,
material disponível e de número de participantes, entre outros, podendo ser exercido
com um caráter recreativo nas aulas.
Assim, o estudo tem caráter exploratório baseado em uma pesquisa
bibliográfica, utilizando-se da técnica de análise de publicações que serviram de
subsídios para a realização do estudo, tais como: Teixeira (2014); Evangelista
(2015); Falcão (2012); Castro; Tredenizi, (2014) entre outros.
O estudo tem como objetivo geral abordar as brincadeiras na educação
infantil e específicos evidenciar as atividades lúdicas; abordar o brinca na educação
infantil e identificar os benefícios das brincadeiras na escola.
3 DESENVOLVIMENTO
Desde o princípio, o homem já usava de atividades lúdicas, mesmo não tendo
consciência que estava praticando tais atividades que lhe propusera momentos de
prazer, alegria e diversão, através, como por exemplo, do simples ato de festejar por
encontrar um novo lar para morar ou até mesmo na prática de rituais de adoração ao
qual participava, e o que se percebe com isso é que o homem e o lúdico estão
interligados, pois um não existe sem o outro (TEXEIRA, 2014).
Para Souza (2012), o brincar é a primeira forma que a criança encontra de
descobrir o mundo, ela aprende com os familiares. Normalmente as primeiras
atividades lúdicas dos bebês têm como característica a repetição de ações. É desse
4
primeiro contato que é gerado o raciocínio. De acordo com Corrêa & Bento (2001,
p.12), a brincadeira, a música, o brinquedo e os jogos trazem o mundo para a
realidade infantil, desenvolvendo assim potencialidades e inúmeras habilidades.
Nesse novo mundo a criança poderá imaginar, criar, recriar, associar e se descobrir.
A recreação teve a sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se
divertia festejando o início da temporada de caça, ou a habitação de uma
nova caverna. Essa manifestação da vida humana se transformou em
danças primitivas de caráter de adoração, rituais fúnebres, invocação dos
deuses, com o aspecto recreativo de alegria e vencimento de um obstáculo.
As atividades sociais dos adultos representadas pelos jogos coletivos de
culto religioso foram divulgadas de geração em geração pelas crianças em
forma de brincadeiras (EVANGELISTA, 2015, p.1)
A brincadeira também pode ser interpretada como algo valoroso, mediante o
brincar a criança é capaz de se expressar, conhecer e a se relacionar. Consegue
lidar com situações do cotidiano, e ampliar a compreensão ao saber. A forma lúdica
leva a educação infantil a compreender que, o ato de brincar e jogar são
fundamentais para o desenvolvimento da criança. E que através de novos desafios a
criança, consegue desenvolver sensações e emoções fundamentais para seu
crescimento. A imaginação por meio das brincadeiras desperta na criança cada vez
mais o interesse por explorar o mundo a sua volta (RIBEIRO; OLIVEIRA, 2017).
Eleva-se a conjunto de questões sobre a presente pesquisa: Cujas deduções
sobre o lúdico e a psicomotricidade influenciar no procedimento em que a criança
está se desenvolvendo. Torna-se relevante para compreensão, qual a importância
da brincadeira como meio de interação social e auxilio na aprendizagem. E estimular
educadores a utilizá-la, não visando apenas seu caráter lúdico, mas também como
construtor de estruturas mentais superiores que ajudarão a criança a desenvolver-se
cognitivamente (OLIVEIRA; DIAS, 2017).
Entende-se que o Lúdico se destaca como um dos elementos, de grande
importância no desenvolvimento do ensino de uma criança. Acredita-se que esse
método possui um valor educacional que reflete no cotidiano da criança como um
todo, e possui ganhos significativos para crescimento social na infância. O ser que
brinca e joga, acaba por ser também o ser que desenvolve que cria que age e que
aprende (ALMEIDA, et. al 2016)
A utilização de exercícios lúdicos colabora para que ocorra crescimento
psicomotor e intelectual da criança, pode ser contínuo para qualquer criança que
5
possa vim ter diversos obstáculos em relação a certas atividades, pois é
correspondente a novas descobertas e por presenciar conviver a novas
experiências. E por essa causa é de grande influência que o mestre saiba tornar
esse momento prazeroso, para que possa ser aproveitado o momento ofertado e
que o aprendizado seja de forma leve e gradativo. O brincar já é avaliado como um
aspecto natural da linguagem da criança, e aliado ao ensino torna um estágio em
que ela possa aprender e se comunicar (LIMA; FERNANDES; ARAUJO, 2015)
Reconquistar e reconhecer o valor cultural que os jogos e as brincadeiras dos
tempos passados podem vir a ser uma forma de ampliar a cultura lúdica e incentivar
as próximas origens para desfrutar do brincar possibilitara o progresso corporal,
social e físico. Promovendo assim uma análise sobre o papel do brincar de modo a
vivenciar novas situações, em que através da interação a criança ao se expressar e
se envolver com o momento ela acabara por ter um conhecimento e será um meio
de interação no meio em que vive, e uma forma de se desinibir e ter uma maior
interação com os adultos e poderá desfrutar de uma melhor participação com
culturas passadas (ASSIS; PONTES, 2015).
E hoje isso se comprova através de estudos e pesquisas que defendem como
o lúdico é de suma importância para o desenvolvimento do indivíduo e de suas
potencialidades, proporcionando assim condições adequadas ao seu crescimento
integral. Alguns autores discutem sobre o conceito de lúdico, muito afirmem que a
atividade lúdica não seja apenas uma forma de prazer e divertimento, mas sim de
um instrumento essencial para o desenvolvimento da criança principalmente na
educação infantil. Assis (2015) nos remete que o lúdico está relacionado a jogos,
brinquedos e brincadeiras, o qual entretém e dá prazer em quem pratica,
favorecendo, assim, a interação do indivíduo no meio social.
Para Almeida (2003), o brinquedo faz parte da vida da criança. Simboliza a
relação pensamento-ação, constitui provavelmente a matriz de toda a atividade
linguística, ao tornar possível o uso da fala, do pensamento e da imaginação. De
acordo com SCHULTZ et al. (2006), no processo de aprendizagem, os professores
procuram encontrar uma melhor forma para a criança aprender, sem que seja
apenas memorização (decorar) dos conteúdos escolares impostos pela sociedade
(governo, escola, educadores).
Na Educação Infantil, essas atividades, quando usadas adequadamente,
possibilitam um maior rendimento da criança nas tarefas desenvolvidas em sala de
aula pelo educador, ou seja, no momento da brincadeira ou de um jogo, o professor
6
pode observar a evolução ou alguns problemas que podem estar afetando o
desenvolvimento do aluno (FALCÃO, 2012).
Segundo Dallabona e Mendes (2004, p.31), a atividade lúdica abrange a
forma mais ampla os conceitos a seguir: Brincadeira basicamente se refere à ação
de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não
estruturada; Jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras;
Brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar. De acordo com
Santos (2010, p.12), educar não se limita a repassar informações ou apontar
caminhos, é ajudar os outros a tomarem consciência de si mesmo, do outro e da
sociedade, especialmente em jogos que favorecem a socialização.
O jogo, de acordo com Castro; Tredenizi, (2014, p.35), somente tem
validade se usado na hora certa e essa hora é determinada pelo seu caráter
desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto. Jamais deve ser
introduzido antes que o aluno revele maturidade para superar seu desafio e nunca
quando o aluno revelar cansaço pela atividade ou tédio pelos seus resultados.
Se diante do exposto o docente não é capaz de identificar quando uma
criança está ou não ativa nas atividades propostas no ambiente escolar, ele
tem que saber pelo o menos o nível de desenvolvimento em que se
encontram os seus alunos, pois talvez a atividade lúdica que lhes foi
oferecida esteja acima do seu do potencial, causando assim um
desinteresse pela brincadeira ou o jogo proposto (CINTRA, 2014, p.2).
Kishimoto (2014) também ressalta que o importante não é o tipo de atividade
lúdica que é oferecida para o indivíduo, mas sim a maneira como é conduzida pelo
educador e o objetivo que ele deseja alcançar dentro do que foi oferecido aos
alunos. Com isso, as atividades lúdicas ao serem aplicadas devem mostrar
explicitamente a intenção de provocar aprendizagem significativa na criança,
despertando-a para a reconstrução ou construção de novos conhecimentos. Devem
ser usadas no cotidiano delas, pois constitui um auxílio eficiente ao alcance de uma
finalidade, dentro do plano pedagógico do educador. Além disso, poderá manter ou
substituir a atividade lúdica aplicada por outras atividades, caso perceba que a
atividade aplicada ficou distante das metas pretendidas.
Então, entramos em consenso com os pensamentos de Vygotsky quando
ele defende que o brinquedo preenche as necessidades da criança como
estímulo propulsor à ação, constituindo assim como um elemento para o
7
progresso do comportamento infantil. Pois segundo ele, o jogo só será
prazeroso para a criança na medida em que lhe for interessante. No entanto
a brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar
progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincando, ela
interioriza determinados modelos de adulto, nos mais diversos grupos
sociais e culturais. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no
em um espaço singular de constituição infantil (NILES, 2014, p.3).
O brincar tem de se desenvolver em aberto, com possibilidades variadas.
Quando todos sabem quem vai ganhar deixa de ser um jogo [...] ninguém nasce
sabendo brincar. É preciso aprender [...] se o desafio é demasiado, gera ansiedade.
A criança desiste dizendo que aquele jogo é ruim e, com isso evita ficar em
dificuldade. Contudo, a teoria de Kopczynski (2015), nos revela que a criança
começa a brincar a partir do momento que nasce, ou seja, ao nascer ela já está em
contato com a ludicidade, a qual a acompanha ao longo de seu desenvolvimento
psíquico e social.
Segundo esse mesmo autor, o período infantil passa por três sucessivos
sistemas de jogos, pois de acordo com ele, essa divisão possibilita um melhor
acompanhamento dentro dos períodos de desenvolvimento. Os jogos de exercício
são um dos tipos de jogos ao qual o teórico se referiu acima, esse jogo é marcado
pela repetição de ações e manipulações realizadas com prazer advindos das
atividades motoras, pois o indivíduo nesse momento está na fase inicial de sua vida.
O jogo simbólico, de acordo com Pinati (2017), é outro tipo de jogo que
aparece por volta dos dois anos de idade, onde também acontece o aparecimento
da fala, a criança usando da sua imaginação entra no mundo do faz de conta,
levando em consideração a sua satisfação em superar os conflitos vividos na sua
realidade. Vygotsky revela que esse indivíduo ao brincar, imediatamente cria uma
atividade imaginária a partir de uma situação já vivida que é relembrada em outro
contexto, desenvolvendo-se a partir dos jogos com regras e situações imaginárias (o
faz-de-conta). O último tipo de jogo determinado por Piaget é o de regras, que marca
a passagem da atividade individual para a socialização, onde a criança interage com
as outras e com o grupo social.
Todas as crianças, segundo Costa (2014), passam por essas fases de
desenvolvimento de Piaget, mas, isso não significa que duas crianças da mesma
idade tenham desempenhos iguais em uma mesma brincadeira, pois pode ser que
uma delas ainda não tenha capacidade suficiente para acompanhar tal atividade, ou
8
seja, embora tenha a mesma idade o seu nível de desenvolvimento é diferente do
outro indivíduo, dependendo de como esse é estimulado e se o ambiente é
favorecedor.
Podemos ressaltar ainda que a aquisição do conhecimento é fundamental,
mas deve ser garantida de forma significativa e prazerosa, pois há
momentos variados da atividade da criança na escola em que o gozo e o
prazer são as ferramentas das atividades lúdicas. Com isso, o
desenvolvimento infantil pleno e a aquisição de conhecimentos acontecem
simultaneamente se caminharmos no sentido de construir a autonomia, a
cooperação e a atuação crítica e criativa por meio da atividade lúdica
(PINATI, 2017, p.1).
A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento integral
da criança e professor deve estar preparado para desenvolver a brincadeira em
ação pedagógica empregando as possibilidades de explorar o pensamento das
crianças durante as ações concretas de aprendizagem (CARDENAS, 2012).
A brincadeira, segundo Castro; Tredenizi, (2014), reflete na criança uma
forma especial de ver o mundo possibilitando-lhe, ao vivenciar as experiências
lúdicas, uma tomada de consciência entre si e outras crianças, desenvolvendo assim
a afetividade. Portanto, brincar é essencial para a criança e para seu futuro.
A ludicidade, conforme Falcão (2012), vem aos poucos ganhando espaço na
sala de aula, através de educadores que veem o poder de transformação das
inteligências, aplicando o lúdico cada vez mais em seu desempenho como promotor
de brincadeiras. Embora, a prática da ludicidade seja de fundamental importância
para o desenvolvimento dos alunos, muitos professores não veem na brincadeira um
aliado para o crescimento dos mesmos, por estarem atrelados à visão de que o
educando só aprenderá o conteúdo se ficar sentado, calado, ouvindo sem interferir
na exposição.
Em contrapartida, há educador que fica frustrado por se ver impossibilitado de
desenvolver a ludicidade, por ter de cumprir determinações da escola em deixar a
criança comportada na sala de aula, ou por não ter espaço físico na escola
condizente com o número de criança existente, que superlotam as salas de aula
(MALUF, 2008).
O lúdico contribui para a formação integral da criança, pois ele tem a
capacidade de unir a razão e a emoção. Brincando, a criança desenvolve sua
9
criatividade, expõe seus sentimentos e tem a possibilidade de se comunicar consigo
mesma e com os outros (SOUZA, 2012, p.24). O lúdico é uma das maneiras mais
eficazes de envolver as crianças nas atividades, pois, a brincadeira é algo inerente
na criança, a sua forma de trabalhar, refletir e descobrir o mundo que a cerca
(DALLABONA & MENDES, 2004, p.41).
De acordo com Souza (2012, p.29), a utilização do lúdico na escola é um
recurso muito rico para a busca da valorização das relações, possibilitam a
aquisição de valores já esquecidos, o desenvolvimento cultural e a assimilação do
conhecimento desenvolvendo a sociabilidade e a criatividade. Para Santos (2010,
p.56), a utilização de jogos no processo pedagógico, faz despertar o gosto de
aprender, proporcionando a criança o enfrentamento de desafios que lhes surgirem.
Segundo Dallabona e Mendes (2004, p.46), se bem aplicada e compreendida, a
educação lúdica poderá contribuir para a melhoria do ensino, quer na qualificação ou
formação crítica do educador, quer para redefinir valores e para melhorar o
relacionamento das pessoas na sociedade.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do estudo realizado percebe-se sobre a utilização dos jogos no
ensino infantil, é preciso reconhecer a atuação da criança, que se diverte. A
psicomotricidade pode ser vista com outros olhares pelos educadores, pois facilita a
melhoria no desenvolvimento motor e intelectual da criança.
O lúdico é essencial para o desenvolvimento da criança, onde professores ou
responsáveis devem proporcionar por meio das tentativas inteligentes e reflexivas
que ocorrem durante o processo das atividades psicomotoras. Além disso, no
momento das brincadeiras decorrem as descobertas de si próprio e dos demais
envolvidos, expressando as aptidões físicas, cognitivas e emocionais. Dessa forma
concluiu-se que este estudo será de grande contribuição para pesquisas futuras,
pois é muito extenso e importante na área da Educação.
As brincadeiras são atividades pedagógicas que tem muitos benefícios,
dentre eles motor, cognitivo e psicológico, beneficiando desta maneira a inteligência
espacial, inteligência linguística e o raciocínio lógico da criança.
A escola deve facilitar a aprendizagem, utilizando-se de atividades lúdicas
que criem um ambiente prazeroso para favorecer o processo de aquisição de
10
autonomia de aprendizagem. Para tanto, o saber escolar deve ser valorizado
socialmente num processo dinâmico e criativo, através de jogos, brincadeiras e
musicalidades.
Outro aspecto importante observado foi a relação entre o lúdico e a
aprendizagem, pois ambos promovem a socialização do aluno. O jogo e brincadeira
beneficia na aprendizagem com o raciocínio rápido, gerando uma construção do
conhecimento de forma prazerosa. A criança associa o lúdico ao brincar e isso vai
gerando uma socialização e despertando conhecimentos. Podemos encontrar
valores como: emoção, conhecimento e sonho nas práticas lúdicas.
Verificou-se que as brincadeiras na escola proporcionam benefícios
relevantes no processo ensino aprendizagem dos alunos, haja vista que
desenvolvem trabalho com atividades diversificadas, através de brincadeiras, jogos,
dinâmicas de integração, brinquedos, dentre outros. Percebe-se assim, que por meio
das brincadeiras os professores podem observar e analisar o processo de
desenvolvimento das crianças, para depois intervir direcionando-os. Cabendo então,
ao professor organizar, dinamizar e diversificar as brincadeiras para que possa
propiciar as crianças o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e
organizacionais.
Desta maneira, pode-se também perceber em relação ao conceito do lúdico,
que é essencial ao desenvolvimento da criança, porém todos fazem uso cotidiano do
lúdico em suas práticas, demonstrando assim utilizam os jogos com seus alunos nas
atividades realizadas em sala de aula. Ainda responderam que o lúdico proporciona
melhoria no desenvolvimento da criança, pois quando praticada de forma saudável e
educacional, leva a uma aprendizagem significativa, sobretudo se o professor
respeitar o ritmo da criança no dia-a-dia, o uso dos procedimentos lúdicos na
funcionalidade de atividades educacionais, que viabilizam que a criança se
desenvolva sob os aspectos da organização das coisas relacionadas ao seu
cotidiano.
Dessa forma, verificou-se a importância do jogo e brincadeira no processo
ensino-aprendizagem como forma de enriquecer o aprendizado dos alunos, gerando
uma sensação de prazer na realização dessas atividades.
Desta forma, sugere-se que a escola facilite a aprendizagem dos alunos,
utilizando-se de atividades lúdicas que criem um ambiente prazeroso para favorecer
11
o processo de aquisição de autonomia de aprendizagem. Para tanto, o saber escolar
deve ser valorizado socialmente num processo dinâmico e criativo através de jogos,
brincadeiras e musicalidades.
REFERÊNCIAS
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Brincadeiras na educação infantil artigo 29.03

  • 1. 1 BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Antonio Ribamar Sales Santos1 RESUMO Este estudo vai mostrar aos educadores a importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento do ser humano, em uma perspectiva social, cultura e histórica. As brincadeiras são muito importantes no processo de aprendizagem e torna a atividade pedagógica muito mais interessante. Diante desse contexto foi elaborado a seguinte problemática: Qual a importância das brincadeiras como atividade lúdica na educação infantil? O estudo tem como objetivo geral abordar as brincadeiras na educação infantil e específicos evidenciar as atividades lúdicas; abordar o brinca na educação infantil e identificar os benefícios das brincadeiras na escola. A relevância do estudo está no fato das brincadeiras terem uma grande flexibilidade nas regras as quais podem ser adaptadas em função de espaço, tempo, material disponível e de número de participantes, entre outros, podendo ser exercido com um caráter recreativo nas aulas. Assim, o estudo tem caráter exploratório baseado em uma pesquisa bibliográfica, utilizando-se da técnica de análise de publicações que serviram de subsídios para a realização do estudo, tais como: Teixeira (2014); Evangelista (2015); Falcão (2012); Castro; Tredenizi, (2014) entre outros. Através do estudo constatou-se que as brincadeiras são atividades pedagógicas que tem muitos benefícios, dentre eles motor, cognitivo e psicológico, beneficiando desta maneira a inteligência espacial, inteligência linguística e o raciocínio lógico da criança. Palavras-Chave: Brincadeiras. Criança. Escola. ABSTRACT This study will show educators the importance of playful activities for the development of the human being, in a social, cultural and historical perspective. The games are very important in the learning process and makes the pedagogical activity much more interesting. In this context, the following problem was elaborated: what is the importance of play as a playful activity in early childhood education? The general objective of the study is to address the play in early childhood education and to highlight the playful activities; Address the play in early childhood education and identify the benefits of playing at school. The relevance of the study is that the jokes have great flexibility in the rules which can be adapted according to space, time, 1 Diretor de Recursos Humanos da TM Consultoria Geral. Professor universitário das disciplinas propedêuticas em Filosofia do Direito, Filosofia da Educação, Introdução à Filosofia, Filosofia da Educação I, II, Ciências das Religiões, especialista em Filosofia Analítica pela Faculdade São Bento - FSB (2001), especializado em Coordenação e Supervisão Escolar - FACINTER (2009), especializado em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter - IP (2002), especializado em Logística Pedagogia Universidade Federal de Itajubá - UFI. (2007), especializado em Administração e Gestão Pública pela Universidade Candido Mendes - UCM (2014). Mestrado em Filosofia Analítica Humana Social pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (2003), e Doutorado em Filosofia do Comportamento Social pela Universidade Gama Filho - UGM (2005). Doutorado pela Universidade de La Coruna, Espanha em Filosofia Analítica Humana. ULC - (2004).
  • 2. 2 available material and number of participants, among others, and can be exercised with a recreational character in Classes. Thus, the study has an exploratory character based on a bibliographic research, using the technique of analysis of publications that served as subsidies for the realization of the study, such as: Teixeira (2014); Evangelist (2015); Falcon (2012); Castro, (2014) among others. Through the study it was found that the games are pedagogical activities that have many benefits, including motor, cognitive and psychological, thus benefiting spatial intelligence, linguistic intelligence and the logical reasoning of the child. Key-words: Jokes. Child. School. 1 INTRODUÇÃO Este estudo vai mostrar aos educadores a importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento do ser humano, em uma perspectiva social, cultura e histórica. Como também compreender e relacionar as atividades lúdicas ao desenvolvimento da criança e jovens com dificuldade de aprendizagem, estabelecendo uma articulação entre teoria e a prática educativa através de leituras específicas e vivência de atividades práticas reconhecendo como utilizar atividades lúdicas no âmbito escolar permitindo melhor direcionamento no seu trabalho pedagógico. As brincadeiras são muito importantes no processo de aprendizagem e torna a atividade pedagógica muito mais interessante. Além de proporcionar prazer e alegria as crianças a brincadeira proporciona também muito aprendizado como valores, comportamento, raciocínio, raciocínio lógico, inserção no âmbito no meio social, cooperação, aprendizado com os erros, solução de problemas entre outros. As brincadeiras são importantes como atividades lúdicas na educação infantil, pois através da brincadeira a criança irá construir uma base de compreensão de sistemas simbólicos, habilidade de criar, satisfação, dificuldade e acima de tudo desafio. Dessa forma, o lúdico é de grande importância nesse processo de ensino aprendizado. Diante desse contexto foi elaborado a seguinte problemática: Qual a importância das brincadeiras como atividade lúdica na educação infantil? Torna-se urgente o desenvolvimento das brincadeiras no cotidiano escolar das crianças e este é o ponto que o grupo procurou relevar para a ter o desempenho dos educadores. Para que isso se torne possível, é importante que todas as pessoas
  • 3. 3 envolvidas com o desenvolvimento das crianças tenham consciência do que o brincar pode significar na vida do aluno (CASTRO; TREDENIZI, 2014, p.45) Cabe à escola oportunizar situações destinadas a atividades lúdicas, onde o educador possa conhecer e explorar atividades com o próprio corpo, com a imaginação e a criatividade, interagindo consigo mesmo e com os outros, favorecendo assim, o seu crescimento e a construção da sua aprendizagem, satisfazendo suas curiosidades e anseios diante de situações vividas no seu dia-a- dia. O motivo que me levou a pesquisa foi a necessidade de um melhor conhecimento da educação infantil acerca da utilização das brincadeiras, possibilitando o desenvolvimento afetivo e social da criança. A relevância do estudo está no fato das brincadeiras terem uma grande flexibilidade nas regras as quais podem ser adaptadas em função de espaço, tempo, material disponível e de número de participantes, entre outros, podendo ser exercido com um caráter recreativo nas aulas. Assim, o estudo tem caráter exploratório baseado em uma pesquisa bibliográfica, utilizando-se da técnica de análise de publicações que serviram de subsídios para a realização do estudo, tais como: Teixeira (2014); Evangelista (2015); Falcão (2012); Castro; Tredenizi, (2014) entre outros. O estudo tem como objetivo geral abordar as brincadeiras na educação infantil e específicos evidenciar as atividades lúdicas; abordar o brinca na educação infantil e identificar os benefícios das brincadeiras na escola. 3 DESENVOLVIMENTO Desde o princípio, o homem já usava de atividades lúdicas, mesmo não tendo consciência que estava praticando tais atividades que lhe propusera momentos de prazer, alegria e diversão, através, como por exemplo, do simples ato de festejar por encontrar um novo lar para morar ou até mesmo na prática de rituais de adoração ao qual participava, e o que se percebe com isso é que o homem e o lúdico estão interligados, pois um não existe sem o outro (TEXEIRA, 2014). Para Souza (2012), o brincar é a primeira forma que a criança encontra de descobrir o mundo, ela aprende com os familiares. Normalmente as primeiras atividades lúdicas dos bebês têm como característica a repetição de ações. É desse
  • 4. 4 primeiro contato que é gerado o raciocínio. De acordo com Corrêa & Bento (2001, p.12), a brincadeira, a música, o brinquedo e os jogos trazem o mundo para a realidade infantil, desenvolvendo assim potencialidades e inúmeras habilidades. Nesse novo mundo a criança poderá imaginar, criar, recriar, associar e se descobrir. A recreação teve a sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se divertia festejando o início da temporada de caça, ou a habitação de uma nova caverna. Essa manifestação da vida humana se transformou em danças primitivas de caráter de adoração, rituais fúnebres, invocação dos deuses, com o aspecto recreativo de alegria e vencimento de um obstáculo. As atividades sociais dos adultos representadas pelos jogos coletivos de culto religioso foram divulgadas de geração em geração pelas crianças em forma de brincadeiras (EVANGELISTA, 2015, p.1) A brincadeira também pode ser interpretada como algo valoroso, mediante o brincar a criança é capaz de se expressar, conhecer e a se relacionar. Consegue lidar com situações do cotidiano, e ampliar a compreensão ao saber. A forma lúdica leva a educação infantil a compreender que, o ato de brincar e jogar são fundamentais para o desenvolvimento da criança. E que através de novos desafios a criança, consegue desenvolver sensações e emoções fundamentais para seu crescimento. A imaginação por meio das brincadeiras desperta na criança cada vez mais o interesse por explorar o mundo a sua volta (RIBEIRO; OLIVEIRA, 2017). Eleva-se a conjunto de questões sobre a presente pesquisa: Cujas deduções sobre o lúdico e a psicomotricidade influenciar no procedimento em que a criança está se desenvolvendo. Torna-se relevante para compreensão, qual a importância da brincadeira como meio de interação social e auxilio na aprendizagem. E estimular educadores a utilizá-la, não visando apenas seu caráter lúdico, mas também como construtor de estruturas mentais superiores que ajudarão a criança a desenvolver-se cognitivamente (OLIVEIRA; DIAS, 2017). Entende-se que o Lúdico se destaca como um dos elementos, de grande importância no desenvolvimento do ensino de uma criança. Acredita-se que esse método possui um valor educacional que reflete no cotidiano da criança como um todo, e possui ganhos significativos para crescimento social na infância. O ser que brinca e joga, acaba por ser também o ser que desenvolve que cria que age e que aprende (ALMEIDA, et. al 2016) A utilização de exercícios lúdicos colabora para que ocorra crescimento psicomotor e intelectual da criança, pode ser contínuo para qualquer criança que
  • 5. 5 possa vim ter diversos obstáculos em relação a certas atividades, pois é correspondente a novas descobertas e por presenciar conviver a novas experiências. E por essa causa é de grande influência que o mestre saiba tornar esse momento prazeroso, para que possa ser aproveitado o momento ofertado e que o aprendizado seja de forma leve e gradativo. O brincar já é avaliado como um aspecto natural da linguagem da criança, e aliado ao ensino torna um estágio em que ela possa aprender e se comunicar (LIMA; FERNANDES; ARAUJO, 2015) Reconquistar e reconhecer o valor cultural que os jogos e as brincadeiras dos tempos passados podem vir a ser uma forma de ampliar a cultura lúdica e incentivar as próximas origens para desfrutar do brincar possibilitara o progresso corporal, social e físico. Promovendo assim uma análise sobre o papel do brincar de modo a vivenciar novas situações, em que através da interação a criança ao se expressar e se envolver com o momento ela acabara por ter um conhecimento e será um meio de interação no meio em que vive, e uma forma de se desinibir e ter uma maior interação com os adultos e poderá desfrutar de uma melhor participação com culturas passadas (ASSIS; PONTES, 2015). E hoje isso se comprova através de estudos e pesquisas que defendem como o lúdico é de suma importância para o desenvolvimento do indivíduo e de suas potencialidades, proporcionando assim condições adequadas ao seu crescimento integral. Alguns autores discutem sobre o conceito de lúdico, muito afirmem que a atividade lúdica não seja apenas uma forma de prazer e divertimento, mas sim de um instrumento essencial para o desenvolvimento da criança principalmente na educação infantil. Assis (2015) nos remete que o lúdico está relacionado a jogos, brinquedos e brincadeiras, o qual entretém e dá prazer em quem pratica, favorecendo, assim, a interação do indivíduo no meio social. Para Almeida (2003), o brinquedo faz parte da vida da criança. Simboliza a relação pensamento-ação, constitui provavelmente a matriz de toda a atividade linguística, ao tornar possível o uso da fala, do pensamento e da imaginação. De acordo com SCHULTZ et al. (2006), no processo de aprendizagem, os professores procuram encontrar uma melhor forma para a criança aprender, sem que seja apenas memorização (decorar) dos conteúdos escolares impostos pela sociedade (governo, escola, educadores). Na Educação Infantil, essas atividades, quando usadas adequadamente, possibilitam um maior rendimento da criança nas tarefas desenvolvidas em sala de aula pelo educador, ou seja, no momento da brincadeira ou de um jogo, o professor
  • 6. 6 pode observar a evolução ou alguns problemas que podem estar afetando o desenvolvimento do aluno (FALCÃO, 2012). Segundo Dallabona e Mendes (2004, p.31), a atividade lúdica abrange a forma mais ampla os conceitos a seguir: Brincadeira basicamente se refere à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não estruturada; Jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras; Brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar. De acordo com Santos (2010, p.12), educar não se limita a repassar informações ou apontar caminhos, é ajudar os outros a tomarem consciência de si mesmo, do outro e da sociedade, especialmente em jogos que favorecem a socialização. O jogo, de acordo com Castro; Tredenizi, (2014, p.35), somente tem validade se usado na hora certa e essa hora é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto. Jamais deve ser introduzido antes que o aluno revele maturidade para superar seu desafio e nunca quando o aluno revelar cansaço pela atividade ou tédio pelos seus resultados. Se diante do exposto o docente não é capaz de identificar quando uma criança está ou não ativa nas atividades propostas no ambiente escolar, ele tem que saber pelo o menos o nível de desenvolvimento em que se encontram os seus alunos, pois talvez a atividade lúdica que lhes foi oferecida esteja acima do seu do potencial, causando assim um desinteresse pela brincadeira ou o jogo proposto (CINTRA, 2014, p.2). Kishimoto (2014) também ressalta que o importante não é o tipo de atividade lúdica que é oferecida para o indivíduo, mas sim a maneira como é conduzida pelo educador e o objetivo que ele deseja alcançar dentro do que foi oferecido aos alunos. Com isso, as atividades lúdicas ao serem aplicadas devem mostrar explicitamente a intenção de provocar aprendizagem significativa na criança, despertando-a para a reconstrução ou construção de novos conhecimentos. Devem ser usadas no cotidiano delas, pois constitui um auxílio eficiente ao alcance de uma finalidade, dentro do plano pedagógico do educador. Além disso, poderá manter ou substituir a atividade lúdica aplicada por outras atividades, caso perceba que a atividade aplicada ficou distante das metas pretendidas. Então, entramos em consenso com os pensamentos de Vygotsky quando ele defende que o brinquedo preenche as necessidades da criança como estímulo propulsor à ação, constituindo assim como um elemento para o
  • 7. 7 progresso do comportamento infantil. Pois segundo ele, o jogo só será prazeroso para a criança na medida em que lhe for interessante. No entanto a brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincando, ela interioriza determinados modelos de adulto, nos mais diversos grupos sociais e culturais. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil (NILES, 2014, p.3). O brincar tem de se desenvolver em aberto, com possibilidades variadas. Quando todos sabem quem vai ganhar deixa de ser um jogo [...] ninguém nasce sabendo brincar. É preciso aprender [...] se o desafio é demasiado, gera ansiedade. A criança desiste dizendo que aquele jogo é ruim e, com isso evita ficar em dificuldade. Contudo, a teoria de Kopczynski (2015), nos revela que a criança começa a brincar a partir do momento que nasce, ou seja, ao nascer ela já está em contato com a ludicidade, a qual a acompanha ao longo de seu desenvolvimento psíquico e social. Segundo esse mesmo autor, o período infantil passa por três sucessivos sistemas de jogos, pois de acordo com ele, essa divisão possibilita um melhor acompanhamento dentro dos períodos de desenvolvimento. Os jogos de exercício são um dos tipos de jogos ao qual o teórico se referiu acima, esse jogo é marcado pela repetição de ações e manipulações realizadas com prazer advindos das atividades motoras, pois o indivíduo nesse momento está na fase inicial de sua vida. O jogo simbólico, de acordo com Pinati (2017), é outro tipo de jogo que aparece por volta dos dois anos de idade, onde também acontece o aparecimento da fala, a criança usando da sua imaginação entra no mundo do faz de conta, levando em consideração a sua satisfação em superar os conflitos vividos na sua realidade. Vygotsky revela que esse indivíduo ao brincar, imediatamente cria uma atividade imaginária a partir de uma situação já vivida que é relembrada em outro contexto, desenvolvendo-se a partir dos jogos com regras e situações imaginárias (o faz-de-conta). O último tipo de jogo determinado por Piaget é o de regras, que marca a passagem da atividade individual para a socialização, onde a criança interage com as outras e com o grupo social. Todas as crianças, segundo Costa (2014), passam por essas fases de desenvolvimento de Piaget, mas, isso não significa que duas crianças da mesma idade tenham desempenhos iguais em uma mesma brincadeira, pois pode ser que uma delas ainda não tenha capacidade suficiente para acompanhar tal atividade, ou
  • 8. 8 seja, embora tenha a mesma idade o seu nível de desenvolvimento é diferente do outro indivíduo, dependendo de como esse é estimulado e se o ambiente é favorecedor. Podemos ressaltar ainda que a aquisição do conhecimento é fundamental, mas deve ser garantida de forma significativa e prazerosa, pois há momentos variados da atividade da criança na escola em que o gozo e o prazer são as ferramentas das atividades lúdicas. Com isso, o desenvolvimento infantil pleno e a aquisição de conhecimentos acontecem simultaneamente se caminharmos no sentido de construir a autonomia, a cooperação e a atuação crítica e criativa por meio da atividade lúdica (PINATI, 2017, p.1). A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento integral da criança e professor deve estar preparado para desenvolver a brincadeira em ação pedagógica empregando as possibilidades de explorar o pensamento das crianças durante as ações concretas de aprendizagem (CARDENAS, 2012). A brincadeira, segundo Castro; Tredenizi, (2014), reflete na criança uma forma especial de ver o mundo possibilitando-lhe, ao vivenciar as experiências lúdicas, uma tomada de consciência entre si e outras crianças, desenvolvendo assim a afetividade. Portanto, brincar é essencial para a criança e para seu futuro. A ludicidade, conforme Falcão (2012), vem aos poucos ganhando espaço na sala de aula, através de educadores que veem o poder de transformação das inteligências, aplicando o lúdico cada vez mais em seu desempenho como promotor de brincadeiras. Embora, a prática da ludicidade seja de fundamental importância para o desenvolvimento dos alunos, muitos professores não veem na brincadeira um aliado para o crescimento dos mesmos, por estarem atrelados à visão de que o educando só aprenderá o conteúdo se ficar sentado, calado, ouvindo sem interferir na exposição. Em contrapartida, há educador que fica frustrado por se ver impossibilitado de desenvolver a ludicidade, por ter de cumprir determinações da escola em deixar a criança comportada na sala de aula, ou por não ter espaço físico na escola condizente com o número de criança existente, que superlotam as salas de aula (MALUF, 2008). O lúdico contribui para a formação integral da criança, pois ele tem a capacidade de unir a razão e a emoção. Brincando, a criança desenvolve sua
  • 9. 9 criatividade, expõe seus sentimentos e tem a possibilidade de se comunicar consigo mesma e com os outros (SOUZA, 2012, p.24). O lúdico é uma das maneiras mais eficazes de envolver as crianças nas atividades, pois, a brincadeira é algo inerente na criança, a sua forma de trabalhar, refletir e descobrir o mundo que a cerca (DALLABONA & MENDES, 2004, p.41). De acordo com Souza (2012, p.29), a utilização do lúdico na escola é um recurso muito rico para a busca da valorização das relações, possibilitam a aquisição de valores já esquecidos, o desenvolvimento cultural e a assimilação do conhecimento desenvolvendo a sociabilidade e a criatividade. Para Santos (2010, p.56), a utilização de jogos no processo pedagógico, faz despertar o gosto de aprender, proporcionando a criança o enfrentamento de desafios que lhes surgirem. Segundo Dallabona e Mendes (2004, p.46), se bem aplicada e compreendida, a educação lúdica poderá contribuir para a melhoria do ensino, quer na qualificação ou formação crítica do educador, quer para redefinir valores e para melhorar o relacionamento das pessoas na sociedade. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através do estudo realizado percebe-se sobre a utilização dos jogos no ensino infantil, é preciso reconhecer a atuação da criança, que se diverte. A psicomotricidade pode ser vista com outros olhares pelos educadores, pois facilita a melhoria no desenvolvimento motor e intelectual da criança. O lúdico é essencial para o desenvolvimento da criança, onde professores ou responsáveis devem proporcionar por meio das tentativas inteligentes e reflexivas que ocorrem durante o processo das atividades psicomotoras. Além disso, no momento das brincadeiras decorrem as descobertas de si próprio e dos demais envolvidos, expressando as aptidões físicas, cognitivas e emocionais. Dessa forma concluiu-se que este estudo será de grande contribuição para pesquisas futuras, pois é muito extenso e importante na área da Educação. As brincadeiras são atividades pedagógicas que tem muitos benefícios, dentre eles motor, cognitivo e psicológico, beneficiando desta maneira a inteligência espacial, inteligência linguística e o raciocínio lógico da criança. A escola deve facilitar a aprendizagem, utilizando-se de atividades lúdicas que criem um ambiente prazeroso para favorecer o processo de aquisição de
  • 10. 10 autonomia de aprendizagem. Para tanto, o saber escolar deve ser valorizado socialmente num processo dinâmico e criativo, através de jogos, brincadeiras e musicalidades. Outro aspecto importante observado foi a relação entre o lúdico e a aprendizagem, pois ambos promovem a socialização do aluno. O jogo e brincadeira beneficia na aprendizagem com o raciocínio rápido, gerando uma construção do conhecimento de forma prazerosa. A criança associa o lúdico ao brincar e isso vai gerando uma socialização e despertando conhecimentos. Podemos encontrar valores como: emoção, conhecimento e sonho nas práticas lúdicas. Verificou-se que as brincadeiras na escola proporcionam benefícios relevantes no processo ensino aprendizagem dos alunos, haja vista que desenvolvem trabalho com atividades diversificadas, através de brincadeiras, jogos, dinâmicas de integração, brinquedos, dentre outros. Percebe-se assim, que por meio das brincadeiras os professores podem observar e analisar o processo de desenvolvimento das crianças, para depois intervir direcionando-os. Cabendo então, ao professor organizar, dinamizar e diversificar as brincadeiras para que possa propiciar as crianças o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais. Desta maneira, pode-se também perceber em relação ao conceito do lúdico, que é essencial ao desenvolvimento da criança, porém todos fazem uso cotidiano do lúdico em suas práticas, demonstrando assim utilizam os jogos com seus alunos nas atividades realizadas em sala de aula. Ainda responderam que o lúdico proporciona melhoria no desenvolvimento da criança, pois quando praticada de forma saudável e educacional, leva a uma aprendizagem significativa, sobretudo se o professor respeitar o ritmo da criança no dia-a-dia, o uso dos procedimentos lúdicos na funcionalidade de atividades educacionais, que viabilizam que a criança se desenvolva sob os aspectos da organização das coisas relacionadas ao seu cotidiano. Dessa forma, verificou-se a importância do jogo e brincadeira no processo ensino-aprendizagem como forma de enriquecer o aprendizado dos alunos, gerando uma sensação de prazer na realização dessas atividades. Desta forma, sugere-se que a escola facilite a aprendizagem dos alunos, utilizando-se de atividades lúdicas que criem um ambiente prazeroso para favorecer
  • 11. 11 o processo de aquisição de autonomia de aprendizagem. Para tanto, o saber escolar deve ser valorizado socialmente num processo dinâmico e criativo através de jogos, brincadeiras e musicalidades. REFERÊNCIAS ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 11.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2003. ALMEIDA, C. M. M de; PROCHNOW, T. R; LOPES, P. T. C. O uso do lúdico no ensino de ciências: jogo didático sobre a química atmosférica. Universidad Distrital Francisco José de Caldas. Revista Góndola: Enseñanza y aprendizaje de las ciências. Barcelona, Vol. 11, nº 2,2016. Disponível em: https://revistas.udistrital.edu.co/ojs/index.php/GDLA/article/ view/10161. ASSIS A. D; PONTES, M. F. P. Educação Física nos anos Iniciais do Ensino Fundamental: repensando a atuação docente.Motrivivência v. 27, n. 45, p. 113- 123, setembro/2015. Disponível em: periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2015v27n45p113 ASSIS, Lívia Carvalho de. Jogo e protagonismo da criança na educação infantil. Rev. Port. de Educação. v.28 no.1 Braga jun. 2015 CÁRDENAS, Yesica Núñez. O lúdico no processo de ensino e aprendizagem de crianças da 1ª a 4ª série. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 165, Febrero de 2012. CASTRO, Dayane Flávia de; TREDENIZI, Adriana Lanna de Malta. A importância do jogo/lúdico no processo deensino-aprendizagem. Revista Perquirere, São Paulo, v.11, n.1, p.166-181, jul. 2014 CINTRA, Rosana Carla Gonçalves Gomes. Ludicidade e prática docente na educação da criança: estado da arte. Rev. Eletrônica Pesquiseduca, Santos, v. 06, n. 11, p. 84-96, jan.-jun. 2014 COSTA, Marilda Morais; RIBEIRO, Sônia; RODRIGUES, Luiz Henrique. Corpo e movimento: a importância das brincadeiras na educação infantil. Fiep Bulletin - Volume 84- SpecialEdition - ARTICLE I - 2014 DALLABONA, S. R. & MENDES, S. M. S. 2004. O lúdico na educação infantil: jogar, brincar, uma forma de educar. Revista de divulgação técnico científica do ICPG, v. 1, n. 4, 2004. EVANGELISTA, Célia Cristina Camilo Mota; RAMOS, Marcos Lupércio. Jogos, brinquedos e brincadeiras: a importância para o desenvolvimento infantil. Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 12, n. 3, p.17-29, jul/set 2015.
  • 12. 12 FALCÃO, Júlia Miranda. Saberes compartilhados no ensino dejogos e brincadeiras:maneiras/artes de fazer na educação física. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 34, n. 3, p. 615-631, jul./set. 2012 KISHIMOTO, TizukoMorchidda. Jogos, brinquedose brincadeiras do Brasil. Espac. blanco, Ser. indagaciones vol.24 no.1 Tandil jun, 2014. KOPCZYNSKI, Josiane Aparecida; LIRA, Aliandra Cristina Mesomo.Quando o brincar tem hora e lugar: reflexões sobre o uso do parque na educação infantil. Roteiro, Joaçaba, v. 40, n. 1, p. 169-186, jan./jun. 2015 LIMA, G.; FERNANDES, J.; ARAÚJO, L. Psicomotricidade e psicanálise: a linguagem faz corpo. In: FERNANDES, J.; GUTIERRES FILHO, P. (Ed.). Atualidades da prática psicomotora. Rio de Janeiro: Wak, 2015. p. 105-121. NILES, Rubia Paula Jacob; SOCHA, Kátia.A importância das atividades lúdicas na educação infantil. Ágora: R. Divulg. Cient., v. 19, n. 1, p. 80-94, jan./jun. 2014. OLIVEIRA, Carla Mendes de; DIAS, Adiclecio Ferreira. A Criança e a Importância do Lúdico na Educação.Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 02, Ed. 01, Vol. 13, pp. 113-128 Janeiro de 2017 ISSN:2448-0959 PINATI, Carolina Taciana. et al.,Os jogos e brincadeiras na educação infantil. Ciência et Praxis v. 10, n. 19, 2017 RIBEIRO, I. L. A.; DE OLIVEIRA M. R. F. Práticas psicomotoras com crianças na Educação infantil: reflexões necessárias.Universidade Estadual de Londrina Eixo 1: Formação e Ação Docente. UEL 2017ISBN 978-85-7846-455-4 SANTOS, S. C. A importância do lúdico no processo de ensino e aprendizagem, 2010. Disponibilizado em: <http://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/393/Santos_Simone_Cardoso_dos.pdf ?sequence=.1> Acesso em: 26 de jan de 2020. SCHULTZ, E. S.; MULLER, C.; DOMINGUES, C. A. A ludicidade e suas contribuições na escola, 2006.Disponibilizado em: <http://unifra.br/eventos/jornadaeducacao2006/2006/pdf/artigos/pedagogia/A%20LU DICIDADE%20E%20SUAS%20CONTRIBUI%C3%87%C3%95ES%20NA%20ESCO LA.pdf>Acesso em 27 de jan de 2020. SOUZA, P. de C. O lúdico e o desenvolvimento infantil, 2012. Disponibilizado em: <http://www.uneb.br/tarrafa/files/2012/10/O-lúdico-E-o- desenvolvimento-infantil.pdf> Acesso em 04 de jan de 2020. TEIXEIRA, Hélita Carla; VOLPINI, Maria Neli. A importância do brincar no contexto da educaçãoinfantil: creche e pré-escola. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, v. 1, n. 1, p.76-88, Bebedouro-SP, 2014