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1
APRENDIZAGEM LÚDICA POR MEIOS DE JOGOS E BRINCADEIRAS
Thaynara Rosa Gonçalves1
Vanuza Elias Rosa2
Erika Karla Barros da Costa Silva³
Eixo temático: Prática Pedagógica e sua Relação com a Teoria. (percepções)
Categoria: Comunicação Oral
RESUMO
O referido artigo demonstra a importância dos jogos e brincadeiras para o processo de
aprendizagem do estudante. Refere-se a uma pesquisa de campo, realizada com o intuito de
investigar quais são as estratégias utilizadas pelos docentes que atuam em um Centro de
Educação Infantil (CEINF), com crianças de 4 a 5 anos, e em uma escola municipal do 1º ano
do ensino fundamental. Foram realizadas entrevistas com professoras de diversas idades,
formações e conhecimentos adquiridos durante sua própria formação. A pesquisa mostrará as
várias funções do brincar na escola e como estas são desenvolvidas, assim como seus
objetivos. De que maneira os jogos e as brincadeiras podem influenciar em cada criança no
seu dia a dia e no meio social, com a interação entre o estudante e o professor.
Palavras-Chave: Aprendizagem. Brincar. Ludicidade.
INTRODUÇÃO
O presente artigo de pesquisa acadêmica, intitulado “Aprendizagem Lúdica por meio
de jogos e brincadeiras” tem por finalidade constatar a importância dos jogos e das
brincadeiras no desenvolvimento da criança.
Os jogos e as brincadeiras na escola proporcionam à criança a criatividade, ludicidade,
relacionamento social, respeito e atenção. Cabe ao educando explorar cada um dentro de seus
conhecimentos prévios e com isso introduzir de forma lúdica para que as crianças aprendam
brincando.
Os jogos e brincadeiras são ferramentas, que contribuem no processo de alfabetização
das crianças, promovendo o conhecimento de maneira mais prazerosa, portanto, as crianças
1
Graduanda de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande/ UNAES, e-mail:
thay-rp14@hotmail.com
2
Graduanda de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande/UNAES, e-mail:
vanuzaeliasrosa@yahoo.com.br
³ Professora e coordenadora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande/ UNAES, e-mail:
erika.barroscosta@anhanguera.com
2
desenvolvem suas capacidades físicas e mentais, adquirem experiências e aprendem a
conviver e colaborar com o grupo.
Segundo Coria-Sabini e Lucena (2004), através do brincar a criança desenvolve um
processo de socialização, interagindo com outras crianças, desempenhando papéis de
aceitação como as regras dos jogos e das brincadeiras, bem como as atitudes e os
preconceitos, valorizando as diferenças sociais. Nesse aspecto, a criança quando inserida no
ambiente escolar tende a ficar receosa, pois não teve a maturidade de relacionamento com
outras crianças deste mesmo espaço.
É necessário que a criança encontre ao chegar à escola um espaço que favoreça a
interação entre o mediador e convívio com as outras crianças, entendendo que o brincar leva a
combater os seus medos, possibilita descobertas de si com o outro, para sentir se motivada
para realização de atividades com autonomia.
Desta forma, queremos enfatizar como objeto deste artigo quais as práticas estão
sendo favorecidos pelos docentes por meio de jogos e brincadeiras.
EDUCAÇÃO INFANTIL: CRECHE E PRÉ-ESCOLA
A educação infantil por um longo período transmitiu a ideia de que eram apenas
assistencialistas, as creches eram vista como um local em que as mulheres deixavam seus
filhos para irem trabalhar. A primeira creche foi criada em 1077 em São Paulo, com objetivos
de cuidar, dar vacinas, comida e higiene, ressaltando que apenas alguns usufruíam esse
direito.
Somente em 1988 com a constituição e a valorização da educação infantil, garantiu
definitivamente o direito à educação em creches e pré-escolas fundamentada em três eixos:
movimento, brincadeira e relações afetivas, com o intuito de abranger todas as crianças.
Segundo Kramer,
(...) a pré-escola tem o papel social de valorizar os conhecimentos que as crianças
possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos. A pré-escola com função
pedagógica é aquela que tem consciência de seu papel social, busca trabalhar a
realidade sociocultural da criança, seus interesses e necessidades que manifesta
naquela etapa da vida (KRAMER, 1986 apud ALMEIDA, 1994: 03).
3
Na educação infantil a criança exerce um importante papel sobre a interação e a
brincadeira, pois se inter-relacionam, criando novo saberes e construindo também suas
próprias privacidades. Assim, aprendem a dividir o espaço, o brinquedo e até mesmo
compartilhar seus sentimentos.
A educação infantil é considerada como a primeira etapa da educação básica, que
proporciona o desenvolvimento físico, psicológico e social da criança.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), Art.29:
A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade. (Redação dada pela Lei 12.796, de 2013).
Nesta etapa da educação básica a criança desenvolve sua identidade e autonomia, cria
suas próprias vontades, gostos, aprendem a dominar suas habilidades, comandam seus limites
e ainda descobrem a atuar no mundo em que vivem. Esse autoconhecimento começa desde
bebê e segue até seu fim, mas é importante que ainda na creche e pré-escola elas não deixem
de desenvolver novos conhecimentos.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), Brasil,
(1998):
O desenvolvimento da identidade e da autonomia está intimamente relacionado com
os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços
afetivos que as crianças podemestabelecer comas outras crianças e comos adultos,
contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças
entre as pessoas. Isso pode ocorrer nas instituições de educação infantil que se
constituem, por excelência, em espaços de socialização, pois propiciamo contato e o
confronto com adultos e crianças de várias origens socioculturais, de diferentes
religiões, etnias, costumes, hábitos e valores. (p.11).
O ambiente escolar deve estar adequado para que o estudante se sinta livre para
exercitar seu aprendizado, e potencializar suas capacidades inatas. Deve ser um espaço
harmonioso, aconchegante, limpo, organizado, seguro, para que possa ser bem explorado.
4
Uma pré-escola de qualidade é aquela que tem um currículo rico, com uma prática
flexível. Significa que as atividades realizadas devem estar adequadas à faixa etária de 4 e 5
anos, e ser apresentadas às crianças de forma lúdica, pois nesta faixa etária a criança aprende
brincando, então ela passa parte do seu dia fazendo o que gosta.
Segundo: Maria Teresa Égler MANTOAN:
“... [ ] Mudar a escola é enfrentar muitas frentes de trabalho, cujas tarefas
fundamentais a meu ver são as que seguem: recriar o modelo educativo escolar,
tendo como eixo o ensino para todos; reorganizar pedagogicamente as escolas,
abrindo espaços para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o
espírito crítico entre os professores, administradores, funcionários e estudantes,
porque são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania;
garantir aos estudantes tempo e liberdade para aprender, bem como um ensino
que não segregue e que reprove a repetência.; formar, aprimorar continuamente e
valorizar o professor, para que tenha condições e estímulo par ensinar a turma
toda, semexclusões e exceções.” ( p. 41-42)
Recriar o modelo educativo escolar tem a ver com o que entendemos de qualidade de
ensino, pois primeiramente refere-se ao que ensinamos e como ensinamos os nossos
estudantes.
JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
Após anos de estudos e teorias pôde-se perceber que criança é um ser em grande
transformação e possui um grande potencial em absorção de conhecimentos.
Desde pequenos vamos aprendendo uns com os outros, desde a fala até a fase da idade
escolar. Quando chegamos a essa fase sempre é uma parte dolorida tanto para a criança
quanto para os pais. Pois acham que acabou a fase do “bebezinho”. E muitas vezes chegam a
dizer para seus filhos que acabou a fase da brincadeira, que agora na inserção do 1º ano do
Ensino Fundamental, as coisas serão diferentes, que além de brincar agora tem que estudar.
Nessa transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, a criança já possui e
adquiri maturidade para absorver e entender esse processo de uma forma confortável para si,
para os pais e professores. Muitas vezes as crianças esquecem que estão em sala de aula e
transformam as atividades em brincadeiras, o lápis e o caderno viram brinquedos, pois muitas
vezes para eles é mais interessante ficarem sentados vendo televisão, jogando videogame, e
5
no computador. Esses conflitos devem ser bem administrados pelos educadores, ter um olhar
atento e saber lidar com a situação. Cabe ao professor educador, inserir essa criança nesse
novo universo.
Nesse contexto a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental deve ser
uma extensão do que já foi adquirido ao longo dos anos escolares, agora com áreas dos
conhecimentos para serem inseridas ao longo das horas aulas durante a semana.
Nessa fase a criança começa ter mais horários e disciplinas pré estabelecidas através do
planejamento do professor. Com isso a criança começa a dividir horários de prazer com
a rotina escolar. Nesse momento o educador com todos os seus conhecimentos deverá
introduzir esses novos conteúdos de forma lúdica e interdisciplinar.
Através dos jogos e brincadeiras, o professor pode trabalhar todas as áreas do
conhecimento, pois a criança aprende por meio da fantasia, da ludicidade e do próprio saber.
E ainda, interagir com o outro, ouvir, falar, autonomia em explorar os desafios propostos e
contribuir para si e para outro no processo de aprendizagem. O estudante aprende sem mesmo
perceber que através de um simples jogo ou brincadeira ele esta de alguma forma aprendendo.
Ao jogar a criança descobre que existem regras a serem cumpridas, aprende lidar com
o ganhar e o perder e com isso vai adquirindo potencial para lidar melhor com os desafios da
vida.
O BRINCAR
O brincar é essencial para o desenvolvimento infantil, e através das vivências e
experiências do brincar que a criança constrói seus conhecimentos que utilizará no decorrer
de toda sua vida. Brincando a criança não apenas se diverte, mas recria o mundo em que vive
e interpreta-o. Brincando a criança aprende.
A criança quando brinca recria o mundo em que vive, representando na brincadeira a
sua realidade, onde no faz de conta ela se coloca no lugar do adulto, ampliando seu
conhecimento sobre o mundo.
A brincadeira é uma necessidade própria do ser humano, que se inicia ao nascer,
analisando o mundo de forma própria, sem regras. Os objetos estabelecem uma ação a ser
feita, ou seja, quando a criança vê uma cadeira ela se assenta, um telefone ela conversa, uma
vassoura para varrer.
6
À medida que a criança cresce, utiliza-se de jogo simbólico para criar significados
para objetos e espaços já formados e representados mentalmente. Assim, à cadeira e o
telefone já se tornam um escritório, e a vassoura um cavalo. Sobre esta questão, Kishimoto
afirma que:
“O brinquedo propõe um mundo imaginário da criança e do adulto, criador do objeto
lúdico. No caso da criança, o imaginário varia conforme a idade: para o pré-escolar
de 3 anos, está carregado de animismo; de 5 a 6 anos, integra predominantemente
elementos da realidade.”(Kishimoto, 2008: pg. 19)
O sujeito que brinca se apropria do mundo de forma ativa e direta, mas também por
meio da representação, ou seja, da fantasia e da linguagem. É preciso suportar o paradoxo
aprendendo com o brincar para aprender brincando. (HORN, 2014, p. 22).
Através da brincadeira as crianças imitam, criam e recriam acontecimentos que lhe
deram origem, desenvolvendo a criatividade, o raciocínio, a imaginação, sua capacidade
motora, contribuindo no processo de interação com si mesmo e com o outro.
O direito de brincar é uma questão legal e atestada em lei. Mas infelizmente muitas
crianças não brincam, pois são privadas pelo seu direito de brincar, por apresentar deficiência
física ou mental, ou por estarem temporariamente ou não hospitalizadas, ou até mesmo por
terem que trabalhar para ajudar no sustento da casa e da família.
No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo dezesseis a criança tem
direito à liberdade, onde compreende alguns aspectos, entre eles o inciso quarto, que é o de
brincar, praticar esportes e divertir-se. (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990).
Na brincadeira a criança pode modificar e elaborar novos significados, sendo assim é
de fundamental importância para o crescimento infantil. Então, a brincadeira auxilia no
desenvolvimento de forma intensa e marcante que a criança leva todo conhecimento adquirido
nesta fase para o resto da vida.
COLETA DE DADOS
Após os estudos dos pressupostos teóricos e da análise bibliográfica foram elaboradas
algumas perguntas para que os professores regentes do 1º ano e da pré-escola respondessem
sobre como os jogos e as brincadeiras são importantes para a aprendizagem e
desenvolvimento da criança. A pesquisa foi realizada em escola da rede municipal e particular
da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
7
As perguntas buscavam respostas sobre as atividades desenvolvidas pelo professor,
pelo estudante e pela escola em relação à brincadeira e jogos em sala de aula.
Junto com a pesquisa foi traçado o perfil do professor e dos projetos desenvolvidos na
escola a fim de proporcionar o brincar como aprendizagem, e de grande importância para a
faixa etária de seus estudantes.
a) Análises a partir das entrevistas
Ao longo das observações feitas em salas de aula, onde os estudantes participaram de
diversas atividades com jogos e brincadeiras. Dentre estas atividades que foram realizadas
com os estudantes destacam-se: pega-rabinho, siga o mestre, jogo da memória, dança das
cadeiras, queimada, etc. O objetivo das atividades práticas diárias foi aliar os jogos e
brincadeiras às demais atividades propostas proporcionando aos estudantes uma
aprendizagem prazerosa, pois
o brincar é fundamental para o nosso desenvolvimento. É a principal atividade
das crianças quando não estão dedicadas às suas necessidades de sobrevivência
(repouso, alimentação, etc.) (MACEDO, PETTY & PASSOS, 2005, pág.13).
As entrevistas foram realizadas com 8 (oito) professoras em forma de questionários,
com perguntas subjetivas e argumentativas. Cada professora foi entrevistada separadamente e
todas relataram a importância e o valor do brincar e do jogo na sua sala de aula com seus
estudantes.
Quando questionado sobre as crianças que não se envolvem com as brincadeiras, os
jogos e os diversos brinquedos se há construção de conhecimento por parte da criança com os
demais. A maioria delas afirmou que a construção do conhecimento de alguma maneira
acontece, mesmo com aquela criança que só observa, pois ela acaba absorvendo algum
conhecimento.
Outro questionamento foi sobre a definição das brincadeiras, como jogos e brinquedos
utilizados pela professora. Então, deram a seguinte resposta: as brincadeiras, jogos e
brinquedos são importantes, pois nos auxilia na autonomia, reflexão e construção do
conhecimento. Porém outras veem a brincadeira como um momento de prazer e lazer,
momentos em que podem aprender algo.
Todas as professoras concordam que o brinquedo deve contribuir na aprendizagem do
estudante, de maneira direta ou indireta, seja o brincar por brincar, o brincar com objetivos de
aprender algo ou algum ensinamento e regra.
8
Mediante as respostas dadas pelas professoras algumas brincadeiras são orientadas,
outras com objetivos de conteúdos e de aprender a escrita do nome, já outras são livres, com
momentos do faz de conta, para desenvolver a imaginação.
Outro assunto divergente entre as professoras é sobre a importância dos jogos e
brincadeiras na construção da identidade da criança, para algumas delas é importante para o
desenvolvimento humano, para outras é importante para a reconstrução do seu meio social, ou
seja, do meio familiar.
Em relação à pergunta: Com que frequência e em que situações os jogos e brincadeiras
são utilizados, obteve-se variadas respostas das docentes: Algumas delas utilizam os jogos e
as brincadeiras todos os dias nas aulas, de acordo com os conteúdos que estão sendo
trabalhados. Em contrapartida outras professoras utilizam somente para as crianças se
acalmarem, ou até mesmo quando se insere a brincadeira e o jogo num determinado dia do
planejamento. No contexto desta análise pudemos perceber que os professores de um modo
geral possuem conhecimento técnico e pedagógico da importância dos jogos e das
brincadeiras no cotidiano escolar. E se reconhecem como mediadores importantíssimos no
processo de aprendizagem por meio da ludicidade.
Que importância tem as
brincadeiras, jogos e brinquedos no
aprendizado das crianças?
DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA
LAZER
ENTRETENIMENTO
Quanto tempo trabalha com este nível
de ensino?
0- 5 anos
5- 10 anos
10 - 15 anos
15- 25 anos
9
Dentro do seu planejamento de
aula como entra o brincar?
MOMENTOS LÚDICOS A
FIM DE ALCANÇAREM
DETERMINDOS
OBJETIVOS.
BRINCAR
Em quais situações você acha que os
jogos podem ser empregados?
MATEMÁTICA
PORTUGUÊS
FINAL DA AULA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do trabalho exposto pode-se perceber que os professores estão cada dia mais
adeptos a levar às crianças o conhecimento através da ludicidade. Não somente brincar por
simplesmente brincar, sem nenhum objetivo a ser alcançado. As escolas estão sendo bem
estruturadas quanto a material, como brinquedotecas, videotecas, parques infantis, jogos
diversos em sala de aula, para que o estudante tenha contato físico e com isso desenvolver o
processo de aprendizagem psíquico-motor, social, emocional, enfim, desenvolvimento
humano.
Os docentes compreendem a importância dos jogos e as brincadeiras como um
processo essencial na vida social e intelectual da criança, para que não possa ser deixado de
lado no dia a dia em sala de aula.
Independente de a criança interagir ou não na brincadeira e no jogo, só observando de
certa forma ela está adquirindo conhecimento, e o professor deve ter a sensibilidade,
10
discernimento para lidar com estas situações, criando condições favoráveis para que a criança
interaja de alguma forma, e com isso ganhando confiança ao longo do tempo para que a
criança sinta-se a vontade para interagir com o seu meio social e consigo mesmo.
Os jogos e as brincadeiras são utilizados para que a criança tenha autonomia, construa
sua identidade, para assim alcançar novos desafios durante toda sua vida com êxito.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, F. P. (Org.). Ludicidade e Infância. Curitiba: EADCON – Fundação
Universidade do Tocantins. 5º período de pedagogia (apostila) 2008.
BRASIL. Legislação. <Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
>. Acesso em 20 de Abril de 2016.
BRASIL. Legislação. < Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ >. Acesso em 20 de Abril de
2016.BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial curricular nacional para a educação
infantil: formação pessoal e social. Brasília: MEC/SEF, v.01 e 02.1998. 85p.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, v. 1998, p. 2000, 1997.
BRINCADIQUE?. Pelo direito ao brincar: coletânea de textos para formação. Rede
Marista de Solidariedade. Curitiba: Editora Champagnat, 2014.
HORN, Cláudia Inês. Pedagogia do brincar. Porto Alegre: Mediação, 2014.
KRAMER, 1986 apud (ALMEIDA, 1994: 03). (grifo nosso).
KISHIMOTO, T. M. et al. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez,
2008.
MANTOAN, Maria Teresa Égler. Igualdade e diferenças na escola: como
andar no fio da navalha. In: Inclusão escolar: pontos e contrapontos.
Valéria Morim Arantes (Org.), 2º Ed. São Paulo: Summus, 2006.
NACIONAIS, Parâmetros Curriculares. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, v. 1998, p. 2000, 1997.
NOVA ESCOLA. Revista de Educação infantil. Edição Especial nº 15, Agosto, 2007.

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Thaynara e vanuza

  • 1. 1 APRENDIZAGEM LÚDICA POR MEIOS DE JOGOS E BRINCADEIRAS Thaynara Rosa Gonçalves1 Vanuza Elias Rosa2 Erika Karla Barros da Costa Silva³ Eixo temático: Prática Pedagógica e sua Relação com a Teoria. (percepções) Categoria: Comunicação Oral RESUMO O referido artigo demonstra a importância dos jogos e brincadeiras para o processo de aprendizagem do estudante. Refere-se a uma pesquisa de campo, realizada com o intuito de investigar quais são as estratégias utilizadas pelos docentes que atuam em um Centro de Educação Infantil (CEINF), com crianças de 4 a 5 anos, e em uma escola municipal do 1º ano do ensino fundamental. Foram realizadas entrevistas com professoras de diversas idades, formações e conhecimentos adquiridos durante sua própria formação. A pesquisa mostrará as várias funções do brincar na escola e como estas são desenvolvidas, assim como seus objetivos. De que maneira os jogos e as brincadeiras podem influenciar em cada criança no seu dia a dia e no meio social, com a interação entre o estudante e o professor. Palavras-Chave: Aprendizagem. Brincar. Ludicidade. INTRODUÇÃO O presente artigo de pesquisa acadêmica, intitulado “Aprendizagem Lúdica por meio de jogos e brincadeiras” tem por finalidade constatar a importância dos jogos e das brincadeiras no desenvolvimento da criança. Os jogos e as brincadeiras na escola proporcionam à criança a criatividade, ludicidade, relacionamento social, respeito e atenção. Cabe ao educando explorar cada um dentro de seus conhecimentos prévios e com isso introduzir de forma lúdica para que as crianças aprendam brincando. Os jogos e brincadeiras são ferramentas, que contribuem no processo de alfabetização das crianças, promovendo o conhecimento de maneira mais prazerosa, portanto, as crianças 1 Graduanda de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande/ UNAES, e-mail: thay-rp14@hotmail.com 2 Graduanda de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande/UNAES, e-mail: vanuzaeliasrosa@yahoo.com.br ³ Professora e coordenadora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande/ UNAES, e-mail: erika.barroscosta@anhanguera.com
  • 2. 2 desenvolvem suas capacidades físicas e mentais, adquirem experiências e aprendem a conviver e colaborar com o grupo. Segundo Coria-Sabini e Lucena (2004), através do brincar a criança desenvolve um processo de socialização, interagindo com outras crianças, desempenhando papéis de aceitação como as regras dos jogos e das brincadeiras, bem como as atitudes e os preconceitos, valorizando as diferenças sociais. Nesse aspecto, a criança quando inserida no ambiente escolar tende a ficar receosa, pois não teve a maturidade de relacionamento com outras crianças deste mesmo espaço. É necessário que a criança encontre ao chegar à escola um espaço que favoreça a interação entre o mediador e convívio com as outras crianças, entendendo que o brincar leva a combater os seus medos, possibilita descobertas de si com o outro, para sentir se motivada para realização de atividades com autonomia. Desta forma, queremos enfatizar como objeto deste artigo quais as práticas estão sendo favorecidos pelos docentes por meio de jogos e brincadeiras. EDUCAÇÃO INFANTIL: CRECHE E PRÉ-ESCOLA A educação infantil por um longo período transmitiu a ideia de que eram apenas assistencialistas, as creches eram vista como um local em que as mulheres deixavam seus filhos para irem trabalhar. A primeira creche foi criada em 1077 em São Paulo, com objetivos de cuidar, dar vacinas, comida e higiene, ressaltando que apenas alguns usufruíam esse direito. Somente em 1988 com a constituição e a valorização da educação infantil, garantiu definitivamente o direito à educação em creches e pré-escolas fundamentada em três eixos: movimento, brincadeira e relações afetivas, com o intuito de abranger todas as crianças. Segundo Kramer, (...) a pré-escola tem o papel social de valorizar os conhecimentos que as crianças possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos. A pré-escola com função pedagógica é aquela que tem consciência de seu papel social, busca trabalhar a realidade sociocultural da criança, seus interesses e necessidades que manifesta naquela etapa da vida (KRAMER, 1986 apud ALMEIDA, 1994: 03).
  • 3. 3 Na educação infantil a criança exerce um importante papel sobre a interação e a brincadeira, pois se inter-relacionam, criando novo saberes e construindo também suas próprias privacidades. Assim, aprendem a dividir o espaço, o brinquedo e até mesmo compartilhar seus sentimentos. A educação infantil é considerada como a primeira etapa da educação básica, que proporciona o desenvolvimento físico, psicológico e social da criança. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), Art.29: A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei 12.796, de 2013). Nesta etapa da educação básica a criança desenvolve sua identidade e autonomia, cria suas próprias vontades, gostos, aprendem a dominar suas habilidades, comandam seus limites e ainda descobrem a atuar no mundo em que vivem. Esse autoconhecimento começa desde bebê e segue até seu fim, mas é importante que ainda na creche e pré-escola elas não deixem de desenvolver novos conhecimentos. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), Brasil, (1998): O desenvolvimento da identidade e da autonomia está intimamente relacionado com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos que as crianças podemestabelecer comas outras crianças e comos adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas. Isso pode ocorrer nas instituições de educação infantil que se constituem, por excelência, em espaços de socialização, pois propiciamo contato e o confronto com adultos e crianças de várias origens socioculturais, de diferentes religiões, etnias, costumes, hábitos e valores. (p.11). O ambiente escolar deve estar adequado para que o estudante se sinta livre para exercitar seu aprendizado, e potencializar suas capacidades inatas. Deve ser um espaço harmonioso, aconchegante, limpo, organizado, seguro, para que possa ser bem explorado.
  • 4. 4 Uma pré-escola de qualidade é aquela que tem um currículo rico, com uma prática flexível. Significa que as atividades realizadas devem estar adequadas à faixa etária de 4 e 5 anos, e ser apresentadas às crianças de forma lúdica, pois nesta faixa etária a criança aprende brincando, então ela passa parte do seu dia fazendo o que gosta. Segundo: Maria Teresa Égler MANTOAN: “... [ ] Mudar a escola é enfrentar muitas frentes de trabalho, cujas tarefas fundamentais a meu ver são as que seguem: recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para todos; reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo espaços para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico entre os professores, administradores, funcionários e estudantes, porque são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania; garantir aos estudantes tempo e liberdade para aprender, bem como um ensino que não segregue e que reprove a repetência.; formar, aprimorar continuamente e valorizar o professor, para que tenha condições e estímulo par ensinar a turma toda, semexclusões e exceções.” ( p. 41-42) Recriar o modelo educativo escolar tem a ver com o que entendemos de qualidade de ensino, pois primeiramente refere-se ao que ensinamos e como ensinamos os nossos estudantes. JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Após anos de estudos e teorias pôde-se perceber que criança é um ser em grande transformação e possui um grande potencial em absorção de conhecimentos. Desde pequenos vamos aprendendo uns com os outros, desde a fala até a fase da idade escolar. Quando chegamos a essa fase sempre é uma parte dolorida tanto para a criança quanto para os pais. Pois acham que acabou a fase do “bebezinho”. E muitas vezes chegam a dizer para seus filhos que acabou a fase da brincadeira, que agora na inserção do 1º ano do Ensino Fundamental, as coisas serão diferentes, que além de brincar agora tem que estudar. Nessa transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, a criança já possui e adquiri maturidade para absorver e entender esse processo de uma forma confortável para si, para os pais e professores. Muitas vezes as crianças esquecem que estão em sala de aula e transformam as atividades em brincadeiras, o lápis e o caderno viram brinquedos, pois muitas vezes para eles é mais interessante ficarem sentados vendo televisão, jogando videogame, e
  • 5. 5 no computador. Esses conflitos devem ser bem administrados pelos educadores, ter um olhar atento e saber lidar com a situação. Cabe ao professor educador, inserir essa criança nesse novo universo. Nesse contexto a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental deve ser uma extensão do que já foi adquirido ao longo dos anos escolares, agora com áreas dos conhecimentos para serem inseridas ao longo das horas aulas durante a semana. Nessa fase a criança começa ter mais horários e disciplinas pré estabelecidas através do planejamento do professor. Com isso a criança começa a dividir horários de prazer com a rotina escolar. Nesse momento o educador com todos os seus conhecimentos deverá introduzir esses novos conteúdos de forma lúdica e interdisciplinar. Através dos jogos e brincadeiras, o professor pode trabalhar todas as áreas do conhecimento, pois a criança aprende por meio da fantasia, da ludicidade e do próprio saber. E ainda, interagir com o outro, ouvir, falar, autonomia em explorar os desafios propostos e contribuir para si e para outro no processo de aprendizagem. O estudante aprende sem mesmo perceber que através de um simples jogo ou brincadeira ele esta de alguma forma aprendendo. Ao jogar a criança descobre que existem regras a serem cumpridas, aprende lidar com o ganhar e o perder e com isso vai adquirindo potencial para lidar melhor com os desafios da vida. O BRINCAR O brincar é essencial para o desenvolvimento infantil, e através das vivências e experiências do brincar que a criança constrói seus conhecimentos que utilizará no decorrer de toda sua vida. Brincando a criança não apenas se diverte, mas recria o mundo em que vive e interpreta-o. Brincando a criança aprende. A criança quando brinca recria o mundo em que vive, representando na brincadeira a sua realidade, onde no faz de conta ela se coloca no lugar do adulto, ampliando seu conhecimento sobre o mundo. A brincadeira é uma necessidade própria do ser humano, que se inicia ao nascer, analisando o mundo de forma própria, sem regras. Os objetos estabelecem uma ação a ser feita, ou seja, quando a criança vê uma cadeira ela se assenta, um telefone ela conversa, uma vassoura para varrer.
  • 6. 6 À medida que a criança cresce, utiliza-se de jogo simbólico para criar significados para objetos e espaços já formados e representados mentalmente. Assim, à cadeira e o telefone já se tornam um escritório, e a vassoura um cavalo. Sobre esta questão, Kishimoto afirma que: “O brinquedo propõe um mundo imaginário da criança e do adulto, criador do objeto lúdico. No caso da criança, o imaginário varia conforme a idade: para o pré-escolar de 3 anos, está carregado de animismo; de 5 a 6 anos, integra predominantemente elementos da realidade.”(Kishimoto, 2008: pg. 19) O sujeito que brinca se apropria do mundo de forma ativa e direta, mas também por meio da representação, ou seja, da fantasia e da linguagem. É preciso suportar o paradoxo aprendendo com o brincar para aprender brincando. (HORN, 2014, p. 22). Através da brincadeira as crianças imitam, criam e recriam acontecimentos que lhe deram origem, desenvolvendo a criatividade, o raciocínio, a imaginação, sua capacidade motora, contribuindo no processo de interação com si mesmo e com o outro. O direito de brincar é uma questão legal e atestada em lei. Mas infelizmente muitas crianças não brincam, pois são privadas pelo seu direito de brincar, por apresentar deficiência física ou mental, ou por estarem temporariamente ou não hospitalizadas, ou até mesmo por terem que trabalhar para ajudar no sustento da casa e da família. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo dezesseis a criança tem direito à liberdade, onde compreende alguns aspectos, entre eles o inciso quarto, que é o de brincar, praticar esportes e divertir-se. (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990). Na brincadeira a criança pode modificar e elaborar novos significados, sendo assim é de fundamental importância para o crescimento infantil. Então, a brincadeira auxilia no desenvolvimento de forma intensa e marcante que a criança leva todo conhecimento adquirido nesta fase para o resto da vida. COLETA DE DADOS Após os estudos dos pressupostos teóricos e da análise bibliográfica foram elaboradas algumas perguntas para que os professores regentes do 1º ano e da pré-escola respondessem sobre como os jogos e as brincadeiras são importantes para a aprendizagem e desenvolvimento da criança. A pesquisa foi realizada em escola da rede municipal e particular da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
  • 7. 7 As perguntas buscavam respostas sobre as atividades desenvolvidas pelo professor, pelo estudante e pela escola em relação à brincadeira e jogos em sala de aula. Junto com a pesquisa foi traçado o perfil do professor e dos projetos desenvolvidos na escola a fim de proporcionar o brincar como aprendizagem, e de grande importância para a faixa etária de seus estudantes. a) Análises a partir das entrevistas Ao longo das observações feitas em salas de aula, onde os estudantes participaram de diversas atividades com jogos e brincadeiras. Dentre estas atividades que foram realizadas com os estudantes destacam-se: pega-rabinho, siga o mestre, jogo da memória, dança das cadeiras, queimada, etc. O objetivo das atividades práticas diárias foi aliar os jogos e brincadeiras às demais atividades propostas proporcionando aos estudantes uma aprendizagem prazerosa, pois o brincar é fundamental para o nosso desenvolvimento. É a principal atividade das crianças quando não estão dedicadas às suas necessidades de sobrevivência (repouso, alimentação, etc.) (MACEDO, PETTY & PASSOS, 2005, pág.13). As entrevistas foram realizadas com 8 (oito) professoras em forma de questionários, com perguntas subjetivas e argumentativas. Cada professora foi entrevistada separadamente e todas relataram a importância e o valor do brincar e do jogo na sua sala de aula com seus estudantes. Quando questionado sobre as crianças que não se envolvem com as brincadeiras, os jogos e os diversos brinquedos se há construção de conhecimento por parte da criança com os demais. A maioria delas afirmou que a construção do conhecimento de alguma maneira acontece, mesmo com aquela criança que só observa, pois ela acaba absorvendo algum conhecimento. Outro questionamento foi sobre a definição das brincadeiras, como jogos e brinquedos utilizados pela professora. Então, deram a seguinte resposta: as brincadeiras, jogos e brinquedos são importantes, pois nos auxilia na autonomia, reflexão e construção do conhecimento. Porém outras veem a brincadeira como um momento de prazer e lazer, momentos em que podem aprender algo. Todas as professoras concordam que o brinquedo deve contribuir na aprendizagem do estudante, de maneira direta ou indireta, seja o brincar por brincar, o brincar com objetivos de aprender algo ou algum ensinamento e regra.
  • 8. 8 Mediante as respostas dadas pelas professoras algumas brincadeiras são orientadas, outras com objetivos de conteúdos e de aprender a escrita do nome, já outras são livres, com momentos do faz de conta, para desenvolver a imaginação. Outro assunto divergente entre as professoras é sobre a importância dos jogos e brincadeiras na construção da identidade da criança, para algumas delas é importante para o desenvolvimento humano, para outras é importante para a reconstrução do seu meio social, ou seja, do meio familiar. Em relação à pergunta: Com que frequência e em que situações os jogos e brincadeiras são utilizados, obteve-se variadas respostas das docentes: Algumas delas utilizam os jogos e as brincadeiras todos os dias nas aulas, de acordo com os conteúdos que estão sendo trabalhados. Em contrapartida outras professoras utilizam somente para as crianças se acalmarem, ou até mesmo quando se insere a brincadeira e o jogo num determinado dia do planejamento. No contexto desta análise pudemos perceber que os professores de um modo geral possuem conhecimento técnico e pedagógico da importância dos jogos e das brincadeiras no cotidiano escolar. E se reconhecem como mediadores importantíssimos no processo de aprendizagem por meio da ludicidade. Que importância tem as brincadeiras, jogos e brinquedos no aprendizado das crianças? DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA LAZER ENTRETENIMENTO Quanto tempo trabalha com este nível de ensino? 0- 5 anos 5- 10 anos 10 - 15 anos 15- 25 anos
  • 9. 9 Dentro do seu planejamento de aula como entra o brincar? MOMENTOS LÚDICOS A FIM DE ALCANÇAREM DETERMINDOS OBJETIVOS. BRINCAR Em quais situações você acha que os jogos podem ser empregados? MATEMÁTICA PORTUGUÊS FINAL DA AULA CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do trabalho exposto pode-se perceber que os professores estão cada dia mais adeptos a levar às crianças o conhecimento através da ludicidade. Não somente brincar por simplesmente brincar, sem nenhum objetivo a ser alcançado. As escolas estão sendo bem estruturadas quanto a material, como brinquedotecas, videotecas, parques infantis, jogos diversos em sala de aula, para que o estudante tenha contato físico e com isso desenvolver o processo de aprendizagem psíquico-motor, social, emocional, enfim, desenvolvimento humano. Os docentes compreendem a importância dos jogos e as brincadeiras como um processo essencial na vida social e intelectual da criança, para que não possa ser deixado de lado no dia a dia em sala de aula. Independente de a criança interagir ou não na brincadeira e no jogo, só observando de certa forma ela está adquirindo conhecimento, e o professor deve ter a sensibilidade,
  • 10. 10 discernimento para lidar com estas situações, criando condições favoráveis para que a criança interaja de alguma forma, e com isso ganhando confiança ao longo do tempo para que a criança sinta-se a vontade para interagir com o seu meio social e consigo mesmo. Os jogos e as brincadeiras são utilizados para que a criança tenha autonomia, construa sua identidade, para assim alcançar novos desafios durante toda sua vida com êxito. REFERÊNCIAS ARAÚJO, F. P. (Org.). Ludicidade e Infância. Curitiba: EADCON – Fundação Universidade do Tocantins. 5º período de pedagogia (apostila) 2008. BRASIL. Legislação. <Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm >. Acesso em 20 de Abril de 2016. BRASIL. Legislação. < Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ >. Acesso em 20 de Abril de 2016.BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: formação pessoal e social. Brasília: MEC/SEF, v.01 e 02.1998. 85p. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, v. 1998, p. 2000, 1997. BRINCADIQUE?. Pelo direito ao brincar: coletânea de textos para formação. Rede Marista de Solidariedade. Curitiba: Editora Champagnat, 2014. HORN, Cláudia Inês. Pedagogia do brincar. Porto Alegre: Mediação, 2014. KRAMER, 1986 apud (ALMEIDA, 1994: 03). (grifo nosso). KISHIMOTO, T. M. et al. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2008. MANTOAN, Maria Teresa Égler. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha. In: Inclusão escolar: pontos e contrapontos. Valéria Morim Arantes (Org.), 2º Ed. São Paulo: Summus, 2006. NACIONAIS, Parâmetros Curriculares. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, v. 1998, p. 2000, 1997. NOVA ESCOLA. Revista de Educação infantil. Edição Especial nº 15, Agosto, 2007.