2. PREVENÇÃO DE LESÃO POR
PRESSÃO
2022
Enfermeira: Luciana Horta
Centro de Tratamento Intensivo
3. SEGURANÇA DO PACIENTE
•Há alta incidência de eventos adversos nas instituições
hospitalares, frequentemente ocasionados pelo erro humano,
passando a ser inegável a necessidade de repensar os modelos
assistenciais utilizados, afim de garantir a segurança do paciente.
•A ocorrência dos eventos adversos causa danos aos pacientes e
aumenta o tempo de permanência, mortalidade e custo hospitalar.
4. PREVENIR
• O verbo prevenir se refere, principalmente, ao ato de tomar
precauções, de avisar sobre alguma coisa e de evitar que algo
aconteça.
• A prevenção de lesões na pele constitui um dos pilares da
prestação de cuidados de enfermagem, sendo também um
desafio para todos os profissionais de saúde na sua prática
diária.
5. LESÃO POR PRESSÃO
Dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma
proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A
lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A
lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o
cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser
afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.
(NPUAP, 2016)
6. LESÃO POR PRESSÃO
As áreas comuns para o
aparecimento da LPP são:
• Sacral: 36-49%
• Calcâneo: 19-36%
• Maleolar: 7-8%
• Trocantérica: 11%
• Escápula: 2-3%
• Occiptal : 1%
• Dorsal 1%
7. LESÃO POR PRESSÃO
POR QUE PREVENIR O APARECIMENTO DE LPP?
A ocorrência de LPP em pacientes hospitalizados representa um
grande problema de saúde. Acarreta desconforto físico, prolonga a
internação hospitalar, aumenta o risco para o desenvolvimento de
complicações adicionais e de cuidados intensivos com possibilidade de
cirurgias corretivas e crescimento da taxa de mortalidade.
(FERNANDES; CALIRI 2008)
8. FATORES DE RISCO
• Idosos;
• Diminuição do nível de consciência;
• Imobilidade;
• Uso de drogas que diminuem a perfusão periférica;
• Deficiências nutricionais;
• Comorbidades crônicas-degenerativas;
• Excesso de umidade na pele ( DAI)
9. COMO PREVENIR ?
• Realizar descompressão de áreas propensas a
desenvolver lesão por pressão;
• Fazer uso de coxins em áreas de proeminências ósseas;
• Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas, seguir
prescrição de enfermagem;
• Utilizar ferramenta relógio de mudança de decúbito
beira leito;
• Aplicar uso de colchão pneumático de acordo com
orientação do enfermeiro;
• Durante banho de leito observar regiões com área de
sofrimento ( hiperemia).
10. MANEJO DA UMIDADE
MANUTENÇÃO DO PACIENTE SECO E COM A PELE HIDRATADA
• Avaliar diariamente o beneficiário com diarreia, incontinência fecal e/ou
urinária quanto ao risco de desenvolver DAI
• Usar fralda descartável APENAS para os casos com diarreia, INCONTINÊNCIA
URINÁRIA, FECAL ou na ausência de condições clínicas/neurológicas de utilizar
marreco, comadre, coletor urinário
• Realizar a higienização da região de fralda com eliminações fisiológicas,
conforme orientação (com água morna e sabão neutro)
• Inspecionar a fralda, em intervalos máximos de 3 horas, para verificar a
necessidade de troca
11. MANEJO DA UMIDADE
MANUTENÇÃO DO PACIENTE SECO E COM A PELE HIDRATADA
• Realizar a troca das fraldas imediatamente após a eliminação intestinal
• Reduzir o risco de dano da pele, NÃO utilizando hidratantes na região de
fraldas, exceto quando esta área apresentar sinais de xerose cutânea (pele
extremamente seca e com fissuras)
• Aplicar protetor cutâneo spray ou creme de barreira a cada 48/48 horas na
região de pós banho de leito. Se houver sinais de irritação da pele em
consequência de eliminação fisiológicas, aplicar protetor cutâneo a cada 24/24
horas