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PROFETAS MENORES
AULA 3 – MIQUÉIAS E NAUM
PROFETA MIQUÉIAS
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
DIVISÃO HISTÓRICA
DABÍBLIA
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
INFORMAÇÕES BÁSICAS
M
I
Q
U
É
I
A
S
Autor: Miquéias.
Tema: Juízo e Salvação Messiânica.
Palavras-Chave: Pecado, Filha Sião, Restante, Compaixão.
Versículo-chave: Mq. 4.3; 6.8.
Data: Cerca de 740-710 a.C.
0 livro de Miquéias tem sido
considerado o evangelho da justiça
social
Naquele tempo, os religiosos
cumpriam eficazmente o ritual
levítico, porém, os ritos eram feitos
de forma mecânica, sem vida
INJUSTIÇA
Enquanto a liturgia era bem
cumprida, a obediência, a justiça, a
misericórdia e a humildade eram
desprezadas pelo povo
A pesar de praticarem injustiças
sociais, as pessoas se reuniam
regularmente para “adorar ao
Senhor”
Os pobres eram explorados
Miqueias foi um homem corajoso
que não teve receio de condenar
tais pecados (Mq. 3.8)
Proveniente da zona rural e de
família humilde, sentiu na pele as
desgraças do povo pobre do
interior que vivia oprimido
Como um verdadeiro
arauto da verdade, expôs
o erro e desafiou seus
compatriotas a se
arrependerem praticando
uma religião honesta
diante de Deus e justa
diante dos homens
“Quem é semelhante
a Jeová?” (Mq. 7.18).
Ele era “nativo de Moresete”, uma
comunidade rural localizada
no limite de Judá, bem distante do
centro urbano, Jerusalém, de onde se
tomavam as principais decisões
políticas da nação
(Mq. 1.1)
Essa cidade ficava cerca de quarenta quilômetros a sudoeste de Jerusalém
O nome “Miquéias” significa
UM CAMPONÊS SIMPLES
Era um homem simples que
representava os camponeses
Miquéias conseguiu ouvir o grito
dos oprimidos e foi para este
público especial que devotou a sua
vida na tentativa de defende-los do
sistema social exploratório que
fincava suas raízes em Judá
Suas ilustrações foram quase todas
tiradas da vida agrícola
(Mq. 3.12; 6.15; 7.1)
As muitas alusões contidas no livro
sobre o trabalho pastoril indicam
que provavelmente ele tenha sido
pastor de ovelhas (Mq. 2.2; 3.2,3;
4.6 e 714), portanto, era um homem
simples
Não podemos esquecer que Deus se
faz presente na simplicidade
(Mt. 11.25)
Simplicidade não é sinônimo de
pobreza, mas de pureza de coração
(Mt. 5.8; Sl. 731; Pv. 22.11)
Sua profecia foi entregue nos
reinados de Jotão (742 - 735 a.C.),
Acaz (735 - 715 a.C.) e Ezequias
(715 - 687 a.C.), reis de Judá
(Mq. 1.1; Jr 26.18)
Considerando que o livro reflete
uma condição de apostasia em
Judá, em que a corrupção e a
idolatria provocaram um baixo
nível moral e religioso, não é
errado supor que parte de sua
mensagem tenha sido entregue no
reinado do ímpio Acaz
(Mq. 21,2,7; 3 9 1 0 ; 6.10-12)
Ele foi contemporâneo de Isaías
PERÍODO EM QUE PROFETIZOU
Porém, a forte ênfase na justiça pessoal
também se encaixa nos dias de Ezequias,
pois de acordo com os estudiosos, as
reformas, nesse período, tiveram
implicações apenas na parte cerimonial e
no culto, mas não trouxeram tanto impacto
sobre a vida pessoal dos habitantes de Judá
(2 Rs. 18.1-4; 2 Cr. 33.1-3)
“Avivamento” que empolga
a nossa liturgia, mas não
transforma a nossa vida é
fogo de palha
Israel Judá
Samaria Jerusalém
O Embora fosse oriundo do sul,
Miquéias profetizou para os dois
reinos
Sendo sua mensagem destinada
primariamente às respectivas
capitais
ESTRUTURA E MENSAGEM DO LIVRO
Na Bíblia, a utilização das capitais
muitas vezes representa as nações;
desse modo, em muitas ocasiões
Damasco representa a Síria, Nínive a
Assíria, Samaria a Israel e
Jerusalém a Judá.
As residências reais ficavam situadas
nas capitais e nesses centros
governamentais é que se estabelecia
a política e o tom moral que
governava as nações.
Porém, grande parte de sua
mensagem foi entregue a Judá
“Ouvi, todos os povos, presta
atenção, ó terra, e tudo o que
nela há; e seja o Senhor DEUS
testemunha contra vós, o Senhor,
desde o seu santo templo”
(Mq. 1.2)
São setes capítulos dispostos
em três partes principais, que
começam com a mesma
fraseologia: “Ouvi”
(Mq. 1.2; 3.1; 6.1)
O verbo no imperativo demonstra
a urgência da mensagem
A expressão “ouvi” envolve tanto a
questão do “escutar com atenção”
quanto destaca “a importância de
obedecer ao que se está escutando”
(Mq. 1.2)
O livro é formado por uma coleção
de profecias concisas
A justiça nacional de Judá tinha
entrado em colapso
Sua mensagem era importante e
deveria se escutada com atenção
O juízo se aproximava
A riqueza de Jerusalém e Samaria
provocou um êxodo rural em
grande escala
Os ruralistas mudavam para essas
cidades em busca de melhores
condições de vida
Os israelitas foram envenenados
pela ambição, pelo luxo e pelo
materialismo a ponto de ignorarem
os valores morais e espirituais
(Is. 5.18-20)
Morais Espirituais
CORRUPÇÃO E MATERIALISMO
Ao chegarem, eram explorados por
uma nova classe de ricos
inescrupulosos Quando não sobrava mais nada, se
vendiam como escravos
Com o tempo perdiam tudo
Se um pobre precisasse vender sua
terra para saldar uma dívida, o
acordo só era válido até o ano do
jubileu, quando então, todas as
terras eram devolvidas aos seus
donos originais (Lv. 25.13-17)
Existiam leis estabelecidas por
Deus que protegiam os pobres
A terra era do Senhor
(Lv. 25.2.23)
A possessão era vendida, não a
terra (1 Rs. 21)
Chamava-se ano do jubileu aquele que vinha depois
de sete anos sabáticos
No quinquagésimo ano, os pobres tinham o direito à herdade restaurada
Porém, essa lei estava sendo ignorada
INJUSTIÇA
As decisões do judiciário
promoviam a injustiça e os profetas
não denunciavam o esquema de
corrupção porque estavam
envolvidos neste suborno cruel
(Mq. 3.9-11)
A ambição e o materialismo podem
nos conduzir à apostasia levando-
nos a desobediência
Os homens planejavam o mal
contra o próximo (Mq. 2.1),
cobiçando campos e praticando a
violência (Mq. 2.2; Am. 6.1-3).
Miqueias declarou que os
exploradores sofreriam o juízo: em
vez de andarem com a cabeça
erguida, seriam levados para o
cativeiro com o pescoço amarrado
INJUSTIÇA SOCIAL
“Portanto, assim diz o Senhor:
Eis que projeto um mal contra
esta família, do qual não tirareis
os vossos pescoços, e não
andareis tão altivos, porque o
tempo será mau”
(Mq 2.3).
A mesma violência que praticaram
se voltariam contra eles (Mq. 2.3),
pois eles perderiam tudo o que
conquistaram desonestamente
(Mq. 2.4)
Os magistrados civis e príncipes,
responsáveis pela prerrogativa de
manusearem o direito,
encontravam prazer na exploração
(Os. 4.2; Mq. 3.1-3,9)
INJUSTIÇA
“Portanto, por causa de vós, Sião
será lavrada como um campo, e
Jerusalém se tornará em
montões de pedras, e o monte
desta casa como os altos de um
bosque”
(Mq. 3.12).
A cidade de Jerusalém estava sendo
edificada com os tijolos da
violência e o cimento da injustiça
(Mq. 3.10)
Por causa dos pecados dos líderes
e sacerdotes, a cidade seria
destruída (Mq. 3.12)
A despeito de tantos pecados e
injustiças, os homens
apresentavam-se com o religiosos
Os profetas e sacerdotes
continuavam exercendo suas
funções, porém, eram corruptos
(Mq. 2.11)
OBEDIÊNCIA DE CORAÇÃO
Os cultos e sacrifícios
permaneciam, respaldados pela lei
(Lv. 9.3)
A questão crucial não era a falta de
culto ou de religiosidade, mas de
uma verdadeira conversão a Deus
(Mq. 6.6-8)
O que Deus exigia de seu povo era
a obediência de coração
Miqueias nos mostra que é possível
ser religioso sem ser convertido
A evidência de uma religião sincera
é a obediência de coração a Deus
“Porque eis que o Senhor
está para sair do seu lugar, e
descerá, e andará sobre as
alturas da terra”
(Mq. 1.3).
Os pecados de Israel e Judá
fizeram Deus sair do seu lugar
santíssimo para instaurar um
tribunal e trazer o juízo sobre a
terra (Mq. 1.3)
De acordo com Miquéias, a
locomoção de Deus não era
motivada por um passeio comum,
Ele saía de sua augusta habitação
para marchar em direção à guerra
A batalha era contra os pecados em
Jerusalém e Samaria
(Mq. 1.1)
O JUÍZO DIVINO
A capital nortista se reduziria a um
monte de pedras e os ídolos
construídos seriam despedaçados
(Mq. 1.6,7)
Jerusalém sofreria o cativeiro
babilônico como forma de
purificação (Mq. 4.10-13)
O povo de Deus estava no banco
dos réus e seria julgado pelo
Criador (Mq. 6.1,2)
Nossos pecados jamais ficarão
impunes diante de Deus
Prestaremos contas de nossos atos
(Sl. 96.13; Ec. 12.14: Rm. 2.5)
Uma religiosidade aparente pode
enganar e convencer pessoas, mas
jamais satisfará o nosso Deus que
tudo vê e tudo sabe
Lembremo-nos que Ele
esquadrinha nossos corações
(Sl. 139.1-6)
“Mas nos últimos dias
acontecerá que o monte da casa
do SENHOR será estabelecido
no cume dos montes, e se elevará
sobre os outeiros, e a ele afluirão
os povos”
(Mq. 4.1).
Miquéias não abordou apenas a
questão do pecado e do juízo, mas
também apresentou o futuro de
glória preparado para o povo
do Senhor (Mq. 4.1)
Ele tirou os seus olhos dos sórdidos
abusos cometidos em seu tempo,
para contemplar não mais o
julgamento, mas a restauração dos
justos
O MESSIAS PROMETIDO
Das cinzas da destruição, resultado
da injustiça social e pecado contra
Deus, surgiria em Jerusalém um
grande centro de adoração
que tudo vê e tudo sabe
Porém, antes da exaltação, Judá
seria humilhada (Mq. 4.9) e
sofreria com o cativeiro na
Babilônia (Mq. 4.10)
Neste versículo, a imagem que o profeta traz é de uma mulher que sofre
com as dores de parto, mas finda a aflição, saboreia as alegrias da
maternidade (Mq. 4.10)
O profeta anunciou a vinda do
“Senhor de Israel” ao mundo,
termo comumente empregado no
AT para se referir a Deus
Ele surgiria em uma cidade de
Judá: Belém (Mq. 5.2)
Seria justo
Diferente dos magistrados de sua
época apascentaria o povo
na “força do Senhor” (Mq. 5.4)
Jerusalém seria como um orvalho
que refrigeraria o mundo
(Mq. 5.7)
Ele louva ao Senhor pelo
Seu caráter
Miqueias finalizou seu livro com
um jogo de palavras, um trocadilho
com o significado do seu próprio
nome
O Senhor está sempre pronto a
perdoar o transgressor, pois Seu
prazer está na aplicação da
benevolência (Mq. 7.18)
O perdão de Deus é para sempre e
livra o ofensor da culpa
(Mq. 7.19)
O VERDADEIRO CRISTIANISMO
Divino
“Quem é Deus semelhante a ti,
que perdoa a iniquidade, e que
passa por cima da rebelião do
restante da sua herança? Ele não
retém a sua ira para sempre,
porque tem prazer na sua
benignidade” (Mq. 7.18).
Andar humildemente perante Deus
Para Miquéias, o verdadeiro
cristianismo manifesta-se na
prática de três preceitos
(Mq. 6.8)
Praticar a justiça
Amar a beneficência
CONCLUSÃO
Miquéias afirma que o
povo deve estar atento as
seguintes questões:
Do egoísmo
Da tirania
Do orgulho
O egoísmo é um pecado contra a
beneficência (caridade), a tirania é
um pecado contra a justiça e o
orgulho é um pecado contra a
humildade.
PROFETA NAUM
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
DIVISÃO HISTÓRICA
DABÍBLIA
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
INFORMAÇÕES BÁSICAS
N
A
U
M
Autor: Naum.
Tema: A Destruição Iminente de Nínive.
Palavras-Chave: Mal, Exterminar, “Eis que eu estou contra ti”.
Versículo-chave: Na. 1.1 e 3.7.
Data: Cerca de 630-620 a.C.
Naum nos ensina que em sua
infinita sabedoria Deus estipula um
tempo específico para o julgamento
Nínive havia provado da graça de
Deus na pregação de Jonas
Com o arrependimento dos
ninivitas, o Senhor suspendeu o
juízo
O tempo passou e após um pouco
mais de um século uma nova
geração preferiu a iniquidade ao
invés da retidão
Suas obras foram cruéis, perversas
e infectadas de malignidade
Tal comportamento acendeu a ira
de Deus, pelo que Naum foi
designado a anunciar o juízo a
cidade de Nínive
Deus estava cheio de furor e não
trataria o culpado como inocente
Naum significa “consolador”
“Peso de Nínive. Livro da
visão de Naum, o elcosita”
(Na. 1.1).
CONSOLADOR
Seu nome é mencionado na Bíblia
uma única vez, justamente na
introdução de seu livro (Na. 1.1)
Sua profecia não apresentou
julgamento para Israel, apenas
transmitiu consolação
Ele consolou seus compatriotas ao
profetizar o fim da Assíria, o
grande inimigo oriental do povo
de Deus em sua época
Enquanto Jonas testemunhou a
suspensão do juízo para os
ninivitas, Naum previu a
destruição deles
Ele viu e antecipou o que Jonas
gostaria de ter visto
Naum tem um único tema
A Destruição Iminente de Nínive
O livro de Naum anunciou a
soberania de Deus sobre todas
as nações e ensinou a Judá que a
nação que os aterrorizava em breve
receberia o juízo divino por suas
obras más e seus atos de
barbarismos entre os povos
Diferente de Jonas, ele não agiu
motivado pelo nacionalismo
exacerbado, mas profetizou
impulsionado pela defesa
humanitária
Ele se posicionou contra a tirania e
o militarismo da Assíria
As informações históricas de que
dispomos sobre Naum são
insuficientes, portanto, não são
conclusivas em relação a datas
O foco da mensagem não era Judá,
mas a Assíria, uma potência
estrangeira que durante longos
anos oprimiu o povo de Deus
DATA DA PROFECIA
Tratava-se de uma cidade pós-diluviana
fundada por Ninrode (Gn 10.8-11) que nos
tempos de Senaqueribe, rei da Assíria,
(705 a 681 a.C.) foi fortificada e atingiu o
seu período de maior glória e poder
O livro foi escrito
provavelmente um pouco
antes da destruição da cidade
de Nínive em 612 a.C
O texto bíblico se refere à Nínive
como uma grande cidade
(Jn. 1.2; 3.2)
O profeta chegou a citar o cativeiro
de Tebas (Nô-Amom), a capital do
Egito superior
(Na. 3.8)
Estudiosos acreditam que Naum
estivesse se referindo a tomada da
cidade pelos assírios em 663 a.C.,
comandados por Assurbanipal
Assim sendo, o livro poderia ter
sido escrito de 663 a.C. a 612 a.C.,
em um espaço de
aproximadamente meio século
O primeiro capítulo é
composto de
apresentação da
profecia (Na. 1.1),
salmo de louvor sobre a
natureza de Deus (Na.
1.2-8) e anúncio – em
forma poética – do
juízo divino sobre os
ninivitas
(Na. 1.9-15)
O segundo capítulo
minudencia a queda de
Nínive (Na. 2.1), pois
descreve o invasor (Na.
2.3), a forma do ataque
(Na. 2.4,5), e a queda
da cidade (Na 2.6-8).
Os tesouros seriam
saqueados (Na 2.9)
provocando uma
grande desolação
(Na. 2.10-13)
O terceiro capítulo do
livro informa os
motivos que
determinaram a queda
de Nínive
(Na. 3.1-19)
O LIVRO POSSUI TRÊS CAPÍTULOS
ESTRUTURA E MENSAGEM DO LIVRO
“O SENHOR é um Deus zeloso e que
toma vingança; o Senhor toma vingan-
ça e é cheio de furor; o SENHOR toma
vingança contra os seus adversários e
guarda a ira contra os seus inimigos”
(Na 1.2).
A mensagem constitui um peso, ou
seja, é uma sentença judicial
austera da parte de Deus (Na. 1.2)
Eles aboliram o arrependimento
original na época do profeta Jonas
e se voltaram para a iniquidade,
por isto, o tempo da retribuição
divina havia chegado
É possível vermos que não há mais
misericórdia sobre os assírios
“O SENHOR é um Deus
zeloso e que toma vingança;
o Senhor toma vingança e é
cheio de furor; o SENHOR
toma vingança contra os
seus adversários e guarda a
ira contra os seus inimigos”
(Na. 1.2).
Eles já conheciam a misericórdia
divina, agora provariam da ira de
um Deus vingador (Na. 1.2)
Precisamos entender que o juízo
divino sobre o pecador não é uma
vingança arbitrária, mas o devido
processo da providência moral e da
lei da semeadura
A LONGANIMIDADE DE DEUS
Naum louva a Deus por sua natureza
divina (Na. 1.2-8)
Na natureza divina, bondade e ira,
longanimidade e vingança não são
atributos excludentes, mas inter-
relacionáveis
Ele é “zeloso”, “toma a vingança”, é
“cheio de furor”, “guarda a ira
contra os inimigos”, é “tardio em
irar-se”, “grande em força”, é
“bom” e “conhece os que confiam
nele”
“Porque do céu se manifesta
a ira de Deus sobre toda a
impiedade e injustiça dos
homens, que detêm a
verdade em injustiça”
(Rm. 1.18).
Quando a Bíblia diz que é “tardio
em irar-se” está afirmando que Ele
se ira, mas antes, por ser
compassivo, concede chances para
o arrependimento
(Rm. 2.4-6; 2 Pe. 3.9)
Todavia, a longanimidade de Deus
não pode ser vista como
impunidade, pois uma hora o fluxo
da misericórdia é interrompido e os
reservatórios da ira são abertos
(Rm. 1.18)
“E, se a nossa injustiça for causa
da justiça de Deus, que diremos?
Porventura será Deus injusto,
trazendo ira sobre nós? (Falo
como homem)”
(Rm 3.5).
A despeito de ser misericordioso,
Deus não poupa o ímpio, antes
confere à injustiça o devido
tratamento (Rm. 3.5)
O livro de Naum nos ensina que
Deus além de ser amoroso, também
é vingador.
(Jr. 50.15; Mq. 5.15; Na. 1.2)
DEUS AMOROSO E VINGADOR
JUSTIÇA DIVINA
Os assírios pensavam que poderiam
afligir novamente o povo de Deus,
todavia, o Senhor dos Exércitos não
permitiria que isso acontecesse de
novo (Na. 1.9)
O consolo de Judá não se
fundamentava no sofrimento alheio
(da Assíria), mas em
perceber que Deus executa sua
justiça no mundo
Deus prometeu destruir a
Assíria e consolar Judá (Na. 1.12)
Judá estava sempre debaixo de
constantes ameaças da parte dos
assírios, tendo a obrigação de pagar
altas somas de dinheiro, todavia essa
opressão findaria e o povo ficaria
livre deste jugo que seria quebrado
por Deus (Na. 1.13)
Muitos concebem, erroneamente,
o amor de Deus como uma bondade
natural permissiva, porém, o amor
de Deus é rigidamente justiça e foi
por esse motivo que Cristo morreu
(Jo. 3.16)
O que representa vingança para
uns, simboliza justiça para outros
Na cátedra do julgamento está o
Senhor, o Justo Juiz de toda a terra
(Gn. 18.25; Rm. 9.14)
“O Senhor é bom, ele serve de
fortaleza no dia da angústia, e
conhece os que confiam nele”
(Na. 1.7).
A bondade, nesse caso, não está
apenas em contraste com o mal,
mas também contra o mal
O retrato pintado por Naum, do
temor que a natureza nutre de
Deus, poderia a princípio
apresentar uma ideia errada sobre
o Criador (Na. 1.4-6) Se não fosse assim, a bondade
resultaria em omissão e seria falha.
por isso, o profeta tratou de atestar
que “O Senhor é bom” e não pode
ser associado ao atributo oposto
(Na. 1.7)
O SENHOR É BOM
Benevolência
A benevolência divina não deixa
Deus vulnerável ou fragilizado na
hora de executar os seus juízos,
pelo contrário, quando necessário,
persegue os seus inimigos com
trevas (Is. 42.13; 66.15)
O juízo sobre Nínive foi comparado
à metáfora da inundação
transbordante que a tudo destrói
(Na. 1.8)
JUSTIÇA DIVINA
As ações horríveis da Assíria não
ficariam impunes diante da justiça
divina (Sl. 97.2)
No livro de Naum temos o braço da
vingança judicial de Deus em
favor do seu povo estendido contra
uma nação implacável e
aterrorizante
A palavra de Naum era muito dura,
mas operava em conformidade
com os pecados daquele povo
Nínive era uma cidade cheia de
mentiras e roubos
Os acordos e tréguas com as nações
próximas eram quebrados e as
palavras descumpridas
GANÂNCIA E JUSTIÇA
Todavia, os gracejos
“aparentemente vantajosos” na
verdade eram ardilosos e, quando
as nações respondiam
favoravelmente aos seus encantos,
eram destruídas por este império
A cidade foi comparada a figura de
uma meretriz que engoda suas
vítimas à ruína mediante exibições
de poder e argumentos persuasivos
(Na. 3.4)
AAssíria praticava o mal pela
força e pela persuasão
A mentira servia à injustiça na
consecução da maldade
Na busca pela ganância, muitas
pessoas se apostataram da fé
atraindo maldições sobre si
A nação também estava sendo
condenada pelos pecados da
idolatria e feitiçaria (Na. 3.4; 2 Rs.
16.10; Is. 47-9.12; Ez. 23.5,7,11)
A VIOLÊNCIA E A SOBERBA
Ela despojou muitas nações de suas
riquezas e saqueou muitas cidades
em sua busca pelo poder
Nínive era uma cidade sanguinária
que massacrou diversos povos,
derramando sangue em inúmeras
guerras (Na 3.1)
Na profecia de Naum, Nínive (a
cidade), é usada como símbolo da
Assíria (o país)
Essa reputação foi conquistada por
todas as crueldades cometidas ao
longo dos anos
Eles decepavam as mãos, os pés,
orelhas e narizes, como também
esfolavam os cativos vivos, além de
muitos outros atos abjetos de
tortura
Os assírios eram mestres do terror
Na Bíblia, Deus se contrapõe a
violência combatendo-a com a
justiça e protegendo dela, o justo
que nEle confia
(2 Sm. 22.3,49; Sl. 72.14; Jl. 3.19)
O comportamento cruel daquele
povo era temido por todas as
nações da época
Ai daquele que trata com violência
o próximo!
Além da violência, a Assíria tornou-
se altiva por causa de sua elevação
diante das nações
A queda desta nação foi resultado
de sua soberba
(2 Rs 18.28; 19.23; Is 8.7; 36.4)
Essa cidade ficava localizada sobre
as duas margens do Rio Nilo e era
cercada pelas águas (Na. 3.8)
O profeta anunciou que Nínive não
era melhor que Nô-Amom
(Tebas), uma cidade de grande
influência no Egito, capital do Egito
Superior
Mesmo com tanto prestígio
e glória, Tebas foi tomada pelos
assírios em 663 a.C. e muitas
atrocidades foram cometidas ali
EGOÍSMO
Ao contrário de Nínive, Tebas
possuía alianças políticas com
vários povos e mesmo assim foi
levada cativa (Na. 3.9,10)
Essa cidade ficava localizada sobre
as duas margens do Rio Nilo e era
cercada pelas águas (Na. 3.8)
Naum apresenta um evento
histórico que era de conhecimento
dos assírios para que eles
entendessem a mensagem de juízo
O que diríamos de Nínive que se
alienou e se encastelou em seu
próprio egoísmo?
JUSTIÇA DIVINA
A sentença judicial divina já tinha
sido expedida
Naum descreveu a destruição como
um ataque de gafanhotos (Na.
3.15,16) e terminou sua profecia
dizendo que não havia mais cura
para a ferida de Nínive (Na. 3.19)
A mensagem se cumpriu
O egoísmo daquele povo o destruiu
Nínive foi destruída em 612 a.C.; e
o exército assírio foi aniquilado
em 605 a.C., na batalha de
Carquemis
A destruição da cidade foi tão
completa - conforme profetizado
por Naum - que a cidade só foi
redescoberta pela arqueologia em
1842, estando completamente em
ruínas
O livro de Naum traz um a séria advertência para todos
nós, pois devem os aproveitar as oportunidades que
Deus nos dá. A misericórdia divina deve gerar em nós
quebrantamento e piedade. Não devem os abusar da
paciência de Deus tentando testar o limite de sua
longanimidade. Brincar com a misericórdia é o mesmo
que rejeitá-la , optando pelo pecado. No tempo
estabelecido por Deus, todos aqueles que perseveraram
na prática do mal experimentarão a sua ira.
CONCLUSÃO

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IBADEP BÁSICO PROFETAS MENORES - AULA 3 - MIQUÉIAS E NAUM

  • 1. PROFETAS MENORES AULA 3 – MIQUÉIAS E NAUM
  • 3. OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS DIVISÃO HISTÓRICA DABÍBLIA OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS
  • 4. INFORMAÇÕES BÁSICAS M I Q U É I A S Autor: Miquéias. Tema: Juízo e Salvação Messiânica. Palavras-Chave: Pecado, Filha Sião, Restante, Compaixão. Versículo-chave: Mq. 4.3; 6.8. Data: Cerca de 740-710 a.C.
  • 5. 0 livro de Miquéias tem sido considerado o evangelho da justiça social Naquele tempo, os religiosos cumpriam eficazmente o ritual levítico, porém, os ritos eram feitos de forma mecânica, sem vida
  • 6. INJUSTIÇA Enquanto a liturgia era bem cumprida, a obediência, a justiça, a misericórdia e a humildade eram desprezadas pelo povo A pesar de praticarem injustiças sociais, as pessoas se reuniam regularmente para “adorar ao Senhor” Os pobres eram explorados
  • 7. Miqueias foi um homem corajoso que não teve receio de condenar tais pecados (Mq. 3.8) Proveniente da zona rural e de família humilde, sentiu na pele as desgraças do povo pobre do interior que vivia oprimido
  • 8. Como um verdadeiro arauto da verdade, expôs o erro e desafiou seus compatriotas a se arrependerem praticando uma religião honesta diante de Deus e justa diante dos homens
  • 9. “Quem é semelhante a Jeová?” (Mq. 7.18). Ele era “nativo de Moresete”, uma comunidade rural localizada no limite de Judá, bem distante do centro urbano, Jerusalém, de onde se tomavam as principais decisões políticas da nação (Mq. 1.1) Essa cidade ficava cerca de quarenta quilômetros a sudoeste de Jerusalém O nome “Miquéias” significa UM CAMPONÊS SIMPLES
  • 10. Era um homem simples que representava os camponeses Miquéias conseguiu ouvir o grito dos oprimidos e foi para este público especial que devotou a sua vida na tentativa de defende-los do sistema social exploratório que fincava suas raízes em Judá Suas ilustrações foram quase todas tiradas da vida agrícola (Mq. 3.12; 6.15; 7.1)
  • 11. As muitas alusões contidas no livro sobre o trabalho pastoril indicam que provavelmente ele tenha sido pastor de ovelhas (Mq. 2.2; 3.2,3; 4.6 e 714), portanto, era um homem simples Não podemos esquecer que Deus se faz presente na simplicidade (Mt. 11.25) Simplicidade não é sinônimo de pobreza, mas de pureza de coração (Mt. 5.8; Sl. 731; Pv. 22.11)
  • 12. Sua profecia foi entregue nos reinados de Jotão (742 - 735 a.C.), Acaz (735 - 715 a.C.) e Ezequias (715 - 687 a.C.), reis de Judá (Mq. 1.1; Jr 26.18) Considerando que o livro reflete uma condição de apostasia em Judá, em que a corrupção e a idolatria provocaram um baixo nível moral e religioso, não é errado supor que parte de sua mensagem tenha sido entregue no reinado do ímpio Acaz (Mq. 21,2,7; 3 9 1 0 ; 6.10-12) Ele foi contemporâneo de Isaías PERÍODO EM QUE PROFETIZOU
  • 13. Porém, a forte ênfase na justiça pessoal também se encaixa nos dias de Ezequias, pois de acordo com os estudiosos, as reformas, nesse período, tiveram implicações apenas na parte cerimonial e no culto, mas não trouxeram tanto impacto sobre a vida pessoal dos habitantes de Judá (2 Rs. 18.1-4; 2 Cr. 33.1-3) “Avivamento” que empolga a nossa liturgia, mas não transforma a nossa vida é fogo de palha
  • 14. Israel Judá Samaria Jerusalém O Embora fosse oriundo do sul, Miquéias profetizou para os dois reinos Sendo sua mensagem destinada primariamente às respectivas capitais ESTRUTURA E MENSAGEM DO LIVRO
  • 15. Na Bíblia, a utilização das capitais muitas vezes representa as nações; desse modo, em muitas ocasiões Damasco representa a Síria, Nínive a Assíria, Samaria a Israel e Jerusalém a Judá. As residências reais ficavam situadas nas capitais e nesses centros governamentais é que se estabelecia a política e o tom moral que governava as nações. Porém, grande parte de sua mensagem foi entregue a Judá
  • 16. “Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, e tudo o que nela há; e seja o Senhor DEUS testemunha contra vós, o Senhor, desde o seu santo templo” (Mq. 1.2) São setes capítulos dispostos em três partes principais, que começam com a mesma fraseologia: “Ouvi” (Mq. 1.2; 3.1; 6.1) O verbo no imperativo demonstra a urgência da mensagem A expressão “ouvi” envolve tanto a questão do “escutar com atenção” quanto destaca “a importância de obedecer ao que se está escutando” (Mq. 1.2) O livro é formado por uma coleção de profecias concisas
  • 17. A justiça nacional de Judá tinha entrado em colapso Sua mensagem era importante e deveria se escutada com atenção O juízo se aproximava
  • 18. A riqueza de Jerusalém e Samaria provocou um êxodo rural em grande escala Os ruralistas mudavam para essas cidades em busca de melhores condições de vida Os israelitas foram envenenados pela ambição, pelo luxo e pelo materialismo a ponto de ignorarem os valores morais e espirituais (Is. 5.18-20) Morais Espirituais CORRUPÇÃO E MATERIALISMO
  • 19. Ao chegarem, eram explorados por uma nova classe de ricos inescrupulosos Quando não sobrava mais nada, se vendiam como escravos Com o tempo perdiam tudo
  • 20. Se um pobre precisasse vender sua terra para saldar uma dívida, o acordo só era válido até o ano do jubileu, quando então, todas as terras eram devolvidas aos seus donos originais (Lv. 25.13-17) Existiam leis estabelecidas por Deus que protegiam os pobres A terra era do Senhor (Lv. 25.2.23) A possessão era vendida, não a terra (1 Rs. 21)
  • 21. Chamava-se ano do jubileu aquele que vinha depois de sete anos sabáticos No quinquagésimo ano, os pobres tinham o direito à herdade restaurada Porém, essa lei estava sendo ignorada
  • 22. INJUSTIÇA As decisões do judiciário promoviam a injustiça e os profetas não denunciavam o esquema de corrupção porque estavam envolvidos neste suborno cruel (Mq. 3.9-11) A ambição e o materialismo podem nos conduzir à apostasia levando- nos a desobediência
  • 23. Os homens planejavam o mal contra o próximo (Mq. 2.1), cobiçando campos e praticando a violência (Mq. 2.2; Am. 6.1-3). Miqueias declarou que os exploradores sofreriam o juízo: em vez de andarem com a cabeça erguida, seriam levados para o cativeiro com o pescoço amarrado INJUSTIÇA SOCIAL
  • 24. “Portanto, assim diz o Senhor: Eis que projeto um mal contra esta família, do qual não tirareis os vossos pescoços, e não andareis tão altivos, porque o tempo será mau” (Mq 2.3). A mesma violência que praticaram se voltariam contra eles (Mq. 2.3), pois eles perderiam tudo o que conquistaram desonestamente (Mq. 2.4) Os magistrados civis e príncipes, responsáveis pela prerrogativa de manusearem o direito, encontravam prazer na exploração (Os. 4.2; Mq. 3.1-3,9)
  • 25. INJUSTIÇA “Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque” (Mq. 3.12). A cidade de Jerusalém estava sendo edificada com os tijolos da violência e o cimento da injustiça (Mq. 3.10) Por causa dos pecados dos líderes e sacerdotes, a cidade seria destruída (Mq. 3.12)
  • 26. A despeito de tantos pecados e injustiças, os homens apresentavam-se com o religiosos Os profetas e sacerdotes continuavam exercendo suas funções, porém, eram corruptos (Mq. 2.11) OBEDIÊNCIA DE CORAÇÃO Os cultos e sacrifícios permaneciam, respaldados pela lei (Lv. 9.3)
  • 27. A questão crucial não era a falta de culto ou de religiosidade, mas de uma verdadeira conversão a Deus (Mq. 6.6-8) O que Deus exigia de seu povo era a obediência de coração Miqueias nos mostra que é possível ser religioso sem ser convertido A evidência de uma religião sincera é a obediência de coração a Deus
  • 28. “Porque eis que o Senhor está para sair do seu lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra” (Mq. 1.3). Os pecados de Israel e Judá fizeram Deus sair do seu lugar santíssimo para instaurar um tribunal e trazer o juízo sobre a terra (Mq. 1.3) De acordo com Miquéias, a locomoção de Deus não era motivada por um passeio comum, Ele saía de sua augusta habitação para marchar em direção à guerra A batalha era contra os pecados em Jerusalém e Samaria (Mq. 1.1) O JUÍZO DIVINO
  • 29. A capital nortista se reduziria a um monte de pedras e os ídolos construídos seriam despedaçados (Mq. 1.6,7) Jerusalém sofreria o cativeiro babilônico como forma de purificação (Mq. 4.10-13)
  • 30. O povo de Deus estava no banco dos réus e seria julgado pelo Criador (Mq. 6.1,2) Nossos pecados jamais ficarão impunes diante de Deus Prestaremos contas de nossos atos (Sl. 96.13; Ec. 12.14: Rm. 2.5)
  • 31. Uma religiosidade aparente pode enganar e convencer pessoas, mas jamais satisfará o nosso Deus que tudo vê e tudo sabe Lembremo-nos que Ele esquadrinha nossos corações (Sl. 139.1-6)
  • 32. “Mas nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do SENHOR será estabelecido no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e a ele afluirão os povos” (Mq. 4.1). Miquéias não abordou apenas a questão do pecado e do juízo, mas também apresentou o futuro de glória preparado para o povo do Senhor (Mq. 4.1) Ele tirou os seus olhos dos sórdidos abusos cometidos em seu tempo, para contemplar não mais o julgamento, mas a restauração dos justos O MESSIAS PROMETIDO
  • 33. Das cinzas da destruição, resultado da injustiça social e pecado contra Deus, surgiria em Jerusalém um grande centro de adoração que tudo vê e tudo sabe Porém, antes da exaltação, Judá seria humilhada (Mq. 4.9) e sofreria com o cativeiro na Babilônia (Mq. 4.10) Neste versículo, a imagem que o profeta traz é de uma mulher que sofre com as dores de parto, mas finda a aflição, saboreia as alegrias da maternidade (Mq. 4.10)
  • 34. O profeta anunciou a vinda do “Senhor de Israel” ao mundo, termo comumente empregado no AT para se referir a Deus Ele surgiria em uma cidade de Judá: Belém (Mq. 5.2) Seria justo Diferente dos magistrados de sua época apascentaria o povo na “força do Senhor” (Mq. 5.4) Jerusalém seria como um orvalho que refrigeraria o mundo (Mq. 5.7)
  • 35. Ele louva ao Senhor pelo Seu caráter Miqueias finalizou seu livro com um jogo de palavras, um trocadilho com o significado do seu próprio nome O Senhor está sempre pronto a perdoar o transgressor, pois Seu prazer está na aplicação da benevolência (Mq. 7.18) O perdão de Deus é para sempre e livra o ofensor da culpa (Mq. 7.19) O VERDADEIRO CRISTIANISMO Divino “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade” (Mq. 7.18).
  • 36. Andar humildemente perante Deus Para Miquéias, o verdadeiro cristianismo manifesta-se na prática de três preceitos (Mq. 6.8) Praticar a justiça Amar a beneficência
  • 37. CONCLUSÃO Miquéias afirma que o povo deve estar atento as seguintes questões: Do egoísmo Da tirania Do orgulho O egoísmo é um pecado contra a beneficência (caridade), a tirania é um pecado contra a justiça e o orgulho é um pecado contra a humildade.
  • 39. OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS DIVISÃO HISTÓRICA DABÍBLIA OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS
  • 40. INFORMAÇÕES BÁSICAS N A U M Autor: Naum. Tema: A Destruição Iminente de Nínive. Palavras-Chave: Mal, Exterminar, “Eis que eu estou contra ti”. Versículo-chave: Na. 1.1 e 3.7. Data: Cerca de 630-620 a.C.
  • 41. Naum nos ensina que em sua infinita sabedoria Deus estipula um tempo específico para o julgamento Nínive havia provado da graça de Deus na pregação de Jonas Com o arrependimento dos ninivitas, o Senhor suspendeu o juízo
  • 42. O tempo passou e após um pouco mais de um século uma nova geração preferiu a iniquidade ao invés da retidão Suas obras foram cruéis, perversas e infectadas de malignidade Tal comportamento acendeu a ira de Deus, pelo que Naum foi designado a anunciar o juízo a cidade de Nínive Deus estava cheio de furor e não trataria o culpado como inocente
  • 43. Naum significa “consolador” “Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita” (Na. 1.1). CONSOLADOR Seu nome é mencionado na Bíblia uma única vez, justamente na introdução de seu livro (Na. 1.1) Sua profecia não apresentou julgamento para Israel, apenas transmitiu consolação Ele consolou seus compatriotas ao profetizar o fim da Assíria, o grande inimigo oriental do povo de Deus em sua época
  • 44. Enquanto Jonas testemunhou a suspensão do juízo para os ninivitas, Naum previu a destruição deles Ele viu e antecipou o que Jonas gostaria de ter visto
  • 45. Naum tem um único tema A Destruição Iminente de Nínive O livro de Naum anunciou a soberania de Deus sobre todas as nações e ensinou a Judá que a nação que os aterrorizava em breve receberia o juízo divino por suas obras más e seus atos de barbarismos entre os povos
  • 46. Diferente de Jonas, ele não agiu motivado pelo nacionalismo exacerbado, mas profetizou impulsionado pela defesa humanitária Ele se posicionou contra a tirania e o militarismo da Assíria
  • 47. As informações históricas de que dispomos sobre Naum são insuficientes, portanto, não são conclusivas em relação a datas O foco da mensagem não era Judá, mas a Assíria, uma potência estrangeira que durante longos anos oprimiu o povo de Deus DATA DA PROFECIA
  • 48. Tratava-se de uma cidade pós-diluviana fundada por Ninrode (Gn 10.8-11) que nos tempos de Senaqueribe, rei da Assíria, (705 a 681 a.C.) foi fortificada e atingiu o seu período de maior glória e poder O livro foi escrito provavelmente um pouco antes da destruição da cidade de Nínive em 612 a.C O texto bíblico se refere à Nínive como uma grande cidade (Jn. 1.2; 3.2)
  • 49. O profeta chegou a citar o cativeiro de Tebas (Nô-Amom), a capital do Egito superior (Na. 3.8) Estudiosos acreditam que Naum estivesse se referindo a tomada da cidade pelos assírios em 663 a.C., comandados por Assurbanipal Assim sendo, o livro poderia ter sido escrito de 663 a.C. a 612 a.C., em um espaço de aproximadamente meio século
  • 50. O primeiro capítulo é composto de apresentação da profecia (Na. 1.1), salmo de louvor sobre a natureza de Deus (Na. 1.2-8) e anúncio – em forma poética – do juízo divino sobre os ninivitas (Na. 1.9-15) O segundo capítulo minudencia a queda de Nínive (Na. 2.1), pois descreve o invasor (Na. 2.3), a forma do ataque (Na. 2.4,5), e a queda da cidade (Na 2.6-8). Os tesouros seriam saqueados (Na 2.9) provocando uma grande desolação (Na. 2.10-13) O terceiro capítulo do livro informa os motivos que determinaram a queda de Nínive (Na. 3.1-19) O LIVRO POSSUI TRÊS CAPÍTULOS ESTRUTURA E MENSAGEM DO LIVRO
  • 51. “O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingan- ça e é cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos” (Na 1.2). A mensagem constitui um peso, ou seja, é uma sentença judicial austera da parte de Deus (Na. 1.2) Eles aboliram o arrependimento original na época do profeta Jonas e se voltaram para a iniquidade, por isto, o tempo da retribuição divina havia chegado É possível vermos que não há mais misericórdia sobre os assírios
  • 52. “O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos” (Na. 1.2). Eles já conheciam a misericórdia divina, agora provariam da ira de um Deus vingador (Na. 1.2) Precisamos entender que o juízo divino sobre o pecador não é uma vingança arbitrária, mas o devido processo da providência moral e da lei da semeadura
  • 53. A LONGANIMIDADE DE DEUS Naum louva a Deus por sua natureza divina (Na. 1.2-8) Na natureza divina, bondade e ira, longanimidade e vingança não são atributos excludentes, mas inter- relacionáveis Ele é “zeloso”, “toma a vingança”, é “cheio de furor”, “guarda a ira contra os inimigos”, é “tardio em irar-se”, “grande em força”, é “bom” e “conhece os que confiam nele”
  • 54. “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça” (Rm. 1.18). Quando a Bíblia diz que é “tardio em irar-se” está afirmando que Ele se ira, mas antes, por ser compassivo, concede chances para o arrependimento (Rm. 2.4-6; 2 Pe. 3.9) Todavia, a longanimidade de Deus não pode ser vista como impunidade, pois uma hora o fluxo da misericórdia é interrompido e os reservatórios da ira são abertos (Rm. 1.18)
  • 55. “E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem)” (Rm 3.5). A despeito de ser misericordioso, Deus não poupa o ímpio, antes confere à injustiça o devido tratamento (Rm. 3.5) O livro de Naum nos ensina que Deus além de ser amoroso, também é vingador. (Jr. 50.15; Mq. 5.15; Na. 1.2) DEUS AMOROSO E VINGADOR
  • 56. JUSTIÇA DIVINA Os assírios pensavam que poderiam afligir novamente o povo de Deus, todavia, o Senhor dos Exércitos não permitiria que isso acontecesse de novo (Na. 1.9) O consolo de Judá não se fundamentava no sofrimento alheio (da Assíria), mas em perceber que Deus executa sua justiça no mundo Deus prometeu destruir a Assíria e consolar Judá (Na. 1.12)
  • 57. Judá estava sempre debaixo de constantes ameaças da parte dos assírios, tendo a obrigação de pagar altas somas de dinheiro, todavia essa opressão findaria e o povo ficaria livre deste jugo que seria quebrado por Deus (Na. 1.13) Muitos concebem, erroneamente, o amor de Deus como uma bondade natural permissiva, porém, o amor de Deus é rigidamente justiça e foi por esse motivo que Cristo morreu (Jo. 3.16)
  • 58. O que representa vingança para uns, simboliza justiça para outros Na cátedra do julgamento está o Senhor, o Justo Juiz de toda a terra (Gn. 18.25; Rm. 9.14)
  • 59. “O Senhor é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele” (Na. 1.7). A bondade, nesse caso, não está apenas em contraste com o mal, mas também contra o mal O retrato pintado por Naum, do temor que a natureza nutre de Deus, poderia a princípio apresentar uma ideia errada sobre o Criador (Na. 1.4-6) Se não fosse assim, a bondade resultaria em omissão e seria falha. por isso, o profeta tratou de atestar que “O Senhor é bom” e não pode ser associado ao atributo oposto (Na. 1.7) O SENHOR É BOM
  • 60. Benevolência A benevolência divina não deixa Deus vulnerável ou fragilizado na hora de executar os seus juízos, pelo contrário, quando necessário, persegue os seus inimigos com trevas (Is. 42.13; 66.15) O juízo sobre Nínive foi comparado à metáfora da inundação transbordante que a tudo destrói (Na. 1.8)
  • 61. JUSTIÇA DIVINA As ações horríveis da Assíria não ficariam impunes diante da justiça divina (Sl. 97.2) No livro de Naum temos o braço da vingança judicial de Deus em favor do seu povo estendido contra uma nação implacável e aterrorizante
  • 62. A palavra de Naum era muito dura, mas operava em conformidade com os pecados daquele povo Nínive era uma cidade cheia de mentiras e roubos Os acordos e tréguas com as nações próximas eram quebrados e as palavras descumpridas GANÂNCIA E JUSTIÇA
  • 63. Todavia, os gracejos “aparentemente vantajosos” na verdade eram ardilosos e, quando as nações respondiam favoravelmente aos seus encantos, eram destruídas por este império A cidade foi comparada a figura de uma meretriz que engoda suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e argumentos persuasivos (Na. 3.4) AAssíria praticava o mal pela força e pela persuasão
  • 64. A mentira servia à injustiça na consecução da maldade Na busca pela ganância, muitas pessoas se apostataram da fé atraindo maldições sobre si A nação também estava sendo condenada pelos pecados da idolatria e feitiçaria (Na. 3.4; 2 Rs. 16.10; Is. 47-9.12; Ez. 23.5,7,11)
  • 65. A VIOLÊNCIA E A SOBERBA Ela despojou muitas nações de suas riquezas e saqueou muitas cidades em sua busca pelo poder Nínive era uma cidade sanguinária que massacrou diversos povos, derramando sangue em inúmeras guerras (Na 3.1) Na profecia de Naum, Nínive (a cidade), é usada como símbolo da Assíria (o país)
  • 66. Essa reputação foi conquistada por todas as crueldades cometidas ao longo dos anos Eles decepavam as mãos, os pés, orelhas e narizes, como também esfolavam os cativos vivos, além de muitos outros atos abjetos de tortura Os assírios eram mestres do terror
  • 67. Na Bíblia, Deus se contrapõe a violência combatendo-a com a justiça e protegendo dela, o justo que nEle confia (2 Sm. 22.3,49; Sl. 72.14; Jl. 3.19) O comportamento cruel daquele povo era temido por todas as nações da época Ai daquele que trata com violência o próximo!
  • 68. Além da violência, a Assíria tornou- se altiva por causa de sua elevação diante das nações A queda desta nação foi resultado de sua soberba (2 Rs 18.28; 19.23; Is 8.7; 36.4)
  • 69. Essa cidade ficava localizada sobre as duas margens do Rio Nilo e era cercada pelas águas (Na. 3.8) O profeta anunciou que Nínive não era melhor que Nô-Amom (Tebas), uma cidade de grande influência no Egito, capital do Egito Superior Mesmo com tanto prestígio e glória, Tebas foi tomada pelos assírios em 663 a.C. e muitas atrocidades foram cometidas ali EGOÍSMO
  • 70. Ao contrário de Nínive, Tebas possuía alianças políticas com vários povos e mesmo assim foi levada cativa (Na. 3.9,10) Essa cidade ficava localizada sobre as duas margens do Rio Nilo e era cercada pelas águas (Na. 3.8) Naum apresenta um evento histórico que era de conhecimento dos assírios para que eles entendessem a mensagem de juízo O que diríamos de Nínive que se alienou e se encastelou em seu próprio egoísmo?
  • 71. JUSTIÇA DIVINA A sentença judicial divina já tinha sido expedida Naum descreveu a destruição como um ataque de gafanhotos (Na. 3.15,16) e terminou sua profecia dizendo que não havia mais cura para a ferida de Nínive (Na. 3.19) A mensagem se cumpriu O egoísmo daquele povo o destruiu
  • 72. Nínive foi destruída em 612 a.C.; e o exército assírio foi aniquilado em 605 a.C., na batalha de Carquemis A destruição da cidade foi tão completa - conforme profetizado por Naum - que a cidade só foi redescoberta pela arqueologia em 1842, estando completamente em ruínas
  • 73. O livro de Naum traz um a séria advertência para todos nós, pois devem os aproveitar as oportunidades que Deus nos dá. A misericórdia divina deve gerar em nós quebrantamento e piedade. Não devem os abusar da paciência de Deus tentando testar o limite de sua longanimidade. Brincar com a misericórdia é o mesmo que rejeitá-la , optando pelo pecado. No tempo estabelecido por Deus, todos aqueles que perseveraram na prática do mal experimentarão a sua ira. CONCLUSÃO