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TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO
IBADP MÉDIO - Aula 1 - Teologia do AT e Revelação de Deus
“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia
a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e
uma noite mostra sabedoria a outra noite”.
Salmo 19.1-2
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
Reavivou-se nos últimos anos o interesse
pela teologia do AT, tendo, em muitos países,
vindo a lume, em rápida sucessão, numerosas
obras dedicadas a esse tema.
 O trabalho da crítica vez e meia secular
realçou a diversidade do AT e induziu ao
estudo da história da religião de Israel.
 Vem sendo reconhecido que as primitivas
crenças e práticas de Israel não eram idênticas
às do judaísmo que prevalecia no limiar da
era cristã.
 Daí, o ter-se sugerido às vezes que o AT
deixara de ter importância para os homens.
 Daí a importância de iniciarmos nossos
estudos com a origem histórica da fé de Israel.
A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL
A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL
 Israel nasceu no ambiente histórico de três mil anos da
civilização do Oriente Médio.
 Os templos de Tepe Gawra e Egidu, descobertos na
Mesopotâmia, pertencem ao período Obeide, cerca de 4.000
a.C.
 As nações antigas já haviam desenvolvido as suas culturas,
com a produção de um enorme volume literário.
 Tinham progredido além do animismo, e outras formas
primitivas de religião, jactando-se dos sistemas elaborados de
seu culto politeísta.
ANIMISMO
1. FILOSOFIA: cada uma das doutrinas que afirmam a
existência da alma humana, considerada como princípio e
sustentação de todas as atividades orgânicas, especialmente
das percepções, sentimentos e pensamentos.
2. ANTROPOLOGIA: primeiro estágio da evolução religiosa
da humanidade, no qual o homem primitivo crê que todas as
formas identificáveis da natureza possuem uma alma e agem
intencionalmente.
A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL
 Debaixo da orientação de Moisés, como o profeta de Yahweh,
ou Jeová, a fé de Israel representa um rompimento definitivo
com o politeísmo, e não um desenvolvimento que resultou
finalmente no monoteísmo dos profetas.
 Após varias discussões e estudos críticos da narrativa bíblica
sobre a libertação dos israelitas da escravidão, os
historiadores não tem mais duvidas quanto aos fatos
fundamentais da narrativa.
 Hoje entende-se que não há compreensão do AT, à luz das
ciências bíblicas sem reconhecer a mutação, ou revolução
radical da religião que resultou das experiencias israelitas
com Yahweh.
A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL
 Desde o período patriarcal os hebreus tinham certeza das suas
comunicações com Yahweh (Gn. 12.1-3; 17.1-27)
 Os escritores bíblicos reconheceram o significado da fé de
Abraão, mas deram muito mais importância à aliança de
Yahweh no monte Sinai, sendo escolhido como povo do seu
Deus.
 Está fé bíblica se distingue de tudo que se havia visto antes a
respeito de religião, fé nas promessas do amor eterno do
Senhor da Aliança
A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL
 Para os escritores inspirados da Bíblia a religião pertencia a
vida inteira e relacionava-se com todas as experiencias da
vida.
 A libertação dos israelitas do poder do Egito, o êxodo, e a
formação da vida nacional ficaram firmemente estabelecidos
nas suas tradições.
 Os israelitas deveriam guardar a Páscoa como memorial de
sua libertação.
 As suas doutrinas teológicos nasceram de suas comunicações
com Yahweh, a iniciativa sempre partiu de Deus.
A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL
 Uma leitura atenta do Pentateuco nos mostra que, atrás da
história de Moisés, como guia do seu povo, havia sempre a
orientação de Deus.
 A escolha de Israel para ser o povo santo e sacerdotal do
Senhor foi-lhe anunciada por Moisés, o mensageiro de Deus e
o profeta do seu povo. O povo creu na veracidade da
mensagem e aceitou a incumbência divina.
 É preciso dizer, é claro, que as experiências posteriores com o
mesmo Deus, justificaram a sua fé.
 A escolha de Israel, portanto, não foi devida ao seu mérito,
mas única e exclusivamente à graça divina, ao amor imerecido
de Yahweh.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 A teologia do AT atual está inegavelmente em crise.
 Monografias e artigos recentes de estudiosos europeus e
americanos mostram que os temas fundamentais e questões
decisivas não estão decididos no presente.
 Na realidade fazem parte de um intenso debate.
 Mesmo existindo há centenas de anos, a Teologia do AT atual
está incerta a respeito de sua verdadeira identidade.
 Na história da teologia do AT, nunca, um período de tempo
tão curto produziu tantas teologias veterotestamentárias
quanto os anos de 1978 a 1981.
 Nesse período, nada menos de sete volumes sobre teologia do
AT foram publicados em inglês ou alemão, de autoria de
estudiosos da Europa e da América do Norte
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 Devemos admitir que essas importantes contribuições recentes
indicam que o debate sobre a natureza, a função, o método e a
forma da teologia do AT continua movimentado.
 As recentes teologias do AT demonstram que todo o
empreendimento da teologia veterotestamentária e, mais
amplamente, da teologia bíblica permanece fluindo.
 Desdobramentos recentes tornaram a situação ainda mais
complexa do que antes.
 Todo teólogo responsável deverá continuar as investigações
quanto as questões básicas que determinam o caráter da
teologia do AT (e do NT) e, por conseguinte, da teologia
bíblica.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 Nosso manual não visa a esgotar o assunto ou ser completo, mas
procura abordar aqueles fatores e assuntos que parecem mais
importantes.
 Tentamos enfocar a origem e o desenvolvimento da teologia
bíblica e, depois, do AT a fim de realçar raízes importantes de
questões básicas no atual debate sobre teologia
veterotestamentárias.
 Nosso foco em questões cruciais que estão no centro dos
problemas fundamentais no presente debate tem, portanto, um
amplo fundamento.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 Sabemos ainda que nenhum livro do mundo tem sido
estudado com tanto carinho, em tantas línguas, e por tanto
tempo, como a nossa Bíblia Sagrada.
 Basta observarmos a quantidade de obras mencionadas
acima. Todas surgidas nos anos mais recentes e com peso
teológico profundo. Por isso, podemos dizer ainda, que
nenhum outro livro tem provocado a produção de tantas
obras literárias.
 O que se tem observado é que vai se mudando o centro de
interesse na Bíblia, de acordo com as controvérsias teológicas
de época em época.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 Concílio de Trento decretou dogmaticamente a Bíblia Latina como
sendo o texto autoritário para a Igreja Católica Romana.
 Contudo, antes da Reforma Protestante, alguns eruditos já
haviam iniciado o estudo dos textos hebraicos e gregos da Bíblia.
 Assim, as primeiras controvérsias surgiram em torno do
verdadeiro texto da Bíblia e de sua interpretação.
 Todavia, não havia discórdia a respeito de sua natureza essencial e
de sua inspiração divina.
 Após o século XVIII surgiram novos métodos de estudar a Bíblia e
até mesmo sua autoridade foi questionada.
 Os novos intérpretes deram ênfase à produção humana das
Escrituras. Levantaram dúvidas sobre as datas e os autores
tradicionais de vários livros do Antigo Testamento.
 Para muitos a Bíblia tornou-se apenas um documento humano.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 Com o novo conhecimento das ciências bíblicas, vai-se mudando a
defesa da Bíblia como a mensagem de Deus.
 À luz do novo conhecimento da história dos povos
contemporâneos, verificam-se os fatos mais importantes da
história dos hebreus.
 Reconhece-se que a sociedade patriarcal apresentada no livro de
Gênesis é semelhante à dos hurianos, um povo contemporâneo de
Abraão, Isaque e Jacó.
 Até mesmo os costumes e as práticas dos dois povos eram
semelhantes.
 Outros fatos e evidências arqueológicas têm surgido e, com isso, as
dúvidas vão sendo lançadas por terra.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 Para nós, a Teologia é, e sempre será, a ciência que trata da
natureza de Deus, e da sua relação com o universo.
 A Teologia do Antigo Testamento, portanto, é o estudo dos
atributos de Deus, e o propósito das suas atividades na
história e na vida do povo hebreu, de acordo com a doutrina
da revelação divina nos livros sagrados deste povo.
 Nossa definição, dada acima, limita, dessa forma, a fonte do
material desta primeira divisão da Teologia Bíblica aos livros
canônicos dos judeus e cristãos evangélicos, ao passo que
alguns destes são superiores a outros no valor dos seus
ensinos teológicos.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
 As ideias teológicas que encontramos nos livros apócrifos
têm pouca importância para a ciência e, por outras razões,
é melhor serem deixados de fora, embora tenham algum
valor no estudo de outros assuntos bíblicos.
 É assim que, a ciência da Teologia do Antigo Testamento
propriamente se limita ao estudo dos ensinos
característicos, distintivos e persistentes dos veículos da
revelação divina.
ASSINALE COM X AS ALTERNATIVAS CORRETAS:
1. Em que tipo de ambiente surgiu a religião de Israel:
B. No ambiente politeísta.
2. O que é Yahweh?
B. Yahweh é a transliteração do Tetragrama Hebraico,
YHWH, que representa o Nome inefável de Deus.
3. Em que consiste basicamente a fé bíblica?
A. A fé bíblica é uma fé nas promessas do amor eterno do
Senhor da Aliança.
QUESTIONÁRIO Pg. 23
Marque C para CERTO e E para ERRADO:
4. O Concílio de Trento decretou dogmaticamente a Bíblia
Latina como sendo o texto autoritário para a Igreja
Católica Romana.
5. A Teologia do Antigo Testamento se limita ao estudo dos
ensinos característicos, distintivos e persistentes dos
veículos da revelação divina.
QUESTIONÁRIO Pg. 24
C
C
REVELAÇÃO DE DEUS
O SIGNIFICADO BÍBLICO DE REVELAÇÃO
É descobrir, despir, tornar a verdade conhecida”. Ora,
Deus é Espírito, Jo. 4.24, por isso, é imperceptível aos sentidos
físicos; todavia ele pode ser conhecido pela revelação que faz de
si mesmo aos homens.
Revelação é o desvendamento que Deus faz de si mesmo,
girando em torno da pessoa de Jesus Cristo, através da criação,
da história, da consciência humana e das Escrituras.
O SIGNIFICADO BÍBLICO DE REVELAÇÃO
A revelação divina é progressiva; trata-se da evolução das
doutrinas bíblicas que, tendo a sua gênese no Antigo Testamento,
culminaram no Novo.
A doutrina da justificação, por exemplo, nascendo com a
chamada de Abraão, encontra o seu ápice na Epístola de Paulo
aos Romanos. O texto áureo da revelação progressiva acha-se
em Hebreus 1.1,2.
A REVELAÇÃO DIVINA NAS ESCRITURAS
Revelação = Tirar o Véu
Linha do Tempo
Deus se revela de 2 formas:
1. Natural/geral
2. Especial (Hb. 1.1)
Qual o grau de
conhecimento que
Abraão tinha de Deus?
Gn.
Êx.
Lv.
Nm.
Dt.
Js.
Jz.
Rt.
1Sm.
2Sm.
1Rs.
2Rs.
1Cr.
2Cr.
Ed.
Ne.
Ap.
O DEUS QUE
SE REVELA
A REVELAÇÃO
GERAL DE DEUS.
Qualquer ser humano
pode perceber a
existência de um Deus
criador através de sua
criação e sua
consciência
A REVELAÇÃO
ESPECIAL.
A revelação especial é a
revelação sobrenatural
de Deus, através da
qual o pecador toma
conhecimento de como
Deus resgata
pecadores, por meio de
Jesus Cristo, para a
sua glória.
A REVELAÇÃO NATURAL:
Podemos ver o caráter de Deus
através de sua criação. Salmos 19.1
A REVELAÇÃO MORAL:
Todos nós temos um senso de
moralidade, uma ideia do que é certo e
errado, isso indica que existe um ser
acima de nós que implantou isso em
nossos corações. Romanos 2.14,15
A Comunicação Verbal:
Deus falando como homem
A Revelação Por Sonhos:
Deus falando em sonhos com o homem
A Revelação Por Milagres:
Deus faz milagres e mostra que é Deus
A Revelação Escrita:
Deus se revela pela Bíblia, sua palavra
AUTORIDADE DE DEUS
Ela é, sempre, uma palavra final, soberana e eterna –“Pois toda carne é como a erva, e
toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do
Senhor, porém, permanece para sempre” (I Pedro 1.24,25). O que procede de Deus é
imutável e permanente, o que se origina no homem é efêmero e precário.
JESUS – A PALAVRA FEITA CARNE
Leia Hb. 1.1-2, a autoridade do filho de Deus na historia do homem. Leia Jo. 1:1-14.
Jesus é o Verbo, a Palavra de Deus por excelência – Jo. 3:34. Na Bíblia nós
encontramos de Gênesis ao Apocalipse testemunhos sobre a pessoa e a obra de Jesus, e
por isso que dizemos que a bíblia tem a Cristo como seu centro.
O PROPÓSITO DA PALAVRA DE DEUS
Leia II Timóteo3.15-17
A PALAVRA DE DEUS PRODUZ
VIDA – I Jo. 6.63 ; FÉ – Hb. 11.3 ; LIMPA – Jo. 15.3 ; LUZ - II Pd. 1.19 ;
ENTENDIMENTO – Sl. 119.105 ; FIRME SEGURANÇA – Mt. 7.24,25 ;
REGENERAÇÃO – I Pd. 1.23 ; A PALAVRA É ETERNA - I Pd. 1.24,25
A PALAVRA REVELADA DE DEUS
A
B
Í
B
L
I
A
É
A Bíblia deve ser o nosso alimento espiritual diário se desejarmos ser fortes e vigorosos na fé que professamos
DEUS SE REVELA PELA BÍBLIA QUE É A SUA PALAVRA, LER E ESTUDA-LA É CONHECER A DEUS
 No hebraico bíblico não existe um substantivo que possua o
significado de “revelação”.
 Existe, contudo, o verbo gālâ, que significa “revelar”.
 A raiz ocorre cerca de 180 vezes no Antigo Testamento.
 Ela contém dois conceitos básicos: “desvendar”, “revelar” e “ir
para o exílio”.
 No Antigo Testamento o vocábulo é predominantemente utilizado
no sentido comum de “ir embora”, “ser aberto” (Jr. 32.11, 14).
 Em alguns casos refere-se à revelação do próprio Yahweh.
 É utilizada em Gênesis 35.7 em referência à ocasião em que Deus
apareceu a Jacó em Betel, quando este fugia de Esaú.
 Na Bíblia Hebraica, o termo limita-se à revelação do próprio Deus
e dos mistérios divinos que o ser humano é incapaz de descobrir.
NO HEBRAICO
 É utilizado como “a manifestação” ou “a revelação” .O vocábulo
“revelar” significa “tirar o véu” ou “remover a coberta que
esconde um objeto para expor à vista”.
 Outros autores concordam que o termo gālâ é utilizado também
para designar a revelação:
 Da palavra de Yahweh (1 Sm 2.27);
 De Sua glória (Is 40.5);
 De Seu braço (Is 53.1);
 De Sua salvação (Is 56.1);
 Das coisas secretas (Dt 29.29; Am 3.7);
 Do mistério (Dn 2.19, 22, 28, 29, 30, 47).
NO HEBRAICO
 O AT não faz distinção entre a revelação geral ou natural, e a
revelação especial, aquela direta aos escritores da Bíblia.
 Os teólogos, em geral, têm várias opiniões a respeito da revelação
de Deus na natureza.
 Karl Barth afirma dogmaticamente que não há uma
revelação geral.
 Emil Brunner crê firmemente na revelação divina nas obras
da natureza, mas pensa que não é veículo da graça
salvadora.
A REVELAÇÃO DE DEUS NAS OBRAS DA CRIAÇÃO
 Na exposição do Evangelho da graça de Deus em Jesus Cristo, o
próprio apóstolo Paulo apela, em Atos 14.15-17:
 Ao testemunho das obras do céu e da terra à revelação divina,
 À providência divina em dar aos ouvintes estações frutíferas,
enchendo os seus corações de mantimentos e alegria.
 Também em Romanos 1.18-23, o mesmo apóstolo declara que os
gentios, ignorando a revelação de Deus nas obras da criação,
ficam inexcusáveis por se entregarem à idolatria.
A REVELAÇÃO DE DEUS NAS OBRAS DA CRIAÇÃO
 É assim que, a revelação natural não é necessariamente
comunicada à humanidade por intermédio de homens inspirados
em situações especiais da história, ao passo que a revelação bíblia
– revelação especial – é histórica, relacionando-se sempre com
uma série de pessoas e eventos históricos.
 O exército de Israel reconheceu o auxílio divino na trovoada
sobre os filisteus (1 Samuel 7.10).
 No hebraico não há a palavra natureza, mas as obras do mundo
físico, segundo os escritores bíblicos, dependem absoluta e
totalmente de Deus, o seu Criador e Sustentador.
A REVELAÇÃO DE DEUS NAS OBRAS DA CRIAÇÃO
 O propósito ou a finalidade da revelação de Deus vai muito além
do que o esclarecimento intelectual, ou da instrução do povo em
doutrinas teológicas.
 O propósito está ligado ao estabelecimento de:
 Uma relação pessoal entre Deus e os homens (Lv 26.12).
 Deus revelou o seu amor na aliança que fez com os patriarcas
(Gn 17.1-6),
 Mais tarde com Israel no Monte Sinal (Êx 19.4-6).
O PROPÓSITO DA REVELAÇÃO
 O Senhor demonstrou o seu amor imutável (hesed) nas atividades
persistentes em favor de Israel através de sua história, e
especialmente em períodos de crise e de calamidade.
 Inobstante a desobediência obstinada, e as seguidas revoltas do
povo hebreu contra a “palavra de Deus”, o Senhor, pelos
maravilhosos recursos do seu hesed, Yahweh disciplinou e guiou o
seu povo escolhido, segundo a justiça divina, no desempenho da
sua missão sacerdotal no mundo (Êx 19.6; Is 2.1-3; 49.6).
O PROPÓSITO DA REVELAÇÃO
No Antigo Testamento Deus se revela de
muitas e várias maneiras. Israel pode
experimentar a presença e a atividade
divina e também ouviu a sua voz na
história de seu passado como nação.
Além disso, o povo esperava
experimentá-la no futuro. John
Glodingay afirma que Israel
experimentava “em seu presente, na
natureza, na experiência pessoal no
culto, na teofania, no ouvir e no
pronunciar a palavra profética, em sua
consciência moral, na lei, em suas
instituições e ordenanças”.
OS MEIOS DE REVELAÇÃO
 Para os fins aqui pretendidos, podemos
mostrar, ainda que de forma sucinta, alguns
meios pelos quais Deus se faz conhecido.
 Um dos meios comuns pelos quais o Senhor
se revela no AT é através de suas aparições
– teofanias e epifanias.
 Basta observarmos que Adão e Eva, por
exemplo, ouviram o som de Deus andando
no jardim no frescor do dia (Gn 3.8).
 O Senhor apareceu aos patriarcas Abraão,
Isaque e Jacó (Gn 15.1-21; 17.1-21; 18.33;
26.2-5, 24; 28.12-16; 32.24-32).
TEOFANIAS E EPIFANIAS
 Alguns estudiosos preferem referir-se a todas as aparições de Deus
no AT como teofanias. Outros, contudo, fazem distinções entre
teofanias e epifanias.
 Há quem refira-se à aparições de Deus aos patriarcas como:
“visitações epifânicas” porque em geral não se acompanham de
manifestações da natureza como terremoto, fogo, nuvem, vento,
trovão e/ou fumaça como ocorre em outras teofanias notáveis.
 Podemos afirmar com plena segurança que as teofanias mais
notáveis no AT são:
 A sarça ardente (Êx 3),
 O estremecimento do Sinai (Êx 19-24),
 O chamado de Isaías (Is 6)
 O chamado de Ezequiel (Ez 1),
 O redemoinho (Jó 38).
TEOFANIAS E EPIFANIAS
 O Deus-redentor de Israel vem a aparece (epifania) para socorrer o seu
povo. O agir divino é um advento para dentro de uma situação aflitiva.
 Nos primórdios este advir era acompanhado de manifestações
grandiosas da natureza, como, por exemplo:
 No mar dos Juncos ou nas batalhas ocorridas na era dos Juízes
(Jz. 5.4, 5).
 Nas súplicas do povo também encontramos a solicitação da
manifestação divina (Sl. 80.2, 3; Hc. 3.3-13).
 Tempos depois, o mesmo Deus, em epifania, aparece para julgar o seu
povo.
 Finalmente, somos informados de que haverá a epifania do juízo
universal.
TEOFANIAS E EPIFANIAS
 Podemos dizer que epifanias e teofanias são revelações diferentes do
mesmo Deus.
 Elas devem, no entanto, ser distinguidas do simples falar de Deus não
acompanhado de visão, como quando se diz simplesmente: “Deus disse
a Abraão”.
 Assim, não faltam a Deus recursos para se comunicar ao homem:
 Sonhos,
 Visões,
 Sinais,
 Mensageiros,
 Mas nem tudo precisa ser chamado de revelação. Não convém falar em
revelação exclusivamente mediante a história, nem mediante a palavra.
TEOFANIAS E EPIFANIAS
 A teologia cristã em geral pensa na Bíblia como a “Palavra de
Deus”, embora, segundo estudiosos, um título mais adequado seria
“os Atos de Deus”.
 A Palavra com toda certeza está presente na Bíblia, contudo,
raramente é dissociada dos Atos Divinos.
 Há quem defina a teologia bíblica como “o recital confessional dos
atos redentores de Deus numa história em particular, porque a
história é o principal meio de revelação”.
 Disso, podemos afirmar que a revelação no AT é, de fato,
principalmente histórica.
 É uma revelação histórica nos seguintes sentidos: Deus revelou-se
em eventos e no ambiente da história do AT.
A REVELAÇÃO DE DEUS NA HISTÓRIA
 Os eventos, experiências e encontros reveladores ocorreram
num longo período de tempo.
 O conhecimento de Deus no AT deve ser um conhecimento
mediado, porque Deus é apresentado como fogo consumidor.
 Ninguém pode ver a Deus e viver (cf. Êx. 33.20).
 Sempre é bom lembrar que Deus “existe” em um nível,
enquanto os seres humanos, num nível inferior (Jó. 9.33).
 Um modo de transpor o abismo entre Deus e o ser humano é
justamente mediar a revelação por meio de atos históricos.
A REVELAÇÃO DE DEUS NA HISTÓRIA
 A palavra divina, no desenrolar das páginas do AT, adota diversas
formas de acordo com a função que cumpre relativamente a Deus e
ao homem.
 Poderíamos classificar a quantidade destas palavras em mensagens
referentes à vida de cada dia e ao culto divino, quando ela é, por
exemplo, pronunciada aos ouvidos dos que se congregaram num
lugar especial e em tempo determinado com a intenção declarada
de escutar a palavra de Deus, formando o tempo santificado e a
sacralidade do lugar o ambiente propício à escuta da palavra.
 De acordo com o conteúdo, a palavra, quer profecia, quer lei, pode
ser ou anunciadora ou instrutiva.
 O cerne da palavra anunciadora é a profecia, embora não
exclusivamente, visto que ocorre também nos livros históricos. Ela
anuncia tanto a salvação quanto o juízo.
A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
 A palavra instrutiva, isto é, a Torá, tomada no sentido de
instrução. Em tempos mais recentes a Torá, foi identificada
exclusivamente com a Lei.
 A palavra cultual de Deus situa-se no contexto de ação sagrada
na presença da assembleia cultual, funcionando o sacerdote
como intermediário da proclamação desta palavra.
 Uma das palavras típicas deste gênero é a bênção, isto é, a
palavra sacerdotal comunicando a bênção divina, garantindo
dom imediato, em oposição à palavra profética que visualiza o
futuro, ou ao preceito e à lei que constituem um imperativo.
A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
 Os três tipos de palavra relacionam-se entre si.
 Quando damos ênfase demasiada a uma função, negligenciando
as outras, podemos gerar equívocos.
 Um exemplo bastante comum é que os cristãos, em geral, dão
ênfase à função preditiva da profecia, excluindo a sua função
legal ou instrutiva.
 Neste caso, o AT se torna um livro sujo valor principal é a
predição da vinda de Cristo.
A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
 Os judeus, a seu turno, fazem da lei o aspecto mais importante
do Antigo Testamento.
 Nenhuma dessas funções da palavra de Deus no AT pode
tornar-se absoluta à parte das outras.
 Toda perspectiva unilateral da palavra de Deus no AT pode ser
rebatida pelo fato de que só juntas as três funções da palavra,
anúncio, instrução e culto, expressam o que a palavra de Deus
é, realmente, no AT.
A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
 O principal termo hebraico traduzido por “palavra” é dābār.
Este vocábulo pode significar:
 “Estar atrás e empurrar”;
 Consequentemente, dābār é algo que está atrás (no coração)
 É projetado para fora através de palavras.
A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
 Na Bíblia Hebraica a dābār (palavra) é, dinâmica, poderosa.
 Ela é uma força que ocorre ou sobrevém a alguém.
 É um fogo destruidor (Jr 5.14).
 A palavra dura par sempre (Is 40.8).
 Os Dez mandamentos são chamados, na Bíblia Hebraica, as
“dez palavras” (Êx 20.1; 24.3, 4, 8; 34.1, 27, 28).
 Essas “palavras” constituem uma revelação de Deus.
 Nelas Yahweh afirma ser Senhor.
 Elas encerram a autoridade do próprio Deus, de modo que
nenhum profeta verdadeiro jamais sonhou questionar-lhes a
autoridade.
A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
ASSINALE COM X AS ALTERNATIVAS CORRETAS:
6. Qual o significado de “revelar”?
A. O vocábulo “revelar” significa “tirar o véu” ou “remover a
coberta que esconde um objeto para expor à vista”.
7. Qual a finalidade da revelação de Deus?
A. Está ligado ao estabelecimento de uma relação pessoal entre Deus e
os homens (Lv 26.12).
8. Quais os principais meios de revelação divina?
B. Teofanias, epifanias, palavras e história.
QUESTIONÁRIO Pg. 33
Marque C para CERTO e E para ERRADO:
6. Deus revelou-se em eventos e no ambiente da história
do Antigo Testamento.
7. Deus não revelou-se em eventos e no ambiente da
história do Antigo Testamento.
QUESTIONÁRIO Pg. 34
C
E

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  • 1. TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO IBADP MÉDIO - Aula 1 - Teologia do AT e Revelação de Deus
  • 2. “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite”. Salmo 19.1-2
  • 3. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO Reavivou-se nos últimos anos o interesse pela teologia do AT, tendo, em muitos países, vindo a lume, em rápida sucessão, numerosas obras dedicadas a esse tema.  O trabalho da crítica vez e meia secular realçou a diversidade do AT e induziu ao estudo da história da religião de Israel.  Vem sendo reconhecido que as primitivas crenças e práticas de Israel não eram idênticas às do judaísmo que prevalecia no limiar da era cristã.  Daí, o ter-se sugerido às vezes que o AT deixara de ter importância para os homens.  Daí a importância de iniciarmos nossos estudos com a origem histórica da fé de Israel.
  • 4. A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL
  • 5. A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL  Israel nasceu no ambiente histórico de três mil anos da civilização do Oriente Médio.  Os templos de Tepe Gawra e Egidu, descobertos na Mesopotâmia, pertencem ao período Obeide, cerca de 4.000 a.C.  As nações antigas já haviam desenvolvido as suas culturas, com a produção de um enorme volume literário.  Tinham progredido além do animismo, e outras formas primitivas de religião, jactando-se dos sistemas elaborados de seu culto politeísta.
  • 6. ANIMISMO 1. FILOSOFIA: cada uma das doutrinas que afirmam a existência da alma humana, considerada como princípio e sustentação de todas as atividades orgânicas, especialmente das percepções, sentimentos e pensamentos. 2. ANTROPOLOGIA: primeiro estágio da evolução religiosa da humanidade, no qual o homem primitivo crê que todas as formas identificáveis da natureza possuem uma alma e agem intencionalmente.
  • 7. A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL  Debaixo da orientação de Moisés, como o profeta de Yahweh, ou Jeová, a fé de Israel representa um rompimento definitivo com o politeísmo, e não um desenvolvimento que resultou finalmente no monoteísmo dos profetas.  Após varias discussões e estudos críticos da narrativa bíblica sobre a libertação dos israelitas da escravidão, os historiadores não tem mais duvidas quanto aos fatos fundamentais da narrativa.  Hoje entende-se que não há compreensão do AT, à luz das ciências bíblicas sem reconhecer a mutação, ou revolução radical da religião que resultou das experiencias israelitas com Yahweh.
  • 8. A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL  Desde o período patriarcal os hebreus tinham certeza das suas comunicações com Yahweh (Gn. 12.1-3; 17.1-27)  Os escritores bíblicos reconheceram o significado da fé de Abraão, mas deram muito mais importância à aliança de Yahweh no monte Sinai, sendo escolhido como povo do seu Deus.  Está fé bíblica se distingue de tudo que se havia visto antes a respeito de religião, fé nas promessas do amor eterno do Senhor da Aliança
  • 9. A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL  Para os escritores inspirados da Bíblia a religião pertencia a vida inteira e relacionava-se com todas as experiencias da vida.  A libertação dos israelitas do poder do Egito, o êxodo, e a formação da vida nacional ficaram firmemente estabelecidos nas suas tradições.  Os israelitas deveriam guardar a Páscoa como memorial de sua libertação.  As suas doutrinas teológicos nasceram de suas comunicações com Yahweh, a iniciativa sempre partiu de Deus.
  • 10. A ORIGEM DA FÉ DE ISRAEL  Uma leitura atenta do Pentateuco nos mostra que, atrás da história de Moisés, como guia do seu povo, havia sempre a orientação de Deus.  A escolha de Israel para ser o povo santo e sacerdotal do Senhor foi-lhe anunciada por Moisés, o mensageiro de Deus e o profeta do seu povo. O povo creu na veracidade da mensagem e aceitou a incumbência divina.  É preciso dizer, é claro, que as experiências posteriores com o mesmo Deus, justificaram a sua fé.  A escolha de Israel, portanto, não foi devida ao seu mérito, mas única e exclusivamente à graça divina, ao amor imerecido de Yahweh.
  • 11. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  A teologia do AT atual está inegavelmente em crise.  Monografias e artigos recentes de estudiosos europeus e americanos mostram que os temas fundamentais e questões decisivas não estão decididos no presente.  Na realidade fazem parte de um intenso debate.  Mesmo existindo há centenas de anos, a Teologia do AT atual está incerta a respeito de sua verdadeira identidade.  Na história da teologia do AT, nunca, um período de tempo tão curto produziu tantas teologias veterotestamentárias quanto os anos de 1978 a 1981.  Nesse período, nada menos de sete volumes sobre teologia do AT foram publicados em inglês ou alemão, de autoria de estudiosos da Europa e da América do Norte
  • 12. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  Devemos admitir que essas importantes contribuições recentes indicam que o debate sobre a natureza, a função, o método e a forma da teologia do AT continua movimentado.  As recentes teologias do AT demonstram que todo o empreendimento da teologia veterotestamentária e, mais amplamente, da teologia bíblica permanece fluindo.  Desdobramentos recentes tornaram a situação ainda mais complexa do que antes.  Todo teólogo responsável deverá continuar as investigações quanto as questões básicas que determinam o caráter da teologia do AT (e do NT) e, por conseguinte, da teologia bíblica.
  • 13. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  Nosso manual não visa a esgotar o assunto ou ser completo, mas procura abordar aqueles fatores e assuntos que parecem mais importantes.  Tentamos enfocar a origem e o desenvolvimento da teologia bíblica e, depois, do AT a fim de realçar raízes importantes de questões básicas no atual debate sobre teologia veterotestamentárias.  Nosso foco em questões cruciais que estão no centro dos problemas fundamentais no presente debate tem, portanto, um amplo fundamento.
  • 14. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  Sabemos ainda que nenhum livro do mundo tem sido estudado com tanto carinho, em tantas línguas, e por tanto tempo, como a nossa Bíblia Sagrada.  Basta observarmos a quantidade de obras mencionadas acima. Todas surgidas nos anos mais recentes e com peso teológico profundo. Por isso, podemos dizer ainda, que nenhum outro livro tem provocado a produção de tantas obras literárias.  O que se tem observado é que vai se mudando o centro de interesse na Bíblia, de acordo com as controvérsias teológicas de época em época.
  • 15. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  Concílio de Trento decretou dogmaticamente a Bíblia Latina como sendo o texto autoritário para a Igreja Católica Romana.  Contudo, antes da Reforma Protestante, alguns eruditos já haviam iniciado o estudo dos textos hebraicos e gregos da Bíblia.  Assim, as primeiras controvérsias surgiram em torno do verdadeiro texto da Bíblia e de sua interpretação.  Todavia, não havia discórdia a respeito de sua natureza essencial e de sua inspiração divina.  Após o século XVIII surgiram novos métodos de estudar a Bíblia e até mesmo sua autoridade foi questionada.  Os novos intérpretes deram ênfase à produção humana das Escrituras. Levantaram dúvidas sobre as datas e os autores tradicionais de vários livros do Antigo Testamento.  Para muitos a Bíblia tornou-se apenas um documento humano.
  • 16. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  Com o novo conhecimento das ciências bíblicas, vai-se mudando a defesa da Bíblia como a mensagem de Deus.  À luz do novo conhecimento da história dos povos contemporâneos, verificam-se os fatos mais importantes da história dos hebreus.  Reconhece-se que a sociedade patriarcal apresentada no livro de Gênesis é semelhante à dos hurianos, um povo contemporâneo de Abraão, Isaque e Jacó.  Até mesmo os costumes e as práticas dos dois povos eram semelhantes.  Outros fatos e evidências arqueológicas têm surgido e, com isso, as dúvidas vão sendo lançadas por terra.
  • 17. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  Para nós, a Teologia é, e sempre será, a ciência que trata da natureza de Deus, e da sua relação com o universo.  A Teologia do Antigo Testamento, portanto, é o estudo dos atributos de Deus, e o propósito das suas atividades na história e na vida do povo hebreu, de acordo com a doutrina da revelação divina nos livros sagrados deste povo.  Nossa definição, dada acima, limita, dessa forma, a fonte do material desta primeira divisão da Teologia Bíblica aos livros canônicos dos judeus e cristãos evangélicos, ao passo que alguns destes são superiores a outros no valor dos seus ensinos teológicos.
  • 18. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO  As ideias teológicas que encontramos nos livros apócrifos têm pouca importância para a ciência e, por outras razões, é melhor serem deixados de fora, embora tenham algum valor no estudo de outros assuntos bíblicos.  É assim que, a ciência da Teologia do Antigo Testamento propriamente se limita ao estudo dos ensinos característicos, distintivos e persistentes dos veículos da revelação divina.
  • 19. ASSINALE COM X AS ALTERNATIVAS CORRETAS: 1. Em que tipo de ambiente surgiu a religião de Israel: B. No ambiente politeísta. 2. O que é Yahweh? B. Yahweh é a transliteração do Tetragrama Hebraico, YHWH, que representa o Nome inefável de Deus. 3. Em que consiste basicamente a fé bíblica? A. A fé bíblica é uma fé nas promessas do amor eterno do Senhor da Aliança. QUESTIONÁRIO Pg. 23
  • 20. Marque C para CERTO e E para ERRADO: 4. O Concílio de Trento decretou dogmaticamente a Bíblia Latina como sendo o texto autoritário para a Igreja Católica Romana. 5. A Teologia do Antigo Testamento se limita ao estudo dos ensinos característicos, distintivos e persistentes dos veículos da revelação divina. QUESTIONÁRIO Pg. 24 C C
  • 22. O SIGNIFICADO BÍBLICO DE REVELAÇÃO É descobrir, despir, tornar a verdade conhecida”. Ora, Deus é Espírito, Jo. 4.24, por isso, é imperceptível aos sentidos físicos; todavia ele pode ser conhecido pela revelação que faz de si mesmo aos homens. Revelação é o desvendamento que Deus faz de si mesmo, girando em torno da pessoa de Jesus Cristo, através da criação, da história, da consciência humana e das Escrituras.
  • 23. O SIGNIFICADO BÍBLICO DE REVELAÇÃO A revelação divina é progressiva; trata-se da evolução das doutrinas bíblicas que, tendo a sua gênese no Antigo Testamento, culminaram no Novo. A doutrina da justificação, por exemplo, nascendo com a chamada de Abraão, encontra o seu ápice na Epístola de Paulo aos Romanos. O texto áureo da revelação progressiva acha-se em Hebreus 1.1,2.
  • 24. A REVELAÇÃO DIVINA NAS ESCRITURAS Revelação = Tirar o Véu Linha do Tempo Deus se revela de 2 formas: 1. Natural/geral 2. Especial (Hb. 1.1) Qual o grau de conhecimento que Abraão tinha de Deus? Gn. Êx. Lv. Nm. Dt. Js. Jz. Rt. 1Sm. 2Sm. 1Rs. 2Rs. 1Cr. 2Cr. Ed. Ne. Ap.
  • 25. O DEUS QUE SE REVELA A REVELAÇÃO GERAL DE DEUS. Qualquer ser humano pode perceber a existência de um Deus criador através de sua criação e sua consciência A REVELAÇÃO ESPECIAL. A revelação especial é a revelação sobrenatural de Deus, através da qual o pecador toma conhecimento de como Deus resgata pecadores, por meio de Jesus Cristo, para a sua glória. A REVELAÇÃO NATURAL: Podemos ver o caráter de Deus através de sua criação. Salmos 19.1 A REVELAÇÃO MORAL: Todos nós temos um senso de moralidade, uma ideia do que é certo e errado, isso indica que existe um ser acima de nós que implantou isso em nossos corações. Romanos 2.14,15 A Comunicação Verbal: Deus falando como homem A Revelação Por Sonhos: Deus falando em sonhos com o homem A Revelação Por Milagres: Deus faz milagres e mostra que é Deus A Revelação Escrita: Deus se revela pela Bíblia, sua palavra
  • 26. AUTORIDADE DE DEUS Ela é, sempre, uma palavra final, soberana e eterna –“Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece para sempre” (I Pedro 1.24,25). O que procede de Deus é imutável e permanente, o que se origina no homem é efêmero e precário. JESUS – A PALAVRA FEITA CARNE Leia Hb. 1.1-2, a autoridade do filho de Deus na historia do homem. Leia Jo. 1:1-14. Jesus é o Verbo, a Palavra de Deus por excelência – Jo. 3:34. Na Bíblia nós encontramos de Gênesis ao Apocalipse testemunhos sobre a pessoa e a obra de Jesus, e por isso que dizemos que a bíblia tem a Cristo como seu centro. O PROPÓSITO DA PALAVRA DE DEUS Leia II Timóteo3.15-17 A PALAVRA DE DEUS PRODUZ VIDA – I Jo. 6.63 ; FÉ – Hb. 11.3 ; LIMPA – Jo. 15.3 ; LUZ - II Pd. 1.19 ; ENTENDIMENTO – Sl. 119.105 ; FIRME SEGURANÇA – Mt. 7.24,25 ; REGENERAÇÃO – I Pd. 1.23 ; A PALAVRA É ETERNA - I Pd. 1.24,25 A PALAVRA REVELADA DE DEUS A B Í B L I A É A Bíblia deve ser o nosso alimento espiritual diário se desejarmos ser fortes e vigorosos na fé que professamos DEUS SE REVELA PELA BÍBLIA QUE É A SUA PALAVRA, LER E ESTUDA-LA É CONHECER A DEUS
  • 27.  No hebraico bíblico não existe um substantivo que possua o significado de “revelação”.  Existe, contudo, o verbo gālâ, que significa “revelar”.  A raiz ocorre cerca de 180 vezes no Antigo Testamento.  Ela contém dois conceitos básicos: “desvendar”, “revelar” e “ir para o exílio”.  No Antigo Testamento o vocábulo é predominantemente utilizado no sentido comum de “ir embora”, “ser aberto” (Jr. 32.11, 14).  Em alguns casos refere-se à revelação do próprio Yahweh.  É utilizada em Gênesis 35.7 em referência à ocasião em que Deus apareceu a Jacó em Betel, quando este fugia de Esaú.  Na Bíblia Hebraica, o termo limita-se à revelação do próprio Deus e dos mistérios divinos que o ser humano é incapaz de descobrir. NO HEBRAICO
  • 28.  É utilizado como “a manifestação” ou “a revelação” .O vocábulo “revelar” significa “tirar o véu” ou “remover a coberta que esconde um objeto para expor à vista”.  Outros autores concordam que o termo gālâ é utilizado também para designar a revelação:  Da palavra de Yahweh (1 Sm 2.27);  De Sua glória (Is 40.5);  De Seu braço (Is 53.1);  De Sua salvação (Is 56.1);  Das coisas secretas (Dt 29.29; Am 3.7);  Do mistério (Dn 2.19, 22, 28, 29, 30, 47). NO HEBRAICO
  • 29.  O AT não faz distinção entre a revelação geral ou natural, e a revelação especial, aquela direta aos escritores da Bíblia.  Os teólogos, em geral, têm várias opiniões a respeito da revelação de Deus na natureza.  Karl Barth afirma dogmaticamente que não há uma revelação geral.  Emil Brunner crê firmemente na revelação divina nas obras da natureza, mas pensa que não é veículo da graça salvadora. A REVELAÇÃO DE DEUS NAS OBRAS DA CRIAÇÃO
  • 30.  Na exposição do Evangelho da graça de Deus em Jesus Cristo, o próprio apóstolo Paulo apela, em Atos 14.15-17:  Ao testemunho das obras do céu e da terra à revelação divina,  À providência divina em dar aos ouvintes estações frutíferas, enchendo os seus corações de mantimentos e alegria.  Também em Romanos 1.18-23, o mesmo apóstolo declara que os gentios, ignorando a revelação de Deus nas obras da criação, ficam inexcusáveis por se entregarem à idolatria. A REVELAÇÃO DE DEUS NAS OBRAS DA CRIAÇÃO
  • 31.  É assim que, a revelação natural não é necessariamente comunicada à humanidade por intermédio de homens inspirados em situações especiais da história, ao passo que a revelação bíblia – revelação especial – é histórica, relacionando-se sempre com uma série de pessoas e eventos históricos.  O exército de Israel reconheceu o auxílio divino na trovoada sobre os filisteus (1 Samuel 7.10).  No hebraico não há a palavra natureza, mas as obras do mundo físico, segundo os escritores bíblicos, dependem absoluta e totalmente de Deus, o seu Criador e Sustentador. A REVELAÇÃO DE DEUS NAS OBRAS DA CRIAÇÃO
  • 32.  O propósito ou a finalidade da revelação de Deus vai muito além do que o esclarecimento intelectual, ou da instrução do povo em doutrinas teológicas.  O propósito está ligado ao estabelecimento de:  Uma relação pessoal entre Deus e os homens (Lv 26.12).  Deus revelou o seu amor na aliança que fez com os patriarcas (Gn 17.1-6),  Mais tarde com Israel no Monte Sinal (Êx 19.4-6). O PROPÓSITO DA REVELAÇÃO
  • 33.  O Senhor demonstrou o seu amor imutável (hesed) nas atividades persistentes em favor de Israel através de sua história, e especialmente em períodos de crise e de calamidade.  Inobstante a desobediência obstinada, e as seguidas revoltas do povo hebreu contra a “palavra de Deus”, o Senhor, pelos maravilhosos recursos do seu hesed, Yahweh disciplinou e guiou o seu povo escolhido, segundo a justiça divina, no desempenho da sua missão sacerdotal no mundo (Êx 19.6; Is 2.1-3; 49.6). O PROPÓSITO DA REVELAÇÃO
  • 34. No Antigo Testamento Deus se revela de muitas e várias maneiras. Israel pode experimentar a presença e a atividade divina e também ouviu a sua voz na história de seu passado como nação. Além disso, o povo esperava experimentá-la no futuro. John Glodingay afirma que Israel experimentava “em seu presente, na natureza, na experiência pessoal no culto, na teofania, no ouvir e no pronunciar a palavra profética, em sua consciência moral, na lei, em suas instituições e ordenanças”. OS MEIOS DE REVELAÇÃO
  • 35.  Para os fins aqui pretendidos, podemos mostrar, ainda que de forma sucinta, alguns meios pelos quais Deus se faz conhecido.  Um dos meios comuns pelos quais o Senhor se revela no AT é através de suas aparições – teofanias e epifanias.  Basta observarmos que Adão e Eva, por exemplo, ouviram o som de Deus andando no jardim no frescor do dia (Gn 3.8).  O Senhor apareceu aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó (Gn 15.1-21; 17.1-21; 18.33; 26.2-5, 24; 28.12-16; 32.24-32). TEOFANIAS E EPIFANIAS
  • 36.  Alguns estudiosos preferem referir-se a todas as aparições de Deus no AT como teofanias. Outros, contudo, fazem distinções entre teofanias e epifanias.  Há quem refira-se à aparições de Deus aos patriarcas como: “visitações epifânicas” porque em geral não se acompanham de manifestações da natureza como terremoto, fogo, nuvem, vento, trovão e/ou fumaça como ocorre em outras teofanias notáveis.  Podemos afirmar com plena segurança que as teofanias mais notáveis no AT são:  A sarça ardente (Êx 3),  O estremecimento do Sinai (Êx 19-24),  O chamado de Isaías (Is 6)  O chamado de Ezequiel (Ez 1),  O redemoinho (Jó 38). TEOFANIAS E EPIFANIAS
  • 37.  O Deus-redentor de Israel vem a aparece (epifania) para socorrer o seu povo. O agir divino é um advento para dentro de uma situação aflitiva.  Nos primórdios este advir era acompanhado de manifestações grandiosas da natureza, como, por exemplo:  No mar dos Juncos ou nas batalhas ocorridas na era dos Juízes (Jz. 5.4, 5).  Nas súplicas do povo também encontramos a solicitação da manifestação divina (Sl. 80.2, 3; Hc. 3.3-13).  Tempos depois, o mesmo Deus, em epifania, aparece para julgar o seu povo.  Finalmente, somos informados de que haverá a epifania do juízo universal. TEOFANIAS E EPIFANIAS
  • 38.  Podemos dizer que epifanias e teofanias são revelações diferentes do mesmo Deus.  Elas devem, no entanto, ser distinguidas do simples falar de Deus não acompanhado de visão, como quando se diz simplesmente: “Deus disse a Abraão”.  Assim, não faltam a Deus recursos para se comunicar ao homem:  Sonhos,  Visões,  Sinais,  Mensageiros,  Mas nem tudo precisa ser chamado de revelação. Não convém falar em revelação exclusivamente mediante a história, nem mediante a palavra. TEOFANIAS E EPIFANIAS
  • 39.  A teologia cristã em geral pensa na Bíblia como a “Palavra de Deus”, embora, segundo estudiosos, um título mais adequado seria “os Atos de Deus”.  A Palavra com toda certeza está presente na Bíblia, contudo, raramente é dissociada dos Atos Divinos.  Há quem defina a teologia bíblica como “o recital confessional dos atos redentores de Deus numa história em particular, porque a história é o principal meio de revelação”.  Disso, podemos afirmar que a revelação no AT é, de fato, principalmente histórica.  É uma revelação histórica nos seguintes sentidos: Deus revelou-se em eventos e no ambiente da história do AT. A REVELAÇÃO DE DEUS NA HISTÓRIA
  • 40.  Os eventos, experiências e encontros reveladores ocorreram num longo período de tempo.  O conhecimento de Deus no AT deve ser um conhecimento mediado, porque Deus é apresentado como fogo consumidor.  Ninguém pode ver a Deus e viver (cf. Êx. 33.20).  Sempre é bom lembrar que Deus “existe” em um nível, enquanto os seres humanos, num nível inferior (Jó. 9.33).  Um modo de transpor o abismo entre Deus e o ser humano é justamente mediar a revelação por meio de atos históricos. A REVELAÇÃO DE DEUS NA HISTÓRIA
  • 41.  A palavra divina, no desenrolar das páginas do AT, adota diversas formas de acordo com a função que cumpre relativamente a Deus e ao homem.  Poderíamos classificar a quantidade destas palavras em mensagens referentes à vida de cada dia e ao culto divino, quando ela é, por exemplo, pronunciada aos ouvidos dos que se congregaram num lugar especial e em tempo determinado com a intenção declarada de escutar a palavra de Deus, formando o tempo santificado e a sacralidade do lugar o ambiente propício à escuta da palavra.  De acordo com o conteúdo, a palavra, quer profecia, quer lei, pode ser ou anunciadora ou instrutiva.  O cerne da palavra anunciadora é a profecia, embora não exclusivamente, visto que ocorre também nos livros históricos. Ela anuncia tanto a salvação quanto o juízo. A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
  • 42.  A palavra instrutiva, isto é, a Torá, tomada no sentido de instrução. Em tempos mais recentes a Torá, foi identificada exclusivamente com a Lei.  A palavra cultual de Deus situa-se no contexto de ação sagrada na presença da assembleia cultual, funcionando o sacerdote como intermediário da proclamação desta palavra.  Uma das palavras típicas deste gênero é a bênção, isto é, a palavra sacerdotal comunicando a bênção divina, garantindo dom imediato, em oposição à palavra profética que visualiza o futuro, ou ao preceito e à lei que constituem um imperativo. A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
  • 43.  Os três tipos de palavra relacionam-se entre si.  Quando damos ênfase demasiada a uma função, negligenciando as outras, podemos gerar equívocos.  Um exemplo bastante comum é que os cristãos, em geral, dão ênfase à função preditiva da profecia, excluindo a sua função legal ou instrutiva.  Neste caso, o AT se torna um livro sujo valor principal é a predição da vinda de Cristo. A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
  • 44.  Os judeus, a seu turno, fazem da lei o aspecto mais importante do Antigo Testamento.  Nenhuma dessas funções da palavra de Deus no AT pode tornar-se absoluta à parte das outras.  Toda perspectiva unilateral da palavra de Deus no AT pode ser rebatida pelo fato de que só juntas as três funções da palavra, anúncio, instrução e culto, expressam o que a palavra de Deus é, realmente, no AT. A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
  • 45.  O principal termo hebraico traduzido por “palavra” é dābār. Este vocábulo pode significar:  “Estar atrás e empurrar”;  Consequentemente, dābār é algo que está atrás (no coração)  É projetado para fora através de palavras. A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
  • 46.  Na Bíblia Hebraica a dābār (palavra) é, dinâmica, poderosa.  Ela é uma força que ocorre ou sobrevém a alguém.  É um fogo destruidor (Jr 5.14).  A palavra dura par sempre (Is 40.8).  Os Dez mandamentos são chamados, na Bíblia Hebraica, as “dez palavras” (Êx 20.1; 24.3, 4, 8; 34.1, 27, 28).  Essas “palavras” constituem uma revelação de Deus.  Nelas Yahweh afirma ser Senhor.  Elas encerram a autoridade do próprio Deus, de modo que nenhum profeta verdadeiro jamais sonhou questionar-lhes a autoridade. A REVELAÇÃO DE DEUS E AS PALAVRAS
  • 47. ASSINALE COM X AS ALTERNATIVAS CORRETAS: 6. Qual o significado de “revelar”? A. O vocábulo “revelar” significa “tirar o véu” ou “remover a coberta que esconde um objeto para expor à vista”. 7. Qual a finalidade da revelação de Deus? A. Está ligado ao estabelecimento de uma relação pessoal entre Deus e os homens (Lv 26.12). 8. Quais os principais meios de revelação divina? B. Teofanias, epifanias, palavras e história. QUESTIONÁRIO Pg. 33
  • 48. Marque C para CERTO e E para ERRADO: 6. Deus revelou-se em eventos e no ambiente da história do Antigo Testamento. 7. Deus não revelou-se em eventos e no ambiente da história do Antigo Testamento. QUESTIONÁRIO Pg. 34 C E