4. Os livros históricos e poéticos mostram a
soberania e a sabedoria divinas. O relato dessas
verdades produz fé e esperança em nossos
corações.
VERDADE PRÁTICA
5. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 6.20-25v
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Salmos 119.105-108
8. A Bíblia faz uso de gêneros literários para expressar
a revelação divina. Para contar as histórias do povo de
Deus, os livros históricos servem-se da literatura chamada de
“narrativa”. Os livros poéticos e de sabedoria recorrem ao
“texto lírico” com o propósito de despertar sentimentos.
Em vista disso, na lição de hoje, estudaremos as
experiências e as instruções relatadas nesses livros,
cuja mensagem fortalece os nossos corações.
O texto lírico é aquele que, recorrendo a um discurso denso, expressivo, breve e conciso, permite, artisticamente e
com musicalidade e ritmo, exprimir as emoções, os sentimentos, os desejos ou os pensamentos íntimos que
nascem ou se apresentam ao espírito, ou seja, ao mundo interior do "Eu".
11. Após a morte de Moisés, Deus chamou Josué para
liderar o povo na conquista da Terra Prometida
(Js 1.1,2). As gerações seguintes, para
assegurar a herança, disputaram o espaço
com outras nações.
12. E sucedeu, depois da morte de Moisés,
servo do Senhor , que o Senhor falou a
Josué, filho de Num, servo de Moisés,
dizendo: Moisés, meu servo, é morto;
levanta-te, pois, agora, passa este Jordão,
tu e todo este povo, à terra que eu dou aos
filhos de Israel. Josué 1:1,2
13. Os registros dessa experiência com Deus, e da posse da terra, são
chamados de “livros históricos”.
São um total de 12 volumes, que
retratam a história de Israel desde a
entrada em Canaã (cerca de 1400 a.C.) até
o tempo de Esdras e Neemias (cerca de
400 a.C.).
Período de mil anos
14. Nesse período, Israel experimentou a
providência, a proteção e o juízo divino. Esses
relatos demonstram que Deus controla o
curso da história (Js 21.45).
16. São cerca de 400 anos de história com a atuação de doze líderes
(Jz 3.11-16.30).
Depois de Josué, os juízes governaram Israel até ao profeta Samuel
(At 13.20).
17. Naqueles dias, não havia
rei em Israel, porém cada
um fazia o que parecia reto
aos seus olhos. Juízes 21:25
Por essa razão, a nação entrou em
declínio espiritual e fez
“o que parecia mal aos olhos do
Senhor” (Jz 3.7).
Como resultado,
os israelitas foram
subjugados pelas
nações vizinhas
(Jz 3.8,12; 6.1; 10.7).
18. Apesar disso, mediante o arrependimento do
povo, Deus levantava libertadores para resgatar
Israel da opressão (Jz 3.8,9,15; 6.7; 10.10).
Essas histórias apontam para a fidelidade
e a misericórdia divinas (2 Tm 2.13).
19. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os
vendeu em mão de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; e
os filhos de Israel serviram a Cusã-Risataim durante oito
anos.
E os filhos de Israel clamaram ao Senhor , e o Senhor
levantou aos filhos de Israel um libertador, e os libertou:
Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, mais novo do
que ele. Juízes 3:8,9
21. Por volta do ano 1050 a.C., Deus
constituiu Saul como rei em Israel
(1 Sm 8.5; 9.17).
Então, Davi foi escolhido e
recebeu a promessa de um
reino que não teria fim
(2 Sm 7.16).
Porém, Saul fracassou (1 Sm 16.1).
22. Porém a tua casa e o teu reino serão
firmados para sempre diante de ti; teu trono
será firme para sempre.
2 Samuel 7:16
23. Salomão lhe sucedeu, e após a sua morte, o
reino se dividiu: Israel no Norte; e Judá no
Sul. Ambos os reinos, rebelaram-se
contra Deus, e foram para o exílio.
24. Em 722 a.C., Israel foi conquistado pelos Assírios.
Em 586 a.C., Judá caiu diante da Babilônia.
Contudo, em 539 a.C., cumprindo sua promessa,
Deus restaurou o trono de Davi. E, do reino
de Judá, a esperança messiânica se cumpriu
em Jesus (Lc 1.32,33).
25. Este será grande e será chamado Filho do
Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono
de Davi, seu pai,
e reinará eternamente na casa de Jacó, e o
seu Reino não terá fim.
Lucas 1:32,33
26. Essas narrativas mostram que os
planos do Senhor não podem ser
frustrados (Jó 42.2).
Bem sei eu que tudo podes, e
nenhum dos teus pensamentos
pode ser impedido.
Jó 42:2
28. 1. Os livros sapienciais e poéticos.
Cinco livros do Antigo Testamento são chamados de “escritos sapienciais”
e “poéticos” porque ensinam a sabedoria por meio da poesia ou da prosa,
são eles: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.
Eclesiastes foi escrito quase todo em prosa e os outros livros foram
redigidos, em sua maioria, em forma de poesia. De modo geral, a prosa
retrata o modo como normalmente falamos. E a poesia expressa
sentimentos e pensamentos mediante versos que atingem o intelecto e as
emoções.
Na Bíblia, esse gênero literário trata da aplicação da verdade divina à
experiência humana, refere-se à sabedoria prática mais do que teórica (Jó
28.28; Sl 19.7; Pv 23.12; Ec 7.12, Ct 8.7).
TÓPICO II: OS LIVROS POÉTICOS (E DE SABEDORIA) DO ANTIGO TESTAMENTO
29. 2. Uma mensagem de sabedoria.
Deus é a fonte da sabedoria (Pv 2.6), e o propósito da sabedoria é agradar a
Deus (Pv 3.5). Desse modo, todo o conselho prático está subordinado à
sabedoria divina. Dentre eles, citamos: andar retamente (Pv 2.7); fugir da
luxúria (Pv 2.16); não ser preguiçoso (Pv 6.6); manter boa reputação (Pv
22.1); tomar cuidado no falar (Ec 5.2); não confiar no dinheiro (Ec 5.10);
viver com alegria (Ec 9.7); remir o tempo (Ec 12.1); manter a integridade (Jó
1.22); aceitar a repreensão (Jó 5.17); confiar no Senhor (Jó 19.25); e
desfrutar do verdadeiro amor (Ct 8.7).
No entanto, essas ações não devem ser observadas de forma
legalista, elas devem ser o resultado do toque divino no coração
humano (Pv 4.23).
TÓPICO II: OS LIVROS POÉTICOS (E DE SABEDORIA) DO ANTIGO TESTAMENTO
30. 3. Uma mensagem de adoração.
Os salmos possuem a peculiaridade de expressar as mais profundas emoções do coração
humano, tais como: medo, angústia e tristeza (SI 116.3); força, segurança e alegria (SI
118.14). Também refletem o ideal divino da espiritualidade e adoração.
Entre outros retratos da vida espiritual, destacam-se: o coração que confia (SI 3.3); o
coração contrito (SI 6.1); o coração que glorifica (SI 8.1), o coração agradecido (Sl 30.1), e o
coração arrependido (Sl 51.1).
A fim de manter a verdadeira adoração em todas as circunstâncias da vida, o salmista
descreveu a conduta por ele adotada: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não
pecar contra ti” (Sl 119.11).
SINOPSE
Os sentimentos do coração estão impressos na história, na poesia da Bíblia, que nos
ensinam a respeito da verdadeira adoração.
TÓPICO II: OS LIVROS POÉTICOS (E DE SABEDORIA) DO ANTIGO TESTAMENTO
32. 1. Uma mensagem de soberania.
A Bíblia descreve o que Deus fez na vida das pessoas e por meio delas.
Por exemplo, Deus conduziu Josué na travessia do Jordão (Js 3.13). O
feito favoreceu o acesso à Terra Prometida (Js 5.1). Deus levantou
nações para punir a rebeldia de seu povo e ainda proveu o meio de
escape, a fim de evitar a extinção da nação eleita (Rm 9.29). Ele resgatou
da Babilônia o remanescente conforme a promessa feita a Davi (Ed 9 -
13). Foi Ele que conservou a nação de Judá e assim preparou o caminho
para a vinda do Messias prometido (At 13.17-23). Assim sendo, nosso
coração deve se aquietar, porque Deus é soberano, Ele age na
história e nada acontece fora da sua vontade (Mt 10.29,30).
TÓPICO III: UMA MENSAGEM AO CORAÇÃO
33. 2. Uma mensagem de sabedoria.
Deus é a fonte da sabedoria (Pv 2.6), e o propósito da sabedoria é
agradar a Deus (Pv 3.5). Desse modo, todo o conselho prático está
subordinado à sabedoria divina. Dentre eles, citamos: andar retamente
(Pv 2.7); fugir da luxúria (Pv 2.16); não ser preguiçoso (Pv 6.6); manter
boa reputação (Pv 22.1); tomar cuidado no falar (Ec 5.2); não confiar no
dinheiro (Ec 5.10); viver com alegria (Ec 9.7); remir o tempo (Ec 12.1);
manter a integridade (Jó 1.22); aceitar a repreensão (Jó 5.17); confiar no
Senhor (Jó 19.25); e desfrutar do verdadeiro amor (Ct 8.7).
No entanto, essas ações não devem ser observadas de forma
legalista, elas devem ser o resultado do toque divino no
coração humano (Pv 4.23).
TÓPICO III: UMA MENSAGEM AO CORAÇÃO
34. 3. Uma mensagem de adoração.
Os salmos possuem a peculiaridade de expressar as mais profundas emoções do
coração humano, tais como: medo, angústia e tristeza (SI 116.3); força, segurança e
alegria (SI 118.14). Também refletem o ideal divino da espiritualidade e adoração.
Entre outros retratos da vida espiritual, destacam-se: o coração que confia (SI 3.3); o
coração contrito (SI 6.1); o coração que glorifica (SI 8.1), o coração agradecido (Sl 30.1),
e o coração arrependido (Sl 51.1).
A fim de manter a verdadeira adoração em todas as circunstâncias da vida, o salmista
descreveu a conduta por ele adotada: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu
não pecar contra ti” (Sl 119.11).
SINOPSE
Os sentimentos do coração estão impressos na história, na poesia da Bíblia, que nos
ensinam a respeito da verdadeira adoração.
TÓPICO III: UMA MENSAGEM AO CORAÇÃO
35. CONCLUSÃO
A experiência do povo de Deus na conquista e posse
da Terra Prometida aponta para a soberania divina. O
texto bíblico em prosa e poesia revela a sabedoria divina,
que deve ser aplicada em nosso viver diário.
Essa mensagem alegra o nosso coração, serve de bom
remédio, e conserva saudável nosso espírito, alma e
corpo (Pv 17.22).