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PROFETAS MENORES
AULA 2 – OBADIAS E JONAS
PROFETA OBADIAS
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
DIVISÃO HISTÓRICA
DABÍBLIA
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
INFORMAÇÕES BÁSICAS
O
B
A
D
I
A
S
Autor: Obadias
Tema: O Juízo de Edom.
Palavras-Chave: Dia, Dia do Senhor.
Versículo-chave: Ob. 15
Data: Cerca de 840 a.C.
Obadias é o menor livro do Antigo
Testamento , são apenas vinte e
um versículos dentro de um único
capítulo
Diferente de Amós que se
concentrou em Israel, ele destinou
sua mensagem a um a nação
estrangeira: Edom
Os edomitas, descendentes de Esaú,
trataram os israelitas com
crueldade e por isso, foram
avisados que receberiam uma
retribuição divina pelo tratamento
detestável ao povo de Deus
Havia um clamor israelita por
este propósito (Sl. 137.7)
“Servo do Senhor”
SERVO DO SENHOR
Obadias é um nome comum, entre
árabes e judeus, cujo significado é
É um composto de
‘ôbed, “servo”, e ‘yó ’,
uma forma abreviada
do tetragrama ‘yhwh’
(Jeová)
“Visão de Obadias” (Ob. 1).
O livro não fornece informações
pessoais sobre o autor, por isso
nada sabemos sobre sua família,
cidade ou profissão
É provável que o profeta estivesse
em Jerusalém durante um período
em que a cidade foi atacada
Os edomitas foram cruéis durante
esta invasão
Ele simplesmente diz
“No dia em que o confrontaste,
no dia em que estranhos
levaram cativo o seu exército, e
os estrangeiros entravam pelas
suas portas, e lançaram sortes
sobre Jerusalém, tu eras
também como um deles”
(Ob. 1.11).
Obadias narrou os acontecimentos
no estilo de uma
testemunha ocular (Ob. 11-14).
Ele era um homem piedoso, que
seguia a ortodoxia judaica e
acreditava na justiça divina
Ao ver a maldade dos edomitas,
anunciou impelido pelo Espírito de
Deus o juízo que estava por vir
sobre esta nação
Vale destacarmos que outros
profetas também anunciaram o
juízo sobre Edom (Jr. 49.7-22;
Ez. 25 .12 -14 ; Am. 1.11,12).
“Nem parar nas encruzilhadas, para exterminares
os que escapassem; nem entregar os que lhe
restassem, no dia da angústia.
Porque o dia do Senhor está perto, sobre todos os
gentios; como tu fizeste, assim se fará contigo; a
tua recompensa voltará sobre a tua cabeça. ”
(Ob. 14,15).
Não podemos afirmar quando o livro
de Obadias foi escrito, pois o texto não
oferece datas, apenas apresenta indícios
de um momento histórico em que os
edomitas regozijaram-se com
a invasão de Jerusalém, e até mesmo,
lucraram com sua destruição tomando
parte nos seus despojos (Ob. 14,15).
Não fica claro a qual invasão o
profeta está se referindo
Duas possíveis datas estão entre
as mais propostas: 848-841 a.C.
e 586 a.C.
A data mais antiga refere-se ao
reinado de Jeorão
SUA ÉPOCA.
No período do reinado de Jeorão
os filisteus e árabes invadiram
Judá e cometeram diversos saques
(2 Cr. 21.16,17), e os edomitas se
aproveitaram do momento para
tratar os judeus de uma forma
hostil e ríspida (2 Rs. 8.20-22)
A segunda data refere-se à invasão
da Babilônia a Jerusalém, por
Nabucodonosor (586 a. C.)
Os edomitas ficaram satisfeitos com
a destruição da Cidade Santa
(Lm. 4 21) e aproveitaram a ocasião
para promoverem a vingança
contra Judá (Ez. 25.12)
Os israelitas exilados na Babilônia
lembravam -se do tratamento
desprezível dos edomitas (Sl. 137.7)
Tudo indica que os versículos 10-14
se referiram ao ataque de
Nabucodonosor
A mensagem do profeta nos
reporta a promessa que Deus fez a
Abraão
“[...] abençoarei os que te
abençoarem, e amaldiçoarei
os que te amaldiçoarem [...]”
(Gn. 12.3).
O assunto principal do livro de
Obadias é o julgamento divino
contra Edom por causa de sua
hostilidade contra os judeu
SUA MENSAGEM.
Os edomitas eram parentes dos
judeus
Enquanto os edomitas descendiam
de Esaú, os judeus descendiam de
Jacó
A origem dessa história nos remete
ao ventre de Rebeca (Gn. 25.22,23)
Edomitas e judeus provinham da
mesma madre
O início do conflito começou entre
dois irmãos que disputavam a
primogenitura e com o passar dos
séculos a tensão entre estes dois
povos cresceu transformando-se
em uma inimizade ferrenha
Deus ordenou que os israelitas
tratassem os edomitas como
irmãos (Dt. 2.5-9), porém, os
edomitas cultivaram um ódio
velado pelos israelitas e em
diversos momentos históricos,
deixaram esse sentimento sujo
aflorar
Destruição de
Edom
(Ob. 1-9)
As razões para a
destruição
(Ob. 10-14)
O veredicto
divino
(Ob. 15-16)
A restauração
futura do povo de
Deus (Ob. 17-21)
Os 21 versículos do livro de Obadias podem ser divididos da seguinte forma
O JULGAMENTO DIVINO
Edom era a nação vizinha a sudeste
de Israel, ao sul de Moabe e do mar
Morto
Eles eram descendentes de Esaú,
apesar de serem parentes de Israel,
comportaram-se como inimigos
O ORGULHO.
“Eis que te fiz pequeno entre
as nações: tu és mui
desprezado”
(Ob. 1.2).
Um mensageiro foi enviado para
noticiar a destruição de Edom
“[...] Levantai-vos, e levantemos nós
contra ela para a guerra” (v. 1).
Embora fossem pequenos em
relação aos outros povos (v. 2), eram
poderosos por causa da
posição geográfica em que estavam
A soberba do coração levou-os a
pensar que eram invencíveis (v. 3)
“Quem me derribará em
terra?” (v. 3).
O texto diz que eles habitavam nas
“fendas das rochas”
Suas cidades foram construídas em
uma região de cadeias montanhosas
que protegiam a nação
A topografia do local fornecia-lhes
uma proteção natural
Os cavalos das tropas inimigas não
passariam pelas fendas das rochas
À altitude de 1.200 a 1.700 metros
tornava a região de fácil defesa,
por isso perguntavam
“Quem me derribará em
terra?” (v. 3).
O orgulho gerou neles uma falsa
sensação de segurança
O Deus revelado nas Escrituras não
tolera o orgulho (Pv. 16.18)
Sentiam-se inalcançáveis, como
uma águia que sobe as alturas
para guardar os seus filhotes em
ninhos seguros (v. 4)
Os edomitas estavam acostumados a
roubar outros povos em momentos
de tragédias, porém, de acordo com
Obadias, eles experimentaram o
mesmo veneno, pois ladrões e
roubadores viriam de noite para
saquearem suas cidades (v. 5)
“Se viessem a ti ladrões, ou
assaltantes de noite (como estás
destruído! ), não furtariam o que
lhes bastasse? Se a ti viessem os
vindimadores, não deixariam
algumas uvas?” (Ob. 1.5).
O profeta declarou que até os
vindimadores (colhedores de
uva) deixavam alguns cachos pelo
caminho, todavia em Edom não
sobraria nada
O JUÍZO DIVINO.
“Como foram rebuscados os
bens de Esaú! Como foram
investigados os seus tesouros
escondidos!” (Ob. 1.6).
Todo o tesouro de “Esaú” seria
encontrado e esquadrinhado (v. 6)
Os judeus tinham o costume de
identificar as pessoas por seus
antepassados; assim Esaú é um
nome para Edom , e Jacó, é usado
como um nome para Judá
Os bens de Esaú referem-se às minas de ferro e cobre que pertenciam ao
território dos edomitas
Morte
Da mesma forma que Edom traiu
Judá, seus aliados o trairiam (v. 7)
“Todos os teus confederados te
levaram até a fronteira; os que
gozam da tua paz te enganaram,
prevaleceram contra ti; os que
comem o teu pão puseram
debaixo de ti uma armadilha;
não há nele entendimento”
(Ob. 1.7).
O pagamento do pecado será
sempre a destruição, pois o salário
do pecado é a morte (Rm 6.23)
A destreza dos valentes de Edom
não conseguiria livrá-los do destino
selado por Deus (v. 9)
A principal razão para a ira divina
derramada sobre Edom era a
violência praticada contra o
“irmão Jacó” (v. 10)
“Por causa da violência feita
a teu irmão Jacó, cobrir-te-á
a confusão, e serás
exterminado para sempre”
(Ob. 1.10).
Jacó é usado como sinônimo para
a nação de Israel
O termo “Israel” não se refere
somente ao Reino do Norte, mas
faz menção ao uso genérico do
nome aplicado aos descendentes de
Abraão, Isaque e Jacó
A MALDADE
Em outras palavras, Edom aliou-se ao
exército invasor
Eles olharam com prazer para a
destruição de Jerusalém e se
alegraram na má sorte do “irmão”
(v. 12)
O texto sugere que o juízo de Deus
não estava sendo aplicado por
causa de um único ato, mas por
causa de um acúmulo de
comportamentos hostis para com
Israel “tu mesmo era um deles”
(v. 11).
A gota d’água foi a aliança de Edom
com os povos inimigos que
assolaram Jerusalém, Obadias
declarou
Os Edomitas festejaram a derrota
dos israelitas
O texto ainda declara que não
somente foram omissos, mas foram
agentes da destruição, pois no dia da
calamidade de Jerusalém, também
estenderam as mãos contra os judeus
e os perseguiram para entregá-los
aos inimigos (vv. 13,14)
Agiram com grande crueldade e
sem compaixão
A falta de compaixão é um grande
pecado diante de Deus
Além de se alegrarem com a
derrota alheia, foram instrumentos
da maldade
Esse dia será contrastante para
Edom e Israel, enquanto um
será humilhado e destruído, o
outro será restaurado e exaltado
O profeta anunciou que o “Dia do
Senhor” virá sobre todas as nações
O Dia do Senhor aponta para um
momento específico da história em
que Deus se levantará para fazer
valer a Sua justiça
O DIA DO SENHOR
Todavia, em Sião haverá
livramento
O juízo de Deus aplicará em Edom o
castigo imposto à Israel
Enquanto Edom experimentará a
taça da ira divina, Judá
receberá livramento (v. 17)
Enquanto a casa de Esaú será
como palha, a casa de Jacó será
como fogo (v. 18)
“[...] assim se fará contigo
[...]” (v. 15).
Logo, eles “[...] serão como se
nunca tivessem sido”
(v. 16).
Deus aplicará a justiça na inversão
dos papéis injustos: os exaltados
serão humilhados e os humilhados
serão exaltados (Jó. 22.29;
Pv. 16.18; Mt 23.12; Lc 18.14)
Essa palavra trouxe consolo aos
judeus que sofriam diante da
derrota imposta pelas tropas
adversárias
O profeta anunciou que o “Dia do
Senhor” virá sobre todas as nações
Deus fez aos edomitas o mesmo
que eles fizeram a Judá
Deus não comete injustiças
A doutrina da retribuição divina é
bíblica (Êx. 21.23-25; Dt 19.21)
O teu olho não poupará: vida por
vida, olho por olho, dente por
dente, mão por mão, pé por pé.
Dt. 19.21
Edom e Israel eram parentes, no
entanto, os edomitas sempre
trataram Israel com desprezo
Na época de Moisés, o direito de
passagem dos israelitas pelo
território edomita foi negado
(Nm. 20.14-21)
A RETRIBUIÇÃO DIVINA
A Bíblia apresenta quatro momentos em que os edomitas pilharam Israel
No reinado de
Jeorão
(2 Cr. 21)
No reinado
de Amazias
(2 Cr. 25)
No reinado de
Acaz
(2 Cr. 28)
No reinado de
Zedequias
(2 Cr. 36)
Este ciclo de maldade não poderia ficar impune
Obadias nos ensina que Deus
cumpre suas promessas
No século VI a.C eles foram
derrotados e expulsos de suas
terras, e como consequência,
fixaram-se próximo ao Mar
Vermelho; todavia, em 312 a.C„
foram destruídos pelos nabateus
Os edomitas “foram como
se nunca tivessem sido” (v. 16)
Porque, como vós bebestes no
meu santo monte, assim beberão
também de contínuo todos os
gentios; beberão, e sorverão, e
serão como se nunca tivessem
sido”
(Ob. 1.16).
O REBAIXAMENTO DE EDOM
Depois de espalhados, sobreviveram
através dos casamentos mistos com
outros povos da região
No Novo Testamento os edomitas
ficaram conhecidos como idumeus
Herodes, o “rei dos judeus”,
descendia dos idumeus
Porém em 70 a.C., o general
romano Tito destruiu os israelitas
e idumeus
“Por causa da violência feita a
teu irmão Jacó, cobrir-te-á a
confusão, e serás exterminado
para sempre”
(Ob. 1.10).
Enquanto os israelitas se
dispersaram e depois de quase dois
mil anos reviveram como uma
nação, os idumeus desapareceram
da história para sempre
A profecia de Obadias se cumpriu
(v, 10)
Embora o Novo Testamento não se refira diretamente a Obadias, a
inimizade tradicional entre Esaú e Jacó, que subjaz a este livro,
também é mencionada no Novo Testamento. Paulo refere-se à
inimizade entre Esaú e Jacó em Romanos 9.10-13, mas passa a
lembrar da mensagem de esperança que Deus os dá: todos os que
se arrependerem de seus pecados, tanto judeus quanto gentios, e
invocarem o nome do Senhor, serão salvos (Rm 10.9-13; 15.7-12).
CONCLUSÃO
PROFETA JONAS
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
DIVISÃO HISTÓRICA
DABÍBLIA
OS PROFÉTICOS
12 MENORES
1. OSÉIAS
2. JOÉL
3. AMÓS
4. OBADIAS
5. JONAS
6. MIQUÉIAS
7. NAUM
8. HABACUQUE
9. SOFONIAS
10. AGEU
11. ZACARIAS
12. MALAQUIAS
INFORMAÇÕES BÁSICAS
J
O
N
A
S
Autor: Jonas
Tema: A Magnitude da Misericórdia Salvífica de Deus
Palavras-Chave: Levanta – Preparado - Arrependimento
Versículo-chave: Jn 1.12 e 3.5.
Data: Cerca de 760 a.C.
O livro de Jonas tem uma
mensagem singular em relação aos
demais profetas
Ele nos oferece a lição de que o
amor de Deus não estava
circunscrito apenas em Israel
O fato de Deus ter escolhido
Israel não significava que havia
desprezado as demais nações
Em Jonas contemplamos o
imensurável amor de Deus capaz
de se preocupar com o povo mais
cruel daquela época
Além de defender a universalidade
da graça, o livro também aponta
para a misericórdia divina que
concede novas oportunidades tanto
para Jonas quanto para os Assírios
Nossos pecados podem ser vis e
execráveis, porém jamais serão
maiores do que o perdão e o amor
de Deus
Também este restabeleceu os
termos de Israel, desde a
entrada de Hamate até ao mar
da Planície, conforme a palavra
do Senhor, Deus de Israel, a qual
falara pelo ministério de seu
servo Jonas, filho do profeta
Amitai, o qual era de Gate-
Hefer. 2 Reis 14.25
Jonas era filho de Amitai, de Gate-
Hefer, da tribo de Zebulom
(Jn 1.1; 2 Rs 14 25)
Era um profeta galileu
A VIDA DE JONAS
Os judeus na época de Jesus
(Natanael) estavam enganados
quando questionaram que nenhum
profeta havia surgido de Nazaré
(Jo. 1.46)
O livro de 2 Reis 14.25
circunscreve o ministério de Jonas
no século VIII a.C., no período de
793-753 a.C. na época do rei
Jeroboão II, rei de Israel
Ele profetizou a expansão
geográfica e a prosperidade
política de Israel antes dos triunfos
de Jeroboão II
Deus desejava o bem de Israel,
o problema é que a prosperidade
anunciada por Jonas levou o povo
a se distanciar de Deus
Até então, Jonas estava
acostumado a entregar mensagens
populares
O sucesso de sua profecia fomentou
sua popularidade em Israel
Ele ficou tão preocupado com sua
reputação que teve dificuldade
para cumprir a missão que Deus
lhe confiou, uma vez que a ordem
divina colidia com os fortes
sentimentos nacionalistas que
caracterizavam os principais
círculos sociais de Israel
Esse livro, ao contrário dos demais
profetas, é mais um relato
histórico do que uma profecia
O livro não é uma fábula, mas um
testemunho verídico
A narrativa da experiência de
Jonas é a base da mensagem
que Deus oferece, não apenas a
Assíria, mas também a Israel
UM TESTEMUNHO
Jonas é o único profeta do Antigo
Testamento cuja profecia não
consiste no que disse, mas no que
viveu e testemunhou
Ele é o próprio autor do livro
(Jn. 1.1)
Alguns chegam a duvidar de sua
autoria pelo fato do livro ter sido
escrito na terceira pessoa
Alegam que o livro é uma biografia
e não uma autobiografia, porém,
era comum ao escritor hebraico
relatar a sua própria história dessa
forma
É provável que Jonas escolhesse
escrever dessa forma como uma
espécie de exortação para si
mesmo e para a nação de Israel
Sua história precisava ser
divulgada, pois havia muita
gente em Israel que pensava
semelhante a Jonas
A HISTORICIDADE DO LIVRO
Jonas é o livro profético do Antigo
Testamento mais questionado pelos
teólogos liberais.
Infelizmente o debate em torno desse
livro tem obscurecido a sua beleza
literária e significação teológica.
Não podemos duvidar da
historicidade de Jonas
Seu livro foi inspirado por Deus e sua
história foi verídica
O nome de Jonas está vinculado
a passagens históricas (2 Rs. 14 25)
Jonas é tão real e histórico quanto
Jeroboão II
O próprio Cristo ratificou sua
historicidade ao citá-lo como um
profeta (Mt. 12.38-40)
Se negarmos a historicidade de
Jonas questionaremos a veracidade
das palavras de Jesus
Sua estadia dentro do peixe e a
grande conversão dos ninivitas
Se Jonas foi uma lenda, Cristo
faltou com a verdade ao relatar a
conversão dos ninivitas (Mt. 12.41)
Jesus confirmou os grandes pilares
históricos de Jonas
Assim como Jonas ficou três dias
no ventre do grande peixe, o
Filho do homem ficaria um tempo
similar no coração da terra
Existia uma conexão real entre
Jonas e Jesus, pois ambos serviram
de sinal para suas gerações
(Lc. 11.29,30)
Ele foi o único profeta indicado por Cristo como seu antítipo para
representar a maior verdade bíblica.
“A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS”
Levanta-te, vai à grande
cidade de Nínive e clama
contra ela, porque a sua
malícia subiu até mim”
(Jn. 1.2).
A ORDEM DIVINA
Jonas recebeu uma ordem clara, a
maldade (malícia) de Nínive (capital
da Assíria) era grande (Jn. 1.2)
AAssíria era uma espécie de
Sodoma e Gomorra reerguida
naqueles dias
Era o epicentro mundial da
violência, tortura, feitiçaria,
idolatria, entre outros. O profeta
Naum chama Nínive de “a cidade
sanguinária” (Na. 3.1)
A deusa Ishtar - da guerra e
do sexo - era a principal
divindade adorada na Assíria.
Violência e imoralidade eram
as marcas constitutivas
daquele povo
Eles tinham o costume de
decepar as mãos, orelhas e narizes,
vazar os olhos e esfolar vivos os
seus inimigos
Até crianças eram queimadas vivas
Eles desconheciam a palavra
misericórdia
Jonas não desejava que esse povo
fosse perdoado, por isto, recusou
cumprir a missão
Jonas tentou fugir da face do
Senhor indo para uma direção
oposta
Társis, uma colônia fenícia de
mineração no sudoeste da Espanha
era o Lugar mais longe que alguma
embarcação poderia levá-lo
(Jr. 10.9; Ez. 27.12).
Ele comprou a passagem e se
escondeu dentro do navio
A FUGA E A TEMPESTADE
O Todo-Poderoso interferiu
enviando ao mar uma tempestade
(Jn 1.4)
Jonas não desejava que esse povo
fosse perdoado, por isto, recusou
cumprir a missão
Seu sono não era apenas físico, mas
também espiritual
“E diziam cada um ao seu
companheiro: Vinde, e lancemos
sortes, para que saibamos por que
causa nos sobreveio este mal. E
lançaram sortes, e a sorte caiu
sobre Jonas” (Jn. 1.7).
Os marinheiros do navio
acreditaram que por detrás da
tempestade existia uma causa
espiritual e resolveram lançar sortes
para ver a origem do problema
(Jn. 1.7)
Esta era uma prática muito popular
entre as nações no passado (Js. 7.16;
15.1; Pv.16.33; At. 1.26)
A sorte caiu em Jonas (Jn. 1.7)
que foi lançado ao mar (Jn. 1.12-15)
O livro de Jonas nos ensina que é
melhor obedecer a Deus do que
desafiá-lo (Dt. 27.10; 1 Sm. 15.22)
Há muitas pessoas desafiando a
Deus com sua rebeldia e obstinação
Caminhar na contramão da
vontade divina é uma decisão
perigosa demais
A Bíblia nos ensina a viver em
conformidade com a vontade de
Deus (Rm 12.2)
Desobediência é a rejeição da
vontade de Deus
Ao ser lançado no mar, Deus
enviou um grande peixe para
engolir Jonas (Jn. 1.17)
O peixe não foi um dispositivo
punitivo da parte de Deus, mas um
instrumento do seu livramento
O ARREPENDIMENTO DO PROFETA
O grande peixe engoliu Jonas, não
para devorá-lo, mas para protegê-lo.
O milagre não estava em Jonas ter
sido engolido pelo grande peixe, mas
em não ter sido digerido por ele.
Através do grande peixe Deus
preservou a vida do profeta
O profeta ficou três dias e três
noites nas entranhas do peixe
(Jn. 1.17)
A verdade é que Jonas esperava
morrer envolto pelas águas do mar,
mas ao acordar vivo nas entranhas
do peixe, percebeu o milagre
No interior do peixe, orou ao
Senhor
Pela primeira vez no livro,
recobrou a consciência espiritual e
se quebrantou diante de Deus
Depois de caminhar nas trilhas da
rebeldia e sofrer a disciplina,
Jonas encontrou alívio no caminho
do arrependimento e da
consagração.
A oração de Jonas consistia de
duas partes:
 Agradecimento pelo livramento
(Jn. 2.2-6)
 Renovação do compromisso
profético(Jn. 2.7-10)
“E veio a palavra do
SENHOR segunda vez a
Jonas, dizendo
Levanta-te, e vai à grande
cidade de Nínive, e prega
contra ela a mensagem que
eu te digo” (Jn. 3.1,2).
O grande peixe vomitou-o no
litoral palestino, provavelmente
próximo ao porto de Jope
Jonas foi novamente comissionado
por Deus (Jn 3.1)
A PREGAÇÃO DE JONAS
Ele precisou se dirigir a Nínive,
realizando uma longa viagem
Pareceu incondicional, pois Jonas
não apresentou a possibilidade de
salvação
Chegando lá, a mensagem
proclamada por ele foi catastrófica Era uma mensagem de juízo e
calamidade
A palavra “subvertida” no
original é a mesma utilizada para
retratar a destruição de Sodoma
e Gomorra
O profeta anunciou:
“Ainda quarenta dias, e Nínive
será subvertida” (Jn. 34).
A misericórdia pelos ninivitas
não ardia em seu coração
Embora tivesse sido alvo da
misericórdia, se comportou como
um instrumento de juízo
Mas os ninivitas ficaram
impactados com a pregação dele
A resposta dos ouvintes foi
imediata
Proclamaram um jejum, vestiram-
se de panos de saco e se
humilharam (Jn 3.5,6)
O arrependimento foi unânime
Eles não justificaram seus erros,
apenas clamaram pelo perdão
divino
O arrependimento sincero é um ato
de graça que Deus nos concede e
esta atitude tem o poder de mudar
completamente o nosso destino
O arrependimento é uma via de restauração espiritual
(Lc 15.7; 2447: At 11.18)
O arrependimento dos ninivitas
não agradou a Jonas
No auge da angústia revelou as
causas que o levaram a fugir de sua
missão
Ele ficou ressentido (Jn. 4.1)
Ele temia pela misericórdia divina
(Sl. 78.38; 86.5)
O DESCONTENTAMENTO DO PROFETA
Sabia que Deus, em sua piedade,
poderia se sensibilizar com o
arrependimento dos ninivitas e
remover o juízo (Jn. 4.2)
O desejo de Deus não é punir
imediatamente o pecador, por isso
oferece oportunidade para o
arrependimento (Jr. 36.3; 2 Pe. 3.9)
Frustrado, Jonas desejou morrer
(Jn. 4.3)
Saiu da cidade e de longe ficou
assistindo desgostosamente o
desfecho de Nínive, já prevendo a
possibilidade da suspensão
do juízo (Jn. 4.5)
Neste ínterim, recebeu a
lição da aboboreira (Jn. 4.6-11)
Deus lhe mostrou que ele tinha
compaixão de uma planta que
morreu, mas não se compadecia
daquele povo que morreria
(Jn. 4.11)
Deus o confrontou e expôs sua
incoerência
A misericórdia divina que
experimentamos deve também ser
com partilhada com todos aqueles
que dela carecem (Mt 6.12)
A questão principal era que Jonas
abominava os ninivitas
Jonas agiu como um típico hebreu
de sua época
Ele desejava, no seu íntimo, que
eles fossem condenados Seu preconceito contra os Assírios
era resultado de sua visão
altamente nacionalista, e Deus
precisou trabalhar em sua visão
para mudar seu coração
CONCLUSÃO
O livro terminou apresentando o imensurável amor de
Deus pelas pessoas, independente da nacionalidade.
Nenhum livro no Antigo Testamento ensinou de maneira
tão visível e categórica a misericórdia divina às outras
nações.
Jonas aprendeu a lição? Acreditamos que sim. O ato de
registrar a história apresentando suas grosserias pessoais
paralelamente à perfeição divina indica o desejo de exortar
seus com patriotas para que não cometessem os mesmos
erros praticados por ele.

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Profetas Menores: Obadias e Jonas

  • 1. PROFETAS MENORES AULA 2 – OBADIAS E JONAS
  • 3. OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS DIVISÃO HISTÓRICA DABÍBLIA OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS
  • 4. INFORMAÇÕES BÁSICAS O B A D I A S Autor: Obadias Tema: O Juízo de Edom. Palavras-Chave: Dia, Dia do Senhor. Versículo-chave: Ob. 15 Data: Cerca de 840 a.C.
  • 5. Obadias é o menor livro do Antigo Testamento , são apenas vinte e um versículos dentro de um único capítulo Diferente de Amós que se concentrou em Israel, ele destinou sua mensagem a um a nação estrangeira: Edom
  • 6. Os edomitas, descendentes de Esaú, trataram os israelitas com crueldade e por isso, foram avisados que receberiam uma retribuição divina pelo tratamento detestável ao povo de Deus Havia um clamor israelita por este propósito (Sl. 137.7)
  • 7. “Servo do Senhor” SERVO DO SENHOR Obadias é um nome comum, entre árabes e judeus, cujo significado é É um composto de ‘ôbed, “servo”, e ‘yó ’, uma forma abreviada do tetragrama ‘yhwh’ (Jeová)
  • 8. “Visão de Obadias” (Ob. 1). O livro não fornece informações pessoais sobre o autor, por isso nada sabemos sobre sua família, cidade ou profissão É provável que o profeta estivesse em Jerusalém durante um período em que a cidade foi atacada Os edomitas foram cruéis durante esta invasão Ele simplesmente diz
  • 9. “No dia em que o confrontaste, no dia em que estranhos levaram cativo o seu exército, e os estrangeiros entravam pelas suas portas, e lançaram sortes sobre Jerusalém, tu eras também como um deles” (Ob. 1.11). Obadias narrou os acontecimentos no estilo de uma testemunha ocular (Ob. 11-14). Ele era um homem piedoso, que seguia a ortodoxia judaica e acreditava na justiça divina
  • 10. Ao ver a maldade dos edomitas, anunciou impelido pelo Espírito de Deus o juízo que estava por vir sobre esta nação Vale destacarmos que outros profetas também anunciaram o juízo sobre Edom (Jr. 49.7-22; Ez. 25 .12 -14 ; Am. 1.11,12).
  • 11. “Nem parar nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem entregar os que lhe restassem, no dia da angústia. Porque o dia do Senhor está perto, sobre todos os gentios; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua recompensa voltará sobre a tua cabeça. ” (Ob. 14,15). Não podemos afirmar quando o livro de Obadias foi escrito, pois o texto não oferece datas, apenas apresenta indícios de um momento histórico em que os edomitas regozijaram-se com a invasão de Jerusalém, e até mesmo, lucraram com sua destruição tomando parte nos seus despojos (Ob. 14,15). Não fica claro a qual invasão o profeta está se referindo Duas possíveis datas estão entre as mais propostas: 848-841 a.C. e 586 a.C. A data mais antiga refere-se ao reinado de Jeorão SUA ÉPOCA.
  • 12. No período do reinado de Jeorão os filisteus e árabes invadiram Judá e cometeram diversos saques (2 Cr. 21.16,17), e os edomitas se aproveitaram do momento para tratar os judeus de uma forma hostil e ríspida (2 Rs. 8.20-22) A segunda data refere-se à invasão da Babilônia a Jerusalém, por Nabucodonosor (586 a. C.) Os edomitas ficaram satisfeitos com a destruição da Cidade Santa (Lm. 4 21) e aproveitaram a ocasião para promoverem a vingança contra Judá (Ez. 25.12)
  • 13. Os israelitas exilados na Babilônia lembravam -se do tratamento desprezível dos edomitas (Sl. 137.7) Tudo indica que os versículos 10-14 se referiram ao ataque de Nabucodonosor
  • 14. A mensagem do profeta nos reporta a promessa que Deus fez a Abraão “[...] abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem [...]” (Gn. 12.3). O assunto principal do livro de Obadias é o julgamento divino contra Edom por causa de sua hostilidade contra os judeu SUA MENSAGEM.
  • 15. Os edomitas eram parentes dos judeus Enquanto os edomitas descendiam de Esaú, os judeus descendiam de Jacó A origem dessa história nos remete ao ventre de Rebeca (Gn. 25.22,23) Edomitas e judeus provinham da mesma madre
  • 16. O início do conflito começou entre dois irmãos que disputavam a primogenitura e com o passar dos séculos a tensão entre estes dois povos cresceu transformando-se em uma inimizade ferrenha Deus ordenou que os israelitas tratassem os edomitas como irmãos (Dt. 2.5-9), porém, os edomitas cultivaram um ódio velado pelos israelitas e em diversos momentos históricos, deixaram esse sentimento sujo aflorar
  • 17. Destruição de Edom (Ob. 1-9) As razões para a destruição (Ob. 10-14) O veredicto divino (Ob. 15-16) A restauração futura do povo de Deus (Ob. 17-21) Os 21 versículos do livro de Obadias podem ser divididos da seguinte forma
  • 19. Edom era a nação vizinha a sudeste de Israel, ao sul de Moabe e do mar Morto Eles eram descendentes de Esaú, apesar de serem parentes de Israel, comportaram-se como inimigos O ORGULHO.
  • 20. “Eis que te fiz pequeno entre as nações: tu és mui desprezado” (Ob. 1.2). Um mensageiro foi enviado para noticiar a destruição de Edom “[...] Levantai-vos, e levantemos nós contra ela para a guerra” (v. 1). Embora fossem pequenos em relação aos outros povos (v. 2), eram poderosos por causa da posição geográfica em que estavam
  • 21. A soberba do coração levou-os a pensar que eram invencíveis (v. 3) “Quem me derribará em terra?” (v. 3). O texto diz que eles habitavam nas “fendas das rochas” Suas cidades foram construídas em uma região de cadeias montanhosas que protegiam a nação A topografia do local fornecia-lhes uma proteção natural Os cavalos das tropas inimigas não passariam pelas fendas das rochas
  • 22. À altitude de 1.200 a 1.700 metros tornava a região de fácil defesa, por isso perguntavam “Quem me derribará em terra?” (v. 3). O orgulho gerou neles uma falsa sensação de segurança O Deus revelado nas Escrituras não tolera o orgulho (Pv. 16.18) Sentiam-se inalcançáveis, como uma águia que sobe as alturas para guardar os seus filhotes em ninhos seguros (v. 4)
  • 23. Os edomitas estavam acostumados a roubar outros povos em momentos de tragédias, porém, de acordo com Obadias, eles experimentaram o mesmo veneno, pois ladrões e roubadores viriam de noite para saquearem suas cidades (v. 5) “Se viessem a ti ladrões, ou assaltantes de noite (como estás destruído! ), não furtariam o que lhes bastasse? Se a ti viessem os vindimadores, não deixariam algumas uvas?” (Ob. 1.5). O profeta declarou que até os vindimadores (colhedores de uva) deixavam alguns cachos pelo caminho, todavia em Edom não sobraria nada O JUÍZO DIVINO.
  • 24. “Como foram rebuscados os bens de Esaú! Como foram investigados os seus tesouros escondidos!” (Ob. 1.6). Todo o tesouro de “Esaú” seria encontrado e esquadrinhado (v. 6) Os judeus tinham o costume de identificar as pessoas por seus antepassados; assim Esaú é um nome para Edom , e Jacó, é usado como um nome para Judá Os bens de Esaú referem-se às minas de ferro e cobre que pertenciam ao território dos edomitas
  • 25. Morte Da mesma forma que Edom traiu Judá, seus aliados o trairiam (v. 7) “Todos os teus confederados te levaram até a fronteira; os que gozam da tua paz te enganaram, prevaleceram contra ti; os que comem o teu pão puseram debaixo de ti uma armadilha; não há nele entendimento” (Ob. 1.7). O pagamento do pecado será sempre a destruição, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23) A destreza dos valentes de Edom não conseguiria livrá-los do destino selado por Deus (v. 9)
  • 26. A principal razão para a ira divina derramada sobre Edom era a violência praticada contra o “irmão Jacó” (v. 10) “Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre” (Ob. 1.10). Jacó é usado como sinônimo para a nação de Israel O termo “Israel” não se refere somente ao Reino do Norte, mas faz menção ao uso genérico do nome aplicado aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó A MALDADE
  • 27. Em outras palavras, Edom aliou-se ao exército invasor Eles olharam com prazer para a destruição de Jerusalém e se alegraram na má sorte do “irmão” (v. 12) O texto sugere que o juízo de Deus não estava sendo aplicado por causa de um único ato, mas por causa de um acúmulo de comportamentos hostis para com Israel “tu mesmo era um deles” (v. 11). A gota d’água foi a aliança de Edom com os povos inimigos que assolaram Jerusalém, Obadias declarou
  • 28. Os Edomitas festejaram a derrota dos israelitas O texto ainda declara que não somente foram omissos, mas foram agentes da destruição, pois no dia da calamidade de Jerusalém, também estenderam as mãos contra os judeus e os perseguiram para entregá-los aos inimigos (vv. 13,14) Agiram com grande crueldade e sem compaixão A falta de compaixão é um grande pecado diante de Deus Além de se alegrarem com a derrota alheia, foram instrumentos da maldade
  • 29. Esse dia será contrastante para Edom e Israel, enquanto um será humilhado e destruído, o outro será restaurado e exaltado O profeta anunciou que o “Dia do Senhor” virá sobre todas as nações O Dia do Senhor aponta para um momento específico da história em que Deus se levantará para fazer valer a Sua justiça O DIA DO SENHOR
  • 30. Todavia, em Sião haverá livramento O juízo de Deus aplicará em Edom o castigo imposto à Israel Enquanto Edom experimentará a taça da ira divina, Judá receberá livramento (v. 17) Enquanto a casa de Esaú será como palha, a casa de Jacó será como fogo (v. 18) “[...] assim se fará contigo [...]” (v. 15). Logo, eles “[...] serão como se nunca tivessem sido” (v. 16).
  • 31. Deus aplicará a justiça na inversão dos papéis injustos: os exaltados serão humilhados e os humilhados serão exaltados (Jó. 22.29; Pv. 16.18; Mt 23.12; Lc 18.14) Essa palavra trouxe consolo aos judeus que sofriam diante da derrota imposta pelas tropas adversárias
  • 32. O profeta anunciou que o “Dia do Senhor” virá sobre todas as nações Deus fez aos edomitas o mesmo que eles fizeram a Judá Deus não comete injustiças A doutrina da retribuição divina é bíblica (Êx. 21.23-25; Dt 19.21) O teu olho não poupará: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé. Dt. 19.21 Edom e Israel eram parentes, no entanto, os edomitas sempre trataram Israel com desprezo Na época de Moisés, o direito de passagem dos israelitas pelo território edomita foi negado (Nm. 20.14-21) A RETRIBUIÇÃO DIVINA
  • 33. A Bíblia apresenta quatro momentos em que os edomitas pilharam Israel No reinado de Jeorão (2 Cr. 21) No reinado de Amazias (2 Cr. 25) No reinado de Acaz (2 Cr. 28) No reinado de Zedequias (2 Cr. 36) Este ciclo de maldade não poderia ficar impune
  • 34. Obadias nos ensina que Deus cumpre suas promessas No século VI a.C eles foram derrotados e expulsos de suas terras, e como consequência, fixaram-se próximo ao Mar Vermelho; todavia, em 312 a.C„ foram destruídos pelos nabateus Os edomitas “foram como se nunca tivessem sido” (v. 16) Porque, como vós bebestes no meu santo monte, assim beberão também de contínuo todos os gentios; beberão, e sorverão, e serão como se nunca tivessem sido” (Ob. 1.16). O REBAIXAMENTO DE EDOM
  • 35. Depois de espalhados, sobreviveram através dos casamentos mistos com outros povos da região No Novo Testamento os edomitas ficaram conhecidos como idumeus Herodes, o “rei dos judeus”, descendia dos idumeus Porém em 70 a.C., o general romano Tito destruiu os israelitas e idumeus
  • 36. “Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre” (Ob. 1.10). Enquanto os israelitas se dispersaram e depois de quase dois mil anos reviveram como uma nação, os idumeus desapareceram da história para sempre A profecia de Obadias se cumpriu (v, 10)
  • 37. Embora o Novo Testamento não se refira diretamente a Obadias, a inimizade tradicional entre Esaú e Jacó, que subjaz a este livro, também é mencionada no Novo Testamento. Paulo refere-se à inimizade entre Esaú e Jacó em Romanos 9.10-13, mas passa a lembrar da mensagem de esperança que Deus os dá: todos os que se arrependerem de seus pecados, tanto judeus quanto gentios, e invocarem o nome do Senhor, serão salvos (Rm 10.9-13; 15.7-12). CONCLUSÃO
  • 39. OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS DIVISÃO HISTÓRICA DABÍBLIA OS PROFÉTICOS 12 MENORES 1. OSÉIAS 2. JOÉL 3. AMÓS 4. OBADIAS 5. JONAS 6. MIQUÉIAS 7. NAUM 8. HABACUQUE 9. SOFONIAS 10. AGEU 11. ZACARIAS 12. MALAQUIAS
  • 40. INFORMAÇÕES BÁSICAS J O N A S Autor: Jonas Tema: A Magnitude da Misericórdia Salvífica de Deus Palavras-Chave: Levanta – Preparado - Arrependimento Versículo-chave: Jn 1.12 e 3.5. Data: Cerca de 760 a.C.
  • 41. O livro de Jonas tem uma mensagem singular em relação aos demais profetas Ele nos oferece a lição de que o amor de Deus não estava circunscrito apenas em Israel
  • 42. O fato de Deus ter escolhido Israel não significava que havia desprezado as demais nações Em Jonas contemplamos o imensurável amor de Deus capaz de se preocupar com o povo mais cruel daquela época
  • 43. Além de defender a universalidade da graça, o livro também aponta para a misericórdia divina que concede novas oportunidades tanto para Jonas quanto para os Assírios Nossos pecados podem ser vis e execráveis, porém jamais serão maiores do que o perdão e o amor de Deus
  • 44. Também este restabeleceu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate até ao mar da Planície, conforme a palavra do Senhor, Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate- Hefer. 2 Reis 14.25 Jonas era filho de Amitai, de Gate- Hefer, da tribo de Zebulom (Jn 1.1; 2 Rs 14 25) Era um profeta galileu A VIDA DE JONAS
  • 45. Os judeus na época de Jesus (Natanael) estavam enganados quando questionaram que nenhum profeta havia surgido de Nazaré (Jo. 1.46) O livro de 2 Reis 14.25 circunscreve o ministério de Jonas no século VIII a.C., no período de 793-753 a.C. na época do rei Jeroboão II, rei de Israel Ele profetizou a expansão geográfica e a prosperidade política de Israel antes dos triunfos de Jeroboão II
  • 46. Deus desejava o bem de Israel, o problema é que a prosperidade anunciada por Jonas levou o povo a se distanciar de Deus Até então, Jonas estava acostumado a entregar mensagens populares
  • 47. O sucesso de sua profecia fomentou sua popularidade em Israel Ele ficou tão preocupado com sua reputação que teve dificuldade para cumprir a missão que Deus lhe confiou, uma vez que a ordem divina colidia com os fortes sentimentos nacionalistas que caracterizavam os principais círculos sociais de Israel
  • 48. Esse livro, ao contrário dos demais profetas, é mais um relato histórico do que uma profecia O livro não é uma fábula, mas um testemunho verídico A narrativa da experiência de Jonas é a base da mensagem que Deus oferece, não apenas a Assíria, mas também a Israel UM TESTEMUNHO
  • 49. Jonas é o único profeta do Antigo Testamento cuja profecia não consiste no que disse, mas no que viveu e testemunhou Ele é o próprio autor do livro (Jn. 1.1) Alguns chegam a duvidar de sua autoria pelo fato do livro ter sido escrito na terceira pessoa Alegam que o livro é uma biografia e não uma autobiografia, porém, era comum ao escritor hebraico relatar a sua própria história dessa forma
  • 50. É provável que Jonas escolhesse escrever dessa forma como uma espécie de exortação para si mesmo e para a nação de Israel Sua história precisava ser divulgada, pois havia muita gente em Israel que pensava semelhante a Jonas
  • 51. A HISTORICIDADE DO LIVRO Jonas é o livro profético do Antigo Testamento mais questionado pelos teólogos liberais. Infelizmente o debate em torno desse livro tem obscurecido a sua beleza literária e significação teológica. Não podemos duvidar da historicidade de Jonas Seu livro foi inspirado por Deus e sua história foi verídica
  • 52. O nome de Jonas está vinculado a passagens históricas (2 Rs. 14 25) Jonas é tão real e histórico quanto Jeroboão II O próprio Cristo ratificou sua historicidade ao citá-lo como um profeta (Mt. 12.38-40) Se negarmos a historicidade de Jonas questionaremos a veracidade das palavras de Jesus
  • 53. Sua estadia dentro do peixe e a grande conversão dos ninivitas Se Jonas foi uma lenda, Cristo faltou com a verdade ao relatar a conversão dos ninivitas (Mt. 12.41) Jesus confirmou os grandes pilares históricos de Jonas
  • 54. Assim como Jonas ficou três dias no ventre do grande peixe, o Filho do homem ficaria um tempo similar no coração da terra Existia uma conexão real entre Jonas e Jesus, pois ambos serviram de sinal para suas gerações (Lc. 11.29,30) Ele foi o único profeta indicado por Cristo como seu antítipo para representar a maior verdade bíblica. “A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS”
  • 55. Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim” (Jn. 1.2). A ORDEM DIVINA Jonas recebeu uma ordem clara, a maldade (malícia) de Nínive (capital da Assíria) era grande (Jn. 1.2) AAssíria era uma espécie de Sodoma e Gomorra reerguida naqueles dias Era o epicentro mundial da violência, tortura, feitiçaria, idolatria, entre outros. O profeta Naum chama Nínive de “a cidade sanguinária” (Na. 3.1)
  • 56. A deusa Ishtar - da guerra e do sexo - era a principal divindade adorada na Assíria. Violência e imoralidade eram as marcas constitutivas daquele povo
  • 57. Eles tinham o costume de decepar as mãos, orelhas e narizes, vazar os olhos e esfolar vivos os seus inimigos Até crianças eram queimadas vivas Eles desconheciam a palavra misericórdia Jonas não desejava que esse povo fosse perdoado, por isto, recusou cumprir a missão
  • 58. Jonas tentou fugir da face do Senhor indo para uma direção oposta Társis, uma colônia fenícia de mineração no sudoeste da Espanha era o Lugar mais longe que alguma embarcação poderia levá-lo (Jr. 10.9; Ez. 27.12). Ele comprou a passagem e se escondeu dentro do navio A FUGA E A TEMPESTADE
  • 59. O Todo-Poderoso interferiu enviando ao mar uma tempestade (Jn 1.4) Jonas não desejava que esse povo fosse perdoado, por isto, recusou cumprir a missão Seu sono não era apenas físico, mas também espiritual
  • 60. “E diziam cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas” (Jn. 1.7). Os marinheiros do navio acreditaram que por detrás da tempestade existia uma causa espiritual e resolveram lançar sortes para ver a origem do problema (Jn. 1.7) Esta era uma prática muito popular entre as nações no passado (Js. 7.16; 15.1; Pv.16.33; At. 1.26) A sorte caiu em Jonas (Jn. 1.7) que foi lançado ao mar (Jn. 1.12-15)
  • 61. O livro de Jonas nos ensina que é melhor obedecer a Deus do que desafiá-lo (Dt. 27.10; 1 Sm. 15.22) Há muitas pessoas desafiando a Deus com sua rebeldia e obstinação
  • 62. Caminhar na contramão da vontade divina é uma decisão perigosa demais A Bíblia nos ensina a viver em conformidade com a vontade de Deus (Rm 12.2) Desobediência é a rejeição da vontade de Deus
  • 63. Ao ser lançado no mar, Deus enviou um grande peixe para engolir Jonas (Jn. 1.17) O peixe não foi um dispositivo punitivo da parte de Deus, mas um instrumento do seu livramento O ARREPENDIMENTO DO PROFETA
  • 64. O grande peixe engoliu Jonas, não para devorá-lo, mas para protegê-lo. O milagre não estava em Jonas ter sido engolido pelo grande peixe, mas em não ter sido digerido por ele. Através do grande peixe Deus preservou a vida do profeta
  • 65. O profeta ficou três dias e três noites nas entranhas do peixe (Jn. 1.17) A verdade é que Jonas esperava morrer envolto pelas águas do mar, mas ao acordar vivo nas entranhas do peixe, percebeu o milagre No interior do peixe, orou ao Senhor Pela primeira vez no livro, recobrou a consciência espiritual e se quebrantou diante de Deus
  • 66. Depois de caminhar nas trilhas da rebeldia e sofrer a disciplina, Jonas encontrou alívio no caminho do arrependimento e da consagração. A oração de Jonas consistia de duas partes:  Agradecimento pelo livramento (Jn. 2.2-6)  Renovação do compromisso profético(Jn. 2.7-10)
  • 67. “E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Jonas, dizendo Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a mensagem que eu te digo” (Jn. 3.1,2). O grande peixe vomitou-o no litoral palestino, provavelmente próximo ao porto de Jope Jonas foi novamente comissionado por Deus (Jn 3.1) A PREGAÇÃO DE JONAS
  • 68. Ele precisou se dirigir a Nínive, realizando uma longa viagem Pareceu incondicional, pois Jonas não apresentou a possibilidade de salvação Chegando lá, a mensagem proclamada por ele foi catastrófica Era uma mensagem de juízo e calamidade
  • 69. A palavra “subvertida” no original é a mesma utilizada para retratar a destruição de Sodoma e Gomorra O profeta anunciou: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (Jn. 34). A misericórdia pelos ninivitas não ardia em seu coração Embora tivesse sido alvo da misericórdia, se comportou como um instrumento de juízo
  • 70. Mas os ninivitas ficaram impactados com a pregação dele A resposta dos ouvintes foi imediata Proclamaram um jejum, vestiram- se de panos de saco e se humilharam (Jn 3.5,6) O arrependimento foi unânime
  • 71. Eles não justificaram seus erros, apenas clamaram pelo perdão divino O arrependimento sincero é um ato de graça que Deus nos concede e esta atitude tem o poder de mudar completamente o nosso destino O arrependimento é uma via de restauração espiritual (Lc 15.7; 2447: At 11.18)
  • 72. O arrependimento dos ninivitas não agradou a Jonas No auge da angústia revelou as causas que o levaram a fugir de sua missão Ele ficou ressentido (Jn. 4.1) Ele temia pela misericórdia divina (Sl. 78.38; 86.5) O DESCONTENTAMENTO DO PROFETA
  • 73. Sabia que Deus, em sua piedade, poderia se sensibilizar com o arrependimento dos ninivitas e remover o juízo (Jn. 4.2) O desejo de Deus não é punir imediatamente o pecador, por isso oferece oportunidade para o arrependimento (Jr. 36.3; 2 Pe. 3.9)
  • 74. Frustrado, Jonas desejou morrer (Jn. 4.3) Saiu da cidade e de longe ficou assistindo desgostosamente o desfecho de Nínive, já prevendo a possibilidade da suspensão do juízo (Jn. 4.5) Neste ínterim, recebeu a lição da aboboreira (Jn. 4.6-11)
  • 75. Deus lhe mostrou que ele tinha compaixão de uma planta que morreu, mas não se compadecia daquele povo que morreria (Jn. 4.11) Deus o confrontou e expôs sua incoerência A misericórdia divina que experimentamos deve também ser com partilhada com todos aqueles que dela carecem (Mt 6.12)
  • 76. A questão principal era que Jonas abominava os ninivitas Jonas agiu como um típico hebreu de sua época Ele desejava, no seu íntimo, que eles fossem condenados Seu preconceito contra os Assírios era resultado de sua visão altamente nacionalista, e Deus precisou trabalhar em sua visão para mudar seu coração
  • 77. CONCLUSÃO O livro terminou apresentando o imensurável amor de Deus pelas pessoas, independente da nacionalidade. Nenhum livro no Antigo Testamento ensinou de maneira tão visível e categórica a misericórdia divina às outras nações. Jonas aprendeu a lição? Acreditamos que sim. O ato de registrar a história apresentando suas grosserias pessoais paralelamente à perfeição divina indica o desejo de exortar seus com patriotas para que não cometessem os mesmos erros praticados por ele.