O documento resume o livro deuteronômico, começando por sua autoria, data e títulos. Em seguida, descreve as três exortações de Moisés ao povo de Israel: 1) Lembre-se!; 2) Obedeça!; 3) Cuidado!. Finaliza com uma breve descrição da morte de Moisés.
1. O LIVRO DE DEUTERONÔMIO
1
AUTOR: Moisés - 5º. Livro da lei
DATA: 1450 – 1410 a.C.
TÍTULO:
Grego
Dευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei)
Hebraico
~yir'b>D – Devarim (palavras)
O LIVRO:
• Bênçãos da obediência;
• Maldições da desobediência;
• Flexibilidade da Lei (farás e não farás).
2. DEUTERONÔMIO
2
“DEUTERONÔMIO”
Quer dizer “repetição da Lei”,
ou “segunda Lei”.
Moisés repetiu e comentou a lei de Deus, ensinando
os filhos de Israel como deveriam se portar na terra
prometida com o povo acampado nas Camoinas de
Moabe (1-5).
3. DIVISAO DO LIVRO
AS “EXORTAÇÕES” DE MOISÉS:
3
1. RECORDA! 1º DISCURSO DE MOISÉS.............. (caps. 1 a 4)
(Resumo das jornadas de Israel)
2. OBEDECE! 2º DISCURSO DE MOISÉS ............... (caps. 5 a 26)
(Resumo e repetição da lei)
3. CUIDADO! DISCURSO DE MOISÉS .................. (caps. 27 a 34)
(profecias do futuro de Israel)
4-MORTE DE MOISÉS 34
O último capítulo sobre a morte de Moisés
é um apêndice escrito mais tarde, talvez por
Josué, Eleazar ou Samuel.
4. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
4
RECORDA ! Dt 1-4
• Em 11 dias Israel chegaria onde demorou 40 anos (Dt 1:2);
• Incredulidade (Deus prometeu a Abraão a terra – Gn 17:8);
• Convite à obediência (Dt 10:12);
• Outra pessoa introduziria os israelitas em Canaã (Nm 20:12);
• Não faltou o vigor para Moisés (Dt 34:7);
• Nada faltou para o povo (Dt 2:7).
Nos 4 Livros do Pentateuco
Deus escolhe o povo, agora,
em Dt Deus deixa o povo
escolhê-Lo
6. Lição 2
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
6
A vida, as bênçãos e a posse de Canaã,
dependiam da afinidade espiritual entre
Israel e Deus (vv. 1,6,15-26,40).
As promessas de Deus estendem-se a cada geração
seguinte se cultivamos a plena comunhão com o
Senhor (v. 9), vivemos no seu temor (v. 10),
ensinamos aos nossos filhos o caminho do Senhor
(vv. 9,10) e o buscamos de todo o nosso coração e
de toda a nossa alma (v. 29), com verdadeira fé e
amor (5.29; 6.5; ver Jo 14.21 nota; Rm 1.5 nota; Gl
5.6 nota; cf. Hc 2.4; Am 5.4).
8. Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
8
Olhe para o alto Dt 5-26
• Deus desejava ensinar a Israel o amor (Rm13:8-10, Mt 22:37-
40);
• Israel devia andar separado do mal (Dt 14);
• Israel devia mostrar caridade para o seu semelhante (Dt 15);
• Israel devia consagrar-se (Dt 16. Veja Hb 10:25);
• Em Dt 18 encontramos o grande profeta JESUS;
• O profeta é diferente dos adivinhos (Is
8:19,20; Lv 19:31, 20:6);
• Moisés estava pesaroso por causa de Israel
(Dt 31:24-29);
9. Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
9
Resumo da Lei
- Os dez mandamentos – 5,6
- Avisos e exortações diversas – 7 a 12 (8:1,2)
- Não ouçam os falsos profetas - 13
- Leis cerimoniais – 14 a 17
- Um futuro Rei e um futuro Profeta – 17; 18:15,16 (Deus não
falaria mais face a face com o homem)
- Leis civis – 19 a 26
Qual o desejo de Deus para com o
seu povo? 5:29
Como discernir se o profeta é de
Deus? 13:2
11. Lição 4 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES
11
Moisés mostra ao povo que as bênçãos são
consequência natural da obediência através de
avisos e exortações:
13. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Não ouçam os falsos profetas 13)
13
13.3 NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS
DAQUELE PROFETA.
É fundamental à comunhão do crente
com o Senhor, a sua fidelidade a Deus e
à Palavra revelada dEle (8.3).
Os versículos 1-5 mostram que a
tentação visando a destruir nossa
lealdade a Deus, às vezes surge através
de pessoas parecendo espirituais.
Várias inferências decorrem disso, para nossa vida
como crentes.
14. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Não ouçam os falsos profetas 13)
14
(1) Deus, às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e
dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2).
(2) Deus, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o
seu povo, pessoas afirmando que são profetas de Deus, e
que realizam "sinal ou prodígio" (vv. 1,2).
Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem
corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodígios.
Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um
evangelho contrário à revelação bíblica,
acrescentar inovações à Palavra de Deus ou
subtrair partes dela (cf. 4.2; 12.32).
Aceitar esses falsos pregadores, significa abdicar
da fidelidade total a Deus e à sua Palavra
inspirada (v. 5).
15. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Não ouçam os falsos profetas 13)
15
(3) O NT também, por sua vez, adverte
que falsos profetas e falsos mestres
perverterão grandemente o evangelho
de Cristo nos últimos dias desta era.
O crente deve ter firme determinação
quanto a sua fidelidade à revelação
escrita de Deus, como a temos na Bíblia.
A autenticidade do ministério de uma
pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua
pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização
de milagres ou número de decisões.
Esses critérios tornam-se cada vez menos dignos de confiança à
medida que se aproximam os tempos do fim.
O padrão da verdade sempre deverá ser a infalível Palavra de
Deus
16. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Leis cerimoniais (14 a 17)
16
(1) O propósito do culto de adoração era "para que aprendas a temer ao
SENHOR, teu Deus, todos os dias" (v. 23).
A fim de adorar a Deus devidamente, e a aprender a temê-lo, é necessário ao
adorador estar totalmente sóbrio e temperante (ver Ef 5.18 nota; 1 Ts 5.6
nota;).
Note que Deus requer a abstinência total de bebidas embriagantes, para que
se distinga entre o que é santo e o que é profano, para ensinar corretamente
os seus mandamentos (Lv 10.9) e para fazer com que ninguém esqueça da lei
de Deus (ver Pv 31.4,5 notas).
(2) Os sacerdotes levitas deviam estar presentes no culto de adoração
(vv. 27-29).
Deus ordenou que esses sacerdotes se abstivessem de bebida embriagante
(sob pena de morte) durante o seu ministério sacerdotal (Lv 10.9).
Seria totalmente contrário ao caráter santo de Deus, Ele ordenar o livre uso de
bebida embriagante aos fiéis, estando estes acompanhados dos sacerdotes
17. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Leis cerimoniais (14 a 17)
17
(3) O evento em apreço tratava-se da Festa da -
Colheita, durante a qual, produtos frescos do campo
eram consumidos (v. 23).
Esse fato sugere que a bebida consumida aqui, era o suco
novo e fresco de uva.
(4) Além disso, as recentes descobertas de terríveis
deformações causadas pelo álcool, em fetos no ventre
materno, deve-se levar em conta, antes de alguém
afirmar que um Deus onisciente, abençoou, aprovou
ou ordenou que pais, mães e crianças
israelitas se "regozijassem" diante dEle,
tomando bebida alcoólica e viciante
(ver Pv 23.31 nota)
18. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Um futuro Rei e um futuro Profeta 18
18
18.15 UM PROFETA... COMO EU.
O excelso profeta semelhante a Moisés (vv. 15,18 ) foi Jesus
Cristo, o Messias (ver At 3.22 nota).
Assim como Moisés, esse profeta seria um israelita e falaria
a palavra de Deus (vv. 18,19).
Os judeus dos tempos de Jesus aguardavam a vinda desse
grande profeta (Jo 1.45; 4.19,29; 6.14; At 3.22,23; 7.37).
20. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
20
27.15 E A PUSER EM UM LUGAR ESCONDIDO.
Muitos dos pecados alistados aqui eram cometidos
secretamente (vv. 15,24).
Israel reconheceu, assim, que o ser humano é
responsável perante Deus, mesmo estando sozinho.
Todos os nossos atos e pensamentos ocorrem à vista de
Deus e na sua presença
(ver Sl 139).
21. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
21
28.15 SOBRE TI VIRÃO.
Moisés profetizou as consequências para quem se
desvia do Senhor:
castigo,
destruição,
grande aflição,
cativeiro
e dispersão entre as nações (vv. 15-68).
22. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
22
28.49-57 CONTRA TI UMA
NAÇÃO.
Estes versículos descrevem uma
invasão da terra de Canaã,
descrição esta que podia ser uma
alusão (referencia de maneira
indireta)
à invasão dos assírios (descrita em Os 8.1, como a investida
de uma águia),
à invasão dos babilônios (descrita em Jr 48.40, como o voo
da águia; cf. 2 Rs 25.1-21; Jr 39.1-10; 52.28-30)
ou ao cerco dos romanos em 70 d.C. (ver Lc 21.20 nota).
23. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
23
28.64 O SENHOR VOS ESPALHARÁ ENTRE TODOS OS
POVOS.
A dispersão de Israel ocorreu várias vezes no decurso da
sua história - quando os israelitas foram levados cativos
pelos assírios (722-721 a.C.; ver 2 Rs 17.6),
pelos babilônios (586 a.C.; ver 2 Rs 25.21),
pelos gregos (para Alexandria, no Egito, século III a.C.),
e pelos romanos (70 d.C.; ver Lc 21.20-24; ver também Dt
30.3, nota sobre a restauração de Israel).
24. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
24
29.1 AS PALAVRAS DO
CONCERTO.
A chamada para relembrar e
renovar o concerto é oportuna hoje.
O NT é o concerto que Deus fez conosco em Jesus Cristo.
Lembramos do seu concerto conosco quando lemos e
estudamos a sua revelação contendo suas promessas e
preceitos, quando ouvimos a exposição da Palavra de Deus e,
mais especificamente, quando participamos da Ceia do Senhor
(ver 1Co 11.17-34).
Na Ceia do Senhor, também renovamos nosso compromisso
de amar ao Senhor e de servi-lo de todo o nosso coração (ver
1Co 11.20 nota).
25. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
25
29.18-21 CUJO CORAÇÃO HOJE SE
DESVIE DO SENHOR.
Estes versículos dizem respeito a uma
pessoa dentre o povo de Deus que se
desviasse do Senhor.
(1) Deus fez as promessas da vida e da bênção a Israel,
coletivamente, i.e., como um todo ou nação (cf. 28.1; 30.15-
20). Cada indivíduo pertencente ao povo escolhido de Deus
participava das bênçãos prometidas somente enquanto
permanecesse unido a Deus pela fé
26. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
26
(2) Qualquer indivíduo em Israel que se desviasse de Deus
(v. 18), podia perder a vida eterna e as bênçãos temporais.
(3) Quem pertencesse a Deus, e depois se desviasse dEle (v.
18) e persistia nos seus próprios caminhos (v. 19), já não
restava qualquer oportunidade para o perdão do pecado.
Somente poderia esperar a ira de Deus e o apagamento do seu
nome de debaixo do céu (v. 20)
27. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
27
Ef 1.4,5 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para
que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção
por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.”
ELEIÇÃO.
A escolha por Deus daqueles que creem em Cristo é uma doutrina importante
(ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5, 7, 28; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13; Tt 1.1).
A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um
povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2Ts
2.13).
Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que
recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus
(Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes
verdades:
28. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
28
(1) A eleição é cristocêntrica, i.e., a
eleição de pessoas ocorre somente
em união com Jesus Cristo.
Deus nos elegeu em Cristo para a
salvação (1.4; ver v. 1, nota).
O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de
Deus.
A respeito de Jesus, Deus declara: “Eis aqui o meu
servo, que escolhi” (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1Pe 2.4).
Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.
29. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
29
(2) A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; “em
quem [Cristo]... pelo seu sangue” (1.7).
O propósito de Deus, já antes da criação (1.4), era ter
um povo para si mediante a morte redentora de Cristo
na cruz.
Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte
sacrificial de Cristo, no Calvário, para nos salvar dos
nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).
30. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
30
(3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva,
i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9).
Os eleitos são chamados
“o seu [Cristo] corpo” (1.23; 4.12),
“minha igreja” (Mt 16.18),
o “povo adquirido” por Deus (1Pe 2.9)
e a “noiva” de Cristo (Ap 21.9).
31. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
31
(3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva,
i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9).
Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano
como indivíduo, somente à medida que este se
identifica e se une ao corpo de Cristo, a igreja verdadeira
(1.22,23;). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt
29.18-21 nota; 2Rs 21.14).
32. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
32
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
Mas individualmente a certeza dessa eleição depende
da condição da fé pessoal e viva em Jesus Cristo, e da
perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo
demonstra esse fato da seguinte maneira:
33. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
33
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
(a) O propósito eterno de Deus para a igreja é que sejamos
“santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4).
Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (1.7) como à
santificação e santidade.
O povo eleito de Deus está sendo conduzido pelo Espírito Santo
em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25).
O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito
supremo de Deus (ver 2.10; 3.14-19; 4.1-3, 13,14; 5.1-
18
34. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
34
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
(b) O cumprimento desse propósito para a igreja como
corpo não falhará: Cristo a apresentará “a si mesmo igreja
gloriosa... santa e irrepreensível” (5.27).
35. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
35
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
(c) O cumprimento desse propósito para o crente como
indivíduo dentro da igreja é condicional.
Cristo nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele”
(1.4), somente se continuarmos na fé.
A Bíblia mostra isso claramente: Cristo irá “vos apresentar santos,
e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes
fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do
evangelho” (Cl 1.22,23).
36. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
36
(5) A eleição para a salvação em Cristo é oferecida a
todos (Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e
torna-se uma realidade para cada pessoa consoante
seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da
salvação em Cristo (2.8; 3.17; cf. At 20.21; Rm 1.16;
4.16).
Mediante a fé, o Espírito Santo admite o crente ao
corpo eleito de Cristo (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele
torna-se um dos eleitos.
Daí, tanto Deus quanto o homem
têm responsabilidade na eleição (ver
Rm 8.29 nota; 2Pe 1.1-11).
37. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
37
A PREDESTINAÇÃO.
A predestinação (gr. proorizo) significa “decidir de
antemão” e se aplica aos propósitos de Deus
inclusos na eleição.
A eleição é a escolha feita por Deus, “em Cristo”, de um
povo para si mesmo (a igreja verdadeira).
A predestinação abrange o que
acontecerá ao povo de Deus
(todos os crentes genuínos em
Cristo).
38. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
38
(1) Deus predestina seus eleitos a serem:
(a) chamados (Rm 8.30);
(b)justificados (Rm 3.24; 8.30);
(c) glorificados (Rm 8.30);
(d) conformados à imagem do Filho
(Rm 8.29);
(e) santos e inculpáveis (1.4);
(f) adotados como filhos (1.5);
(g) redimidos (1.7);
(h) participantes de uma herança (1.14);
(i) para o louvor da sua glória (1.12; 1Pe 2.9);
(j) participantes do Espírito Santo (1.13; Gl 3.14);
e (l) criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10).
39. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
39
(2) A predestinação, assim como a eleição, refere-se
ao corpo coletivo de Cristo (i.e., a verdadeira igreja),
e abrange indivíduos somente quando inclusos neste
corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (1.5, 7, 13;
cf. At 2.38-41; 16.31).
40. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
40
Entendendo melhor...
No tocante à eleição e predestinação, podemos
aplicar a analogia de um grande navio viajando para
o céu.
Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria
nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio.
Todos os que desejam estar
nesse navio eleito, podem fazê-
lo mediante a fé viva em Cristo.
41. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
41
Entendendo melhor...
Enquanto permanecerem no navio, acompanhando
seu Capitão, estarão entre os eleitos.
Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão,
deixará de ser um dos eleitos.
A predestinação concerne ao destino do navio e ao
que Deus preparou para quem
nele permanece.
Deus convida todos a entrar
a bordo do navio eleito mediante
Jesus Cristo.
42. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
42
29.19 TEREI PAZ, AINDA QUE ANDE CONFORME O BOM
PARECER DO MEU CORAÇÃO.
Entre o povo escolhido de Deus, haveria
aqueles que andariam nos seus próprios
caminhos pecaminosos, mas que diriam ter paz.
Semelhantemente, o NT fala a respeito de
pessoas da igreja que declaram ter paz, salvação
e vida eterna, mas não se preocupam em fazer a vontade de
Deus (ver 1 Jo 2.4 notas; Ap 2.14 nota).
Deus diz que tal confissão de salvação não tem valor, e
compara os tais a uma raiz que espalha corrupção e morte como
veneno, em toda a congregação (cf. Hb 12.15). uízo terrível
sobrevirá a esses indivíduos (ver nota anterior).
43. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
43
30.3 AJUNTAR-TE DENTRE TODAS AS NAÇÕES.
Moisés profetizou uma restauração de Israel que
abrangeria o seu arrependimento e o seu retorno a Deus
(v. 2), livramento do cativeiro (vv. 3,4), renovação
espiritual (v. 6), prosperidade e bênção (vv. 7-10). A
restauração final de Israel inclui:
(1) uma restauração universal do "remanescente" de Israel
(vv. 3-5; Is 10.21-23; 11.11,12; Jr 30.24; 31.1,8,10; Ez 39.25,28
44. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
44
(2) o arrependimento e aceitação do
Messias (vv. 2,8,10; Is 11.10,12; Jr
23.5-8; Ez 37.21-25; Os 5.15; 6.1-3; Zc
13.9; Rm 11.25-27; ver Mt 23.39
nota;);
(3) a renovação espiritual (vv. 3-6; Jr
32.37-41; Ez 11.17-20);
(4) a bênção para Israel (Jr
31.8,10,12,13,28; Ez 28.25,26; Am
9.11-15);
(5) Israel ministrando às nações em
nome de Deus (Is 49.5,6; 55.3-5;
60.1-5; 61.5,6);
45. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
45
(6) julgamento de Israel (Ez 20.34-38; Ml 3.2-5; 4.1) e das
nações (Jr 25.29-33; Dn 2.44,45; Jl 3.1,2,12-14; ver Mt 25.32
nota);
(7) grandes bênçãos sobre
todos os remanescentes dos
julgamentos de Cristo, depois da
grande tribulação (Is 19.22-25;
49.5; Mq 4.1-4; Zc 2.10-12; Ap
20.1-4; ver Mt 25.32 nota);
(8) a posse permanente da
terra por Israel, em paz,
tranquilidade e segurança (Jr
32.37-41);
46. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
46
(9) restauração nos últimos dias (Os 3.4,5); e
(10) Cristo e a igreja reinando sobre Israel e as nações (ver
Ap 20.4 nota)
47. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
47
30.20 AMANDO AO SENHOR, TEU DEUS.
A lei ordenava aos israelitas que mantivessem o
seu relacionamento com Deus, amando-o e
obedecendo à sua voz (ver 6.5 nota).
Para expressarem essa obediência, precisavam reconhecer sua
incapacidade de cumprir a lei, oferecendo sacrifícios expiatórios
por seus pecados (ver Lv 1.2 nota).
A vida e a salvação nunca foram prometidas como recompensa
por uma perfeita obediência.
A lei pressupunha a imperfeição da fé e da obediência do povo de
Deus, e por isso proveu o sistema sacrificial que expiava o pecado.
A esperança suprema de Israel estava na misericórdia e graça de
Deus
48. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
48
31.8 NÃO TE DEIXARÁ.
O NT aplica essa promessa a todos que sinceramente
receberem a Cristo como Senhor e Salvador (Hb 13.5).
(1) Os crentes recebem a garantia de que, se amarem a
Deus acima de todas as coisas, e se puserem nEle a sua
confiança acima das coisas materiais, o Senhor nunca os
deixará, nem os abandonará, mas será seu ajudador (cf. 1 Rs
8.57; Tg 1.5; ver t 6.30,33 notas).
(2) Mediante essa promessa, devemos
"esforçar-nos e animar-nos" (v. 6), e
perseverar nas provações, resistir à
tentações, confiar no Senhor e obedecer-
lhe plenamente.
49. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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31.9 MOISÉS ESCREVEU ESTA LEI.
Os mandamentos de Deus foram entregues ao
povo em forma escrita, por Moisés.
A lei incluía, não somente o conteúdo de
Deuteronômio, como também a totalidade do
Pentateuco (i.e., os primeiros cinco livros da
Bíblia).
Tratava-se da palavra de Deus em forma escrita, as
Sagradas Escrituras inspiradas, preservadas e
compiladas no decurso da história bíblica (cf. vv. 24-26;
Êx 24.4,7; Nm 33.2; Mt 8.4; Jo 5.46; 7.19;)
50. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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Falando em escrituras ...
A Bíblia é infalível na sua inspiração logo,
sempre que acharmos nas Escrituras alguma
coisa que parece errada, ao invés de pressupor
que o escritor daquele texto bíblico cometeu um
engano, devemos ter em mente três
possibilidades no tocante a um tal suposto
problema:
(a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem
conter inexatidão;
(b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou
hebraico podem conter falhas; ou
(c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser
incompleta ou incorreta.
51. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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31.16 ESTE POVO... ME DEIXARÁ.
O Senhor conhecia a história de Israel, com sua
disposição natural à infidelidade (ver vv. 21,27).
Assim, Deus revelou profeticamente a Moisés a
apostasia futura dos israelitas, e os juízos divinos
decorrentes disso (vv. 16-18).
Esta profecia foi preservada em forma de cântico, como
uma advertência de Deus às
gerações futuras (v. 19; cap. 32).
52. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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31.30 AS PALAVRAS DESTE CÂNTICO.
O cântico de Moisés (cap. 32) tinha o propósito de
impressionar os israelitas com o fato que sua existência
inteira era resultado da fidelidade e misericórdia de
Deus.
Era tão somente o Senhor que os orientava e
sustentava (cf. 32.9-13). Israel, por sua vez,
correspondeu em grande parte, procedendo com
iniquidade e insensatez (32.5,6).
O cântico termina, advertindo Israel que casos futuros
de infidelidade, rebelião e apostasia trariam castigos
severos de Deus contra a nação (ver nota anterior).
53. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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32.15 ENGORDANDO-SE.
A prosperidade foi uma causa principal de Israel
esquecer-se de Deus e enveredar-se pela idolatria (cf.
8.7-20).
A história comprova, repetidas vezes, que em tempos
de conforto e prosperidade, o povo de Deus é
propenso a esquecer-se dEle e a deixar de buscar a
sua face.
Entretanto, quando em crise, o povo de Deus
seguramente busca de coração o socorro divino (cf. o
livro de Juízes).
54. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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32.17 DIABOS.
No hebraico o termo é shedim, literalmente, demônios.
Termo idêntico original, aparece em Sl 106.37.
Por trás dos deuses e religiões falsos
deste mundo estão os poderes espirituais
dos demônios (Sl 106.37; 1 Co 10.20;).
Os demônios podem agir através dos
seus seguidores, chegando até a operar
milagres (Êx 7.11,22; 2 Ts 2.9,10; Ap 13.13;
19.20).
O NT reconhece a existência desses
espíritos malignos, e conclama os crentes a
batalhar contra eles pelo poder e
autoridade de Cristo (Ef 6.12;)
55. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal;
porém não vos desvieis de seguir ao
SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos
desvieis; pois seguiríeis as vaidades,
que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades
são.”
A idolatria é um pecado que o povo de
Deus, através da sua história no AT,
cometia repetidamente. O primeiro caso
registrado ocorreu na família de Jacó
(Israel).
Pouco antes de chegar a Betel, Jacó
ordenou a remoção de imagens de
deuses estranhos (Gn 35.1-4).
56. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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O primeiro caso registrado na Bíblia em
que Israel, de modo global, envolveu-se
com idolatria foi na adoração do bezerro
de ouro, enquanto Moisés estava no
monte Sinai (Êx 32.1-6).
Durante o período dos juízes, o povo de
Deus frequentemente se voltava para os
ídolos.
Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul
ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por
frequente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10).
Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do
Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do
Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o
culto idólatra entre os judeus.
57. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas?
Há vários fatores implícitos.
(1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a
adoração a vários deuses era superior à adoração a um
único Deus.
Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor.
O povo de Deus sofria influência dessas nações
e constantemente as imitava, ao invés de
obedecer ao mandamento de Deus, no sentido
de se manter santo e separado delas.
58. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(2) Os deuses pagãos das nações vizinhas
de Israel não requeriam o tipo de
obediência que o Deus de Israel requeria.
Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade
sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas
cultuais.
Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel.
Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos
altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria
comunhão com Ele.
59. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
59
(3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela,
às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios
materiais e físicos temporários.
Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos;
os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as
condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses
da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas
batalhas.
A promessa de tais benefícios
fascinava os israelitas; daí, muitos
se dispunham a servir aos ídolos.
60. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA.
Não se pode compreender a atração que exercia a
idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua
verdadeira natureza.
(1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr
2.11; 16.20).
O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra,
esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si
mesmo.
Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo
declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no
mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20).
Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e
os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5)
frequentemente zombavam dos ídolos.
61. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são
seres sobrenaturais controlados pelo diabo.
Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl
106.36,37) associam os falsos deuses com demônios.
Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos
coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as
coisas que os gentios sacrificam,
as sacrificam aos demônios e não
a Deus” (1Co 10.20).
62. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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Noutras palavras, o poder que age por detrás da
idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder
sobre o mundo e os que são deles.
O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo
é maior do que o dos demônios.
Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce
vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota;
cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14).
Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas
de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de
proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais.
Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade
dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
63. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se
mais claramente quando percebemos a estreita
vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o
espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria,
a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs
21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota).
Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas
envolvem submissão e culto aos demônios.
Quando, por exemplo, Saul pediu à
feiticeira de Endor que fizesse subir
Samuel dentre os mortos, o que ela viu
ali foi um espírito subindo da terra,
representando Samuel (28.8-14), i.e.,
ela viu um demônio subindo do inferno.
64. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl
3.5).
A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar
benefícios materiais.
Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça
mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses
seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que
desejam.
Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de
pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça
e dos desejos maus; logo, tais pessoas são
idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não
podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]”
(Mt 6.24), é basicamente a mesma que a
admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice
do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
65. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA
FORMA DE IDOLATRIA.
(1) Ele advertia frequentemente
contra ela no AT.
(a) Nos dez mandamentos, os dois
primeiros mandamentos são contrários
diretamente à adoração a qualquer deus
que não seja o Senhor Deus de Israel (ver
Êx 20.3,4 notas).
(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx
23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs
17.35,37,38).
(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem
de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs
na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).
66. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
66
(2) A história dos israelitas foi, em
grande parte, a história da idolatria. Deus
muito se irou com o seu povo por não
destruir todos os ídolos na Terra
Prometida.
Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus
castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem
domínio sobre eles.
(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido,
em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações
que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os
dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e
enviava um juiz para libertá-lo.
67. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade
por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus
esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a
capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).
68. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram
tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos
reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação
de Judá (2Rs 21.1-11).
Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele
deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16).
A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is
48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a
sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de
Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou
a cidade (2Rs 25).
69. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(3) O NT também adverte todos os crentes contra a
idolatria.
(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia.
Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem
como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de
ocultismo.
A idolatria está presente sempre que as
pessoas dão lugar à cobiça e ao
materialismo, ao invés de confiarem em
Deus somente.
Finalmente, ela ocorre dentro da igreja,
quando seus membros acreditam que, a
um só tempo, poderão servir a Deus,
desfrutar da experiência da salvação e as
bênçãos divinas, e também participar das
práticas imorais e ímpias do mundo
70. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
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(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos,
avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb
13.5,6; )e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria
(1Co 10.14; 1Jo 5.21).
Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles
que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu
reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).
71. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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33.5 JESURUM.
Um nome poético de Israel e significa
"o reto",
"o guardador da lei",
"aquele que pratica a justiça" (cf. v. 26; 32.15; Is 44.2).
72. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
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33.9 NÃO CONHECEU A SEUS IRMÃOS.
Depois do pecado de Israel, no caso do
bezerro de ouro (ver Êx 32), os levitas
permaneceram fiéis a Deus, opondo-se
até mesmo a seus parentes mais próximos.
Foram resolutamente leais ao concerto do Senhor e
castigaram os adeptos da adoração do bezerro de ouro.
Deus os recompensou por este seu zelo pela sua causa, e os
designou guardiões da lei (v. 10) e oficiantes de sacrifícios (v.
10).
Nosso amor e dedicação a Deus e à sua Palavra, devem
sempre ter a primazia em nossas vidas e a prioridade sobre
os amigos, a família ou a igreja (Mt 10.37,38; Lc 14.26).
74. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
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34.1 SUBIU MOISÉS... AO MONTE NEBO.
Aqueles que vivem sempre em comunhão com Deus,
não temem a morte. Por causa da sua confiança em
Deus, podem até mesmo aguardar a morte com paz e
alegria (cf. Lc 2.29; Fp 1.23). Assim como Moisés, já
tiveram um vislumbre da terra prometida (vv. 1-4); após
a morte herdarão "a cidade que tem fundamentos, da
qual o artífice e construtor é Deus" (Hb 11.10; ver Fp
1.21 nota).
75. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
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34.5 MORREU ALI MOISÉS, SERVO DO SENHOR.
Este registro da morte de Moisés foi provavelmente
escrito por Josué, pouco depois da morte do grande
líder (v. 9).
A Moisés não foi permitido entrar na terra prometida
antes da sua morte (v. 4).
Todavia, muitos anos mais tarde, ele realmente entrou
naquela terra, quando apareceu no monte da
transfiguração e falou com Jesus (Mt 17.3).
76. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
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34.10 NUNCA MAIS SE LEVANTOU... PROFETA
ALGUM COMO MOISÉS.
Os grandes destaques na vida de Moisés foram sua
íntima comunhão com Deus e sua compreensão da
natureza e da pessoa de Deus.
O desejo supremo de todos os crentes deve ser
conhecer a Deus e experimentar estreita comunhão com
Ele.
É o seu maior privilégio e direito como filhos de Deus
(Jo 1.12; 17.3; Rm 8.14,15; Gl 4.6).
77. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
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Nenhuma pessoa que está em Cristo, e que cultiva uma
vida interior consagrada a Deus, e uma vida exterior de
santidade, deixará de ter consigo a presença e a graça de
Deus.
A comunhão com Deus ? Pai, Filho e Espírito Santo ? é
a maior promessa e recompensa do crente (Jo 14.15-
21,23,26; Ap 3.20).