3. 3
O Senhor é muito paciente, mas o seu
poder é imenso; o Senhor não deixará
impune o culpado. 1.3
4. Autor: O autor do livro se identifica como Naum (em
hebraico "Consolador" ou "Confortador"), o elcosita (1.1).
Elcós talvez seja a futura Cafarnaum (que literalmente
significa "aldeia de Naum") no mar da Galileia.
4
5. Data: Escrito entre 663 e 612 aC, pois menciona Tebas,
no Egito, tomada pelos assírios em 663 aC. e está citada
no tempo passado (3.8).
Trata de Judá livre e Israel destruído. (ocorrera em 722 aC.)
Profetizou para Judá durante os reinados de Manassés,
Amom e Josias, época de declínio do império Assírio e
ascensão do império Babilônico.
5
6. Naum não escreveu este livro como uma advertência ou
"chamada ao arrependimento" para o povo de Nínive.
Os ninivitas por ocasião das profecias de Jonas, 150 anos
antes de Naum, haviam se arrependido, mas agora eram
tão maus, se não piores do que antes, haviam se tornado
brutais em suas conquistas (entre outras atrocidades,
penduravam os corpos de suas vítimas em postes e
colocavam sua pele nas paredes das tendas). (3.1-4)
Naum anunciou a queda da Assíria, seu único tema.
1.11 Asurbanipal foi o último rei assírio (669 a 612 aC)
6
7. Capital do império assírio.
Suas ruínas estão localizadas ao norte do Iraque.
É uma das cidades pós-diluvianas, fundada por Ninrode,
descendente de Cuxe (Gn 10.8-11), 4500 a.C.
O rei assírio, Senaqueribe (705 - 681 a.C), fortificou a
cidade e a tornou capital do império.
Neste período Nínive era próspera e poderosa.
Os assírios destruíram Samaria no ano 722 aC, invadiram
Judá e quase a conquistaram.
7
8. Em 612 a.C., os babilônios, os caldeus (nômades) e os
medos invadiram Nínive e a destruíram.
Nabonassar derrubou seus muros, saqueou a cidade e
ateou fogo no que restou. A invasão se deu por uma
abertura nos muros da cidade devido à inundação do rio
Kusur e dos seus aquedutos.2.6
Havia um dito popular em Nínive que a destruição da
cidade viria quando as águas invadissem a cidade, e foi o
que aconteceu.1.8
Conta-se que o rei da Assíria, que já estava um tanto ébrio,
ao ver a inundação, parte dos muros destruídos e os
inimigos avançando contra a cidade, subiu até a torre do
palácio e ateou fogo nos seus eunucos, nas concubinas,
em si próprio e no palácio. 1.10; 3.11a; 3.15ª
2.4 Não confunda carros de Naum com os da fórmula um.
8
9. I. O veredito de Deus
(do 1.2 ao 1.8 a letra inicial de cada verso segue o alfabeto
hebraico).
O zelo de Deus 1.2-6
A bondade de Deus 1.7
O julgamento de Nínive 1.8-14
A alegria de Judá 1.15
A vingança de Deus 2.1-13
A destruição de Nínive 2.1-12
A declaração do Senhor 2.13
II. A vitória de Deus
Os pecados de Nínive 3.1-4
O cerco de Nínive 3.5-18
A celebração sobre Nínive 3.19
9
10. Devemos reconhecer a existência do mal neste mundo.
Deus se opõe a toda espécie de mal e que apesar de
longânimo tem limites para com o pecado.
Com Naum renovamos nossa visão:
1. Do poder soberano de Deus em um mundo controlado
pela política de governos opressores.
2. De resistirmos à tentação de viver não apenas pelas
normas sociais mas pela Palavra de Deus.
3. Um Deus de justiça que julgará, num dia por vir, os
violadores da lei divina. Lc 18.7-8 e Rm 12.19.
10
Temas:
a)A soberania de Deus;
b)A justiça de Deus;
c)A graça de Deus;
d)A esperança de Deus para Seu povo.
13. AUTOR
O profeta Habacuque (1.1; 3.1), seu nome não é
mencionado em outro livro da Bíblia.
Contexto Histórico -
Habacuque viveu num dos períodos mais críticos de Judá.
Seu país havia caído do auge das reformas de Josias para
um tratamento violento de seus cidadãos, com medidas
opressoras contra o necessitado e a ruína do sistema
legal.
O mundo ao redor de Judá estava em guerra contra a
Assíria e Egito.
13
14. Esboço:
1. Diálogo entre Habacuque e Deus (1.1—2.4)
a. Habacuque queixa-se da injustiça (1.1-4)
b. Resposta de Deus: Judá será castigada (1.5-11)
c. Intercessão de Habacuque (1.12-17)
d. Resposta de Deus: o castigo virá, mas o justo viverá
pela fé (2.1-5)
2. Cinco “ais” sobre os babilonios (2.6-20)
3. Oração de Habacuque (3.1-19)
14
15. De 1.2 a 2.4 há uma espécie de diálogo com Deus.
O profeta se queixa: Até quando, Senhor, clamarei por
socorro, sem que tu ouças? 1.2
Habacuque se queixa : porque a sociedade está dominada
pela maldade. 1.3
Deus lhe envia a resposta 1.6: a maldade será castigada e
que os babilônios serão o braço executor do castigo.
Essa resposta deixa o profeta mais confuso, pois não
entende como Deus pode corrigir um problema com
gente que é muito pior? “por que, pois... te calas quando
o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?”
1.13). Onde está Deus nessa hora?Onde está Deus nessa hora?
Habacuque diz que Deus é tão puro que não vê o mal e que
Deus não deve resolver as coisas assim. 1.13
15
16. 2.1 Habacuque em crise, busca à Deus, faz duas queixas ,
não entende a resposta e fica no aguardo, não mostra
descaso nem desprezo pela situação que vê.
Como ter fé quando as perguntas ficam sem resposta?Como ter fé quando as perguntas ficam sem resposta?
2.4 A resposta de Deus ao mal e ao sofrimento do mundo:
2.4 os injustos, de Judá e dos ímpios, receberão o juízo
de Deus e “o justo, pela sua fé, viverá” (cf. Rm 1.17; Gl
3.11; Hb 10.38). O justo cre e age com fidelidade.
2.8,9,12,15,19 Os 5”Ais” (roubo, riqueza injusta, morte,
corrupção moral e idolatria) e a justiça retributiva.
Habacuque agora vê Deus e faz uma oração, em forma de
salmo, para cantar a glória do Senhor.3.1-13
3.16 “Tranquilo esperarei o dia da desgraça que virá sobre“Tranquilo esperarei o dia da desgraça que virá sobre
o povo que nos ataca”.o povo que nos ataca”.
16
17. O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ (2.4): verso citado 3 vezes no NT.
As respostas de Deus:
a) Há justiça retributiva e vale a pena manter-se justo.
b) Para o mal no mundo o justo deve colocar a mão na
massa, no lugar de ficar reclamando. O justo pela suaO justo pela sua
fidelidade é que possibilita a justiça no mundo.fidelidade é que possibilita a justiça no mundo.
Rm 1.16,17 – Paulo faz um comentário para explicar este
verso: a justificação pela fé dá a vida eterna.
Gl 3.11 – Paulo cita este verso para provar que a salvação
não vem pela lei, mas pela fé em Jesus.
Hb 10.18– O autor usa o verso no sentido de que se deve
manter a fé até o fim para herdar a vida eterna. Como no
futebol: “acreditou”, isto é, agiu conforme o que creu.
17
19. Sofonias significa “o Senhor esconde”, era tataraneto do
rei Ezequias, parente de Josias, portanto pertencia à
nobreza e tinha acesso ao palácio
Profetizou durante o reinado de Josias (639-609 a.C.), o
último governante piedoso de Judá (1.1).
Sua referência a Jerusalém como “este lugar” (1.4), bem
como a descrição minuciosa de sua topografia e de
seus pecados, indicam que residia na cidade.
Suas profecias tratam da justiça de Deus sobre Judá e
nações incrédulas.
19
20. Contexto Histórico
Aproximadamente 100 anos antes dessa profecia o Reino
do Norte (Israel) havia sido destruído pela Assíria.
O povo de Israel foi levado para recolonização das cidades
conquistadas pelos Assírios.
Sob o reinado de Manassés e do rei Amom, pai do rei
Josias, os tributos deviam ser pagos para evitar que a
Assíria os invadisse.
Com esta aliança a Assíria se impôs sobre Judá afetando-a
não apenas politica e financeramente, mas também nas
suas práticas religiosas e sociais.
Por exemplo: proteção oficial foi dada em Judá para as
artes mágicas, adivinhadores e encantadores.
20
21. A religião astral se tornou tão popular que o rei
Manassés construiu altares para adoração do sol, lua,
estrelas, signos do zodíaco e todos os astros dos céu,
na entrada do Templo (2 Rs 23.11).3.4
A adoração à deusa–mãe da Assíria se tornou uma
prática que envolvia todos os membros das famílias de
Judá (Jr 7.18).
À medida que o jovem Josias foi tomando as rédeas do
governo a ameaça assíria foi diminuindo.
Talvez a pregação de Sofonias tenha influenciado o rei
Josias, inspirando-o em suas reformas.
21
22. Propósitos
Advertir Judá, e os povos vizinhos, do juízo divino
iminente, aqui chamado de “o grande dia do
Senhor” (1.14).
Escreveu, também, para encorajar os fiéis com a
mensagem de que DEUS, um dia, haveria de
restaurar o seu povo, Judá
22
23. 1. O dia da ira do Senhor (1.1-18)
2. Juízos contra as nações vizinhas (2.1-15)
3. O pecado de Jerusalém e a sua redenção
(3.1-20)
23
24. Visão Panorâmica
Sofonias anuncia um desastre de dimensões universais
que destruirá Judá por causa de seus pecados.1.2; 3.8
É anunciado o “grande Dia do Senhor” (1.7,10,14), tema de
interesse de outros profetas, como Amós (Am 5.18-20).
Sofonias descreve este dia como sombrio. (1.8-13,15).
Mas esse dia terrível também porá fim ao domínio da
maldade sobre a terra e à indiferença dos que pensam que
Deus permanece alheio ao drama do homem (1.12).
24
25. Sincretismo dos sacerdotes
1.4 Sofonias mostra o sincretismo da religião de Israel com
o paganismo, os sacerdotes misturavam as religiões.
Sincretismo do povo
Sabeísmo é a prática dos Sabeus, o povo da rainha de
Sabá.
Seu culto era a prática de adivinhação e a astrologia.
Judá envolveu-se nesse tipo de paganismo (2 Rs 23.5; Jr
8.2; 19.13).
Moloque era o deus nacional dos amonitas (1 Rs 11.5-7).
1.5 Sofonias denunciou o povo por adorar a Deus numa
cerimônia junto com Moloque.
25
26. 1.8 O modismo do povo e a violência
dos príncipes
Não havia nada de errado em alguém vestir a roupa
do estrangeiro.
O problema da “vestidura estranha” era o
compromisso religioso de tal indumentária com o
paganismo (2 Rs 10.22).
1.8,9 Os príncipes de Judá, provavelmente filhos de
Manassés ou Amom (Josias era bem novo para
ter filhos nessa idade), serão castigados por
causa da violência e do engano.
O objetivo do castigo divino era exterminar o
baalismo, o sincretismo, as práticas divinatórias e
as injustiças sociais.
26
27. Somente se salvarão — “talvez” — os humildes (2.3) e os
que fazem o que Deus ordena: os que procuram agir com
justiça.
2.4-15 O juízo de Deus alcança as nações pagãs: dos
filisteus habitantes da costa mediterrânea aos assírios da
Mesopotâmia: Filístia, Amom, Moabe, Etiópia e Assíria.
No cap. 3 Sofonias proclama uma mensagem de esperança
dirigida aos “restantes de Israel” (3. 13), ao “povo modesto
e humilde” (3. 12) que houver sobrevivido à catástrofe.
3.20 Há esperança.
27
28. Características Especiais de
Sofonias
(1)É o único que apresenta uma lista considerável da sua
linhagem, retroage 4 gerações até o rei Ezequias.
(2) Contém a revelação mais completa no AT a respeito do
“dia do Senhor” que virá pela mão dos babilônios.
(3) Demonstra que o povo de DEUS precisa ser advertido,
além de ser consolado com suas promessas.
(4) Contém uma doutrina bem desenvolvida a respeito do
remanescente fiel, que seria restaurado no dia da
visitação do Senhor (3.9-20).
(5) A revelação de Sofonias a respeito do dia vindouro da
ira de DEUS, para os ímpios, e do grande dia da
salvação, para seu povo, contribuiu para a revelação
do NT sobre o fim dos tempos 28
29. Conclusão
O juízo vindouro não é assunto descartável.
Os profetas trataram dele, bem como Jesus
Cristo e seus apóstolos.
Fica aqui um alerta para os promotores da
teologia da prosperidade (Fp 3.19-21).
O seu juízo é certo e verdadeiro e virá sobre
todos os que praticam a iniqüidade.
Iniquidade:
-É quem se acostuma com o pecado e a injustiça.
- É aquele que nega a Deus.
29
30. Toda a Bíblia em um ano: Ester a Malaquias; Dusilek, Darci; 10ª Ed.
Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2011
A História de Israel no A T; Schltz Samuel J.; Ed. Sociedade
Religiosa Edições Vida Nova; 1977
Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed.
Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão
Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001
BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª
edição, 2008
Bola de Neve Church
http://www.ctadoradores.com.br/Mergulhando/
Reflexões extraídas: Páginas da World Wide Web 30
30
31. Quem lê fica sábio
Quem crê fica salvo
Quem pratica fica 31
33. Toda a face da terra será consumida
(Sof 1.2).
Após o dilúvio, Deus prometeu não mais destruir a terra
com água (Gn 9.11-16).
Desde então, a palavra profética anunciou o juízo
vindouro pela destruição através do fogo (1.18; 3.8; Jl
2.3; 2 Pe 3.7; Ap 16.8).
A declaração “inteiramente consumirei tudo sobre a face
da terra” (v.2) refere-se à tragédia global referida em
3.6-8.
Note que a expressão “face da terra” é igualmente
usada no anúncio da tragédia do dilúvio (Gn 6.7; 7.4).
33
34. Os assírios eram um povo belicoso e o mais cruel
dominador das nações conquistadas, às quais impunha
toda espécie de violência. 3.19b (2Rs 17.3-6).
Daí os povos do Oriente Médio, entre esses o reino de
Judá, que por um século havia sofrido o jugo da
opressão assíria (2Rs 18.13-37), celebrarem com
muita alegria a destruição de Nínive.
Naum anunciou a ruína e queda do império Assírio, seu
único tema.
1.11 Asurbanipal foi o último rei assírio (669 a 612 aC)
34
36. O sacrifício e seus
convidados.
1.7 Deus “O Senhor preparou um sacrifício, consagrou
seus convidados”.
“sacrifício” é uma metáfora usada pelos profetas para
indicar o juízo (Is 34.6; Jr 46.10; Ez 39.17-20).
O verbo hebraico para “santificar” é qadash, cuja ideia é
“separar, retirar do uso comum” (Lv 10.10).
Assim, os babilônios foram separados por Deus para a
execução da ira divina sobre o povo de Judá (1.15).
36