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Professor Ramon Chieppe da Silva
Segundo Heródoto, historiador grego, “O Egito é uma
dádiva do Nilo”.
Localizado no norte da África.
A localização propiciou o processo de unificação.
Formação de ambiente favorável ao aparecimento do
Estado.
A geografia local contribui para a formação do Estado.
A dependência de uma área fértil limitada, vai levar os
povos que viviam ao longo do Nilo a se organizarem
socialmente.
Clima menos enervante (irritante, quente).
Região rochosa – facilitava a realização de construções.
Cercada por desertos. “Muralha natural contra invasores”.
Período Pré-Dinástico (5000-3200 a.C)
Desenvolvimento de clãs ao longo da faixa cultivável do
Nilo.
Os nomos travavam constantes conflitos entre si pela
disputa da terra.
Em decorrência das guerras e da própria dependência
do rio, os clãs vão se organizar em dois reinos: O Alto
Egito e o Baixo Egito.
De origem Semita e Camita.
Também chamados de Nomos =
comunidades agrícolas.
Situado no Vale do Nilo.
Situado no Delta do Nilo.
Por volta de 3200 a.C, Menés, pondo fim às disputas e
rivalidades, unifica todo o território egípcio.
O isolamento da região possibilitou aos egípcios a
formação e manutenção de uma cultura original e
nacionalista, que desprezava os estrangeiros.
 Período Dinástico (3200-1085 a.C)
Com a unificação realizada por Menés, surge a figura do
faraó . Temos a construção das pirâmides, expansão
territorial, econômica e militar.
Rei do Alto Egito
Líder supremo e autoridade máxima dentro do Egito, adorado como um
deus. Suas palavras faziam-se leis. Era auxiliado pelo Vizir e por Nomarcas
para administrar o Império.
Governadores locais, que auxiliavam a administração.
Segundo homem mais importante do Egito.
Desenvolvimento de um governo teocrático, com o
Faraó ascendendo a líder político, administrativo,
religioso e militar.
A capital do Egito, inicialmente, será a cidade de Tinis,
deslocando-se futuramente para Mênfis.
Período da construção das principais pirâmides:
Quéops, Quéfren e Miquerinos (IV Dinastia).
O Poder advêm de uma figura
divina.
Construídas na Planície de Gizé.
Durante os 3000 anos de esplendor do
Império o Egito foi governador por
mais de 300 faraós.
O período termina com uma série de revoltas
organizadas pelos Nomarcas contra o faraó, buscando
enfraquecer seu poder político.
Os levantes irão ocorrer em decorrência de uma pesada
carga tributária paga pela população, que somada a
formação de uma rica nobreza local e invasões externas,
levarão o império a se fragmentar.
Iniciados por volta de 2400 a.C
A nobreza tebana consegue sufocar as revoltas e unifica
novamente o império transferindo a capital para Tebas.
Período de estabilidade política, crescimento
econômico e florescimento cultural.
O governo será menos centralizado e mais democrático.
Por volta de 1730 a.C os hicsos invadem e dominam o
Egito.
Amosis I inicia o processo de expulsão dos hicsos.
Conquista da Núbia, região rica em ouro.
Nômades vindo da Ásia e militarmente
superiores consegue dominar a região
por aproximadamente 170 anos.
Transferem a capital para Ávaris.
Novamente a nobreza tebana consegue restaurar a
integridade política do Egito.
A campanha militar para expulsar os hicsos marca o
inicio das conquistas territoriais do período.
Nesse período os faraós mantinham exércitos
permanentes.
Dominação total da Síria;
Conquista dos hititas;
Conquista das cidades de Jerusalém, Damasco, Assur e
Babilônia.
Tutmosis III = Tutmés III
Ramsés II
Amenófis IV
Implantou o monoteísmo no Egito. Com
adoração de Atón, o deus Sol.
Após a morte de Ramsés II o Egito entra em
decadência, sendo invadido por diversos povos.
Após o domínio assírio a nobreza da cidade de Sais
inicia uma fase de recuperação financeira e cultural .
525 a.C os persas invadem e dominam a região quase
dois séculos, quando os macedônios liderados por
Alexandre, o Grande, derrotam os persas e assumem o
controle do Egito.
Finalmente em 30 a.C os egípcios são dominados pelos
Romanos.
Em 670 a.C os assírios invadem e dominam o Egito por um
período de 8 anos.
Renascença Saíta
A sociedade egípcia era dividida em castas hereditárias
organizadas de acordo com a função dos membros na
sociedade.
Podemos dividir a sociedade egípcia em uma pirâmide
social assim disposta:
 Faraó: cujas atribuições abrangem funções político,
administrativa, militar e religiosa;
 Nobres: administradores dos nomos, também
chamados nomarcas;
 Sacerdotes: senhores da cultura, administravam o
patrimônio dos templos e presidiam cerimônias;
A mobilidade social era praticamente
inexistente, sendo que a condição social
era herdada de seus ascendentes.
 Escribas: funcionários responsáveis pelos registros no
Egito. Cobravam impostos, organizavam as leis,
registravam questões ligadas a produção de alimentos e
censo populacional. Sabiam ler e escrever;
As camadas mais baixas da sociedade estavam assim
dispostas:
 Artesãos: trabalhadores das cidades. Além da
construção dos templos e pirâmides desempenhavam
outros ofícios como: ferreiro, carpinteiro; ourives,
tecelão...
 Felás: a maior parcela da população; eram os
camponeses egípcios;
 Escravos: provenientes de guerras eram empregados
na realização dos serviços pesados.
A economia egípcia era totalmente ligada ao Estado.
Portanto não havia no Egito pessoas trabalhando fora
do controle do Estado. A grande maioria estava fadada
a sustentar o faraó e a elite dominante, pagando
tributos em forma de bens ou serviços.
Dono das terras controlava todas as atividades econômicas
desenvolvidas no Egito.
Agricultura, construções (templos,
pirâmides, diques e canais) e o
comércio exterior
Servidão Coletiva
Entre as principais atividades desenvolvidas no Egito
Antigo destacamos:
 Agricultura: com o cultivo de trigo, cevada, linho e
papiro.
 Criação de animais: bois, asnos, cabras, carneiros,
porcos e aves.
 Comércio exterior: mantinham relações comerciais
com a Fenícia, a Palestina, Creta, comercializando
principalmente linho e trigo.
Empregado principalmente
na produção de papel.
A cultura egípcia foi fortemente influenciada pela
religião, assim como a própria do egípcio. O que não
impediu-os de desenvolver outras áreas como a
medicina.
Religião
Os egípcios eram politeístas e cultuavam deuses
funcionais que eram responsáveis por vários
acontecimentos naturais ou cotidianos.
Os egípcios tinham dois tipos de cerimônias religiosas:
Culto Oficial com a adoração de Amon-Rá e o Culto
Popular com a adoração a Osíris, Isis e Hórus.
Acreditando na vida após a morte os egípcios
desenvolveram um complexo sistema de preservação do
corpo: a mumificação.
Escrita
Os egípcios desenvolveram um complexo sistema de
escrita denominada hieroglífica.
Arquitetura
O símbolo máximo da arquitetura egípcia é expressado
na construção das pirâmides.
Feita a partir de ideogramas.
Repouso sagrado dos faraós.
As artes egípcias foram expressas principalmente nas
esculturas e pinturas.
Ciências
Tiveram grande êxito principalmente no
desenvolvimento da Química, Matemática, Astronomia
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buscando sempre exaltar os feitos dos faraós e dos deuses.

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  • 2. Segundo Heródoto, historiador grego, “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
  • 3. Localizado no norte da África. A localização propiciou o processo de unificação. Formação de ambiente favorável ao aparecimento do Estado. A geografia local contribui para a formação do Estado. A dependência de uma área fértil limitada, vai levar os povos que viviam ao longo do Nilo a se organizarem socialmente. Clima menos enervante (irritante, quente). Região rochosa – facilitava a realização de construções. Cercada por desertos. “Muralha natural contra invasores”.
  • 4. Período Pré-Dinástico (5000-3200 a.C) Desenvolvimento de clãs ao longo da faixa cultivável do Nilo. Os nomos travavam constantes conflitos entre si pela disputa da terra. Em decorrência das guerras e da própria dependência do rio, os clãs vão se organizar em dois reinos: O Alto Egito e o Baixo Egito. De origem Semita e Camita. Também chamados de Nomos = comunidades agrícolas. Situado no Vale do Nilo. Situado no Delta do Nilo.
  • 5. Por volta de 3200 a.C, Menés, pondo fim às disputas e rivalidades, unifica todo o território egípcio. O isolamento da região possibilitou aos egípcios a formação e manutenção de uma cultura original e nacionalista, que desprezava os estrangeiros.  Período Dinástico (3200-1085 a.C) Com a unificação realizada por Menés, surge a figura do faraó . Temos a construção das pirâmides, expansão territorial, econômica e militar. Rei do Alto Egito Líder supremo e autoridade máxima dentro do Egito, adorado como um deus. Suas palavras faziam-se leis. Era auxiliado pelo Vizir e por Nomarcas para administrar o Império. Governadores locais, que auxiliavam a administração. Segundo homem mais importante do Egito.
  • 6.
  • 7. Desenvolvimento de um governo teocrático, com o Faraó ascendendo a líder político, administrativo, religioso e militar. A capital do Egito, inicialmente, será a cidade de Tinis, deslocando-se futuramente para Mênfis. Período da construção das principais pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerinos (IV Dinastia). O Poder advêm de uma figura divina. Construídas na Planície de Gizé. Durante os 3000 anos de esplendor do Império o Egito foi governador por mais de 300 faraós.
  • 8. O período termina com uma série de revoltas organizadas pelos Nomarcas contra o faraó, buscando enfraquecer seu poder político. Os levantes irão ocorrer em decorrência de uma pesada carga tributária paga pela população, que somada a formação de uma rica nobreza local e invasões externas, levarão o império a se fragmentar. Iniciados por volta de 2400 a.C
  • 9. A nobreza tebana consegue sufocar as revoltas e unifica novamente o império transferindo a capital para Tebas. Período de estabilidade política, crescimento econômico e florescimento cultural. O governo será menos centralizado e mais democrático. Por volta de 1730 a.C os hicsos invadem e dominam o Egito. Amosis I inicia o processo de expulsão dos hicsos. Conquista da Núbia, região rica em ouro. Nômades vindo da Ásia e militarmente superiores consegue dominar a região por aproximadamente 170 anos. Transferem a capital para Ávaris.
  • 10. Novamente a nobreza tebana consegue restaurar a integridade política do Egito. A campanha militar para expulsar os hicsos marca o inicio das conquistas territoriais do período. Nesse período os faraós mantinham exércitos permanentes. Dominação total da Síria; Conquista dos hititas; Conquista das cidades de Jerusalém, Damasco, Assur e Babilônia. Tutmosis III = Tutmés III Ramsés II Amenófis IV Implantou o monoteísmo no Egito. Com adoração de Atón, o deus Sol.
  • 11. Após a morte de Ramsés II o Egito entra em decadência, sendo invadido por diversos povos. Após o domínio assírio a nobreza da cidade de Sais inicia uma fase de recuperação financeira e cultural . 525 a.C os persas invadem e dominam a região quase dois séculos, quando os macedônios liderados por Alexandre, o Grande, derrotam os persas e assumem o controle do Egito. Finalmente em 30 a.C os egípcios são dominados pelos Romanos. Em 670 a.C os assírios invadem e dominam o Egito por um período de 8 anos. Renascença Saíta
  • 12.
  • 13. A sociedade egípcia era dividida em castas hereditárias organizadas de acordo com a função dos membros na sociedade. Podemos dividir a sociedade egípcia em uma pirâmide social assim disposta:  Faraó: cujas atribuições abrangem funções político, administrativa, militar e religiosa;  Nobres: administradores dos nomos, também chamados nomarcas;  Sacerdotes: senhores da cultura, administravam o patrimônio dos templos e presidiam cerimônias; A mobilidade social era praticamente inexistente, sendo que a condição social era herdada de seus ascendentes.
  • 14.  Escribas: funcionários responsáveis pelos registros no Egito. Cobravam impostos, organizavam as leis, registravam questões ligadas a produção de alimentos e censo populacional. Sabiam ler e escrever; As camadas mais baixas da sociedade estavam assim dispostas:  Artesãos: trabalhadores das cidades. Além da construção dos templos e pirâmides desempenhavam outros ofícios como: ferreiro, carpinteiro; ourives, tecelão...  Felás: a maior parcela da população; eram os camponeses egípcios;  Escravos: provenientes de guerras eram empregados na realização dos serviços pesados.
  • 15.
  • 16. A economia egípcia era totalmente ligada ao Estado. Portanto não havia no Egito pessoas trabalhando fora do controle do Estado. A grande maioria estava fadada a sustentar o faraó e a elite dominante, pagando tributos em forma de bens ou serviços. Dono das terras controlava todas as atividades econômicas desenvolvidas no Egito. Agricultura, construções (templos, pirâmides, diques e canais) e o comércio exterior Servidão Coletiva
  • 17. Entre as principais atividades desenvolvidas no Egito Antigo destacamos:  Agricultura: com o cultivo de trigo, cevada, linho e papiro.  Criação de animais: bois, asnos, cabras, carneiros, porcos e aves.  Comércio exterior: mantinham relações comerciais com a Fenícia, a Palestina, Creta, comercializando principalmente linho e trigo. Empregado principalmente na produção de papel.
  • 18. A cultura egípcia foi fortemente influenciada pela religião, assim como a própria do egípcio. O que não impediu-os de desenvolver outras áreas como a medicina. Religião Os egípcios eram politeístas e cultuavam deuses funcionais que eram responsáveis por vários acontecimentos naturais ou cotidianos. Os egípcios tinham dois tipos de cerimônias religiosas: Culto Oficial com a adoração de Amon-Rá e o Culto Popular com a adoração a Osíris, Isis e Hórus.
  • 19. Acreditando na vida após a morte os egípcios desenvolveram um complexo sistema de preservação do corpo: a mumificação. Escrita Os egípcios desenvolveram um complexo sistema de escrita denominada hieroglífica. Arquitetura O símbolo máximo da arquitetura egípcia é expressado na construção das pirâmides. Feita a partir de ideogramas. Repouso sagrado dos faraós.
  • 20. As artes egípcias foram expressas principalmente nas esculturas e pinturas. Ciências Tiveram grande êxito principalmente no desenvolvimento da Química, Matemática, Astronomia e Medicina. Empregadas geralmente na decoração de templos e palácios buscando sempre exaltar os feitos dos faraós e dos deuses.