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O Egito antigo deixou um grande legado
para um mundo atual, a civilização egípcia
desenvolveu importantes técnicas de
medicina, arquitetura, artes, comércio, dentre
outras.
EGITO ANTIGO
localização
O Egito localiza
região nordeste
do continente
africano. Em uma
extensão
aproximada de
800 km, no
sentido norte-sul,
a partir do litoral
mediterrâneo.
Geograficamente
divide-se em duas
áreas: O Baixo
Egito e Alto Egito.
O Baixo Egito ficar ao norte, caracterizado pela
planície do delta do Nilo, com áreas alagadiças e
pelas cheias e vazantes do rio.
Ao sul e localizado uma região
de planalto, por isso chamada de
Alto Egito. É uma área desértica,
com baixos índices de, fornecendo
água, alimentos, possibilidade de
agricultura.
Suas cheias periódicas – entre
julho e outubro, aproximadamente
– causadas pelas chuvas nas suas
nascentes, deixava sobre as terras
atingidas por suas águas um limo
fertilizante, que facilitava
extremamente a prática agrícola.
Além disso, nas margens do rio
nascia o papiro, planta utilizada
para a construção de barcos, cestos,
cordas, e posteriormente utilizada
na escrita, como o material onde
eram desenhados os signos.
Essas condições naturais favoreceram a sendentarização de grupos
humanos na região, por volta de 8000 a 10000 a.C., e iniciaram os
rudimentos da agricultura e a domesticação de animais. Ponto de
encontro de diversas culturas e etnias, a população egípcia foi
caracterizada pela variedade étnica, com povos hamíticos –
provavelmente os habitantes originais da região – semít icos,
vindos da Ásia e núbios, vindo das regiões mais ao sul do Egito
Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto
de comunidades patriarcais chamadas de nomos. Os nomos eram
controlados por um chefe chamado nomarca. Mesmo possuindo
um líder, as terras dos nomos não possuíam um proprietário. Além
disso, a riqueza produzida nas terras era dividida coletivamente.
Foi durante o governo do imperador Menés, entre 3100 a.C. e 3200
a.C., que o Egito foi unificado em um único reino.
Com essa mudança, os nomarcas foram transformados em
funcionários imperiais encarregados de garantir o recolhimento
dos impostos e a administração das aldeias e das cidades. O
caráter divino do faraó também foi outro importante ponto na
consolidação do poder por ele exercido. Sendo considerado um
deus encarnado, o faraó tornava-se o líder supremo do Estado
Teocrático egípcio.
A centralização política do Egito não foi de fato uma constante em sua
história. Vários episódios de dissolução do Estado podem ser observados
durante sua trajetória. Por volta de 2.300 a.C., uma série de contendas
internas e invasões deram fim à supremacia do faraó. Nos três séculos
subseqüentes os nomos voltaram a ser a principal unidade de organização
sócio-política. Esse primeiro período que vai da unificação ao
restabelecimento dos nomos corresponde ao Antigo Império.
Ao fim do século XXI a.C., o Estado centralizado foi restabelecido graças
aos esforços do faraó Mentuhotep II. A servidão coletiva foi mais uma
vez adotada, permitindo a construção de vários canais de irrigação e a
transferência da capital para a cidade de Tebas. Mesmo sendo um
período de diversas conquistas e desenvolvimento da cultura egípcia, o
Médio Império chegou ao seu fim em 1580, com a dominação exercida
pelos hicsos.
Mentuhotep II foi um faraó da XI
dinastia egípcia, durante o Império
Médio. Mentuhotep II sucedeu a
seu pai Mentuhotep I no trono.
Acredita-se que, após longos 51
anos de reinado de seu pai,
Mentuhotep II devia estar na meia-
idade quando ascendeu ao trono e
reinou por 12 anos. Apesar de sua
curta duração, o reinado de
Mentuhotep é conhecido por sua
expedição ao Punt e inovações
arquitetônicas.
A presença estrangeira serviu para que os egípcios se unissem contra a presença
dos hicsos. Com a expulsão definitiva dos invasores, temos o início do Novo
Império. Nessa época, presenciamos a dominação egípcia sob outros povos.
Entre as civilizações dominadas pelos egípcios, destacamos os hebreus, fenícios
e assírios. Tal expansão das fronteiras possibilitou a ampliação das atividades
comercias durante o Novo Império.
Imagem
representando o
faraó egípcio
Amósis I
derrotando os
hicsos em
combate.
O Novo Império, considerado o mais estável período da civilização egípcia,
teve seu fim com a deflagração de uma série de invasões. Os assírios,
persas, macedônios e romanos invadiram e controlaram o Egito ao longo
da Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos, os egípcios ainda foram
alvo do controle árabe, turco e britânico.
No aspecto econômico, a principal forma de organização figurou-se em
torno da servidão coletiva. O governo tinha o controle das terras e da
distribuição das riquezas nela produzida. Contando com um intenso
artesanato, o comércio também foi outra importante atividade econômica
no Egito Antigo.
A organização da sociedade egípcia era visivelmente rígida. O faraó
ocupava o topo da pirâmide social, seguido pelos funcionários públicos
e chefes militares. No campo intermediário encontravam-se os escribas e
comerciantes. Na base do sistema produtivo e social egípcio localizava-
se a população camponesa.
As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses. Muitos deles
eram associados a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio era
acompanhado pela forte crença em uma vida após a morte. É a partir desse
princípio religioso que podemos compreender a complexidade dos rituais
funerários e a preparação dos cadáveres através do processo de mumificação.
A medicina egípcia apresentava grandes avanços, com a criação de tratamentos
médicos e delicadas intervenções cirúrgicas. As artes tinham evidente conotação
religiosa. As representações pictóricas costumam falar da trajetória de alguns
deuses e a vida de alguns faraós. Na arquitetura e na engenharia a construção de
pirâmides, templos e canais de irrigação representaram um grande avanço em tais
áreas.
Anúbis, o deus da mumificação
Observe que no Egito a religião influenciou o desenvolvimento
científico. Deve também ser consignado, em seu favor, um
considerável progresso na metalurgia, a invenção do relógio de sol e
do de água, o fabrico do papel e do vidro. Com todas as suas
deficiências como cientistas puros, igualaram realmente os romanos
nas realizações práticas e foram muito além dos hebreus e dos persas.
A religião desempenhava um papel fundamental na vida política,
social, econômica e privada no Egito. Suas características constitutivas
principais eram:
Politeísta;
Antropozoomórfica;
Acreditavam em vida após a morte e na reencarnação no mesmo
corpo;
Julgamento dos mortos e um Paraíso para os bons;
O faraó era considerado um deus vivo e representante dos deuses;
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religião, estimulando o agir bem e a submissão aos poderes
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  • 2.  O Egito antigo deixou um grande legado para um mundo atual, a civilização egípcia desenvolveu importantes técnicas de medicina, arquitetura, artes, comércio, dentre outras. EGITO ANTIGO
  • 3. localização O Egito localiza região nordeste do continente africano. Em uma extensão aproximada de 800 km, no sentido norte-sul, a partir do litoral mediterrâneo. Geograficamente divide-se em duas áreas: O Baixo Egito e Alto Egito.
  • 4. O Baixo Egito ficar ao norte, caracterizado pela planície do delta do Nilo, com áreas alagadiças e pelas cheias e vazantes do rio.
  • 5. Ao sul e localizado uma região de planalto, por isso chamada de Alto Egito. É uma área desértica, com baixos índices de, fornecendo água, alimentos, possibilidade de agricultura. Suas cheias periódicas – entre julho e outubro, aproximadamente – causadas pelas chuvas nas suas nascentes, deixava sobre as terras atingidas por suas águas um limo fertilizante, que facilitava extremamente a prática agrícola. Além disso, nas margens do rio nascia o papiro, planta utilizada para a construção de barcos, cestos, cordas, e posteriormente utilizada na escrita, como o material onde eram desenhados os signos.
  • 6. Essas condições naturais favoreceram a sendentarização de grupos humanos na região, por volta de 8000 a 10000 a.C., e iniciaram os rudimentos da agricultura e a domesticação de animais. Ponto de encontro de diversas culturas e etnias, a população egípcia foi caracterizada pela variedade étnica, com povos hamíticos – provavelmente os habitantes originais da região – semít icos, vindos da Ásia e núbios, vindo das regiões mais ao sul do Egito
  • 7. Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto de comunidades patriarcais chamadas de nomos. Os nomos eram controlados por um chefe chamado nomarca. Mesmo possuindo um líder, as terras dos nomos não possuíam um proprietário. Além disso, a riqueza produzida nas terras era dividida coletivamente. Foi durante o governo do imperador Menés, entre 3100 a.C. e 3200 a.C., que o Egito foi unificado em um único reino. Com essa mudança, os nomarcas foram transformados em funcionários imperiais encarregados de garantir o recolhimento dos impostos e a administração das aldeias e das cidades. O caráter divino do faraó também foi outro importante ponto na consolidação do poder por ele exercido. Sendo considerado um deus encarnado, o faraó tornava-se o líder supremo do Estado Teocrático egípcio.
  • 8.
  • 9. A centralização política do Egito não foi de fato uma constante em sua história. Vários episódios de dissolução do Estado podem ser observados durante sua trajetória. Por volta de 2.300 a.C., uma série de contendas internas e invasões deram fim à supremacia do faraó. Nos três séculos subseqüentes os nomos voltaram a ser a principal unidade de organização sócio-política. Esse primeiro período que vai da unificação ao restabelecimento dos nomos corresponde ao Antigo Império. Ao fim do século XXI a.C., o Estado centralizado foi restabelecido graças aos esforços do faraó Mentuhotep II. A servidão coletiva foi mais uma vez adotada, permitindo a construção de vários canais de irrigação e a transferência da capital para a cidade de Tebas. Mesmo sendo um período de diversas conquistas e desenvolvimento da cultura egípcia, o Médio Império chegou ao seu fim em 1580, com a dominação exercida pelos hicsos.
  • 10. Mentuhotep II foi um faraó da XI dinastia egípcia, durante o Império Médio. Mentuhotep II sucedeu a seu pai Mentuhotep I no trono. Acredita-se que, após longos 51 anos de reinado de seu pai, Mentuhotep II devia estar na meia- idade quando ascendeu ao trono e reinou por 12 anos. Apesar de sua curta duração, o reinado de Mentuhotep é conhecido por sua expedição ao Punt e inovações arquitetônicas.
  • 11. A presença estrangeira serviu para que os egípcios se unissem contra a presença dos hicsos. Com a expulsão definitiva dos invasores, temos o início do Novo Império. Nessa época, presenciamos a dominação egípcia sob outros povos. Entre as civilizações dominadas pelos egípcios, destacamos os hebreus, fenícios e assírios. Tal expansão das fronteiras possibilitou a ampliação das atividades comercias durante o Novo Império. Imagem representando o faraó egípcio Amósis I derrotando os hicsos em combate.
  • 12. O Novo Império, considerado o mais estável período da civilização egípcia, teve seu fim com a deflagração de uma série de invasões. Os assírios, persas, macedônios e romanos invadiram e controlaram o Egito ao longo da Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos, os egípcios ainda foram alvo do controle árabe, turco e britânico. No aspecto econômico, a principal forma de organização figurou-se em torno da servidão coletiva. O governo tinha o controle das terras e da distribuição das riquezas nela produzida. Contando com um intenso artesanato, o comércio também foi outra importante atividade econômica no Egito Antigo.
  • 13. A organização da sociedade egípcia era visivelmente rígida. O faraó ocupava o topo da pirâmide social, seguido pelos funcionários públicos e chefes militares. No campo intermediário encontravam-se os escribas e comerciantes. Na base do sistema produtivo e social egípcio localizava- se a população camponesa.
  • 14. As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses. Muitos deles eram associados a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio era acompanhado pela forte crença em uma vida após a morte. É a partir desse princípio religioso que podemos compreender a complexidade dos rituais funerários e a preparação dos cadáveres através do processo de mumificação. A medicina egípcia apresentava grandes avanços, com a criação de tratamentos médicos e delicadas intervenções cirúrgicas. As artes tinham evidente conotação religiosa. As representações pictóricas costumam falar da trajetória de alguns deuses e a vida de alguns faraós. Na arquitetura e na engenharia a construção de pirâmides, templos e canais de irrigação representaram um grande avanço em tais áreas.
  • 15. Anúbis, o deus da mumificação
  • 16. Observe que no Egito a religião influenciou o desenvolvimento científico. Deve também ser consignado, em seu favor, um considerável progresso na metalurgia, a invenção do relógio de sol e do de água, o fabrico do papel e do vidro. Com todas as suas deficiências como cientistas puros, igualaram realmente os romanos nas realizações práticas e foram muito além dos hebreus e dos persas. A religião desempenhava um papel fundamental na vida política, social, econômica e privada no Egito. Suas características constitutivas principais eram: Politeísta; Antropozoomórfica; Acreditavam em vida após a morte e na reencarnação no mesmo corpo; Julgamento dos mortos e um Paraíso para os bons; O faraó era considerado um deus vivo e representante dos deuses; De suas concepções religiosas derivam a forte influência ética da religião, estimulando o agir bem e a submissão aos poderes constituídos.