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Professor Ramon Chieppe da Silva
Pertencente ao Continente europeu a Grécia está localizada
em uma região marcada por acidentes geográficos.
O território grego pode ser divido em partes:
Ξ Grécia Continental;
Ξ Grécia Peninsular;
Ξ Grécia Insular
As condições geográficas da Grécia impediam a
comunicação entre as diversas cidades, o que impossibilitou
a formação de um Império unificado.
Grande parte do território é banhado pelo
Mar e repleto por montanhas e vales. Península Balcânica
A história grega é comumente dividida nos seguintes
períodos:
Ξ Período Micênico ou Homérico: do século XV ao século
VIII a.C
Ξ Período Arcaico: do século VIII ao século VI a.C
Ξ Período Clássico: do século VI ao século IV a.C
Ξ Período Helenístico: do século IV ao século I a.C
No período anterior a 2500 a.C povos se estabeleceram na
Ilha de Creta, no Mediterrâneo.
O comércio possibilitou aos cretenses um crescimento
econômico e, sobretudo, cultural.
Tal desenvolvimento serviu de base para a formação da
cultura grega.
Eram agricultores, pastores e
artesãos. Realizavam comércio
com regiões próximas à ilha.
No início do II milênio a.C
chegaram a dominar o
comércio no Mediterrâneo.
O contato com outros povos possibilitou
aos cretenses a formação de uma cultura
fortemente influenciada.
A sociedade cretense encontrava-se fortemente
hierarquizada e dividida:
Ξ Rei e Nobres
Por volta de 1450 a.C as cidades foram submetidas pelo rei
de Cnossos.
No início do século XV a.C a ilha foi devastada por
terremotos e posteriormente os aqueus invadiram e
subjugaram os povos que viviam na Ilha de Creta.
Mercadores e Sacerdotes
Artesãos
Agricultores e Pastores
Escravos.
ΞO período Micênico ou Homérico é caracterizado pela
formação do povo grego. Neste período a Península
Balcânica foi invadida sucessivamente por vários povos
indo-europeus:
Ξ Aqueus: chegaram por volta de 2000 a.C e fundaram a
cidade de Micenas.
Ξ Jônios: chegaram por volta de 1700 a.C e fundaram a
cidade de Atenas.
Ξ Eólios: chegaram por volta de 1700 a.C e fundaram a
cidade de Tebas.
Ξ Dórios: chegaram por volta de 1200 a.C e fundaram a
cidade de Esparta.
Os povos que habitavam a região dos Bálcãs eram
seminômades
Os genos seguiam uma estrutura comunitária: eram auto-
suficientes e os bens pertenciam a todos do grupo.
Muitas vezes os genos se associavam e formavam as fratrias.
Ao passar do tempo a união do grupo deu origem ao
surgimento de tribos.
Não formavam um Estado, organizavam socialmente em
clãs patriarcais.
Genos
Constituíam corporações de guerra para lutar pelo interesse do grupo.
Seus membros tornaram-se sedentários,
começou a haver diferenciação entre os
indivíduos e surgiu a figura do líder.
A estrutura comunitária começa a decair a medida que
surgem:
Ξ o direito a herança paterna;
Ξ diferenciação de classes;
Ξ generalização do regime escravista.
Em seu lugar, os grupos que portavam a propriedade privada
e acumulavam riquezas ganhavam força e tomavam lugar de
destaque na sociedade.
Apesar de uma primária divisão, a sociedade grega só
ficou dividida em classes sociais após o surgimento da
pólis.
O crescimento das tribos deu origem a formação de
pequenos Estados ao longo de toda Grécia.
Surgiram então as pólis gregas.
Cada cidade contava com suas próprias leis, seu governo e
seus costumes particulares.
A medida que as tribos aumentavam, o número de pessoas crescia e a
necessidade de uma liderança que organizasse a vida em sociedade
tornava-se necessária.
Cidades-Estado
Independentes e autônomas entre si, as vezes
protagonizavam rivalidade.
Apesar de não formarem um Estado centralizado, os grego
mantinham traços culturais comuns entre si: falavam a mesma
língua, tinham as mesmas crenças religiosas...
Localizada ao sul do Peloponeso a cidade de Esparta tinha
terras boas e férteis.
Devido a sua origem Esparta seguiu uma tradição
extremamente militarista.
Seus governantes mantinham os cidadão totalmente
subordinados ao Estado.
Cultivavam, principalmente, vinha e oliveira.
Fundada pelo dórios.
O Estado espartano prezava pela
formação de um soldado forte
disciplinado e obediente.
A produção econômica era totalmente voltada para o
Estado.
A sociedade espartana encontrava-se dividida, basicamente,
em três classes:
Ξ Esparciatas: eram considerados os cidadãos; prestavam
serviço público militar; não praticavam o comércio e não
podiam vender suas terras.
Ξ Periecos: eram homens livres; praticavam o comercio e o
artesanato; não participavam da política.
Ξ Hilotas: eram servos/escravos; trabalhavam para os
esparciatas.
Na sociedade espartana enquanto esparciatas eram
incumbidos dos deveres públicos, os periecos dedicavam-se
as atividades mercantis e com elas enriqueciam e, por fim,
os hilotas viviam em meio a opressão e excesso de trabalho.
Eram considerados cidadãos em Esparta,
somente as pessoas que tinham bens.
Esparta era uma diarquia.
A administração política era exercida por três órgãos:
Ξ Gerúsia: conselho constituído pelos 2 reis e mais 28
esparciatas. Tinham funções executivas, legislativas e
judiciária.
Ξ Ápela: formada pelos 30 mais notáveis esparciatas.
Tinham a função de eleger a Gerúsia e o Conselho do
Éforos.
Governo exercido por dois Reis. Geralmente
pertencentes a famílias distintas, os reis acumulavam
funções políticas, militares e religiosas.
Maiores de 60 anos. Conselho dos Anciãos.
Podiam aprovar ou rejeitar as leis encaminhadas pela Gerúsia.
Ξ Conselho dos Éforos: formado por 5 membros eleitos
anualmente pela Ápela. Eram os verdadeiros chefes de
governo.
Devido ao enorme poder que os Éforos acumulavam, muitas
vezes a política era confundida como uma oligarquia.
Controlavam a vida econômica, política e social da cidade.
Seu poder era tão grande que podiam destituir os reis.
A polis de Atenas encontrava-se localizada na Planície da
Ática.
Devido aos solos pouco férteis os atenienses lançaram-se a
navegação marítima.
A sociedade ateniense encontrava-se dividida em três
classes predominantes:
Fundada pelos Jônios.
Região próxima ao mar Egeu, de solos pouco férteis.
Contando com os recursos naturais disponíveis,
tornaram-se excelentes marinheiros, chegando
em alguns momentos a dominar o comércio no
Mediterrâneo.
Ξ Eupátridas: eram homens de bens em Atenas. Tinham
direitos políticos e podiam participar do governo.
Ξ Metecos: eram estrangeiros que viviam em Atenas.
Deviam pagar tributos ao governo, prestar serviço militar e
não podiam participar da política.
Ξ Escravos: formavam a grande maioria da população
ateniense. Trabalhavam nos campos, nas minas e oficinas.
Cerca de 10% da população.
Como não tinham posse das terras, dedicavam-se ao artesanato e ao
comércio.
Eram considerados propriedade do seu senhor.
Atenas fora governada por uma monarquia até meados do
século VIII a.C.
Tempos depois o poder em Atenas passou para as mãos de
uma oligarquia: o Arcontado.
A nobreza, ao longo do tempo, acumulou poder enquanto os
pequenos proprietários endividavam-se.
O rei acumulava funções religiosas, administrativas e
jurídicas.
Os arcontes comandavam o exército, a justiça, a
administração pública...
Eram membros da nobreza.
Eram grandes proprietários
de terra.
A medida que os pequenos proprietários
contraiam dividas junto ao nobres, estes
os tomavam como pagamentos, os
transformando em escravos.
Diante dos abusos da nobreza muitos atenienses
começaram a exigir reformas sociais.
Entre os séculos VII e VI a.C surgiram reformadores sociais
como Drácon e Sólon.
Tais reformas abriram caminhos para a democracia em
Atenas.
Clístenes, que governou Atenas e 510 a 507 a.C, aprofundou
as reformas e introduziu o regime democrático.
Comerciantes, artesãos, camponeses.
Libertou os cidadãos transformados em
escravos.
Impôs leis acabando com as disputas familiares.
“Todos os cidadãos tem os
mesmos direitos perante a
Lei”
A democracia ateniense, entretanto, restringia-se a somente
10% da população, uma vez que somente os Eupátridas eram
considerados cidadãos.
Atenas alcançou grande esplendor sob a liderança de
Péricles.
A democracia ateniense era,
portanto, elitista (porque só uma
minoria tinha direitos) patriarcal
(porque excluía as mulheres) e
escravista ( porque eram os escravos
que sustentavam a riqueza dos
senhores.
Durante o período Arcaico inúmeros gregos deixaram suas
terras e partiram para territórios costeiros do Mar
Mediterrâneo e Negro, fundando nestes locais colônias.
Causas
Os conflitos emergentes entre a nobreza grega e os demais
membros de sua sociedade somadas a uma crise econômica
deram origem a um movimento colonizador de áreas
próximas à Península Balcânica.
Causas:
Ξ aumento populacional de várias cidades;
ΞProdução insuficiente de alimentos;
Ξ aspiração de artesãos bem-sucedidos por novos mercados;
Ξ busca de melhores condições de vida pelos camponeses;
Ξ fuga dos homens livre endividado, para evitar que fossem
feitos escravos;
O movimento migratório/colonizador grego teve como
principais consequências:
Ξ fundação de importantes cidades;
Ξ expansão e difusão da cultura grega pela Europa
mediterrânea, norte da África e Ásia Menor;
Ξ aumento da atividade comercial;
O período clássico é marcado pelo esplendor econômico e
cultural dos gregos.
O período também foi marcado pelas guerras travadas pelas
polis. As Guerras Greco-Pérsicas e a Guerra do Peloponeso.
A medida que as polis gregas cresciam e novas
regiões no Mediterrâneo eram conquistadas, um
outro Império se consolidava como potência na
Ásia Menor: Os Persas.
Travada entre gregos e Persas. Travada entre as cidades-
Estado gregas.
A Primeira Guerra Greco-Pérsica
Ao passo que os Persas expandiam seus domínios rumo ao
ocidente conquistavam regiões próximas a Grécia.
Em 494 a.C os persas tomam e arrasam Mileto. Em
solidariedade os atenienses decidem ajudar a cidade a fugir
do julgo persa.
Em represália o rei persa Dario lança uma ofensiva contra
Atenas.
50 mil persas desembarcam na Planície de Maratona , onde
travaram uma das Batalhas mais famosas da Antiguidade.
Lídia e Trácia.
Enviam 20 navios e cerca de 1000 soldados.
Localizada a 42 quilômetros de Atenas.
Contanto com o apoio de mil soldados de Platéia os
atenienses conseguem resistir e vencer as tropas persas, que
recuam.
Lutando sozinhos os atenienses conseguem proteger sua
cidade e afugentar as tropas persas... Por enquanto!
Lutaram com cerca 10 mil homens.
Comandados por Milcíades.
Os atenienses temendo uma derrota para os
Persas enviam um pedido de ajuda aos espartanos
que se negam alegando que estariam
impossibilitados devido a uma cerimônia religiosa,
que ocorria em Esparta.
Segunda guerra Greco-Pérsica
O sucessor de Dario, Xérxes reuniu um colossal exército e
organizou uma nova investida contra os gregos.
Desembarcando na Trácia e na Macedônia, os persas
partiram rumo ao sul da península. Frente ao perigo os
gregos formam um Congresso em Corinto.
Leônidas, rei de Esparta, posicionou-se no Desfiladeiro das
Termópilas.
Governou a Pérsia de 486 a 465 a.C
Composto por 180000 homens e uma esquadra de 700 navios.
Esparta foi incumbida de defender a Grécia.
Traído por um de seus homens, Leônidas vê-se obrigado a se retirar.
Entretanto permanece no Desfiladeiro com 300 de seus homens,
resistindo bravamente até a morte de seu último soldado.
Enquanto isso a população ateniense se refugiara na Ilha de
Salamina ao passo que os persas invadem e incendeiam sua
cidade.
Espartanos e atenienses não chegaram a um consenso sobre
a melhor tática de defesa.
Surpreendendo a Persas e Espartanos, os atenienses
empreendem um ataque naval.
“Viajante, dizei em Esparta que aqui
morremos para cumprir suas leis”
Desejavam concentrar as
tropas gregas no istimo
de Corinto.
Acreditavam no sucesso de uma
batalha naval em Salamina.
Liderados por Temístocles, emboscam e encurralam as grandiosas
embarcações persas e conseguem obter êxito.
Diante o massacre ocorrido no mar, o rei persa viu-se
obrigado a bater em retirada. Ao mesmo tempo os gregos
empreendiam campanhas em terra e recuperavam o
domínio de suas cidades.
Guerra do Peloponeso
Após a vitória sobre os Persas, Atenas ganhou destaque
entre as polis gregas.
Temerosos de novos ataques externos, os atenienses
lideraram a formação de uma aliança militar na Grécia: a
Confederação de Delos.
Passou a exercer um domínio econômico e militar
sobre a Península Balcânica.
Situada a Ilha de Delos, contou com a participação de mais de 100 polis
que contribuíam enviando recursos a sede da Confederação. Esta
dominada por Atenas.
Ao passo que a Confederação crescia, Atenas legitimava-se
como uma potência, despertando por isso uma revolta de
algumas polis, dentre elas Esparta.
Fazendo frente ao imperialismo ateniense é formada um
outra aliança: a Confederação do Peloponeso.
Durante longos 27 anos as duas alianças guerrearam pelo
domínio da Grécia. Desgastada pelo tempo, Atenas
sucumbe ao domínio espartano.
Por um período de quase 50 anos Atenas exerceu um
domínio político, econômico e militar sobre a Grécia.
Liderada por Esparta, juntamente com outras
cidades, a Confederação tinha por objetivo findar a
supremacia ateniense sobre a Grécia.
Durante mais de 30 anos, Esparta reinou
sobre a Grécia.
Ao longo do domínio espartano, novas revoltas emergem
entre as polis gregas.
Aproveitando-se da turbulência, Tebas, com seu poderoso
exército, subjuga Esparta exercendo um domínio sobre a
Grécia.
A derrota de Atenas na Guerra do Peloponeso
significou o fim de um projeto imperialista, que
poderia levar a unificação das cidades gregas. Com o
domínio de Esparta, preservou-se a fragmentação
política da Grécia, mantendo-se a autonomia das
cidades-estados.
Enquanto as polis gregas esgotavam seus recursos em
batalhas pela conquista da hegemonia grega, ao norte uma
ameaça se fortalecia.
Sob o governo de Felipe II, os macedônios lançam-se contra
os gregos.
Em 338 a.C Felipe II consegue suprimir as forças gregas na
Batalha de Queronéia.
Situada ao norte da Grécia, a Macedônia foi fundada pelos colonizadores
da Península Balcânica.
Aproveitando-se da instabilidade política grega,
conseguem subjugar as polis dominando, assim,
a região.
Dois anos após a campanha o rei macedônio
é assassinado sem sucedido ao trono por seu
filho, Alexandre.
Exímio militar Alexandre ascende ao trono macedônio
sufocando as revoltas no interior da Grécia e consolida,
assim, seu domínio sobre a Península.
Seguindo a ambição do pai, Alexandre almejava construir
um vasto império. Para tanto deveriam conquistar a Pérsia.
Após 10 anos de campanhas militares Alexandre, O Grande,
tornara-se um dos maiores Imperadores da Antiguidade.
Educado por Aristóteles e admirador da cultura
grega, Alexandre sobe ao trono macedônio aos
20 anos de idade.
Com 40 mil homem parte rumo ao Oriente, conquistando e
dominando a Ásia Menor, Egito, Mesopotâmia e a Pérsia,
estendendo seus domínios até o vale do Rio Indo.
Extensão máxima do Império Macedônio
Acometido por uma febre, Alexandre, O Grande, morreu
aos 33 anos na Babilônia.
Após sua morte o Império foi dividido entre seus generais
mais notórios.
ΞPtolomeu tomou ara si o Egito, fazendo Alexandria sua
capital.
ΞAntígono ficou com a Macedônia e a Grécia.
ΞSeleuco apoderou-se da Mesopotâmia, da Pérsia e da Síria,
formando o reino da Síria.
Sem a mesma destreza do Imperador os Império foi aos
poucos se esfacelando.
Cidade a qual fora erguida uma das maiores Bibliotecas
da Antiguidade, reunindo saberes e conhecimentos de
vários povos antigos.
Ate ser completamente incorporado ao Império
Romano.
Em consequência a ampliação do Império Macedônio
formou-se a Cultura Helenística.
Segundo o próprio Alexandre, o melhor da cultura de cada
povo deveria ser assimilado como meio de formar, assim,
uma cultura realmente superior.
Alexandre levou seus exércitos a lugares
cujos gregos mal conheciam, fundindo
assim a arte e os costumes dos gregos com
os dos povos do Oriente. O resultado dessa
fusão foi a chamada “Civilização
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Grécia Antiga

  • 2. Pertencente ao Continente europeu a Grécia está localizada em uma região marcada por acidentes geográficos. O território grego pode ser divido em partes: Ξ Grécia Continental; Ξ Grécia Peninsular; Ξ Grécia Insular As condições geográficas da Grécia impediam a comunicação entre as diversas cidades, o que impossibilitou a formação de um Império unificado. Grande parte do território é banhado pelo Mar e repleto por montanhas e vales. Península Balcânica
  • 3.
  • 4. A história grega é comumente dividida nos seguintes períodos: Ξ Período Micênico ou Homérico: do século XV ao século VIII a.C Ξ Período Arcaico: do século VIII ao século VI a.C Ξ Período Clássico: do século VI ao século IV a.C Ξ Período Helenístico: do século IV ao século I a.C
  • 5. No período anterior a 2500 a.C povos se estabeleceram na Ilha de Creta, no Mediterrâneo. O comércio possibilitou aos cretenses um crescimento econômico e, sobretudo, cultural. Tal desenvolvimento serviu de base para a formação da cultura grega. Eram agricultores, pastores e artesãos. Realizavam comércio com regiões próximas à ilha. No início do II milênio a.C chegaram a dominar o comércio no Mediterrâneo. O contato com outros povos possibilitou aos cretenses a formação de uma cultura fortemente influenciada.
  • 6. A sociedade cretense encontrava-se fortemente hierarquizada e dividida: Ξ Rei e Nobres Por volta de 1450 a.C as cidades foram submetidas pelo rei de Cnossos. No início do século XV a.C a ilha foi devastada por terremotos e posteriormente os aqueus invadiram e subjugaram os povos que viviam na Ilha de Creta. Mercadores e Sacerdotes Artesãos Agricultores e Pastores Escravos.
  • 7. ΞO período Micênico ou Homérico é caracterizado pela formação do povo grego. Neste período a Península Balcânica foi invadida sucessivamente por vários povos indo-europeus: Ξ Aqueus: chegaram por volta de 2000 a.C e fundaram a cidade de Micenas. Ξ Jônios: chegaram por volta de 1700 a.C e fundaram a cidade de Atenas. Ξ Eólios: chegaram por volta de 1700 a.C e fundaram a cidade de Tebas. Ξ Dórios: chegaram por volta de 1200 a.C e fundaram a cidade de Esparta.
  • 8. Os povos que habitavam a região dos Bálcãs eram seminômades Os genos seguiam uma estrutura comunitária: eram auto- suficientes e os bens pertenciam a todos do grupo. Muitas vezes os genos se associavam e formavam as fratrias. Ao passar do tempo a união do grupo deu origem ao surgimento de tribos. Não formavam um Estado, organizavam socialmente em clãs patriarcais. Genos Constituíam corporações de guerra para lutar pelo interesse do grupo. Seus membros tornaram-se sedentários, começou a haver diferenciação entre os indivíduos e surgiu a figura do líder.
  • 9. A estrutura comunitária começa a decair a medida que surgem: Ξ o direito a herança paterna; Ξ diferenciação de classes; Ξ generalização do regime escravista. Em seu lugar, os grupos que portavam a propriedade privada e acumulavam riquezas ganhavam força e tomavam lugar de destaque na sociedade. Apesar de uma primária divisão, a sociedade grega só ficou dividida em classes sociais após o surgimento da pólis.
  • 10. O crescimento das tribos deu origem a formação de pequenos Estados ao longo de toda Grécia. Surgiram então as pólis gregas. Cada cidade contava com suas próprias leis, seu governo e seus costumes particulares. A medida que as tribos aumentavam, o número de pessoas crescia e a necessidade de uma liderança que organizasse a vida em sociedade tornava-se necessária. Cidades-Estado Independentes e autônomas entre si, as vezes protagonizavam rivalidade. Apesar de não formarem um Estado centralizado, os grego mantinham traços culturais comuns entre si: falavam a mesma língua, tinham as mesmas crenças religiosas...
  • 11. Localizada ao sul do Peloponeso a cidade de Esparta tinha terras boas e férteis. Devido a sua origem Esparta seguiu uma tradição extremamente militarista. Seus governantes mantinham os cidadão totalmente subordinados ao Estado. Cultivavam, principalmente, vinha e oliveira. Fundada pelo dórios. O Estado espartano prezava pela formação de um soldado forte disciplinado e obediente. A produção econômica era totalmente voltada para o Estado.
  • 12. A sociedade espartana encontrava-se dividida, basicamente, em três classes: Ξ Esparciatas: eram considerados os cidadãos; prestavam serviço público militar; não praticavam o comércio e não podiam vender suas terras. Ξ Periecos: eram homens livres; praticavam o comercio e o artesanato; não participavam da política. Ξ Hilotas: eram servos/escravos; trabalhavam para os esparciatas. Na sociedade espartana enquanto esparciatas eram incumbidos dos deveres públicos, os periecos dedicavam-se as atividades mercantis e com elas enriqueciam e, por fim, os hilotas viviam em meio a opressão e excesso de trabalho. Eram considerados cidadãos em Esparta, somente as pessoas que tinham bens.
  • 13. Esparta era uma diarquia. A administração política era exercida por três órgãos: Ξ Gerúsia: conselho constituído pelos 2 reis e mais 28 esparciatas. Tinham funções executivas, legislativas e judiciária. Ξ Ápela: formada pelos 30 mais notáveis esparciatas. Tinham a função de eleger a Gerúsia e o Conselho do Éforos. Governo exercido por dois Reis. Geralmente pertencentes a famílias distintas, os reis acumulavam funções políticas, militares e religiosas. Maiores de 60 anos. Conselho dos Anciãos. Podiam aprovar ou rejeitar as leis encaminhadas pela Gerúsia.
  • 14. Ξ Conselho dos Éforos: formado por 5 membros eleitos anualmente pela Ápela. Eram os verdadeiros chefes de governo. Devido ao enorme poder que os Éforos acumulavam, muitas vezes a política era confundida como uma oligarquia. Controlavam a vida econômica, política e social da cidade. Seu poder era tão grande que podiam destituir os reis.
  • 15. A polis de Atenas encontrava-se localizada na Planície da Ática. Devido aos solos pouco férteis os atenienses lançaram-se a navegação marítima. A sociedade ateniense encontrava-se dividida em três classes predominantes: Fundada pelos Jônios. Região próxima ao mar Egeu, de solos pouco férteis. Contando com os recursos naturais disponíveis, tornaram-se excelentes marinheiros, chegando em alguns momentos a dominar o comércio no Mediterrâneo.
  • 16. Ξ Eupátridas: eram homens de bens em Atenas. Tinham direitos políticos e podiam participar do governo. Ξ Metecos: eram estrangeiros que viviam em Atenas. Deviam pagar tributos ao governo, prestar serviço militar e não podiam participar da política. Ξ Escravos: formavam a grande maioria da população ateniense. Trabalhavam nos campos, nas minas e oficinas. Cerca de 10% da população. Como não tinham posse das terras, dedicavam-se ao artesanato e ao comércio. Eram considerados propriedade do seu senhor.
  • 17. Atenas fora governada por uma monarquia até meados do século VIII a.C. Tempos depois o poder em Atenas passou para as mãos de uma oligarquia: o Arcontado. A nobreza, ao longo do tempo, acumulou poder enquanto os pequenos proprietários endividavam-se. O rei acumulava funções religiosas, administrativas e jurídicas. Os arcontes comandavam o exército, a justiça, a administração pública... Eram membros da nobreza. Eram grandes proprietários de terra. A medida que os pequenos proprietários contraiam dividas junto ao nobres, estes os tomavam como pagamentos, os transformando em escravos.
  • 18. Diante dos abusos da nobreza muitos atenienses começaram a exigir reformas sociais. Entre os séculos VII e VI a.C surgiram reformadores sociais como Drácon e Sólon. Tais reformas abriram caminhos para a democracia em Atenas. Clístenes, que governou Atenas e 510 a 507 a.C, aprofundou as reformas e introduziu o regime democrático. Comerciantes, artesãos, camponeses. Libertou os cidadãos transformados em escravos. Impôs leis acabando com as disputas familiares. “Todos os cidadãos tem os mesmos direitos perante a Lei”
  • 19. A democracia ateniense, entretanto, restringia-se a somente 10% da população, uma vez que somente os Eupátridas eram considerados cidadãos. Atenas alcançou grande esplendor sob a liderança de Péricles. A democracia ateniense era, portanto, elitista (porque só uma minoria tinha direitos) patriarcal (porque excluía as mulheres) e escravista ( porque eram os escravos que sustentavam a riqueza dos senhores.
  • 20. Durante o período Arcaico inúmeros gregos deixaram suas terras e partiram para territórios costeiros do Mar Mediterrâneo e Negro, fundando nestes locais colônias. Causas Os conflitos emergentes entre a nobreza grega e os demais membros de sua sociedade somadas a uma crise econômica deram origem a um movimento colonizador de áreas próximas à Península Balcânica. Causas: Ξ aumento populacional de várias cidades; ΞProdução insuficiente de alimentos;
  • 21. Ξ aspiração de artesãos bem-sucedidos por novos mercados; Ξ busca de melhores condições de vida pelos camponeses; Ξ fuga dos homens livre endividado, para evitar que fossem feitos escravos; O movimento migratório/colonizador grego teve como principais consequências: Ξ fundação de importantes cidades; Ξ expansão e difusão da cultura grega pela Europa mediterrânea, norte da África e Ásia Menor; Ξ aumento da atividade comercial;
  • 22.
  • 23. O período clássico é marcado pelo esplendor econômico e cultural dos gregos. O período também foi marcado pelas guerras travadas pelas polis. As Guerras Greco-Pérsicas e a Guerra do Peloponeso. A medida que as polis gregas cresciam e novas regiões no Mediterrâneo eram conquistadas, um outro Império se consolidava como potência na Ásia Menor: Os Persas. Travada entre gregos e Persas. Travada entre as cidades- Estado gregas.
  • 24. A Primeira Guerra Greco-Pérsica Ao passo que os Persas expandiam seus domínios rumo ao ocidente conquistavam regiões próximas a Grécia. Em 494 a.C os persas tomam e arrasam Mileto. Em solidariedade os atenienses decidem ajudar a cidade a fugir do julgo persa. Em represália o rei persa Dario lança uma ofensiva contra Atenas. 50 mil persas desembarcam na Planície de Maratona , onde travaram uma das Batalhas mais famosas da Antiguidade. Lídia e Trácia. Enviam 20 navios e cerca de 1000 soldados. Localizada a 42 quilômetros de Atenas.
  • 25. Contanto com o apoio de mil soldados de Platéia os atenienses conseguem resistir e vencer as tropas persas, que recuam. Lutando sozinhos os atenienses conseguem proteger sua cidade e afugentar as tropas persas... Por enquanto! Lutaram com cerca 10 mil homens. Comandados por Milcíades. Os atenienses temendo uma derrota para os Persas enviam um pedido de ajuda aos espartanos que se negam alegando que estariam impossibilitados devido a uma cerimônia religiosa, que ocorria em Esparta.
  • 26. Segunda guerra Greco-Pérsica O sucessor de Dario, Xérxes reuniu um colossal exército e organizou uma nova investida contra os gregos. Desembarcando na Trácia e na Macedônia, os persas partiram rumo ao sul da península. Frente ao perigo os gregos formam um Congresso em Corinto. Leônidas, rei de Esparta, posicionou-se no Desfiladeiro das Termópilas. Governou a Pérsia de 486 a 465 a.C Composto por 180000 homens e uma esquadra de 700 navios. Esparta foi incumbida de defender a Grécia. Traído por um de seus homens, Leônidas vê-se obrigado a se retirar. Entretanto permanece no Desfiladeiro com 300 de seus homens, resistindo bravamente até a morte de seu último soldado.
  • 27. Enquanto isso a população ateniense se refugiara na Ilha de Salamina ao passo que os persas invadem e incendeiam sua cidade. Espartanos e atenienses não chegaram a um consenso sobre a melhor tática de defesa. Surpreendendo a Persas e Espartanos, os atenienses empreendem um ataque naval. “Viajante, dizei em Esparta que aqui morremos para cumprir suas leis” Desejavam concentrar as tropas gregas no istimo de Corinto. Acreditavam no sucesso de uma batalha naval em Salamina. Liderados por Temístocles, emboscam e encurralam as grandiosas embarcações persas e conseguem obter êxito.
  • 28. Diante o massacre ocorrido no mar, o rei persa viu-se obrigado a bater em retirada. Ao mesmo tempo os gregos empreendiam campanhas em terra e recuperavam o domínio de suas cidades. Guerra do Peloponeso Após a vitória sobre os Persas, Atenas ganhou destaque entre as polis gregas. Temerosos de novos ataques externos, os atenienses lideraram a formação de uma aliança militar na Grécia: a Confederação de Delos. Passou a exercer um domínio econômico e militar sobre a Península Balcânica. Situada a Ilha de Delos, contou com a participação de mais de 100 polis que contribuíam enviando recursos a sede da Confederação. Esta dominada por Atenas.
  • 29. Ao passo que a Confederação crescia, Atenas legitimava-se como uma potência, despertando por isso uma revolta de algumas polis, dentre elas Esparta. Fazendo frente ao imperialismo ateniense é formada um outra aliança: a Confederação do Peloponeso. Durante longos 27 anos as duas alianças guerrearam pelo domínio da Grécia. Desgastada pelo tempo, Atenas sucumbe ao domínio espartano. Por um período de quase 50 anos Atenas exerceu um domínio político, econômico e militar sobre a Grécia. Liderada por Esparta, juntamente com outras cidades, a Confederação tinha por objetivo findar a supremacia ateniense sobre a Grécia. Durante mais de 30 anos, Esparta reinou sobre a Grécia.
  • 30. Ao longo do domínio espartano, novas revoltas emergem entre as polis gregas. Aproveitando-se da turbulência, Tebas, com seu poderoso exército, subjuga Esparta exercendo um domínio sobre a Grécia. A derrota de Atenas na Guerra do Peloponeso significou o fim de um projeto imperialista, que poderia levar a unificação das cidades gregas. Com o domínio de Esparta, preservou-se a fragmentação política da Grécia, mantendo-se a autonomia das cidades-estados.
  • 31. Enquanto as polis gregas esgotavam seus recursos em batalhas pela conquista da hegemonia grega, ao norte uma ameaça se fortalecia. Sob o governo de Felipe II, os macedônios lançam-se contra os gregos. Em 338 a.C Felipe II consegue suprimir as forças gregas na Batalha de Queronéia. Situada ao norte da Grécia, a Macedônia foi fundada pelos colonizadores da Península Balcânica. Aproveitando-se da instabilidade política grega, conseguem subjugar as polis dominando, assim, a região. Dois anos após a campanha o rei macedônio é assassinado sem sucedido ao trono por seu filho, Alexandre.
  • 32. Exímio militar Alexandre ascende ao trono macedônio sufocando as revoltas no interior da Grécia e consolida, assim, seu domínio sobre a Península. Seguindo a ambição do pai, Alexandre almejava construir um vasto império. Para tanto deveriam conquistar a Pérsia. Após 10 anos de campanhas militares Alexandre, O Grande, tornara-se um dos maiores Imperadores da Antiguidade. Educado por Aristóteles e admirador da cultura grega, Alexandre sobe ao trono macedônio aos 20 anos de idade. Com 40 mil homem parte rumo ao Oriente, conquistando e dominando a Ásia Menor, Egito, Mesopotâmia e a Pérsia, estendendo seus domínios até o vale do Rio Indo.
  • 33. Extensão máxima do Império Macedônio
  • 34. Acometido por uma febre, Alexandre, O Grande, morreu aos 33 anos na Babilônia. Após sua morte o Império foi dividido entre seus generais mais notórios. ΞPtolomeu tomou ara si o Egito, fazendo Alexandria sua capital. ΞAntígono ficou com a Macedônia e a Grécia. ΞSeleuco apoderou-se da Mesopotâmia, da Pérsia e da Síria, formando o reino da Síria. Sem a mesma destreza do Imperador os Império foi aos poucos se esfacelando. Cidade a qual fora erguida uma das maiores Bibliotecas da Antiguidade, reunindo saberes e conhecimentos de vários povos antigos. Ate ser completamente incorporado ao Império Romano.
  • 35. Em consequência a ampliação do Império Macedônio formou-se a Cultura Helenística. Segundo o próprio Alexandre, o melhor da cultura de cada povo deveria ser assimilado como meio de formar, assim, uma cultura realmente superior. Alexandre levou seus exércitos a lugares cujos gregos mal conheciam, fundindo assim a arte e os costumes dos gregos com os dos povos do Oriente. O resultado dessa fusão foi a chamada “Civilização Helenística”.