4. O EGITO ANTIGO - Nos Tempos dos Faraós De todas as civilizações que se desenvolveram no Crescente fértil, a do Egito se destaca como uma das mais importantes. O Egito localiza-se no Nordeste da África , banhado pelo rio Nilo que, devido às suas cheias periódicas , proporciona ao solo grande fertilidade, favoreceu uma cultura de regadio. Desenvolveram-se, ao longo do Nilo, grandes obras hidráulicas com diques e canais, criando-se uma Civilização Hidráulica .
5. Seu clima árido (quente e seco), e suas defesas naturais (Cataratas, ao Sul; Litoral Pequeno, ao Norte; Deserto da Líbia, a Oeste; e, Deserto da Arábia, a Leste) protegeram-no por séculos contra invasões.
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13. Evolução Política - A História Política do Egito possui dois grandes períodos: O Pré-Dinástico e o Dinástico .
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15. Período Pré-Dinástico (5.000 – 3.200 a.C) – # Neste período encontramos as primeiras aldeias no vale do Rio Nilo, os Nomos , comunidades agrícolas autônomas chefiadas por Nomarcas . Tais Nomos, apesar de independentes, colaboravam entre si. #Com o crescimento da população e o desenvolvimento agrícola surgiram as primeiras cidades. # Provavelmente devido a necessidade de melhor aproveitar as águas do Nilo, em 3.500 a.C, os Nomos da Região Norte formaram o Reino do Baixo Egito e os Nomos da Região Sul , formaram o Reino do Alto Egito.
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17. Período Dinástico (3.200 – 525 a. C)- Este período é dividido em: Antigo Império, Médio Império, Novo Império e Renascimento Saíta.
18. O Antigo Império (3.200 – 2.000 a.C) Tem início com a Unificação de Menés e término com a Revolta dos Nomarcas.Nessa fase, a Capital do Egito foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a cidade de Mênfis. O Império era pacifista e isolado de outros povos. Os Faraós possuíam enormes poderes e grande equipe de funcionários (Monarquia Teocrática - Faraó considerado um deus vivo).
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21. O Médio Império (ou Primeiro Império Tebano – 2.000 – 1.580 a.C) Teve início com o Fim da Revolta dos Nomarcas e Término com a Invasão dos Hicsos. Retorno ã unidade política. A Capital passou a ser Tebas. Estabelecimento de relações comerciais com a Fenícia, a Síria e Creta. Há expansão territorial com a conquista da Núbia para obter ouro, marfim e escravos. Diminuição das tensões sociais devido à diminuição dos impostos. Em cerca de 1.800 a.C. os Hebreus chegam ao Egito.
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24. O Novo Império ( ou Segundo Império Tebano – 1.580 – 1.085 a.C) Teve início com a expulsão dos Hicsos e término com invasões diversas.A unidade territorial foi restabelecida e Tebas retomou a posição de Capital do Egito. A política externa torna-se agressiva com seu expansionismo (Imperialismo) e militarismo (criação de exércitos regulares). Foi o apogeu da civilização egípcia. Também houve o desenvolvimento do nacionalismo e da xenofobia. Tutmés III conquistou a Núbia, a Fenícia, a Palestina, a Síria e a Etiópia.
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26. O Renascimento Saíta (663– 525 a.C) – Psamético I, faraó da 26ª dinastia, liderou a expulsão dos assírios e fixou a Capital em Saís. Neste período houve um intenso intercâmbio comercial entre egípcios e gregos. Em 525 a.C., os persas sob o comando de Cambises conquistaram o Egito na batalha de Pelusa. Com Necao houve o último momento de esplendor. Seguiram-se as dominações dos gregos, macedônios, romanos, árabes, turcos e ingleses. O Egito só recuperou sua autonomia política no século XIX e hoje é um país de tradições árabes.
27. Economia - Modo de Produção Asiático ou Despótico-Tributário, baseado na servidão coletiva de camponeses e escravos. A agricultura era a principal atividade econômica – trigo, cevada, lentilha, algodão, frutas. O comércio se desenvolveu a partir do expansionismo dos faraós do Novo Império. Os produtos importados eram os metais preciosos, a madeira e o marfim, exportava-se trigo, cevada, tecido e cerâmica. As terras eram propriedade do Estado e o comércio externo também era exercido por ele.
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57. O POVO HEBREU A Bíblia é uma das principais fontes de conhecimento sobre o povo hebreu. O antigo Testamento – primeira parte desse livro – registra a tradição oral, os princípios morais, as leis, os acontecimentos políticos e religiosos, enfim, parte dos primeiros séculos da história dos hebreus, também chamados de Judeus ou Israelitas. As pesquisas arqueológicas também contribuíram para o conhecimento do passado judaico.