SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
II Congreso Internacional
sobre profesorado
principiante e inserción
profesional a la docencia
El acompañamiento a los docentes noveles:
prácticas y concepciones
Buenos Aires, del 24 al 26 de febrero de 2010
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 1
Eje Temático 4: Investigaciones y experiências de iniciacion a la docência.
Particularidades de diferentes âmbitos de inserción
REPORTES DE EXPERIENCIAS
PREPARANDO INICIANTES PARA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
MARIN, Alda Junqueira
RG: 33404001
aldamarin@pucsp.br
Palavras-chave: ensino superior, formação de professores, processo seletivo, prova
didática.
Resumen
O ingresso para docência no ensino superior no Brasil tem sido pautado por
conjunto de provas. Embora muitas vezes os profissionais que se candidatam a tais
funções docentes sejam experientes em outros âmbitos, eles se caracterizam como
iniciantes nesse âmbito que é o universitário. Ao chegar a esses concursos portam
credenciais de titulação e domínio na esfera da pesquisa, porém pouco preparo em
docência universitária, cobrada como prova de ingresso. Esta situação se caracterizou
como problema, aqui relatado como iniciador da experiência que teve por objetivo
preparar candidatos a tais provas. Pautou-se por quadro de referência analítico-crítico
para alterar disposições do habitus (Bourdieu). Foram realizados testes iniciais e
seqüência de sessões de apresentação de aulas observadas e crescentemente
analisadas considerando-se o contexto em que se realizariam as provas, tais como:
tempos mínimo e máximo, recursos materiais. Além disso, considerou-se o contexto em
que o trabalho futuro ocorreria tais como: as características do curso, o destino
profissional dos alunos, a organização curricular e a posição da disciplina da prova nesse
currículo, entre outras. Por um lado houve obstáculos percebidos, mas não
intransponíveis: o tempo disponível dos candidatos, local adequado para os exercícios.
Por outro lado o sucesso da experiência foi total pelo empenho de todos, pela percepção
das mudanças e pelo fato das pessoas serem aprovadas em situação de competitividade.
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 2
PREPARANDO INICIANTES PARA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
O ingresso para docência no ensino superior no Brasil tem sido pautado por
conjunto de provas. Há variações nas modalidades de provas quando se analisam os
processos seletivos em âmbitos e especialidades variadas nas carreiras universitárias.
Isso se deve, em parte, às especificidades das áreas de atuação, ou seja, ciências
humanas, ciências exatas, artes, ciências da saúde entre tantas outras. Também se
deve, de outra parte, à regulamentação vigente, pois a legislação educacional para o país
propõe algumas regras e, ao mesmo tempo, é omissa em outros pontos, permitindo a
variação.
É nesse quadro de referência que se relatam experiências de preparo de
profissionais para a docência no ensino superior. Apontam-se, inicialmente, alguns
detalhes da situação vigente e, em seguida, apresenta-se o relato sintético, mas
sistematizador, das situações de preparo de docentes que foram bem sucedidos após a
vivência de situações com essa finalidade.
Referências sobre a situação de ingresso na profissão
Neste item estão informações de duas naturezas. A primeira delas se refere à
regulamentação sobre o ensino superior incluindo exigências ao preparo do professor
que vai atuar nesse nível de ensino. O segundo grupo de informações se refere ao que
se observa, como decorrência, no plano empírico, ou seja, as condições apresentadas
pelos candidatos para o exercício da profissão docente.
A regulamentação nacional atual presente na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (SAVIANI,1997) estipula o nível de pós-graduação, prioritariamente
os de mestrado e doutorado, como local de preparo dos docentes para o magistério de
nível superior (art. 66). Também o artigo 65 traz uma informação relevante para o tema
aqui focalizado:
“Art. 65- a formação docente, exceto para a educação
superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas”
(grifo nosso).
Por esses artigos verifica-se que, no que tange à formação de professores para o
ensino superior, há pouca regulamentação oficial e, quando há, não valoriza aspectos
relativos à prática da docência no decorrer da formação básica ou graduação.
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 3
Essas informações podem ser complementadas com as normas relativas ao
capítulo que regulamenta o ensino superior. Nesse capítulo, artigo 52, inciso II, há novo
aspecto a ser observado: “II- um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação
acadêmica de mestrado ou doutorado”. Ou seja, um artigo exige a formação (art.66), mas
as instituições têm brechas para não exigir de todos, além do fato de terem sido
permitidos prazos ( de 1996 a 2004) para cumprimento desse artigo 52.
A regulamentação formal, expressa nessa legislação com incoerências é
complementada por uma regulamentação não formal, não legal (LIMA,2001), mas com
validade local que se torna oficial em diferentes instituições e locais. O que isto implica?
Temos, e vemos acontecer, a possibilidade de, a cada processo seletivo mudarem as
“regras do jogo”, pois cada instituição pode incluir o que considerar adequado: pedir
curriculum vitae atualizado; realizar provas escritas ou didáticas; realizar entrevista; pedir
planos de estudos ou projetos de cursos, de disciplinas ou de pesquisas entre outros. Ao
longo dos 35 anos de carreira universitária em bancas de concursos para ensino
superior, já presenciei todas essas modalidades definidas pelas instituições para as quais
fui convidada ou em outras em que ajudei a definir.
Essa abertura e flexibilidade sem dúvida têm sua importância, pois cada
instituição sabe de suas necessidades, porém abre brechas para a pseudo aparência de
concurso público e acobertar entradas de profissionais mediante relações pouco
explicitadas.
Diante disso, verifica-se que, na empiria, ou seja, nos momentos desses
processos seletivos, os profissionais que se candidatam a tais funções docentes
apresentam-se com boa formação acadêmica nas suas áreas específicas portando
titulação acadêmica de mestre e mesmo de doutor, portanto com credenciais quanto à
pesquisa ou outras experiências profissionais. Porém podemos caracterizá-los como
iniciantes nesse âmbito do ensino superior, sem preparo para a docência, o que é exigido
ao ser estipulada a prova didática de ingresso. Nessas oportunidades, então, apresentam
carências de desempenho posto que não adquiriram disposições adequadas em seu
habitus, segundo o conceito desenvolvido por Bourdieu(1983). Esse preparo é previsto
pela regulamentação para atuação nos demais níveis de ensino, não só para atender o
que diz o artigo 65, já citado, mas pela existência de outras disciplinas componentes dos
currículos das licenciaturas para professores de educação básica, tanto na educação
infantil,quanto no ensino fundamental e médio.
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 4
As situações de preparo de iniciantes à docência no ensino superior
A situação caracterizada no item anterior foi considerada como um problema
didático para um grupo de ex-alunas de doutorado que se preparavam para processos
seletivos em diversas unidades universitárias na área da educação, em São Paulo, Brasil.
Esse problema provocou a todos, como iniciador da situação aqui relatada que, então,
teve por objetivo o preparo para as provas didáticas exigidas.
O relato aqui apresentado segue alguns princípios a serem gradativamente
explicitados no decorrer da exposição, sobretudo dados de realidade, concepções e
ações realizadas e avaliadas (VALENTE,1996).
• Os agentes na situação – uma professora de pós-graduação com percurso na área de
Didática formando professores para diversos níveis de ensino e participando de
bancas de concursos e processos seletivos. Além da professora citada, participaram
alunas egressas de pós-graduação em Educação com percursos diversificados e
formação inicial também diversa, a saber: licenciaturas em Pedagogia, História,
Química e Psicologia. As ex-alunas foram caracterizadas como iniciantes, pois não
haviam recebido formação específica para atuar no ensino superior.
• O contexto das ações – O contexto de realização das ações foi uma sala de aula
universitária com características comuns às salas de aula da imensa maioria das
escolas com traços da cultura escolar: carteiras para alunos, mesa e cadeira para
professor, quadro de giz, equipamento audiovisual, contexto similar aos que haviam
vivido e viveriam ao adentrar seu novo local de trabalho. Portanto possuíam algum
domínio desse contexto, disposições instaladas do habitus relativo a esse ambiente.
Qual a diferença, então? Estar do outro lado da mesa, o lado professor, o que não é
pouco.
• O contexto alvo – considere-se, principalmente, o enfrentamento de situações
educativas com alunos que supostamente estão na juventude, ou já na vida adulta,
alguns até mais velhos do que os próprios professores, bem diferente de situações
envolvendo adolescentes ou crianças, e em cursos profissionalizantes. Nesse
particular foi fundamental cumprir dois outros aspectos do conhecimento da realidade,
ou seja, tanto da escola quanto do(s) curso(s) em que atuariam. Assim, dominar
conhecimentos sobre a proposta do curso em suas características, o destino
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 5
profissional dos alunos, a organização curricular e a posição da disciplina da seleção
nesse currículo, foram providências fundamentais para obtenção de quadro de
referência sobre essa faceta da realidade, pontos a serem incluídos nas formas de
encaminhamento do conteúdo específico das aulas a serem ministradas perante as
bancas. Além disso, ter conhecimento prévio do tempo mínimo e máximo da aula e os
recursos materiais possíveis no contexto da prova (constantes da documentação)
também foram centrais na compreensão da realidade.
• Os fundamentos das ações - Explicitar as ações com detalhes à compreensão de
quem está recebendo a informação é outro princípio deste relato, tanto para os que
estavam na situação quanto para os que aqui leem. Esses elementos foram debatidos
com as ex-alunas, na direção de perceberem que a situação que vivenciariam é uma
dessas classificadas como complexas por Bourdieu (1999). Foram confrontadas por
alguém que viveu e vive do outro lado da mesa na docência e que viveu e vive
situações do lado de cá como examinador, público exigente da situação de seleção.
Não se tratava de entrevista, como aponta o autor para as pesquisas, mas procurava-
se entender a complexidade dos pontos de vista presentes. Estariam (as candidatas)
em posição de examinandas, mas precisando entender que deveriam demonstrar o
domínio da situação que viveriam ali e futuramente( inclusive pensando nos alunos
que supostamente estariam no lugar dos examinadores), exatamente a mesma
situação que os examinadores viviam: uma circunstância incômoda para todos,
complexos pontos de vista em jogo, se entrelaçando. Esses fundamentos são
essenciais a nortear as demais etapas do trabalho.
• As ações - foram realizados testes iniciais em que as candidatas se apresentaram
para a professora e para as colegas. A partir dos comentários programou-se
sequência de apresentações de aulas, crescentemente analisadas em face do
contexto já descrito e em face dos efeitos sobre o público presente, mas simulando
outras realidades, inclusive com intervenções durante as apresentações finais.As
análises incidiram sobre os conteúdos das aulas e relações entre as disciplinas do
currículo; relações com o público, explicitações de como se poderia atuar em certos
momentos nas situações reais para interagir com os alunos e estimulá-los à
participação; uso do material e forma de apresentação, incluindo controle do tempo.
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 6
• As análises dos conteúdos – Esse foco foi bem debatido com as apresentadoras,
pois, em se tratando de ensino superior, o nível da abordagem e as referências são
mais fundamentais do que nos demais níveis de ensino. Assim discutia-se,
inicialmente, o que seria possível abordar sobre o tema, escolhido ou sorteado, em
uma aula de cinqüenta a sessenta minutos, pois, em geral, na aula teste, o conteúdo
selecionado era excessivo; com o enunciado do final do tempo e o encerramento da
palavra a aula ficava sem finalização. Esse foco sofreu ajustes constantes, até as
apresentações finais com as definições gradativas de recortes no conteúdo e
aspectos essenciais a serem abordados. Nesse foco foram realizadas várias
tentativas de articular o conteúdo com outras disciplinas do currículo, sobretudo com
aquilo que supostamente os alunos deveriam ter visto anteriormente. Para tanto as
alunas buscaram informações de ementas das disciplinas, as anteriores e as
posteriores, pois, em alguns momentos, era possível fazer projeções e ligações com o
que estava sendo apresentado. Com isso adquiriram, antecipadamente, familiaridade
com o curso ao qual se dirigiam.
• As análises sobre as interações em sala de aula – Em uma aula de apenas quarenta
a sessenta minutos é pouco possível explicitar diversificadas formas de demonstrar
interações com o público, principalmente em se tratando de examinadores nessa
condição de assistentes. Entretanto, ao longo das sessões de apresentação foram
feitas sugestões de que os candidatos explicitassem, em alguns momentos, para a
banca, de que modo agiriam em sala de aula para estimular a participação dos
alunos: formulação de perguntas, estímulos a comparações, mapeamento de
concepções de alunos sobre aspectos do assunto abordado, aproveitamento de
respostas para encaminhamento do assunto, análises de situações relatadas.Esses
exemplos foram incluídos de modo variado em cada caso, pois os temas das aulas
não eram os mesmos. Além disso foi muito debatida a forma de estimular os alunos à
compreensão dos assuntos cuidando de exemplos também adequados às situações
de cada disciplina no conjunto do cursos e do alunado em formação.
• Uso do material e forma de apresentação – Este foco foi bem analisado tanto pelas
apresentadoras quanto pelas alunas assistentes, que também eram apresentadoras
para aperfeiçoar o desempenho na situação da aula.Como hoje é comum, em
situações de apresentação pública, o recurso à imagem projetada por diferentes
meios visuais, as candidatas optaram pelo uso do equipamento multimídia (datashow)
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 7
para apoio às apresentações. Esse recurso tecnológico tem sido, recorrentemente,
utilizado de forma excessiva, ou seja, tem praticamente substituído o conteúdo falado
por um conteúdo projetado. Com a informática, o programa PowerPoint veio quase a
substituir outras formas de apoio pelo preparo de slides sequenciais e fáceis de
serem compostos. Entretanto a efetividade de seu uso depende muito do modo de
utilização na apresentação das informações. Assim, a substituição da apresentação
oral pela exposição em tela tem se mostrado inadequada por diferentes motivos. Aqui
são mencionados três aspectos que, pela minha análise, parecem ser os mais
relevantes.
O primeiro deles se refere ao modo de confecção dos slides que vêm sendo
apresentados com uso deficitário no contraste entre fundo e figura escrita ( ou
desenhos e diagramas) . A visualização, em muitos casos já observados, se torna
prejudicada. Esse foi um ponto de análise e sugestão de alteração para a busca de
uma produção bem contrastante, posto que as aulas são dadas para turmas grandes,
em salas em que, nem sempre, durante o dia, possuem recursos de escurecimento.
O segundo ponto se referiu ao uso de noções muito centrais e mínimas a serem
expostas nos slides para cumprir dois objetivos fundamentais: domínio de conceitos
básicos tratados focalizando tópicos, e também domínio da linguagem técnica da
área. Os demais tópicos, explicações, exemplos foram complementados pela
exposição oral, ou, às vezes, com uso do próprio quadro de giz. Com isso atinge-se o
terceiro ponto, qual seja, a alternância da atenção do alunado que ora se fixa no
professor e suas explicações, ora se fixa no slide projetado, sem oralidade do
docente. Do mesmo modo, a técnica de montagem de cada slide é fundamental posto
que, quando abordar tópicos a serem explorados, a sua inserção passo a passo é
recurso para manter a atenção, principalmente no ensino superior em que as aulas
são mais longas.
O controle do tempo foi constantemente controlado até que as candidatas
ficassem com bom domínio desse aspecto. Assumiram a idéia de ter sempre
alternativa(s), caso o tempo fosse menor do que quarenta minutos: uma retomada da
aula, a sequência cumprida, outros exemplos.
II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia
Marin, Alda Junqueira 8
Considerações finais
Restam poucas considerações a fazer neste final.
Alguns pontos positivos foram identificados: o sucesso nos concursos foi alto da
parte das candidatas que estiveram todo o tempo, pois algumas ficaram em poucas
sessões. Mesmo as que não ficaram em 1º lugar – aprovadas e empossadas -
conseguiram boas colocações em 2º ou 3º lugar, em situações de alta competitividade
em universidades públicas. Entretanto alguns obstáculos interferiram no desenvolvimento
do trabalho, embora não intransponíveis: o tempo disponível das candidatas e da
professora era pequeno, precisando de acertos para combinar as sessões; detectar local
adequado para as apresentações posto que as salas vagas eram alternadas a cada
semana, e nem sempre, dava para todas se apresentarem todas as semanas.
Foi possível verificar, neste trabalho, o respeito ao conhecimento das candidatas,
mas, também, apesar de terem seus habitus, houve a possibilidade do ajustamento do
habitus a uma posição diferente no mesmo campo ( o educacional),ou seja, ajuste ao
ensino superior, algo presente no conceito de sentido prático proposto por Bourdieu
(CHAUVIRÉ e FONTAINE, 2003, PP. 63-65).
Referências Bibliográficas
Bourdieu, P. (1983): “Esboço de uma teoria da prática”. In: Ortiz, R. Pierre Bourdieu –
Sociologia. São Paulo: Atica, pp. 46-81.
Bourdieu, P. (1999): “O espaço dos pontos de vista”. In: Bourdieu, P.A miséria do mundo.
Petrópolis: Vozes, pp. 11-13.
Chauviré, C. e Fontaine, O (2003): Le vocabulaire de Bourdieu. Paris: Ellipses.
Lima, L. (2001): A escola como organização educativa. São Paulo: Cortez.
Saviani, D. (1997): A nova lei da educação. Campinas: Autores Associados.
Valente, W. R. (1996): “A formação em serviço do professor coordenador pedagógico a
partir da troca de experiências e como possibilidade de produção de conhecimento”. In:
Caderno de formação, n. 2, pp. 9-13.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTE
PROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTEPROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTE
PROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTEProfessorPrincipiante
 
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...ProfessorPrincipiante
 
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...diagoprof
 
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...Larissa Martins
 
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...ProfessorPrincipiante
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educaçãoestudosacademicospedag
 
DESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASIL
DESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASILDESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASIL
DESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASILchristianceapcursos
 
Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...
Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...
Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...Universidade Estadual de Maringá
 
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...ProfessorPrincipiante
 
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...ProfessorPrincipiante
 
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...Alan Ciriaco
 
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALProfessorPrincipiante
 
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...ProfessorPrincipiante
 
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAISSOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAISProfessorPrincipiante
 
Projeto de atuação física -versão final 2013-1 (1)
Projeto de atuação   física -versão final 2013-1 (1)Projeto de atuação   física -versão final 2013-1 (1)
Projeto de atuação física -versão final 2013-1 (1)Waldir Montenegro
 

Mais procurados (20)

PROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTE
PROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTEPROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTE
PROFESSORES UNIVERSITÁRIO INICIANTES: FORMAÇÃO ACADÊMICA VERSUS PRÁTICA DOCENTE
 
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFESSORES EM SUA PRIMEIRAS VIVENCIAS DE PRÁT...
 
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...
 
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
 
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
PROFESSORES INICIANTES NA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA: DESAFIOS NO CONTEXTO DA PRO...
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educação
 
H
HH
H
 
DESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASIL
DESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASILDESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASIL
DESENVIMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE NO BRASIL
 
1
11
1
 
Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...
Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...
Características demográficas e ocupacionais do estudante-trabalhador de enfer...
 
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
 
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
 
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
 
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
 
Cartilha agropecuaria1
Cartilha agropecuaria1Cartilha agropecuaria1
Cartilha agropecuaria1
 
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR - FORMA...
 
M1
M1M1
M1
 
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAISSOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
SOCIALIZAÇÃO DOCENTE E EXPERIÊNCIAS PRÉ-PROFISSIONAIS
 
Projeto de atuação física -versão final 2013-1 (1)
Projeto de atuação   física -versão final 2013-1 (1)Projeto de atuação   física -versão final 2013-1 (1)
Projeto de atuação física -versão final 2013-1 (1)
 
Problemática
ProblemáticaProblemática
Problemática
 

Destaque

Tara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San Francisco
Tara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San FranciscoTara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San Francisco
Tara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San FranciscoOpsCamp
 
How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'
How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'
How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'Gil Katz
 
Ghosts and namasmaran dr shriniwas kashalikar
Ghosts and namasmaran dr shriniwas kashalikarGhosts and namasmaran dr shriniwas kashalikar
Ghosts and namasmaran dr shriniwas kashalikarbanothkishan
 
DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...
DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...
DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...ProfessorPrincipiante
 
I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...
I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...
I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...Center for Global Education at Asia Society
 
Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010
Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010
Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010Ardy Roberto
 
G325 b teenidentity
G325 b teenidentityG325 b teenidentity
G325 b teenidentitygdsteacher
 
A better procurement_process
A better procurement_processA better procurement_process
A better procurement_processRutger Gassner
 
DOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPS
DOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPSDOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPS
DOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPSfederico almenara ramirez
 
EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...
EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...
EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...ProfessorPrincipiante
 
VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...
VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...
VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...ProfessorPrincipiante
 

Destaque (19)

Tara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San Francisco
Tara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San FranciscoTara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San Francisco
Tara Spalding of GWOS gives Lightning Talks at OpsCamp, San Francisco
 
How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'
How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'
How To Boost Your Fundraising Efforts With A Social Media 'Hat Style Contest'
 
Ghosts and namasmaran dr shriniwas kashalikar
Ghosts and namasmaran dr shriniwas kashalikarGhosts and namasmaran dr shriniwas kashalikar
Ghosts and namasmaran dr shriniwas kashalikar
 
DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...
DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...
DOCENTES NOVELES Y CONOCIMIENTO PROFESIONAL DOCENTE: ANÁLISIS DE EXPERIENCIAS...
 
Papaloi e parliaments and novel p2 c services-papaloi&gouscos (final)
Papaloi e parliaments and novel p2 c services-papaloi&gouscos (final)Papaloi e parliaments and novel p2 c services-papaloi&gouscos (final)
Papaloi e parliaments and novel p2 c services-papaloi&gouscos (final)
 
I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...
I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...
I10 Classroom Management and Student Motivation in the Chinese Language Class...
 
Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010
Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010
Gonegosyo marketing-ardy-gensan2010
 
G325 b teenidentity
G325 b teenidentityG325 b teenidentity
G325 b teenidentity
 
Diff drama-learning
Diff drama-learningDiff drama-learning
Diff drama-learning
 
5 20 containers
5 20 containers5 20 containers
5 20 containers
 
Natures babies
Natures babiesNatures babies
Natures babies
 
steh_buklet
steh_bukletsteh_buklet
steh_buklet
 
P2 How to Get to China and What’s Next?
P2 How to Get to China and What’s Next? P2 How to Get to China and What’s Next?
P2 How to Get to China and What’s Next?
 
D Muthumani
D MuthumaniD Muthumani
D Muthumani
 
A better procurement_process
A better procurement_processA better procurement_process
A better procurement_process
 
DOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPS
DOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPSDOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPS
DOMINGO 3º DE CUARESMA. CICLO C. DIA 28 DE FEBRERO DEL 2016. PPS
 
EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...
EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...
EL DISEÑO DE PLANES DE ACCIÓN TUTORIAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR PARA TRABAJAR...
 
VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...
VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...
VÍNCULO Y MEDIACIÓN: REFLEXIONES SOBRE LAS RESIDENCIAS DOCENTES DE ALUMNOS DE...
 
Sunil
SunilSunil
Sunil
 

Semelhante a Preparando iniciantes para docência no ensino superior

Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...
Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...
Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...Karlla Costa
 
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
 
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...ProfessorPrincipiante
 
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...ProfessorPrincipiante
 
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...ProfessorPrincipiante
 
Qualidade do ensino superior - 2a. parte - Propostas
Qualidade do ensino superior - 2a. parte - PropostasQualidade do ensino superior - 2a. parte - Propostas
Qualidade do ensino superior - 2a. parte - PropostasFlavio Farah
 
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTESAS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTESProfessorPrincipiante
 
O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...
O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...
O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...ProfessorPrincipiante
 
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ProfessorPrincipiante
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...ProfessorPrincipiante
 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...christianceapcursos
 
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAPROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAProfessorPrincipiante
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educaçãoestudosacademicospedag
 
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...ProfessorPrincipiante
 
A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...
A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...
A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...ProfessorPrincipiante
 
A importância do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas li...
A importância  do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas   li...A importância  do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas   li...
A importância do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas li...Marcelo Gomes
 
Objetivos educacionais e a Taxonomia de Bloom
Objetivos educacionais e a Taxonomia de BloomObjetivos educacionais e a Taxonomia de Bloom
Objetivos educacionais e a Taxonomia de BloomWalnerMamedeJnior
 
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...ProfessorPrincipiante
 

Semelhante a Preparando iniciantes para docência no ensino superior (20)

Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...
Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...
Aula 3. artigo valente e viana (2011). as competências para o ensino de nível...
 
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
 
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...
PERCURSOS FORMATIVOS DE ESTUDANTES PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE...
 
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...
 
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
 
Eja
EjaEja
Eja
 
Qualidade do ensino superior - 2a. parte - Propostas
Qualidade do ensino superior - 2a. parte - PropostasQualidade do ensino superior - 2a. parte - Propostas
Qualidade do ensino superior - 2a. parte - Propostas
 
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTESAS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
AS APRENDIZAGENS DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INICIANTES
 
O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...
O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...
O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE: DILEMAS, CONFLITOS E APRENDIZAGENS DE ALUNOS C...
 
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
ENTRE A DOCÊNCIA E A INVESTIGAÇÃO: IMPACTO NO INGRESSO DA CARREIRA DOCENTE NA...
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...
FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Uma análise acerca dos aspectos políticos e curricul...
 
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAPROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIA
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educação
 
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...
DESAFIOS, DIFICULDADES E ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: ESTUDO COM ALU...
 
A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...
A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...
A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: TESSITURAS A PARTIR DA PERSPECTIVA DE DOCEN...
 
A importância do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas li...
A importância  do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas   li...A importância  do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas   li...
A importância do estágio supervisionado no curso de ciências biológicas li...
 
Objetivos educacionais e a Taxonomia de Bloom
Objetivos educacionais e a Taxonomia de BloomObjetivos educacionais e a Taxonomia de Bloom
Objetivos educacionais e a Taxonomia de Bloom
 
Texto 1 ewerton1
Texto 1 ewerton1Texto 1 ewerton1
Texto 1 ewerton1
 
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...
O início da carreira docente no Brasil: formas de entrada, primeiras experiên...
 

Último

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 

Último (20)

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 

Preparando iniciantes para docência no ensino superior

  • 1. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia El acompañamiento a los docentes noveles: prácticas y concepciones Buenos Aires, del 24 al 26 de febrero de 2010
  • 2. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 1 Eje Temático 4: Investigaciones y experiências de iniciacion a la docência. Particularidades de diferentes âmbitos de inserción REPORTES DE EXPERIENCIAS PREPARANDO INICIANTES PARA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR MARIN, Alda Junqueira RG: 33404001 aldamarin@pucsp.br Palavras-chave: ensino superior, formação de professores, processo seletivo, prova didática. Resumen O ingresso para docência no ensino superior no Brasil tem sido pautado por conjunto de provas. Embora muitas vezes os profissionais que se candidatam a tais funções docentes sejam experientes em outros âmbitos, eles se caracterizam como iniciantes nesse âmbito que é o universitário. Ao chegar a esses concursos portam credenciais de titulação e domínio na esfera da pesquisa, porém pouco preparo em docência universitária, cobrada como prova de ingresso. Esta situação se caracterizou como problema, aqui relatado como iniciador da experiência que teve por objetivo preparar candidatos a tais provas. Pautou-se por quadro de referência analítico-crítico para alterar disposições do habitus (Bourdieu). Foram realizados testes iniciais e seqüência de sessões de apresentação de aulas observadas e crescentemente analisadas considerando-se o contexto em que se realizariam as provas, tais como: tempos mínimo e máximo, recursos materiais. Além disso, considerou-se o contexto em que o trabalho futuro ocorreria tais como: as características do curso, o destino profissional dos alunos, a organização curricular e a posição da disciplina da prova nesse currículo, entre outras. Por um lado houve obstáculos percebidos, mas não intransponíveis: o tempo disponível dos candidatos, local adequado para os exercícios. Por outro lado o sucesso da experiência foi total pelo empenho de todos, pela percepção das mudanças e pelo fato das pessoas serem aprovadas em situação de competitividade.
  • 3. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 2 PREPARANDO INICIANTES PARA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR O ingresso para docência no ensino superior no Brasil tem sido pautado por conjunto de provas. Há variações nas modalidades de provas quando se analisam os processos seletivos em âmbitos e especialidades variadas nas carreiras universitárias. Isso se deve, em parte, às especificidades das áreas de atuação, ou seja, ciências humanas, ciências exatas, artes, ciências da saúde entre tantas outras. Também se deve, de outra parte, à regulamentação vigente, pois a legislação educacional para o país propõe algumas regras e, ao mesmo tempo, é omissa em outros pontos, permitindo a variação. É nesse quadro de referência que se relatam experiências de preparo de profissionais para a docência no ensino superior. Apontam-se, inicialmente, alguns detalhes da situação vigente e, em seguida, apresenta-se o relato sintético, mas sistematizador, das situações de preparo de docentes que foram bem sucedidos após a vivência de situações com essa finalidade. Referências sobre a situação de ingresso na profissão Neste item estão informações de duas naturezas. A primeira delas se refere à regulamentação sobre o ensino superior incluindo exigências ao preparo do professor que vai atuar nesse nível de ensino. O segundo grupo de informações se refere ao que se observa, como decorrência, no plano empírico, ou seja, as condições apresentadas pelos candidatos para o exercício da profissão docente. A regulamentação nacional atual presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (SAVIANI,1997) estipula o nível de pós-graduação, prioritariamente os de mestrado e doutorado, como local de preparo dos docentes para o magistério de nível superior (art. 66). Também o artigo 65 traz uma informação relevante para o tema aqui focalizado: “Art. 65- a formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas” (grifo nosso). Por esses artigos verifica-se que, no que tange à formação de professores para o ensino superior, há pouca regulamentação oficial e, quando há, não valoriza aspectos relativos à prática da docência no decorrer da formação básica ou graduação.
  • 4. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 3 Essas informações podem ser complementadas com as normas relativas ao capítulo que regulamenta o ensino superior. Nesse capítulo, artigo 52, inciso II, há novo aspecto a ser observado: “II- um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado”. Ou seja, um artigo exige a formação (art.66), mas as instituições têm brechas para não exigir de todos, além do fato de terem sido permitidos prazos ( de 1996 a 2004) para cumprimento desse artigo 52. A regulamentação formal, expressa nessa legislação com incoerências é complementada por uma regulamentação não formal, não legal (LIMA,2001), mas com validade local que se torna oficial em diferentes instituições e locais. O que isto implica? Temos, e vemos acontecer, a possibilidade de, a cada processo seletivo mudarem as “regras do jogo”, pois cada instituição pode incluir o que considerar adequado: pedir curriculum vitae atualizado; realizar provas escritas ou didáticas; realizar entrevista; pedir planos de estudos ou projetos de cursos, de disciplinas ou de pesquisas entre outros. Ao longo dos 35 anos de carreira universitária em bancas de concursos para ensino superior, já presenciei todas essas modalidades definidas pelas instituições para as quais fui convidada ou em outras em que ajudei a definir. Essa abertura e flexibilidade sem dúvida têm sua importância, pois cada instituição sabe de suas necessidades, porém abre brechas para a pseudo aparência de concurso público e acobertar entradas de profissionais mediante relações pouco explicitadas. Diante disso, verifica-se que, na empiria, ou seja, nos momentos desses processos seletivos, os profissionais que se candidatam a tais funções docentes apresentam-se com boa formação acadêmica nas suas áreas específicas portando titulação acadêmica de mestre e mesmo de doutor, portanto com credenciais quanto à pesquisa ou outras experiências profissionais. Porém podemos caracterizá-los como iniciantes nesse âmbito do ensino superior, sem preparo para a docência, o que é exigido ao ser estipulada a prova didática de ingresso. Nessas oportunidades, então, apresentam carências de desempenho posto que não adquiriram disposições adequadas em seu habitus, segundo o conceito desenvolvido por Bourdieu(1983). Esse preparo é previsto pela regulamentação para atuação nos demais níveis de ensino, não só para atender o que diz o artigo 65, já citado, mas pela existência de outras disciplinas componentes dos currículos das licenciaturas para professores de educação básica, tanto na educação infantil,quanto no ensino fundamental e médio.
  • 5. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 4 As situações de preparo de iniciantes à docência no ensino superior A situação caracterizada no item anterior foi considerada como um problema didático para um grupo de ex-alunas de doutorado que se preparavam para processos seletivos em diversas unidades universitárias na área da educação, em São Paulo, Brasil. Esse problema provocou a todos, como iniciador da situação aqui relatada que, então, teve por objetivo o preparo para as provas didáticas exigidas. O relato aqui apresentado segue alguns princípios a serem gradativamente explicitados no decorrer da exposição, sobretudo dados de realidade, concepções e ações realizadas e avaliadas (VALENTE,1996). • Os agentes na situação – uma professora de pós-graduação com percurso na área de Didática formando professores para diversos níveis de ensino e participando de bancas de concursos e processos seletivos. Além da professora citada, participaram alunas egressas de pós-graduação em Educação com percursos diversificados e formação inicial também diversa, a saber: licenciaturas em Pedagogia, História, Química e Psicologia. As ex-alunas foram caracterizadas como iniciantes, pois não haviam recebido formação específica para atuar no ensino superior. • O contexto das ações – O contexto de realização das ações foi uma sala de aula universitária com características comuns às salas de aula da imensa maioria das escolas com traços da cultura escolar: carteiras para alunos, mesa e cadeira para professor, quadro de giz, equipamento audiovisual, contexto similar aos que haviam vivido e viveriam ao adentrar seu novo local de trabalho. Portanto possuíam algum domínio desse contexto, disposições instaladas do habitus relativo a esse ambiente. Qual a diferença, então? Estar do outro lado da mesa, o lado professor, o que não é pouco. • O contexto alvo – considere-se, principalmente, o enfrentamento de situações educativas com alunos que supostamente estão na juventude, ou já na vida adulta, alguns até mais velhos do que os próprios professores, bem diferente de situações envolvendo adolescentes ou crianças, e em cursos profissionalizantes. Nesse particular foi fundamental cumprir dois outros aspectos do conhecimento da realidade, ou seja, tanto da escola quanto do(s) curso(s) em que atuariam. Assim, dominar conhecimentos sobre a proposta do curso em suas características, o destino
  • 6. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 5 profissional dos alunos, a organização curricular e a posição da disciplina da seleção nesse currículo, foram providências fundamentais para obtenção de quadro de referência sobre essa faceta da realidade, pontos a serem incluídos nas formas de encaminhamento do conteúdo específico das aulas a serem ministradas perante as bancas. Além disso, ter conhecimento prévio do tempo mínimo e máximo da aula e os recursos materiais possíveis no contexto da prova (constantes da documentação) também foram centrais na compreensão da realidade. • Os fundamentos das ações - Explicitar as ações com detalhes à compreensão de quem está recebendo a informação é outro princípio deste relato, tanto para os que estavam na situação quanto para os que aqui leem. Esses elementos foram debatidos com as ex-alunas, na direção de perceberem que a situação que vivenciariam é uma dessas classificadas como complexas por Bourdieu (1999). Foram confrontadas por alguém que viveu e vive do outro lado da mesa na docência e que viveu e vive situações do lado de cá como examinador, público exigente da situação de seleção. Não se tratava de entrevista, como aponta o autor para as pesquisas, mas procurava- se entender a complexidade dos pontos de vista presentes. Estariam (as candidatas) em posição de examinandas, mas precisando entender que deveriam demonstrar o domínio da situação que viveriam ali e futuramente( inclusive pensando nos alunos que supostamente estariam no lugar dos examinadores), exatamente a mesma situação que os examinadores viviam: uma circunstância incômoda para todos, complexos pontos de vista em jogo, se entrelaçando. Esses fundamentos são essenciais a nortear as demais etapas do trabalho. • As ações - foram realizados testes iniciais em que as candidatas se apresentaram para a professora e para as colegas. A partir dos comentários programou-se sequência de apresentações de aulas, crescentemente analisadas em face do contexto já descrito e em face dos efeitos sobre o público presente, mas simulando outras realidades, inclusive com intervenções durante as apresentações finais.As análises incidiram sobre os conteúdos das aulas e relações entre as disciplinas do currículo; relações com o público, explicitações de como se poderia atuar em certos momentos nas situações reais para interagir com os alunos e estimulá-los à participação; uso do material e forma de apresentação, incluindo controle do tempo.
  • 7. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 6 • As análises dos conteúdos – Esse foco foi bem debatido com as apresentadoras, pois, em se tratando de ensino superior, o nível da abordagem e as referências são mais fundamentais do que nos demais níveis de ensino. Assim discutia-se, inicialmente, o que seria possível abordar sobre o tema, escolhido ou sorteado, em uma aula de cinqüenta a sessenta minutos, pois, em geral, na aula teste, o conteúdo selecionado era excessivo; com o enunciado do final do tempo e o encerramento da palavra a aula ficava sem finalização. Esse foco sofreu ajustes constantes, até as apresentações finais com as definições gradativas de recortes no conteúdo e aspectos essenciais a serem abordados. Nesse foco foram realizadas várias tentativas de articular o conteúdo com outras disciplinas do currículo, sobretudo com aquilo que supostamente os alunos deveriam ter visto anteriormente. Para tanto as alunas buscaram informações de ementas das disciplinas, as anteriores e as posteriores, pois, em alguns momentos, era possível fazer projeções e ligações com o que estava sendo apresentado. Com isso adquiriram, antecipadamente, familiaridade com o curso ao qual se dirigiam. • As análises sobre as interações em sala de aula – Em uma aula de apenas quarenta a sessenta minutos é pouco possível explicitar diversificadas formas de demonstrar interações com o público, principalmente em se tratando de examinadores nessa condição de assistentes. Entretanto, ao longo das sessões de apresentação foram feitas sugestões de que os candidatos explicitassem, em alguns momentos, para a banca, de que modo agiriam em sala de aula para estimular a participação dos alunos: formulação de perguntas, estímulos a comparações, mapeamento de concepções de alunos sobre aspectos do assunto abordado, aproveitamento de respostas para encaminhamento do assunto, análises de situações relatadas.Esses exemplos foram incluídos de modo variado em cada caso, pois os temas das aulas não eram os mesmos. Além disso foi muito debatida a forma de estimular os alunos à compreensão dos assuntos cuidando de exemplos também adequados às situações de cada disciplina no conjunto do cursos e do alunado em formação. • Uso do material e forma de apresentação – Este foco foi bem analisado tanto pelas apresentadoras quanto pelas alunas assistentes, que também eram apresentadoras para aperfeiçoar o desempenho na situação da aula.Como hoje é comum, em situações de apresentação pública, o recurso à imagem projetada por diferentes meios visuais, as candidatas optaram pelo uso do equipamento multimídia (datashow)
  • 8. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 7 para apoio às apresentações. Esse recurso tecnológico tem sido, recorrentemente, utilizado de forma excessiva, ou seja, tem praticamente substituído o conteúdo falado por um conteúdo projetado. Com a informática, o programa PowerPoint veio quase a substituir outras formas de apoio pelo preparo de slides sequenciais e fáceis de serem compostos. Entretanto a efetividade de seu uso depende muito do modo de utilização na apresentação das informações. Assim, a substituição da apresentação oral pela exposição em tela tem se mostrado inadequada por diferentes motivos. Aqui são mencionados três aspectos que, pela minha análise, parecem ser os mais relevantes. O primeiro deles se refere ao modo de confecção dos slides que vêm sendo apresentados com uso deficitário no contraste entre fundo e figura escrita ( ou desenhos e diagramas) . A visualização, em muitos casos já observados, se torna prejudicada. Esse foi um ponto de análise e sugestão de alteração para a busca de uma produção bem contrastante, posto que as aulas são dadas para turmas grandes, em salas em que, nem sempre, durante o dia, possuem recursos de escurecimento. O segundo ponto se referiu ao uso de noções muito centrais e mínimas a serem expostas nos slides para cumprir dois objetivos fundamentais: domínio de conceitos básicos tratados focalizando tópicos, e também domínio da linguagem técnica da área. Os demais tópicos, explicações, exemplos foram complementados pela exposição oral, ou, às vezes, com uso do próprio quadro de giz. Com isso atinge-se o terceiro ponto, qual seja, a alternância da atenção do alunado que ora se fixa no professor e suas explicações, ora se fixa no slide projetado, sem oralidade do docente. Do mesmo modo, a técnica de montagem de cada slide é fundamental posto que, quando abordar tópicos a serem explorados, a sua inserção passo a passo é recurso para manter a atenção, principalmente no ensino superior em que as aulas são mais longas. O controle do tempo foi constantemente controlado até que as candidatas ficassem com bom domínio desse aspecto. Assumiram a idéia de ter sempre alternativa(s), caso o tempo fosse menor do que quarenta minutos: uma retomada da aula, a sequência cumprida, outros exemplos.
  • 9. II Congreso Internacional sobre profesorado principiante e inserción profesional a la docencia Marin, Alda Junqueira 8 Considerações finais Restam poucas considerações a fazer neste final. Alguns pontos positivos foram identificados: o sucesso nos concursos foi alto da parte das candidatas que estiveram todo o tempo, pois algumas ficaram em poucas sessões. Mesmo as que não ficaram em 1º lugar – aprovadas e empossadas - conseguiram boas colocações em 2º ou 3º lugar, em situações de alta competitividade em universidades públicas. Entretanto alguns obstáculos interferiram no desenvolvimento do trabalho, embora não intransponíveis: o tempo disponível das candidatas e da professora era pequeno, precisando de acertos para combinar as sessões; detectar local adequado para as apresentações posto que as salas vagas eram alternadas a cada semana, e nem sempre, dava para todas se apresentarem todas as semanas. Foi possível verificar, neste trabalho, o respeito ao conhecimento das candidatas, mas, também, apesar de terem seus habitus, houve a possibilidade do ajustamento do habitus a uma posição diferente no mesmo campo ( o educacional),ou seja, ajuste ao ensino superior, algo presente no conceito de sentido prático proposto por Bourdieu (CHAUVIRÉ e FONTAINE, 2003, PP. 63-65). Referências Bibliográficas Bourdieu, P. (1983): “Esboço de uma teoria da prática”. In: Ortiz, R. Pierre Bourdieu – Sociologia. São Paulo: Atica, pp. 46-81. Bourdieu, P. (1999): “O espaço dos pontos de vista”. In: Bourdieu, P.A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, pp. 11-13. Chauviré, C. e Fontaine, O (2003): Le vocabulaire de Bourdieu. Paris: Ellipses. Lima, L. (2001): A escola como organização educativa. São Paulo: Cortez. Saviani, D. (1997): A nova lei da educação. Campinas: Autores Associados. Valente, W. R. (1996): “A formação em serviço do professor coordenador pedagógico a partir da troca de experiências e como possibilidade de produção de conhecimento”. In: Caderno de formação, n. 2, pp. 9-13.