6. Observar se o laudo é
emitido pelo próprio
fracionador e assinado
por seu técnico
responsável (com a
devida identificação do
registro no respectivo
conselho regional) ou é
uma simples cópia do
fornecedor internacional.
7. Exemplos onde nenhuma análise foi
realizada no Brasil, confiando a
distribuidora plenamente no laudo
original:
8.
9.
10.
11.
12. RDC 67/07– ítem 7,3.8:
Os certificados de análise
devem conter
informações claras e
conclusivas com todas
as especificações
estabelecidas entre o
farmacêutico e o
fornecedor/fabricante.
Devem ser datados,
assinados com a
identificação do
Responsável Técnico e
o respectivo número de
inscrição no seu
Conselho Profissional.
13. Observar se o lote descrito no laudo
confere o nº de lote afixado na
etiqueta da matéria-prima.
Observar se há descrito no laudo data
de realização da análise, e se o prazo
entre esta data e a data de recepção
da matéria-prima não compromete a
validade das informações do laudo.
15. Observar se no laudo existem:
as especificações de cada teste e
a respectiva metodologia
ou simplesmente é colocado o
resultado
16.
17. Qualitativos:
Ensaios organolépticos, químicos, físicos, físico-químicos e
biológicos.
Não preocupando, no momento, a pureza da amostra em %
Semi-Quantitativos:
Ensaios Limites: métodos comparativos em relação ao máximo
que uma substância pode conter de determinada impureza.
Neste caso se aplicam as expressões: como “de acordo”, “passa
o teste” ou “dentro das especificações”
Quantitativos:
Quantificação de contaminante específico.
Medidas de grandezas físicas ou físico-químicas
Determinação do teor da amostra
Expressão numérica
18. Observar se apenas nos ensaios-limites e
nos ensaios de identificação constam
resultados como “de acordo”, “passa o
teste” ou “dentro das especificações”.
Em todos os outros ensaios (caracteres
organolépticos, determinação de
constantes físicas e determinação
quantitativa da droga) os resultados
devem estar explicitados ou expressos em
números, conforme o caso.
22. Impurezas específicas esperadas a partir dos
métodos de fabricação
Para purificar o CaCO3, adiciona-se CaCl2 para
reagir como Na2CO3 presente. Impureza
esperada: Álcalis solúveis.
A água é o solvente mais empregado. Uma água
industrial pode contaminar-se com traços de sódio,
cálcio, magnésio, carbonatos, sulfatos, cloretos,...
Contaminação atmosférica: poeira de óxido de
alumínio, sílica, enxofre, CO2, H2S, contaminação
microbiológica, etc...
Impurezas específicas esperadas a partir dos
dados de estabilidade
23. Observar:
se todas pesquisas de impurezas
preconizadas pela farmacopéia para
determinada matéria-prima foram
realizadas e
se os resultados se encontram
dentro do limite aceitável descrito na
especificação da matéria-prima.
24. F. BRAS. IV:
“O amido
deve
cumprir o
teste de
ausência
da espécie
Escherichia
coli.
25. Para o citrato de
sódio diidratado,
as farmacopéias
preconizam o
teste de teor de
água que deve
estar entre 10,0
e 13,0 %
26. Observar se o resultados
apresentados no laudo estão
compatíveis com os resultados
obtidos na farmácia.
28. Observar se houve doseamento
por parte do fornecedor, e se o
teor encontrado está dentro da
faixa aceitável descrita nas
especificações da matéria-prima
29.
30. Se julgarmos os distribuidores de MP
farmacêuticas pela preocupação com que
eles apresentam seus laudos (normalmente
meras cópias dos laudos originais) nem
sempre claros e completos, chegaremos à
conclusão de que devemos exigir deles uma
normatização.
Não é admissível que os mesmos não
realizem nenhum teste de controle de
qualidade ou, quando o fazem, façam
somente testes simples e em nenhuma
hipótese conclusivos, como aspecto,
solubilidade,...
31. É importante termos em mente que nenhum
distribuidor tem capacidade para de uma hora
para outra, analisar todas as MP que vende.
Porém, é importante exigirmos cada vez mais
uma melhor qualificação de nossos
fornecedores, para que possamos assegurar a
qualidade dos produtos ao consumidor, que,
em última análise, É NOSSA
RESPONSABILIDADE.
32. Matérias-primas Vegetais
Extratos padronizados x droga
vegetal moída?
Aspectos que devem ser observados:
O aspecto da exposição do medicamento
no organismo
A liberação dos princípios ativos e sua
possível absorção
33. Na produção de extrato utilizam-se solventes
específicos para extrair exatamente os princípios
ativos de interesse.
Geralmente estas extrações são realizadas de acordo
com as características químicas dos princípios ativos,
tais como solubilidade, complexidade, pH.
Na cavidade gástrica o único “solvente” é o suco
gástrico (pH ácido):
HCl
Enzimas (pepsina e outras)
Outros elementos de digestão e defesa da mucosa gástrica
34. Em casos de droga vegetal moída o
processo extrativo ocorre na cavidade
gástrica:
Caso o marcador farmacológico desta droga
vegetal (não extrato) seja um princípio ativo
que possui característica de solubilidade
apolar, logicamente o processo extrativo ao
nível gástrico será comprometido, como
também altamente insuficiente.
35. Os estudos que comprovam a relação dose x efeito é
que geram dados sobre a posologia.
Nestes estudos os produtos extrativos passaram por
um processo de padronização em termos de
concentração do marcador farmacológico, como por
exemplo, extrato de Ginkgo biloba.
Para o pó da droga vegetal moída em geral não há
estudos que estabeleçam a concentração real da
droga vegetal moída, necessária para se obter o
mínimo de princípio ativo que poderia desencadear o
efeito farmacológico.
36. Exceções:
Cascara Sagrada (Rhamnus purshiana)
laxativa
Sene (Cássia angustifólia) laxativo
São perfeitamente indicados na forma de
pó desde que a posologia cumpra com
os teores recomendados de:
Derivados hidroxiantracênicos e
Senosídeos, respectivamente
38. Geralmente é determinado o teor de um grupo de
substâncias, como por exemplo, derivados
antraquinônicos de sena ou alcalóides totais de
beladona.
Em alguns casos pode ser necessário o
doseamento de um constituinte específico, por
exemplo, reserpina em espécies de Rauwolfia.
A classe de substâncias a ser analisada deve,
preferentemente, estar relacionada com a atividade
terapêutica da droga vegetal.
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