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Análise de Laudos
Farm. Gabriel Bianco
Gerente Técnico
Pharmacontrol Laboratório
de Controle de Qualidade
A análise deve ser crítica:
PM CaCO3 = 100
Ca = 40 %
C = 12 %
O = 48 %
Portanto, no máximo de 40 % em teor de cálcio
Cálcio de
Ostras
não
consta
nem na F.
Bras. III
nem na F.
Bras. IV
4.6.2.6. Os
Certificados
de Análise
devem ser
avaliados
para verificar
o atendimento
aos
parâmetros
oficialmente
aceitos.
PURIFARMA 90 98,08
Especificação % Resultado %
DEG 90 96,58
DEG 90 96,94
DEG 90 96,57
DEG 90 92,84
DEG 90 94,77
EMBRAFARMA - 67,55
GALENA 90 94,43
GALENA 90 96,47
GALENA 90 98,83
HENRIFARMA - 92,01
OPÇÃO FENIX ? 62,77
PURIFARMA 90 91,70
PURIFARMA 90 94,24
Observar se o laudo é
emitido pelo próprio
fracionador e assinado
por seu técnico
responsável (com a
devida identificação do
registro no respectivo
conselho regional) ou é
uma simples cópia do
fornecedor internacional.
Exemplos onde nenhuma análise foi
realizada no Brasil, confiando a
distribuidora plenamente no laudo
original:
RDC 67/07– ítem 7,3.8:
Os certificados de análise
devem conter
informações claras e
conclusivas com todas
as especificações
estabelecidas entre o
farmacêutico e o
fornecedor/fabricante.
Devem ser datados,
assinados com a
identificação do
Responsável Técnico e
o respectivo número de
inscrição no seu
Conselho Profissional.
 Observar se o lote descrito no laudo
confere o nº de lote afixado na
etiqueta da matéria-prima.
 Observar se há descrito no laudo data
de realização da análise, e se o prazo
entre esta data e a data de recepção
da matéria-prima não compromete a
validade das informações do laudo.
 Data de
fabricação:
09/2000
 Data do
Laudo:
05/2003
 Aquisição da
matéria-prima:
10/2003
 Observar se no laudo existem:
 as especificações de cada teste e
 a respectiva metodologia
 ou simplesmente é colocado o
resultado
 Qualitativos:
 Ensaios organolépticos, químicos, físicos, físico-químicos e
biológicos.
 Não preocupando, no momento, a pureza da amostra em %
 Semi-Quantitativos:
 Ensaios Limites: métodos comparativos em relação ao máximo
que uma substância pode conter de determinada impureza.
Neste caso se aplicam as expressões: como “de acordo”, “passa
o teste” ou “dentro das especificações”
 Quantitativos:
 Quantificação de contaminante específico.
 Medidas de grandezas físicas ou físico-químicas
 Determinação do teor da amostra
 Expressão numérica
 Observar se apenas nos ensaios-limites e
nos ensaios de identificação constam
resultados como “de acordo”, “passa o
teste” ou “dentro das especificações”.
 Em todos os outros ensaios (caracteres
organolépticos, determinação de
constantes físicas e determinação
quantitativa da droga) os resultados
devem estar explicitados ou expressos em
números, conforme o caso.
 Resultado de
rotação
específica:
“conforme”
 Resultado
de ponto
de fusão:
“conforme”
?
 Impurezas específicas esperadas a partir dos
métodos de fabricação
 Para purificar o CaCO3, adiciona-se CaCl2 para
reagir como Na2CO3 presente. Impureza
esperada: Álcalis solúveis.
 A água é o solvente mais empregado. Uma água
industrial pode contaminar-se com traços de sódio,
cálcio, magnésio, carbonatos, sulfatos, cloretos,...
 Contaminação atmosférica: poeira de óxido de
alumínio, sílica, enxofre, CO2, H2S, contaminação
microbiológica, etc...
 Impurezas específicas esperadas a partir dos
dados de estabilidade
 Observar:
 se todas pesquisas de impurezas
preconizadas pela farmacopéia para
determinada matéria-prima foram
realizadas e
 se os resultados se encontram
dentro do limite aceitável descrito na
especificação da matéria-prima.
F. BRAS. IV:
“O amido
deve
cumprir o
teste de
ausência
da espécie
Escherichia
coli.
 Para o citrato de
sódio diidratado,
as farmacopéias
preconizam o
teste de teor de
água que deve
estar entre 10,0
e 13,0 %
 Observar se o resultados
apresentados no laudo estão
compatíveis com os resultados
obtidos na farmácia.
 Ensaios
limites com
quantificação
?
 Observar se houve doseamento
por parte do fornecedor, e se o
teor encontrado está dentro da
faixa aceitável descrita nas
especificações da matéria-prima
 Se julgarmos os distribuidores de MP
farmacêuticas pela preocupação com que
eles apresentam seus laudos (normalmente
meras cópias dos laudos originais) nem
sempre claros e completos, chegaremos à
conclusão de que devemos exigir deles uma
normatização.
 Não é admissível que os mesmos não
realizem nenhum teste de controle de
qualidade ou, quando o fazem, façam
somente testes simples e em nenhuma
hipótese conclusivos, como aspecto,
solubilidade,...
 É importante termos em mente que nenhum
distribuidor tem capacidade para de uma hora
para outra, analisar todas as MP que vende.
 Porém, é importante exigirmos cada vez mais
uma melhor qualificação de nossos
fornecedores, para que possamos assegurar a
qualidade dos produtos ao consumidor, que,
em última análise, É NOSSA
RESPONSABILIDADE.
 Matérias-primas Vegetais
 Extratos padronizados x droga
vegetal moída?
 Aspectos que devem ser observados:
 O aspecto da exposição do medicamento
no organismo
 A liberação dos princípios ativos e sua
possível absorção
 Na produção de extrato utilizam-se solventes
específicos para extrair exatamente os princípios
ativos de interesse.
 Geralmente estas extrações são realizadas de acordo
com as características químicas dos princípios ativos,
tais como solubilidade, complexidade, pH.
 Na cavidade gástrica o único “solvente” é o suco
gástrico (pH ácido):
 HCl
 Enzimas (pepsina e outras)
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 Em casos de droga vegetal moída o
processo extrativo ocorre na cavidade
gástrica:
 Caso o marcador farmacológico desta droga
vegetal (não extrato) seja um princípio ativo
que possui característica de solubilidade
apolar, logicamente o processo extrativo ao
nível gástrico será comprometido, como
também altamente insuficiente.
 Os estudos que comprovam a relação dose x efeito é
que geram dados sobre a posologia.
 Nestes estudos os produtos extrativos passaram por
um processo de padronização em termos de
concentração do marcador farmacológico, como por
exemplo, extrato de Ginkgo biloba.
 Para o pó da droga vegetal moída em geral não há
estudos que estabeleçam a concentração real da
droga vegetal moída, necessária para se obter o
mínimo de princípio ativo que poderia desencadear o
efeito farmacológico.
 Exceções:
 Cascara Sagrada (Rhamnus purshiana)
laxativa
 Sene (Cássia angustifólia) laxativo
 São perfeitamente indicados na forma de
pó desde que a posologia cumpra com
os teores recomendados de:
 Derivados hidroxiantracênicos e
 Senosídeos, respectivamente
“Um medicamento
fitoterápico deverá ter
como produto final a
resposta terapêutica”
 Geralmente é determinado o teor de um grupo de
substâncias, como por exemplo, derivados
antraquinônicos de sena ou alcalóides totais de
beladona.
 Em alguns casos pode ser necessário o
doseamento de um constituinte específico, por
exemplo, reserpina em espécies de Rauwolfia.
 A classe de substâncias a ser analisada deve,
preferentemente, estar relacionada com a atividade
terapêutica da droga vegetal.
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(51) 3337-6938
Farm. Gabriel Bianco
(51) 9955-8162

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Análise de Laudos em 2011 jan em powerpoint

  • 1. Análise de Laudos Farm. Gabriel Bianco Gerente Técnico Pharmacontrol Laboratório de Controle de Qualidade
  • 2. A análise deve ser crítica: PM CaCO3 = 100 Ca = 40 % C = 12 % O = 48 % Portanto, no máximo de 40 % em teor de cálcio
  • 3. Cálcio de Ostras não consta nem na F. Bras. III nem na F. Bras. IV
  • 4. 4.6.2.6. Os Certificados de Análise devem ser avaliados para verificar o atendimento aos parâmetros oficialmente aceitos.
  • 5. PURIFARMA 90 98,08 Especificação % Resultado % DEG 90 96,58 DEG 90 96,94 DEG 90 96,57 DEG 90 92,84 DEG 90 94,77 EMBRAFARMA - 67,55 GALENA 90 94,43 GALENA 90 96,47 GALENA 90 98,83 HENRIFARMA - 92,01 OPÇÃO FENIX ? 62,77 PURIFARMA 90 91,70 PURIFARMA 90 94,24
  • 6. Observar se o laudo é emitido pelo próprio fracionador e assinado por seu técnico responsável (com a devida identificação do registro no respectivo conselho regional) ou é uma simples cópia do fornecedor internacional.
  • 7. Exemplos onde nenhuma análise foi realizada no Brasil, confiando a distribuidora plenamente no laudo original:
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. RDC 67/07– ítem 7,3.8: Os certificados de análise devem conter informações claras e conclusivas com todas as especificações estabelecidas entre o farmacêutico e o fornecedor/fabricante. Devem ser datados, assinados com a identificação do Responsável Técnico e o respectivo número de inscrição no seu Conselho Profissional.
  • 13.  Observar se o lote descrito no laudo confere o nº de lote afixado na etiqueta da matéria-prima.  Observar se há descrito no laudo data de realização da análise, e se o prazo entre esta data e a data de recepção da matéria-prima não compromete a validade das informações do laudo.
  • 14.  Data de fabricação: 09/2000  Data do Laudo: 05/2003  Aquisição da matéria-prima: 10/2003
  • 15.  Observar se no laudo existem:  as especificações de cada teste e  a respectiva metodologia  ou simplesmente é colocado o resultado
  • 16.
  • 17.  Qualitativos:  Ensaios organolépticos, químicos, físicos, físico-químicos e biológicos.  Não preocupando, no momento, a pureza da amostra em %  Semi-Quantitativos:  Ensaios Limites: métodos comparativos em relação ao máximo que uma substância pode conter de determinada impureza. Neste caso se aplicam as expressões: como “de acordo”, “passa o teste” ou “dentro das especificações”  Quantitativos:  Quantificação de contaminante específico.  Medidas de grandezas físicas ou físico-químicas  Determinação do teor da amostra  Expressão numérica
  • 18.  Observar se apenas nos ensaios-limites e nos ensaios de identificação constam resultados como “de acordo”, “passa o teste” ou “dentro das especificações”.  Em todos os outros ensaios (caracteres organolépticos, determinação de constantes físicas e determinação quantitativa da droga) os resultados devem estar explicitados ou expressos em números, conforme o caso.
  • 20.  Resultado de ponto de fusão: “conforme”
  • 21. ?
  • 22.  Impurezas específicas esperadas a partir dos métodos de fabricação  Para purificar o CaCO3, adiciona-se CaCl2 para reagir como Na2CO3 presente. Impureza esperada: Álcalis solúveis.  A água é o solvente mais empregado. Uma água industrial pode contaminar-se com traços de sódio, cálcio, magnésio, carbonatos, sulfatos, cloretos,...  Contaminação atmosférica: poeira de óxido de alumínio, sílica, enxofre, CO2, H2S, contaminação microbiológica, etc...  Impurezas específicas esperadas a partir dos dados de estabilidade
  • 23.  Observar:  se todas pesquisas de impurezas preconizadas pela farmacopéia para determinada matéria-prima foram realizadas e  se os resultados se encontram dentro do limite aceitável descrito na especificação da matéria-prima.
  • 24. F. BRAS. IV: “O amido deve cumprir o teste de ausência da espécie Escherichia coli.
  • 25.  Para o citrato de sódio diidratado, as farmacopéias preconizam o teste de teor de água que deve estar entre 10,0 e 13,0 %
  • 26.  Observar se o resultados apresentados no laudo estão compatíveis com os resultados obtidos na farmácia.
  • 28.  Observar se houve doseamento por parte do fornecedor, e se o teor encontrado está dentro da faixa aceitável descrita nas especificações da matéria-prima
  • 29.
  • 30.  Se julgarmos os distribuidores de MP farmacêuticas pela preocupação com que eles apresentam seus laudos (normalmente meras cópias dos laudos originais) nem sempre claros e completos, chegaremos à conclusão de que devemos exigir deles uma normatização.  Não é admissível que os mesmos não realizem nenhum teste de controle de qualidade ou, quando o fazem, façam somente testes simples e em nenhuma hipótese conclusivos, como aspecto, solubilidade,...
  • 31.  É importante termos em mente que nenhum distribuidor tem capacidade para de uma hora para outra, analisar todas as MP que vende.  Porém, é importante exigirmos cada vez mais uma melhor qualificação de nossos fornecedores, para que possamos assegurar a qualidade dos produtos ao consumidor, que, em última análise, É NOSSA RESPONSABILIDADE.
  • 32.  Matérias-primas Vegetais  Extratos padronizados x droga vegetal moída?  Aspectos que devem ser observados:  O aspecto da exposição do medicamento no organismo  A liberação dos princípios ativos e sua possível absorção
  • 33.  Na produção de extrato utilizam-se solventes específicos para extrair exatamente os princípios ativos de interesse.  Geralmente estas extrações são realizadas de acordo com as características químicas dos princípios ativos, tais como solubilidade, complexidade, pH.  Na cavidade gástrica o único “solvente” é o suco gástrico (pH ácido):  HCl  Enzimas (pepsina e outras)  Outros elementos de digestão e defesa da mucosa gástrica
  • 34.  Em casos de droga vegetal moída o processo extrativo ocorre na cavidade gástrica:  Caso o marcador farmacológico desta droga vegetal (não extrato) seja um princípio ativo que possui característica de solubilidade apolar, logicamente o processo extrativo ao nível gástrico será comprometido, como também altamente insuficiente.
  • 35.  Os estudos que comprovam a relação dose x efeito é que geram dados sobre a posologia.  Nestes estudos os produtos extrativos passaram por um processo de padronização em termos de concentração do marcador farmacológico, como por exemplo, extrato de Ginkgo biloba.  Para o pó da droga vegetal moída em geral não há estudos que estabeleçam a concentração real da droga vegetal moída, necessária para se obter o mínimo de princípio ativo que poderia desencadear o efeito farmacológico.
  • 36.  Exceções:  Cascara Sagrada (Rhamnus purshiana) laxativa  Sene (Cássia angustifólia) laxativo  São perfeitamente indicados na forma de pó desde que a posologia cumpra com os teores recomendados de:  Derivados hidroxiantracênicos e  Senosídeos, respectivamente
  • 37. “Um medicamento fitoterápico deverá ter como produto final a resposta terapêutica”
  • 38.  Geralmente é determinado o teor de um grupo de substâncias, como por exemplo, derivados antraquinônicos de sena ou alcalóides totais de beladona.  Em alguns casos pode ser necessário o doseamento de um constituinte específico, por exemplo, reserpina em espécies de Rauwolfia.  A classe de substâncias a ser analisada deve, preferentemente, estar relacionada com a atividade terapêutica da droga vegetal.
  • 39. filialsaopaulo@labpharmacontrol.com.br Av. Rio Branco 211/113 – São Paulo / SP (11) 3228-3419 pharmacontrol@labpharmacontrol.com.br Rua Dr. Eduardo Chartier 559 - Porto Alegre/RS (51) 3337-6938 Farm. Gabriel Bianco (51) 9955-8162