O documento discute como a organização da educação básica em ciclos de desenvolvimento humano pode contribuir para a formação de educadores de uma maneira diferente da abordagem tradicional. Ao invés de definir novas competências a serem treinadas, os ciclos podem partir do que já é permanente na função de educador e requalificar essas dimensões.

1. Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores Miguel G. Arroyo

3. A nova LDB incorporou essa modalidade de organização da educação básica no art. 23.

5. O sistema seriado arraigado na cultura dos profissionais de educação

8. A segunda parte reflete sobre as virtualidades formadoras de todo o processo de desconstrução de uma estrutura centrada nas Temporalidades ou Ciclos do Desenvolvimento Humano

9. Questionando a concepção precedente de formação

12. De formação e de ação

13. A teoria e a prática

14. O pensar e o fazer

15. O trabalho intelectual e o manual

16. Separa as minorias pensantes e as maiorias apenas ativas

18. Como definir o papel de educador?

20. Como definir as competências, as incumbências, o perfil de professor que dará conta da organização da escola por ciclos?

21. Antes de organizar os cursos, é definido esse perfil?

22. Segundo Arroyo, para responder essa perguntas deveríamos seguir nossa tradição: esperar que algum parecer dos conselhos listasse as competências a serem formadas

23. Os mestres aparecem como super – heróis que em cada conjuntura, em cada cena do filme, tem de dar conta das novas competências, dos novos conhecimentos, conteúdos e técnicas

24. O permanente no ofício de mestre

26. Não se trata de acrescentar novas incumbências a serem treinadas previamente

27. A melhor estratégia é partir da formação que eles já têm, assumir que a função de educador carrega dimensões definidas socialmente, partir do que há de permanente nesses velhos papéis sociais.

28. Concepções de ciclo que deformam

30. Na maioria dessas propostas a lógica seriada não é alterada, por vezes é reforçada, apenas o fluxo escolar pode ser amenizado com mecanismos de não reprovação, de aceleração ou de adiamento de retenção.

31. Que diferença há entre o antigo primário (1 a a 4 a ) e que hoje passaram a chamar de 1 o ciclo? Que diferença há entre o ginásio (5 a a 8 a ) e o 2 o ciclo?

32. Se ocorre mudança apenas na nomenclatura, pouco há a pensar sobre a formação do profissional da organização por ciclos

34. Essa concepção de ciclo pode estar deformando e não formando um novo perfil de educador.

35. Requalificando dimensões permanentes de nosso ofício

37. É uma procura, nada fácil, de organizar o trabalho, os tempos e espaços, os saberes, as experiências de socialização da maneira mais respeitosa para com as temporalidades do desenvolvimento humano.

38. Organizar a escola em Ciclos de Desenvolvimento Humano vai significando que todos repensemos nossa concepção de educação e repensemos o papel, o perfil, a função social do educador.