Este documento discute a coarctação da aorta em lactentes. A coarctação da aorta ocorre em 5-8% das crianças com cardiopatia congênita e geralmente é diagnosticada entre 3 e 6 meses de idade. O tratamento inclui cirurgia ou angioplastia, dependendo da gravidade dos sintomas e da anatomia da lesão. A angioplastia é uma opção viável em alguns pacientes de alto risco.
3. Coarctação de aorta
• 5-8% das crianças que
nascem com
cardiopatia congênita.
• Mais comumente
diagnosticada entre 3 e
6 meses de vida.
• Quadro clínico varia de
acordo com a
severidade da
patologia
• Primeira cirurgia
realizada em 1944
Crafoord
• Primeira angioplastia
em recém-nascidos
reportada com
sucesso – 1982
Singer et al
• Angioplastia foi mais
realizada no final da
década de 80 e início
de 90.
4. Indicação de tratamento
• Hipertensão significativa
• Insuficiência cardíaca
congestiva
• Gradiente sistólico de pico
maior que 20 mmHg
5. Tratamento no Lactente
Técnica cirúrgica varia conforme a anatomia da
patologia
• Anastomose termino-terminal
• Correção com “flap”de subclávia
• Aortoplastia com “patch”
7. Tratamento no Lactente
Técnica cirúrgica varia conforme a anatomia da
patologia
• Anastomose termino-terminal
• Correção com “flap”de subclávia
• Aortoplastia com “patch”
9. Tratamento no Lactente
Técnica cirúrgica varia conforme a anatomia da
patologia
• Anastomose termino-terminal
• Correção com “flap” de subclávia
• Aortoplastia com “patch”
11. Tratamento percutâneo
• Tratamento em neonatos consiste na expansão
com balão da zona coarctada
• Segundo a literatura a angioplastia é preferível
após o período neonatal.
12. Complicações
• Lesões no local do acesso vascular
• “Recoil” elástico ou reestenose
• Lesão vascular na zona dilatada resultando na
formação de aneurisma
dilatação
Aorta desc
16. • Cirurgia é a primeira opção para coarctação de aorta
em lactentes.
• Angioplastia é um alternativa em pacientes instáveis
ou de alto risco.
• Angioplastia deve ser considerada principalmente
nos casos de re-coarctação
Notas do Editor
A ressecção da área coarctada com a anastomose boca-boca propicia uma maior diminuição na pós-carga sistêmica.