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Patrícia Madeira
 Neste trabalho vamos falar de Maria Montessori, educadora, médica e
pedagoga.
 Após a sua formatura não pode exercer a sua função de médica pois na
época não se permitia a mulher examinar o corpo de um homem, iniciou
então o seu trabalho com crianças, com necessidades especiais na clínica da
universidade, dedicou-se então á observação das crianças.
 Destacou a importância da liberdade da atividade e estímulo para o
desenvolvimento físico e mental das crianças, para ela a liberdade e a
disciplina equilibrar-se-iam, não sendo possível conquistar uma sem a
outra. Adaptou o princípio da autoeducação que consiste na interferência
mínima dos professores, pois a aprendizagem teria como base o espaço
escolar e o material didático.
 É o nome que se dá ao conjunto de teorias, práticas e materiais didáticos
criado ou idealizado por Maria Montessori.
 O ponto mais importante deste método é, não tanto o seu material ou a
sua prática, mas a possibilidade criada pela utilização deste, levando á
libertação da verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser
observada, compreendida, e para que a sua educação se desenvolva com
base na evolução da criança, e não o contrário.
 É a forma em que em cada etapa da vida marcam certas necessidades e
comportamentos específicos.
 Não desvalorizando o que há de característico em cada criança.
 Montessori traçou perfis gerais de comportamento e de possibilidades para
cada faixa etária.
 A compreensão mais completa do desenvolvimento permite a utilização
dos recursos adequados a cada fase e, claro, a cada criança
individualmente.
Existem6 pilares educacionais de Montessori, são eles:
1. Autoeducação
2. Educação como ciência
3. Educação Cósmica
4. Ambiente Preparado
5. Adulto Preparado
6. Criança Equilibrada
 Todas as crianças são capazes de aprender algumas
coisas sozinhas: andar, falar, comer, pegar, reconhecer
vozes e aparências, receber e dar carinho.
 Muitas das vezes não nos apercebemos de estas autoaprendizagens.
 Este método de estudo confiamos na criança, sabendo que ela pode
contar com o meio, é capaz de desenvolver quase tudo de forma
independente e livre.
 Usamos, portanto, materiais específicos feitos para serem
manipulados pela criança, trabalhando um novo desafio de cada vez e
dando a oportunidade de perceberem com os seus próprios erros.
Tendo toda a liberdade de escolha e de repetir cada exercício quantas
vezes quiser.
 A criança autoeduca-se constantemente e com sucesso.
 O plano escolar mais comum utilizado
nos dias de hoje descende de uma
organização da época da Revolução
Industrial e baseou-se em hierarquias
rígidas e relações de poder equilibrado
em vez do que era melhor para o
desenvolvimento da criança.
 A psiquiatra Montessori, começou a
transformar a educação após desenvolver
o Método da Pedagogia Científica.
 Através da constante observação das
ações da criança, descobriu-se, histórica
e diariamente, o que ajuda no seu
desenvolvimento e quais as
características de uma educação mais
eficiente do que a tradicional colaborando
constantemente com a construção do
equilíbrio e da felicidade na vida da
criança e de um adolescente.
 Existem diversas formas de manter desperto o interesse da criança em
relação ao mundo.
 Uma delas é a compreensão de que todas as coisas estão altamente ligadas e
dependem umas das outras para existir.
 Permite assim à criança desenvolver um senso de gratidão para com tudo o
que existe no mundo e compreender a ordem subentendida á natureza e ao
universo.
 Através da ordem, há relações entre as coisas, e havendo relações é sempre
possível fazer mais uma pergunta.
 Estruturar a parte da educação deve-se ao conhecimento transmitido através
das perguntas e das histórias por parte do educador montessoriano (este
deve ser profundamente encantado pelo universo, afim de manter desperto o
desejo da criança de saber sempre mais).
 A civilização tirou tudo o que é essencial à vida do
alcance físico da criança.
 Montessori defende que devolver à criança o que lhe
pertence, como ambientes de liberdade e
independência, com organização e preparação para a
ação infantil.
 É importante que este ambiente fale com ela, tenha o
seu tamanho, simples e que contenha objetos
interessantes e importantes para a sua caminhada de
vida rumo à independência do adulto.
 Todos os outros princípios só funcionam quando o adulto que interage
com a criança se esforça também para a sua transformação interior.
 É preciso abandonar o orgulho de ser adulto , e a fúria contra a criança
que não aceita as nossas ideias, planos e vontades.
 Para a criança é necessário que nos humilhemos e passemos a incorporar
bondade nas nossas ações, para com as crianças.
 O adulto preparado é um observador que confia na criança e busca nos
atos desta indicações das suas necessidades.
 Este adulto ajuda no mínimo necessário fazendo com que a criança
acredite que pode agir sozinha e garante, que a sua presença possa ser
sentida caso seja necessária.
 A criança nasce com um guia interior, isto dizer que algo nela indica que tipo
de esforço é necessário ela fazer nesta fase da vida(andar, saltar, correr, falar,
aprender isto ou aquilo).
 Se este guia poder levar a criança á realização desta atividade e os adultos
souberem proporcionar-lhes os meios necessários para o seu
desenvolvimento, a criança alcançará o estado emocional e psicológico de
benesse.
 Ela alcança assim o equilíbrio interior, tornando-se muito mais concentrada e
em seguida mais feliz, generosa, esforçada, cheia de iniciativa, independente e
com mais consideração pelos outros.
 O único e verdadeiro objetivo de todo o trabalho montessoriano é o equilíbrio
natural da criança pequena.
 É aqui que queremos chegar e é daqui que partimos para todo o trabalho
educacional.
 O papel do professor na escola
Montessoriana é de guia e
acompanhador do desenvolvimento
infantil, e não o que impõe ou dita
como se deve aprender.
 Acredita-se que as crianças aprendem melhor num ambiente arrumado.
 A sugestão é organizar os diferentes brinquedos nas prateleiras, tudo
separadamente(livros, jogos, bonecas, carrinhos, etc).
 Escolher recipientes como cestas e caixas, que devem ser colocadas a uma
altura que as crianças consigam chegar.
 Também é importante educar a criança a arrumar cada um dos brinquedos
no seu lugar depois de os utilizarem.
 As crianças precisam de concentração nalgumas atividades em
que exigem o uso e o movimento das mãos.
 Por exemplo, quando a criança aprende a empilhar cubos uns em
cima dos outros, nesta atividade a criança não está apenas a divertir-se,
está também a aprender a importância da concentração e coordenação.
 Acredita-se que a liberdade de escolha foi o
processo mental mais importante do ser
humano.
 Quando lhes damos a liberdade de fazer as suas
próprias escolhas, as crianças aprendem muito
mais e absorvem mais informação.
 Esta liberdade deverá levar a criança à
capacidade de escolher a coisa certa a fazer,
satisfazendo assim as suas necessidades.
 Viver num ambiente estimulante e cheio de objetos interessantes(que chamam á
atenção)
faz com que a criança aprenda melhor. Mas não significa que tenhamos de
comprar a loja de brinquedos toda.
 Elas gostam dos nossos objetos do dia-a-dia, panelas, colheres de pau,
vassouras, máquina de lavar, etc.
 Temos de ter atenção para não lhes dar objetos muito pequenos que
possam ser perigosos.
 O método Montessori acredita que a melhor recompensa para a
criança é conseguir fazer sozinha uma coisa nova, através da sua
curiosidade e da sua força de vontade.
 O verdadeiro prémio é ser capaz de atingir metas: completar um
puzzle, regar uma planta.
 Os pais não conseguem conter a sua ansiedade de querer ajudar a
criança a completar as suas tarefas.
 Devemos deixá-la fazer sozinha, ela tem mais capacidades do que
imaginamos.
 As atividades práticas durante os anos pré-escolares ajudam as
crianças a
estimular os sentidos do tato, visão e audição, que são essenciais para
aprenderem a ordem, a concentração e a independência.
 Devemos deixá-los ajudar-nos nas limpezas da casa, cozinhar,
cuidar da horta,
meter a roupa na máquina de lavar, limpar o pó, etc.
 Na escola Montessoriana as crianças estão distribuídas em diferentes
classes devido ás idades. Mas Maria Montessori achava que a
formação de grupos mistos com crianças de diferentes idades
funcionavam melhor e estimulava mais a aprendizagem.
 As crianças mais novas ficam curiosas com o que as mais velhas
fazem e pedem-lhes ajuda, assim as crianças mais velhas sentem-se
felizes em ensinar o que aprenderam.
 Atividades que os grupos mistos podem fazer: jardinagem, desporto,
brincadeiras de rua, entre outras.
 É importante que os temas e conceitos a serem aprendidos sejam
colocados no contexto certo.
 Exemplos concretos são mais fáceis de entender do que conceitos
abstratos.
 O papel do professor é ser um guia para os
alunos
gerindo e facilitando as suas atividades.
 Este expressa-se de forma natural e em tom
adequado.
 É um auxiliar no processo de aprendizagem
que a
criança pode alcançar sozinha.
 Com o tempo as crianças vão aprender a reconhecer quais são as
suas paixões e as suas inclinações e farão entender o estilo de
aprendizagem que elas preferem.
 Algumas crianças gostam de leitura, enquanto outras preferem
atividades práticas, história, matemática, música, entre outras.
 Montessori buscou unir, de uma forma equilibrada, todos os aspetos
da aprendizagem, de maneira a que os princípios básicos do seu
método, possam ser aplicados por todos.
 A partir deste método podemos concluir que a criança sendo livre
pode se autoeducar e autodisciplinar através das suas
experiencias.
 Devemos dar-lhes não só liberdade, como também meios para
conseguirem alcançar as suas necessidades sozinhos sem ser
preciso
ter sempre alguém para os ajudar nas suas tarefas.
 Concluímos que a educação acontece em todos os lugares,
não apenas na escola.
 A criança torna-se assim, autónoma.

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Maria Montessori e os 6 pilares do método Montessori

  • 2.  Neste trabalho vamos falar de Maria Montessori, educadora, médica e pedagoga.  Após a sua formatura não pode exercer a sua função de médica pois na época não se permitia a mulher examinar o corpo de um homem, iniciou então o seu trabalho com crianças, com necessidades especiais na clínica da universidade, dedicou-se então á observação das crianças.  Destacou a importância da liberdade da atividade e estímulo para o desenvolvimento físico e mental das crianças, para ela a liberdade e a disciplina equilibrar-se-iam, não sendo possível conquistar uma sem a outra. Adaptou o princípio da autoeducação que consiste na interferência mínima dos professores, pois a aprendizagem teria como base o espaço escolar e o material didático.
  • 3.  É o nome que se dá ao conjunto de teorias, práticas e materiais didáticos criado ou idealizado por Maria Montessori.  O ponto mais importante deste método é, não tanto o seu material ou a sua prática, mas a possibilidade criada pela utilização deste, levando á libertação da verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser observada, compreendida, e para que a sua educação se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário.
  • 4.  É a forma em que em cada etapa da vida marcam certas necessidades e comportamentos específicos.  Não desvalorizando o que há de característico em cada criança.  Montessori traçou perfis gerais de comportamento e de possibilidades para cada faixa etária.  A compreensão mais completa do desenvolvimento permite a utilização dos recursos adequados a cada fase e, claro, a cada criança individualmente.
  • 5. Existem6 pilares educacionais de Montessori, são eles: 1. Autoeducação 2. Educação como ciência 3. Educação Cósmica 4. Ambiente Preparado 5. Adulto Preparado 6. Criança Equilibrada
  • 6.  Todas as crianças são capazes de aprender algumas coisas sozinhas: andar, falar, comer, pegar, reconhecer vozes e aparências, receber e dar carinho.  Muitas das vezes não nos apercebemos de estas autoaprendizagens.  Este método de estudo confiamos na criança, sabendo que ela pode contar com o meio, é capaz de desenvolver quase tudo de forma independente e livre.  Usamos, portanto, materiais específicos feitos para serem manipulados pela criança, trabalhando um novo desafio de cada vez e dando a oportunidade de perceberem com os seus próprios erros. Tendo toda a liberdade de escolha e de repetir cada exercício quantas vezes quiser.  A criança autoeduca-se constantemente e com sucesso.
  • 7.  O plano escolar mais comum utilizado nos dias de hoje descende de uma organização da época da Revolução Industrial e baseou-se em hierarquias rígidas e relações de poder equilibrado em vez do que era melhor para o desenvolvimento da criança.  A psiquiatra Montessori, começou a transformar a educação após desenvolver o Método da Pedagogia Científica.  Através da constante observação das ações da criança, descobriu-se, histórica e diariamente, o que ajuda no seu desenvolvimento e quais as características de uma educação mais eficiente do que a tradicional colaborando constantemente com a construção do equilíbrio e da felicidade na vida da criança e de um adolescente.
  • 8.  Existem diversas formas de manter desperto o interesse da criança em relação ao mundo.  Uma delas é a compreensão de que todas as coisas estão altamente ligadas e dependem umas das outras para existir.  Permite assim à criança desenvolver um senso de gratidão para com tudo o que existe no mundo e compreender a ordem subentendida á natureza e ao universo.  Através da ordem, há relações entre as coisas, e havendo relações é sempre possível fazer mais uma pergunta.  Estruturar a parte da educação deve-se ao conhecimento transmitido através das perguntas e das histórias por parte do educador montessoriano (este deve ser profundamente encantado pelo universo, afim de manter desperto o desejo da criança de saber sempre mais).
  • 9.  A civilização tirou tudo o que é essencial à vida do alcance físico da criança.  Montessori defende que devolver à criança o que lhe pertence, como ambientes de liberdade e independência, com organização e preparação para a ação infantil.  É importante que este ambiente fale com ela, tenha o seu tamanho, simples e que contenha objetos interessantes e importantes para a sua caminhada de vida rumo à independência do adulto.
  • 10.  Todos os outros princípios só funcionam quando o adulto que interage com a criança se esforça também para a sua transformação interior.  É preciso abandonar o orgulho de ser adulto , e a fúria contra a criança que não aceita as nossas ideias, planos e vontades.  Para a criança é necessário que nos humilhemos e passemos a incorporar bondade nas nossas ações, para com as crianças.  O adulto preparado é um observador que confia na criança e busca nos atos desta indicações das suas necessidades.  Este adulto ajuda no mínimo necessário fazendo com que a criança acredite que pode agir sozinha e garante, que a sua presença possa ser sentida caso seja necessária.
  • 11.  A criança nasce com um guia interior, isto dizer que algo nela indica que tipo de esforço é necessário ela fazer nesta fase da vida(andar, saltar, correr, falar, aprender isto ou aquilo).  Se este guia poder levar a criança á realização desta atividade e os adultos souberem proporcionar-lhes os meios necessários para o seu desenvolvimento, a criança alcançará o estado emocional e psicológico de benesse.  Ela alcança assim o equilíbrio interior, tornando-se muito mais concentrada e em seguida mais feliz, generosa, esforçada, cheia de iniciativa, independente e com mais consideração pelos outros.  O único e verdadeiro objetivo de todo o trabalho montessoriano é o equilíbrio natural da criança pequena.  É aqui que queremos chegar e é daqui que partimos para todo o trabalho educacional.
  • 12.  O papel do professor na escola Montessoriana é de guia e acompanhador do desenvolvimento infantil, e não o que impõe ou dita como se deve aprender.
  • 13.  Acredita-se que as crianças aprendem melhor num ambiente arrumado.  A sugestão é organizar os diferentes brinquedos nas prateleiras, tudo separadamente(livros, jogos, bonecas, carrinhos, etc).  Escolher recipientes como cestas e caixas, que devem ser colocadas a uma altura que as crianças consigam chegar.  Também é importante educar a criança a arrumar cada um dos brinquedos no seu lugar depois de os utilizarem.
  • 14.  As crianças precisam de concentração nalgumas atividades em que exigem o uso e o movimento das mãos.  Por exemplo, quando a criança aprende a empilhar cubos uns em cima dos outros, nesta atividade a criança não está apenas a divertir-se, está também a aprender a importância da concentração e coordenação.
  • 15.  Acredita-se que a liberdade de escolha foi o processo mental mais importante do ser humano.  Quando lhes damos a liberdade de fazer as suas próprias escolhas, as crianças aprendem muito mais e absorvem mais informação.  Esta liberdade deverá levar a criança à capacidade de escolher a coisa certa a fazer, satisfazendo assim as suas necessidades.
  • 16.  Viver num ambiente estimulante e cheio de objetos interessantes(que chamam á atenção) faz com que a criança aprenda melhor. Mas não significa que tenhamos de comprar a loja de brinquedos toda.  Elas gostam dos nossos objetos do dia-a-dia, panelas, colheres de pau, vassouras, máquina de lavar, etc.  Temos de ter atenção para não lhes dar objetos muito pequenos que possam ser perigosos.
  • 17.  O método Montessori acredita que a melhor recompensa para a criança é conseguir fazer sozinha uma coisa nova, através da sua curiosidade e da sua força de vontade.  O verdadeiro prémio é ser capaz de atingir metas: completar um puzzle, regar uma planta.  Os pais não conseguem conter a sua ansiedade de querer ajudar a criança a completar as suas tarefas.  Devemos deixá-la fazer sozinha, ela tem mais capacidades do que imaginamos.
  • 18.  As atividades práticas durante os anos pré-escolares ajudam as crianças a estimular os sentidos do tato, visão e audição, que são essenciais para aprenderem a ordem, a concentração e a independência.  Devemos deixá-los ajudar-nos nas limpezas da casa, cozinhar, cuidar da horta, meter a roupa na máquina de lavar, limpar o pó, etc.
  • 19.  Na escola Montessoriana as crianças estão distribuídas em diferentes classes devido ás idades. Mas Maria Montessori achava que a formação de grupos mistos com crianças de diferentes idades funcionavam melhor e estimulava mais a aprendizagem.  As crianças mais novas ficam curiosas com o que as mais velhas fazem e pedem-lhes ajuda, assim as crianças mais velhas sentem-se felizes em ensinar o que aprenderam.  Atividades que os grupos mistos podem fazer: jardinagem, desporto, brincadeiras de rua, entre outras.
  • 20.  É importante que os temas e conceitos a serem aprendidos sejam colocados no contexto certo.  Exemplos concretos são mais fáceis de entender do que conceitos abstratos.
  • 21.  O papel do professor é ser um guia para os alunos gerindo e facilitando as suas atividades.  Este expressa-se de forma natural e em tom adequado.  É um auxiliar no processo de aprendizagem que a criança pode alcançar sozinha.
  • 22.  Com o tempo as crianças vão aprender a reconhecer quais são as suas paixões e as suas inclinações e farão entender o estilo de aprendizagem que elas preferem.  Algumas crianças gostam de leitura, enquanto outras preferem atividades práticas, história, matemática, música, entre outras.  Montessori buscou unir, de uma forma equilibrada, todos os aspetos da aprendizagem, de maneira a que os princípios básicos do seu método, possam ser aplicados por todos.
  • 23.  A partir deste método podemos concluir que a criança sendo livre pode se autoeducar e autodisciplinar através das suas experiencias.  Devemos dar-lhes não só liberdade, como também meios para conseguirem alcançar as suas necessidades sozinhos sem ser preciso ter sempre alguém para os ajudar nas suas tarefas.  Concluímos que a educação acontece em todos os lugares, não apenas na escola.  A criança torna-se assim, autónoma.