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Patologias/ Lesões
de Ombro
SÍNDROME DO DESFILADEIRO
CÉRVICO-TORÁCICO
• Definição:
Ocorre devido à compressão neurovascular
que passam entre a primeira costela e a
clavícula, o que resulta em alguns sintomas
na extremidade superior.
• Tipos:
⚬ Neurogênica “SDT verdadeira”.
⚬ SDT “Sintomática” neurogênica
inespecífica.
⚬ Síndromes vasculares “arteriais”.
⚬ Síndromes musculares “venosas”.
• Sinais Clínicos:
⚬ Dor difusa no braço e ombro (elevação a 90°);
⚬ Parestesia;
⚬ Fraqueza;
⚬ Dormência;
⚬ Fadiga;
⚬ Edema;
⚬ Descoloração e ulceração.
OBS:
Os sintomas neurais são mais comuns
que os vasculares.
• Local Anatômico:
Formado por 1 costela, clavícula e borda superior da
escápula;
Os grandes vasos e nervos da extremidade superior
passam por essas 3 estruturas;
• Etiologia:
⚬ 3 fatores causadores da SDT:
• Neuropatia compressiva: Compressão de estruturas
neurovasculares ;
• Má postura : Mudanças de postura em especial
cabeça anteriorizada com aumento da cifose
torácica, escápulas protraídas e ombros para frente,
estreitando as estruturas neurovasculares;
• Aprisionamento do tecido neural ao tecido cicatricial
ou pressão: Afeta a habilidade de tecido nervoso do
plexo braquial de tolerar tensão enquanto passa por
vários tecidos no DT.
• Epidemiologia:
⚬ Mais comum em mulheres;
⚬ Indivíduos entre 20 e 50 anos;
⚬ Forma neurogênica é a mais comum, constituindo
mais de 95% dos casos;
⚬ A forma venosa representa 2 a 3% e a arterial cerca
de 1% dos casos;
⚬ Profissões que necessitam da elevação dos braços
são considerados fatores predisponentes.
TRATAMENTO
FISIOTERAPÊUTICO
SÍNDROME DO IMPACTO DO
OMBRO
• Definição:
É uma compressão na musculatura do ombro
(manguito rotador) exercida por parte da escápula
quando o braço é elevado, no arco coracoacromial;
O principal músculo acometido é o Supra espinhoso,
mas também podendo ser caracterizado pela Tendinite
Bicipital e Bursite.
• Bicipital e Bursite Lesão no tendão da
cabeça longa do Bíceps.
• Tendinite Inflamação da Bursa
SubAcromial.
• Sinais Clínicos:
⚬ Dor ao elevar o braço acometido entre 80º a 120º;
⚬ Dores leves durante o repouso;
⚬ Dor a palpação;
⚬ Pode haver fraqueza muscular;
• Local Anatômico:
• Etiologia:
⚬ É uma patologia inflamatória e degenerativa que se
caracteriza por impactação mecânica ou
compressão de determinadas estruturas que se
localizam no espaço umerocoracoacromial,
especialmente o tendão do supraespinhal, o tendão
da cabeça longa do bíceps, a bursa subacromial e a
articulação acromioclavicular;
⚬ Progride com o efeito acumulativo do impacto,
podendo causar microlesões nas estruturas
supracitadas com possibilidade de fibrose da bursa
subacromial, tendinite ou até mesmo ruptura do
manguito rotador.
• Epidemiologia:
⚬ Pode acometer ambos os lados com prevalência
superior em indivíduos com idade entre 40 a 50
anos;
⚬ Acomete jovens em torno de 20 anos,
principalmente esportistas que fazem movimentos
repetitivos, abdução e flexão do braço acima de
CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO
• Definição:
⚬ A Capsulite adesiva também chamada de “ombro
congelado” é uma patologia inflamatória que leva a
uma aderência do ombro, ela ocorre na cápsula
articular deixando a mesma espessada, inelástica e
friável. Esta patologia acomete principalmente a
articulação glenoumeral.
• Sinais Clínicos:
⚬ Fase de congelamento: Dor no ombro aumenta
gradualmente ao repouso; (repentina). Essa fase dura de
10 a 36 semanas.
⚬ Fase adesiva: Movimentos rotacionais, flexão e abdução
ficam limitados; Essa fase dura de 4 a 12 meses.
⚬ Fase de descongelamento: Melhora progressiva da
amplitude de movimento; Importante restrição da cápsula;
Essa fase dura de 12 a 42 meses.
• Etiologia:
⚬ A etiologia é imprecisa, porém existem alguns
fatores que podem desencadear:
■ Mulheres com idade acima de 40 anos;
■ Trauma;
■ Diabetes mellitus;
■ Disfunção da tireoide;
■ Imobilização por tempo prolongado;
■ Acidente vascular encefálico (AVE) ou infarto do
miocárdio;
■ Doenças auto-imunes e algumas condições psiquiátricas.
• Epidemiologia:
⚬ Mais de 2 milhões de caso por ano no Brasil;
⚬ 3 – 5% da população em geral;
⚬ Maior incidência em mulheres;
⚬ 10 – 20 % dos pacientes diabéticos;
⚬ 40 a 60 anos.
TENDINITE DO MANGUITO ROTADOR
• Definição:
São lesões que acometem esse grupo muscular do
ombro, se manifestando por dor e limitação funcional.
Várias podem ser as causas da dor no ombro, como a
bursite, tendinite, ruptura parcial e total dos tendões do
manguito.
A síndrome do impacto é a principal causa das
tendinites do manguito rotador, porém a doença é
multifatorial, já que vários fatores somados a ação
biomecânica de compressão das estruturas moles do
ombro, principalmente dos músculos que compõem o
manguito rotador, contribuem para a o desenvolvimento
dessas lesões.
• As causas da tendinite do manguito rotador
podem ser divididas em fatores intrínsecos e
extrínsecos.
⚬ Intrínsecos: Relacionados às alterações fisiológicas
das estruturas moles do espaço subacromial, como
fraqueza muscular, uso excessivo do braço e
hipovascularização tendínea.
⚬ Extrínsecos: Relacionados aos impactos
mecânicos nas estruturas do arco coracoacromial,
como impacto subacromial primário, instabilidade
glenoumeral, os acromiale, impacto do processo
coracoide e impacto com rebordo póstero-superior
da glenóide.
BURSITE NO OMBRO
• Definição:
⚬ É caracterizada pela ocorrência de dor nos ombros,
principalmente durante a realização de certos
movimentos como abdução, rotação externa e
elevação do membro superior.
⚬ A dor ocorre pela inflamação ou irritação de uma
bursa. A bursa é um pequeno saco localizado entre
o osso e outras estruturas móveis, como músculos,
pele ou tendões, que permite e facilita um melhor
deslizamento entre as estruturas.
• Os músculos do manguito rotador do ombro
situam-se em um espaço limitado entre o
tubérculo maior, cabeça do úmero e o
acrômio. O atrito entre essas estruturas,
principalmente com a elevação e rotação
interna do ombro pode levar à inflamação da
bursa subacromial.
• Se o acrômio for mais saliente, ocorrerá uma
maior propensão para o impacto, podendo
gerar a inflamação da bursa subacromial
(bursite de ombro) e dor.
• Local Anatômico:
⚬ Articulação Glenoumeral:
■ Cabeça do úmero (convexa) com a cavidade
glenoidal da escapula (côncava). Permite os
três graus de movimento.
⚬ Cápsula articular:
■ Envolve toda a cavidade glenoide e a cabeça
do úmero.
Referências Bibliográficas
• KISNER, C.; COLBY, L.A Exercício Terapêutico fundamentos e técnicas, 6° ed, Manole,2015.
• HALL, C.M.; BRODY, L.T.B; Exercício Terapêutico, 2° ed, Rio Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
• Filho, P. M. Cruz, M. W. Maranhão, E. T. Almeida, W. G. Síndrome do desfiladeiro torácico
neurogênica verdadeira. Revista Brasileira de Neurologia, volume 44, N° 4, Out-Nov-Dez,
2008, 35.
• Francisco, M. C. Yang, J. H. Barella, S. M. Francisco, F. C. Natour, J. Fernandes, A. R. C.
Estudo por Imagem da Síndrome do Desfiladeiro Torácico. Revista Brasileira de Reumatol, v.
46, n° 5. p. 353-355. Set-Out, 2006.
• Metzker, C.A.B. Tratamento Conservador na Síndrome do Impacto no Ombro. Fisioterapia Mov.
2010, Jan/Mar; 23(1):141-51
• Pezzotto, D. A. Araújo, G. L. Tratamento Fisioterapeutico na Síndrome do Impacto do Ombro.
• KISNER,C. ; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e técnicas., 6º ed. São Paulo,
Manole, 2016.
• PETRINI, Ana Claudia et al. Intervenção fisioterapêutica por meio da movimentação passiva
continua no tratamento da capsulite adesiva de ombro. Revista Científica da Faculdade de
Educação e Meio Ambiente. v. 7, n.1, p. 53-65, jan/jun, 2016.
• MATOS, T. F; MEJIA, D. P. M. Tratamento fisioterapêutico na capsulite adesiva de ombro. 2014.
• KONIN, J. G; WIKSTEN, D. L; JR, J. A. I; BRADER, H. Fisioterapia: Guia fotográfico de testes
para avaliação ortopédica. Terceira edição. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007.
OBRIGAD
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Lesões e Patologias do Ombro

  • 2. SÍNDROME DO DESFILADEIRO CÉRVICO-TORÁCICO • Definição: Ocorre devido à compressão neurovascular que passam entre a primeira costela e a clavícula, o que resulta em alguns sintomas na extremidade superior. • Tipos: ⚬ Neurogênica “SDT verdadeira”. ⚬ SDT “Sintomática” neurogênica inespecífica. ⚬ Síndromes vasculares “arteriais”. ⚬ Síndromes musculares “venosas”.
  • 3. • Sinais Clínicos: ⚬ Dor difusa no braço e ombro (elevação a 90°); ⚬ Parestesia; ⚬ Fraqueza; ⚬ Dormência; ⚬ Fadiga; ⚬ Edema; ⚬ Descoloração e ulceração. OBS: Os sintomas neurais são mais comuns que os vasculares.
  • 4. • Local Anatômico: Formado por 1 costela, clavícula e borda superior da escápula; Os grandes vasos e nervos da extremidade superior passam por essas 3 estruturas;
  • 5. • Etiologia: ⚬ 3 fatores causadores da SDT: • Neuropatia compressiva: Compressão de estruturas neurovasculares ; • Má postura : Mudanças de postura em especial cabeça anteriorizada com aumento da cifose torácica, escápulas protraídas e ombros para frente, estreitando as estruturas neurovasculares; • Aprisionamento do tecido neural ao tecido cicatricial ou pressão: Afeta a habilidade de tecido nervoso do plexo braquial de tolerar tensão enquanto passa por vários tecidos no DT.
  • 6. • Epidemiologia: ⚬ Mais comum em mulheres; ⚬ Indivíduos entre 20 e 50 anos; ⚬ Forma neurogênica é a mais comum, constituindo mais de 95% dos casos; ⚬ A forma venosa representa 2 a 3% e a arterial cerca de 1% dos casos; ⚬ Profissões que necessitam da elevação dos braços são considerados fatores predisponentes.
  • 8.
  • 9. SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO • Definição: É uma compressão na musculatura do ombro (manguito rotador) exercida por parte da escápula quando o braço é elevado, no arco coracoacromial; O principal músculo acometido é o Supra espinhoso, mas também podendo ser caracterizado pela Tendinite Bicipital e Bursite.
  • 10. • Bicipital e Bursite Lesão no tendão da cabeça longa do Bíceps. • Tendinite Inflamação da Bursa SubAcromial.
  • 11. • Sinais Clínicos: ⚬ Dor ao elevar o braço acometido entre 80º a 120º; ⚬ Dores leves durante o repouso; ⚬ Dor a palpação; ⚬ Pode haver fraqueza muscular; • Local Anatômico:
  • 12. • Etiologia: ⚬ É uma patologia inflamatória e degenerativa que se caracteriza por impactação mecânica ou compressão de determinadas estruturas que se localizam no espaço umerocoracoacromial, especialmente o tendão do supraespinhal, o tendão da cabeça longa do bíceps, a bursa subacromial e a articulação acromioclavicular; ⚬ Progride com o efeito acumulativo do impacto, podendo causar microlesões nas estruturas supracitadas com possibilidade de fibrose da bursa subacromial, tendinite ou até mesmo ruptura do manguito rotador. • Epidemiologia: ⚬ Pode acometer ambos os lados com prevalência superior em indivíduos com idade entre 40 a 50 anos; ⚬ Acomete jovens em torno de 20 anos, principalmente esportistas que fazem movimentos repetitivos, abdução e flexão do braço acima de
  • 13.
  • 14. CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO • Definição: ⚬ A Capsulite adesiva também chamada de “ombro congelado” é uma patologia inflamatória que leva a uma aderência do ombro, ela ocorre na cápsula articular deixando a mesma espessada, inelástica e friável. Esta patologia acomete principalmente a articulação glenoumeral. • Sinais Clínicos: ⚬ Fase de congelamento: Dor no ombro aumenta gradualmente ao repouso; (repentina). Essa fase dura de 10 a 36 semanas. ⚬ Fase adesiva: Movimentos rotacionais, flexão e abdução ficam limitados; Essa fase dura de 4 a 12 meses. ⚬ Fase de descongelamento: Melhora progressiva da amplitude de movimento; Importante restrição da cápsula; Essa fase dura de 12 a 42 meses.
  • 15. • Etiologia: ⚬ A etiologia é imprecisa, porém existem alguns fatores que podem desencadear: ■ Mulheres com idade acima de 40 anos; ■ Trauma; ■ Diabetes mellitus; ■ Disfunção da tireoide; ■ Imobilização por tempo prolongado; ■ Acidente vascular encefálico (AVE) ou infarto do miocárdio; ■ Doenças auto-imunes e algumas condições psiquiátricas. • Epidemiologia: ⚬ Mais de 2 milhões de caso por ano no Brasil; ⚬ 3 – 5% da população em geral; ⚬ Maior incidência em mulheres; ⚬ 10 – 20 % dos pacientes diabéticos; ⚬ 40 a 60 anos.
  • 16. TENDINITE DO MANGUITO ROTADOR • Definição: São lesões que acometem esse grupo muscular do ombro, se manifestando por dor e limitação funcional. Várias podem ser as causas da dor no ombro, como a bursite, tendinite, ruptura parcial e total dos tendões do manguito. A síndrome do impacto é a principal causa das tendinites do manguito rotador, porém a doença é multifatorial, já que vários fatores somados a ação biomecânica de compressão das estruturas moles do ombro, principalmente dos músculos que compõem o manguito rotador, contribuem para a o desenvolvimento dessas lesões.
  • 17. • As causas da tendinite do manguito rotador podem ser divididas em fatores intrínsecos e extrínsecos. ⚬ Intrínsecos: Relacionados às alterações fisiológicas das estruturas moles do espaço subacromial, como fraqueza muscular, uso excessivo do braço e hipovascularização tendínea. ⚬ Extrínsecos: Relacionados aos impactos mecânicos nas estruturas do arco coracoacromial, como impacto subacromial primário, instabilidade glenoumeral, os acromiale, impacto do processo coracoide e impacto com rebordo póstero-superior da glenóide.
  • 18. BURSITE NO OMBRO • Definição: ⚬ É caracterizada pela ocorrência de dor nos ombros, principalmente durante a realização de certos movimentos como abdução, rotação externa e elevação do membro superior. ⚬ A dor ocorre pela inflamação ou irritação de uma bursa. A bursa é um pequeno saco localizado entre o osso e outras estruturas móveis, como músculos, pele ou tendões, que permite e facilita um melhor deslizamento entre as estruturas.
  • 19. • Os músculos do manguito rotador do ombro situam-se em um espaço limitado entre o tubérculo maior, cabeça do úmero e o acrômio. O atrito entre essas estruturas, principalmente com a elevação e rotação interna do ombro pode levar à inflamação da bursa subacromial. • Se o acrômio for mais saliente, ocorrerá uma maior propensão para o impacto, podendo gerar a inflamação da bursa subacromial (bursite de ombro) e dor.
  • 20. • Local Anatômico: ⚬ Articulação Glenoumeral: ■ Cabeça do úmero (convexa) com a cavidade glenoidal da escapula (côncava). Permite os três graus de movimento. ⚬ Cápsula articular: ■ Envolve toda a cavidade glenoide e a cabeça do úmero.
  • 21.
  • 22. Referências Bibliográficas • KISNER, C.; COLBY, L.A Exercício Terapêutico fundamentos e técnicas, 6° ed, Manole,2015. • HALL, C.M.; BRODY, L.T.B; Exercício Terapêutico, 2° ed, Rio Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. • Filho, P. M. Cruz, M. W. Maranhão, E. T. Almeida, W. G. Síndrome do desfiladeiro torácico neurogênica verdadeira. Revista Brasileira de Neurologia, volume 44, N° 4, Out-Nov-Dez, 2008, 35. • Francisco, M. C. Yang, J. H. Barella, S. M. Francisco, F. C. Natour, J. Fernandes, A. R. C. Estudo por Imagem da Síndrome do Desfiladeiro Torácico. Revista Brasileira de Reumatol, v. 46, n° 5. p. 353-355. Set-Out, 2006. • Metzker, C.A.B. Tratamento Conservador na Síndrome do Impacto no Ombro. Fisioterapia Mov. 2010, Jan/Mar; 23(1):141-51 • Pezzotto, D. A. Araújo, G. L. Tratamento Fisioterapeutico na Síndrome do Impacto do Ombro. • KISNER,C. ; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e técnicas., 6º ed. São Paulo, Manole, 2016. • PETRINI, Ana Claudia et al. Intervenção fisioterapêutica por meio da movimentação passiva continua no tratamento da capsulite adesiva de ombro. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente. v. 7, n.1, p. 53-65, jan/jun, 2016. • MATOS, T. F; MEJIA, D. P. M. Tratamento fisioterapêutico na capsulite adesiva de ombro. 2014. • KONIN, J. G; WIKSTEN, D. L; JR, J. A. I; BRADER, H. Fisioterapia: Guia fotográfico de testes para avaliação ortopédica. Terceira edição. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007.

Notas do Editor

  1. 1.7.2013
  2. 1.7.2013
  3. 1.7.2013
  4. 1.7.2013