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PARKINSON
Profº: Adilson Alves Senne
Disciplina: Estudo de Caso e Resolução de Problemas
Grupo: Fernanda S. Santos
Kerem Apuque M. Marques
Luana S. Santos
Patrícia V. Chagas
Petúnia R. de Jesus
São Sebastião – SP
2016
A Doença de Parkinson é uma doença
degenerativa do sistema nervoso central,
crônica e progressiva, que afeta os movimentos
da pessoa. Causa tremores, lentidão de
movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio
além de alterações na fala e na escrita.
Com o envelhecimento, todos os indivíduos
saudáveis apresentam uma diminuição intensa da
produção de dopamina, que é um
neurotransmissor. A dopamina ajuda na realização
dos movimentos voluntários do corpo de forma
automática. Na falta dela, particularmente numa
pequena região encefálica chamada substância
negra, o controle motor do indivíduo é perdido,
ocasionando sinais e sintomas característicos da
Doença de Parkinson. Ainda continua incurável, é
progressiva e a sua causa ainda continua
desconhecida até hoje.
O quadro clínico basicamente é composto de
quatro sinais principais:
• Tremores;
• Bradicinesia (lentidão e diminuição dos
movimentos voluntários);
• Rigidez (enrijecimento dos músculos,
principalmente no nível das articulações);
• Instabilidade postural (dificuldades
relacionadas ao equilíbrio, com quedas
frequentes).
O diagnóstico da Doença de Parkinson é
basicamente clínico, baseado na correta valorização
dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais
habilitado para tal interpretação é o médico
neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que
ocorre em outras doenças neurológicas que
também afetam os movimentos. Os exames
complementares, como eletroencefalograma,
tomografia cerebral, ressonância magnética,
servem apenas para avaliação de outros
diagnósticos diferenciais.
É importante lembrar e compreender que
atualmente não existe cura para a doença. Porém,
ela pode e deve ser tratada, não apenas
combatendo os sintomas, como também
retardando o seu progresso. A grande arma da
medicina para combater o Parkinson são os
remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a
terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas
os sintomas. A fonoaudiologia também é muito
importante para os que têm problemas com a fala e
a voz.
Levodopa ou L-Dopa ainda é o medicamento
mais importante para amenizar os sintomas da
doença. A levodopa se transforma em dopamina
no cérebro, e supre parcialmente a falta daquele
neurotransmissor. São utilizados também
bromocriptina (agonista dopaminérgico),
biperideno (anticolinérgico), amantadina
(dopamina endógena), entre outros.
Os principais diagnósticos de enfermagem do paciente podem incluir
os seguintes:
• Mobilidade física comprometida relacionada com rigidez muscular
e fraqueza motora;
• Déficits de autocuidado relacionados com o tremor e o distúrbio
motor;
• Constipação relacionada com o medicamento e atividade reduzida.
• Nutrição alterada: ingestão menor que as necessidades corporais,
relacionados com o tremor, lentidão na alimentação, dificuldade na
mastigação e deglutição;
• Comunicação verbal prejudicada relacionada com o volume
diminuído e lentidão da fala, incapacidade para mover os músculos
faciais;
• Enfrentamento ineficaz relacionado com a depressão e disfunção
decorrente da progressão da doença.
• Orientar a realização de exercícios diários para aumentar a força muscular,
melhorando a coordenação e a destreza e reduzindo a rigidez muscular;
• Encorajar, ensinar e apoiar o paciente durante as atividades da vida diária
que promovem o autocuidado;
• Encorajar o paciente a seguir um padrão de horário regular, aumentar a
ingestão de líquidos e ingerir alimentos com um conteúdo de fibra
moderado;
• Monitorar o peso semanalmente, fazer uso de alimentações
suplementares para aumentar a ingestão calórica;
• Encaminhar ao fonoaudiólogo para idealizar os exercícios de melhora da
fala e ao auxiliar a família e os profissionais de saúde a desenvolver e usar
um método de comunicação para satisfazer as necessidades do paciente;
• Encorajar o paciente e apontar quais atividades estão sendo mantidas
através da participação ativa. Uma combinação de fisioterapia, terapia
medicamentosa e participação em grupos de apoio podem ajudar a
reduzir a depressão que acontece com frequência.
Os resultados esperados do paciente podem
incluir:
• Esforça-se para melhorar a mobilidade;
• Progride para o autocuidado;
• Mantém a função intestinal;
• Atinge um melhor estado nutricional;
• Alcança um método de comunicação;
• Lida com os efeitos da doença de Parkinson.
LOPES, F. D.; SILVA, E.S.; FLORIANO, F.; NAYANA, K.; FERREIRA,
F.; MEDEIROS, J. Os Cuidados de Enfermagem no Mal de
Parkinson. Curso de Enfermagem do Centro Universitário
Augusto Motta.
ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. O que é Doença de
Parkinson (DP)?. Disponível em:
<http://www.cadastro.abneuro.org/site/conteudo.asp?id_sec
ao=31&id_conteudo=34&ds_secao=Perguntas%20e%20Respo
stas>. Acesso em: 28/09/2016.
ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON. O que é Parkinson?.
Disponível em:
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  • 1. PARKINSON Profº: Adilson Alves Senne Disciplina: Estudo de Caso e Resolução de Problemas Grupo: Fernanda S. Santos Kerem Apuque M. Marques Luana S. Santos Patrícia V. Chagas Petúnia R. de Jesus São Sebastião – SP 2016
  • 2. A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio além de alterações na fala e na escrita.
  • 3. Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor. A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos da Doença de Parkinson. Ainda continua incurável, é progressiva e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje.
  • 4. O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: • Tremores; • Bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); • Rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); • Instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes).
  • 5. O diagnóstico da Doença de Parkinson é basicamente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que ocorre em outras doenças neurológicas que também afetam os movimentos. Os exames complementares, como eletroencefalograma, tomografia cerebral, ressonância magnética, servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais.
  • 6. É importante lembrar e compreender que atualmente não existe cura para a doença. Porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e a voz.
  • 7. Levodopa ou L-Dopa ainda é o medicamento mais importante para amenizar os sintomas da doença. A levodopa se transforma em dopamina no cérebro, e supre parcialmente a falta daquele neurotransmissor. São utilizados também bromocriptina (agonista dopaminérgico), biperideno (anticolinérgico), amantadina (dopamina endógena), entre outros.
  • 8. Os principais diagnósticos de enfermagem do paciente podem incluir os seguintes: • Mobilidade física comprometida relacionada com rigidez muscular e fraqueza motora; • Déficits de autocuidado relacionados com o tremor e o distúrbio motor; • Constipação relacionada com o medicamento e atividade reduzida. • Nutrição alterada: ingestão menor que as necessidades corporais, relacionados com o tremor, lentidão na alimentação, dificuldade na mastigação e deglutição; • Comunicação verbal prejudicada relacionada com o volume diminuído e lentidão da fala, incapacidade para mover os músculos faciais; • Enfrentamento ineficaz relacionado com a depressão e disfunção decorrente da progressão da doença.
  • 9. • Orientar a realização de exercícios diários para aumentar a força muscular, melhorando a coordenação e a destreza e reduzindo a rigidez muscular; • Encorajar, ensinar e apoiar o paciente durante as atividades da vida diária que promovem o autocuidado; • Encorajar o paciente a seguir um padrão de horário regular, aumentar a ingestão de líquidos e ingerir alimentos com um conteúdo de fibra moderado; • Monitorar o peso semanalmente, fazer uso de alimentações suplementares para aumentar a ingestão calórica; • Encaminhar ao fonoaudiólogo para idealizar os exercícios de melhora da fala e ao auxiliar a família e os profissionais de saúde a desenvolver e usar um método de comunicação para satisfazer as necessidades do paciente; • Encorajar o paciente e apontar quais atividades estão sendo mantidas através da participação ativa. Uma combinação de fisioterapia, terapia medicamentosa e participação em grupos de apoio podem ajudar a reduzir a depressão que acontece com frequência.
  • 10. Os resultados esperados do paciente podem incluir: • Esforça-se para melhorar a mobilidade; • Progride para o autocuidado; • Mantém a função intestinal; • Atinge um melhor estado nutricional; • Alcança um método de comunicação; • Lida com os efeitos da doença de Parkinson.
  • 11. LOPES, F. D.; SILVA, E.S.; FLORIANO, F.; NAYANA, K.; FERREIRA, F.; MEDEIROS, J. Os Cuidados de Enfermagem no Mal de Parkinson. Curso de Enfermagem do Centro Universitário Augusto Motta. ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. O que é Doença de Parkinson (DP)?. Disponível em: <http://www.cadastro.abneuro.org/site/conteudo.asp?id_sec ao=31&id_conteudo=34&ds_secao=Perguntas%20e%20Respo stas>. Acesso em: 28/09/2016. ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON. O que é Parkinson?. Disponível em: <http://www.parkinson.org.br/firefox/index.html>. Acesso em: 28/09/2016.