1. PARKINSON
Profº: Adilson Alves Senne
Disciplina: Estudo de Caso e Resolução de Problemas
Grupo: Fernanda S. Santos
Kerem Apuque M. Marques
Luana S. Santos
Patrícia V. Chagas
Petúnia R. de Jesus
São Sebastião – SP
2016
2. A Doença de Parkinson é uma doença
degenerativa do sistema nervoso central,
crônica e progressiva, que afeta os movimentos
da pessoa. Causa tremores, lentidão de
movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio
além de alterações na fala e na escrita.
3. Com o envelhecimento, todos os indivíduos
saudáveis apresentam uma diminuição intensa da
produção de dopamina, que é um
neurotransmissor. A dopamina ajuda na realização
dos movimentos voluntários do corpo de forma
automática. Na falta dela, particularmente numa
pequena região encefálica chamada substância
negra, o controle motor do indivíduo é perdido,
ocasionando sinais e sintomas característicos da
Doença de Parkinson. Ainda continua incurável, é
progressiva e a sua causa ainda continua
desconhecida até hoje.
4. O quadro clínico basicamente é composto de
quatro sinais principais:
• Tremores;
• Bradicinesia (lentidão e diminuição dos
movimentos voluntários);
• Rigidez (enrijecimento dos músculos,
principalmente no nível das articulações);
• Instabilidade postural (dificuldades
relacionadas ao equilíbrio, com quedas
frequentes).
5. O diagnóstico da Doença de Parkinson é
basicamente clínico, baseado na correta valorização
dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais
habilitado para tal interpretação é o médico
neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que
ocorre em outras doenças neurológicas que
também afetam os movimentos. Os exames
complementares, como eletroencefalograma,
tomografia cerebral, ressonância magnética,
servem apenas para avaliação de outros
diagnósticos diferenciais.
6. É importante lembrar e compreender que
atualmente não existe cura para a doença. Porém,
ela pode e deve ser tratada, não apenas
combatendo os sintomas, como também
retardando o seu progresso. A grande arma da
medicina para combater o Parkinson são os
remédios e cirurgias, além da fisioterapia e a
terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas
os sintomas. A fonoaudiologia também é muito
importante para os que têm problemas com a fala e
a voz.
7. Levodopa ou L-Dopa ainda é o medicamento
mais importante para amenizar os sintomas da
doença. A levodopa se transforma em dopamina
no cérebro, e supre parcialmente a falta daquele
neurotransmissor. São utilizados também
bromocriptina (agonista dopaminérgico),
biperideno (anticolinérgico), amantadina
(dopamina endógena), entre outros.
8. Os principais diagnósticos de enfermagem do paciente podem incluir
os seguintes:
• Mobilidade física comprometida relacionada com rigidez muscular
e fraqueza motora;
• Déficits de autocuidado relacionados com o tremor e o distúrbio
motor;
• Constipação relacionada com o medicamento e atividade reduzida.
• Nutrição alterada: ingestão menor que as necessidades corporais,
relacionados com o tremor, lentidão na alimentação, dificuldade na
mastigação e deglutição;
• Comunicação verbal prejudicada relacionada com o volume
diminuído e lentidão da fala, incapacidade para mover os músculos
faciais;
• Enfrentamento ineficaz relacionado com a depressão e disfunção
decorrente da progressão da doença.
9. • Orientar a realização de exercícios diários para aumentar a força muscular,
melhorando a coordenação e a destreza e reduzindo a rigidez muscular;
• Encorajar, ensinar e apoiar o paciente durante as atividades da vida diária
que promovem o autocuidado;
• Encorajar o paciente a seguir um padrão de horário regular, aumentar a
ingestão de líquidos e ingerir alimentos com um conteúdo de fibra
moderado;
• Monitorar o peso semanalmente, fazer uso de alimentações
suplementares para aumentar a ingestão calórica;
• Encaminhar ao fonoaudiólogo para idealizar os exercícios de melhora da
fala e ao auxiliar a família e os profissionais de saúde a desenvolver e usar
um método de comunicação para satisfazer as necessidades do paciente;
• Encorajar o paciente e apontar quais atividades estão sendo mantidas
através da participação ativa. Uma combinação de fisioterapia, terapia
medicamentosa e participação em grupos de apoio podem ajudar a
reduzir a depressão que acontece com frequência.
10. Os resultados esperados do paciente podem
incluir:
• Esforça-se para melhorar a mobilidade;
• Progride para o autocuidado;
• Mantém a função intestinal;
• Atinge um melhor estado nutricional;
• Alcança um método de comunicação;
• Lida com os efeitos da doença de Parkinson.
11. LOPES, F. D.; SILVA, E.S.; FLORIANO, F.; NAYANA, K.; FERREIRA,
F.; MEDEIROS, J. Os Cuidados de Enfermagem no Mal de
Parkinson. Curso de Enfermagem do Centro Universitário
Augusto Motta.
ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. O que é Doença de
Parkinson (DP)?. Disponível em:
<http://www.cadastro.abneuro.org/site/conteudo.asp?id_sec
ao=31&id_conteudo=34&ds_secao=Perguntas%20e%20Respo
stas>. Acesso em: 28/09/2016.
ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON. O que é Parkinson?.
Disponível em:
<http://www.parkinson.org.br/firefox/index.html>. Acesso
em: 28/09/2016.