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Yamila Larisse Gomes de Sousa
Psicóloga - Mestra em Psicologia
Faculdade Malta
DESENVOLVIMENTO
INFANTIL E TRANSTORNOS
DA INFÂNCIA
APRESENTAÇÃO
INÍCIO DOS ESTUDOS:
O conselho de Spock era
totalmente o oposto do de Watson.
Ele alertava os pais contra impor
exigências excessivas aos filhos.
Spock aconselhava os pais a
afagar seus bebês sempre que
necessário e esperar até que eles
exibissem sinais de prontidão antes
de desmamá-los e treiná-los na
toalete
Benjamin Spock (1903-1990)
ATUALIDADE
• Avanços das pesquisas na área do desenvolvimento
• Entender os processos subjacentes ao desenvolvimento
humanos
• Novas teorias
• Formas de ajudar pais, professores, terapeutas e outros
profissionais que trabalham com crianças
Os psicólogos do desenvolvimento modernos ainda
debatem as questões de natureza-criação e
continuidade-descontinuidade. Mas a maioria
concorda que essencialmente cada faceta do
desenvolvimento de uma criança é um produto de
algum padrão de interação de natureza e criação.
Influencias no desenvolvimento:
A natureza molda o desenvolvimento mais claramente através da
programação genética que pode determinar sequências completas
de desenvolvimento posterior. O desenvolvimentalista Arnold Gesell
(1880-1961) usou o termo maturação para descrever padrões de
mudança sequencial geneticamente programados, e esse termo
ainda é usado hoje uniformemente.
Uma sequência de desenvolvimento determinada pela maturação
ocorre independente de prática ou treinamento.
Ex: Crescimento de pêlos.
Maturação:
A natureza molda o desenvolvimento mais claramente através da
programação genética que pode determinar sequências completas
de desenvolvimento posterior. O desenvolvimentalista Arnold Gesell
(1880-1961) usou o termo maturação para descrever padrões de
mudança sequencial geneticamente programados, e esse termo
ainda é usado hoje uniformemente.
Uma sequência de desenvolvimento determinada pela maturação
ocorre independente de prática ou treinamento.
Ex: Crescimento de pêlos.
Genética do comportamento:
DESENVOLVIMENTO
PRÉ NATAL
Os estágios de desenvolvimento pré-natal
Os estágios de desenvolvimento pré-natal
Os estágios de desenvolvimento pré-natal
O período de gestação do bebê humano é de 38 semanas
(cerca de 265 dias). Essas 38 semanas são divididas em três
estágios de duração desigual, identificados por mudanças
específicas dentro do organismo em desenvolvimento.
Como os fetos masculino e feminino diferem?
Durante o período embrionário, o embrião XY secreta o
hormônio testosterona, que estimula o crescimento da genitália
masculina e muda o cérebro para um padrão “masculino”. Os
meninos são mais ativos, têm desenvolvimento esquelético mais
lento, são maiores no nascimento e são mais vulneráveis à
maioria das formas de estresse pré-natal.
Marcos do desenvolvimento fetal
Transtornos genéticos
NASCIMENTO E
PRIMEIRA INFÂNCIA
Parto
• Tipo de parto
• Presença dos pais
• Complicações
• Avaliação do recém nascido
Método de avaliação para escore de Apgar
Estados básicos de sono e vigília do bebê
Capacidades motoras, sensoriais e perceptuais
Embora as capacidades motoras dos recém-nascidos sejam extremamente
limitadas, eles entram no mundo com todo o equipamento necessário para
começar a assimilar informação do entorno. Alguns aspectos de sensação – o
processo de assimilar informação bruta através dos sentidos – estão bem
estabelecidos antes do nascimento (por exemplo, audição). Outros requerem algum
refinamento durante os primeiros meses e anos. A percepção, a atribuição de
significado a informação sensorial, se desenvolve rapidamente também durante os
primeiros meses e anos.
Capacidades sensoriais e perceptuais:
• Focalizar os dois olhos no mesmo ponto, com 20-25cm sendo a
melhor distância focal; discriminar o rosto de sua mãe de outros
rostos quase imediatamente; e, dentro de poucas semanas,
acompanhar um objeto com os olhos – embora não muito
eficientemente.
• Ouvir facilmente sons dentro da variação de altura e intensidade
da voz humana; localizar aproximadamente objetos por seus
sons; discriminar algumas vozes individuais, em particular a voz
de sua mãe.
Capacidades sensoriais e perceptuais:
• Sentir os quatro sabores básicos (doce, ácido, amargo e salgado)
mais um quinto sabor chamado umami, que é evocado por um
aminoácido encontrado na carne, no peixe e em legumes.
• Identificar odores corporais familiares, incluindo discriminar o
cheiro de sua mãe do cheiro de uma mulher estranha.
Expressões emocionais na infância
Habilidades motoras:
Subestágios do estágio sensório-motor de Piaget
Subestágios do estágio sensório-motor de Piaget
Marcos do desenvolvimento:
Primeira infância: nascimento aos 4 anos
Pré-escolar: 4 aos 6 anos
Segunda infância: 6 até puberdade
DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO NOS
TRÊS PRIMEIROS
ANOS
Visão, tato, olfato, paladar, equilíbrio
Linguagem (importante conversar com a criança)
Necessário muitos estímulos para bom
desenvolvimento.
O que é esperado entre 0 a 3 anos?
Proibido até os dois anos (recomendação OMS)
Foco atencional na tela
Dificulta a criatividade
Prejuízo na linguagem
0 a 3 anos - Uso de telas
Desenvolvimento motor (comer sozinha, amarrar
cadarço, firmeza no lápis.
Inicio de tarefas domésticas com supervisão
(guardar, engavetar, separar, arrumar quarto)
Importante estimular autonomia
3 a 6 anos
Proficiência de leitura e escrita
Estimular práticas esportivas
Socialização
7 a 11
Vale lembrar que cada criança se desenvolve em
seu tempo, os marcos servem para orientar pais e
cuidadores. Diante a percepção de atrasos no
desenvolvimento infantil de seus filhos nos primeiros
anos de vida, a recomendação é buscar ajuda
profissional para averiguar.
A compreensão de como se dá a aquisição,
manutenção e modificação de um repertório
comportamental no processo de desenvolvimento
implica identificar as contingências que são
ocasião para os processos básicos de interação do
bebê com o ambiente.
Behaviorista:
• Condicionamento clássico
• Condicionamento operante
Perspectiva Behaviorista:
• Condicionamento operante se trata de uma forma de
aprendizagem que se vale do reforço e/ou punição para seu
funcionamento. Por meio disso que se estabelece ou não as
chances de um comportamento ser repetido no futuro. A
natureza desse processo é determinante para moldar a
postura de um indivíduo.
Condicionamento operante:
• Exemplos:
Se um aluno tiver boas notas recebe um elogio: Apresentação
de um estímulo agradável após um comportamento desejado.
Se a criança faz birra leva uma repreensão: Apresentação de
uma consequência desagradável após a realização de um
comportamento não desejado.
Condicionamento operante:
• Condicionamento operante se trata de uma forma de
aprendizagem que se vale do reforço e/ou punição para seu
funcionamento. Por meio disso que se estabelece ou não as
chances de um comportamento ser repetido no futuro. A
natureza desse processo é determinante para moldar a
postura de um indivíduo.
Condicionamento clássico:
TRANSTORNOS
NA INFÂNCIA
l.
TDAH — Transtorno de déficit de Atenção e
Hiperatividade;
TEA — Transtorno do Espectro Autista;
Distúrbios de Aprendizagem.
Transtornos de ansiedade
É um transtorno neurobiológico, de causas
genéticas, que aparece na infância.
É um dos transtornos mais comuns na infância,
afeta cerca de 5% das crianças entre 6 e 12
anos.
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
O transtorno causa mudanças na formação do
cérebro. Existe redução da região frontal e
temporal, e diminuição de dopamina e
noradrenalina.
5x mais chance de deprimir e 3x mais chance
de ter transtornos de ansiedade.
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
Baixa inibição: impaciência e impulsividade.
"fazer coisas sem pensar nas consequências".
Baixo autocontrole: dificuldade de aguardar
coisas futuras.
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
• dificuldade de se manter concentrado
numa tarefa;
• uma agitação constante que tende a
melhorar com a idade;
• impulsividade, que é a tendência a agir
antes de pensar (controle inibitório).
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
3 tipos:
• Desatento
• Misto
• Hiperativo
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
Tipo desatento:
• Comete erros por falta de atenção
• Dificuldade de gerir tempo
• Esforço para ouvir quando alguém fala
• Esforço para executar e completar tarefas
• Dificuldade em organizar tarefas
• Evita tarefas que exigem esforço mental, procrastinam com
frequência
• Perde objetos com frequência
• Perde foco facilmente
• Esquece compromissos e obrigações
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
Tipo hiperativo:
• Inquietação motora
• Movimento constante
• Dificuldade em permanecer sentado
• Tomada de decisões sem planejamentos ou sem pensar nas
consequências
• Incapacidade de vivenciar lazer silencioso e tranquilo
• Dificuldade para esperar
• Responde antes de finalizar perguntas
• Interrompe conversas
• Inicia e não termina projetos.
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
Tipo misto:
• Característica dos dois sem necessidade de ter todas.
O TRANSTORNO DE
DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do
neurodesenvolvimento caracterizado por
desenvolvimento atípico, manifestações
comportamentais, déficits na comunicação e na
interação social, padrões de comportamentos repetitivos
e estereotipados, podendo apresentar um repertório
restrito de interesses e atividades.
TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISMO
(TEA)
A identificação de atrasos no desenvolvimento, o
diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para
intervenções comportamentais e apoio educacional na
idade mais precoce possível, pode levar a melhores
resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade
cerebral.
TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISMO
(TEA)
• Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato
visual, identificar expressões faciais e compreender gestos
comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos
• Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo
da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo
• Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo
a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas
específicas e dificuldade de imaginação.
TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISMO
(TEA)
• A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida.
Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a
interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores
parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco
aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais. Os fatores
ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas
geneticamente predispostas. Embora nenhum destes fatores pareça ter forte
correlação com aumento e/ou diminuição dos riscos, a exposição a agentes
químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, uso de substâncias (como
ácido valpróico) durante a gestação, prematuridade (com idade gestacional
abaixo de 35 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), gestações múltiplas,
infecção materna durante a gravidez e idade parental avançada são
considerados fatores contribuintes para o desenvolvimento do TEA.
TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISMO
(TEA)
• A classificação do Autismo mudou de acordo com o manual
do DSM:
Níveis de suporte
Leve nível de suporte 1
moderado nível de suporte 2
severo nível de suporte 2
TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISMO
(TEA)
Dificuldades de aprendizagem são problemas que afetam a
capacidade da criança de receber, processar, analisar ou
armazenar informações. Podem dificultar a aquisição, pela
criança, de habilidades de leitura, escrita, soletração e
resolução de problemas matemáticos.
DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM
A dislexia é um transtorno do neurodesenvolvimento que
afeta habilidades básicas de leitura e linguagem. Ela tem
suas raízes em diferenças nos sistemas cerebrais
responsáveis pelo processamento fonológico que resultam
em dificuldade para processar os sons das palavras e
associá-los com as letras ou sequências de letras que os
representam. Outros fatores que podem vir associados são
déficits nas funções executivas, dificuldades no
processamento auditivo e/ou visual e desenvolvimento
psicomotor.
DISLEXIA
A dislexia é considerada um transtorno específico de
aprendizagem porque seus sintomas geralmente
afetam o desempenho acadêmico de estudantes
sem que haja outra alteração (neurológica, sensorial
ou motora) que justifique as dificuldades observadas.
DISLEXIA
Sinais
Linguagem oral:
• Atraso no desenvolvimento da fala;
• Problemas para formar palavras de forma correta, como
trocar a ordem dos sons (popica em vez de pipoca) e
confundir palavras semelhantes (umidade / humanidade);
• Erros de pronúncia, incluindo trocas, omissões,
substituições, adições e misturas de fonemas;
• Dificuldade para nomear letras, números e cores;
• Dificuldade em atividades de aliteração e rima;
• Dificuldade para se expressar de forma clara
DISLEXIA
Sinais
Leitura:
• Dificuldade para decodificar palavras;
• Erros no reconhecimento de palavras, mesmo as mais
frequentes;
• Leitura oral devagar e incorreta. Pouca fluência, com
inadequações de ritmo e entonação, em relação ao
esperado para a idade e a escolaridade;
• Compreensão de texto prejudicada como consequência da
dificuldade de decodificação;
• Vocabulário reduzido.
DISLEXIA
Sinais
Escrita:
• Erros de soletração e ortografia, mesmo nas palavras mais
frequentes;
• Omissões, substituições e inversões de letras e/ou sílabas;
• Dificuldade na produção textual, com velocidade abaixo do
esperado para a idade e a escolaridade.
DISLEXIA
A discalculia, ou incapacidade em matemática, consiste em uma
dificuldade persistente para aprender ou entender conceitos numéricos,
princípios de contagem e aritmética. Essas dificuldades são
frequentemente chamadas de incapacidade matemática. Entre 3% e 8%
das crianças em idade escolar apresentam dificuldades persistentes
para a aprendizagem desses conceitos matemáticos, que as
acompanham de uma série para outra no ensino fundamental. Cerca
da metade das crianças que apresentam discalculia também
apresenta atrasos para aprender a ler ou tem uma incapacidade em
leitura, e muitas têm o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH).
DISCALCULIA
Os primeiros sinais de discalculia incluem uma compreensão deficiente
de magnitudes numéricas, uma rigidez na compreensão da contagem,
e a utilização de estratégias imaturas na resolução de problemas. No
primeiro ano, as crianças com discalculia muitas vezes não sabem
nomear os números (por exemplo, 9=nove) e têm dificuldade para
identificar qual é um número maior ou um menor, quando comparados.
DISCALCULIA
Muitas crianças com discalculia têm dificuldade para lembrar fatos
aritméticos básicos, como a resposta a 5+3. Muitas dessas crianças
utilizam estratégias imaturas de resolução de problemas, como
depender da contagem nos dedos durante mais tempo do que outras
crianças, e cometem mais erros ao contar.
DISCALCULIA
A disgrafia deriva das palavras "dis" (desvio) + "grafia" (escrita) e
consiste numa dificuldade no ato motor da escrita.
A criança com disgrafia pode apresentar dificuldades no desenho ou no
grafismo da letra ("má letra").
As crianças desde cedo demonstram a necessidade de se expressar
através da escrita. A escrita consiste numa destreza/capacidade
motora que se vai desenvolvendo ao longo do percurso escolar da
criança e que possui uma série de requisitos básicos necessários para o
seu bom/correto funcionamento, nomeadamente
DISGRAFIA
- capacidades psicomotoras gerais (uma boa coordenação óculo-manual, um
correto desenvolvimento da motricidade fina, um bom esquema corporal, espacial, boa
lateralidade, um correto reconhecimento do espaço, formas e distancias e uma boa
capacidade de inibição e controlo neuromuscular de forma a que a criança seja capaz de
efetuar os movimentos necessários para a escrita das letras);
- coordenação funcional da mão (os movimentos de pressão e preensão e a
independência mão-braço);
- hábitos neuromotores corretos e bem estabelecidos (a visão, a
transcrição da esquerda para a direita, e o posicionamento correto do lápis).
DISGRAFIA
SINAIS:
traços exageradamente grossos ou finos e pequenos ou grandes;
- letras separadas, sobrepostas ou ilegíveis, com as ligações distorcidas;
- postura gráfica incorreta (dificuldade em utilizar corretamente o lápis/caneta com que
escreve);
- caligrafia, inclinada;
- letra excessivamente pequena ou grande;
- grafismo trémulo;
- espaçamento irregular das letras ou das palavras;
- borrões;
- desorganização geral na folha.
DISGRAFIA
A ansiedade infantil interfere nas brincadeiras com colegas, rendimento
escolar e convivência familiar. A criança passa a nutrir uma diversidade de
medos e preocupações, podendo desenvolver fobias agudas. Crises de
choro e acessos de birra acontecem com mais frequência.
ANSIEDADE
A princípio, os pais podem encará-los como parte de um comportamento
inadequado oriundo de uma fase. Com o tempo, no entanto, percebem que
a conduta da criança não se modificou ou piorou.
A criança muito ansiosa pode ter os seguintes distúrbios ansiosos:
transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, fobia social,
ansiedade de separação.
ANSIEDADE
A depressão é um distúrbio do humor que afeta pessoas de todas as idades.
Em crianças, ela se manifesta através da tristeza em excesso, isolamento
social, medo de se separar dos pais e falta de energia e/ou interesse em
brincar. Outros sintomas incluem falta de apetite, irritabilidade, sentimento
de inferioridade em relação aos amiguinhos, e incontinência urinária.
DEPRESSÃO
• Tristeza recorrente
• Irritabilidade frequente
• Tédio
• Isolamento
• Problemas de relacionamento com os coelgas
• Baixa autoestima
• Descrença em si mesmo
• Desesperança
DEPRESSÃO
Os problemas na saúde mental
das crianças são caracterizadas,
no geral, como atrasos ou
interrupções em seu processo de
desenvolvimento de
pensamentos, comportamentos e
habilidades sociais.
QUAIS FATORES
PROTETIVOS NA
INFÂNCIA DA
ATUALIDADE?
MUITO OBRIGADA!
yamila_larisse@yahoo.com.br
@yamilapsi

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  • 1. Yamila Larisse Gomes de Sousa Psicóloga - Mestra em Psicologia Faculdade Malta DESENVOLVIMENTO INFANTIL E TRANSTORNOS DA INFÂNCIA
  • 3. INÍCIO DOS ESTUDOS: O conselho de Spock era totalmente o oposto do de Watson. Ele alertava os pais contra impor exigências excessivas aos filhos. Spock aconselhava os pais a afagar seus bebês sempre que necessário e esperar até que eles exibissem sinais de prontidão antes de desmamá-los e treiná-los na toalete Benjamin Spock (1903-1990)
  • 4. ATUALIDADE • Avanços das pesquisas na área do desenvolvimento • Entender os processos subjacentes ao desenvolvimento humanos • Novas teorias • Formas de ajudar pais, professores, terapeutas e outros profissionais que trabalham com crianças
  • 5. Os psicólogos do desenvolvimento modernos ainda debatem as questões de natureza-criação e continuidade-descontinuidade. Mas a maioria concorda que essencialmente cada faceta do desenvolvimento de uma criança é um produto de algum padrão de interação de natureza e criação. Influencias no desenvolvimento:
  • 6. A natureza molda o desenvolvimento mais claramente através da programação genética que pode determinar sequências completas de desenvolvimento posterior. O desenvolvimentalista Arnold Gesell (1880-1961) usou o termo maturação para descrever padrões de mudança sequencial geneticamente programados, e esse termo ainda é usado hoje uniformemente. Uma sequência de desenvolvimento determinada pela maturação ocorre independente de prática ou treinamento. Ex: Crescimento de pêlos. Maturação:
  • 7. A natureza molda o desenvolvimento mais claramente através da programação genética que pode determinar sequências completas de desenvolvimento posterior. O desenvolvimentalista Arnold Gesell (1880-1961) usou o termo maturação para descrever padrões de mudança sequencial geneticamente programados, e esse termo ainda é usado hoje uniformemente. Uma sequência de desenvolvimento determinada pela maturação ocorre independente de prática ou treinamento. Ex: Crescimento de pêlos. Genética do comportamento:
  • 9. Os estágios de desenvolvimento pré-natal
  • 10. Os estágios de desenvolvimento pré-natal
  • 11. Os estágios de desenvolvimento pré-natal O período de gestação do bebê humano é de 38 semanas (cerca de 265 dias). Essas 38 semanas são divididas em três estágios de duração desigual, identificados por mudanças específicas dentro do organismo em desenvolvimento.
  • 12. Como os fetos masculino e feminino diferem? Durante o período embrionário, o embrião XY secreta o hormônio testosterona, que estimula o crescimento da genitália masculina e muda o cérebro para um padrão “masculino”. Os meninos são mais ativos, têm desenvolvimento esquelético mais lento, são maiores no nascimento e são mais vulneráveis à maioria das formas de estresse pré-natal.
  • 16. Parto • Tipo de parto • Presença dos pais • Complicações • Avaliação do recém nascido
  • 17. Método de avaliação para escore de Apgar
  • 18.
  • 19.
  • 20. Estados básicos de sono e vigília do bebê
  • 21. Capacidades motoras, sensoriais e perceptuais Embora as capacidades motoras dos recém-nascidos sejam extremamente limitadas, eles entram no mundo com todo o equipamento necessário para começar a assimilar informação do entorno. Alguns aspectos de sensação – o processo de assimilar informação bruta através dos sentidos – estão bem estabelecidos antes do nascimento (por exemplo, audição). Outros requerem algum refinamento durante os primeiros meses e anos. A percepção, a atribuição de significado a informação sensorial, se desenvolve rapidamente também durante os primeiros meses e anos.
  • 22. Capacidades sensoriais e perceptuais: • Focalizar os dois olhos no mesmo ponto, com 20-25cm sendo a melhor distância focal; discriminar o rosto de sua mãe de outros rostos quase imediatamente; e, dentro de poucas semanas, acompanhar um objeto com os olhos – embora não muito eficientemente. • Ouvir facilmente sons dentro da variação de altura e intensidade da voz humana; localizar aproximadamente objetos por seus sons; discriminar algumas vozes individuais, em particular a voz de sua mãe.
  • 23. Capacidades sensoriais e perceptuais: • Sentir os quatro sabores básicos (doce, ácido, amargo e salgado) mais um quinto sabor chamado umami, que é evocado por um aminoácido encontrado na carne, no peixe e em legumes. • Identificar odores corporais familiares, incluindo discriminar o cheiro de sua mãe do cheiro de uma mulher estranha.
  • 26. Subestágios do estágio sensório-motor de Piaget
  • 27. Subestágios do estágio sensório-motor de Piaget
  • 28. Marcos do desenvolvimento: Primeira infância: nascimento aos 4 anos Pré-escolar: 4 aos 6 anos Segunda infância: 6 até puberdade
  • 30. Visão, tato, olfato, paladar, equilíbrio Linguagem (importante conversar com a criança) Necessário muitos estímulos para bom desenvolvimento. O que é esperado entre 0 a 3 anos?
  • 31. Proibido até os dois anos (recomendação OMS) Foco atencional na tela Dificulta a criatividade Prejuízo na linguagem 0 a 3 anos - Uso de telas
  • 32. Desenvolvimento motor (comer sozinha, amarrar cadarço, firmeza no lápis. Inicio de tarefas domésticas com supervisão (guardar, engavetar, separar, arrumar quarto) Importante estimular autonomia 3 a 6 anos
  • 33. Proficiência de leitura e escrita Estimular práticas esportivas Socialização 7 a 11
  • 34. Vale lembrar que cada criança se desenvolve em seu tempo, os marcos servem para orientar pais e cuidadores. Diante a percepção de atrasos no desenvolvimento infantil de seus filhos nos primeiros anos de vida, a recomendação é buscar ajuda profissional para averiguar.
  • 35. A compreensão de como se dá a aquisição, manutenção e modificação de um repertório comportamental no processo de desenvolvimento implica identificar as contingências que são ocasião para os processos básicos de interação do bebê com o ambiente. Behaviorista:
  • 36. • Condicionamento clássico • Condicionamento operante Perspectiva Behaviorista:
  • 37. • Condicionamento operante se trata de uma forma de aprendizagem que se vale do reforço e/ou punição para seu funcionamento. Por meio disso que se estabelece ou não as chances de um comportamento ser repetido no futuro. A natureza desse processo é determinante para moldar a postura de um indivíduo. Condicionamento operante:
  • 38.
  • 39. • Exemplos: Se um aluno tiver boas notas recebe um elogio: Apresentação de um estímulo agradável após um comportamento desejado. Se a criança faz birra leva uma repreensão: Apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não desejado. Condicionamento operante:
  • 40. • Condicionamento operante se trata de uma forma de aprendizagem que se vale do reforço e/ou punição para seu funcionamento. Por meio disso que se estabelece ou não as chances de um comportamento ser repetido no futuro. A natureza desse processo é determinante para moldar a postura de um indivíduo. Condicionamento clássico:
  • 41.
  • 43. l. TDAH — Transtorno de déficit de Atenção e Hiperatividade; TEA — Transtorno do Espectro Autista; Distúrbios de Aprendizagem. Transtornos de ansiedade
  • 44. É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância. É um dos transtornos mais comuns na infância, afeta cerca de 5% das crianças entre 6 e 12 anos. O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 45. O transtorno causa mudanças na formação do cérebro. Existe redução da região frontal e temporal, e diminuição de dopamina e noradrenalina. 5x mais chance de deprimir e 3x mais chance de ter transtornos de ansiedade. O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 46. Baixa inibição: impaciência e impulsividade. "fazer coisas sem pensar nas consequências". Baixo autocontrole: dificuldade de aguardar coisas futuras. O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 47. • dificuldade de se manter concentrado numa tarefa; • uma agitação constante que tende a melhorar com a idade; • impulsividade, que é a tendência a agir antes de pensar (controle inibitório). O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 48. 3 tipos: • Desatento • Misto • Hiperativo O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 49. Tipo desatento: • Comete erros por falta de atenção • Dificuldade de gerir tempo • Esforço para ouvir quando alguém fala • Esforço para executar e completar tarefas • Dificuldade em organizar tarefas • Evita tarefas que exigem esforço mental, procrastinam com frequência • Perde objetos com frequência • Perde foco facilmente • Esquece compromissos e obrigações O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 50. Tipo hiperativo: • Inquietação motora • Movimento constante • Dificuldade em permanecer sentado • Tomada de decisões sem planejamentos ou sem pensar nas consequências • Incapacidade de vivenciar lazer silencioso e tranquilo • Dificuldade para esperar • Responde antes de finalizar perguntas • Interrompe conversas • Inicia e não termina projetos. O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 51. Tipo misto: • Característica dos dois sem necessidade de ter todas. O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
  • 52. O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISMO (TEA)
  • 53. A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral. TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISMO (TEA)
  • 54. • Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos • Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo • Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação. TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISMO (TEA)
  • 55. • A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas geneticamente predispostas. Embora nenhum destes fatores pareça ter forte correlação com aumento e/ou diminuição dos riscos, a exposição a agentes químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, uso de substâncias (como ácido valpróico) durante a gestação, prematuridade (com idade gestacional abaixo de 35 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), gestações múltiplas, infecção materna durante a gravidez e idade parental avançada são considerados fatores contribuintes para o desenvolvimento do TEA. TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISMO (TEA)
  • 56. • A classificação do Autismo mudou de acordo com o manual do DSM: Níveis de suporte Leve nível de suporte 1 moderado nível de suporte 2 severo nível de suporte 2 TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISMO (TEA)
  • 57. Dificuldades de aprendizagem são problemas que afetam a capacidade da criança de receber, processar, analisar ou armazenar informações. Podem dificultar a aquisição, pela criança, de habilidades de leitura, escrita, soletração e resolução de problemas matemáticos. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
  • 58. A dislexia é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta habilidades básicas de leitura e linguagem. Ela tem suas raízes em diferenças nos sistemas cerebrais responsáveis pelo processamento fonológico que resultam em dificuldade para processar os sons das palavras e associá-los com as letras ou sequências de letras que os representam. Outros fatores que podem vir associados são déficits nas funções executivas, dificuldades no processamento auditivo e/ou visual e desenvolvimento psicomotor. DISLEXIA
  • 59. A dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem porque seus sintomas geralmente afetam o desempenho acadêmico de estudantes sem que haja outra alteração (neurológica, sensorial ou motora) que justifique as dificuldades observadas. DISLEXIA
  • 60. Sinais Linguagem oral: • Atraso no desenvolvimento da fala; • Problemas para formar palavras de forma correta, como trocar a ordem dos sons (popica em vez de pipoca) e confundir palavras semelhantes (umidade / humanidade); • Erros de pronúncia, incluindo trocas, omissões, substituições, adições e misturas de fonemas; • Dificuldade para nomear letras, números e cores; • Dificuldade em atividades de aliteração e rima; • Dificuldade para se expressar de forma clara DISLEXIA
  • 61. Sinais Leitura: • Dificuldade para decodificar palavras; • Erros no reconhecimento de palavras, mesmo as mais frequentes; • Leitura oral devagar e incorreta. Pouca fluência, com inadequações de ritmo e entonação, em relação ao esperado para a idade e a escolaridade; • Compreensão de texto prejudicada como consequência da dificuldade de decodificação; • Vocabulário reduzido. DISLEXIA
  • 62. Sinais Escrita: • Erros de soletração e ortografia, mesmo nas palavras mais frequentes; • Omissões, substituições e inversões de letras e/ou sílabas; • Dificuldade na produção textual, com velocidade abaixo do esperado para a idade e a escolaridade. DISLEXIA
  • 63. A discalculia, ou incapacidade em matemática, consiste em uma dificuldade persistente para aprender ou entender conceitos numéricos, princípios de contagem e aritmética. Essas dificuldades são frequentemente chamadas de incapacidade matemática. Entre 3% e 8% das crianças em idade escolar apresentam dificuldades persistentes para a aprendizagem desses conceitos matemáticos, que as acompanham de uma série para outra no ensino fundamental. Cerca da metade das crianças que apresentam discalculia também apresenta atrasos para aprender a ler ou tem uma incapacidade em leitura, e muitas têm o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). DISCALCULIA
  • 64. Os primeiros sinais de discalculia incluem uma compreensão deficiente de magnitudes numéricas, uma rigidez na compreensão da contagem, e a utilização de estratégias imaturas na resolução de problemas. No primeiro ano, as crianças com discalculia muitas vezes não sabem nomear os números (por exemplo, 9=nove) e têm dificuldade para identificar qual é um número maior ou um menor, quando comparados. DISCALCULIA
  • 65. Muitas crianças com discalculia têm dificuldade para lembrar fatos aritméticos básicos, como a resposta a 5+3. Muitas dessas crianças utilizam estratégias imaturas de resolução de problemas, como depender da contagem nos dedos durante mais tempo do que outras crianças, e cometem mais erros ao contar. DISCALCULIA
  • 66. A disgrafia deriva das palavras "dis" (desvio) + "grafia" (escrita) e consiste numa dificuldade no ato motor da escrita. A criança com disgrafia pode apresentar dificuldades no desenho ou no grafismo da letra ("má letra"). As crianças desde cedo demonstram a necessidade de se expressar através da escrita. A escrita consiste numa destreza/capacidade motora que se vai desenvolvendo ao longo do percurso escolar da criança e que possui uma série de requisitos básicos necessários para o seu bom/correto funcionamento, nomeadamente DISGRAFIA
  • 67. - capacidades psicomotoras gerais (uma boa coordenação óculo-manual, um correto desenvolvimento da motricidade fina, um bom esquema corporal, espacial, boa lateralidade, um correto reconhecimento do espaço, formas e distancias e uma boa capacidade de inibição e controlo neuromuscular de forma a que a criança seja capaz de efetuar os movimentos necessários para a escrita das letras); - coordenação funcional da mão (os movimentos de pressão e preensão e a independência mão-braço); - hábitos neuromotores corretos e bem estabelecidos (a visão, a transcrição da esquerda para a direita, e o posicionamento correto do lápis). DISGRAFIA
  • 68. SINAIS: traços exageradamente grossos ou finos e pequenos ou grandes; - letras separadas, sobrepostas ou ilegíveis, com as ligações distorcidas; - postura gráfica incorreta (dificuldade em utilizar corretamente o lápis/caneta com que escreve); - caligrafia, inclinada; - letra excessivamente pequena ou grande; - grafismo trémulo; - espaçamento irregular das letras ou das palavras; - borrões; - desorganização geral na folha. DISGRAFIA
  • 69. A ansiedade infantil interfere nas brincadeiras com colegas, rendimento escolar e convivência familiar. A criança passa a nutrir uma diversidade de medos e preocupações, podendo desenvolver fobias agudas. Crises de choro e acessos de birra acontecem com mais frequência. ANSIEDADE
  • 70.
  • 71. A princípio, os pais podem encará-los como parte de um comportamento inadequado oriundo de uma fase. Com o tempo, no entanto, percebem que a conduta da criança não se modificou ou piorou. A criança muito ansiosa pode ter os seguintes distúrbios ansiosos: transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, fobia social, ansiedade de separação. ANSIEDADE
  • 72. A depressão é um distúrbio do humor que afeta pessoas de todas as idades. Em crianças, ela se manifesta através da tristeza em excesso, isolamento social, medo de se separar dos pais e falta de energia e/ou interesse em brincar. Outros sintomas incluem falta de apetite, irritabilidade, sentimento de inferioridade em relação aos amiguinhos, e incontinência urinária. DEPRESSÃO
  • 73. • Tristeza recorrente • Irritabilidade frequente • Tédio • Isolamento • Problemas de relacionamento com os coelgas • Baixa autoestima • Descrença em si mesmo • Desesperança DEPRESSÃO
  • 74. Os problemas na saúde mental das crianças são caracterizadas, no geral, como atrasos ou interrupções em seu processo de desenvolvimento de pensamentos, comportamentos e habilidades sociais.