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Desenvolvimento
neuropisicomotor
• F I S I OT E R A P E U TA
• P Ó S G R A D UA D A E M F I S I OT E R A P I A C A R D I O R R ES P I R ATÓ R I A E T E R A P I A I N T E N S I VA – P U C / C EA F I
• P Ó S G R A D UA N DA E M F I S I OT E R A P I A N EO N ATA L E P E D I AT R I C A D A U T I A R EA B I L I TA Ç ÃO N E U RO LÓ G I C A – FAC U L D A D E C EA F I
• H O S P I TA L ESTA D UA L M AT E R N O I N FA N T I L / H O S P I TA L ESTA D UA L D A M U L H E R
• H O S P I TA L JACO B FAC U R I
• F I S I OT E R A P E U TA R ES P O N S ÁV E L P E LO A P E R F E I ÇO A M E N TO / T R A I N NE R H O S P I TA L JACO B FAC U R I
Solange Samara Ferreira da Silva Pires
Roteiro
 D E F I N I Ç ÃO
 C A R AC T E R Í ST I C A S
 FA S ES D O D ES E N VO LV I M E N TO
 M A RCO S M OTO R ES
 R E F L E XO S P R I M I T I VO S
 P R E M AT U R I D A D E
 C L A S S I F I C A Ç ÃO
 I D A D E CO R R I G I D A
 M A N U S E I O M Í N I M O
 F I S I O LO G I A P U L M O N A R
 D I F E R E N Ç A D O P O S I C I O N A M E N TO
 P O S I C I O N A M E N TO F U NC I O N A L
 P O S I C I O N A M E N TO N A S PATO LO G I A S
 P O S I C I O N A M E N TO CO M D I S P O S I T I VO S
 P O S I Ç ÃO C A N G U R U
 A S S I ST Ê N C I A
* AU S C U LTA P U L M O N A R
* TOT
* A S P I R A Ç ÃO
* I N ST I L A Ç ÃO D E S F
Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM)
É o processo sequencial, contínuo e esta intimamente ligado com a idade, em que a partir de
estímulos, a criança adquire determinadas habilidades cada vez mais organizadas e complexas.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Caráter progressivo
o desenvolvimento inicia-se no momento da concepção e não se detém até a morte do indivíduo
Desenvolvimento
Neuropsicomotor (DNPM)
Motora: sentar, engatinhar, andar
Linguagem: chorar, sorrir, falar
Biopsicossocial: estranhar, interagir, adquirir independência o auto conhecimento.
Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM)
Essa aquisição de habilidade ocorre em diferentes áreas:
Por que é importante estudar?
A primeira infância, que abrange a idade entre zero a cinco anos, os primeiros mil dias de vida
(período que soma os 270 dias da gestação aos 730 dias até que o bebê complete dois anos de
idade) é um período de grande vulnerabilidade, são os mais importantes para o desenvolvimento
físico e mental da criança e servirá de base para toda a evolução futura da criança.
A importância do desenvolvimento motor na primeira infância
Boletim epidemiológico
Aumento de crianças com atraso do desenvolvimento
*sobrevida de prematuros extremos, diminuição da mortalidade infantil*
Crescimento X Desenvolvimento
Crescimento significa aumento físico do corpo,
medido em centímetros ou gramas; ele traduz o
aumento em tamanho e número de células.
Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor
O desenvolvimento é a capacidade do ser de
realizar funções cada vez mais complexas; ele
corresponde a termos como maturação e
diferenciação celular.
Marcos de desenvolvimento
• “Idadeschave”
1. RN
2. Lactente 3,6,9 ,12, 18 e 24 meses
3. Dos 3 aos 7 anos
4. Após –avaliação das funções corticais superiores + desempenho escolar
Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor
Serve como guia para nortear na dectação de desvios do desenvolvimento neuropsicomotor.
Marcos
motores
Janelas
de
aquisições
motoras
Caminhando sozinho
Em pé sozinho
Andar com ajuda
Rastejando de mãos e joelhos
De pé com ajuda
Sentado sem apoio
Desenvolvimento
Crânio-caudal
Rotta, 2004.
Termos técnicos abordados
Supino: posição de barriga pra cima.
Prono: posição de barriga pra baixo
Alcançar: estender as mãos e os braços em direção ao objeto.
Preensão: pegar um objeto com as mãos e dedos.
Pivotear: mudar a direção do corpo, com movimento dos braços e pernas, mantendo o apoio
da barriga na superfície.
Arrastar-se: impulsionar todo o corpo de um lugar para outro na posição deitada ou sentada
sem se levantar do chão.
Engatinhar: mover todo o corpo de um lugar para outro, sobre as mãos e joelhos.
Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor
Exercício de fixação!
Escanei o código QR
Ao nascimento
Recém nascido termo
RNT: vantagens estruturais e ajustes neurais.
RNT: flexão fisiológica -> útero (fronteiras dinâmicas).
Movimentação ativa contra uma resistência.
Fletido linha média (limitações temporárias).
Recém nascido prematuro
RNPT: Desenvolvimento pulmonar incompleto, articulações e densidade óssea.
RNPT: osteopenia da prematuridade.
MMII abduzidos e rodados externamente.
Força da gravidade atuando.
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
Hipertonia flexora dos 4 membros
 “Enrolamento” a flexão fisiológica engloba as
seguintes características:
-leve flexão cervical (atenção com as vias aéreas).
-flexão e adução dos ombros.
-escapulas em abdução.
-quadris em flexão e adução.
-joelhos em flexão.
 Sinaliza a passagem da postura hipotônica (no caso
dos prematuros, fisiológica) para o tônus flexor.
Texto: O recém-nascido de alto risco: Teoria e prática do cuidar
Imagem: Google, 2022.
Reflexos primitivos do RN
• Os movimentos do RN são dominados por reflexos inatos.
• Muitos são ativos durante o período pré-natal
• Auxiliam o aprendizado motor (não desaparecem ->integrados)
• Marca do funcionamento cerebral subcortical (DM adequado).
• Fisiológicos nos primeiros meses e após patológico.
Reflexo de Moro:
Extensão e abdução dos membros superiores
Texto: Caderneta de Saúde da Criança Instrumento e Promoção do Desenvolvimento: como avaliar e intervir em crianças
Imagem: Google, 2022.
Texto: Caderneta de Saúde da Criança Instrumento e Promoção do Desenvolvimento: como avaliar e intervir em crianças
Imagem: Google, 2022.
Desenvolvimento mês a mês
Ao nascimento
Em supino: o bebê mantém uma postura fletida a maior
parte do tempo e a cabeça quase sempre voltada para o lado.
Realiza movimentação espontânea dos braços e pernas.
Em prono: também predomina a postura flexora. Vira a
cabeça para liberar as vias aéreas.
REFLEXOS PRIMITIVOS : todos
estão presentes no RN a termo.
APRENDIZADO: Sequencial,
depende dos estímulos e
interação.
Média
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
1 – 2 mês de vida
Em supino: ainda apresenta
predomínio da flexão. Leva a cabeça
na linha média por breve período,
mas não mantém.
Em prona: cabeça levanta-se por
curtos intervalos, mas não além de
45°, com cotovelos atrás em relação
aos ombros.
Em supino: cabeça mantida na linha
média, movimentação alternadas dos
membros inferiores.
Em prona: capaz de levantar e
manter a cabeça até 45°.
1 mês
2 mês
Sorriso social
Inicia controle cervical
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
3 mês de vida
O que esperar?
Rotta, 2004.
3 mês de vida
Postura simétrica
Leva a boca
Ativação musc. ABD Em supino Puxado
para sentar
Em prona Motricidade
fina
Alcança os
joelhos com a
ativação da
musculatura
abdominal.
Colabora com
bom controle
de cabeça.
Mantém a
cabeça a
quase 90° na
linha média,
com apoio
sobre os
antebraços.
Cotovelos à
frente dos
ombros.
Faz
proximidade
das mãos ao
objeto,
geralmente
não pega.
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
4 - 7 mês de vida
O que esperar?
Rotta, 2004.
4 mês de vida
Melhor abertura das mãos
Interação com meio
Descarga de peso cotovelos
.
Em supino: brinca com os pés, mantém
membros inferiores elevados. Pode virar-se
de uma lado para o outro.
Ao ser mantido sentado: controla a
cabeça. O dorso não se estende
completamente, ainda há instabilidade do
tronco. A criança coloca os braços à frente
para se apoiar.
Em prono: podem apoiar-se sobre os
antebraços. Transferência lateral de peso.
Motricidade fina: preensão de objeto
afastado do corpo. O brinquedo é
transferido de uma mão para outra, as
vezes levado à boca.
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
5 mês de vida
Rolamento em bloco
Senta com apoio
Descarga de peso em um membro
Reação de proteção anterior .
Em supino: rola de supino pra prono
sem rotação de tronco (ombro
alinhado com quadril).
Sentado: pode se manter
brevemente sentado sem apoio dos
braços por curto período, mas não
permanece na posição. A criança fica
sentada com o dorso curvado.
Em prono: descolamento de peso
sobre o antebraço a fim de pegar
objeto à frente com a outra mão.
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
6 mês de vida
Permanece sentado
Rola
Alcança e segura objetos unilateral
.
Em supino: rola para prono.
Sentado : permanece sem apoio com braços
livres, base alargada. Apresenta bom equilíbrio
quando se inclina para frente.
Em prono : os cotovelos podem ser
estendidos. Rola para a posição supina.
Pivoteia. Flexão lateral do tronco.
Motricidade fina : bate objetos um contra o
outro. Preensão em toda mão e base do
polegar.
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
7 mês de vida
Localiza sons dirigindo o olhar em
direção à fonte sonora
Reação de proteção lateral
Balbucio
.
Em supino : a criança já quase não
permanece nessa posição, geralmente vira-
se logo para prono.
Em prono : Consegue assumir posição de 4
apoios (sobre mãos e joelhos), pode se
balançar para frente e para trás. A criança
começa a passar sozinha para a posição
sentada a partir de prono.
Sentado : realiza os apoios laterais das
mãos quando experimenta algum
desequilíbrio.
Motricidade fina : entrega o objeto.
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
8 - 9 mês de vida
O que esperar?
Rotta, 2004.
8 mês de vida
Sentado passa para a postura de pé
Engatinha
.
Sentado : passa de sentada para
postura de 4 apoios. Base estreita,
exibe boa rotação de tronco.
Em prono : engatinha e realiza
alcance de objetos, liberando um
braço a partir da posição de 4 apoios.
Em pé : puxa-se para de pé com os
braços e estende os joelhos,
conseguindo assumir a posição de
forma independente.
Motricidade fina : aponta figuras
com o dedo.
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
9 mês de vida
Permanece de pé, com apoio
.
Sentado : inicia a reação de proteção
para trás.
Em pé : realiza marcha lateral apoiando-
se. Passa com frequência da posição de
pé para o engatinhar.
Motricidade fina : Tira os objetos de
uma caixa e torna a guardá-los. Pega
objeto com o polegar e o indicador (pinça
bidigital).
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
10 - 12 mês de vida
O que esperar?
Rotta, 2004.
10 – 11
mês de vida
Junção de 2 silabas
Urso
.
Em pé : Consegue manter a posição
sozinha sem apoio momentaneamente,
ainda não se locomove nessa posição
Em pé : algumas crianças podem dar
alguns passos inseguros sobre base larga.
Podem também passar para de pé sem
apoiar-se nos móveis.
Motricidade fina: acha objetos
escondidos.
1O mês
11 mês
Texto: Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
Imagem: Google, 2022.
12 mês de vida
.
Em pé : andar independente. Os passos ainda são curtos nessa fase e
a marcha é imatura. Até que complete 18 meses, a criança ganha mais
controle e estabilidade de forma a ser capaz de brincar na postura.
Motricidade fina : coloca um cubo em cima do outro, encaixe.
Anda
Primeiras palavras
Texto: Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
Imagem: Google, 2022.
Google, 2022.
.
Avaliação de anormalidades da marcha em crianças, 23 Fev 2021.
Sequência de
desenvolvimento
Exercício de fixação!
Escanei o código QR
O que acontece quando um bebe nasce prematuro?
O que eu quanto profissional posso fazer no meu atendimento para auxiliar esse desenvolvimento?
Prematuridade
O que é considerado “prematuridade”?
O bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação.
São divididos em:
“prematuros tardios” que nascem entre 34 até 37 semanas.
“intermediários” que nascem entre 28 e 34 semanas
“prematuros extremos”, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas (muito frágil), não só na fragilidade dos
órgãos, mas principalmente pela imaturidade pulmonar e cerebral.
OMS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
A principal causa de mortalidade infantil em todo o mundo.
CLASSIFICAÇÃO
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
O baixo peso ao nascer pode ainda ser sub-catergoizado em:
Muito baixo peso ao nascer: PN < 1.500 g (até e incluindo 1.499 g)
Extremo baixo peso ao nascer: PN < 1.000 g (até e incluindo 999 g)
O baixo peso ao nascer é definido como menor que 2.500 gramas. Essa classificação se baseia em
observações epidemiológicas de que crianças com menos de 2.500 g ao nascer têm um risco
aproximadamente 20 vezes maior de morrer em comparação às de peso maior.
5 de junho de 2020
21 semanas
340 gramas
CLASSIFICAÇÃO
Parâmetros de crescimento em recém-nascidos
Comparando o peso com a idade gestacional (tamanho) , cada lactente é classificado ao
nascimento como:
•Pequeno para a idade gestacional: < 10º percentil
•Apropriado para a idade gestacional: 10º a 90º percentil
•Grande para a idade gestacional: > 90º percentil
Idade corrigida
• Lembrar que em bebês que nasceram prematuros, devemos utilizar a IDADE CORRIGIDA
até os 2 anos.
• Idade corrigida= idade cronológica – (40- idade gestacional)
• Idade corrigida= 16 – ( 40-32)
• Idade corrigida = 16-8
• idade corrigida = 8 semanas (2 meses)
Idade Cronológica = 4meses (semanas =16 semanas) / idade gestacional (nasceu = 32
semanas)
Unidade terapia intensiva (UTI)
 UTIN (neonatal)
28 dias de vida – vulnerabilidade 70% óbitos (6° dia de vida)
Monitorado/ controlado 24h
Intuito de minimizar taxas de mortalidade
Ambiente hostil (bombardeio de estímulos)
Mimetiza útero materno
O Novembro Roxo (17) é o mês internacional de prevenção e conscientização.
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
Manuseio Mínimo do Prematuro
O período estabelecido para manutenção dos cuidados de manuseio mínimo deverá ser de 72 horas (3 dias).
A realização dos cuidados de manuseio mínimo é direcionada aos RNPT com idade gestacional inferior a 32
semanas e/ou nascidos com muito baixo peso (inferior a 1500 gramas), inicia na primeira hora de vida.
O RN deve ficar em decúbito dorsal, sempre alinhando a cabeça à linha mediana (ponta do nariz na linha do
umbigo) com apoio de coxim para posicionamento da cabeça e a flexão e adução de membros, envolto e
dentro do ninho, cabeceira de 30 a 45°.
Não colocar travesseiros ou rolinhos na região cervical, lateralizar, pronar ou elevar quadril e ABD, para evitar
diminuição da circulação sanguínea cerebral ou aumento da PIC.
Quando o mínimo é, na verdade, o máximo que se pode oferecer.
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
Manuseio Mínimo do RN
•É importante que o prematuro mantenha a temperatura corporal
estável, utilizando uma quantidade mínima de calorias.
•Distermias geram distúrbios metabólicos e vasodinâmicos como
alterações da pressão arterial e hemorragia.
•Atenção na troca de fralda
•Saturação de oxigênio alvo entre 91-95%
(alarmes entre 88-95%).
•Pediátrica: Realizar mudança de decúbito a cada 6-8h nas
primeiras 72h. Após isso de acordo com a rotina do serviço.
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
Arquivo pessoal
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
População pediátrica?
Período sensível do desenvolvimento motor (6, 7 anos).
Receptiva aos estímulos externos
Vive em ambiente rico em estímulos
Síndrome do imobilismo
Causada pelo acamamento prolongado, >15 dias após a internação
em função da ausência de locomoção do paciente.
MOBILIDADE SIGNIFICATIVAMENTE DIMINUÍDA
 SEU SISTEMA LOCOMOTOR ESTÁ EM DÉFICIT
RISCO DE INCAPACIDADE
VISTO QUE SUAS FUNÇÕES MOTORAS ESTÃO EM DEGENERAÇÃO
 PODENDO ACARRETAR PATOLOGIAS MUSCULOESQUELÉTICAS
Exercício de fixação!
Escanei o código QR
POSICIONAMENTO
Tipo de intervenção não invasiva
Simples e baixo custo
Posicionamento
Aplicação correto auxilia:
Maturação adequada SNC
Favorece movimentação
Desenvolvimento postural
Promove a estabilidade fisiológica, organização comportamental
Favorece a flexão das extremidades e o desenvolvimento da postura em linha média
Promove relaxamento -> diminuindo o estresse
Reduz gasto energético
Evita deformidades ósseas e lesões de pele
Supino
Prono
Lateral
Tipos
 Favorece melhor visualização do RN
 Adequada para realização de exames/ procedimento
 Perde mais calor/ energia
 Aumento do trabalho respiratório
 Colocar a cabeça na linha média
 prevenindo deformação craniofacial
 Evitar extensão ou hiperextensão tóraco-cervical
podem resultar em: apneia ou obstrução intermitente
das vias aéreas, assim como as flutuações da
pressão intracraniana (PIC), podem ser resultados
da lateralização da cabeça.
 Coxim não é travesseiro.
Decúbito
dorsal
ou
posição
supina
Texto: MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
• Observação: É a única alternativa
no pós-operatório de cirurgias:
• Abdominais e torácicas,
• Onfalocele,
• Gastrosquise,
• Hérnia diafragmática,
• Atresia de esôfago
• Malformações congênitas
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO FUNCIONAL EM NEONATOLOGIA
Bebês de até um ano de idade devem ser
colocados para dormir na posição supina, pois é
alto o risco de morte súbita. Essa recomendação
da Academia Americana de Pediatria (2016)
também é válida para bebês com doença do
refluxo gastroesofágico.
Texto: MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
Decúbito
lateral  Permite manter os MMSS e MMII em flexão na
linha média, evitando retração dos ombros
 Favorece a organização e auto regulação
 Reduz os episódios de reflexo gastroesofágico
 Ligeira flexão do tronco e da cabeça na linha média
 Flexão dos braços
 Manter a cabeça totalmente lateralizada e alinhada
com o tronco
 Ombros alinhados a pelve
 Permitir que as mãos fiquem livres e possam
alcançar a boca, para facilitar os movimentos de
auto consolo e sucção, assegurando a posição
neutra do ombro.
 Decúbito lateral é preferível ao decúbito dorsal se a
criança não pode estar em ventral.
Texto: Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva
Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO FUNCIONAL EM NEONATOLOGIA
Atenção com atelectasias
Decúbito
ventral
ou
prona
 Facilita a organização e auto-regulação
 Promove estabilidade na caixa torácica, melhorando a
mecânica respiratória
 Favorece a ativação dos músculos extensores da cabeça
 Favorece o esvaziamento gástrico e reduz episódios de
refluxo gastroesofágico
 Posicionar o RN dentro do ninho e colocar um rolo
horizontal sob os quadris para manter a inclinação pélvica
posterior e flexão de quadril
 Manter as mãos próximas a face (facilitando a linha média
e o acesso a boca.
Estabilidade hemodinâmica
Texto: Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva
Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
• Contraindicação RN’s com quadro de:
• Distensão abdominal grave
• Dialise peritoneal
• Pós-operatório imediato de cirurgias
abdominais ou cardíacas
• Presença de cateter umbilical *
• Primeiras 72 horas de vida do RN pré-termo
(RNPT) extremo (SFA)
• Primeiras 24 horas pós-surfactante*
 Menor visualização do RN
 Alteração à resistência ao fluxo aéreo por
deformidades das VAS e TOT, CPAP.
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO FUNCIONAL EM NEONATOLOGIA
Posicionamento na redinha
Google, 2022.
Posicionamento em “cadeirinhas para bebês” ou “bebê conforto’’
Distúrbio respiratório associado.
Arquivo pessoal, fotos autorizadas pelas famílias.
Imagens: Google, 2022.
Texto: John B. West / Single lung ventilation
Fisiologia Pulmonar
Gases sofrem efeitos da gravidade
Sangue líquido
O fluxo sanguíneo capilar que vai para o alvéolo
depende da pressão do gás dentro do alvéolo.
Isso é atribuído ao efeito da gravidade.
O conceito de áreas dependentes do pulmão
relaciona-se às regiões que recebem o maior fluxo
sanguíneo.
As áreas não dependentes, por receberem pouco
fluxo sanguíneo.
Muda de acordo com a posição
Zonas de West
Zona 3
Zona 2
Zona 1
Prone positioning for patients with hypoxic respiratory failure related to COVID-19
Diferença
supino / prona
Physiology of prone positioning in acute respiratory distress syndrome
Quando colocar
em prona
Physiology of the Lateral Decubitus Position and the Open Chest during Controlled Two-Lung Ventilation: Distribution of Perfusion and Ventilation
Posição lateral
Zona 3
Zona 2
Zona 1
ATC
Exercício de fixação!
Escanei o código QR
Atividade aberta!
Google, 2022.
Pulmão normal
vísceras dentro
da cavidade ABD
Paciente ideal
Vamos praticar?
Google, 2022.
Pneumotórax Pulmão
Google, 2022.
Derrame pleural
Google, 2022.
Atelectasia
Google, 2022.
Pneumonia
Google, 2022.
Gastrosquise
Google, 2022.
Google, 2022.
Onfalocele
Google, 2022.
Hemorragia
pulmonar
Google, 2022.
Hernia
Diafragmática
Google, 2022.
Patologias
Ortopédicas
Pé torto congênito
Google, 2022.
Patologias
Ortopédicas
Posicionamento pé e mão
Google, 2022.
Patologias
Ortopédicas
Luxação de quadril congênita
Google, 2022.
Patologias
Ortopédicas
Fratura de clavícula
Posicionamento
com dispositivo
TOT
ATENÇÃO
Google, 2022.
Posicionamento
com dispositivo
CPAP
ATENÇÃO
Google, 2022.
Posicionamento
com dispositivo
DRENO
TORÀCICO
Google, 2022.
Posicionamento
com dispositivo
DRENO
mediastino
Google, 2022.
Posicionamento
com dispositivo
DV
Google, 2022.
DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONEAL (DVP)
DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA (DVE)
Posição
Canguru
- Diminui o tempo de internação do bebê;
- Possibilita a oxigenação adequada;
- Aumento e estabilidade da temperatura corporal;
- Menos episódios de apneia (paradas respiratórias
durante o sono);
- Aumento do aleitamento materno;
- Diminuição do choro;
- Diminuição da frequência do aparecimento de
infecções hospitalares;
- Controle e alívio da dor;
- Acolhimento do bebê e de sua família;
- Diminui o tempo de separação entre mãe e
bebê.
Os efeitos da posição canguru em resposta aos procedimentos dolorosos em recém-nascidos pré-termo
Atraso do DNPM
• Etiologia
1. Genética (cromossômicas, malformações)
2. Pré natal (desnutrição, infecção, trauma)
3. Perinatal (asfixia, tocotrauma)
4. Pós natal (infecção, desnutrição, TCE)
• Tipo
1. Predomínio motor (PC, hipotonia central,
dças neuromusculares e ortopédicas)
2. Predomínio linguagem (autismo)
3. Global (malformações, encefalopatias,
cromossomopatias)
Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor
Pediatria
Programa de Educação e Orientação de Pais e Cuidadores de Pacientes Portadores de Disfunção Neuromotora (Paralisia Cerebral)
Pediatria
Posicionamento deve ser funcional!
Paralisia cerebral : alterações neurológicas permanentes
que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo,
envolvendo o movimento e a postura.
Deficiência: alterações completas ou parciais de um ou
mais segmentos do corpo humano, que acarretam o
comprometimento da mobilidade e da coordenação
geral.
“Paralisia cerebral é uma condição”. Muitas
pessoas confundem doença com deficiência.
Programa de Educação e Orientação de Pais e Cuidadores de Pacientes Portadores de Disfunção Neuromotora (Paralisia Cerebral)
Assistência
O que fazer?
Ausculta pulmonar
• Consiste em escutar os sons produzidos pelos pulmões e vias de condução
com o objetivo de descobrir variações e desvios de suas características basais.
• Evitar colocar estetoscópio em saliência ósseas como clavícula e escápula.
• Tipos de sons:
• Som traqueal – região do pescoço
• Som bronquial – face anterior do tórax, próximo ao esterno
• Som vesicular – parênquima pulmonar
• Ruídos adventícios
• Roncos – movimentação de muco nos brônquios, ênfase na fase inspiratória, semelhante com o ronco do sono, modifica com a tosse.
• Sibilos – obstrução de fluxo aéreo, contínuos, asma, DPOC, inspiração forçada.
• Creptos – abertura de alvéolos colapsados ou ocluídos com líquido viscoso, não se modificam com a tosse.
• Atrito pleural – camadas da pleura que se movimentam silenciosamente, quando superfície espessa, ruído rude.
Tubo orotraqueal TOT
Fórmulas baseadas na altura [(altura/10) + 5],
no diâmetro interno do tubo (tubo orotraqueal × 3) e peso (peso + 6).
Mundialmente TOTs com cuff são evitados em neonatos com menos de 3kg.
Evitar o escape de ar ao redor do tubo.
Evitar pressões de cuff altas, pois aumentam os riscos de lesão traqueal.
 Recomenda-se pressões entre 15 a 20cmH2O, dependendo do tipo de material do
balonete.
Aspiração
 Não deve exceder 15 segundos
Aspiração e nem ser realizada rotineiramente, e sim, na presença de
secreções – grau de recomendação A.
A sonda de aspiração deve ter um diâmetro menor que 50% do tubo
endotraqueal e a hiperoxigenação com fração inspirada de oxigênio a
100% no ventilador deve ser utilizada – grau de recomendação A.
A pressão de sucção não deve exceder 150 mmHg negativos – grau de
recomendação B.
 É recomendada a aspiração subglótica, especialmente naqueles
indivíduos com mais de 72 horas de ventilação mecânica invasiva – grau
de recomendação A.
Pré-oxigenação – pode ser obtida com o
uso de oxigênio a 100% a partir de uma
máscara com reservatório não reinalante
por 3-5 min.
O objetivo é denitrogenar e, propiciando
mais tempo sem dessaturação para que
realize o procedimento sem risco de
hipóxia.
Cuidado
Olho na SPO2 e FC
Sonda: tamanho deve ser dobro
do valor do diâmetro tubo
Instilação de solução salina para aspiração
◦ Não são elucidados os benefícios dessa técnica pela literatura.
◦ Pode cursar com efeitos deletérios à vida do paciente:
◦ redução da saturação de oxigênio
◦ Dispnéia
◦ aumento da pressão intracraniana – reflexo de tosse, diminuição da pressão de perfusão
cerebral e saturação de oxigênio.
◦ Cardiovascular – aumento da pressão artéria e frequência cardíaca.
◦ Pneumonia – deslocamento de biofilme proximal para distal de bactérias.
◦ Instilação de solução salina não é eficaz na diluição ou liquefação de secreções.
◦ Nebulização se mostra eficaz
◦ Uniforme região pulmonar e periferias.
Seja você a mudança que ver no mundo!
Mahatma Gandhi
https://www.youtube.com/watch?v=uNaqnGkLGBY
Superação de bebê prematuro 24 semanas com 680g
Referências
Dariya V, Moresco L, Bruschettini M, Brion LP. Cuffed versus uncuffed endotracheal tubes for neonates.
Cochrane Database Syst Rev. 2022 Jan 24;1(1):CD013736.
Rodrigues JPBB, Bacci SLLDS, Pereira JM, Johnston C, Azevedo VMGO. Frequency and
characterization of the use of cuffed tracheal tubes in neonatal and pediatric intensive care units in
Brazil. Rev Bras Ter Intensiva. 2020 Jun;32(2):235-243.
Shaikh F, Janaapureddy YR, Mohanty S, Reddy PK, Sachane K, Dekate PS, Yerra A, Chirla D. Utility of
Endotracheal Tube Cuff Pressure Monitoring in Mechanically Ventilated (MV) Children in Preventing
Post-extubation Stridor (PES). Indian J Crit Care Med. 2021 Feb;25(2):181-184.
Rotta N, Fleming P; Desenvolvimento neurológico: avaliação evolutiva. Revista AMRIGS, Porto Alegre, 48 (3): 175-
179, jul.-set. 2004
Ferreira et al, Pediatria: diagnóstico e tratamento, Artmed, 2005
Rotta et al, Transtornos da aprendizagem, Artmed, 2006
Diament et al, Neurologia infantil, 5ª edição, 2010
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hupaa-ufal/acesso-a-
informacao/procedimento-operacional-padrao/unidade-de-reabilitacao/pops-2019/pop-23-posicionamento-
terapeutico.pdf/@@download/file/POP%2023-%20Posicionamento%20Terap%C3%AAutico.pdf
Referências
https://www.scielo.br/j/reben/a/3JWC878bZ4VymrZJfNz6B9m/?format=pdf&lang=pt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30266/2/manuseiominimo-180312182603.pdf
http://www.hu.ufsc.br/setores/unidade-neonatal/wp-content/uploads/sites/14/2014/10/PROTOCOLO-DE-
MANUSEIO-M%C3%8DNIMO-UNIDADE-NEONATAL-1-1-1.pdf
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/desenvolvimento-motor-no-primeiro-ano-de-vida/
https://www.into.saude.gov.br/images/pdf/cartilhas/atualizadas/1_Cuidados-referentes-ao-
posicionamento.pdf
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/211/o/TERMINOLOGIA_SOBRE_DEFICIENCIA_NA_ERA_DA.pd
f?1473203540
https://wp.ufpel.edu.br/pediatria/files/2010/08/avaliacao-do-dnpm.pdf
https://portal.fiocruz.br/noticia/importancia-do-desenvolvimento-motor-na-
primeira-infancia
http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v14%20n2%20artigo3.pdf
Referências
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/1676
https://www.scielo.br/j/reben/a/3JWC878bZ4VymrZJfNz6B9m/?format=pdf&lang=pt
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/principais-questoes-sobre-organizacao-postural-
do-recem-nascido-e-suas-implicacoes-para-o-neurodesenvolvimento/
https://portal.fiocruz.br/noticia/importancia-do-desenvolvimento-motor-na-primeira-infancia
https://www.medicina.ufmg.br/observaped/desenvolvimento-neuropsicomotor-dnpm/
https://static.scielo.org/scielobooks/wcgvd/pdf/moreira-9788575412374.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20493c-GPA_-_Caderneta_de_Saude_da_Crianca.pdf
https://sp.unifesp.br/epm/ultimas-noticias/prematuridade-novembro-roxo
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Nota_Tecnica_2019_Prematuridade.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/problemas-perinatais/par%C3%A2metros-de-
crescimento-em-rec%C3%A9m-nascidos
Obrigada!
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  • 1. Desenvolvimento neuropisicomotor • F I S I OT E R A P E U TA • P Ó S G R A D UA D A E M F I S I OT E R A P I A C A R D I O R R ES P I R ATÓ R I A E T E R A P I A I N T E N S I VA – P U C / C EA F I • P Ó S G R A D UA N DA E M F I S I OT E R A P I A N EO N ATA L E P E D I AT R I C A D A U T I A R EA B I L I TA Ç ÃO N E U RO LÓ G I C A – FAC U L D A D E C EA F I • H O S P I TA L ESTA D UA L M AT E R N O I N FA N T I L / H O S P I TA L ESTA D UA L D A M U L H E R • H O S P I TA L JACO B FAC U R I • F I S I OT E R A P E U TA R ES P O N S ÁV E L P E LO A P E R F E I ÇO A M E N TO / T R A I N NE R H O S P I TA L JACO B FAC U R I Solange Samara Ferreira da Silva Pires
  • 2. Roteiro  D E F I N I Ç ÃO  C A R AC T E R Í ST I C A S  FA S ES D O D ES E N VO LV I M E N TO  M A RCO S M OTO R ES  R E F L E XO S P R I M I T I VO S  P R E M AT U R I D A D E  C L A S S I F I C A Ç ÃO  I D A D E CO R R I G I D A  M A N U S E I O M Í N I M O  F I S I O LO G I A P U L M O N A R  D I F E R E N Ç A D O P O S I C I O N A M E N TO  P O S I C I O N A M E N TO F U NC I O N A L  P O S I C I O N A M E N TO N A S PATO LO G I A S  P O S I C I O N A M E N TO CO M D I S P O S I T I VO S  P O S I Ç ÃO C A N G U R U  A S S I ST Ê N C I A * AU S C U LTA P U L M O N A R * TOT * A S P I R A Ç ÃO * I N ST I L A Ç ÃO D E S F
  • 3. Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) É o processo sequencial, contínuo e esta intimamente ligado com a idade, em que a partir de estímulos, a criança adquire determinadas habilidades cada vez mais organizadas e complexas. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA Caráter progressivo o desenvolvimento inicia-se no momento da concepção e não se detém até a morte do indivíduo
  • 4. Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) Motora: sentar, engatinhar, andar Linguagem: chorar, sorrir, falar Biopsicossocial: estranhar, interagir, adquirir independência o auto conhecimento. Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) Essa aquisição de habilidade ocorre em diferentes áreas:
  • 5. Por que é importante estudar? A primeira infância, que abrange a idade entre zero a cinco anos, os primeiros mil dias de vida (período que soma os 270 dias da gestação aos 730 dias até que o bebê complete dois anos de idade) é um período de grande vulnerabilidade, são os mais importantes para o desenvolvimento físico e mental da criança e servirá de base para toda a evolução futura da criança. A importância do desenvolvimento motor na primeira infância Boletim epidemiológico Aumento de crianças com atraso do desenvolvimento *sobrevida de prematuros extremos, diminuição da mortalidade infantil*
  • 6. Crescimento X Desenvolvimento Crescimento significa aumento físico do corpo, medido em centímetros ou gramas; ele traduz o aumento em tamanho e número de células. Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor O desenvolvimento é a capacidade do ser de realizar funções cada vez mais complexas; ele corresponde a termos como maturação e diferenciação celular.
  • 7. Marcos de desenvolvimento • “Idadeschave” 1. RN 2. Lactente 3,6,9 ,12, 18 e 24 meses 3. Dos 3 aos 7 anos 4. Após –avaliação das funções corticais superiores + desempenho escolar Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor Serve como guia para nortear na dectação de desvios do desenvolvimento neuropsicomotor.
  • 9. Janelas de aquisições motoras Caminhando sozinho Em pé sozinho Andar com ajuda Rastejando de mãos e joelhos De pé com ajuda Sentado sem apoio
  • 11. Termos técnicos abordados Supino: posição de barriga pra cima. Prono: posição de barriga pra baixo Alcançar: estender as mãos e os braços em direção ao objeto. Preensão: pegar um objeto com as mãos e dedos. Pivotear: mudar a direção do corpo, com movimento dos braços e pernas, mantendo o apoio da barriga na superfície. Arrastar-se: impulsionar todo o corpo de um lugar para outro na posição deitada ou sentada sem se levantar do chão. Engatinhar: mover todo o corpo de um lugar para outro, sobre as mãos e joelhos. Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor
  • 13. Ao nascimento Recém nascido termo RNT: vantagens estruturais e ajustes neurais. RNT: flexão fisiológica -> útero (fronteiras dinâmicas). Movimentação ativa contra uma resistência. Fletido linha média (limitações temporárias). Recém nascido prematuro RNPT: Desenvolvimento pulmonar incompleto, articulações e densidade óssea. RNPT: osteopenia da prematuridade. MMII abduzidos e rodados externamente. Força da gravidade atuando. Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 14.
  • 15. Hipertonia flexora dos 4 membros  “Enrolamento” a flexão fisiológica engloba as seguintes características: -leve flexão cervical (atenção com as vias aéreas). -flexão e adução dos ombros. -escapulas em abdução. -quadris em flexão e adução. -joelhos em flexão.  Sinaliza a passagem da postura hipotônica (no caso dos prematuros, fisiológica) para o tônus flexor. Texto: O recém-nascido de alto risco: Teoria e prática do cuidar Imagem: Google, 2022.
  • 16. Reflexos primitivos do RN • Os movimentos do RN são dominados por reflexos inatos. • Muitos são ativos durante o período pré-natal • Auxiliam o aprendizado motor (não desaparecem ->integrados) • Marca do funcionamento cerebral subcortical (DM adequado). • Fisiológicos nos primeiros meses e após patológico. Reflexo de Moro: Extensão e abdução dos membros superiores Texto: Caderneta de Saúde da Criança Instrumento e Promoção do Desenvolvimento: como avaliar e intervir em crianças Imagem: Google, 2022. Texto: Caderneta de Saúde da Criança Instrumento e Promoção do Desenvolvimento: como avaliar e intervir em crianças Imagem: Google, 2022.
  • 18. Ao nascimento Em supino: o bebê mantém uma postura fletida a maior parte do tempo e a cabeça quase sempre voltada para o lado. Realiza movimentação espontânea dos braços e pernas. Em prono: também predomina a postura flexora. Vira a cabeça para liberar as vias aéreas. REFLEXOS PRIMITIVOS : todos estão presentes no RN a termo. APRENDIZADO: Sequencial, depende dos estímulos e interação. Média Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 19. 1 – 2 mês de vida Em supino: ainda apresenta predomínio da flexão. Leva a cabeça na linha média por breve período, mas não mantém. Em prona: cabeça levanta-se por curtos intervalos, mas não além de 45°, com cotovelos atrás em relação aos ombros. Em supino: cabeça mantida na linha média, movimentação alternadas dos membros inferiores. Em prona: capaz de levantar e manter a cabeça até 45°. 1 mês 2 mês Sorriso social Inicia controle cervical Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 20.
  • 21. 3 mês de vida O que esperar? Rotta, 2004.
  • 22. 3 mês de vida Postura simétrica Leva a boca Ativação musc. ABD Em supino Puxado para sentar Em prona Motricidade fina Alcança os joelhos com a ativação da musculatura abdominal. Colabora com bom controle de cabeça. Mantém a cabeça a quase 90° na linha média, com apoio sobre os antebraços. Cotovelos à frente dos ombros. Faz proximidade das mãos ao objeto, geralmente não pega. Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 23. 4 - 7 mês de vida O que esperar? Rotta, 2004.
  • 24. 4 mês de vida Melhor abertura das mãos Interação com meio Descarga de peso cotovelos . Em supino: brinca com os pés, mantém membros inferiores elevados. Pode virar-se de uma lado para o outro. Ao ser mantido sentado: controla a cabeça. O dorso não se estende completamente, ainda há instabilidade do tronco. A criança coloca os braços à frente para se apoiar. Em prono: podem apoiar-se sobre os antebraços. Transferência lateral de peso. Motricidade fina: preensão de objeto afastado do corpo. O brinquedo é transferido de uma mão para outra, as vezes levado à boca. Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 25.
  • 26. 5 mês de vida Rolamento em bloco Senta com apoio Descarga de peso em um membro Reação de proteção anterior . Em supino: rola de supino pra prono sem rotação de tronco (ombro alinhado com quadril). Sentado: pode se manter brevemente sentado sem apoio dos braços por curto período, mas não permanece na posição. A criança fica sentada com o dorso curvado. Em prono: descolamento de peso sobre o antebraço a fim de pegar objeto à frente com a outra mão. Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 27. 6 mês de vida Permanece sentado Rola Alcança e segura objetos unilateral . Em supino: rola para prono. Sentado : permanece sem apoio com braços livres, base alargada. Apresenta bom equilíbrio quando se inclina para frente. Em prono : os cotovelos podem ser estendidos. Rola para a posição supina. Pivoteia. Flexão lateral do tronco. Motricidade fina : bate objetos um contra o outro. Preensão em toda mão e base do polegar. Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 28.
  • 29. 7 mês de vida Localiza sons dirigindo o olhar em direção à fonte sonora Reação de proteção lateral Balbucio . Em supino : a criança já quase não permanece nessa posição, geralmente vira- se logo para prono. Em prono : Consegue assumir posição de 4 apoios (sobre mãos e joelhos), pode se balançar para frente e para trás. A criança começa a passar sozinha para a posição sentada a partir de prono. Sentado : realiza os apoios laterais das mãos quando experimenta algum desequilíbrio. Motricidade fina : entrega o objeto. Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 30. 8 - 9 mês de vida O que esperar? Rotta, 2004.
  • 31. 8 mês de vida Sentado passa para a postura de pé Engatinha . Sentado : passa de sentada para postura de 4 apoios. Base estreita, exibe boa rotação de tronco. Em prono : engatinha e realiza alcance de objetos, liberando um braço a partir da posição de 4 apoios. Em pé : puxa-se para de pé com os braços e estende os joelhos, conseguindo assumir a posição de forma independente. Motricidade fina : aponta figuras com o dedo. Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 32. 9 mês de vida Permanece de pé, com apoio . Sentado : inicia a reação de proteção para trás. Em pé : realiza marcha lateral apoiando- se. Passa com frequência da posição de pé para o engatinhar. Motricidade fina : Tira os objetos de uma caixa e torna a guardá-los. Pega objeto com o polegar e o indicador (pinça bidigital). Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
  • 33. 10 - 12 mês de vida O que esperar? Rotta, 2004.
  • 34. 10 – 11 mês de vida Junção de 2 silabas Urso . Em pé : Consegue manter a posição sozinha sem apoio momentaneamente, ainda não se locomove nessa posição Em pé : algumas crianças podem dar alguns passos inseguros sobre base larga. Podem também passar para de pé sem apoiar-se nos móveis. Motricidade fina: acha objetos escondidos. 1O mês 11 mês Texto: Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida Imagem: Google, 2022.
  • 35. 12 mês de vida . Em pé : andar independente. Os passos ainda são curtos nessa fase e a marcha é imatura. Até que complete 18 meses, a criança ganha mais controle e estabilidade de forma a ser capaz de brincar na postura. Motricidade fina : coloca um cubo em cima do outro, encaixe. Anda Primeiras palavras Texto: Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida Imagem: Google, 2022.
  • 37. . Avaliação de anormalidades da marcha em crianças, 23 Fev 2021. Sequência de desenvolvimento
  • 39. O que acontece quando um bebe nasce prematuro? O que eu quanto profissional posso fazer no meu atendimento para auxiliar esse desenvolvimento?
  • 40. Prematuridade O que é considerado “prematuridade”? O bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. São divididos em: “prematuros tardios” que nascem entre 34 até 37 semanas. “intermediários” que nascem entre 28 e 34 semanas “prematuros extremos”, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas (muito frágil), não só na fragilidade dos órgãos, mas principalmente pela imaturidade pulmonar e cerebral. OMS SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA A principal causa de mortalidade infantil em todo o mundo.
  • 41. CLASSIFICAÇÃO SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA O baixo peso ao nascer pode ainda ser sub-catergoizado em: Muito baixo peso ao nascer: PN < 1.500 g (até e incluindo 1.499 g) Extremo baixo peso ao nascer: PN < 1.000 g (até e incluindo 999 g) O baixo peso ao nascer é definido como menor que 2.500 gramas. Essa classificação se baseia em observações epidemiológicas de que crianças com menos de 2.500 g ao nascer têm um risco aproximadamente 20 vezes maior de morrer em comparação às de peso maior. 5 de junho de 2020 21 semanas 340 gramas
  • 42. CLASSIFICAÇÃO Parâmetros de crescimento em recém-nascidos Comparando o peso com a idade gestacional (tamanho) , cada lactente é classificado ao nascimento como: •Pequeno para a idade gestacional: < 10º percentil •Apropriado para a idade gestacional: 10º a 90º percentil •Grande para a idade gestacional: > 90º percentil
  • 43. Idade corrigida • Lembrar que em bebês que nasceram prematuros, devemos utilizar a IDADE CORRIGIDA até os 2 anos. • Idade corrigida= idade cronológica – (40- idade gestacional) • Idade corrigida= 16 – ( 40-32) • Idade corrigida = 16-8 • idade corrigida = 8 semanas (2 meses) Idade Cronológica = 4meses (semanas =16 semanas) / idade gestacional (nasceu = 32 semanas)
  • 44. Unidade terapia intensiva (UTI)  UTIN (neonatal) 28 dias de vida – vulnerabilidade 70% óbitos (6° dia de vida) Monitorado/ controlado 24h Intuito de minimizar taxas de mortalidade Ambiente hostil (bombardeio de estímulos) Mimetiza útero materno O Novembro Roxo (17) é o mês internacional de prevenção e conscientização. MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
  • 45. Manuseio Mínimo do Prematuro O período estabelecido para manutenção dos cuidados de manuseio mínimo deverá ser de 72 horas (3 dias). A realização dos cuidados de manuseio mínimo é direcionada aos RNPT com idade gestacional inferior a 32 semanas e/ou nascidos com muito baixo peso (inferior a 1500 gramas), inicia na primeira hora de vida. O RN deve ficar em decúbito dorsal, sempre alinhando a cabeça à linha mediana (ponta do nariz na linha do umbigo) com apoio de coxim para posicionamento da cabeça e a flexão e adução de membros, envolto e dentro do ninho, cabeceira de 30 a 45°. Não colocar travesseiros ou rolinhos na região cervical, lateralizar, pronar ou elevar quadril e ABD, para evitar diminuição da circulação sanguínea cerebral ou aumento da PIC. Quando o mínimo é, na verdade, o máximo que se pode oferecer. MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
  • 46. Manuseio Mínimo do RN •É importante que o prematuro mantenha a temperatura corporal estável, utilizando uma quantidade mínima de calorias. •Distermias geram distúrbios metabólicos e vasodinâmicos como alterações da pressão arterial e hemorragia. •Atenção na troca de fralda •Saturação de oxigênio alvo entre 91-95% (alarmes entre 88-95%). •Pediátrica: Realizar mudança de decúbito a cada 6-8h nas primeiras 72h. Após isso de acordo com a rotina do serviço. MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
  • 48. MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
  • 49. MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
  • 50. População pediátrica? Período sensível do desenvolvimento motor (6, 7 anos). Receptiva aos estímulos externos Vive em ambiente rico em estímulos
  • 51. Síndrome do imobilismo Causada pelo acamamento prolongado, >15 dias após a internação em função da ausência de locomoção do paciente. MOBILIDADE SIGNIFICATIVAMENTE DIMINUÍDA  SEU SISTEMA LOCOMOTOR ESTÁ EM DÉFICIT RISCO DE INCAPACIDADE VISTO QUE SUAS FUNÇÕES MOTORAS ESTÃO EM DEGENERAÇÃO  PODENDO ACARRETAR PATOLOGIAS MUSCULOESQUELÉTICAS
  • 53. POSICIONAMENTO Tipo de intervenção não invasiva Simples e baixo custo
  • 54. Posicionamento Aplicação correto auxilia: Maturação adequada SNC Favorece movimentação Desenvolvimento postural Promove a estabilidade fisiológica, organização comportamental Favorece a flexão das extremidades e o desenvolvimento da postura em linha média Promove relaxamento -> diminuindo o estresse Reduz gasto energético Evita deformidades ósseas e lesões de pele Supino Prono Lateral Tipos
  • 55.  Favorece melhor visualização do RN  Adequada para realização de exames/ procedimento  Perde mais calor/ energia  Aumento do trabalho respiratório  Colocar a cabeça na linha média  prevenindo deformação craniofacial  Evitar extensão ou hiperextensão tóraco-cervical podem resultar em: apneia ou obstrução intermitente das vias aéreas, assim como as flutuações da pressão intracraniana (PIC), podem ser resultados da lateralização da cabeça.  Coxim não é travesseiro. Decúbito dorsal ou posição supina Texto: MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
  • 56. • Observação: É a única alternativa no pós-operatório de cirurgias: • Abdominais e torácicas, • Onfalocele, • Gastrosquise, • Hérnia diafragmática, • Atresia de esôfago • Malformações congênitas POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO FUNCIONAL EM NEONATOLOGIA
  • 57. Bebês de até um ano de idade devem ser colocados para dormir na posição supina, pois é alto o risco de morte súbita. Essa recomendação da Academia Americana de Pediatria (2016) também é válida para bebês com doença do refluxo gastroesofágico. Texto: MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
  • 58. Decúbito lateral  Permite manter os MMSS e MMII em flexão na linha média, evitando retração dos ombros  Favorece a organização e auto regulação  Reduz os episódios de reflexo gastroesofágico  Ligeira flexão do tronco e da cabeça na linha média  Flexão dos braços  Manter a cabeça totalmente lateralizada e alinhada com o tronco  Ombros alinhados a pelve  Permitir que as mãos fiquem livres e possam alcançar a boca, para facilitar os movimentos de auto consolo e sucção, assegurando a posição neutra do ombro.  Decúbito lateral é preferível ao decúbito dorsal se a criança não pode estar em ventral. Texto: Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
  • 59. POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO FUNCIONAL EM NEONATOLOGIA Atenção com atelectasias
  • 60. Decúbito ventral ou prona  Facilita a organização e auto-regulação  Promove estabilidade na caixa torácica, melhorando a mecânica respiratória  Favorece a ativação dos músculos extensores da cabeça  Favorece o esvaziamento gástrico e reduz episódios de refluxo gastroesofágico  Posicionar o RN dentro do ninho e colocar um rolo horizontal sob os quadris para manter a inclinação pélvica posterior e flexão de quadril  Manter as mãos próximas a face (facilitando a linha média e o acesso a boca. Estabilidade hemodinâmica Texto: Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Imagem: Principais questões sobre organização postural do recém-nascido e neurodesenvolvimento
  • 61. • Contraindicação RN’s com quadro de: • Distensão abdominal grave • Dialise peritoneal • Pós-operatório imediato de cirurgias abdominais ou cardíacas • Presença de cateter umbilical * • Primeiras 72 horas de vida do RN pré-termo (RNPT) extremo (SFA) • Primeiras 24 horas pós-surfactante*  Menor visualização do RN  Alteração à resistência ao fluxo aéreo por deformidades das VAS e TOT, CPAP. POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO FUNCIONAL EM NEONATOLOGIA
  • 63. Posicionamento em “cadeirinhas para bebês” ou “bebê conforto’’ Distúrbio respiratório associado. Arquivo pessoal, fotos autorizadas pelas famílias.
  • 64. Imagens: Google, 2022. Texto: John B. West / Single lung ventilation Fisiologia Pulmonar Gases sofrem efeitos da gravidade Sangue líquido O fluxo sanguíneo capilar que vai para o alvéolo depende da pressão do gás dentro do alvéolo. Isso é atribuído ao efeito da gravidade. O conceito de áreas dependentes do pulmão relaciona-se às regiões que recebem o maior fluxo sanguíneo. As áreas não dependentes, por receberem pouco fluxo sanguíneo. Muda de acordo com a posição Zonas de West Zona 3 Zona 2 Zona 1
  • 65. Prone positioning for patients with hypoxic respiratory failure related to COVID-19 Diferença supino / prona
  • 66. Physiology of prone positioning in acute respiratory distress syndrome Quando colocar em prona
  • 67. Physiology of the Lateral Decubitus Position and the Open Chest during Controlled Two-Lung Ventilation: Distribution of Perfusion and Ventilation Posição lateral Zona 3 Zona 2 Zona 1 ATC
  • 68. Exercício de fixação! Escanei o código QR Atividade aberta!
  • 69. Google, 2022. Pulmão normal vísceras dentro da cavidade ABD Paciente ideal Vamos praticar?
  • 87. Posicionamento com dispositivo DV Google, 2022. DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONEAL (DVP) DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA (DVE)
  • 88. Posição Canguru - Diminui o tempo de internação do bebê; - Possibilita a oxigenação adequada; - Aumento e estabilidade da temperatura corporal; - Menos episódios de apneia (paradas respiratórias durante o sono); - Aumento do aleitamento materno; - Diminuição do choro; - Diminuição da frequência do aparecimento de infecções hospitalares; - Controle e alívio da dor; - Acolhimento do bebê e de sua família; - Diminui o tempo de separação entre mãe e bebê. Os efeitos da posição canguru em resposta aos procedimentos dolorosos em recém-nascidos pré-termo
  • 89. Atraso do DNPM • Etiologia 1. Genética (cromossômicas, malformações) 2. Pré natal (desnutrição, infecção, trauma) 3. Perinatal (asfixia, tocotrauma) 4. Pós natal (infecção, desnutrição, TCE) • Tipo 1. Predomínio motor (PC, hipotonia central, dças neuromusculares e ortopédicas) 2. Predomínio linguagem (autismo) 3. Global (malformações, encefalopatias, cromossomopatias) Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor
  • 90. Pediatria Programa de Educação e Orientação de Pais e Cuidadores de Pacientes Portadores de Disfunção Neuromotora (Paralisia Cerebral)
  • 91. Pediatria Posicionamento deve ser funcional! Paralisia cerebral : alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura. Deficiência: alterações completas ou parciais de um ou mais segmentos do corpo humano, que acarretam o comprometimento da mobilidade e da coordenação geral. “Paralisia cerebral é uma condição”. Muitas pessoas confundem doença com deficiência. Programa de Educação e Orientação de Pais e Cuidadores de Pacientes Portadores de Disfunção Neuromotora (Paralisia Cerebral)
  • 93. Ausculta pulmonar • Consiste em escutar os sons produzidos pelos pulmões e vias de condução com o objetivo de descobrir variações e desvios de suas características basais. • Evitar colocar estetoscópio em saliência ósseas como clavícula e escápula. • Tipos de sons: • Som traqueal – região do pescoço • Som bronquial – face anterior do tórax, próximo ao esterno • Som vesicular – parênquima pulmonar • Ruídos adventícios • Roncos – movimentação de muco nos brônquios, ênfase na fase inspiratória, semelhante com o ronco do sono, modifica com a tosse. • Sibilos – obstrução de fluxo aéreo, contínuos, asma, DPOC, inspiração forçada. • Creptos – abertura de alvéolos colapsados ou ocluídos com líquido viscoso, não se modificam com a tosse. • Atrito pleural – camadas da pleura que se movimentam silenciosamente, quando superfície espessa, ruído rude.
  • 94. Tubo orotraqueal TOT Fórmulas baseadas na altura [(altura/10) + 5], no diâmetro interno do tubo (tubo orotraqueal × 3) e peso (peso + 6). Mundialmente TOTs com cuff são evitados em neonatos com menos de 3kg. Evitar o escape de ar ao redor do tubo. Evitar pressões de cuff altas, pois aumentam os riscos de lesão traqueal.  Recomenda-se pressões entre 15 a 20cmH2O, dependendo do tipo de material do balonete.
  • 95. Aspiração  Não deve exceder 15 segundos Aspiração e nem ser realizada rotineiramente, e sim, na presença de secreções – grau de recomendação A. A sonda de aspiração deve ter um diâmetro menor que 50% do tubo endotraqueal e a hiperoxigenação com fração inspirada de oxigênio a 100% no ventilador deve ser utilizada – grau de recomendação A. A pressão de sucção não deve exceder 150 mmHg negativos – grau de recomendação B.  É recomendada a aspiração subglótica, especialmente naqueles indivíduos com mais de 72 horas de ventilação mecânica invasiva – grau de recomendação A. Pré-oxigenação – pode ser obtida com o uso de oxigênio a 100% a partir de uma máscara com reservatório não reinalante por 3-5 min. O objetivo é denitrogenar e, propiciando mais tempo sem dessaturação para que realize o procedimento sem risco de hipóxia. Cuidado Olho na SPO2 e FC
  • 96. Sonda: tamanho deve ser dobro do valor do diâmetro tubo
  • 97. Instilação de solução salina para aspiração ◦ Não são elucidados os benefícios dessa técnica pela literatura. ◦ Pode cursar com efeitos deletérios à vida do paciente: ◦ redução da saturação de oxigênio ◦ Dispnéia ◦ aumento da pressão intracraniana – reflexo de tosse, diminuição da pressão de perfusão cerebral e saturação de oxigênio. ◦ Cardiovascular – aumento da pressão artéria e frequência cardíaca. ◦ Pneumonia – deslocamento de biofilme proximal para distal de bactérias. ◦ Instilação de solução salina não é eficaz na diluição ou liquefação de secreções. ◦ Nebulização se mostra eficaz ◦ Uniforme região pulmonar e periferias.
  • 98.
  • 99. Seja você a mudança que ver no mundo! Mahatma Gandhi https://www.youtube.com/watch?v=uNaqnGkLGBY Superação de bebê prematuro 24 semanas com 680g
  • 100. Referências Dariya V, Moresco L, Bruschettini M, Brion LP. Cuffed versus uncuffed endotracheal tubes for neonates. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Jan 24;1(1):CD013736. Rodrigues JPBB, Bacci SLLDS, Pereira JM, Johnston C, Azevedo VMGO. Frequency and characterization of the use of cuffed tracheal tubes in neonatal and pediatric intensive care units in Brazil. Rev Bras Ter Intensiva. 2020 Jun;32(2):235-243. Shaikh F, Janaapureddy YR, Mohanty S, Reddy PK, Sachane K, Dekate PS, Yerra A, Chirla D. Utility of Endotracheal Tube Cuff Pressure Monitoring in Mechanically Ventilated (MV) Children in Preventing Post-extubation Stridor (PES). Indian J Crit Care Med. 2021 Feb;25(2):181-184. Rotta N, Fleming P; Desenvolvimento neurológico: avaliação evolutiva. Revista AMRIGS, Porto Alegre, 48 (3): 175- 179, jul.-set. 2004 Ferreira et al, Pediatria: diagnóstico e tratamento, Artmed, 2005 Rotta et al, Transtornos da aprendizagem, Artmed, 2006 Diament et al, Neurologia infantil, 5ª edição, 2010 https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hupaa-ufal/acesso-a- informacao/procedimento-operacional-padrao/unidade-de-reabilitacao/pops-2019/pop-23-posicionamento- terapeutico.pdf/@@download/file/POP%2023-%20Posicionamento%20Terap%C3%AAutico.pdf
  • 101. Referências https://www.scielo.br/j/reben/a/3JWC878bZ4VymrZJfNz6B9m/?format=pdf&lang=pt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30266/2/manuseiominimo-180312182603.pdf http://www.hu.ufsc.br/setores/unidade-neonatal/wp-content/uploads/sites/14/2014/10/PROTOCOLO-DE- MANUSEIO-M%C3%8DNIMO-UNIDADE-NEONATAL-1-1-1.pdf https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/desenvolvimento-motor-no-primeiro-ano-de-vida/ https://www.into.saude.gov.br/images/pdf/cartilhas/atualizadas/1_Cuidados-referentes-ao- posicionamento.pdf https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/211/o/TERMINOLOGIA_SOBRE_DEFICIENCIA_NA_ERA_DA.pd f?1473203540 https://wp.ufpel.edu.br/pediatria/files/2010/08/avaliacao-do-dnpm.pdf https://portal.fiocruz.br/noticia/importancia-do-desenvolvimento-motor-na- primeira-infancia http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v14%20n2%20artigo3.pdf
  • 102. Referências http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/1676 https://www.scielo.br/j/reben/a/3JWC878bZ4VymrZJfNz6B9m/?format=pdf&lang=pt https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/principais-questoes-sobre-organizacao-postural- do-recem-nascido-e-suas-implicacoes-para-o-neurodesenvolvimento/ https://portal.fiocruz.br/noticia/importancia-do-desenvolvimento-motor-na-primeira-infancia https://www.medicina.ufmg.br/observaped/desenvolvimento-neuropsicomotor-dnpm/ https://static.scielo.org/scielobooks/wcgvd/pdf/moreira-9788575412374.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20493c-GPA_-_Caderneta_de_Saude_da_Crianca.pdf https://sp.unifesp.br/epm/ultimas-noticias/prematuridade-novembro-roxo https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Nota_Tecnica_2019_Prematuridade.pdf https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/problemas-perinatais/par%C3%A2metros-de- crescimento-em-rec%C3%A9m-nascidos