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Profº. Me. Charles Magalhães de Araújo
Psicólogo – CRP 32.779/04
Disciplina: Psicologia da Criança
Desenvolviment
o humano:
teoria e
pesquisa
O que é
teoria?
• Conjunto de conceitos ou enunciados logicamente
relacionados para descrever ou explicar o fenômeno.
• Explicam e organizam dados, que são informações
reunidas pela pesquisa.
• “São como fios entrelaçados no tecido sem costuras
do estudo científico”. Inspiram mais pesquisas e
preveem resultados. Isso tudo é feito pela geração de
hipóteses, que são explicações provisórias.
• Teorias mudam para incorporar novas descobertas. Às
vezes a pesquisa apoia uma hipótese e a teoria sobre a
qual ela se baseava. Em outras oportunidades, os
cientistas devem modificar suas teorias para dar conta
de dados não explicados.
• A ciência do desenvolvimento não pode ser
completamente objetiva.
as pessoas são como máquinas que reagem a estímulos
ambientais. Na visão mecanicista, o comportamento
humano é a mesma coisa: resulta da operação de partes
biológicas em resposta a estímulos externos ou internos. Se
soubermos o suficiente sobre como a “máquina” humana
é montada e conhecermos as forças que agem sobre ela,
poderemos prever o que uma pessoa fará.
O desenvolvimento é ativo ou reativo?
Modelo mecanicista:
(Origem com Jhon
Locke – metáfora da
tábula rasa)
Modelo organicista:
(origem com
Rosseau)
pessoas como organismos ativos em crescimento que põem
em marcha seu próprio desenvolvimento. Elas iniciam
eventos, e não apenas reagem. Assim, a força que impulsiona
a mudança é interna. Influências ambientais não causam o
desenvolvimento, embora possam acelerá-lo ou desacelerá-
lo.
O desenvolvimento é contínuo ou descontínuo?
• Os teóricos mecanicistas, entendem o
desenvolvimento como sendo contínuo, como andar e
escalar uma rampa. o desenvolvimento sempre é
governado pelos mesmos processos, permitindo a
previsão de comportamentos posteriores a partir dos
anteriores. (mudança quantitativa)
• Os teóricos organicistas veem o desenvolvimento
como algo que ocorre numa série de estágios distintos
como os degraus de uma escada. Em cada estágio, as
pessoas lidam com diferentes tipos de problemas e
desenvolvem diferentes tipos de habilidades. Cada
estágio começa a partir do anterior e prepara o
caminho para o seguinte. Para os organicistas, esse
desdobramento da estrutura do desenvolvimento é
universal: todos atravessam os mesmos estágios na
mesma ordem, embora o momento preciso seja
variável. (mudança qualitativa)
O desenvolvimento é
contínuo, isto é,
gradual e cumulativo,
ou descontínuo, isto é,
abrupto ou irregular?
Perspectivas teóricas
• (1) psicanalítica, que se concentra nas
emoções e nos impulsos inconscientes;
• (2) da aprendizagem, que estuda o
comportamento observável;
• (3) cognitiva, que analisa os processos do
pensamento;
• (4) contextual, que enfatiza o impacto do
contexto histórico, social e cultural; e
• (5) evolucionista/sociobiológica, que
considera as bases evolucionistas e
biológicas do comportamento.
Psicanalítica
• O desenvolvimento psicossexual de Freud
• O desenvolvimento é moldado por forças inconscientes que motivam o
comportamento humano.
• acreditava que as pessoas nascem com impulsos biológicos que devem
ser redirecionados para tornar possível a vida em sociedade.
• Id (princípio do prazer) – impulso que busca satisfação imediata das
necessidades e desejos
• Ego (princípio da realidade, razão) – desenvolve no primeiro ano de vida,
buscando maneiras realistas de gratificar o id que sejam aceitas pelo
superego.
• Superego (normas, cultura) – valores da criança, deveres e proibições.
• Ego intermedia os impulsos do
Id e as demandas do superego. Sigismund Freud (Mähren,
Áustria, 6 de maio de 1856 –
Londres, 23 de setembro de
1939): médico neurologista e
psiquiatra criador da
psicanálise.
• Para Freud, a personalidade forma-se através
dos conflitos inconscientes da infância entre os
impulsos inatos do id e as exigências da
sociedade.
• Cinco fases de desenvolvimento psicossexual:
Em cada fase, o comportamento, que é a
principal fonte de gratificação (ou frustração),
muda – da alimentação para a eliminação e
posteriormente para a atividade sexual.
• Para Freud, as 3 primeiras fases são cruciais. se
as crianças receberem pouca ou muita
gratificação em qualquer uma dessas fases
correrão o risco de desenvolverem fixação –
uma interrupção no desenvolvimento que
pode aparecer na personalidade adulta.
1 - Oral (nascimento aos 12-18
meses). A principal fonte de
prazer do bebê envolve
atividades ligadas à boca (sugar
e alimentar-se).
2 - Anal (12-18 meses aos 3 anos). A
criança obtém gratificação sensual
retendo e expelindo as fezes. A zona
de gratificação é a região anal, e o
treinamento para o uso do toalete é
importante.
3 - Fálica (3 a 6 anos). A criança se apega ao
genitor do sexo oposto e, posteriormente, se
identifica com o genitor do mesmo sexo. O
superego se desenvolve. A zona de
gratificação transfere-se para a região genital.
4 - Latência (6 anos à puberdade).
Época de relativa calma entre fases
mais turbulentas.
5 - Genital (puberdade à idade
adulta). Ressurgimento dos
impulsos sexuais da fase fálica,
canalizados na sexualidade
adulta madura.
Fases do desenvolvimento psicossexual de Freud
• Na fase fálica:
• Os meninos desenvolvem apegos sexuais às mães e
as meninas aos pais, ao mesmo tempo em que
apresentam impulsos agressivos pelo genitor do
mesmo sexo, a quem eles consideram como um rival.
Esses eventos foram denominados de Complexo de
Édipo e Complexo de Electra (termo criado por Jung),
respectivamente.
• Complexo de Castração
• Críticas a psicanálise
• Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson
• Crise de personalidade – que
são analisados através de um cronograma
maturacional, e devem ser resolvidos para o
desenvolvimento de um ego saudável.
• Equilíbrio: a qualidade positiva deve ser
dominante porém é necessário um pouco da
qualidade negativa para um desenvolvimento
saudável.
Psicanalítica
Erik Homburger Erikson
(Frankfurt, 15 de junho de
1902 — Harwich, 12 de
maio de 1994) foi um
psicanalista responsável
pelo desenvolvimento da
Teoria do
Desenvolvimento
Psicossocial na Psicologia
• Virtude: êxito em cada estágio de desenvolvimento. Uma
solução bem sucedida para uma crise deixa o indivíduo em boa
disposição para lidar com a próxima.
• Teoria importante devido a ênfase nas influências
sociais e culturais n desenvolvimento para além da
adolescência.
•Crise de
identidade
Confiança básica versus desconfiança
(nascimento aos 12-18 meses). O bebê
desenvolve o senso de perceber se o
mundo é um lugar bom e seguro.
Virtude: esperança.
Iniciativa versus culpa (3 aos 6 anos). A criança
desenvolve a iniciativa quando experimenta novas
atividades e não é dominada pela culpa. Virtude:
propósito.
Autonomia versus vergonha e dúvida
(12-18 meses aos 3 anos). A criança
desenvolve um equilíbrio de
independência e auto-suficiência em
relação à vergonha e à dúvida. Virtude:
vontade.
Produtividade versus inferioridade (6 anos à
puberdade). A criança deve aprender as
habilidades da cultura ou enfrentar
sentimentos de incompetência. Virtude:
habilidade.
Identidade versus confusão de identidade
(puberdade ao adulto jovem). O
adolescente deve determinar seu próprio
senso de eu (“quem sou eu?”) ou
experimentar uma confusão de papéis.
Virtude: Fidelidade.
Intimidade versus isolamento (adulto jovem). A
pessoa procura estabelecer compromissos com os
outros; se não for bem-sucedida, poderá sofrer
isolamento e autoabsorção. Virtude: amor.
Generatividade versus estagnação (vida adulta
intermediária). O adulto maduro preocupa-se em
estabelecer e orientar a próxima geração, ou
então sente um empobrecimento pessoal. Virtude:
cuidado.
Integridade versus desespero (vida adulta
tardia). O idoso alcança a aceitação da
própria vida, o que favorece a aceitação da
morte, ou então se desespera com a
incapacidade de reviver a vida. Virtude:
sabedoria.
A Teoria de Piaget
• Processos de pensamento e no comportamento que
reflete esses processos.
• Teoria do Piaget: biólogo e filósofo
• Método clínico: observação e indagação.
• O desenvolvimento começa com uma capacidade inata
de se adaptar ao ambiente.
• Esquemas cognitivos: estruturas mentais capazes de
assimilar, reconhecer, interpretar e classificar dados do
ambiente.
Cognitiva
Jean William Fritz Piaget
(Neuchâtel, 9 de agosto
de 1896 - Genebra, 16 de
setembro de 1980) foi um
biólogo, psicólogo e
epistemólogo suíço,
considerado um dos mais
importantes pensadores
do século XX.
1) Organização: tendência em criar categorias. Os
esquemas: são modos de organizar as informações
sobre o mundo, que controlam a forma como a criança
pensa.
O
crescime
nto
cognitiv
o se dá
através
de 3
processo
s:
2) Adaptação: a
criança lida com
novas informações a
partir do que já sabe.
Acontece de duas
situações:
3) Equilibração: esforço constante para atingir um
equilíbrio saudável. Estabelece a passagem da assimilação
para acomodação.
Assimilação: absorver a
informação nova e incorporá-la
as estruturas cognitivas
existentes.
Acomodação: ajustar as
próprias estruturas cognitivas
para encaixar numa situação
nova.
Quando a criança não consegue lidar com as novas experiências
dentro das estruturas existentes (assimilação), ela experimenta
um estado motivacional desconfortável conhecido como
desequilíbrio. Ao organizar novos padrões mentais e
comportamentais que integram a nova experiência
(acomodação), a criança restaura o equilíbrio
• Quatro estágios universais qualitativamente
diferentes.
• A mente da criança não é uma miniatura da mente
adulta.
• Piaget e educação.
• Críticas a Piaget:
1) Sensório-motor
(nascimento aos 2
anos). Aos poucos o
bebê torna-se capaz de
organizar atividades em
relação ao ambiente
através das atividades
sensorial e motora.
2) Pré-operatório (2 a 7
anos). A criança desenvolve
um sistema representacional
e utiliza símbolos para
representar pessoas, lugares e
eventos. A linguagem e o
jogo imaginativo são
importantes manifestações
desse estágio. O pensamento
ainda não é lógico.
3) Operatório-concreto
(7 a 11 anos). A criança
pode resolver
problemas logicamente
se estiverem focadas
no aqui e agora, mas
não consegue pensar
abstratamente.
4) Operatório-formal (11
anos até a idade adulta). A
pessoa consegue pensar
abstratamente, lidar com
situações hipotéticas e
pensar sobre
possibilidades.
A Teoria de Vigotsky
• Processos sociais e culturais que orientam o
desenvolvimento (teoria sociocultural)
• Processo colaborativo: as crianças aprendem através da
interação social. Atividades compartilhadas ajudam a
criança a internalizar os modos de pensar na sociedade,
cujos hábitos passam a ser os seus.
• A linguagem não é simplesmente expressão do
conhecimento e do pensamento, mas um meio essencial
para aprender e pensar sobre o mundo.
• Os adultos ou colegas mais desenvolvidos devem ajudar a
direcionar e organizar a aprendizagem da criança antes
que esta possa dominá-la ou internalizá-la.
Lev Semionovitch
Vigotsky, (Orsha (Bielo-
Rússia), 17 de novembro
de 1896 — Moscou, 11 de
junho de 1934), foi um
psicólogo, proponente
da psicologia cultural-
histórica.
Zona de desenvolvimento
proximal (ZDP): distância entre o que ela é capaz de
fazer sozinha e o que ela pode realizar com assistência. A responsabilidade de
direcionar e monitorar da aprendizagem aos poucos passa a ser da criança.
Valorize as
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Referência:
Papalia, D. E., Feldman, R. D.
Desenvolvimento Humano. Porto Alegre :
AMGH,2013.

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Desenvolvimento humano: teorias e pesquisas

  • 1. Profº. Me. Charles Magalhães de Araújo Psicólogo – CRP 32.779/04 Disciplina: Psicologia da Criança Desenvolviment o humano: teoria e pesquisa
  • 2. O que é teoria? • Conjunto de conceitos ou enunciados logicamente relacionados para descrever ou explicar o fenômeno. • Explicam e organizam dados, que são informações reunidas pela pesquisa. • “São como fios entrelaçados no tecido sem costuras do estudo científico”. Inspiram mais pesquisas e preveem resultados. Isso tudo é feito pela geração de hipóteses, que são explicações provisórias. • Teorias mudam para incorporar novas descobertas. Às vezes a pesquisa apoia uma hipótese e a teoria sobre a qual ela se baseava. Em outras oportunidades, os cientistas devem modificar suas teorias para dar conta de dados não explicados. • A ciência do desenvolvimento não pode ser completamente objetiva.
  • 3. as pessoas são como máquinas que reagem a estímulos ambientais. Na visão mecanicista, o comportamento humano é a mesma coisa: resulta da operação de partes biológicas em resposta a estímulos externos ou internos. Se soubermos o suficiente sobre como a “máquina” humana é montada e conhecermos as forças que agem sobre ela, poderemos prever o que uma pessoa fará. O desenvolvimento é ativo ou reativo? Modelo mecanicista: (Origem com Jhon Locke – metáfora da tábula rasa) Modelo organicista: (origem com Rosseau) pessoas como organismos ativos em crescimento que põem em marcha seu próprio desenvolvimento. Elas iniciam eventos, e não apenas reagem. Assim, a força que impulsiona a mudança é interna. Influências ambientais não causam o desenvolvimento, embora possam acelerá-lo ou desacelerá- lo.
  • 4. O desenvolvimento é contínuo ou descontínuo? • Os teóricos mecanicistas, entendem o desenvolvimento como sendo contínuo, como andar e escalar uma rampa. o desenvolvimento sempre é governado pelos mesmos processos, permitindo a previsão de comportamentos posteriores a partir dos anteriores. (mudança quantitativa) • Os teóricos organicistas veem o desenvolvimento como algo que ocorre numa série de estágios distintos como os degraus de uma escada. Em cada estágio, as pessoas lidam com diferentes tipos de problemas e desenvolvem diferentes tipos de habilidades. Cada estágio começa a partir do anterior e prepara o caminho para o seguinte. Para os organicistas, esse desdobramento da estrutura do desenvolvimento é universal: todos atravessam os mesmos estágios na mesma ordem, embora o momento preciso seja variável. (mudança qualitativa) O desenvolvimento é contínuo, isto é, gradual e cumulativo, ou descontínuo, isto é, abrupto ou irregular?
  • 5. Perspectivas teóricas • (1) psicanalítica, que se concentra nas emoções e nos impulsos inconscientes; • (2) da aprendizagem, que estuda o comportamento observável; • (3) cognitiva, que analisa os processos do pensamento; • (4) contextual, que enfatiza o impacto do contexto histórico, social e cultural; e • (5) evolucionista/sociobiológica, que considera as bases evolucionistas e biológicas do comportamento.
  • 6. Psicanalítica • O desenvolvimento psicossexual de Freud • O desenvolvimento é moldado por forças inconscientes que motivam o comportamento humano. • acreditava que as pessoas nascem com impulsos biológicos que devem ser redirecionados para tornar possível a vida em sociedade. • Id (princípio do prazer) – impulso que busca satisfação imediata das necessidades e desejos • Ego (princípio da realidade, razão) – desenvolve no primeiro ano de vida, buscando maneiras realistas de gratificar o id que sejam aceitas pelo superego. • Superego (normas, cultura) – valores da criança, deveres e proibições. • Ego intermedia os impulsos do Id e as demandas do superego. Sigismund Freud (Mähren, Áustria, 6 de maio de 1856 – Londres, 23 de setembro de 1939): médico neurologista e psiquiatra criador da psicanálise.
  • 7. • Para Freud, a personalidade forma-se através dos conflitos inconscientes da infância entre os impulsos inatos do id e as exigências da sociedade. • Cinco fases de desenvolvimento psicossexual: Em cada fase, o comportamento, que é a principal fonte de gratificação (ou frustração), muda – da alimentação para a eliminação e posteriormente para a atividade sexual. • Para Freud, as 3 primeiras fases são cruciais. se as crianças receberem pouca ou muita gratificação em qualquer uma dessas fases correrão o risco de desenvolverem fixação – uma interrupção no desenvolvimento que pode aparecer na personalidade adulta.
  • 8. 1 - Oral (nascimento aos 12-18 meses). A principal fonte de prazer do bebê envolve atividades ligadas à boca (sugar e alimentar-se). 2 - Anal (12-18 meses aos 3 anos). A criança obtém gratificação sensual retendo e expelindo as fezes. A zona de gratificação é a região anal, e o treinamento para o uso do toalete é importante. 3 - Fálica (3 a 6 anos). A criança se apega ao genitor do sexo oposto e, posteriormente, se identifica com o genitor do mesmo sexo. O superego se desenvolve. A zona de gratificação transfere-se para a região genital. 4 - Latência (6 anos à puberdade). Época de relativa calma entre fases mais turbulentas. 5 - Genital (puberdade à idade adulta). Ressurgimento dos impulsos sexuais da fase fálica, canalizados na sexualidade adulta madura. Fases do desenvolvimento psicossexual de Freud
  • 9. • Na fase fálica: • Os meninos desenvolvem apegos sexuais às mães e as meninas aos pais, ao mesmo tempo em que apresentam impulsos agressivos pelo genitor do mesmo sexo, a quem eles consideram como um rival. Esses eventos foram denominados de Complexo de Édipo e Complexo de Electra (termo criado por Jung), respectivamente. • Complexo de Castração • Críticas a psicanálise
  • 10. • Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson • Crise de personalidade – que são analisados através de um cronograma maturacional, e devem ser resolvidos para o desenvolvimento de um ego saudável. • Equilíbrio: a qualidade positiva deve ser dominante porém é necessário um pouco da qualidade negativa para um desenvolvimento saudável. Psicanalítica Erik Homburger Erikson (Frankfurt, 15 de junho de 1902 — Harwich, 12 de maio de 1994) foi um psicanalista responsável pelo desenvolvimento da Teoria do Desenvolvimento Psicossocial na Psicologia
  • 11. • Virtude: êxito em cada estágio de desenvolvimento. Uma solução bem sucedida para uma crise deixa o indivíduo em boa disposição para lidar com a próxima. • Teoria importante devido a ênfase nas influências sociais e culturais n desenvolvimento para além da adolescência. •Crise de identidade
  • 12. Confiança básica versus desconfiança (nascimento aos 12-18 meses). O bebê desenvolve o senso de perceber se o mundo é um lugar bom e seguro. Virtude: esperança. Iniciativa versus culpa (3 aos 6 anos). A criança desenvolve a iniciativa quando experimenta novas atividades e não é dominada pela culpa. Virtude: propósito. Autonomia versus vergonha e dúvida (12-18 meses aos 3 anos). A criança desenvolve um equilíbrio de independência e auto-suficiência em relação à vergonha e à dúvida. Virtude: vontade.
  • 13. Produtividade versus inferioridade (6 anos à puberdade). A criança deve aprender as habilidades da cultura ou enfrentar sentimentos de incompetência. Virtude: habilidade. Identidade versus confusão de identidade (puberdade ao adulto jovem). O adolescente deve determinar seu próprio senso de eu (“quem sou eu?”) ou experimentar uma confusão de papéis. Virtude: Fidelidade. Intimidade versus isolamento (adulto jovem). A pessoa procura estabelecer compromissos com os outros; se não for bem-sucedida, poderá sofrer isolamento e autoabsorção. Virtude: amor.
  • 14. Generatividade versus estagnação (vida adulta intermediária). O adulto maduro preocupa-se em estabelecer e orientar a próxima geração, ou então sente um empobrecimento pessoal. Virtude: cuidado. Integridade versus desespero (vida adulta tardia). O idoso alcança a aceitação da própria vida, o que favorece a aceitação da morte, ou então se desespera com a incapacidade de reviver a vida. Virtude: sabedoria.
  • 15. A Teoria de Piaget • Processos de pensamento e no comportamento que reflete esses processos. • Teoria do Piaget: biólogo e filósofo • Método clínico: observação e indagação. • O desenvolvimento começa com uma capacidade inata de se adaptar ao ambiente. • Esquemas cognitivos: estruturas mentais capazes de assimilar, reconhecer, interpretar e classificar dados do ambiente. Cognitiva Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 - Genebra, 16 de setembro de 1980) foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX.
  • 16. 1) Organização: tendência em criar categorias. Os esquemas: são modos de organizar as informações sobre o mundo, que controlam a forma como a criança pensa. O crescime nto cognitiv o se dá através de 3 processo s: 2) Adaptação: a criança lida com novas informações a partir do que já sabe. Acontece de duas situações: 3) Equilibração: esforço constante para atingir um equilíbrio saudável. Estabelece a passagem da assimilação para acomodação. Assimilação: absorver a informação nova e incorporá-la as estruturas cognitivas existentes. Acomodação: ajustar as próprias estruturas cognitivas para encaixar numa situação nova.
  • 17. Quando a criança não consegue lidar com as novas experiências dentro das estruturas existentes (assimilação), ela experimenta um estado motivacional desconfortável conhecido como desequilíbrio. Ao organizar novos padrões mentais e comportamentais que integram a nova experiência (acomodação), a criança restaura o equilíbrio • Quatro estágios universais qualitativamente diferentes. • A mente da criança não é uma miniatura da mente adulta. • Piaget e educação. • Críticas a Piaget:
  • 18. 1) Sensório-motor (nascimento aos 2 anos). Aos poucos o bebê torna-se capaz de organizar atividades em relação ao ambiente através das atividades sensorial e motora. 2) Pré-operatório (2 a 7 anos). A criança desenvolve um sistema representacional e utiliza símbolos para representar pessoas, lugares e eventos. A linguagem e o jogo imaginativo são importantes manifestações desse estágio. O pensamento ainda não é lógico. 3) Operatório-concreto (7 a 11 anos). A criança pode resolver problemas logicamente se estiverem focadas no aqui e agora, mas não consegue pensar abstratamente. 4) Operatório-formal (11 anos até a idade adulta). A pessoa consegue pensar abstratamente, lidar com situações hipotéticas e pensar sobre possibilidades.
  • 19. A Teoria de Vigotsky • Processos sociais e culturais que orientam o desenvolvimento (teoria sociocultural) • Processo colaborativo: as crianças aprendem através da interação social. Atividades compartilhadas ajudam a criança a internalizar os modos de pensar na sociedade, cujos hábitos passam a ser os seus. • A linguagem não é simplesmente expressão do conhecimento e do pensamento, mas um meio essencial para aprender e pensar sobre o mundo. • Os adultos ou colegas mais desenvolvidos devem ajudar a direcionar e organizar a aprendizagem da criança antes que esta possa dominá-la ou internalizá-la. Lev Semionovitch Vigotsky, (Orsha (Bielo- Rússia), 17 de novembro de 1896 — Moscou, 11 de junho de 1934), foi um psicólogo, proponente da psicologia cultural- histórica.
  • 20. Zona de desenvolvimento proximal (ZDP): distância entre o que ela é capaz de fazer sozinha e o que ela pode realizar com assistência. A responsabilidade de direcionar e monitorar da aprendizagem aos poucos passa a ser da criança.
  • 22. Referência: Papalia, D. E., Feldman, R. D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre : AMGH,2013.