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INCLUSÃO
    ESCOLAR
Mantoan,M.T.E.em entrevista a revista nova escola
(maio/2005)defini inclusão como ¨nossa capacidade de
entender o outro,e assim,ter o privilégio de conviver e
compartilhar com pessoas diferentes de nós.A
educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem
exceção.
É notório que o movimento pela inclusão ganhou
muita importância,e pode-se dizer que no século XXI ela
está na moda ,mas ainda sim existe um forte sentimento
de discriminação incutido nas pessoas.É perceptível
também que o número de estudantes com algum tipo de
necessidade especial está crescendo a cada ano na rede
regular de ensino.

     Segundo dados coletados pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira(INEP)
em 1998,haviam apenas 43,9 mil matriculados nas rede
pública e privada.Em 2003,eram 144,1 mil,e no ano de
2010 chegaram a 184,7 mil,um crescimento anual record
de 28,1 %.
O que é?
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL:É a limitação em pelo
 menos      duas    das      habilidades:Comunicação,auto
 cuidado,vida    no     lar,adaptação      social,saúde  e
 segurança,uso           de            recursos         da
 comunidade,determinação,funções acadêmicas,lazer e
 trabalho.
   Substituiu-se a palavra que antes era ¨DEFICIÊNCIA
 MENTAL¨(2004) evitando confusões como ¨DOENÇA
 MENTAL¨,que é um estado patológico.
Se formos fazer uma retrospectiva histórica com
relação a questão do destino das crianças
diferentes,iremos verificar que com as leis e as
convenções feitas para discutir a problemática da
inclusão já se chegou a um pequeno avanço,pois
antigamente o destino da criança com qualquer tipo de
deficiência era o abandono ou a morte. Apenas a partir
da segunda metade do século XIX,primeiramente em
países europeus,é que começou a surgir movimentos
em defesa da criança portadora de necessidades
especiais.
A metodologia adotada para a educação inclusiva,visa que as
crianças atinjam o máximo da sua potencialidade junto com
colegas normais,sendo necessário deixar claro que a criança dita
normal é quem tem que aprender a conviver e saber aceitar o
diferente. Os especialistas em inclusão afirmam que a escola,da
forma que está organizada,com seu conteúdo curricular produz a
exclusão.Pois os conteúdos curriculares são tantos que tornam
os alunos,professores e pais reféns de um programa que pouco
abre espaço para o talento da criança.Quando se trabalha
diretamente com crianças sejam elas especiais ou não ,quando
não acompanham o conteúdo estão fadadas a exclusão e o
fracasso.É preciso deixar evidente,que em se tratando de
conteúdo curricular a inclusão não atende apenas as crianças com
deficiências,mas também as excluídas ou discriminadas.Aquela
criança gordinha,o garoto negro, etc...e portanto,é preciso
trabalhar no currículo a valorização da diversidade,para que o
conteúdo não se torne determinante
A educação inclusiva abandona a idéia de que a criança
tem que ser normal para contribuir no processo de ensino
aprendizagem.Enfim,trazer o entendimento de inclusão não
apenas no cumprimento da lei,e sim levar à escola ,crianças
que vivem isoladas de um mundo que só tem a ganhar com a
sua presença.
As escolas não estão preparadas para a
inclusão,porém é preciso dar o primeiro passo, que é
garantir a matrícula destas crianças.
        A inclusão é um conceito revolucionário,que busca
remover as barreiras que sustentam a exclusão em seu
sentido mais lato e pleno.Aplica-se a todos que se
encontram permanente ou temporariamente incapacitados
pelos mais diversos motivos,a agir e a interagir com
autonomia e dignidade no meio em que vivem.
Conforme Sartoreto (2006 p.81) ¨a inclusão só é possível
lá onde houver respeito à diferença e,consequentemente ,a
adoção de práticas pedagógicas que permitem as pessoas com
deficiência a aprender,a ter reconhecidos e valorizados os
conhecimentos que são capazes de produzir,segundo seu
ritmo e na medida de suas possibilidades.
Mantoan conclui que falar em inclusão na nossa
sociedade é um desafio,porque existem várias barreiras: a
principal é o preconceito,a segunda é a estrutura física e
por último a falta de conhecimento e o respeito aos
direitos dos deficientes por parte dos seus familiares.
      Por não conhecer seus direitos é necessário fazer um
trabalho de divulgação e assim sabedores buscar esses
direitos.
Se formos fazer uma retrospectiva histórica com relação a
questão do destino das crianças diferentes,iremos verificar
que com as leis e as convenções feitas para discutir a
problemática da inclusão já se chegou a um pequeno
avanço,pois antigamente o destino da criança com qualquer
tipo de deficiência era o abandono ou a morte. Apenas a
partir da segunda metade do século XIX,primeiramente em
países europeus,é que começou a surgir movimentos em
defesa da criança portadora de necessidades especiais.

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Inclusão escolar 1

  • 1. INCLUSÃO ESCOLAR
  • 2. Mantoan,M.T.E.em entrevista a revista nova escola (maio/2005)defini inclusão como ¨nossa capacidade de entender o outro,e assim,ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós.A educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem exceção.
  • 3. É notório que o movimento pela inclusão ganhou muita importância,e pode-se dizer que no século XXI ela está na moda ,mas ainda sim existe um forte sentimento de discriminação incutido nas pessoas.É perceptível também que o número de estudantes com algum tipo de necessidade especial está crescendo a cada ano na rede regular de ensino. Segundo dados coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira(INEP) em 1998,haviam apenas 43,9 mil matriculados nas rede pública e privada.Em 2003,eram 144,1 mil,e no ano de 2010 chegaram a 184,7 mil,um crescimento anual record de 28,1 %.
  • 4. O que é? DEFICIÊNCIA INTELECTUAL:É a limitação em pelo menos duas das habilidades:Comunicação,auto cuidado,vida no lar,adaptação social,saúde e segurança,uso de recursos da comunidade,determinação,funções acadêmicas,lazer e trabalho. Substituiu-se a palavra que antes era ¨DEFICIÊNCIA MENTAL¨(2004) evitando confusões como ¨DOENÇA MENTAL¨,que é um estado patológico.
  • 5. Se formos fazer uma retrospectiva histórica com relação a questão do destino das crianças diferentes,iremos verificar que com as leis e as convenções feitas para discutir a problemática da inclusão já se chegou a um pequeno avanço,pois antigamente o destino da criança com qualquer tipo de deficiência era o abandono ou a morte. Apenas a partir da segunda metade do século XIX,primeiramente em países europeus,é que começou a surgir movimentos em defesa da criança portadora de necessidades especiais.
  • 6. A metodologia adotada para a educação inclusiva,visa que as crianças atinjam o máximo da sua potencialidade junto com colegas normais,sendo necessário deixar claro que a criança dita normal é quem tem que aprender a conviver e saber aceitar o diferente. Os especialistas em inclusão afirmam que a escola,da forma que está organizada,com seu conteúdo curricular produz a exclusão.Pois os conteúdos curriculares são tantos que tornam os alunos,professores e pais reféns de um programa que pouco abre espaço para o talento da criança.Quando se trabalha diretamente com crianças sejam elas especiais ou não ,quando não acompanham o conteúdo estão fadadas a exclusão e o fracasso.É preciso deixar evidente,que em se tratando de conteúdo curricular a inclusão não atende apenas as crianças com deficiências,mas também as excluídas ou discriminadas.Aquela criança gordinha,o garoto negro, etc...e portanto,é preciso trabalhar no currículo a valorização da diversidade,para que o conteúdo não se torne determinante
  • 7. A educação inclusiva abandona a idéia de que a criança tem que ser normal para contribuir no processo de ensino aprendizagem.Enfim,trazer o entendimento de inclusão não apenas no cumprimento da lei,e sim levar à escola ,crianças que vivem isoladas de um mundo que só tem a ganhar com a sua presença.
  • 8. As escolas não estão preparadas para a inclusão,porém é preciso dar o primeiro passo, que é garantir a matrícula destas crianças. A inclusão é um conceito revolucionário,que busca remover as barreiras que sustentam a exclusão em seu sentido mais lato e pleno.Aplica-se a todos que se encontram permanente ou temporariamente incapacitados pelos mais diversos motivos,a agir e a interagir com autonomia e dignidade no meio em que vivem.
  • 9. Conforme Sartoreto (2006 p.81) ¨a inclusão só é possível lá onde houver respeito à diferença e,consequentemente ,a adoção de práticas pedagógicas que permitem as pessoas com deficiência a aprender,a ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que são capazes de produzir,segundo seu ritmo e na medida de suas possibilidades.
  • 10. Mantoan conclui que falar em inclusão na nossa sociedade é um desafio,porque existem várias barreiras: a principal é o preconceito,a segunda é a estrutura física e por último a falta de conhecimento e o respeito aos direitos dos deficientes por parte dos seus familiares. Por não conhecer seus direitos é necessário fazer um trabalho de divulgação e assim sabedores buscar esses direitos.
  • 11. Se formos fazer uma retrospectiva histórica com relação a questão do destino das crianças diferentes,iremos verificar que com as leis e as convenções feitas para discutir a problemática da inclusão já se chegou a um pequeno avanço,pois antigamente o destino da criança com qualquer tipo de deficiência era o abandono ou a morte. Apenas a partir da segunda metade do século XIX,primeiramente em países europeus,é que começou a surgir movimentos em defesa da criança portadora de necessidades especiais.