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Campos dos Goytacazes
2016
ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES
FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR
GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO
HEITOR DE AGUIAR SILVA
JOÃO LUÍS CUSTÓDIO
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LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA
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ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES
FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR
GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO
HEITOR DE AGUIAR SILVA
JOÃO LUÍS CUSTÓDIO
LUCIANO MANDOTTI DE SOUZA
LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter nos dado a grande oportunidade e missão de adquirir
conhecimentos para fazer mudanças na vida de outras pessoas.
A Tutora de Sala Glória Mariana Barreto Teixeira, pessoa a quem temos que
nos espelhar pelo seu profissionalismo, dedicação e servidão aos alunos.
Não há revelação mais veemente da alma de
uma sociedade do que a forma pela qual ela
trata suas crianças.
Nelson Mandela
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................................4
1.1.1 Diversidade e Inclusão na Escola Segundo Freire..............................................................6
2.2.1 A Necessidade De Mudança De Paradigma......................................................................8
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................................11
4 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................12
DAVID RODRIGUES, O que é a Inclusão, 2014.........................................................................12
3
1 INTRODUÇÃO
Quando falamos de Inclusão na Escola, abordamos um assunto
contraditório na atualidade. Dizemos contraditório pelo fato de haver tantas
dificuldades e barreiras burocráticas para a inclusão de pessoas com necessidades
educacionais especiais. Todas as escolas seguem um padrão de disciplinas a serem
ensinadas, mas nem todas tem um mesmo padrão para a inclusão e muitas das
vezes nenhum padrão.
A pesquisadora argentina Emília Ferreiro afirmou que:
A escola pública do século XX é herdeira do século
anterior, sendo responsáveis por missões de grande
importância como: formar um único povo, anulando as
diferenças entre os cidadãos considerados como iguais
diante da lei. Encarregada de homogeneizar e igualar,
esta escola mal podia apreciar as diferenças (Apud
LENER 2007, p. 7).
Para entendermos melhor o assunto não podíamos deixar de falar
sobre Inclusão.
Essa palavra assumiu uma presença cada vez mais frequente nos
discursos educacionais, sociólogos e políticos. Quando a palavra surgiu nos campos
da Educação, da Sociologia e da Política, apareceu para designar algo novo, uma
evolução, uma alternativa à palavra “integração”.
A inclusão surgiu com a ideia de que não é só o indivíduo que tem
que procurar se integrar na sociedade, na comunidade, nas escolas, mas estas
estruturas também tem de se modificar para se aproximar do indivíduo.
A inclusão é um processo interativo, que tem de ser avaliado sob
duas dimensões: o que o indivíduo faz para se incluir e o que o lugar faz para o
incluir.
A inclusão deveria ser a possibilidade, ou a realidade de pertencer.
4
2 DESENVOLVIMENTO
A cultura escolar dominante em nossas instituições
educativas prioriza o comum, o uniforme, o homogêneo.
VERA MARIA FERRÃO CANDAU (Resumo) Diferenças
Culturais, Cotidiano Escolar e Práticas Pedagógicas –
2011.
Colocar a inclusão nas prioridades das instituições não é mais do
que regressar à verdadeira causa pelas quais elas foram criadas. Quando criaram
as escolas, não foi dito que elas deveriam ser só para alunos sem deficiência.
Quando criaram os hospitais não disseram que eles eram só para quem tivesse
dinheiro. Quando criaram os transportes públicos até lhes foi dado o nome “ônibus”
(para todos).
Portanto, pensar em inclusão é limpar todas as pequenas atitudes,
normas e condicionamentos que impediram perversamente que as instituições
sociais cumpram aquilo para que foram criadas.
A inclusão antes de mais nada combate a exclusão que existe na
nossa sociedade. Exclusão devido a desigualdade social, às condições de
deficiência e etc. Ela é o oposto, o antídoto contra o excluir.
Outra observação é que estar “incluído” é ser bem vindo, é ser
aceito em igualdade aos serviços, instituições, grupos que podem interessar ao
desenvolvimento, à participação, à cidadania de cada pessoa.
O movimento da sociedade civil nos últimos anos vem
produzindo e constituindo novos direitos, na defesa e no
respeito às diferenças e pela superação das
desigualdades. Quando estudamos e trabalhamos do
ponto de vista educacional, dos seus indicadores, as
desigualdades estão claramente marcadas, no
tratamento desigual destinado às faixas etárias, nas
questões de gênero, de etnia e raça, nos grupos
vulneráveis, o rural, o urbano. Temos que mostrar que o
educando, o estudante, tem cor, tem sexo, um lugar
social em que ele está inserido, além de sua condição de
classe social.( HADDAD e GRACIANO, 2006, p. 5).
5
2.1 Diversidade e Inclusão.
A inclusão de pessoas deve se dar em todas as instâncias, tendo
como caráter principal o respeito as diferenças e a luta por uma educação que
valorize cada pessoa, considerando-o como um ser único.
A escola destina-se a construção de conhecimentos e de ampliação
de valores, tem como objetivo contribuir para a modificação da sociedade no sentido
de torná-la igualitária e democrática.
Ao assumir a diversidade, a escola volta-se contra todas as formas
de dominação e entende que o direito a educação é de todos, sendo assegurado o
direito a diferença.
Trabalhar com diversidade na escola não é um apelo
romântico do final do século XX. Na realidade, a
cobrança hoje feita em relação à forma como a escola
lida com a diversidade no seu cotidiano, no seu currículo,
nas suas práticas faz parte de uma história mais ampla
(GOMES, 2007 pag -22).
As preferências, as maneiras de ser, modos de vestir, de se
alimentar, de aprender são diferentes e diversos. Assim como vivemos em um
universo de coisas que desconhecemos, pois são infinitas, assim são as pessoas,
elas possuem estilo próprio de ser. Esse universo diverso chega também na escola.
Ao enxergar o outro como ser de possibilidades, de saberes e que
esses saberes devem ser respeitados na sala de aula, saberes do campo, da rua, da
igreja, das lendas, mitos, do fazer cotidiano que vem trazendo o encanto as
experiências.
Esses saberes achados devem ser somados aos saberes
acadêmicos, escolares e construir um conhecimento novo, nem melhor nem pior,
mas diferente, ou seja, um saber sistematizado.
A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a
substantividade do ser humano e nega radicalmente a “democracia”. Os educadores
são diferentes e vão permanecer diferentes, iguais apenas no consentimento dos
direitos e deveres.
6
Inclusão, consiste em adequar os sistemas sociais gerais
da sociedade de tal modo que sejam eliminados os
fatores que excluíam certas pessoas do seu meio e
mantinham afastadas aquelas que foram excluídas. A
inclusão possibilita a sociedade de estruturar, organizar,
adaptar para receber as pessoas com deficiência.
Devem ser eliminadas todas as barreiras que
discriminam as pessoas da sociedade (SASSAKI 2005
pag – 21).
Para que a inclusão se concretize é fundamental que as pessoas
preocupadas com a educação possibilite momentos coletivos de aprendizagem com
as diferenças.
Nós educadores fazemos parte desse “tecido colorido” e os alunos
também fazem parte desse mundo multicor, mas necessita dos recursos da
humanização, afetividade, compreensão, diálogo e respeito para que esse “tecido”,
venha estampado o nome inclusão e para que todos nós, nos tornemos
aprendentes.
1.1.1 Diversidade e Inclusão na Escola Segundo Freire.
Colocar ao professor ou, mais amplamente, à escola, o
dever de não só respeitar os saberes com que os
educandos, sobretudo os da classes populares, chegam
a ela saberes socialmente construídos na prática
comunitária, mas também (...) discutir com os alunos a
razão de ser de alguns desses saberes em relação com
o ensino dos conteúdos. FREIRE, 2008, p. 30.
Paulo Freire por sua vez vê a educação em uma ótica que abrange a
diversidade dos saberes e a inclusão de pessoas percebendo e respeitando a sua
diversidade.
No livro “Pedagogia da Autonomia” (Paz e Terra 37 ed, 2008), Paulo
Freire afirma que o ensino não é somente “passar conhecimento”, mas sim dar
possibilidades aos discentes de produzirem e construírem novos saberes diante do
que já foi feito.
7
No intuito de despertar a educação para o viver em sociedade, o
educador tem mais essa função de conversar com seus alunos sobre questões
políticas, sociais e desenvolver funções que não são específicas da educação, mas
sim da vida, pois ensinar é uma especificidade humana.
O educador deve ser consciente de que sua profissão requer
dedicação, doação, troca de experiência e conhecimentos, para que assim possa
ajudar seu aluno a crescer tanto no aspecto social como profissional de maneira a
se posicionar e interferir no mundo de forma consciente e crítica, tendo participação
ativa nas escolhas e busca de soluções diante dos problemas que existem em seu
meio social, cultural, familiar e econômico.
O docente deve ter em mente e desejar ser um profissional curioso
que esteja em constante pesquisas e descobertas que se faça necessário para a
busca do aperfeiçoamento.
2.2 A Inclusão Social Das Pessoas Com Deficiência Por Meio Da Educação.
A inclusão social que é no momento, um enorme desafio para o
nosso sistema educacional, representa um novo caminho que está sendo construído
por pessoas que sonham com uma sociedade justa, solidária e pronta para garantir
os direitos de todos que nela vivem.
Uma das formas para que o processo de inclusão social de alunos
com deficiência é por meio da educação. Os alunos com necessidades especiais em
escolas regulares é um direito que esses alunos possuem e é responsabilidade e
dever do governo cumprir essa lei (Lei 9394/96).
As escolas tem por seu dever e por direito dos cidadãos, receber e
preparar todas as crianças e adolescentes independentemente das características
de cada um, inclusive os alunos que possuem alguma deficiência, seja ela qual for.
Na escola, a educação é intencional, portanto o olhar dos
educadores tem que ser o olhar das possibilidades.
Quando falamos em inclusão social, por meio da educação,
devemos ter em mente um envolvimento coletivo (governo, comunidade, secretarias
e famílias).
8
Um bom começo para agir em prol de uma sociedade inclusiva é
iniciar pela inclusão na escola, pois é nela que se vive uma formação e
transformação da pessoa, promovendo uma igualdade entre os deficientes e os ditos
normais.
As escolas devem estar preparadas e os profissionais devem ser
criativos e qualificados para poder receber alunos que têm condições específicas.
Não devemos esquecer que: “para acontecer a inclusão, primeiro
tem que existir a vontade de incluir”.
2.2.1 A Necessidade De Mudança De Paradigma.
Toda criança tem direito à educação e deve ser dada a
ela a oportunidade de atingir e manter um nível
adequado de aprendizagem.
Toda criança possui características, interesses,
habilidades e necessidades de aprendizagem únicas.
Sistemas e programas educacionais devem ser
designados e implantados para contemplar a ampla
diversidade dessas características e necessidades.
Declaração de Salamanca, 1994.
Os educadores e os pais pela experiência, já sabem que toda
criança tem o seu ritmo de aprendizado e divergem em suas habilidades e
dificuldades.
É interessante saber para melhor compreender as crianças que não
existe cérebro humano idênticos, ele é um sistema complexo tão singular quanto as
impressões digitais.
Sob a ótica desse novo paradigma, não é mais possível pensar em
inclusão como um processo dedicado exclusivamente as crianças com deficiência
ou NEE (Necessidades Educacionais Especiais).
A diversidade infantil requer intervenções educacionais
individualizadas para que todas as crianças com desenvolvimento típico ou atípico,
com ou sem deficiência, transtornos mentais, tenham reabilitadas suas dificuldades,
estimuladas suas habilidades, viabilizando um desenvolvimento em plenitude.
9
2.2.2 Inclusão Escolar, um Trabalho De Muitas Mentes.
O total desconhecimento da estrutura e funcionamento
cerebral subjacente aos processos cognitivos da criança
impediu, nos últimos séculos, a adoção de práticas
educacionais mais pertinentes e eficazes.
Rita Levi-Montalcini, Nobel de Medicina e Fisiologia em
1986. CARTILHA DA INCLUSÃO ESCOLAR-2014.
Com a certeza de que quando todos fazem, todos fazem menos
(divisão correta de tarefas), gerando uma maior efetividade e qualidade, destacamos
alguns números para efeito de conhecimento e informação sobre crianças brasileiras
com NEE.
De seis milhões de crianças e adolescentes com NEE, apenas 712
mil, encontram-se matriculadas em escolas regulares e escolas especiais, 80%
deles no sistema público. Esses números, por si só, revelam a parte mais cruel da
realidade da inclusão escolar em nosso país.
Quem são e sob quais condições vivem os 5,3 milhões de crianças e
adolescentes com deficiência excluídos na escola? O que esses brasileiros e
familiares tem a dizer? Qual o tipo e grau de deficiência e/ou NEE apresentam?
Quais os motivos que impediram o acesso a educação?
As 712 mil matrículas de crianças e adolescentes com NEE
representam 1,25% dos 56milhões de matrículas anuais em escolas públicas e
privadas.
Existe no Brasil um total de 2.724 escolas especiais, 4.325 classes
especiais e 17.469 escolas públicas regulares com apoio pedagógico especializado,
apenas 31,5% do total.
Dos 2,3 milhões de professores brasileiros, apenas 55 mil se
dedicam a educação especial 2,4%, 77,8% com formação específica na área.
10
2.2.3 Necessidades Para Um Projeto De Escola Inclusiva.
Na certeza de que precisamos mudar para que algo mude para
melhor, citamos algumas recomendações importantes para um projeto de escola
inclusiva.
Comprometer esse é o passo inicial para estabelecer o compromisso
com a missão de inclusão escolar.
Planejar deve-se ter um plano de ações que atenda a realidade da
escola e da comunidade em que se encontra inserida. O plano deve ser realista e
objetivo, priorizando o desencadeamento do processo e implantação das
recomendações.
Organizar regras e funções, que são importantes para desenvolver
no cerne do alunado o sucesso da inclusão escolar, seja disseminando informações,
seja combatendo o bullying e a intolerância.
Capacitar as recomendações de inclusão aqui dispostas requerem
recursos fundamentalmente humanos, mais do que materiais. Portanto a estratégia
de ação deve contemplar a capacitação da CE (Comunidade Escolar).
Implantar é a mais desafiadora das recomendações, pois exige um
plano de desenvolvimento individual para cada aluno com NEE.
Aprimorar a equipe envolvida nesse processo de inclusão
amadurece e identifica as falhas, ajustam as rotas e modificam ou fazem adaptações
para a realidade daquela escola, contemplando a diversidade do todo e de cada um.
11
3 CONCLUSÃO
Nós, novos profissionais da área da educação, precisamos fazer a
diferença para termos futuras pessoas diferentes em nossa sociedade e uma
sociedade diferente. Temos a certeza de que alguma coisa precisa mudar, por isso
não podemos mais ficarmos na teoria, temos que agir e nos prepararmos
profissionalmente, para influenciar de maneira incentivadora e positiva os órgãos
responsáveis e as escolas.
A educação é, e sempre será um meio de preparação de novos
seres humanos, sem preconceitos e diferenças, portanto vamos fazer parte desse
novo paradigma de mudanças e de preparação de uma nova sociedade.
Se vivemos em uma sociedade na qual estamos acostumados com
os erros na educação e na inclusão, podemos acostumar a viver em uma sociedade
com mudanças nessas áreas, só depende de nós, da nossa vontade, da nossa
preparação, qualificação e dedicação.
12
4 REFERÊNCIAS
DAVID RODRIGUES, O que é a Inclusão, 2014.
DIVERSIDADE, INCLUSÃO E PAULO FREIRE: DISCUSSÕES E REFLEXÕES
INICIAIS NA EDUCAÇÃO. Maria Jéssica Danielly de Lima, Mifra Angélica Chaves da
Costa, Verônica Yasmim Santiago de Lima. Freire – 1992.
A INCLUSÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE
TRABALHO POR MEIO DA EDUCAÇÃO, 2007, Flora Alves Nogueira e Layla
Cristina Andrade.
DIFERENÇAS CULTURAIS, COTIDIANO ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.
Vera Maria Ferrão Candau, PUC – Rio – Brasil – 2011.
CARTILHA DA INCLUSÃO NA ESCOLA. Marco Antônio Arruda e Mauro de Almeida
(coordenadores) – 2014.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA – 1994.
SASSAKI – 2005 p. 21.
HADDAD e GRACIANO – 2006 p. 5.
GOMES – 2007 p. 22.
LENER – 2007 p. 7.

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PORTIFÓLIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA 1º PERÍODO.

  • 1. Campos dos Goytacazes 2016 ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO HEITOR DE AGUIAR SILVA JOÃO LUÍS CUSTÓDIO LUCIANO MANDOTTI DE SOUZA LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSÃO NA ESCOLA: Culturas Diversas, Entendê-las Para Incluí-las
  • 2. Campos dos Goytacazes 2016 INCLUSÃO NA ESCOLA: Culturas Diversas, Entendê-las Para Incluí-las Trabalho do 1º Período apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Licenciatura em Educação Física. Orientador: Professores, Wilson Sanches; Maria Gisele de Alencar; Sandra C M Veodato; Mari Clair M Nascimento. ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO HEITOR DE AGUIAR SILVA JOÃO LUÍS CUSTÓDIO LUCIANO MANDOTTI DE SOUZA LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA
  • 3. AGRADECIMENTOS A Deus por ter nos dado a grande oportunidade e missão de adquirir conhecimentos para fazer mudanças na vida de outras pessoas. A Tutora de Sala Glória Mariana Barreto Teixeira, pessoa a quem temos que nos espelhar pelo seu profissionalismo, dedicação e servidão aos alunos.
  • 4. Não há revelação mais veemente da alma de uma sociedade do que a forma pela qual ela trata suas crianças. Nelson Mandela
  • 5. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................................4 1.1.1 Diversidade e Inclusão na Escola Segundo Freire..............................................................6 2.2.1 A Necessidade De Mudança De Paradigma......................................................................8 3 CONCLUSÃO...........................................................................................................................11 4 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................12 DAVID RODRIGUES, O que é a Inclusão, 2014.........................................................................12
  • 6. 3 1 INTRODUÇÃO Quando falamos de Inclusão na Escola, abordamos um assunto contraditório na atualidade. Dizemos contraditório pelo fato de haver tantas dificuldades e barreiras burocráticas para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais. Todas as escolas seguem um padrão de disciplinas a serem ensinadas, mas nem todas tem um mesmo padrão para a inclusão e muitas das vezes nenhum padrão. A pesquisadora argentina Emília Ferreiro afirmou que: A escola pública do século XX é herdeira do século anterior, sendo responsáveis por missões de grande importância como: formar um único povo, anulando as diferenças entre os cidadãos considerados como iguais diante da lei. Encarregada de homogeneizar e igualar, esta escola mal podia apreciar as diferenças (Apud LENER 2007, p. 7). Para entendermos melhor o assunto não podíamos deixar de falar sobre Inclusão. Essa palavra assumiu uma presença cada vez mais frequente nos discursos educacionais, sociólogos e políticos. Quando a palavra surgiu nos campos da Educação, da Sociologia e da Política, apareceu para designar algo novo, uma evolução, uma alternativa à palavra “integração”. A inclusão surgiu com a ideia de que não é só o indivíduo que tem que procurar se integrar na sociedade, na comunidade, nas escolas, mas estas estruturas também tem de se modificar para se aproximar do indivíduo. A inclusão é um processo interativo, que tem de ser avaliado sob duas dimensões: o que o indivíduo faz para se incluir e o que o lugar faz para o incluir. A inclusão deveria ser a possibilidade, ou a realidade de pertencer.
  • 7. 4 2 DESENVOLVIMENTO A cultura escolar dominante em nossas instituições educativas prioriza o comum, o uniforme, o homogêneo. VERA MARIA FERRÃO CANDAU (Resumo) Diferenças Culturais, Cotidiano Escolar e Práticas Pedagógicas – 2011. Colocar a inclusão nas prioridades das instituições não é mais do que regressar à verdadeira causa pelas quais elas foram criadas. Quando criaram as escolas, não foi dito que elas deveriam ser só para alunos sem deficiência. Quando criaram os hospitais não disseram que eles eram só para quem tivesse dinheiro. Quando criaram os transportes públicos até lhes foi dado o nome “ônibus” (para todos). Portanto, pensar em inclusão é limpar todas as pequenas atitudes, normas e condicionamentos que impediram perversamente que as instituições sociais cumpram aquilo para que foram criadas. A inclusão antes de mais nada combate a exclusão que existe na nossa sociedade. Exclusão devido a desigualdade social, às condições de deficiência e etc. Ela é o oposto, o antídoto contra o excluir. Outra observação é que estar “incluído” é ser bem vindo, é ser aceito em igualdade aos serviços, instituições, grupos que podem interessar ao desenvolvimento, à participação, à cidadania de cada pessoa. O movimento da sociedade civil nos últimos anos vem produzindo e constituindo novos direitos, na defesa e no respeito às diferenças e pela superação das desigualdades. Quando estudamos e trabalhamos do ponto de vista educacional, dos seus indicadores, as desigualdades estão claramente marcadas, no tratamento desigual destinado às faixas etárias, nas questões de gênero, de etnia e raça, nos grupos vulneráveis, o rural, o urbano. Temos que mostrar que o educando, o estudante, tem cor, tem sexo, um lugar social em que ele está inserido, além de sua condição de classe social.( HADDAD e GRACIANO, 2006, p. 5).
  • 8. 5 2.1 Diversidade e Inclusão. A inclusão de pessoas deve se dar em todas as instâncias, tendo como caráter principal o respeito as diferenças e a luta por uma educação que valorize cada pessoa, considerando-o como um ser único. A escola destina-se a construção de conhecimentos e de ampliação de valores, tem como objetivo contribuir para a modificação da sociedade no sentido de torná-la igualitária e democrática. Ao assumir a diversidade, a escola volta-se contra todas as formas de dominação e entende que o direito a educação é de todos, sendo assegurado o direito a diferença. Trabalhar com diversidade na escola não é um apelo romântico do final do século XX. Na realidade, a cobrança hoje feita em relação à forma como a escola lida com a diversidade no seu cotidiano, no seu currículo, nas suas práticas faz parte de uma história mais ampla (GOMES, 2007 pag -22). As preferências, as maneiras de ser, modos de vestir, de se alimentar, de aprender são diferentes e diversos. Assim como vivemos em um universo de coisas que desconhecemos, pois são infinitas, assim são as pessoas, elas possuem estilo próprio de ser. Esse universo diverso chega também na escola. Ao enxergar o outro como ser de possibilidades, de saberes e que esses saberes devem ser respeitados na sala de aula, saberes do campo, da rua, da igreja, das lendas, mitos, do fazer cotidiano que vem trazendo o encanto as experiências. Esses saberes achados devem ser somados aos saberes acadêmicos, escolares e construir um conhecimento novo, nem melhor nem pior, mas diferente, ou seja, um saber sistematizado. A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a “democracia”. Os educadores são diferentes e vão permanecer diferentes, iguais apenas no consentimento dos direitos e deveres.
  • 9. 6 Inclusão, consiste em adequar os sistemas sociais gerais da sociedade de tal modo que sejam eliminados os fatores que excluíam certas pessoas do seu meio e mantinham afastadas aquelas que foram excluídas. A inclusão possibilita a sociedade de estruturar, organizar, adaptar para receber as pessoas com deficiência. Devem ser eliminadas todas as barreiras que discriminam as pessoas da sociedade (SASSAKI 2005 pag – 21). Para que a inclusão se concretize é fundamental que as pessoas preocupadas com a educação possibilite momentos coletivos de aprendizagem com as diferenças. Nós educadores fazemos parte desse “tecido colorido” e os alunos também fazem parte desse mundo multicor, mas necessita dos recursos da humanização, afetividade, compreensão, diálogo e respeito para que esse “tecido”, venha estampado o nome inclusão e para que todos nós, nos tornemos aprendentes. 1.1.1 Diversidade e Inclusão na Escola Segundo Freire. Colocar ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os da classes populares, chegam a ela saberes socialmente construídos na prática comunitária, mas também (...) discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos. FREIRE, 2008, p. 30. Paulo Freire por sua vez vê a educação em uma ótica que abrange a diversidade dos saberes e a inclusão de pessoas percebendo e respeitando a sua diversidade. No livro “Pedagogia da Autonomia” (Paz e Terra 37 ed, 2008), Paulo Freire afirma que o ensino não é somente “passar conhecimento”, mas sim dar possibilidades aos discentes de produzirem e construírem novos saberes diante do que já foi feito.
  • 10. 7 No intuito de despertar a educação para o viver em sociedade, o educador tem mais essa função de conversar com seus alunos sobre questões políticas, sociais e desenvolver funções que não são específicas da educação, mas sim da vida, pois ensinar é uma especificidade humana. O educador deve ser consciente de que sua profissão requer dedicação, doação, troca de experiência e conhecimentos, para que assim possa ajudar seu aluno a crescer tanto no aspecto social como profissional de maneira a se posicionar e interferir no mundo de forma consciente e crítica, tendo participação ativa nas escolhas e busca de soluções diante dos problemas que existem em seu meio social, cultural, familiar e econômico. O docente deve ter em mente e desejar ser um profissional curioso que esteja em constante pesquisas e descobertas que se faça necessário para a busca do aperfeiçoamento. 2.2 A Inclusão Social Das Pessoas Com Deficiência Por Meio Da Educação. A inclusão social que é no momento, um enorme desafio para o nosso sistema educacional, representa um novo caminho que está sendo construído por pessoas que sonham com uma sociedade justa, solidária e pronta para garantir os direitos de todos que nela vivem. Uma das formas para que o processo de inclusão social de alunos com deficiência é por meio da educação. Os alunos com necessidades especiais em escolas regulares é um direito que esses alunos possuem e é responsabilidade e dever do governo cumprir essa lei (Lei 9394/96). As escolas tem por seu dever e por direito dos cidadãos, receber e preparar todas as crianças e adolescentes independentemente das características de cada um, inclusive os alunos que possuem alguma deficiência, seja ela qual for. Na escola, a educação é intencional, portanto o olhar dos educadores tem que ser o olhar das possibilidades. Quando falamos em inclusão social, por meio da educação, devemos ter em mente um envolvimento coletivo (governo, comunidade, secretarias e famílias).
  • 11. 8 Um bom começo para agir em prol de uma sociedade inclusiva é iniciar pela inclusão na escola, pois é nela que se vive uma formação e transformação da pessoa, promovendo uma igualdade entre os deficientes e os ditos normais. As escolas devem estar preparadas e os profissionais devem ser criativos e qualificados para poder receber alunos que têm condições específicas. Não devemos esquecer que: “para acontecer a inclusão, primeiro tem que existir a vontade de incluir”. 2.2.1 A Necessidade De Mudança De Paradigma. Toda criança tem direito à educação e deve ser dada a ela a oportunidade de atingir e manter um nível adequado de aprendizagem. Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem únicas. Sistemas e programas educacionais devem ser designados e implantados para contemplar a ampla diversidade dessas características e necessidades. Declaração de Salamanca, 1994. Os educadores e os pais pela experiência, já sabem que toda criança tem o seu ritmo de aprendizado e divergem em suas habilidades e dificuldades. É interessante saber para melhor compreender as crianças que não existe cérebro humano idênticos, ele é um sistema complexo tão singular quanto as impressões digitais. Sob a ótica desse novo paradigma, não é mais possível pensar em inclusão como um processo dedicado exclusivamente as crianças com deficiência ou NEE (Necessidades Educacionais Especiais). A diversidade infantil requer intervenções educacionais individualizadas para que todas as crianças com desenvolvimento típico ou atípico, com ou sem deficiência, transtornos mentais, tenham reabilitadas suas dificuldades, estimuladas suas habilidades, viabilizando um desenvolvimento em plenitude.
  • 12. 9 2.2.2 Inclusão Escolar, um Trabalho De Muitas Mentes. O total desconhecimento da estrutura e funcionamento cerebral subjacente aos processos cognitivos da criança impediu, nos últimos séculos, a adoção de práticas educacionais mais pertinentes e eficazes. Rita Levi-Montalcini, Nobel de Medicina e Fisiologia em 1986. CARTILHA DA INCLUSÃO ESCOLAR-2014. Com a certeza de que quando todos fazem, todos fazem menos (divisão correta de tarefas), gerando uma maior efetividade e qualidade, destacamos alguns números para efeito de conhecimento e informação sobre crianças brasileiras com NEE. De seis milhões de crianças e adolescentes com NEE, apenas 712 mil, encontram-se matriculadas em escolas regulares e escolas especiais, 80% deles no sistema público. Esses números, por si só, revelam a parte mais cruel da realidade da inclusão escolar em nosso país. Quem são e sob quais condições vivem os 5,3 milhões de crianças e adolescentes com deficiência excluídos na escola? O que esses brasileiros e familiares tem a dizer? Qual o tipo e grau de deficiência e/ou NEE apresentam? Quais os motivos que impediram o acesso a educação? As 712 mil matrículas de crianças e adolescentes com NEE representam 1,25% dos 56milhões de matrículas anuais em escolas públicas e privadas. Existe no Brasil um total de 2.724 escolas especiais, 4.325 classes especiais e 17.469 escolas públicas regulares com apoio pedagógico especializado, apenas 31,5% do total. Dos 2,3 milhões de professores brasileiros, apenas 55 mil se dedicam a educação especial 2,4%, 77,8% com formação específica na área.
  • 13. 10 2.2.3 Necessidades Para Um Projeto De Escola Inclusiva. Na certeza de que precisamos mudar para que algo mude para melhor, citamos algumas recomendações importantes para um projeto de escola inclusiva. Comprometer esse é o passo inicial para estabelecer o compromisso com a missão de inclusão escolar. Planejar deve-se ter um plano de ações que atenda a realidade da escola e da comunidade em que se encontra inserida. O plano deve ser realista e objetivo, priorizando o desencadeamento do processo e implantação das recomendações. Organizar regras e funções, que são importantes para desenvolver no cerne do alunado o sucesso da inclusão escolar, seja disseminando informações, seja combatendo o bullying e a intolerância. Capacitar as recomendações de inclusão aqui dispostas requerem recursos fundamentalmente humanos, mais do que materiais. Portanto a estratégia de ação deve contemplar a capacitação da CE (Comunidade Escolar). Implantar é a mais desafiadora das recomendações, pois exige um plano de desenvolvimento individual para cada aluno com NEE. Aprimorar a equipe envolvida nesse processo de inclusão amadurece e identifica as falhas, ajustam as rotas e modificam ou fazem adaptações para a realidade daquela escola, contemplando a diversidade do todo e de cada um.
  • 14. 11 3 CONCLUSÃO Nós, novos profissionais da área da educação, precisamos fazer a diferença para termos futuras pessoas diferentes em nossa sociedade e uma sociedade diferente. Temos a certeza de que alguma coisa precisa mudar, por isso não podemos mais ficarmos na teoria, temos que agir e nos prepararmos profissionalmente, para influenciar de maneira incentivadora e positiva os órgãos responsáveis e as escolas. A educação é, e sempre será um meio de preparação de novos seres humanos, sem preconceitos e diferenças, portanto vamos fazer parte desse novo paradigma de mudanças e de preparação de uma nova sociedade. Se vivemos em uma sociedade na qual estamos acostumados com os erros na educação e na inclusão, podemos acostumar a viver em uma sociedade com mudanças nessas áreas, só depende de nós, da nossa vontade, da nossa preparação, qualificação e dedicação.
  • 15. 12 4 REFERÊNCIAS DAVID RODRIGUES, O que é a Inclusão, 2014. DIVERSIDADE, INCLUSÃO E PAULO FREIRE: DISCUSSÕES E REFLEXÕES INICIAIS NA EDUCAÇÃO. Maria Jéssica Danielly de Lima, Mifra Angélica Chaves da Costa, Verônica Yasmim Santiago de Lima. Freire – 1992. A INCLUSÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO POR MEIO DA EDUCAÇÃO, 2007, Flora Alves Nogueira e Layla Cristina Andrade. DIFERENÇAS CULTURAIS, COTIDIANO ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. Vera Maria Ferrão Candau, PUC – Rio – Brasil – 2011. CARTILHA DA INCLUSÃO NA ESCOLA. Marco Antônio Arruda e Mauro de Almeida (coordenadores) – 2014. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA – 1994. SASSAKI – 2005 p. 21. HADDAD e GRACIANO – 2006 p. 5. GOMES – 2007 p. 22. LENER – 2007 p. 7.