Durante a Idade Média, o teocentrismo dominou, colocando Deus no centro. O Renascimento trouxe o antropocentrismo, colocando o homem no centro e valorizando a razão e ciência. Isso rompeu com a Idade Média e seu teocentrismo, mas hoje há um equilíbrio entre antropocentrismo e fé religiosa.
2. Teocentrismo – conceito
O teocentrismo é uma concepção do mundo através do qual Deus é a
principal base de toda a realidade.
Este vocábulo é formado por dois conceitos: Teo que significa Deus ou
divindade; e Centrismo que indica uma localização no centro.
As posições ou correntes teocêntricas são próprias das religiões
monoteístas, basicamente das religiões cristã, judaica e muçulmana,
embora esteja presente também na maioria das abordagens religiosas.
3. Teocentrismo - história
Este pensamento vigorou durante o período da Idade Média, e torna-se
oposto à doutrina posterior, o antropocentrismo.
O teocentrismo esteve focado sobretudo na valorização do pensamento
sagrado de forma que o prazer era visto como pecado. Assim, o desejo divino
sobrepõe-se à vontade e racionalidade humana.
O Teocentrismo Medieval representou a
relação entre o divino (religião) e os cidadãos do
medievo, ou seja, a existência de uma única
verdade.
4. Teocentrismo - história
Durante o período da Idade Media, a Igreja detinha grande poder ao lado
da Nobreza, as quais acreditavam numa única verdade e controlavam a
vida da população seja no âmbito cultural ou politico.
Essa ideologia (teocentrismo), é presente
nos dias de hoje, afinal o cristianismo é
uma das principais religiões do mundo.
Na idade média entretanto ela era a única
permitida na Europa ocidental. Quem
discordasse do que era imposto pela igreja
católica era castigado, torturado, morto.
5. Antropocentrismo - conceito
Se opondo a ideia do teocentrismo , nasceu o antropocentrismo, uma
crença em que o homem deve estar no centro das ações, da cultura, da
história e da filosofia – o homem como o centro dos cosmos.
Os renascentistas defensores do antropocentrismo “pregavam” a razão,
o homem e a matéria.
Queriam também ver o prazer
desvencilhar-se do rótulo de “pecado”,
rompendo paradigmas característicos da era
anterior.
6. Antropocentrismo - história
O fim da Idade Média (também conhecida como Idade das Trevas), trouxe
consigo a divisão marcante de épocas. O Renascentismo nascia com vontade
e potencial de mudar a expressão cultural e filosófica do homem, que vinha
desgastado das “trevas”.
O antropocentrismo veio,
enfim, romper com os
costumes da Idade Média e
seu teocentrismo
conservador.
Mas essa transição entre a Idade Média e o Renascentismo também foi
marcada pela separação entre Teologia e Filosofia – que antes andavam lado
a lado e, para muitos, deveriam ser “a mesma coisa”.
7. Os filósofos humanistas do
antropocentrismo
A filosofia recuperava sua força após o fim da Idade das Trevas, e seus
filósofos acompanhavam. Posteriormente ao início do renascentismo, as
preocupações desses filósofos giravam em torno dos seguintes temas:
• O homem
• A sociedade
• A natureza
8. Opondo-se à sociedade apática filosoficamente da Idade Média, os
filósofos renascentistas exploravam suas próprias mentes, buscando
problematizar a realidade ao máximo.
Os filósofos humanistas do
antropocentrismo
Outra grande característica deles foi a valorização da ciência, que viu no
renascimento a oportunidade de começar a se desenvolver em grandes
passos, já que os renascentistas defendiam-na, juntamente com a razão.
Para eles, tudo poderia ser explicado pela razão e/ou pela ciência. Além
da ciência, a arte e a literatura também ganharam notoriedade, já que o
Renascimento valorizava as evoluções das mesmas.
9.
10. O antropocentrismo só valorizava ainda mais as mudanças proporcionadas
pelo renascimento, já que o homem era colocado em primeiro plano e suas
ações agora rendiam mais frutos, mais conhecimento e uma sociedade
buscando melhoras.
Os filósofos humanistas do
antropocentrismo
Alguns nomes mais conhecidos de renascentistas defensores do
antropocentrismo são: Nicolau Maquiavel, Nicolau Copérnico, Galileu
Galilei e René Descartes.
11. O século XXI e o antropocentrismo
Nem o capitalismo exacerbado que
rege o mundo e o moderno pensamento
humanista foram capazes de extinguir
estilos de vida baseados na fé. A
diferença é que agora, muitos religiosos
também defendem algumas ideias do
antropocentrismo.
Nos dias de hoje, o antropocentrismo ainda predomina na sociedade,
contudo, agora existe uma espécie de “equilíbrio”, pois a fé religiosa
(defendida pelo teocentrismo) não foi extinta.