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Baixar para ler offline
Professor
1
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Entre olhares
principais e
secundários
Dinâmica 3
2ª Série | 3º Bimestre
DISCIPLINA SÉRIE conceitos objetivo
Língua Portuguesa Ensino Médio 2ª
Coesão referencial
e sequencial
Diferenciar as partes
principais das secundárias
em um texto
DINÂMICA Entre olhares principais e secundários
HABILIDADE PRINCIPAL H20 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto
HABILIDADE ASSOCIADA
H23 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
marcadas por conjunções, advérbios etc
CURRÍCULO MÍNIMO
Identificar e empregar mecanismos de coesão referencial e se-
quencial
Professor(a), nesta dinâmica você desenvolverá as seguintes fases com seus alunos:
2
Professor
ETAPAS Atividade
Tempo
Estimado
organização Registro
1
Apresentação da
dinâmica, leitura e
discussão
Apresentação, leitura dos
textos, discussão e registro
de impressões
30 min
Grupos de 5
alunos
Oral e
escrito/
Coletivo
2
Análise dos textos
e exposição oral
Discussão, resolução das
questões propostas e
apresentação oral dos grupos
40 min
Grupos de 5
alunos
Escrito/
Coletivo
3 Autoavaliação Questão do ENEM adaptada 10 min Individual Individual
4 Etapa opcional Produção Textual 20 min Individual Individual
Recursos necessários para esta dinâmica:
ƒ
ƒ Textos geradores, disponíveis no material do aluno.
ƒ
ƒ Fichas disponíveis no material do professor (Anexo I), com questões para
a Fase 2.
ƒ
ƒ Tesoura para recortar as fichas a serem entregues aos alunos.
Etapa 1
Apresentação da dinâmica,
leitura e discussão
Apresentação
Nesta dinâmica, você verá como é importante uma interligação harmoniosa
entre as partes de um todo. Isso vale para qualquer tipo de “todo”. Nas relações entre
os seres humanos, nas propagandas, nas músicas, no meio ambiente etc. É a harmonia
que garante o bom funcionamento nas relações, de maneira que elas possam render ao
máximo de suas possibilidades, atingindo, assim, seus objetivos plenamente.
Assim, conduzimos nossa atenção para os modos como os textos “encaixam”
seus elementos, objetivando esse elo entre as partes e, consequentemente, a possibili-
dade de serem entendidos. Trata-se dos mecanismos de coesão, ou seja, os elementos
discursivos responsáveis pelas sequências lógicas entre as ideias.
A coesão trabalha a favor da coerência: a lógica do próprio texto. Porém, não
podemos nos esquecer de que muito da lógica de um texto, da sua coerência, depende
dos “olhos” do leitor, porque, em alguns casos, o que pode parecer coerente para uns
pode não o ser para outros. Nessa decisão entra nosso conhecimento de mundo e nos-
sa experiência prévia, seja do assunto, seja dos interlocutores, ou até mesmo do código
utilizado. Por isso, nunca é demais repetir que a leitura depende de certas qualidades
do texto, mas essas qualidades são reconhecidas e atualizadas pelo leitor, que sempre
Português
3
trará para o texto o seu repertório pessoal. Os sentidos são construídos, cabendo a nós
sermos mais ou menos competentes nessa habilidade.
É muito importante ressaltar que o objetivo principal é a compreensão por
parte dos alunos das relações entre partes principais e secundárias e das relações e
conexões que se estabelecem em um texto. Dessa forma, esta dinâmica tem um viés
prático maior, pois a ideia é a de que os alunos serão levados a desenvolver as habilida-
des de leitura do objetivo principal e não a ouvir/ler definições de conceitos. Portanto,
a sistematização ocorre de modo diferente, isto é, ela ocorre durante as discussões e a
realização das tarefas propostas.
Condução da atividade
ƒ
ƒ Divida a turma em grupos de cinco integrantes.
ƒ
ƒ Distribua os textos entre os grupos (para isso, destaque as fichas que
vêm no anexo deste material).
ƒ
ƒ Explique aos alunos que os textos serão lidos por um integrante de
cada grupo, em voz alta, para que toda a turma entre em contato com
todos os textos ou leia os textos no lugar dos alunos, se achar que o
perfil de sua turma exige isso.
ƒ
ƒ Chame a atenção para as ideias apresentadas em cada parágrafo ou
verso, com o objetivo de que os alunos iniciem a percepção sobre a
organização temática interna de cada texto.
ƒ
ƒ Encaminhe oralmente questões genéricas sobre as temáticas
abordadas nos textos, levando os alunos a perceberem as diferenças
de apresentação das ideias, decorrentes dos gêneros textuais
diferenciados.
ƒ
ƒ Peça que eles anotem já essas primeiras impressões.
ƒ
ƒ Leveosalunosaumareflexãoinicialsobreostextos,assistematicamente,
preparando-os para a análise estrutural que virá na fase seguinte.
ƒ
ƒ Mantenha cada grupo reunido e em interação durante esta fase.
ƒ
ƒ Registre algumas das suas observações no quadro; isso facilitará o
registro das anotações pessoais dos alunos.
ƒ
ƒ Solicite aos alunos que também façam registros pessoais a partir de
suas impressões de leitura e das explicações dadas por você, utilizando
o espaço destinado a isso, ao final da antologia.
4
Professor
Orientação didático - pedagógica
Professor/a,
Sempre que vemos, lemos ou interpretamos uma mensagem, seja verbal ou
não verbal, procuramos compreendê-la articulando os sentidos das partes
com os sentidos do todo. Para isso, recorremos a vários conhecimentos que
vamos construindo através dos exercícios com a linguagem e com as formas
de comunicação com as quais convivemos. Também lançamos mão da
experiência deixada pela história, que nos lega um aparato de informações
formadoras do nosso repertório, sem as quais nossa proficiência leitora
estaria fatalmente comprometida. Um dos objetivos do trabalho de leitura
realizado com os alunos é sinalizar essa realidade: o discurso de hoje é um
desdobramento de vários outros que já se realizaram e/ou ainda estão
em processo, de modo que compreender uma mensagem é tarefa em
perene movimento, aberta e receptiva ao empenho dos enunciadores e dos
enunciatários, no movimento da história.
Entendido isso, os alunos precisam perceber que todos os leitores, e esse
conjunto inclui a nós, professores, ao primeiro contato com um texto, por
mais simples que pareça, defrontamo-nos com a dificuldade de encontrar
unidade entre as significações presentes na superfície. Devem, então,
proceder a uma tarefa de leitura que corresponde a muito mais do que
simplesmente decodificar. Os leitores precisarão rastrear as pistas que o
texto apresenta, ligando-as a seu conhecimento de mundo e a seu repertório
técnico, para atualizar a leitura, abrindo caminho para as possibilidades
significativas. Os alunos têm de entender que essa atividade de leitura não
corresponde a um talento natural do leitor, ou a uma vocação especial,
embora muitos ainda pensem que são “bons em interpretação de texto”
e “péssimos em gramática”. Trata-se, antes, de colocar em prática uma
técnica específica que responde pela interpretação, o que significa que
interpretação é algo que pode ser aprendido concreta e objetivamente.
Na compreensão de um texto, é fundamental identificar as ideias principais
e as secundárias. Quando, após várias leituras, encontra-se o fio condutor,
ocorre a percepção de que o texto tem coerência. Cada frase, cada palavra
de um texto tem seu papel na construção de uma unidade de sentido. A
adequação entre cada um desses elementos linguísticos cria uma harmonia
que será percebida na leitura. Se um elemento divergir do “todo”, a leitura
não “flui” e a compreensão do texto ficará comprometida. É o processo
coesivo, em outras palavras, a coesão, que responde por esse fio condutor.
Para que um texto “flua”, suas partes devem se articular, fazendo sentido em
relação a sua proposta, a seu objetivo e ao gênero a que pertence. Coesão
é o nome técnico que se dá à articulação entre as partes de um todo, para
que esse todo tenha coerência.
Informe aos alunos que o objetivo da dinâmica é diferenciar as partes
principais das secundárias em um texto. Eles precisam entender que
as possibilidades de leitura são construídas a partir dessa análise do
texto como um objeto de significação que pode ser “desmontado”. Ao
realizarmos esse trabalho de “desmontagem”, perceberemos que há
Português
5
elementos que realizam as conexões entre as ideias de que o texto se
constitui. É importante que você oriente os alunos para a observação das
“pistas” oferecidas ao leitor pelas imagens dos textos não verbais. Esses
textos apresentam suas ideias através da correspondência direta entre o
apelo visual e nosso conhecimento de mundo. Faça-os perceberem que a
leitura dos textos visuais propostos obriga a um estranhamento em relação
a nossos conhecimentos corriqueiros, e que é esse estranhamento o que nos
faz pensar, motivando e possibilitando a interpretação.
Vamos ler? Para começar, observe como os textos a seguir estão estruturados,
em parágrafos ou versos, além de perceber o principal foco a ser destacado por cada
autor. Após a leitura e durante a discussão em turma, registre o que você achar impor-
tante no quadro indicado para esse fim.
Texto 1
Roupas de grife ajudam a influenciar as pessoas
O mundo trata melhor quem está bem vestido. Um novo estudo comprova
que isso é verdade – mas não porque roupas caras sejam bonitas ou estejam na moda.
Seu poder está concentrado em um único elemento: o logotipo da grife.
A pesquisa foi coordenada pelo psicólogo Rob Nelissen, da Universidade de
Tilburg, na Holanda. Ele mandou uma assistente ir à rua pedir donativos (usando uma
blusa de marca, cujo logotipo foi coberto durante metade do tempo). Quando o logo
estava visível, as pessoas demonstravam 20% mais de respeito e davam 400% mais
atenção e 178% mais donativos para o dono da roupa, que também era considerado
merecedor de um salário 9% maior.
Mostrar-se aos outros usando roupas caras, com logotipo de marcas refina-
das ou de grifes famosas, parecendo que se é rico, ainda que isso não corresponda à
realidade, é uma forma eficaz de influenciar as pessoas. Os resultados da pesquisa,
segundo o psicólogo, levam a crer que o consumo de marcas de luxo pode ser lucrativo
enquanto estratégia social.
Superinteressante, junho de 2011 (fragmento adaptado). Disponível em: http://super.abril.com.br/coti-
diano/roupas-grife-ajudam-influenciar-pessoas-632073.shtml. Acesso em 20mar 2013.
6
Professor
Texto 2
Eu etiqueta
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
(...)
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
(...)
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
(...)
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
(...) Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/MjAyODM0 (frag-
mento). Acesso em 20 mar 2013.
Português
7
Texto 3
Roupa de Marca
Os amigos não se intimidam...
Parece Shopping Center...
Parece Shopping Center...
Os amigos não se intimidam...
É só Camisa da Ecko
Calça da Oakley e
Tênis da Adiddas
Parece Shopping Center...
Mc Smith. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/mc-smith/roupa-marca.html#ixzz1viDzbj2E.
Acesso em 20 mar 2013.
Texto 4
A roupa como linguagem
As roupas não são apenas vestimentas que protegem o corpo ou adereços
e adornos que nos embeleza. As roupas, como todos os objetos usados no cotidiano
pelos homens, são partes da nossa existência diária, traduzem estados de espírito e
identidades pessoais (...).
A roupa nos constrói e tem um poder sobre nós. Ela é um elemento forte da
nossa cultura material. Ela nos ajuda a construir universos de sentido e significação,
representações e símbolos visuais sobre nossa identidade pessoal e social. Nas nossas
relações com o mundo, com os outros homens e com os objetos que nos cercam cons-
truímos nossa cultura e quem somos (...).
Os produtos e marcas são usados como marcadores sociais, promotores de
estilos de vida, de distinção e originalidade pessoal. São códigos e manifestações que
carregam sentidos e significações, exprimem padrões de sensibilidade e comportamen-
to compartilhado e expressam nosso gosto e estilo. Por isso que dizemos que as roupas
são comunicadores sociais, com uma linguagem própria e poderosa, que carrega uma
força simbólica enorme.
LAGE, Sérgio. Disponível em:http://grupopapeando.wordpress.com/2009/06/25/a-roupa-como-lingua-
gem. (fragmento). Acesso em 20 mar 2013.
8
Professor
VOCABULÁRIO
Açambarcando: do verbo açambarcar; abrangendo, abarcando.
Adornos: enfeites, adereços.
ANOTAÇÕES IMPORTANTES
Etapa 2
Análise dos textos –
Discussão em grupo e
resolução das questões propostas
Exposição oral das conclusões
É preciso agora analisar os textos com maior profundidade. Para isso, cada
grupo irá responder às perguntas propostas, que ajudarão o grupo a fazer a análise do
texto que lhe coube. Depois, os grupos preencherão a ficha que está ao final do mate-
rial, em anexo.
Português
9
Após o registro escrito desse estudo, o grupo apresentará o resultado apresen-
tado à turma. Lembre-se de que a apresentação deve ficar a cargo do escolhido pelo
grupo para fazer a exposição oral.
Condução da atividade
ƒ
ƒ Numere os grupos de 1 a 4. Se houver mais grupos, recomece a
contagem. Cada grupo estudará o texto de número correspondente
ao grupo (p. ex.: grupo 1 estuda texto 1 e assim sucessivamente).
ƒ
ƒ Cada componente do grupo deve recortar a ficha de estudo do texto
trabalhando pela equipe.
ƒ
ƒ Certifique-se de que os alunos entenderam que devem reler o texto
que coube a seu respectivo grupo.
ƒ
ƒ Primeiro, os grupos responderão às questões referentes ao texto em
estudo pelo grupo.
ƒ
ƒ Depois, deverão preencher as fichas individualmente, embora a
discussão seja em grupo.
ƒ
ƒ Informe os alunos sobre o tempo reservado para a atividade,
pontuando a importância do apego a ele para que a dinâmica
funcione.
ƒ
ƒ Circule pela sala, observando o debate dos grupos; auxilie oralmente,
se for necessário.
ƒ
ƒ Oriente os alunos na elaboração dos registros escritos, uma vez que
serão apresentados oralmente à turma.
ƒ
ƒ Depois de aproximadamente 20 minutos, explique mais uma vez,
rapidamente, a atividade de exposição oral dos registros dos grupos,
certificando-se de que não restou dúvida.
ƒ
ƒ Delimite uma ordem de apresentação.
ƒ
ƒ Estipuleumtempocorrespondenteaolimitedafase,masquesatisfaça
às necessidades de apresentação dos alunos.
ƒ
ƒ Reforce a importância da concisão e da objetividade, para o bem da
apresentação de todos.
ƒ
ƒ Mantenha a turma com uma postura participativa durante as
apresentações, incentivando os alunos a comentarem as respostas
e a tirarem dúvidas com os colegas que estiverem fazendo a
exposição oral.
ƒ
ƒ Assinale os possíveis equívocos que aparecerem, mas lembre-se de
enfatizar os acertos dos grupos, desse modo todos se sentirão mais
estimulados; interfira sempre que achar necessário, direcionando os
grupos para a percepção dos elementos de coesão nos textos.
10
Professor
Orientação didático - pedagógica
Professor/a,
Você certamente terá notado que a escolha dos textos concentra uma única
temática, porém são selecionados gêneros distintos com o objetivo de
permitir ao leitor a compreensão de que as ideias do texto são organizadas
por ele, de acordo com suas experiências a respeito do tema e seu contato
com o gênero. À medida que lemos e atribuímos sentido a um texto, vamos
articulando o que diz o texto com o que já sabemos a respeito do assunto e
da situação.
No Texto 1, a ideia principal é apresentada no primeiro parágrafo (“o
mundo trata melhor quem está bem vestido”), de forma que os parágrafos
seguintes irão estabelecer uma relação hierarquizada com ele. Há uma ideia
principal básica e, em seguida, várias outras ideias a serviço da principal.
Isso confere coerência ao texto, e tal sentido de hierarquia só é conseguido
através de mecanismos apropriados de coesão. É importante que o aluno
perceba esses mecanismos, que estão mais explícitos nos textos verbais da
antologia. Durante suas explicações, durante esta fase, tenha em mente
alguns mecanismos de coesão claramente perceptíveis no texto, como a
retomada da ideia principal pelo substantivo pesquisa em substituição a
estudo e a presença dos pronomes e conjunções para dar prosseguimento
às ideias de forma sequencial (ele, quando, ou seja). Solicite que os alunos
identifiquem oralmente expressões introdutórias de ideias que funcionarão
como exemplificação da postulação inicial (p. ex.: “em outra experiência”).
Os Textos 2 e 3, por obedecerem a uma estrutura poemática, respondem
por uma ordem de apresentação e sequenciação de ideias diferenciada dos
textos referenciais. Os alunos deverão perceber como a ideia principal do
Texto 2 aparece na síntese final (“em minha calça está grudado um nome/
Que não é meu de batismo ou de cartório; Meu nome novo é Coisa/Eu sou
a Coisa, coisamente).
Essa forma de comunicar corresponde a uma estratégia de coesão. Sinalize
também o mecanismo preferencialmente assindético presente no texto que
reforça a ideia de lista, trazendo a associação fácil à marca da coisificação.
Ao mesmo tempo, os alunos poderão observar que existe, por parte do
sujeito lírico, uma preocupação com a retomada constante de suas ideias
através de um processo de declaração e explicação. Esses mecanismos ligam
as ideias secundárias à principal, enunciada nos últimos versos. Quanto ao
Texto 3, a ideia principal é o verso-síntese que abre a letra da canção (“os
amigos não se intimidam”), cuja explicitação em ideias secundárias se dá
em blocos enumerativos. Você pode explorar o fato de que a ligação entre
os elementos enumerados e a ideia do shopping center amalgama coesão e
coerência – os elementos estão ligados (coesos) porque estão relacionados
no mundo concreto e, portanto, funcionam no texto de acordo com uma
lógica de sentido (coerência).
Para finalizar, o Texto 4 ratifica a importância do manuseio de “partes” para
comporumtodo. Aestruturaçãodotextofavoreceaexplicaçãosobreadistinção
entre as ideias principais e secundarias através dos seguintes comandos:
Português
11
•
• Em qualquer parágrafo existe uma frase que exprime uma ideia
principal (ex.: “as roupas são partes da nossa existência diária”;”
A roupa nos constrói”; “Os produtos e marcas são usados como
marcadores sociais”).
•
• As frases que exprimem as ideias principais caracterizam-se por
conter afirmações mais genéricas e amplas.
•
• As frases que exprimem as ideias secundárias transmitem infor-
mações mais detalhadas (ex.: “as roupas são códigos e manifesta-
ções que carregam sentidos e significações, exprimem padrões de
sensibilidade e comportamento compartilhado e expressam nosso
gosto e estilo”).
•
• Se se retirarem as frases que exprimem as ideias principais, o texto
deixa de fazer sentido.
•
• Se se retirarem as frases que exprimem as ideias secundárias, o
sentido do texto não é alterado.
É importante ficar claro que todos os elementos citados como fatores
concretos de coesão nos textos da antologia devem ser salientados por você
e percebidos pelos alunos porque isso os levará à resolução das questões
propostas mais facilmente. Afinal, o objetivo da dinâmica é distinguir
ideias principais de secundárias, e essa distinção só é possível devido ao
movimento de coesão realizado nos textos.
Questões para análise dos textos
(Cada grupo responderá somente às questões correspondentes ao texto tra-
balhado por sua equipe. Depois, preencherá a ficha do anexo.)
Textos Questões
Texto 1
1. O que a pesquisa citada no Texto 1 quer com-
provar?
Que o mundo trata melhor ou olha de forma di-
ferenciada para quem está “bem” vestido.
2. Se pudesse retirar do texto a frase mais im-
portante, qual seria? (ideia principal).
“O mundo trata melhor quem está bem vestido”.
3. O que é se vestir BEM, de acordo com o texto?
É usar roupas de marca, que são caras e dão a
impressão de que a pessoa tem boas condições
financeiras.
12
Professor
Textos Questões
Texto 2
1. Explique o que significa o título “Eu etique-
ta”, com a união do pronome EU + o substantivo
ETIQUETA. (ideia principal).
Significa que o homem se transformou em uma
etiqueta, em uma marca.
2. Retire do texto exemplos da resposta anterior.
“Meu blusão traz lembrete de bebida/Que ja-
mais pus na boca”; Desde a cabeça ao bico
dos sapatos, /São mensagens, /Letras falantes,
Gritos visuais”.
3. Explique os versos: “É duro andar na moda,
ainda que a moda/Seja negar minha identidade”.
A moda pode não ser o que a pessoa mais gosta
de usar, porém cede aos apelos para sentir-se
aceito pela sociedade.
Texto 3
1. Segundo a letra, O QUE parece um shopping
center? Por quê?
As pessoas, pois se vestem com roupas DE marca.
2. O que as marcas citadas na música têm em
comum?
São marcas famosas e suas peças são bastante
caras.
3. Qual a reação dos “amigos”? (ideia principal).
Eles não se intimidam.
Texto 4
1. Segundo o texto, as roupas são: (ideia prin-
cipal).
Marcadores, comunicadores sociais; parte de
nossa existência, nos constroem.
2. Assim, as roupas ajudam os indivíduos a
( ) ficarem mais bonitos.
( X ) se comunicarem, pois também transmitem
comunicação].
( ) sentirem-se melhores.
Português
13
Etapa 3
Autoavaliação
Questão no modelo ENEM 2011 (adaptada)
Neste momento, o aluno deverá responder à questão objetiva para testar seu
conhecimento e verificar o que realmente aprendeu com a dinâmica da aula de hoje.
Condução da atividade
ƒ
ƒ Reorganize a sala, de modo que os alunos possam trabalhar sozinhos.
ƒ
ƒ Saliente a necessidade de atenção ao tempo, visto que isso será
cobrado ao longo de suas vidas na escola e fora dela.
ƒ
ƒ Aguarde que os alunos respondam à questão.
ƒ
ƒ Apresente a resposta comentada.
Orientação didático - pedagógica
Professor/a,
Explique aos alunos que é muito importante refletir sobre o que realmente
foi aprendido em sala de aula, por isso, peça que eles registrem, no quadro
de anotações, o que realmente conseguiram aprender com a dinâmica.
Procure mostrar a eles que não importam os resultados da avaliação, mas
o que eles farão com os resultados. Leve-os as refletir sobre as seguintes
questões:
•
• Diante de um resultado ruim, que atitude tomará para melhorar
seu desempenho?
•
• Diante de um resultado positivo, que atitude tomará para aprimo-
rar ainda mais suas habilidades?
Converse com eles sobre a necessidade de realizar sempre mais leituras.
Assim, ao mesmo tempo que desenvolverão à excelência a habilidade
de análise, identificando rapidamente as ideias principais e secundárias
num texto, cumprirão o objetivo maior desta e de todas as dinâmicas.
Conseguirão se tornar leitores autônomos e proficientes!
14
Professor
Leia o poema de Manoel de Barros para resolver a questão:
O apanhador de desperdícios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
BARROS, Manoel de. ”O apanhador de desperdícios”. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada
da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.
Português
15
Ao realizar a leitura do poema de Manoel de Barros, constatamos que sua
ideia principal é:
(A) evidenciar a oposição entre elementos da natureza e da modernidade.
(B) depreciar elementos próprios do mundo moderno.
(C) elevar o mundo dos seres insignificantes.
(D) valorizar seres e coisas considerados, em geral, de menor importância na
atualidade.
(E) criticar o instrumentalismo técnico e o pragmática.
Resposta Comentada
O texto de Barros pressupõe a coexistência de elementos naturais e culturais
numa mesma sociedade. No entanto, essa coexistência não é apontada segundo a ló-
gica da oposição, de modo que as opções A e E já estão descartadas. No caso da opção
E, inclusive, se existe uma negação da técnica moderna (“não sou da informática”), tal
negação se circunscreve ao universo subjetivo do eu lírico, não se estendendo para uma
atitude valorativa de generalização em que a técnica é vista como negativa em si mes-
ma e de modo absoluto. A opção C não está errada, mas esbarra no aproveitamento
mais adequado feito pela opção D, que evidencia a valorização do eu lírico das coisas
que a sociedade não vê como importantes. Isso aparece ostensivamente no posiciona-
mento pessoal do eu lírico em relação ao que prefere e valoriza, destacando sempre
a oposição existente entre a sua visão de mundo e a da sociedade em geral (“Prezo
insetos mais que aviões”). Aproveite para mencionar que essa atitude do eu lírico é um
traço temático na poética barrosiana.
Etapa 4
Produção Textual
É hora de criar!
Agora que o aluno já sabe distinguir ideias principais de secundárias, vamos
ver como se sai numa produção individual. Trata-se de um desafio que nem é tão difícil
assim, porque ele já deve estar acostumado a transitar pelas redes sociais.
Proposta
Escrever um pequeno texto para a comunidade “Roupa de marca”, colocando
sua opinião sobre a seguinte frase:
16
Professor
“Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verda-
deiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”
Charles Chaplin
Condução da atividade
ƒ
ƒ Explique a atividade e deixe que agora eles possam produzir seus
textos de forma autônoma.
Orientação didático - pedagógica
Professor/a,
Este último exercício pretende demonstrar que o reconhecimento das ideias
principais e secundárias de um texto é competência necessária para a leitura
e a produção de textos. Como a dinâmica enfatizou a leitura, focalizamos a
escrita no exercício proposto.
Sugerimos que você, professor, chame a atenção do aluno para o fato de
que a identificação e a seleção de uma ideia principal de um texto estão
diretamente relacionadas a sua compreensão, por parte do leitor, e a sua
inteligibilidade, por parte do autor.
Ao desenvolver a atividade com os alunos, deixe claro que a coerência está
diretamenteligadaàpossibilidadedeseestabelecerumaunidadedesentido
para o texto. Algumas partes podem estar mais intimamente ligadas do que
outras, mas a interpretação busca a harmonia entre as ideias do texto, a
solidariedade entre as partes. Mencione o processo de coesão, responsável
pelo levantamento de conjunções e expressões de transição na fase anterior,
como elemento fundamental na construção da coerência de um texto.
Lembre aos alunos de que o fio condutor da harmonia entre as partes de
um texto é a relação entre as ideias principais e secundárias. Reforce que
a ideia central do parágrafo é enunciada através do tópico frasal (GARCIA,
1997) que encerra ou introduz de um modo geral e conciso a ideia principal
do parágrafo.
Português
17
A seguir, seguem alguns passos que podem ajudar na produção do texto:
1. O aluno concorda com a frase? Peça que escreva uma frase simples
transmitindo sua opinião.
2. Peça que EXPLIQUE a opinião exposta.
ANOTAÇÕES IMPORTANTES
Referências bibliográficas
ƒ
ƒ GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Ja-
neiro: FGV, 1997.
ƒ
ƒ MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e com-
preensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
ƒ
ƒ SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Sugestões de leitura para o professor
ƒ
ƒ PLATÃO, Francisco Platão Savioli; FIORIN, José Luiz. Para entender o tex-
to. São Paulo: Ática, 2000.
Mais uma vez sugere-se a leitura desse livro, uma referência nos estudos da
leitura e da análise textual. Não é exagero ratificar a pertinência das explicações dos au-
tores, que assumem um posicionamento crítico diante das teorias capaz de ser enten-
dido pelo aluno. Ter esse título sempre à mão facilita o trabalho de qualquer professor
que tenha de trabalhar com as técnicas de leitura e produção de textos.
18
Professor
ƒ
ƒ FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contex-
to, 1994.
Fiorin introduz as reflexões sobre a natureza da linguagem e as possibilidades
significativas dos textos provenientes da Análise do Discurso, área que, no ano do lan-
çamento do livro, ainda era uma novidade nos estudos voltados para leitura e produção
de textos. É muito interessante ver como a teoria privilegiada pelo autor, com os desdo-
bramentos em Sintaxe Discursiva e Semântica Discursiva, mantém-se atual mesmo para
os leitores especializados que se sentem mais à vontade em outros universos teóricos.
ƒ
ƒ SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Com um título literal, o livro da professora Isabel Solé se propõe a apresentar
uma série de estratégias que devem ser observadas pelo leitor no processo de leitura,
visto na obra como um movimento interativo entre obra e leitor. Desse modo, busca-se
suprir o professor de mecanismos que visam a auxiliá-lo a trabalhar a leitura com seus
alunos, de maneira que eles entendam que existe uma técnica de interpretação que
não descarta, em nenhuma hipótese, a permanente ampliação dos horizontes culturais
do suposto leitor. Somente dessa forma será possível atualizar as diversas possibilida-
des significativas do texto, mantendo-se, inclusive, controle sobre o processo.
Sugestões de leitura para o aluno
ƒ
ƒ ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Re-
cord, 2001.
Drummond foi um dos maiores escritores do país, uma das poucas unanimida-
des totais em nossas letras. Sua obra poética, fartamente analisada, oferece exemplos
de escrita inventiva e densa, sem se perderem o olhar crítico sobre a natureza humana,
a alegria de viver e o humor. Esta antologia traz alguns dos melhores momentos da po-
ética drummondiana, em alguns textos cujos versos já são clássicos nacionais.
ƒ
ƒ PLATÃO, Francisco Platão Savioli; FIORIN, José Luiz. Para entender o tex-
to. São Paulo: Ática, 2000.
Mais uma vez sugere-se a leitura desse livro, uma referência nos estudos da
leitura e da análise textual. Não é exagero ratificar a pertinência das explicações dos au-
tores, que assumem um posicionamento crítico diante das teorias capaz de ser enten-
dido pelo aluno. Ter esse título sempre à mão facilita o trabalho de qualquer professor
que tenha de trabalhar com as técnicas de leitura e produção de textos.
ƒ
ƒ BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro/São Paulo:
Record, 2004.
Oportunidade de ler Barros em sua melhor forma. O livro das ignorãças é ple-
no nos elementos que notabilizaram a inventividade do poeta. Lá estão as inversões
sintáticas, os neologismos, os abusos sinestésicos, as declarações aparentemente en-
sandecidas que levam o poeta a se autodeclarar um songo (bobo, bocó), mas cumprem
o objetivo de destacar sua visão diferenciada sobre as coisas e as ideias que o mundo
comum acham importantes. Sua sabedoria é a ignorância dos doutos. Ou, como ele faz
questão de frisar: ignorãça.
Português
19
GRUPO 1
TEXTO 1 – “Roupas de grife ajudam a influenciar pessoas”
Seu grupo irá identificar a ideia principal do texto e as argumentações constituintes das ideias secun-
dárias. Leiam atentamente e preencham o diagrama abaixo:
Título do texto
Ideia principal
Ideias secundárias
Português
21
GRUPO 2
TEXTO 2 – “EU ETIQUETA”
Após a leitura do poema, respondam às questões abaixo:
a) Qual a ideia principal do texto?
RESPOSTAS:
b) Transcreva o verso que contém a ideia principal do texto.
RESPOSTAS:
22
Professor
c) Transcreva do texto versos que são utilizados para representar as ideias secundárias.
RESPOSTAS:
Português
23
GRUPO 3
TEXTO 3 – “ROUPA DE MARCA”
Após a leitura do texto, responda às questões abaixo.
a) Qual o verso que representa a ideia principal do texto? Justifique.
RESPOSTAS:
b) O sentido do texto é realizado a partir da referência a algumas marcas, o que possibilita a coerên-
cia no sentido do texto. Retire do texto a estrofe que permite essa construção de sentido.
RESPOSTAS:
24
Professor
c) Qual a relação de sentido entre o verso “Os amigos não se intimidam...” e o sentido principal do
texto? Justifique.
RESPOSTAS:
Português
25
GRUPO 4
TEXTO 4 – “A ROUPA COMO LINGUAGEM”
Após a leitura do texto, responda às questões abaixo.
a) Qual o parágrafo que representa a ideia principal do texto? Justifique.
RESPOSTAS:
b) O texto registra o resultado de uma pesquisa como ideia secundária para confirmar a ideia central
do texto. Identifique em cada parágrafo a ideia secundária.
RESPOSTAS:
26
Professor
c) A confirmação da ideia central do texto é confirmada em um parágrafo em que há um diálogo
direto com o leitor. Identifique o parágrafo e transcreva.
RESPOSTAS:

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Roupas de grife influenciam percepções

  • 1. Professor 1 R e forço esc o l a r • • P ortuguê s Entre olhares principais e secundários Dinâmica 3 2ª Série | 3º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE conceitos objetivo Língua Portuguesa Ensino Médio 2ª Coesão referencial e sequencial Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto DINÂMICA Entre olhares principais e secundários HABILIDADE PRINCIPAL H20 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto HABILIDADE ASSOCIADA H23 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc CURRÍCULO MÍNIMO Identificar e empregar mecanismos de coesão referencial e se- quencial Professor(a), nesta dinâmica você desenvolverá as seguintes fases com seus alunos:
  • 2. 2 Professor ETAPAS Atividade Tempo Estimado organização Registro 1 Apresentação da dinâmica, leitura e discussão Apresentação, leitura dos textos, discussão e registro de impressões 30 min Grupos de 5 alunos Oral e escrito/ Coletivo 2 Análise dos textos e exposição oral Discussão, resolução das questões propostas e apresentação oral dos grupos 40 min Grupos de 5 alunos Escrito/ Coletivo 3 Autoavaliação Questão do ENEM adaptada 10 min Individual Individual 4 Etapa opcional Produção Textual 20 min Individual Individual Recursos necessários para esta dinâmica: ƒ ƒ Textos geradores, disponíveis no material do aluno. ƒ ƒ Fichas disponíveis no material do professor (Anexo I), com questões para a Fase 2. ƒ ƒ Tesoura para recortar as fichas a serem entregues aos alunos. Etapa 1 Apresentação da dinâmica, leitura e discussão Apresentação Nesta dinâmica, você verá como é importante uma interligação harmoniosa entre as partes de um todo. Isso vale para qualquer tipo de “todo”. Nas relações entre os seres humanos, nas propagandas, nas músicas, no meio ambiente etc. É a harmonia que garante o bom funcionamento nas relações, de maneira que elas possam render ao máximo de suas possibilidades, atingindo, assim, seus objetivos plenamente. Assim, conduzimos nossa atenção para os modos como os textos “encaixam” seus elementos, objetivando esse elo entre as partes e, consequentemente, a possibili- dade de serem entendidos. Trata-se dos mecanismos de coesão, ou seja, os elementos discursivos responsáveis pelas sequências lógicas entre as ideias. A coesão trabalha a favor da coerência: a lógica do próprio texto. Porém, não podemos nos esquecer de que muito da lógica de um texto, da sua coerência, depende dos “olhos” do leitor, porque, em alguns casos, o que pode parecer coerente para uns pode não o ser para outros. Nessa decisão entra nosso conhecimento de mundo e nos- sa experiência prévia, seja do assunto, seja dos interlocutores, ou até mesmo do código utilizado. Por isso, nunca é demais repetir que a leitura depende de certas qualidades do texto, mas essas qualidades são reconhecidas e atualizadas pelo leitor, que sempre
  • 3. Português 3 trará para o texto o seu repertório pessoal. Os sentidos são construídos, cabendo a nós sermos mais ou menos competentes nessa habilidade. É muito importante ressaltar que o objetivo principal é a compreensão por parte dos alunos das relações entre partes principais e secundárias e das relações e conexões que se estabelecem em um texto. Dessa forma, esta dinâmica tem um viés prático maior, pois a ideia é a de que os alunos serão levados a desenvolver as habilida- des de leitura do objetivo principal e não a ouvir/ler definições de conceitos. Portanto, a sistematização ocorre de modo diferente, isto é, ela ocorre durante as discussões e a realização das tarefas propostas. Condução da atividade ƒ ƒ Divida a turma em grupos de cinco integrantes. ƒ ƒ Distribua os textos entre os grupos (para isso, destaque as fichas que vêm no anexo deste material). ƒ ƒ Explique aos alunos que os textos serão lidos por um integrante de cada grupo, em voz alta, para que toda a turma entre em contato com todos os textos ou leia os textos no lugar dos alunos, se achar que o perfil de sua turma exige isso. ƒ ƒ Chame a atenção para as ideias apresentadas em cada parágrafo ou verso, com o objetivo de que os alunos iniciem a percepção sobre a organização temática interna de cada texto. ƒ ƒ Encaminhe oralmente questões genéricas sobre as temáticas abordadas nos textos, levando os alunos a perceberem as diferenças de apresentação das ideias, decorrentes dos gêneros textuais diferenciados. ƒ ƒ Peça que eles anotem já essas primeiras impressões. ƒ ƒ Leveosalunosaumareflexãoinicialsobreostextos,assistematicamente, preparando-os para a análise estrutural que virá na fase seguinte. ƒ ƒ Mantenha cada grupo reunido e em interação durante esta fase. ƒ ƒ Registre algumas das suas observações no quadro; isso facilitará o registro das anotações pessoais dos alunos. ƒ ƒ Solicite aos alunos que também façam registros pessoais a partir de suas impressões de leitura e das explicações dadas por você, utilizando o espaço destinado a isso, ao final da antologia.
  • 4. 4 Professor Orientação didático - pedagógica Professor/a, Sempre que vemos, lemos ou interpretamos uma mensagem, seja verbal ou não verbal, procuramos compreendê-la articulando os sentidos das partes com os sentidos do todo. Para isso, recorremos a vários conhecimentos que vamos construindo através dos exercícios com a linguagem e com as formas de comunicação com as quais convivemos. Também lançamos mão da experiência deixada pela história, que nos lega um aparato de informações formadoras do nosso repertório, sem as quais nossa proficiência leitora estaria fatalmente comprometida. Um dos objetivos do trabalho de leitura realizado com os alunos é sinalizar essa realidade: o discurso de hoje é um desdobramento de vários outros que já se realizaram e/ou ainda estão em processo, de modo que compreender uma mensagem é tarefa em perene movimento, aberta e receptiva ao empenho dos enunciadores e dos enunciatários, no movimento da história. Entendido isso, os alunos precisam perceber que todos os leitores, e esse conjunto inclui a nós, professores, ao primeiro contato com um texto, por mais simples que pareça, defrontamo-nos com a dificuldade de encontrar unidade entre as significações presentes na superfície. Devem, então, proceder a uma tarefa de leitura que corresponde a muito mais do que simplesmente decodificar. Os leitores precisarão rastrear as pistas que o texto apresenta, ligando-as a seu conhecimento de mundo e a seu repertório técnico, para atualizar a leitura, abrindo caminho para as possibilidades significativas. Os alunos têm de entender que essa atividade de leitura não corresponde a um talento natural do leitor, ou a uma vocação especial, embora muitos ainda pensem que são “bons em interpretação de texto” e “péssimos em gramática”. Trata-se, antes, de colocar em prática uma técnica específica que responde pela interpretação, o que significa que interpretação é algo que pode ser aprendido concreta e objetivamente. Na compreensão de um texto, é fundamental identificar as ideias principais e as secundárias. Quando, após várias leituras, encontra-se o fio condutor, ocorre a percepção de que o texto tem coerência. Cada frase, cada palavra de um texto tem seu papel na construção de uma unidade de sentido. A adequação entre cada um desses elementos linguísticos cria uma harmonia que será percebida na leitura. Se um elemento divergir do “todo”, a leitura não “flui” e a compreensão do texto ficará comprometida. É o processo coesivo, em outras palavras, a coesão, que responde por esse fio condutor. Para que um texto “flua”, suas partes devem se articular, fazendo sentido em relação a sua proposta, a seu objetivo e ao gênero a que pertence. Coesão é o nome técnico que se dá à articulação entre as partes de um todo, para que esse todo tenha coerência. Informe aos alunos que o objetivo da dinâmica é diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. Eles precisam entender que as possibilidades de leitura são construídas a partir dessa análise do texto como um objeto de significação que pode ser “desmontado”. Ao realizarmos esse trabalho de “desmontagem”, perceberemos que há
  • 5. Português 5 elementos que realizam as conexões entre as ideias de que o texto se constitui. É importante que você oriente os alunos para a observação das “pistas” oferecidas ao leitor pelas imagens dos textos não verbais. Esses textos apresentam suas ideias através da correspondência direta entre o apelo visual e nosso conhecimento de mundo. Faça-os perceberem que a leitura dos textos visuais propostos obriga a um estranhamento em relação a nossos conhecimentos corriqueiros, e que é esse estranhamento o que nos faz pensar, motivando e possibilitando a interpretação. Vamos ler? Para começar, observe como os textos a seguir estão estruturados, em parágrafos ou versos, além de perceber o principal foco a ser destacado por cada autor. Após a leitura e durante a discussão em turma, registre o que você achar impor- tante no quadro indicado para esse fim. Texto 1 Roupas de grife ajudam a influenciar as pessoas O mundo trata melhor quem está bem vestido. Um novo estudo comprova que isso é verdade – mas não porque roupas caras sejam bonitas ou estejam na moda. Seu poder está concentrado em um único elemento: o logotipo da grife. A pesquisa foi coordenada pelo psicólogo Rob Nelissen, da Universidade de Tilburg, na Holanda. Ele mandou uma assistente ir à rua pedir donativos (usando uma blusa de marca, cujo logotipo foi coberto durante metade do tempo). Quando o logo estava visível, as pessoas demonstravam 20% mais de respeito e davam 400% mais atenção e 178% mais donativos para o dono da roupa, que também era considerado merecedor de um salário 9% maior. Mostrar-se aos outros usando roupas caras, com logotipo de marcas refina- das ou de grifes famosas, parecendo que se é rico, ainda que isso não corresponda à realidade, é uma forma eficaz de influenciar as pessoas. Os resultados da pesquisa, segundo o psicólogo, levam a crer que o consumo de marcas de luxo pode ser lucrativo enquanto estratégia social. Superinteressante, junho de 2011 (fragmento adaptado). Disponível em: http://super.abril.com.br/coti- diano/roupas-grife-ajudam-influenciar-pessoas-632073.shtml. Acesso em 20mar 2013.
  • 6. 6 Professor Texto 2 Eu etiqueta Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, (...) Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, (...) E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, Trocá-la por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do mercado. (...) Agora sou anúncio Ora vulgar ora bizarro. (...) Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente. ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/MjAyODM0 (frag- mento). Acesso em 20 mar 2013.
  • 7. Português 7 Texto 3 Roupa de Marca Os amigos não se intimidam... Parece Shopping Center... Parece Shopping Center... Os amigos não se intimidam... É só Camisa da Ecko Calça da Oakley e Tênis da Adiddas Parece Shopping Center... Mc Smith. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/mc-smith/roupa-marca.html#ixzz1viDzbj2E. Acesso em 20 mar 2013. Texto 4 A roupa como linguagem As roupas não são apenas vestimentas que protegem o corpo ou adereços e adornos que nos embeleza. As roupas, como todos os objetos usados no cotidiano pelos homens, são partes da nossa existência diária, traduzem estados de espírito e identidades pessoais (...). A roupa nos constrói e tem um poder sobre nós. Ela é um elemento forte da nossa cultura material. Ela nos ajuda a construir universos de sentido e significação, representações e símbolos visuais sobre nossa identidade pessoal e social. Nas nossas relações com o mundo, com os outros homens e com os objetos que nos cercam cons- truímos nossa cultura e quem somos (...). Os produtos e marcas são usados como marcadores sociais, promotores de estilos de vida, de distinção e originalidade pessoal. São códigos e manifestações que carregam sentidos e significações, exprimem padrões de sensibilidade e comportamen- to compartilhado e expressam nosso gosto e estilo. Por isso que dizemos que as roupas são comunicadores sociais, com uma linguagem própria e poderosa, que carrega uma força simbólica enorme. LAGE, Sérgio. Disponível em:http://grupopapeando.wordpress.com/2009/06/25/a-roupa-como-lingua- gem. (fragmento). Acesso em 20 mar 2013.
  • 8. 8 Professor VOCABULÁRIO Açambarcando: do verbo açambarcar; abrangendo, abarcando. Adornos: enfeites, adereços. ANOTAÇÕES IMPORTANTES Etapa 2 Análise dos textos – Discussão em grupo e resolução das questões propostas Exposição oral das conclusões É preciso agora analisar os textos com maior profundidade. Para isso, cada grupo irá responder às perguntas propostas, que ajudarão o grupo a fazer a análise do texto que lhe coube. Depois, os grupos preencherão a ficha que está ao final do mate- rial, em anexo.
  • 9. Português 9 Após o registro escrito desse estudo, o grupo apresentará o resultado apresen- tado à turma. Lembre-se de que a apresentação deve ficar a cargo do escolhido pelo grupo para fazer a exposição oral. Condução da atividade ƒ ƒ Numere os grupos de 1 a 4. Se houver mais grupos, recomece a contagem. Cada grupo estudará o texto de número correspondente ao grupo (p. ex.: grupo 1 estuda texto 1 e assim sucessivamente). ƒ ƒ Cada componente do grupo deve recortar a ficha de estudo do texto trabalhando pela equipe. ƒ ƒ Certifique-se de que os alunos entenderam que devem reler o texto que coube a seu respectivo grupo. ƒ ƒ Primeiro, os grupos responderão às questões referentes ao texto em estudo pelo grupo. ƒ ƒ Depois, deverão preencher as fichas individualmente, embora a discussão seja em grupo. ƒ ƒ Informe os alunos sobre o tempo reservado para a atividade, pontuando a importância do apego a ele para que a dinâmica funcione. ƒ ƒ Circule pela sala, observando o debate dos grupos; auxilie oralmente, se for necessário. ƒ ƒ Oriente os alunos na elaboração dos registros escritos, uma vez que serão apresentados oralmente à turma. ƒ ƒ Depois de aproximadamente 20 minutos, explique mais uma vez, rapidamente, a atividade de exposição oral dos registros dos grupos, certificando-se de que não restou dúvida. ƒ ƒ Delimite uma ordem de apresentação. ƒ ƒ Estipuleumtempocorrespondenteaolimitedafase,masquesatisfaça às necessidades de apresentação dos alunos. ƒ ƒ Reforce a importância da concisão e da objetividade, para o bem da apresentação de todos. ƒ ƒ Mantenha a turma com uma postura participativa durante as apresentações, incentivando os alunos a comentarem as respostas e a tirarem dúvidas com os colegas que estiverem fazendo a exposição oral. ƒ ƒ Assinale os possíveis equívocos que aparecerem, mas lembre-se de enfatizar os acertos dos grupos, desse modo todos se sentirão mais estimulados; interfira sempre que achar necessário, direcionando os grupos para a percepção dos elementos de coesão nos textos.
  • 10. 10 Professor Orientação didático - pedagógica Professor/a, Você certamente terá notado que a escolha dos textos concentra uma única temática, porém são selecionados gêneros distintos com o objetivo de permitir ao leitor a compreensão de que as ideias do texto são organizadas por ele, de acordo com suas experiências a respeito do tema e seu contato com o gênero. À medida que lemos e atribuímos sentido a um texto, vamos articulando o que diz o texto com o que já sabemos a respeito do assunto e da situação. No Texto 1, a ideia principal é apresentada no primeiro parágrafo (“o mundo trata melhor quem está bem vestido”), de forma que os parágrafos seguintes irão estabelecer uma relação hierarquizada com ele. Há uma ideia principal básica e, em seguida, várias outras ideias a serviço da principal. Isso confere coerência ao texto, e tal sentido de hierarquia só é conseguido através de mecanismos apropriados de coesão. É importante que o aluno perceba esses mecanismos, que estão mais explícitos nos textos verbais da antologia. Durante suas explicações, durante esta fase, tenha em mente alguns mecanismos de coesão claramente perceptíveis no texto, como a retomada da ideia principal pelo substantivo pesquisa em substituição a estudo e a presença dos pronomes e conjunções para dar prosseguimento às ideias de forma sequencial (ele, quando, ou seja). Solicite que os alunos identifiquem oralmente expressões introdutórias de ideias que funcionarão como exemplificação da postulação inicial (p. ex.: “em outra experiência”). Os Textos 2 e 3, por obedecerem a uma estrutura poemática, respondem por uma ordem de apresentação e sequenciação de ideias diferenciada dos textos referenciais. Os alunos deverão perceber como a ideia principal do Texto 2 aparece na síntese final (“em minha calça está grudado um nome/ Que não é meu de batismo ou de cartório; Meu nome novo é Coisa/Eu sou a Coisa, coisamente). Essa forma de comunicar corresponde a uma estratégia de coesão. Sinalize também o mecanismo preferencialmente assindético presente no texto que reforça a ideia de lista, trazendo a associação fácil à marca da coisificação. Ao mesmo tempo, os alunos poderão observar que existe, por parte do sujeito lírico, uma preocupação com a retomada constante de suas ideias através de um processo de declaração e explicação. Esses mecanismos ligam as ideias secundárias à principal, enunciada nos últimos versos. Quanto ao Texto 3, a ideia principal é o verso-síntese que abre a letra da canção (“os amigos não se intimidam”), cuja explicitação em ideias secundárias se dá em blocos enumerativos. Você pode explorar o fato de que a ligação entre os elementos enumerados e a ideia do shopping center amalgama coesão e coerência – os elementos estão ligados (coesos) porque estão relacionados no mundo concreto e, portanto, funcionam no texto de acordo com uma lógica de sentido (coerência). Para finalizar, o Texto 4 ratifica a importância do manuseio de “partes” para comporumtodo. Aestruturaçãodotextofavoreceaexplicaçãosobreadistinção entre as ideias principais e secundarias através dos seguintes comandos:
  • 11. Português 11 • • Em qualquer parágrafo existe uma frase que exprime uma ideia principal (ex.: “as roupas são partes da nossa existência diária”;” A roupa nos constrói”; “Os produtos e marcas são usados como marcadores sociais”). • • As frases que exprimem as ideias principais caracterizam-se por conter afirmações mais genéricas e amplas. • • As frases que exprimem as ideias secundárias transmitem infor- mações mais detalhadas (ex.: “as roupas são códigos e manifesta- ções que carregam sentidos e significações, exprimem padrões de sensibilidade e comportamento compartilhado e expressam nosso gosto e estilo”). • • Se se retirarem as frases que exprimem as ideias principais, o texto deixa de fazer sentido. • • Se se retirarem as frases que exprimem as ideias secundárias, o sentido do texto não é alterado. É importante ficar claro que todos os elementos citados como fatores concretos de coesão nos textos da antologia devem ser salientados por você e percebidos pelos alunos porque isso os levará à resolução das questões propostas mais facilmente. Afinal, o objetivo da dinâmica é distinguir ideias principais de secundárias, e essa distinção só é possível devido ao movimento de coesão realizado nos textos. Questões para análise dos textos (Cada grupo responderá somente às questões correspondentes ao texto tra- balhado por sua equipe. Depois, preencherá a ficha do anexo.) Textos Questões Texto 1 1. O que a pesquisa citada no Texto 1 quer com- provar? Que o mundo trata melhor ou olha de forma di- ferenciada para quem está “bem” vestido. 2. Se pudesse retirar do texto a frase mais im- portante, qual seria? (ideia principal). “O mundo trata melhor quem está bem vestido”. 3. O que é se vestir BEM, de acordo com o texto? É usar roupas de marca, que são caras e dão a impressão de que a pessoa tem boas condições financeiras.
  • 12. 12 Professor Textos Questões Texto 2 1. Explique o que significa o título “Eu etique- ta”, com a união do pronome EU + o substantivo ETIQUETA. (ideia principal). Significa que o homem se transformou em uma etiqueta, em uma marca. 2. Retire do texto exemplos da resposta anterior. “Meu blusão traz lembrete de bebida/Que ja- mais pus na boca”; Desde a cabeça ao bico dos sapatos, /São mensagens, /Letras falantes, Gritos visuais”. 3. Explique os versos: “É duro andar na moda, ainda que a moda/Seja negar minha identidade”. A moda pode não ser o que a pessoa mais gosta de usar, porém cede aos apelos para sentir-se aceito pela sociedade. Texto 3 1. Segundo a letra, O QUE parece um shopping center? Por quê? As pessoas, pois se vestem com roupas DE marca. 2. O que as marcas citadas na música têm em comum? São marcas famosas e suas peças são bastante caras. 3. Qual a reação dos “amigos”? (ideia principal). Eles não se intimidam. Texto 4 1. Segundo o texto, as roupas são: (ideia prin- cipal). Marcadores, comunicadores sociais; parte de nossa existência, nos constroem. 2. Assim, as roupas ajudam os indivíduos a ( ) ficarem mais bonitos. ( X ) se comunicarem, pois também transmitem comunicação]. ( ) sentirem-se melhores.
  • 13. Português 13 Etapa 3 Autoavaliação Questão no modelo ENEM 2011 (adaptada) Neste momento, o aluno deverá responder à questão objetiva para testar seu conhecimento e verificar o que realmente aprendeu com a dinâmica da aula de hoje. Condução da atividade ƒ ƒ Reorganize a sala, de modo que os alunos possam trabalhar sozinhos. ƒ ƒ Saliente a necessidade de atenção ao tempo, visto que isso será cobrado ao longo de suas vidas na escola e fora dela. ƒ ƒ Aguarde que os alunos respondam à questão. ƒ ƒ Apresente a resposta comentada. Orientação didático - pedagógica Professor/a, Explique aos alunos que é muito importante refletir sobre o que realmente foi aprendido em sala de aula, por isso, peça que eles registrem, no quadro de anotações, o que realmente conseguiram aprender com a dinâmica. Procure mostrar a eles que não importam os resultados da avaliação, mas o que eles farão com os resultados. Leve-os as refletir sobre as seguintes questões: • • Diante de um resultado ruim, que atitude tomará para melhorar seu desempenho? • • Diante de um resultado positivo, que atitude tomará para aprimo- rar ainda mais suas habilidades? Converse com eles sobre a necessidade de realizar sempre mais leituras. Assim, ao mesmo tempo que desenvolverão à excelência a habilidade de análise, identificando rapidamente as ideias principais e secundárias num texto, cumprirão o objetivo maior desta e de todas as dinâmicas. Conseguirão se tornar leitores autônomos e proficientes!
  • 14. 14 Professor Leia o poema de Manoel de Barros para resolver a questão: O apanhador de desperdícios Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. Entendo bem o sotaque das águas Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor meus silêncios. BARROS, Manoel de. ”O apanhador de desperdícios”. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.
  • 15. Português 15 Ao realizar a leitura do poema de Manoel de Barros, constatamos que sua ideia principal é: (A) evidenciar a oposição entre elementos da natureza e da modernidade. (B) depreciar elementos próprios do mundo moderno. (C) elevar o mundo dos seres insignificantes. (D) valorizar seres e coisas considerados, em geral, de menor importância na atualidade. (E) criticar o instrumentalismo técnico e o pragmática. Resposta Comentada O texto de Barros pressupõe a coexistência de elementos naturais e culturais numa mesma sociedade. No entanto, essa coexistência não é apontada segundo a ló- gica da oposição, de modo que as opções A e E já estão descartadas. No caso da opção E, inclusive, se existe uma negação da técnica moderna (“não sou da informática”), tal negação se circunscreve ao universo subjetivo do eu lírico, não se estendendo para uma atitude valorativa de generalização em que a técnica é vista como negativa em si mes- ma e de modo absoluto. A opção C não está errada, mas esbarra no aproveitamento mais adequado feito pela opção D, que evidencia a valorização do eu lírico das coisas que a sociedade não vê como importantes. Isso aparece ostensivamente no posiciona- mento pessoal do eu lírico em relação ao que prefere e valoriza, destacando sempre a oposição existente entre a sua visão de mundo e a da sociedade em geral (“Prezo insetos mais que aviões”). Aproveite para mencionar que essa atitude do eu lírico é um traço temático na poética barrosiana. Etapa 4 Produção Textual É hora de criar! Agora que o aluno já sabe distinguir ideias principais de secundárias, vamos ver como se sai numa produção individual. Trata-se de um desafio que nem é tão difícil assim, porque ele já deve estar acostumado a transitar pelas redes sociais. Proposta Escrever um pequeno texto para a comunidade “Roupa de marca”, colocando sua opinião sobre a seguinte frase:
  • 16. 16 Professor “Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verda- deiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.” Charles Chaplin Condução da atividade ƒ ƒ Explique a atividade e deixe que agora eles possam produzir seus textos de forma autônoma. Orientação didático - pedagógica Professor/a, Este último exercício pretende demonstrar que o reconhecimento das ideias principais e secundárias de um texto é competência necessária para a leitura e a produção de textos. Como a dinâmica enfatizou a leitura, focalizamos a escrita no exercício proposto. Sugerimos que você, professor, chame a atenção do aluno para o fato de que a identificação e a seleção de uma ideia principal de um texto estão diretamente relacionadas a sua compreensão, por parte do leitor, e a sua inteligibilidade, por parte do autor. Ao desenvolver a atividade com os alunos, deixe claro que a coerência está diretamenteligadaàpossibilidadedeseestabelecerumaunidadedesentido para o texto. Algumas partes podem estar mais intimamente ligadas do que outras, mas a interpretação busca a harmonia entre as ideias do texto, a solidariedade entre as partes. Mencione o processo de coesão, responsável pelo levantamento de conjunções e expressões de transição na fase anterior, como elemento fundamental na construção da coerência de um texto. Lembre aos alunos de que o fio condutor da harmonia entre as partes de um texto é a relação entre as ideias principais e secundárias. Reforce que a ideia central do parágrafo é enunciada através do tópico frasal (GARCIA, 1997) que encerra ou introduz de um modo geral e conciso a ideia principal do parágrafo.
  • 17. Português 17 A seguir, seguem alguns passos que podem ajudar na produção do texto: 1. O aluno concorda com a frase? Peça que escreva uma frase simples transmitindo sua opinião. 2. Peça que EXPLIQUE a opinião exposta. ANOTAÇÕES IMPORTANTES Referências bibliográficas ƒ ƒ GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de Ja- neiro: FGV, 1997. ƒ ƒ MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e com- preensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. ƒ ƒ SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. Sugestões de leitura para o professor ƒ ƒ PLATÃO, Francisco Platão Savioli; FIORIN, José Luiz. Para entender o tex- to. São Paulo: Ática, 2000. Mais uma vez sugere-se a leitura desse livro, uma referência nos estudos da leitura e da análise textual. Não é exagero ratificar a pertinência das explicações dos au- tores, que assumem um posicionamento crítico diante das teorias capaz de ser enten- dido pelo aluno. Ter esse título sempre à mão facilita o trabalho de qualquer professor que tenha de trabalhar com as técnicas de leitura e produção de textos.
  • 18. 18 Professor ƒ ƒ FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contex- to, 1994. Fiorin introduz as reflexões sobre a natureza da linguagem e as possibilidades significativas dos textos provenientes da Análise do Discurso, área que, no ano do lan- çamento do livro, ainda era uma novidade nos estudos voltados para leitura e produção de textos. É muito interessante ver como a teoria privilegiada pelo autor, com os desdo- bramentos em Sintaxe Discursiva e Semântica Discursiva, mantém-se atual mesmo para os leitores especializados que se sentem mais à vontade em outros universos teóricos. ƒ ƒ SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. Com um título literal, o livro da professora Isabel Solé se propõe a apresentar uma série de estratégias que devem ser observadas pelo leitor no processo de leitura, visto na obra como um movimento interativo entre obra e leitor. Desse modo, busca-se suprir o professor de mecanismos que visam a auxiliá-lo a trabalhar a leitura com seus alunos, de maneira que eles entendam que existe uma técnica de interpretação que não descarta, em nenhuma hipótese, a permanente ampliação dos horizontes culturais do suposto leitor. Somente dessa forma será possível atualizar as diversas possibilida- des significativas do texto, mantendo-se, inclusive, controle sobre o processo. Sugestões de leitura para o aluno ƒ ƒ ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Re- cord, 2001. Drummond foi um dos maiores escritores do país, uma das poucas unanimida- des totais em nossas letras. Sua obra poética, fartamente analisada, oferece exemplos de escrita inventiva e densa, sem se perderem o olhar crítico sobre a natureza humana, a alegria de viver e o humor. Esta antologia traz alguns dos melhores momentos da po- ética drummondiana, em alguns textos cujos versos já são clássicos nacionais. ƒ ƒ PLATÃO, Francisco Platão Savioli; FIORIN, José Luiz. Para entender o tex- to. São Paulo: Ática, 2000. Mais uma vez sugere-se a leitura desse livro, uma referência nos estudos da leitura e da análise textual. Não é exagero ratificar a pertinência das explicações dos au- tores, que assumem um posicionamento crítico diante das teorias capaz de ser enten- dido pelo aluno. Ter esse título sempre à mão facilita o trabalho de qualquer professor que tenha de trabalhar com as técnicas de leitura e produção de textos. ƒ ƒ BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2004. Oportunidade de ler Barros em sua melhor forma. O livro das ignorãças é ple- no nos elementos que notabilizaram a inventividade do poeta. Lá estão as inversões sintáticas, os neologismos, os abusos sinestésicos, as declarações aparentemente en- sandecidas que levam o poeta a se autodeclarar um songo (bobo, bocó), mas cumprem o objetivo de destacar sua visão diferenciada sobre as coisas e as ideias que o mundo comum acham importantes. Sua sabedoria é a ignorância dos doutos. Ou, como ele faz questão de frisar: ignorãça.
  • 19. Português 19 GRUPO 1 TEXTO 1 – “Roupas de grife ajudam a influenciar pessoas” Seu grupo irá identificar a ideia principal do texto e as argumentações constituintes das ideias secun- dárias. Leiam atentamente e preencham o diagrama abaixo: Título do texto Ideia principal Ideias secundárias
  • 20.
  • 21. Português 21 GRUPO 2 TEXTO 2 – “EU ETIQUETA” Após a leitura do poema, respondam às questões abaixo: a) Qual a ideia principal do texto? RESPOSTAS: b) Transcreva o verso que contém a ideia principal do texto. RESPOSTAS:
  • 22. 22 Professor c) Transcreva do texto versos que são utilizados para representar as ideias secundárias. RESPOSTAS:
  • 23. Português 23 GRUPO 3 TEXTO 3 – “ROUPA DE MARCA” Após a leitura do texto, responda às questões abaixo. a) Qual o verso que representa a ideia principal do texto? Justifique. RESPOSTAS: b) O sentido do texto é realizado a partir da referência a algumas marcas, o que possibilita a coerên- cia no sentido do texto. Retire do texto a estrofe que permite essa construção de sentido. RESPOSTAS:
  • 24. 24 Professor c) Qual a relação de sentido entre o verso “Os amigos não se intimidam...” e o sentido principal do texto? Justifique. RESPOSTAS:
  • 25. Português 25 GRUPO 4 TEXTO 4 – “A ROUPA COMO LINGUAGEM” Após a leitura do texto, responda às questões abaixo. a) Qual o parágrafo que representa a ideia principal do texto? Justifique. RESPOSTAS: b) O texto registra o resultado de uma pesquisa como ideia secundária para confirmar a ideia central do texto. Identifique em cada parágrafo a ideia secundária. RESPOSTAS:
  • 26. 26 Professor c) A confirmação da ideia central do texto é confirmada em um parágrafo em que há um diálogo direto com o leitor. Identifique o parágrafo e transcreva. RESPOSTAS: