SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Baixar para ler offline
1
Jodilton Oliveira Souza
Diretor Presidente
Getúlio Freitas Bomfim
Diretor Acadêmico
Cidineide Gerônimo Ribeiro da Silva
Coordenadora do Curso de Administração
Thiago Oliveira da Silva
Coordenador dos Cursos de Comunicação Social
Rosane Vieira de Jesus
Coordenadora do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão
NEPEX
Everilda Sampaio de Almeida
Secretária Acadêmica
Deivisson Lopes Pimentel
Bibliotecário
Dayana de Amorim
Supervisor Financeiro
Lenilson Francisco Carneiro de Oliveira
Supervisor Administrativo
Bismarck dos Santos Almeida
Supervisor em Tecnologia da Informação - TI
3
Este texto foi produzido no decorrer do segundo semestre de 2011, na disciplina Metodologia Científica,
na turma de Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, e em duas turmas de
Administração. Os alunos participaram de todo processo de criação, sob a orientação docente, desde a
idealização da estrutura formal do texto até a produção de conteúdo. Os discentes tiveram acesso a todo
processo, já que não houve divisão de tarefas, o que poderia levar a uma especialização primária e pre-
coce das competências e habilidades disponibilizadas pela disciplina. A função do professor foi a edição
do material produzido, bem como a coordenação dos diálogos que objetivaram as decisões estéticas.
Com a autoria irrevogável das três turmas supracitadas, este trabalho, DIRETRIZES PARA TRABALHOS
ACADÊMICOS, participou da disciplina de forma estruturante, ou seja, a sua produção não foi um mero
instrumento de comprovação de que os alunos adquiriram os conhecimentos necessários para a aprova-
ção na disciplina. A produção textual guiou a execução dos planos de aula com o intuito de aproximar
a prática pedagógica de uma poíesis, termo grego compreendido como uma ação produtiva, em que os
alunos puderam exercitar a capacidade de criação e produção de textos, num veio científico e filosófico.
Compreender o espaço formativo como um detonador produtivo, favoreceu, de alguma forma, que aluno
e professor avaliassem os saberes técnicos e científicos para a produção textual, concomitantemente
pudessem se auto avaliar, enquanto pessoas situadas na aquisição de conhecimentos. Inevitavelmente,
colocou-se em suspensão a natureza do conhecer, interpretando que os tais saberes técnicos e científi-
cos são/estão contaminados pelo percepto; são saberes sempre implicados. A precariedade do acesso
a informações e a provisoriedade das próprias informações “validamente comprovadas” possibilitaram
a atitude maiêutica no desenvolvimento da pesquisa em detrimento a uma coleta de informações pron-
tas e definitivas para o texto. O que o transformaria num esvaziado de sentido e significado, típico do
tecnicismo pedagógico.
A pesquisa impôs a todos os envolvidos no processo educativo, os alunos e o docente, uma reflexão
radical da ação cotidiana de vivenciar/produzir textos acadêmicos. Finalmente, nessa perspectiva filosó-
fica, o trabalho não poderia ser intitulado de manual, pois não há a intenção de “guiar pela mão” seu
leitor, mas problematizar de forma imprescindível, concatenada e indissociável produção e autoria na
academia, trabalhando com os seguintes temas:
• A compreensão e interpretação de textos científicos e filosóficos.
• A construção do problema científico e da hipótese ou questões norteadoras.
• Os métodos, técnicas/instrumentos de pesquisa e análise de dados.
• Os tipos de trabalhos acadêmicos - esquema, fichamento, resumo, resenha, ensaio, relato de ex-
periência, artigo, projeto de pesquisa, relatório de pesquisa, memorial e monografia.
• As normas da ABNT quanto a trabalhos acadêmicos.
Prof. Dr.ª Rosane Vieira de Jesus
Docente da disciplina Metodologia Científica para as turmas dos cursos de Administração e Comunicação Social,
no semestre de 2011.2, na UNEF - Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana
APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO										
	 INTRODUÇÃO	 								
	 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS	
	 METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO					
		 DESENHO TEÓRICO DA PESQUISA
		 DESENHO METODOLÓGICO DA PESQUISA
	 TRABALHOS ACADÊMICOS: PRODUTOS					
		ESQUEMA E FICHAMENTO							
		 RESUMO E RESENHA
		ENSAIO
		 RELATO DE EXPERIÊNCIA
		 PROJETO DE PESQUISA
		RELATÓRIO DE PESQUISA						
		ARTIGO										
		MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE				
		MEMORIAL
	REFERÊNCIAS										
	APÊNDICES
		 APÊNDICE A – Elementos pré-textuais
		 APÊNDICE B – Elementos pós-textuais
		 APÊNDICE C – Estrutura para ensaio, relato de experiência e artigo
3									
5	 								
6
9			
14				
14							
15
17
17
18
19						
20										
20			
21
22									
23
23
30
31
5
INTRODUÇÃO
Este é um trabalho elaborado com o objetivo de aproximar a produção e formação de trabalhos
acadêmicos aos estudantes recém-ingressos numa Instituição de Ensino Superior. Compreendendo
a importância de se estudar metodologia científica para o desenvolvimento acadêmico, este texto
disponibiliza um saber técnico e filosófico sobre a apropriação de conhecimentos através da leitura
de textos acadêmicos sobre a produção de conhecimentos científicos e filosóficos. Há explicita-
ção do processo de investigação científica, já que, nesse espaço, produzimos, dentre os trabalhos
acadêmicos, ciência.
Um fator que deve ser analisado é que o graduando, nos primeiros semestres, apresenta certa
deficiência na oralidade, escrita e organização do pensamento, pois a grande maioria vem de uma
Educação Básica que não estimula a leitura, interpretação e produção científica. Quando entra
no Ensino Superior, o graduando depara-se com essa exigência e acaba efetuando de maneira
intuitiva, sem o devido rigor. Por essa razão a importância da disciplina Metodologia científica, ger-
almente, oferecida no primeiro semestre, para o aluno receber noções básicas de como elaborar
textos acadêmicos logo no início do seu itinerário universitário.
Baseados na nossa própria vivência, notamos que essa disciplina é uma das mais rejeitadas pelos
estudantes, em praticamente todos os cursos de graduação. Dito isto, parece que fica claro que a
disciplina não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos e verificado num dia de prova;
trata-se de fornecer aos estudantes referenciais indispensáveis para que sejam capazes de atingir
os objetivos da academia, que são a crítica e a pesquisa de conhecimentos.
A fim de prolongar os efeitos dessa disciplina para além da nossa turma, construímos DIRETRIZES
PARA TRABALHOS ACADÊMICOS. Neste trabalho, levamos em consideração normas, técnicas e
estilos para que seu conteúdo e sua apresentação demonstrem a seriedade dos autores quanto
ao trabalho realizado. Portanto, o texto que se segue pode ser entendido como um facilitador na
aprendizagem, onde os estudantes poderão consultar, a qualquer hora, para suprimir suas dúvidas
quanto aos procedimentos, técnicas e normas de pesquisa.
6
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS ACADÊMICOS
A leitura está tão inerente ao processo de elaboração de conhecimento e, usualmente, enraiza-
da no cotidiano, que, habitualmente, não raciocinamos sobre um método, uma estratégia para
torná-la mais eficaz e, proporcionalmente, menos árdua, quando necessário. Essa necessidade se
revela, por vezes, no contato com textos científicos ou filosóficos, que, geralmente, possuem uma
construção teórico-lógica mais complexa, exigindo uma atitude cognitiva transcendente de uma
simples decifração de códigos lingüísticos.
Se se pretende a legitimação de conhecimentos tendo em vista a “busca da realidade/verdade” ou
o mais próximo que se possa dela chegar, haja visto que o ser humano está inserido num contexto
no qual uma série de interferências pessoais, culturais e sociais se fazem presentes e atuantes,
torna-se mais claro o motivo da criação de técnicas/práticas sobre a análise e produção textual, a
fim de que se torne mais clara e menos ruidosa a comunicação entre as consciências envolvidas.
Ainda que se utilize qualquer que seja o método para o melhor entendimento dos textos acadêmi-
cos, há, pelo menos, dois pressupostos essenciais:
1. Relativa compreensão e participação na área do texto que se pretende realizar a análise/
produção.
2. Domínio do código lingüístico aplicado ao texto.
Diante disso, o processo analítico de leitura que, aqui, será explicitado, constitui-se numa apropria-
ção, quase tão somente, das etapas propostas por Severino (2007), feita as necessárias ressalvas
de marcas pessoais, interpretativas e culturais, certamente contidas nesse processo.
A primeira etapa é a literal demarcação da extensão do texto, estabelecimento das unidades de
leitura. Porém esta não aconteceria com o fim de contagem do seu tamanho, tem o intuito de reunir
unidades totais de sentido. As unidades de leitura podem ser entendidas como um capítulo, uma
seção ou qualquer outra subdivisão, desde que, quando fechadas em si, constituam um sentido de
totalidade.
A segunda etapa é a análise textual, que se caracteriza como uma série de ações que tenta instru-
mentalizar o leitor frente ao texto, conhecendo seus primeiros aspectos. Disso podem-se retirar três
pontos básicos a serem abordados:
1. Autor do texto. Conhecê-lo pode viabilizar uma melhor compreensão acerca de alguma infer-
ência feita por ele no texto, a identificação, por exemplo, da corrente de pensamento que influ-
Produzimos o que somos. Somos, na nossa finitude, o
trânsito infinito de (des)encontros de referências filosóficas,
culturais, afetivas, libidinais... Ser autor é, antes de mais
nada, ser leitor. Rosane Vieira, 2011.
7
encia o autor pode permitir uma análise mais precisa e objetiva do texto; pode surgir como um
norteador do que se esperar e de como fazer um julgamento de valor.
2. Conhecimentos prévios pressupostos pelo autor. Dentre esses conhecimentos, têm-se vocabu-
lários, doutrinas, fatos históricos e diálogo de autores. Essas dimensões são o a priori que o autor
entende como repertório do seu leitor e que se relacionam diretamente as ideias por ele elabora-
das. Torna-se essencial a necessidade de pesquisa das terminologias desconhecidas pelo leitor
para o entendimento do texto.
3. Esquematização. A construção de um esquema proporciona a visualização do texto como um
todo, com a identificação dos termos e palavras-chave que revelam as ideias relevantes do texto.
A terceira etapa é a análise temática que tem como objetivo dar conta das ideias, da mensagem do
autor sem que se interfira nela. É o monólogo do autor que o leitor deve priorizar nesse momento,
capturando o conteúdo da mensagem de forma estruturada e sistêmica para a efetiva compreen-
são do texto. Para tanto, alguns elementos são indispensáveis para serem explicitados:
1. O tema. Sobre o que o texto trata?
2. A problematização do tema. Qual é o problema que desperta o interesse de quem escreve
sobre determinado assunto?
3. A idéia central ou tese. O que o autor quer defender?
4. A argumentação e as idéias secundárias. Quais argumentos ou idéias o autor utiliza/constrói
para a defesa da sua tese?
Depois das etapas anteriores, chega-se à atarefa mais árdua: a análise interpretativa. Esse passo
consiste em situar o texto no contexto da vida e obra do autor, bem como no contexto da cultura de
sua especialidade. Na interpretação, dialogamos com o autor, percebemos as entrelinhas, os pres-
supostos filosóficos associados ao pensamento do autor. Essa crítica do leitor deve ser pensada por,
pelo menos, duas perspectivas:
1. Coerência do texto. Os argumentos expostos no texto se relacionam de forma convincente no
sentido da sustentação da tese?
2. Originalidade. A problematização construída pelo autor consegue transcender da simples
repetição de idéias de outros autores? E o quanto essa problematização é relevante para a refer-
ida área de conhecimento?
As duas últimas etapas do processo analítico de leitura de Severino (2007), a problematização e
a síntese pessoal possuem papéis fundamentais na construção do conhecimento, na capacitação
de seres críticos e situados geo-historicamente. Na problematização, busca-se questionar o texto,
como um todo, sejam as ideias implícitas ou explícitas, sejam problemas textuais ou de interpreta-
ção, no afã de produção de novos problemas em relação à temática do texto.
A síntese pessoal é uma etapa que demonstra amadurecimento intelectual do leitor do que precisa-
mente uma necessidade imediata de produção textual. Nesse momento, o leitor se situa quanto
ao tema exposto no texto de forma implicada e radical, compreendendo este termo como um olhar
rigoroso e vertical sobre algo. Ou seja, o leitor torna-se autor, posicionando-se em relação ao texto
ao transitar com conhecimentos filosóficos e científicos e não de forma intuitiva. Atenta-se que essa
síntese não é um resumo, mas um início para a produção de ensaio, artigo ou projeto de pesquisa.
O leitor não precisa vivenciar cada etapa do processo analítico de leitura. A participação do leitor
nas etapas depende do objetivo da leitura. Caso a intenção seja a produção de um esquema, pode-
8
se realizar apenas a análise textual. Para a produção de um resumo, o interessante é vivenciar até
a análise temática. Se o interesse for a escrita de uma resenha, torna-se essencial participar do pro-
cesso até a análise interpretativa. E se, finalmente, o objetivo é a produção científica, estimulando
a construção do desenho teórico da pesquisa, é preciso vivenciar todo processo.
O processo analítico de leitura, como um todo, apresenta-se para além de uma forma metódica
em busca da otimização do tempo ou como prática mecanizada sobre o ato de ler; demonstra-se
dinâmico, justificável em cada parte do processo, coerente e como uma excelente forma de con-
strução de conhecimento e amadurecimento sobre análise/produção de textos acadêmicos, afinal
não se pode escrever bem se não se sabe exatamente o que se escreve. Essa maturidade intelec-
tual está intimamente dependente da formação de saberes legítimos e referenciados, que hoje se
figuram, predominantemente, na ideia do conhecimento científico.
Por fim, é importante atentar que a compreensão e interpretação mais radical de textos acadêmicos
pode diminuir a ocorrência do plágio na universidade, pois um graduando que compreende uma
obra e lhe atribui sentidos e significados àquela obra pode se localizar melhor na área de estudo e,
assim, defender suas ideias de forma mais rigorosa e autoral, dispensando as cópias de ideias e de
texto de autores (ver o Anexo G – Cartilha sobre o plágio acadêmico).
9
METODOLOGIA CIENTÍFICA:
PROCESSO
Todo texto científico é construído mediante a metodologia científica que mantém certa unidade
harmônica, apesar da energia entrópica dos seus elementos que podem perturbar a escolha para-
digmática. Trafegar pela metodologia científica requer cuidado, já que as opções metodológicas pre-
cisam ser coerentes e válidas, participar de uma específica comunidade científica com seu conjunto
de teorias, de valores e de técnicas de pesquisa. A metodologia científica condiciona a observação
dos fenômenos, o uso dos instrumentos de observação e a análise de dados. Os pesquisadores são
instituídos por algumas metodologias, mas também instituem outras que emergem no fazer ciência.
Cabe, aqui, neste trabalho, expor, de forma didática e, portanto, sintética, as etapas para a produção
do conhecimento científico para iniciação de graduandos no processo investigativo, estimulando a
iniciação científica na universidade, via a produção de projetos e relatórios de pesquisa, artigos e
monografias.
O primeiro momento da execução da metodologia científica é a construção do desenho teórico da
pesquisa, em que o pesquisador irá escolher o tema da pesquisa. Essa escolha acontece mediante
duas perspectivas que se complementam:
1. Necessidade subjetiva da pesquisa. O pesquisador deve escolher uma temática pelo seu en-
volvimento pessoal com a mesma, sua implicação. Estar implicado é essencial num processo de
pesquisa científica.
2. Necessidade objetiva da pesquisa. É preciso definir uma temática que seja relevante para a so-
ciedade e para a academia. Ou seja, a necessidade de se discutir tal tema se insere nas questões
contemporâneas de uma sociedade, da mesma forma que participe do debate acadêmico.
São necessidades pelo fato de que a escolha temática não é feita de forma aleatória e impensada,
A idéia de que a ciência pode e deve ser governada de acordo
com regras fixas e universais é simultaneamente não-realista
e perniciosa. É não-realista, pois supõe uma visão por demais
simples dos talentos do homem e das circunstâncias que en-
corajam ou causam seu desenvolvimento. E é perniciosa, pois
a tentativa de fazer valer as regras aumentará forçosamente
nossas qualificações profissionais à custa de nossa humani-
dade. Além disso, a idéia é prejudicial à ciência, pois negligen-
cia as complexas condições físicas e históricas que influenci-
am a mudança científica. Ela torna a ciência menos adaptável
e mais dogmática... Paul Feyerabend, 2008.
10
mas baseada no produto que resulta do envolvimento pessoal do pesquisador com a relevância
social e científica do tema.
Após a delimitação do tema, o pesquisador realiza uma pesquisa exploratória em que investiga o
que foi acumulado sobre tal temática na academia. É claro que essa pesquisa não se dá de forma
desordenada, mas orientada por um orientador que é uma pessoa mais experiente na academia
para tratar do tema em questão.
O professor-orientador define as fontes de pesquisa que são, principalmente, revistas, periódicos
científicos, monografias, dissertações de mestrado e teses, pois são espaços de divulgação cientí-
fica mais atualizados que as publicações bibliográficas. O interessante é que o pesquisador visite
sites de universidades, bibliotecas e portais científicos. Algumas sugestões de sites:
• http://www.bib.ufba.br/ufba/
• www.biblioteca.ufrgs.br
• Biblioteca del Congreso - www.bcnbib.gov.ar
• Biblioteca Digital Andina - Bolívia, Colômbia, Equador e Peru - www.comunidadandina.org/bda
• Biblioteca Digital de Obras Raras - www.obrasraras.usp.br
• Biblioteca Mário de Andrade - www.prefeitura.sp.gov.br/mariodeandrade
• Biblioteca Nacional de Portugal - www.bn.pt
• Biblioteca Nacional de España - www.bne.es
• Biblioteca Nacional de Maestros - www.bnm.me.gov.ar
• Biblioteca Nacional del Perú - www.binape.gob.pe
• Biblioteca Nazionale Centrale di Roma - www.bncrm.librari.beniculturali.it
• Internet Public Library - www.ipl.org
• Oxford Digital Library - www.odl.ox.ac.uk
• The British Library - www.bl.uk
• Biblioteca Virtual - Literatura - www.biblio.com.br
• Biblioteca Virtual Universal - www.biblioteca.org.ar
IMPLICAÇÃO
PESSOAL
RELEVÂNCIA
PESSOAL
RELEVÂNCIA
CIENTÍFICA
11
• Banco de Teses - www.capes.gov.br
• Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - www.teses.usp.br
• SciELO - www.scielo.br
• ScienceDirect - www.sciencedirect.com
• Universia Brasil - www.universiabrasil.net/busca_teses.jsp
Ao definir as fontes, o pesquisador delimita a abrangência da sua pesquisa exploratória – se local,
nacional ou mundial. Do mergulho nas fontes, o pesquisador encontra os referenciais clássicos e
contemporâneos que discutem a temática. Assim, pode ser feito o levantamento bibliográfico, que é
a explicitação das obras que se deve ler durante o processo da pesquisa, já no intuito de construção
do referencial teórico da pesquisa. Nesse momento do levantamento bibliográfico, o pesquisador
deve equacionar as seguintes questões que interferem na decisão da escolha das obras: acessibili-
dade da obra e relevância para o estudo. Não adianta o pesquisador escolher material bibliográfico
que o mesmo não terá acesso.
Com a pesquisa exploratória, o pesquisador pode, então, construir seu problema científico que é
uma questão, cuja resposta se desconhece, mas pode conhecer através da metodologia científica.
Segundo o conteúdo e o grau de complexidade, o problema pode estar¹ :
– âmbito sócio-psicológico: refere-se, fundamentalmente, ao da psicologia social de determina-
dos grupos, sendo objeto de estudo as aspirações, os interesses e as atividades. Exemplo: qual é
a atitude dos alunos da graduação a respeito do trabalho auto-organizado?
– âmbito institucional: relaciona-se ao estudo do sistema institucional – instituições políticas,
militares, econômicas, religião ou outras instituições sociais. Exemplo: quais as vias concretas
pelas quais podemos assegurar a participação dos professores na gestão da universidade?
– âmbito societal: é o âmbito mais amplo e complexo, pois abarca setores muito grandes de gru-
pos sociais e indivíduos – a sociedade no seu conjunto. Exemplo: quais os reflexos, na formação
acadêmica, da política neoliberal de ciência e tecnologia?
O problema surge de uma situação problemática, mais ampla e imbricada transdisciplinarmente
que gera vários problemas. Para definir o problema científico, o pesquisador deve delimitá-lo, fa-
cilitando o olhar radical, de conjunto e rigoroso em relação ao que se pretende responder com a
pesquisa. É importante atentar que a formulação do problema requer o uso dos conceitos-chave
construídos na pesquisa exploratória. Desse modo, o pesquisador vivencia o movimento conceitual
de temática para objeto de estudo. A pesquisa define seu objeto de estudo. É importante algumas
considerações sobre a distinção entre objeto e coisas do mundo:
1. O objeto de pesquisa não são as coisas do mundo real concreto; é uma criação do olhar do
pesquisador; é uma forma de organizar/ sistematizar o mundo, algo construído, modelado – não
que seja falso, não-factual, apenas elaborado racionalmente.
2. Esse olhar do pesquisador, por questões políticas e econômicas, pode manter a estabilidade
de um modelo, de uma práxis científica ou rompê-la, criando objetos que não se adequam a
forma de organização estabelecida, gerando crises internas e externas ao modelo. Quando isso
acontece, tem-se uma ruptura epistemológica, uma mudança de paradigma científico.
De acordo com Kosik (1989), o problema científico é construído com elementos conceituais, pro-
porcionando a superação da pseudo-concreticidade que são as manifestações do problema e não
o problema em si. Os requisitos do problema são objetividade, especificidade, contrastabilidade
¹ Conteúdo disponibilizado pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Faculdade de Educação/ Uni-
versidade Federal da Bahia.
12
empírica, consistência e coerência.
Com a construção do problema, pode-se produzir hipótese ou questões norteadoras. Estas últimas
são questões diretas, utilizadas por pesquisadores que consideram a hipótese uma amarra no
desenvolvimento da pesquisa. Esses pesquisadores não querem se fixar na simples decisão dual
de confirmação ou refutação de uma sentença como acontece com o uso de hipótese. Esta é a
“Proposição apresentada como uma suposição e não como uma afirmação. Pode-se apresentar
uma hipótese para discussão ou para que seja testada, possivelmente como prelúdio à sua aceita-
ção ou rejeição” (BLACKBURN, 1987, p. 183)
A hipótese é a correlação das possibilidades explicativas do movimento conceitual, construído na
pesquisa exploratória, com o real concreto. É a possível resposta do problema científico, produzida
como proposições descritivas e/ ou explicativas para comprovação, através da investigação. A hipó-
tese, portanto, é prévia, já que será testada e, para tanto, relaciona, pelo menos, dois aspectos, ou
elementos, aspectos ou características, quantitativas ou qualitativas, que se denominam variáveis.
A hipótese é constituída pelas unidades de observação que são as pessoas, grupos de pessoas,
objetos, livros, documentos, atividades, países, instituições e acontecimentos sobre os quais versa
a pesquisa; pelas variáveis que são objeto de busca nas unidades de observação, refletindo o real
concreto na forma de conceitos e categorias; e pelos termos lógicos ou relacionais que relacionam
as unidades de observação com as variáveis ou as variáveis entre si.
São as condições das variáveis²:
• Conceitualmente, claras, fáceis de compreender e elaboradas num nível de precisão e rigor
que evite qualquer ambigüidade.
• Os termos empregados devem permitir a observação das qualidades que denotam.
• Susceptíveis de verificação mediante procedimentos, métodos e técnicas acessíveis.
• Específicas e susceptíveis de especificação.
• Conectadas à teoria e corresponder-se com os princípios teórico-filosóficos assumidos.
Caso haja pesquisa de campo na investigação, outra decisão que ainda faz parte do desenho teóri-
co é a definição da amostra – um subconjunto extraído do universo populacional da pesquisa. Essa
delimitação da amostra depende da abordagem da pesquisa, se quantitativa, qualitativa ou quali-
quanti. Caso a preocupação seja traçar estatísticas em relação à amostra, então se constrói uma
amostra de grande dimensão. Já se a abordagem for qualitativa, ou seja, busca-se inferir sentidos e
significados quanto à amostra, a mesma poderá ser restrita. Independentemente da abordagem, a
amostra deve ser representativa para garantir a extrapolação, generalização dos resultados obtidos
na amostra para o universo populacional.
No entanto, essa representatividade é relativa quando o pesquisador questiona a regularidade
como essência na construção do conhecimento científico. A partir dos parâmetros que se obtém do
universo populacional, as amostras podem ser aleatória (ao acaso), estratificada (divisão da popu-
lação por características relevantes) e intencional (com definição de características)³.
Assim, finaliza-se o processo de construção do desenho teórico da pesquisa que se refere à escolha
da temática, à pesquisa exploratória, à construção do problema científico e à construção da hipó-
tese ou questões norteadoras. A etapa posterior do processo de produção de conhecimento cientí-
fico é o desenho metodológico da pesquisa, quando o pesquisador escolhe:
² Conteúdo disponibilizado pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Faculdade de Educação/ Uni-
versidade Federal da Bahia.
³ Conteúdo disponibilizado pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Faculdade de Educação/ Uni-
versidade Federal da Bahia.
13
1. O método de pesquisa, ou seja, a forma como irá se aproximar do objeto de estudo para so-
lucionar o problema científico. Segundo Gressler (2003), têm-se os seguintes tipos de pesquisa:
pesquisa bibliográfica ou teórica, pesquisa experimental, pesquisa quase-experimental, pesquisa
descritiva, pesquisa-ação, estudo de caso, pesquisa etnográfica, pesquisa do tipo etnográfica,
pesquisa histórica e pesquisa explicativa.
2. As técnicas e instrumentos de pesquisa para definir como coletará dados no campo. As téc-
nicas mais usadas nas pesquisas são as seguintes: observação não-participante, observação
participante e participante-periférico; entrevista estruturada, entrevista semi-estruturada e en-
trevista não-estruturada; grupo focal e análise documental. Os instrumentos são os seguintes:
questionário fechado, questionário misto, questionário aberto, formulário, diário de bordo e vídeo
itinerância.
3. E a forma como analisará os dados coletados que pode ter uma abordagem quantitativa e/
ou qualitativa. A abordagem quantitativa, conforme o próprio nome indica, significa quantificar
opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de
recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como percentagem, média, mediana
e desvio padrão, até as de uso mais complexo, como coeficiente de correlação e análise de
regressão. Com relação ao emprego da abordagem qualitativa, a pretensão é de interpretar dis-
cursos, através das seguintes possibilidades: análise de conteúdo, análise de discurso, análise
hermenêutica, análise dialética-hermenêutica e análise cultural.
14
TRABALHOS ACADÊMICOS:
PRODUTO
Nessa parte, há a explicitação dos formatos e conteúdos de trabalhos acadêmicos, sempre em
consonância com a ABNT e relacionando-os na tentativa de dar uma percepção geral das possibili-
dades de trabalhos de acordo com o objetivo do autor-pesquisador.
ESQUEMA E FICHAMENTO
Ambas modalidades de trabalhos acadêmicos não são textos científicos, pois não há a intenção de
divulgação; têm o caráter subjetivo, já que interessa apenas ao seu produtor, como facilitadores de
compreensão de textos científicos e filosóficos. Esses textos, se solicitados na trajetória acadêmica
por algum professor-orientador, devem ser entregues com os seguintes elementos pré-textuais (dis-
poníveis no Apêndice A): capa e folha de rosto. E somente o esquema solicita o elemento pós-textual
referência (no Apêndice B). Quanto à formatação, tem-se uma página de texto, com as seguintes
especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com
03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação do fichamento con-
struída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm.
O esquema é um desenho conceitual de um texto que pode ser um livro, artigo ou capítulo de um
livro, desde que haja uma unidade de sentido. Esse desenho pode ser feito em tópicos ou numa
estrutura de mapa conceitual, priorizando a representação gráfica sintética da totalidade de sentido
do texto para explicitar a compreensão e a comunicação da lógica argumentativa, proposta pelo
autor4
.
Enquanto que esquema é mais visual, o fichamento aproxima-se mais de um texto convencional,
estruturado de forma padronizada para facilitar a organização de conteúdos de um pesquisador,
participando de um fichário pessoal. Para tanto, todo fichamento é dividido em cabeçalho, refer-
ências, corpo da ficha e local onde se encontra a obra. No cabeçalho, expõe-se o título genérico e
o específico, definidos pela demanda organizacional do pesquisador. Ainda nessa parte, há local
reservado para identificação das fichas serialmente, através de numeração (indicando a esquema-
tização das idéias) e de letras (indicando sequenciação).
O espaço das referências é ocupado com a referência do texto fichado, seguindo as normas da
ABNT – NBR 6023 (no Anexo D). E, finalmente, no corpo da ficha, insere-se o texto que depende
do objetivo do pesquisador. O fichamento pode ser de citação, quando o pesquisador pretende re-
tirar trechos da obra para uso posterior. Pode ser de resumo ou conteúdo para o pesquisador que
intenta resumir a obra. E o fichamento comentário expõe uma crítica em relação ao texto. Segue a
estrutura:
4
Uma boa indicação para produção de mapa conceitual é o programa livre Cmap Tools, disponível gratuitamente no
website <http://cmap.ihmc.us/download/>.
15
TÍTULO GENÉRICO (em negrito)
TÍTULO ESPECÍFICO (em negrito)
REFERÊNCIA DA OBRA
1.1A
Texto da ficha
LOCAL ONDE SE ENCONTRA A OBRA (biblioteca, acervo pessoal, portal etc.)
RESUMO E RESENHA
Resumo e resenha são modelos que têm uma fronteira tênue, ou melhor, o resumo crítico é uma re-
senha. O resumo faz parte de um texto científico e é publicado sempre vinculado ao texto completo.
Têm-se resumos de relatos de experiência, ensaios, artigos, monografias, dissertações e teses,
seguidos das palavras-chave que são termos ou expressões representativos do conteúdo do docu-
mento. São utilizadas de três a cinco palavras. Para mais indicações quanto a resumos, acessar a
ABNT - NBR 6028 (no Anexo B).
Há também a possibilidade de realizar resumos de obras de outros autores, mas esses resumos
não têm o objetivo de divulgação; é utilizado apenas para uso do pesquisador ou como exercício
solicitado pelo professor-orientador. Para essa situação, deve ser entregue com os seguintes ele-
mentos pré-textuais (disponíveis no Apêndice A): capa e folha de rosto. Quanto à formatação, tem-se
uma página de texto, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman;
corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e
direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de
1,25cm; e justificado. Segue a representação gráfica do resumo para exercícios acadêmicos:
16
A resenha é um texto acadêmico publicável a respeito de uma obra científica ou artística. No pri-
meiro caso, que nos interessa, o pesquisador, além de apresentar o desenho teórico, a metodologia
científica do texto resenhado e os resultados, deve realizar uma crítica radical com indicação posi-
tiva ou não para futuras leituras, pois objetiva que o leitor tenha acesso às questões levantadas
pela obra e, então, tome a decisão de lê-la ou não. A resenha é entregue, na academia, com capa e
folha de rosto, expostas no Apêndice A, e referência, exposta no Apêndice B.
A resenha deve conter de três a cinco páginas de texto, com as seguintes especificações: página
formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem su-
perior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um
toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização
da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E).
A padronização da estrutura da resenha facilita seu reconhecimento na academia e converge para o
método de compreensão e interpretação de textos acadêmicos de Severino (2007)5
. Segue a estru-
tura subdividida em partes, que não são tópicos, mas unidades de sentido que compõem o texto6
:
1. Referências da obra resenhada, segundo a ABNT (ver Anexo D).
2. Credenciais do autor da obra resenhada, em que expõe a sua nacionalidade, formação, temas
de estudo e pesquisa em relação ao conjunto da obra e a identificação da corrente de pensam-
ento que influencia o autor.
3. Resumo da obra ou análise temática, segundo Severino (2007), em que apresenta o problema,
tese, lógica argumentativa, argumentos, metodologia, quadro referencial e resultados. O resen-
hista deve priorizar, nesse momento, o conteúdo da obra de forma estruturada e sistêmica para
a efetiva compreensão geral do texto pelo leitor.
Referência da obra resumida, seguindo as normas da ABNT – NR 6023 (Anexo D).
X
X
X
RESUMO (em negrito)
X
X
Texto com fonte 12, Times New Roman ou Arial, com alinhamento justificado,
espaçamento simples. Quanto ao número de palavras, fica a critério do professor que
solicitou o exercício.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
X
Palavras-chave: 3 a cinco termos ou expressões, seguidas de ponto.
5
Ver capítulo 2 deste trabalho, em que se discute o método de Severino.
6
Cada parte pode vir explicitada em mais de um parágrafo.
17
4. Crítica do resenhista ou análise interpretativa, em que analisa as contribuições sócio-científicas
da obra e a relação da obra com o pano de fundo referencial/existencial do resenhista. Na crítica,
percebem-se as entrelinhas, os pressupostos filosóficos associados ao pensamento do autor.
5. Indicação do resenhista, quando indica a obra para um público específico com certas referên-
cias que podem facilitar a compreensão e interpretação da obra.
ENSAIO7
O ensaio é uma forma redacional bastante utilizada na academia, pois apresenta, em um tom
iniciático, a pesquisa científica que se está realizando ou irá realizar. O autor tem a liberdade de
expor sua hipótese sem assegurar uma construção teórica bem delimitada nem uma exposição
analítica do campo convincente.
Em relação aos elementos pré-textuais, o ensaio tem capa e folha de rosto (no Apêndice A). As refer-
ências, apêndice e anexos (no Apêndice B) têm possibilidade de ocorrência. O ensaio deve conter
de seis a oito páginas, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Ro-
man; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior
e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo
de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação
direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E).
Todo texto dissertativo tem a estrutura básica formada por introdução, desenvolvimento e consi-
derações finais. Na parte introdutória, exponha o porquê da escrita do ensaio, os seus objetivos e
a relevância sócio-científica desses objetivos. A divisão do desenvolvimento do ensaio fica à mercê
do autor, mas, como sugestão, pode-se topificar a dissertação com o estado da arte da temática, o
referencial teórico-filosófico e a argumentação em torno de cada objetivo. E, finalmente, nas consi-
derações finais, o autor deve concluir as ideias apresentadas durante todo texto, de forma objetiva e
clara, concomitantemente, o autor deve expor a precariedade e provisoriedade dessas conclusões.
RELATO DE EXPERIÊNCIA8
O relato de experiência é pouco legitimado na academia pelo fato de imprimir um tom extrema-
mente pessoal ao texto, bem como suas conclusões não são generalistas, mas particulares, atrela-
das à experiência narrada, compreendendo experiência como vivência formativa.
Em relação aos elementos pré-textuais, o relato tem capa e folha de rosto (no Apêndice A). As refer-
ências, apêndice e anexos (no Apêndice B) têm possibilidade de ocorrência no relato de experiên-
cia. O relato deve conter de seis a oito páginas, com as seguintes especificações: página formato
A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e
esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) en-
tre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT
para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E).
Todo texto dissertativo tem a estrutura básica formada por introdução, desenvolvimento e consid-
erações finais. Nesta parte introdutória, faz-se uma apresentação sucinta da atividade realizada,
dos sujeitos envolvidos e expõem-se os objetivos da atividade. Apresenta-se também o porquê da
8
Atentar para o Apêndice C, com a estrutura textual do relato de experiência.
18
9
Ver o Anexo F – Check list para projetos de pesquisa.
10
Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO.
escrita do relato (o que se quer evidenciar da experiência), os objetivos do texto e a importância
acadêmica do trabalho.
A divisão do desenvolvimento do relato fica critério do autor, mas, como sugestão, pode-se topificar
a dissertação com a apresentação detalhada da atividade e dos sujeitos; discussão com reflexão e
fundamentação teórica sobre os pontos da experiência que se quer evidenciar e, por fim, as consid-
erações finais. Nesse momento, o autor deve concluir as ideias apresentadas durante todo o relato,
de forma objetiva e clara. É o momento de o autor sintetizar o que ficou da experiência relatada em
termos de aprendizagem e construção de conhecimento.
PROJETO DE PESQUISA9
O projeto de pesquisa é um trabalho científico em que se planeja a pesquisa que será executada.
Realizar um projeto de pesquisa é poder imaginar antes o que vai ser realizado no trabalho de co-
leta de dados. O projeto está, basicamente, estruturado assim:
• Elementos pré-textuais:
- Capa (obrigatório) – ver Apêndice A.
- Folha de rosto (obrigatório) – ver Apêndice A.
- Epígrafe (opcional) – ver Apêndice A.
• Elementos textuais10
, em capítulos:
- Apresentação (opcional) – exposição da necessidade subjetiva da temática, em tom pessoal
(1ª. pessoa verbal).
- Introdução (obrigatório) – exposição da necessidade objetiva da temática, do problema cientí-
fico e da hipótese ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave.
- Horizonte metodológico (obrigatório) – exposição e discussão do desenho metodológico da
pesquisa, com citações diretas ou indiretas dos teóricos de metodologia científica.
- Referencial teórico (obrigatório) – exposição e discussão dos conceitos-chave, nas suas várias
dimensões e subdimensões, sempre atrelados ao desenho teórico da pesquisa. Cabe, aqui,
citações diretas ou indiretas dos teóricos do levantamento bibliográfico da pesquisa.
- Objetivos (obrigatório) – em forma de tópicos, explicitação do que se pretende alcançar na
pesquisa e não com a pesquisa, ou seja, não se apresenta aquilo que se pode fazer após a pes-
quisa realizada. Os objetivos geral e específicos estão atrelados à investigação. O objetivo geral
é o problema científico numa sentença afirmativa. Já os objetivos específicos são as metas que
se pretende atingir para o cumprimento do objetivo geral. Atenta-se que os objetivos são escri-
tos em sentença afirmativa iniciada com verbo no infinitivo, tais como: compreender, explicar,
interpretar, explicitar, investigar, explanar, dissertar, analisar, descrever etc..
- Cronograma (obrigatório) – construída em forma de tabela para auxiliar o pesquisador e seu
orientador no planejamento das ações e seus respectivos prazos de execução. Pode ser orga-
nizado mensalmente ou quinzenalmente.
19
- Orçamento (opcional) – apresentação dos possíveis custos da pesquisa, caso o pesquisador esteja
solicitando financiamento para a realização da mesma.
• Elementos pós-textuais:
- Referências (obrigatório) – ver Apêndice B.
- Apêndices (opcional) – ver Apêndice B.
- Anexos (opcional) – ver Apêndice B.
O projeto de pesquisa deve conter de dez a doze páginas, com as seguintes especificações: página for-
mato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e
esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre
parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para
paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E).
RELATÓRIO DE PESQUISA
O relatório de pesquisa é a apresentação dos resultados parciais ou finais de uma pesquisa científica.
Segue a mesma estrutura, apenas há a presença dos resultados da pesquisa e conclusão. Está, basi-
camente, estruturado assim:
• Elementos pré-textuais:
- Capa (obrigatório) – ver Apêndice A.
- Folha de rosto (obrigatório) – ver Apêndice A.
- Epígrafe (opcional) – ver Apêndice A.
• Elementos textuais11
, em capítulos:
- Introdução (obrigatório) – exposição da necessidade objetiva da temática, do problema científico
e da hipótese ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave. Apresentação dos
objetivos geral e específicos da pesquisa.
- Horizonte metodológico (obrigatório) – exposição e discussão do desenho metodológico da pes-
quisa, com citações diretas ou indiretas dos teóricos de metodologia científica.
- Referencial teórico (obrigatório) – exposição e discussão dos conceitos-chave, nas suas várias di-
mensões e subdimensões, sempre atrelados ao desenho teórico da pesquisa. Cabe, aqui, citações
diretas ou indiretas dos teóricos do levantamento bibliográfico da pesquisa.
- Resultados parciais ou finais da pesquisa (obrigatório) – apresentação e discussão dos resultados
da pesquisa, com a análise dos dados coletados.
- Considerações finais (obrigatório) – apresentação das conclusões a que se chegaram com a re-
alização da pesquisa, sempre em um tom provisório, já que a ciência é um processo contínuo de
produção de saberes.
- Prestação de contas (opcional) – apresentação dos gastos com a pesquisa e suas respectivas
notas fiscais, caso o pesquisador esteja prestando contas de algum financiamento recebido para a
realização da pesquisa.
11
Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO.
20
• Elementos pós-textuais:
- Referências (obrigatório) – ver Apêndice B.
- Apêndices (opcional) – ver Apêndice B.
- Anexos (opcional) – ver Apêndice B.
O relatório de pesquisa deve conter de quinze a vinte páginas, com as seguintes especificações: página
formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior
e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre
parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para
paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E).
ARTIGO12
O artigo é uma produção científica que pode ser classificado em artigo de revisão ou científico. O primeiro
apresenta um diálogo de autores sobre determinada temática, já o segundo apresenta os resultados
parciais ou finais de uma pesquisa científica, com referencial teórico bem definido e análise dos dados
coletados em pesquisa de campo, caso tenha campo.
Em relação aos elementos pré-textuais, o artigo tem capa e folha de rosto (no Apêndice A). As referên-
cias, apêndice e anexos (no Apêndice B) têm possibilidade de ocorrência. O artigo deve conter de dez a
doze páginas, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12;
espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafa-
ção construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado;
observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e
referências (vide Anexo A e E).
Todo texto dissertativo tem a estrutura básica formada por introdução, desenvolvimento e considerações
finais. Na parte introdutória, há a exposição da necessidade objetiva da temática, do problema científico
e da hipótese ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave, e a apresentação dos
objetivos geral e específicos da pesquisa. A divisão do desenvolvimento do artigo fica à mercê do autor,
mas, como sugestão, pode-se topificar a dissertação com o horizonte metodológico da pesquisa, o ref-
erencial teórico, o campo (caso tenha) e a análise de dados. E, finalmente, nas considerações finais, o
autor deve responder ao problema científico, de forma objetiva e clara, concomitantemente, o autor deve
expor a precariedade e provisoriedade dessas conclusões.
MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE
De acordo com Lubisco (2008), monografia refere-se a qualquer tipo de publicação que aborde um único
tema ou problema, cobrado em produto final dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu. Já
dissertação ou tese são trabalhos finais dos cursos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e douto-
rado. Segundo a NBR 14724 da ABNT (2005, p. 2-3), dissertação é o
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico
retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e inter-
pretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade
de sistematização do candidato.
12
Atentar para o Apêndice C, com a estrutura textual do artigo.
21
Ainda segundo a NBR 14724 da ABNT (2005, p. 2-3), tese é o
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico
de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em
real contribuição para a especialidade em questão.
Para os três tipos de textos acima mencionados, utilizam-se todos os elementos pré-textuais do Apên-
dice A e os pós-textuais do Apêndice B. Em relação aos elementos textuais13
, tem-se como sugestão os
capítulos:
- Apresentação – exposição da necessidade subjetiva da temática, em tom pessoal (1ª. pessoa ver-
bal).
- Introdução – exposição da necessidade objetiva da temática, do problema científico e da hipótese
ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave. Apresentação dos objetivos geral
e específicos da pesquisa.
- Horizonte metodológico – exposição e discussão do desenho metodológico da pesquisa, com cita-
ções diretas ou indiretas dos teóricos de metodologia científica.
- Campo – explanação e descrição do universo populacional da pesquisa e sua amostra, especifica-
mente.
- Referencial teórico – exposição e discussão dos conceitos-chave, nas suas várias dimensões e
subdimensões, sempre atrelados ao desenho teórico da pesquisa. Cabe, aqui, citações diretas ou
indiretas dos teóricos do levantamento bibliográfico da pesquisa.
- Análise de dados – apresentação e discussão dos resultados da pesquisa, com a análise dos dados
coletados.
- Considerações finais – apresentação das conclusões a que se chegaram com a realização da pes-
quisa, sempre em um tom provisório, já que a ciência é um processo contínuo de produção de sa-
beres.
MEMORIAL
O memorial-formação é uma produção científica em que o autor narra sua história de vida, a partir das
experiências formativas, dialogando com alguns conceitos para tentar desvelar alguns acontecimentos
narrados. É muito utilizado em cursos de formação de professores em exercício, pois, dessa forma, eles
relacionam o vivenciado na prática pedagógica com os saberes docentes disponibilizados na universi-
dade.
O memorial acadêmico é uma produção acadêmica em que o autor desenvolve o relatado no seu cur-
rículo acadêmico, criando relações entre as experiências profissionais e formativas. É muito utilizado
para avaliação de docentes na progressão de carreira e concursos públicos para docência universitária.
Nos dois memoriais, há um imperativo do autor relacionar prática e teoria na sua história formativa. Para
os dois tipos de textos, utilizam-se todos os elementos pré-textuais do Apêndice A e os pós-textuais do
Apêndice B. Em relação aos elementos textuais14
, tem-se como sugestão que a organização dos capítu-
los dê-se de forma entrelaçada com a história de vida do autor.
13
Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO.
14
Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO.
22
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução de Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti. 5 ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10520. Informação e documentação –
Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, set. 2002.
______. NBR 14724. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Ja-
neiro, abr. 2011.
______. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, set. 2002.
______. NBR 6024. Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um docu-
mento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, jun. 2003a.
______. NBR 6027. Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, jun. 2003b.
______. NBR 6028. Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de janeiro: dez. 2003c.
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Tradução de Desidério Murcho et al.. Rio de Ja-
neiro: Jorge Zahar Editora, 1997.
CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3.ed. Salvador: American World
University Press, 1996.
DESCARTES, René. Discurso do método: regras para a direção do espírito. Tradução de Pietro Nassetti.
São Paulo: Martin Claret, 2006.
GRESSLER, Lori. Introdução a pesquisa. São Paulo: Loyola, 2003.
KOSIK. K. A dialética do concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
LUBISCO, Nídia Maria Lienert. Manual do estilo acadêmico: monografias, dissertações e teses. 4. ed.
Salvador: EDUFBA, 2008.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. rev. São Paulo: Cortez,
2002.
REFERÊNCIAS
23
APÊNDICE A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS¹
Os elementos pré-textuais são a parte que antecede o texto com informações que ajudam na identifica-
ção e utilização do trabalho. A indicação do layout da página A4 para todo trabalho é 3cm parte superior
e esquerda da folha e 2cm parte inferior e direita.
Essa parte é formada, nessa ordem, pela:
1. Capa (obrigatório).
2. Folha de rosto (obrigatório).
3. Dedicatória (opcional).
4. Agradecimentos (opcional).
5. Epígrafe (opcional).
6. Resumo na língua vernácula (obrigatório).
7. Lista de ilustrações (opcional).
8. Sumário (obrigatório).
Capa é a proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua
identificação. É um elemento obrigatório e deve conter as informações:
a) nome da instituição (fonte Times New Roman, tamanho 16 para o nome da instituição, tamanho 14
para o nome do curso, em caixa alta, em negrito e centralizado);
b) nome do autor ou autores em ordem alfabética e em lista, um nome abaixo do outro (fonte Times New
Roman, tamanho 14, em caixa alta, em negrito e centralizado);
c) título que deve ser criativo (fonte Times New Roman, tamanho 16, em caixa alta, em negrito e central-
izado);
d) subtítulo que é opcional e deve ser objetivo e precedido de dois pontos (fonte Times New Roman, ta-
manho 16, em caixa alta, em negrito e centralizado);
e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (fonte Times New Roman, tamanho 14, em
caixa alta, sem negrito e centralizado);
f) ano da entrega (fonte Times New Roman, tamanho 14, sem negrito e centralizado).
Segue a representação gráfica da capa, com indicação de espaços entre os textos, feita com a letra X
(espaçamento simples, sem espaço antes e após parágrafos):
1
Fonte: ABNT NBR 14724:2011 (no Anexo A).
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA
CURSOXXXXXXXXXXXXX
X
X
X
X
X
X
X
X
X
AUTOR OU AUTORES EM ORDEM ALFABÉTICA E UM NOME ABAIXO
DO OUTRO
X
X
X
X
X
X
X
X
TÍTULO DO TRABALHO ACADÊMICO (obrigatório):
SUBTÍTULO (opcional)
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Feira de Santana
ANO
25
Folha de rosto é obrigatório e apresenta os seguintes elementos:
a) nome do autor ou autores em ordem alfabética e em lista, um nome abaixo do outro (fonte Times
New Roman, tamanho 14, em caixa alta, em negrito e centralizado);
b) título que deve ser criativo (fonte Times New Roman, tamanho 16, em caixa alta, em negrito e cen-
tralizado);
c) subtítulo que é opcional e deve ser objetivo e precedido de dois pontos (fonte Times New Roman,
tamanho 16, em caixa alta, em negrito e centralizado);
d) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, artigo, ensaio, re-
senha e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição
a que é submetido; área de concentração (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, justi-
ficado e com recuo da margem de 6 cm);
e) nome do orientador ou professor-orientador da disciplina (fonte Times New Roman, tamanho 12,
sem negrito, justificado e com recuo da margem de 6 cm);
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (fonte Times New Roman, tamanho 14, em
caixa alta, sem negrito e centralizado);
g) ano da entrega (fonte Times New Roman, tamanho 14, sem negrito e centralizado).
Segue a representação gráfica da folha de rosto, com indicação de espaços entre os textos, feita com a
letra X (espaçamento simples, sem espaço antes e após parágrafos):
AUTOR OU AUTORES EM ORDEM ALFABÉTICA E UM NOME ABAIXO DO
OUTRO
X
X
X
X
X
X
X
TÍTULO DO TRABALHO ACADÊMICO (obrigatório):
SUBTÍTULO (opcional)
X
X
X
X
X
X
X
X
Artigo apresentado à disciplina XXXXXXXXXX,
Unidade de Ensino Superior de Feira de Santa-
na, Curso XXXXXXXXXXXXX com habilitação em
XXXXXXXXXXX, como requisito parcial para aprovação
no semestre XXXXX ou obtenção do grau de Bacharel
em XXXXXX.
X
Professor(a)-orientador(a): Prof(a). Esp./Msc./Dr(a).
XXXXXXXXXXXX.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Feira de Santana
ANO
27
Dedicatória é um elemento opcional em que há a exposição de quem se dedica o trabalho (fonte Times
New Roman, tamanho 14, sem negrito, alinhado à direita, espaçamento de 1,5 e localização, preferen-
cialmente, no meio ou final da página). Segue a representação gráfica:
Agradecimentos são também um elemento opcional e refere-se aos agradecimentos pessoais do(s)
autor(es) do trabalho (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, alinhado à esquerda e espaça-
mento de 1,5). Essa parte tem título, nomeado AGRADECIMENTOS, escrito em negrito, fonte Times New
Roman, tamanho 12 e centralizado. Segue a representação gráfica:
A minha família, pelo companheirismo sincero.
Aos professores do curso.
Grata por terem me auxiliado nesse processo
árduo e formativo.
AGRADECIMENTOS
28
Epígrafe é opcional. Expõe uma frase que reflete a síntese do trabalho. O autor da frase e o ano da obra
devem ser identificados (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, alinhado à direita, espa-
çamento de 1,5 e localização, preferencialmente, no meio ou final da página). Segue a representação
gráfica:
Resumo é um elemento obrigatório e deve ser elaborado conforme a ABNT NBR 6028 (no Anexo B).
Lista de ilustrações é opcional. Faz-se uma listagem das ilustrações e/ou figuras que constam no
trabalho e suas respectivas numerações de páginas. Também pode ser feita uma lista, com a mesma
formatação, para tabelas (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, justificado e espaçamento
simples). Essa parte tem título, nomeado LISTA DE ILUSTRAÇÕES, escrito em negrito, fonte Times New
Roman, tamanho 12 e centralizado. Segue a representação gráfica:
A morte estava ali: não no morto, nem no matador.
A morte estava na cara do barbeiro que a viu.
Eduardo Galeano, 2007.
Figura 1 – XXXXXXXXXXXXXXX 12
Figura 2 – XXXXXXXXXXXXXXX 27
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
29
SUMÁRIO
1. 	 FORMA FORMANTE: INTRODUÇÃO	 		
2. 	 INVENÇÃO METODOLÓGICA	 						
3.	 OS CENÁRIOS E AS PESSOAS							
3.1	EM IRECÊ										
3.2	EM TAPIRAMUTÁ									
4.	 HORIZONTE DE PERGUNTAS					
4.1	 DO SUJEITO DA ESTÉTICA						
4.2	 PARA O OBJETO DA DESESTÉTICA				
5.	 O A-COM-TECER EM IRECÊ					
5.1	JOGO PLANEJADO						
5.2	JOGO JOGADO							
5.2.1	 Com Cinema, aspirinas e urubus	 				
5.2.2	 Com As horas							
5.2.3	 Com O ano em que meus pais saíram de férias				
6.	 O A-COM-TECER EM TAPIRAMUTÁ				
6.1	 JOGO PLANEJADO						
6.2	 JOGO JOGADO							
6.2.1	 Para 100% tapiramutenses	 					
6.2.2	 Para Entrelaços na vida						
6.2.3	 Para Nada do que foi será						
7.	 CONSIDERAÇÕES FINAIS: FORMA FORMADA	 		
REFERÊNCIAS								
APÊNDICES
	APÊNDICE A – Questionário							
	APÊNDICE B – Formulário							
ANEXOS
	 ANEXO A – 100% tapiramutenses					
	 ANEXO B – Entrelaços na vida					
	 ANEXO C – Nada do que foi será	 				
10
23
34
37
47
55
60
69
86
87
106
116
124
132
136
137
147
160
162
164
167
173
179
178
180
181
182
Sumário é um elemento obrigatório e é elaborado conforme a ABNT NBR 6027 (no anexo C). Enumera
as divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se
sucede (fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado e espaçamento simples). Essa parte tem
título, nomeado SUMÁRIO, escrito em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12 e centralizado. É
importante atentar que todos os elementos pré-textuais são contados, apenas o número não aparece,
como na primeira página de texto que aparece no canto superior, à direita (capa é página zero). Segue
a representação gráfica:
30
APÊNDICE B - ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS¹
Os elementos pós-textuais são aqueles que vêm após o texto. São eles:
1. Referências (obrigatório).
2. Glossário (opcional).
3. Apêndice (opcional).
4. Anexo (opcional);
Referências bibliográficas devem ser elaboradas conforme a ABNT NBR 6023 (no Anexo D), com espa-
çamento simples, fonte Times New Roman, tamanho 12 e justificado.
Glossário é a lista de palavras ou expressões técnicas ou de uso restrito, escrita em ordem alfabética,
com suas respectivas definições (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, justificado e es-
paçamento simples). Essa parte tem título, nomeado GLOSSÁRIO, escrito em negrito, fonte Times New
Roman, tamanho 12 e centralizado. Exemplo:
Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas.
Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena.
Apêndice é um texto elaborado pelo autor do trabalho, com finalidade de complementar uma argu-
mentação ou explicitar detalhadamente um assunto abordado no seu texto. É identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na
identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo:
APÊNDICE A – Questionário
Anexo é um material complementar ao trabalho e não é elaborado pelo autor. Deve ser precedido
da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do
alfabeto. Exemplo:
ANEXO A – Diário oficial.
1
Fonte: ABNT NBR 14724:2011 (no Anexo A).
31
APÊNDICE C
Estrutura para ensaio, relato de experiência e artigo
Ensaios, relatos de experiência e artigos são textos que objetivam a publicação. Logo há uma estrutura
muito comum entre as regras de submissão de trabalhos de revistas científicas. Tem-se a indicação do
layout da página A4 com 3cm para a parte superior e esquerda da folha e 2cm, parte inferior e direita; a
fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado e espaçamento 1,5 para todo texto, com exceção para
o resumo e citações longas¹ que utilizam o espaçamento simples e fonte 11. O título, subtítulo e tópicos
do texto são escritos em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12 e alinhado à esquerda (tópicos
do texto) e centralizado (título e subtítulo). Mais algumas indicações:
• Título completo (e subtítulo se houver) do trabalho no nosso idioma. Esse título deve vir em negrito,
centralizado, em caixa alta, com espaçamento simples e fonte 12.
• O nome do(s) autor(es), alinhado à direita, com espaçamento simples e fonte 11. Em nota de ro-
dapé, deve informar: maior titulação, local onde atua e e-mail.
Segue a representação gráfica, com indicação de espaços entre os textos, feita com a letra X (sem es-
paço antes e após parágrafos):
¹ Para citações, ter acesso à ABNT – NBR 10520 (no Anexo E).
² Graduando no Curso de XXXXXXXXX, Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana. E-mail: xxxxxxx (sem link).
³ Graduando no Curso de XXXXXXXXX, Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana. E-mail: xxxxxxx (sem link).
TÍTULO:
SUBTÍTULO (iguais aos apresentados na capa e folha de rosto)
X
Autor A².
Autor B³.
X
Resumo:
O resumo deve vir em espaçamento simples, fonte 11, alinhamento justificado e com 100 a
250 palavras. Em relação ao conteúdo do resumo, deve ser redigido na terceira pessoa do
singular, com o verbo na voz ativa, em frases correntes e sem enumeração de tópicos, bem
como apresentar a categoria do trabalho (artigo, ensaio e relato de experiência), o objetivo da
dissertação e o arcabouço teórico-filosófico. Deve ser evitado o uso de frases negativas, mais
de um parágrafo, fórmulas, símbolos, citações bibliográficas.
X
Palavras-chave: 03 a 05 palavras, separadas por ponto (.).
X
X
TÓPICOS (a nomeação do tópico depende do estilo e criatividade do autor)
32
Algumas dicas4
:
• Identifique claramente suas ideias.
• Escreva apenas uma ideia em cada frase. Use frases curtas, diretas e objetivas.
• Estabeleça com clareza o ponto (ideia mestra ou diretriz) que vai defender.
• Evite colocar sentimentos e quaisquer outros elementos que tornem o texto muito pessoal.
• Faça um encadeamento lógico de seu raciocínio.
• Faça com que seu texto convirja para os pontos que mencionou.
• Conclua o que estabeleceu com argumentos, dados e informações que usou.
• Se achar estritamente necessário, ornamente algumas frases, ou use apostos, mas mantenha o
conteúdo com coerência, clareza e objetividade.
• Tenha sempre em mente que o estilo é todo seu, mas a lógica é universal.
• Ao longo do texto, mantenha uniformidade nos tempos dos verbos, nos tamanhos das frases, na
forma de abordar e colocar as ideias.
• Em nenhum texto científico, use gírias sob qualquer pretexto. Você, naturalmente, poderá citá-las,
mas não deverá fazer uso delas.
• Naturalmente, de acordo com o tom escolhido ou seu estilo, você poderá tornar o texto irônico,
difícil, panfletário, cheio de analogias, de paralelismos, de ênfases no não-convencional e assim por
diante. Essa troca de ordem do que é ortodoxo pode dar mais vida ao seu texto do que você efetiva-
mente pode perceber.
• Para cada parágrafo, desenvolva uma sequencia de ideias correlacionadas e logicamente estrutu-
rada. Procure ordenar (ascendente ou descendentemente) as ideias mais importantes. Junte todas
as ideias necessárias e menos importantes que estejam soltas. Coloque sempre na primeira frase
do parágrafo a ideia mestra da qual as outras são sequencias. Procure dar consistência ao texto
observando a sequencia de pensamentos, a cronologia, o nível de abstração e a dificuldade de se
trabalhar com termos e/ou expressões novas para o leitor que não conhece o assunto. Evite pesar
muito o texto.
4
Fonte: CARMO - NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3.ed. Salvador: American World University
Press, 1996.
Manual de trabalhos_academicos_2
Manual de trabalhos_academicos_2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slides monografia Um (Re)Pensar no Processo de A
Slides  monografia Um (Re)Pensar no Processo de ASlides  monografia Um (Re)Pensar no Processo de A
Slides monografia Um (Re)Pensar no Processo de AFABIO DE LUCENA MARINHO
 
A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...
A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...
A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...Alex Robson
 
Projeto a leitura e as ciências
Projeto a leitura e as ciênciasProjeto a leitura e as ciências
Projeto a leitura e as ciênciasmanjosp
 
Curso livros didaticos
Curso livros didaticosCurso livros didaticos
Curso livros didaticosErica Frau
 
Análise da dissertação:
Análise da dissertação:Análise da dissertação:
Análise da dissertação:daianadelima
 
A pesquisa como instrumento de ensino
A pesquisa como instrumento de ensinoA pesquisa como instrumento de ensino
A pesquisa como instrumento de ensinoalcanceassessoria
 
Manual tcc nova metodologia
Manual tcc nova metodologiaManual tcc nova metodologia
Manual tcc nova metodologianetinhasites
 
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei CamolesiTrabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei CamolesiClaudinei Camolesi
 
Analise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e SignificadosAnalise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e SignificadosJuliana Gulka
 

Mais procurados (14)

Slides monografia Um (Re)Pensar no Processo de A
Slides  monografia Um (Re)Pensar no Processo de ASlides  monografia Um (Re)Pensar no Processo de A
Slides monografia Um (Re)Pensar no Processo de A
 
Teorias de desenvolvimento da leitura
Teorias de desenvolvimento da leituraTeorias de desenvolvimento da leitura
Teorias de desenvolvimento da leitura
 
Capacidade de leitura e escrita
Capacidade de leitura e escritaCapacidade de leitura e escrita
Capacidade de leitura e escrita
 
Ot curriculo[1]
Ot curriculo[1]Ot curriculo[1]
Ot curriculo[1]
 
A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...
A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...
A importância da metodologia científica para estudantes no contexto universit...
 
Projeto a leitura e as ciências
Projeto a leitura e as ciênciasProjeto a leitura e as ciências
Projeto a leitura e as ciências
 
Curso livros didaticos
Curso livros didaticosCurso livros didaticos
Curso livros didaticos
 
Ensino moda anelise_fonseca
Ensino moda anelise_fonsecaEnsino moda anelise_fonseca
Ensino moda anelise_fonseca
 
Análise da dissertação:
Análise da dissertação:Análise da dissertação:
Análise da dissertação:
 
A pesquisa como instrumento de ensino
A pesquisa como instrumento de ensinoA pesquisa como instrumento de ensino
A pesquisa como instrumento de ensino
 
Manual tcc nova metodologia
Manual tcc nova metodologiaManual tcc nova metodologia
Manual tcc nova metodologia
 
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei CamolesiTrabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei Camolesi
 
Analise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e SignificadosAnalise crítica da tese: Leitura e Significados
Analise crítica da tese: Leitura e Significados
 
158 4
158 4158 4
158 4
 

Destaque

Teste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_c
Teste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_cTeste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_c
Teste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_cMarilia Teixeira
 
Fatores de produção introdução a economia
Fatores de produção introdução a economiaFatores de produção introdução a economia
Fatores de produção introdução a economiasandra09121970
 
Fatores de produção
Fatores de produçãoFatores de produção
Fatores de produçãoturma10ig
 
Aula 06 custos de produção
Aula 06   custos de produçãoAula 06   custos de produção
Aula 06 custos de produçãopetecoslides
 
Fatores de produção
Fatores de produçãoFatores de produção
Fatores de produçãoturma10ig
 

Destaque (6)

Teste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_c
Teste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_cTeste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_c
Teste filosofiaAp tfil10 2_2011_12_v1_turma_c
 
Fatores de produção introdução a economia
Fatores de produção introdução a economiaFatores de produção introdução a economia
Fatores de produção introdução a economia
 
Teoria da produção 2011_01
Teoria da produção 2011_01Teoria da produção 2011_01
Teoria da produção 2011_01
 
Fatores de produção
Fatores de produçãoFatores de produção
Fatores de produção
 
Aula 06 custos de produção
Aula 06   custos de produçãoAula 06   custos de produção
Aula 06 custos de produção
 
Fatores de produção
Fatores de produçãoFatores de produção
Fatores de produção
 

Semelhante a Manual de trabalhos_academicos_2

INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptxINTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptxluandecarlossilvadea
 
ideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfKarlianaArruda1
 
Didatica do ensino de portugues no ef
Didatica do ensino de portugues no efDidatica do ensino de portugues no ef
Didatica do ensino de portugues no efMitsa Toledo Danielli
 
Projeto Carta do Leitor
Projeto Carta do LeitorProjeto Carta do Leitor
Projeto Carta do LeitorAna Luiza Lima
 
2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)
2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)
2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)Hyrley Fernandes
 
A EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITO
A EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITOA EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITO
A EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITOProfessorPrincipiante
 
Exemplos de ante projeto
Exemplos de ante projetoExemplos de ante projeto
Exemplos de ante projetoIzabelly Karine
 
Ot historia 2011
Ot historia 2011Ot historia 2011
Ot historia 2011Afonso Reis
 
Planejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticasPlanejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticaspibid ING
 
A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...
A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA  DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA  DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...
A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...Inge Suhr
 
Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...
Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...
Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...Maria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Cbc anos finais - língua portuguesa
Cbc   anos finais - língua portuguesaCbc   anos finais - língua portuguesa
Cbc anos finais - língua portuguesaAntônio Fernandes
 
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaAprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaDeusrieta M1)
 
Lucimeire cavalcanti dias semear leitura.docx
Lucimeire cavalcanti dias  semear leitura.docxLucimeire cavalcanti dias  semear leitura.docx
Lucimeire cavalcanti dias semear leitura.docxLucimeire Cavalcanti
 
Slide de ppp3 apresentação e postagem final
Slide de ppp3 apresentação e postagem finalSlide de ppp3 apresentação e postagem final
Slide de ppp3 apresentação e postagem finalarnaldosenna
 

Semelhante a Manual de trabalhos_academicos_2 (20)

INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptxINTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
ideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdfideias principais das secudnarias.pdf
ideias principais das secudnarias.pdf
 
Pratica docente es
Pratica docente esPratica docente es
Pratica docente es
 
Didatica do ensino de portugues no ef
Didatica do ensino de portugues no efDidatica do ensino de portugues no ef
Didatica do ensino de portugues no ef
 
Projeto Carta do Leitor
Projeto Carta do LeitorProjeto Carta do Leitor
Projeto Carta do Leitor
 
2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)
2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)
2013524145819326oficina de leitura_em_lingua_estrangeira_ingles_e_espanhol(1)
 
A EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITO
A EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITOA EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITO
A EMANCIPAÇÃO DO SUJEITO POR MEIO DO DISCURSO ESCRITO
 
Exemplos de ante projeto
Exemplos de ante projetoExemplos de ante projeto
Exemplos de ante projeto
 
Ot historia 2011
Ot historia 2011Ot historia 2011
Ot historia 2011
 
Planejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticasPlanejamento escolar e sequências didáticas
Planejamento escolar e sequências didáticas
 
A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...
A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA  DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA  DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...
A CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA CE...
 
Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...
Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...
Fichamento - Sintonia entre teoria e a prática no ensino de Língua Inglesa no...
 
Cbc anos finais - língua portuguesa
Cbc   anos finais - língua portuguesaCbc   anos finais - língua portuguesa
Cbc anos finais - língua portuguesa
 
A produção monográfica no contexto acadêmico
A produção monográfica no contexto acadêmicoA produção monográfica no contexto acadêmico
A produção monográfica no contexto acadêmico
 
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaAprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
 
Lucimeire cavalcanti dias semear leitura.docx
Lucimeire cavalcanti dias  semear leitura.docxLucimeire cavalcanti dias  semear leitura.docx
Lucimeire cavalcanti dias semear leitura.docx
 
Slide de ppp3 apresentação e postagem final
Slide de ppp3 apresentação e postagem finalSlide de ppp3 apresentação e postagem final
Slide de ppp3 apresentação e postagem final
 

Mais de sandra09121970

Status e classe social
Status e classe socialStatus e classe social
Status e classe socialsandra09121970
 
Direito dos povos ágrafos
Direito dos povos ágrafosDireito dos povos ágrafos
Direito dos povos ágrafossandra09121970
 
Apresentao1 110616135017-phpapp02
Apresentao1 110616135017-phpapp02Apresentao1 110616135017-phpapp02
Apresentao1 110616135017-phpapp02sandra09121970
 
Dispositivos de segurança aula 10
Dispositivos de segurança aula 10Dispositivos de segurança aula 10
Dispositivos de segurança aula 10sandra09121970
 
Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02
Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02
Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02sandra09121970
 
306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividade
306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividade306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividade
306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividadesandra09121970
 

Mais de sandra09121970 (8)

Estatuto do nascituro
Estatuto do nascituroEstatuto do nascituro
Estatuto do nascituro
 
Status e classe social
Status e classe socialStatus e classe social
Status e classe social
 
Direito dos povos ágrafos
Direito dos povos ágrafosDireito dos povos ágrafos
Direito dos povos ágrafos
 
Apresentao1 110616135017-phpapp02
Apresentao1 110616135017-phpapp02Apresentao1 110616135017-phpapp02
Apresentao1 110616135017-phpapp02
 
Dispositivos de segurança aula 10
Dispositivos de segurança aula 10Dispositivos de segurança aula 10
Dispositivos de segurança aula 10
 
Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02
Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02
Orientaogeogrfica 130508100435-phpapp02
 
306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividade
306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividade306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividade
306 306 instrumentos_de_gestao_ambiental_uma_ferramenta_para_competitividade
 
385 temperatura ergo
385 temperatura ergo385 temperatura ergo
385 temperatura ergo
 

Último

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 

Manual de trabalhos_academicos_2

  • 1. 1
  • 2. Jodilton Oliveira Souza Diretor Presidente Getúlio Freitas Bomfim Diretor Acadêmico Cidineide Gerônimo Ribeiro da Silva Coordenadora do Curso de Administração Thiago Oliveira da Silva Coordenador dos Cursos de Comunicação Social Rosane Vieira de Jesus Coordenadora do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão NEPEX Everilda Sampaio de Almeida Secretária Acadêmica Deivisson Lopes Pimentel Bibliotecário Dayana de Amorim Supervisor Financeiro Lenilson Francisco Carneiro de Oliveira Supervisor Administrativo Bismarck dos Santos Almeida Supervisor em Tecnologia da Informação - TI
  • 3. 3 Este texto foi produzido no decorrer do segundo semestre de 2011, na disciplina Metodologia Científica, na turma de Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, e em duas turmas de Administração. Os alunos participaram de todo processo de criação, sob a orientação docente, desde a idealização da estrutura formal do texto até a produção de conteúdo. Os discentes tiveram acesso a todo processo, já que não houve divisão de tarefas, o que poderia levar a uma especialização primária e pre- coce das competências e habilidades disponibilizadas pela disciplina. A função do professor foi a edição do material produzido, bem como a coordenação dos diálogos que objetivaram as decisões estéticas. Com a autoria irrevogável das três turmas supracitadas, este trabalho, DIRETRIZES PARA TRABALHOS ACADÊMICOS, participou da disciplina de forma estruturante, ou seja, a sua produção não foi um mero instrumento de comprovação de que os alunos adquiriram os conhecimentos necessários para a aprova- ção na disciplina. A produção textual guiou a execução dos planos de aula com o intuito de aproximar a prática pedagógica de uma poíesis, termo grego compreendido como uma ação produtiva, em que os alunos puderam exercitar a capacidade de criação e produção de textos, num veio científico e filosófico. Compreender o espaço formativo como um detonador produtivo, favoreceu, de alguma forma, que aluno e professor avaliassem os saberes técnicos e científicos para a produção textual, concomitantemente pudessem se auto avaliar, enquanto pessoas situadas na aquisição de conhecimentos. Inevitavelmente, colocou-se em suspensão a natureza do conhecer, interpretando que os tais saberes técnicos e científi- cos são/estão contaminados pelo percepto; são saberes sempre implicados. A precariedade do acesso a informações e a provisoriedade das próprias informações “validamente comprovadas” possibilitaram a atitude maiêutica no desenvolvimento da pesquisa em detrimento a uma coleta de informações pron- tas e definitivas para o texto. O que o transformaria num esvaziado de sentido e significado, típico do tecnicismo pedagógico. A pesquisa impôs a todos os envolvidos no processo educativo, os alunos e o docente, uma reflexão radical da ação cotidiana de vivenciar/produzir textos acadêmicos. Finalmente, nessa perspectiva filosó- fica, o trabalho não poderia ser intitulado de manual, pois não há a intenção de “guiar pela mão” seu leitor, mas problematizar de forma imprescindível, concatenada e indissociável produção e autoria na academia, trabalhando com os seguintes temas: • A compreensão e interpretação de textos científicos e filosóficos. • A construção do problema científico e da hipótese ou questões norteadoras. • Os métodos, técnicas/instrumentos de pesquisa e análise de dados. • Os tipos de trabalhos acadêmicos - esquema, fichamento, resumo, resenha, ensaio, relato de ex- periência, artigo, projeto de pesquisa, relatório de pesquisa, memorial e monografia. • As normas da ABNT quanto a trabalhos acadêmicos. Prof. Dr.ª Rosane Vieira de Jesus Docente da disciplina Metodologia Científica para as turmas dos cursos de Administração e Comunicação Social, no semestre de 2011.2, na UNEF - Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana APRESENTAÇÃO
  • 4. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO DESENHO TEÓRICO DA PESQUISA DESENHO METODOLÓGICO DA PESQUISA TRABALHOS ACADÊMICOS: PRODUTOS ESQUEMA E FICHAMENTO RESUMO E RESENHA ENSAIO RELATO DE EXPERIÊNCIA PROJETO DE PESQUISA RELATÓRIO DE PESQUISA ARTIGO MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE MEMORIAL REFERÊNCIAS APÊNDICES APÊNDICE A – Elementos pré-textuais APÊNDICE B – Elementos pós-textuais APÊNDICE C – Estrutura para ensaio, relato de experiência e artigo 3 5 6 9 14 14 15 17 17 18 19 20 20 21 22 23 23 30 31
  • 5. 5 INTRODUÇÃO Este é um trabalho elaborado com o objetivo de aproximar a produção e formação de trabalhos acadêmicos aos estudantes recém-ingressos numa Instituição de Ensino Superior. Compreendendo a importância de se estudar metodologia científica para o desenvolvimento acadêmico, este texto disponibiliza um saber técnico e filosófico sobre a apropriação de conhecimentos através da leitura de textos acadêmicos sobre a produção de conhecimentos científicos e filosóficos. Há explicita- ção do processo de investigação científica, já que, nesse espaço, produzimos, dentre os trabalhos acadêmicos, ciência. Um fator que deve ser analisado é que o graduando, nos primeiros semestres, apresenta certa deficiência na oralidade, escrita e organização do pensamento, pois a grande maioria vem de uma Educação Básica que não estimula a leitura, interpretação e produção científica. Quando entra no Ensino Superior, o graduando depara-se com essa exigência e acaba efetuando de maneira intuitiva, sem o devido rigor. Por essa razão a importância da disciplina Metodologia científica, ger- almente, oferecida no primeiro semestre, para o aluno receber noções básicas de como elaborar textos acadêmicos logo no início do seu itinerário universitário. Baseados na nossa própria vivência, notamos que essa disciplina é uma das mais rejeitadas pelos estudantes, em praticamente todos os cursos de graduação. Dito isto, parece que fica claro que a disciplina não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos e verificado num dia de prova; trata-se de fornecer aos estudantes referenciais indispensáveis para que sejam capazes de atingir os objetivos da academia, que são a crítica e a pesquisa de conhecimentos. A fim de prolongar os efeitos dessa disciplina para além da nossa turma, construímos DIRETRIZES PARA TRABALHOS ACADÊMICOS. Neste trabalho, levamos em consideração normas, técnicas e estilos para que seu conteúdo e sua apresentação demonstrem a seriedade dos autores quanto ao trabalho realizado. Portanto, o texto que se segue pode ser entendido como um facilitador na aprendizagem, onde os estudantes poderão consultar, a qualquer hora, para suprimir suas dúvidas quanto aos procedimentos, técnicas e normas de pesquisa.
  • 6. 6 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS A leitura está tão inerente ao processo de elaboração de conhecimento e, usualmente, enraiza- da no cotidiano, que, habitualmente, não raciocinamos sobre um método, uma estratégia para torná-la mais eficaz e, proporcionalmente, menos árdua, quando necessário. Essa necessidade se revela, por vezes, no contato com textos científicos ou filosóficos, que, geralmente, possuem uma construção teórico-lógica mais complexa, exigindo uma atitude cognitiva transcendente de uma simples decifração de códigos lingüísticos. Se se pretende a legitimação de conhecimentos tendo em vista a “busca da realidade/verdade” ou o mais próximo que se possa dela chegar, haja visto que o ser humano está inserido num contexto no qual uma série de interferências pessoais, culturais e sociais se fazem presentes e atuantes, torna-se mais claro o motivo da criação de técnicas/práticas sobre a análise e produção textual, a fim de que se torne mais clara e menos ruidosa a comunicação entre as consciências envolvidas. Ainda que se utilize qualquer que seja o método para o melhor entendimento dos textos acadêmi- cos, há, pelo menos, dois pressupostos essenciais: 1. Relativa compreensão e participação na área do texto que se pretende realizar a análise/ produção. 2. Domínio do código lingüístico aplicado ao texto. Diante disso, o processo analítico de leitura que, aqui, será explicitado, constitui-se numa apropria- ção, quase tão somente, das etapas propostas por Severino (2007), feita as necessárias ressalvas de marcas pessoais, interpretativas e culturais, certamente contidas nesse processo. A primeira etapa é a literal demarcação da extensão do texto, estabelecimento das unidades de leitura. Porém esta não aconteceria com o fim de contagem do seu tamanho, tem o intuito de reunir unidades totais de sentido. As unidades de leitura podem ser entendidas como um capítulo, uma seção ou qualquer outra subdivisão, desde que, quando fechadas em si, constituam um sentido de totalidade. A segunda etapa é a análise textual, que se caracteriza como uma série de ações que tenta instru- mentalizar o leitor frente ao texto, conhecendo seus primeiros aspectos. Disso podem-se retirar três pontos básicos a serem abordados: 1. Autor do texto. Conhecê-lo pode viabilizar uma melhor compreensão acerca de alguma infer- ência feita por ele no texto, a identificação, por exemplo, da corrente de pensamento que influ- Produzimos o que somos. Somos, na nossa finitude, o trânsito infinito de (des)encontros de referências filosóficas, culturais, afetivas, libidinais... Ser autor é, antes de mais nada, ser leitor. Rosane Vieira, 2011.
  • 7. 7 encia o autor pode permitir uma análise mais precisa e objetiva do texto; pode surgir como um norteador do que se esperar e de como fazer um julgamento de valor. 2. Conhecimentos prévios pressupostos pelo autor. Dentre esses conhecimentos, têm-se vocabu- lários, doutrinas, fatos históricos e diálogo de autores. Essas dimensões são o a priori que o autor entende como repertório do seu leitor e que se relacionam diretamente as ideias por ele elabora- das. Torna-se essencial a necessidade de pesquisa das terminologias desconhecidas pelo leitor para o entendimento do texto. 3. Esquematização. A construção de um esquema proporciona a visualização do texto como um todo, com a identificação dos termos e palavras-chave que revelam as ideias relevantes do texto. A terceira etapa é a análise temática que tem como objetivo dar conta das ideias, da mensagem do autor sem que se interfira nela. É o monólogo do autor que o leitor deve priorizar nesse momento, capturando o conteúdo da mensagem de forma estruturada e sistêmica para a efetiva compreen- são do texto. Para tanto, alguns elementos são indispensáveis para serem explicitados: 1. O tema. Sobre o que o texto trata? 2. A problematização do tema. Qual é o problema que desperta o interesse de quem escreve sobre determinado assunto? 3. A idéia central ou tese. O que o autor quer defender? 4. A argumentação e as idéias secundárias. Quais argumentos ou idéias o autor utiliza/constrói para a defesa da sua tese? Depois das etapas anteriores, chega-se à atarefa mais árdua: a análise interpretativa. Esse passo consiste em situar o texto no contexto da vida e obra do autor, bem como no contexto da cultura de sua especialidade. Na interpretação, dialogamos com o autor, percebemos as entrelinhas, os pres- supostos filosóficos associados ao pensamento do autor. Essa crítica do leitor deve ser pensada por, pelo menos, duas perspectivas: 1. Coerência do texto. Os argumentos expostos no texto se relacionam de forma convincente no sentido da sustentação da tese? 2. Originalidade. A problematização construída pelo autor consegue transcender da simples repetição de idéias de outros autores? E o quanto essa problematização é relevante para a refer- ida área de conhecimento? As duas últimas etapas do processo analítico de leitura de Severino (2007), a problematização e a síntese pessoal possuem papéis fundamentais na construção do conhecimento, na capacitação de seres críticos e situados geo-historicamente. Na problematização, busca-se questionar o texto, como um todo, sejam as ideias implícitas ou explícitas, sejam problemas textuais ou de interpreta- ção, no afã de produção de novos problemas em relação à temática do texto. A síntese pessoal é uma etapa que demonstra amadurecimento intelectual do leitor do que precisa- mente uma necessidade imediata de produção textual. Nesse momento, o leitor se situa quanto ao tema exposto no texto de forma implicada e radical, compreendendo este termo como um olhar rigoroso e vertical sobre algo. Ou seja, o leitor torna-se autor, posicionando-se em relação ao texto ao transitar com conhecimentos filosóficos e científicos e não de forma intuitiva. Atenta-se que essa síntese não é um resumo, mas um início para a produção de ensaio, artigo ou projeto de pesquisa. O leitor não precisa vivenciar cada etapa do processo analítico de leitura. A participação do leitor nas etapas depende do objetivo da leitura. Caso a intenção seja a produção de um esquema, pode-
  • 8. 8 se realizar apenas a análise textual. Para a produção de um resumo, o interessante é vivenciar até a análise temática. Se o interesse for a escrita de uma resenha, torna-se essencial participar do pro- cesso até a análise interpretativa. E se, finalmente, o objetivo é a produção científica, estimulando a construção do desenho teórico da pesquisa, é preciso vivenciar todo processo. O processo analítico de leitura, como um todo, apresenta-se para além de uma forma metódica em busca da otimização do tempo ou como prática mecanizada sobre o ato de ler; demonstra-se dinâmico, justificável em cada parte do processo, coerente e como uma excelente forma de con- strução de conhecimento e amadurecimento sobre análise/produção de textos acadêmicos, afinal não se pode escrever bem se não se sabe exatamente o que se escreve. Essa maturidade intelec- tual está intimamente dependente da formação de saberes legítimos e referenciados, que hoje se figuram, predominantemente, na ideia do conhecimento científico. Por fim, é importante atentar que a compreensão e interpretação mais radical de textos acadêmicos pode diminuir a ocorrência do plágio na universidade, pois um graduando que compreende uma obra e lhe atribui sentidos e significados àquela obra pode se localizar melhor na área de estudo e, assim, defender suas ideias de forma mais rigorosa e autoral, dispensando as cópias de ideias e de texto de autores (ver o Anexo G – Cartilha sobre o plágio acadêmico).
  • 9. 9 METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO Todo texto científico é construído mediante a metodologia científica que mantém certa unidade harmônica, apesar da energia entrópica dos seus elementos que podem perturbar a escolha para- digmática. Trafegar pela metodologia científica requer cuidado, já que as opções metodológicas pre- cisam ser coerentes e válidas, participar de uma específica comunidade científica com seu conjunto de teorias, de valores e de técnicas de pesquisa. A metodologia científica condiciona a observação dos fenômenos, o uso dos instrumentos de observação e a análise de dados. Os pesquisadores são instituídos por algumas metodologias, mas também instituem outras que emergem no fazer ciência. Cabe, aqui, neste trabalho, expor, de forma didática e, portanto, sintética, as etapas para a produção do conhecimento científico para iniciação de graduandos no processo investigativo, estimulando a iniciação científica na universidade, via a produção de projetos e relatórios de pesquisa, artigos e monografias. O primeiro momento da execução da metodologia científica é a construção do desenho teórico da pesquisa, em que o pesquisador irá escolher o tema da pesquisa. Essa escolha acontece mediante duas perspectivas que se complementam: 1. Necessidade subjetiva da pesquisa. O pesquisador deve escolher uma temática pelo seu en- volvimento pessoal com a mesma, sua implicação. Estar implicado é essencial num processo de pesquisa científica. 2. Necessidade objetiva da pesquisa. É preciso definir uma temática que seja relevante para a so- ciedade e para a academia. Ou seja, a necessidade de se discutir tal tema se insere nas questões contemporâneas de uma sociedade, da mesma forma que participe do debate acadêmico. São necessidades pelo fato de que a escolha temática não é feita de forma aleatória e impensada, A idéia de que a ciência pode e deve ser governada de acordo com regras fixas e universais é simultaneamente não-realista e perniciosa. É não-realista, pois supõe uma visão por demais simples dos talentos do homem e das circunstâncias que en- corajam ou causam seu desenvolvimento. E é perniciosa, pois a tentativa de fazer valer as regras aumentará forçosamente nossas qualificações profissionais à custa de nossa humani- dade. Além disso, a idéia é prejudicial à ciência, pois negligen- cia as complexas condições físicas e históricas que influenci- am a mudança científica. Ela torna a ciência menos adaptável e mais dogmática... Paul Feyerabend, 2008.
  • 10. 10 mas baseada no produto que resulta do envolvimento pessoal do pesquisador com a relevância social e científica do tema. Após a delimitação do tema, o pesquisador realiza uma pesquisa exploratória em que investiga o que foi acumulado sobre tal temática na academia. É claro que essa pesquisa não se dá de forma desordenada, mas orientada por um orientador que é uma pessoa mais experiente na academia para tratar do tema em questão. O professor-orientador define as fontes de pesquisa que são, principalmente, revistas, periódicos científicos, monografias, dissertações de mestrado e teses, pois são espaços de divulgação cientí- fica mais atualizados que as publicações bibliográficas. O interessante é que o pesquisador visite sites de universidades, bibliotecas e portais científicos. Algumas sugestões de sites: • http://www.bib.ufba.br/ufba/ • www.biblioteca.ufrgs.br • Biblioteca del Congreso - www.bcnbib.gov.ar • Biblioteca Digital Andina - Bolívia, Colômbia, Equador e Peru - www.comunidadandina.org/bda • Biblioteca Digital de Obras Raras - www.obrasraras.usp.br • Biblioteca Mário de Andrade - www.prefeitura.sp.gov.br/mariodeandrade • Biblioteca Nacional de Portugal - www.bn.pt • Biblioteca Nacional de España - www.bne.es • Biblioteca Nacional de Maestros - www.bnm.me.gov.ar • Biblioteca Nacional del Perú - www.binape.gob.pe • Biblioteca Nazionale Centrale di Roma - www.bncrm.librari.beniculturali.it • Internet Public Library - www.ipl.org • Oxford Digital Library - www.odl.ox.ac.uk • The British Library - www.bl.uk • Biblioteca Virtual - Literatura - www.biblio.com.br • Biblioteca Virtual Universal - www.biblioteca.org.ar IMPLICAÇÃO PESSOAL RELEVÂNCIA PESSOAL RELEVÂNCIA CIENTÍFICA
  • 11. 11 • Banco de Teses - www.capes.gov.br • Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - www.teses.usp.br • SciELO - www.scielo.br • ScienceDirect - www.sciencedirect.com • Universia Brasil - www.universiabrasil.net/busca_teses.jsp Ao definir as fontes, o pesquisador delimita a abrangência da sua pesquisa exploratória – se local, nacional ou mundial. Do mergulho nas fontes, o pesquisador encontra os referenciais clássicos e contemporâneos que discutem a temática. Assim, pode ser feito o levantamento bibliográfico, que é a explicitação das obras que se deve ler durante o processo da pesquisa, já no intuito de construção do referencial teórico da pesquisa. Nesse momento do levantamento bibliográfico, o pesquisador deve equacionar as seguintes questões que interferem na decisão da escolha das obras: acessibili- dade da obra e relevância para o estudo. Não adianta o pesquisador escolher material bibliográfico que o mesmo não terá acesso. Com a pesquisa exploratória, o pesquisador pode, então, construir seu problema científico que é uma questão, cuja resposta se desconhece, mas pode conhecer através da metodologia científica. Segundo o conteúdo e o grau de complexidade, o problema pode estar¹ : – âmbito sócio-psicológico: refere-se, fundamentalmente, ao da psicologia social de determina- dos grupos, sendo objeto de estudo as aspirações, os interesses e as atividades. Exemplo: qual é a atitude dos alunos da graduação a respeito do trabalho auto-organizado? – âmbito institucional: relaciona-se ao estudo do sistema institucional – instituições políticas, militares, econômicas, religião ou outras instituições sociais. Exemplo: quais as vias concretas pelas quais podemos assegurar a participação dos professores na gestão da universidade? – âmbito societal: é o âmbito mais amplo e complexo, pois abarca setores muito grandes de gru- pos sociais e indivíduos – a sociedade no seu conjunto. Exemplo: quais os reflexos, na formação acadêmica, da política neoliberal de ciência e tecnologia? O problema surge de uma situação problemática, mais ampla e imbricada transdisciplinarmente que gera vários problemas. Para definir o problema científico, o pesquisador deve delimitá-lo, fa- cilitando o olhar radical, de conjunto e rigoroso em relação ao que se pretende responder com a pesquisa. É importante atentar que a formulação do problema requer o uso dos conceitos-chave construídos na pesquisa exploratória. Desse modo, o pesquisador vivencia o movimento conceitual de temática para objeto de estudo. A pesquisa define seu objeto de estudo. É importante algumas considerações sobre a distinção entre objeto e coisas do mundo: 1. O objeto de pesquisa não são as coisas do mundo real concreto; é uma criação do olhar do pesquisador; é uma forma de organizar/ sistematizar o mundo, algo construído, modelado – não que seja falso, não-factual, apenas elaborado racionalmente. 2. Esse olhar do pesquisador, por questões políticas e econômicas, pode manter a estabilidade de um modelo, de uma práxis científica ou rompê-la, criando objetos que não se adequam a forma de organização estabelecida, gerando crises internas e externas ao modelo. Quando isso acontece, tem-se uma ruptura epistemológica, uma mudança de paradigma científico. De acordo com Kosik (1989), o problema científico é construído com elementos conceituais, pro- porcionando a superação da pseudo-concreticidade que são as manifestações do problema e não o problema em si. Os requisitos do problema são objetividade, especificidade, contrastabilidade ¹ Conteúdo disponibilizado pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Faculdade de Educação/ Uni- versidade Federal da Bahia.
  • 12. 12 empírica, consistência e coerência. Com a construção do problema, pode-se produzir hipótese ou questões norteadoras. Estas últimas são questões diretas, utilizadas por pesquisadores que consideram a hipótese uma amarra no desenvolvimento da pesquisa. Esses pesquisadores não querem se fixar na simples decisão dual de confirmação ou refutação de uma sentença como acontece com o uso de hipótese. Esta é a “Proposição apresentada como uma suposição e não como uma afirmação. Pode-se apresentar uma hipótese para discussão ou para que seja testada, possivelmente como prelúdio à sua aceita- ção ou rejeição” (BLACKBURN, 1987, p. 183) A hipótese é a correlação das possibilidades explicativas do movimento conceitual, construído na pesquisa exploratória, com o real concreto. É a possível resposta do problema científico, produzida como proposições descritivas e/ ou explicativas para comprovação, através da investigação. A hipó- tese, portanto, é prévia, já que será testada e, para tanto, relaciona, pelo menos, dois aspectos, ou elementos, aspectos ou características, quantitativas ou qualitativas, que se denominam variáveis. A hipótese é constituída pelas unidades de observação que são as pessoas, grupos de pessoas, objetos, livros, documentos, atividades, países, instituições e acontecimentos sobre os quais versa a pesquisa; pelas variáveis que são objeto de busca nas unidades de observação, refletindo o real concreto na forma de conceitos e categorias; e pelos termos lógicos ou relacionais que relacionam as unidades de observação com as variáveis ou as variáveis entre si. São as condições das variáveis²: • Conceitualmente, claras, fáceis de compreender e elaboradas num nível de precisão e rigor que evite qualquer ambigüidade. • Os termos empregados devem permitir a observação das qualidades que denotam. • Susceptíveis de verificação mediante procedimentos, métodos e técnicas acessíveis. • Específicas e susceptíveis de especificação. • Conectadas à teoria e corresponder-se com os princípios teórico-filosóficos assumidos. Caso haja pesquisa de campo na investigação, outra decisão que ainda faz parte do desenho teóri- co é a definição da amostra – um subconjunto extraído do universo populacional da pesquisa. Essa delimitação da amostra depende da abordagem da pesquisa, se quantitativa, qualitativa ou quali- quanti. Caso a preocupação seja traçar estatísticas em relação à amostra, então se constrói uma amostra de grande dimensão. Já se a abordagem for qualitativa, ou seja, busca-se inferir sentidos e significados quanto à amostra, a mesma poderá ser restrita. Independentemente da abordagem, a amostra deve ser representativa para garantir a extrapolação, generalização dos resultados obtidos na amostra para o universo populacional. No entanto, essa representatividade é relativa quando o pesquisador questiona a regularidade como essência na construção do conhecimento científico. A partir dos parâmetros que se obtém do universo populacional, as amostras podem ser aleatória (ao acaso), estratificada (divisão da popu- lação por características relevantes) e intencional (com definição de características)³. Assim, finaliza-se o processo de construção do desenho teórico da pesquisa que se refere à escolha da temática, à pesquisa exploratória, à construção do problema científico e à construção da hipó- tese ou questões norteadoras. A etapa posterior do processo de produção de conhecimento cientí- fico é o desenho metodológico da pesquisa, quando o pesquisador escolhe: ² Conteúdo disponibilizado pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Faculdade de Educação/ Uni- versidade Federal da Bahia. ³ Conteúdo disponibilizado pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Faculdade de Educação/ Uni- versidade Federal da Bahia.
  • 13. 13 1. O método de pesquisa, ou seja, a forma como irá se aproximar do objeto de estudo para so- lucionar o problema científico. Segundo Gressler (2003), têm-se os seguintes tipos de pesquisa: pesquisa bibliográfica ou teórica, pesquisa experimental, pesquisa quase-experimental, pesquisa descritiva, pesquisa-ação, estudo de caso, pesquisa etnográfica, pesquisa do tipo etnográfica, pesquisa histórica e pesquisa explicativa. 2. As técnicas e instrumentos de pesquisa para definir como coletará dados no campo. As téc- nicas mais usadas nas pesquisas são as seguintes: observação não-participante, observação participante e participante-periférico; entrevista estruturada, entrevista semi-estruturada e en- trevista não-estruturada; grupo focal e análise documental. Os instrumentos são os seguintes: questionário fechado, questionário misto, questionário aberto, formulário, diário de bordo e vídeo itinerância. 3. E a forma como analisará os dados coletados que pode ter uma abordagem quantitativa e/ ou qualitativa. A abordagem quantitativa, conforme o próprio nome indica, significa quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como percentagem, média, mediana e desvio padrão, até as de uso mais complexo, como coeficiente de correlação e análise de regressão. Com relação ao emprego da abordagem qualitativa, a pretensão é de interpretar dis- cursos, através das seguintes possibilidades: análise de conteúdo, análise de discurso, análise hermenêutica, análise dialética-hermenêutica e análise cultural.
  • 14. 14 TRABALHOS ACADÊMICOS: PRODUTO Nessa parte, há a explicitação dos formatos e conteúdos de trabalhos acadêmicos, sempre em consonância com a ABNT e relacionando-os na tentativa de dar uma percepção geral das possibili- dades de trabalhos de acordo com o objetivo do autor-pesquisador. ESQUEMA E FICHAMENTO Ambas modalidades de trabalhos acadêmicos não são textos científicos, pois não há a intenção de divulgação; têm o caráter subjetivo, já que interessa apenas ao seu produtor, como facilitadores de compreensão de textos científicos e filosóficos. Esses textos, se solicitados na trajetória acadêmica por algum professor-orientador, devem ser entregues com os seguintes elementos pré-textuais (dis- poníveis no Apêndice A): capa e folha de rosto. E somente o esquema solicita o elemento pós-textual referência (no Apêndice B). Quanto à formatação, tem-se uma página de texto, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação do fichamento con- struída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm. O esquema é um desenho conceitual de um texto que pode ser um livro, artigo ou capítulo de um livro, desde que haja uma unidade de sentido. Esse desenho pode ser feito em tópicos ou numa estrutura de mapa conceitual, priorizando a representação gráfica sintética da totalidade de sentido do texto para explicitar a compreensão e a comunicação da lógica argumentativa, proposta pelo autor4 . Enquanto que esquema é mais visual, o fichamento aproxima-se mais de um texto convencional, estruturado de forma padronizada para facilitar a organização de conteúdos de um pesquisador, participando de um fichário pessoal. Para tanto, todo fichamento é dividido em cabeçalho, refer- ências, corpo da ficha e local onde se encontra a obra. No cabeçalho, expõe-se o título genérico e o específico, definidos pela demanda organizacional do pesquisador. Ainda nessa parte, há local reservado para identificação das fichas serialmente, através de numeração (indicando a esquema- tização das idéias) e de letras (indicando sequenciação). O espaço das referências é ocupado com a referência do texto fichado, seguindo as normas da ABNT – NBR 6023 (no Anexo D). E, finalmente, no corpo da ficha, insere-se o texto que depende do objetivo do pesquisador. O fichamento pode ser de citação, quando o pesquisador pretende re- tirar trechos da obra para uso posterior. Pode ser de resumo ou conteúdo para o pesquisador que intenta resumir a obra. E o fichamento comentário expõe uma crítica em relação ao texto. Segue a estrutura: 4 Uma boa indicação para produção de mapa conceitual é o programa livre Cmap Tools, disponível gratuitamente no website <http://cmap.ihmc.us/download/>.
  • 15. 15 TÍTULO GENÉRICO (em negrito) TÍTULO ESPECÍFICO (em negrito) REFERÊNCIA DA OBRA 1.1A Texto da ficha LOCAL ONDE SE ENCONTRA A OBRA (biblioteca, acervo pessoal, portal etc.) RESUMO E RESENHA Resumo e resenha são modelos que têm uma fronteira tênue, ou melhor, o resumo crítico é uma re- senha. O resumo faz parte de um texto científico e é publicado sempre vinculado ao texto completo. Têm-se resumos de relatos de experiência, ensaios, artigos, monografias, dissertações e teses, seguidos das palavras-chave que são termos ou expressões representativos do conteúdo do docu- mento. São utilizadas de três a cinco palavras. Para mais indicações quanto a resumos, acessar a ABNT - NBR 6028 (no Anexo B). Há também a possibilidade de realizar resumos de obras de outros autores, mas esses resumos não têm o objetivo de divulgação; é utilizado apenas para uso do pesquisador ou como exercício solicitado pelo professor-orientador. Para essa situação, deve ser entregue com os seguintes ele- mentos pré-textuais (disponíveis no Apêndice A): capa e folha de rosto. Quanto à formatação, tem-se uma página de texto, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; e justificado. Segue a representação gráfica do resumo para exercícios acadêmicos:
  • 16. 16 A resenha é um texto acadêmico publicável a respeito de uma obra científica ou artística. No pri- meiro caso, que nos interessa, o pesquisador, além de apresentar o desenho teórico, a metodologia científica do texto resenhado e os resultados, deve realizar uma crítica radical com indicação posi- tiva ou não para futuras leituras, pois objetiva que o leitor tenha acesso às questões levantadas pela obra e, então, tome a decisão de lê-la ou não. A resenha é entregue, na academia, com capa e folha de rosto, expostas no Apêndice A, e referência, exposta no Apêndice B. A resenha deve conter de três a cinco páginas de texto, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem su- perior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E). A padronização da estrutura da resenha facilita seu reconhecimento na academia e converge para o método de compreensão e interpretação de textos acadêmicos de Severino (2007)5 . Segue a estru- tura subdividida em partes, que não são tópicos, mas unidades de sentido que compõem o texto6 : 1. Referências da obra resenhada, segundo a ABNT (ver Anexo D). 2. Credenciais do autor da obra resenhada, em que expõe a sua nacionalidade, formação, temas de estudo e pesquisa em relação ao conjunto da obra e a identificação da corrente de pensam- ento que influencia o autor. 3. Resumo da obra ou análise temática, segundo Severino (2007), em que apresenta o problema, tese, lógica argumentativa, argumentos, metodologia, quadro referencial e resultados. O resen- hista deve priorizar, nesse momento, o conteúdo da obra de forma estruturada e sistêmica para a efetiva compreensão geral do texto pelo leitor. Referência da obra resumida, seguindo as normas da ABNT – NR 6023 (Anexo D). X X X RESUMO (em negrito) X X Texto com fonte 12, Times New Roman ou Arial, com alinhamento justificado, espaçamento simples. Quanto ao número de palavras, fica a critério do professor que solicitou o exercício. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX X Palavras-chave: 3 a cinco termos ou expressões, seguidas de ponto. 5 Ver capítulo 2 deste trabalho, em que se discute o método de Severino. 6 Cada parte pode vir explicitada em mais de um parágrafo.
  • 17. 17 4. Crítica do resenhista ou análise interpretativa, em que analisa as contribuições sócio-científicas da obra e a relação da obra com o pano de fundo referencial/existencial do resenhista. Na crítica, percebem-se as entrelinhas, os pressupostos filosóficos associados ao pensamento do autor. 5. Indicação do resenhista, quando indica a obra para um público específico com certas referên- cias que podem facilitar a compreensão e interpretação da obra. ENSAIO7 O ensaio é uma forma redacional bastante utilizada na academia, pois apresenta, em um tom iniciático, a pesquisa científica que se está realizando ou irá realizar. O autor tem a liberdade de expor sua hipótese sem assegurar uma construção teórica bem delimitada nem uma exposição analítica do campo convincente. Em relação aos elementos pré-textuais, o ensaio tem capa e folha de rosto (no Apêndice A). As refer- ências, apêndice e anexos (no Apêndice B) têm possibilidade de ocorrência. O ensaio deve conter de seis a oito páginas, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Ro- man; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E). Todo texto dissertativo tem a estrutura básica formada por introdução, desenvolvimento e consi- derações finais. Na parte introdutória, exponha o porquê da escrita do ensaio, os seus objetivos e a relevância sócio-científica desses objetivos. A divisão do desenvolvimento do ensaio fica à mercê do autor, mas, como sugestão, pode-se topificar a dissertação com o estado da arte da temática, o referencial teórico-filosófico e a argumentação em torno de cada objetivo. E, finalmente, nas consi- derações finais, o autor deve concluir as ideias apresentadas durante todo texto, de forma objetiva e clara, concomitantemente, o autor deve expor a precariedade e provisoriedade dessas conclusões. RELATO DE EXPERIÊNCIA8 O relato de experiência é pouco legitimado na academia pelo fato de imprimir um tom extrema- mente pessoal ao texto, bem como suas conclusões não são generalistas, mas particulares, atrela- das à experiência narrada, compreendendo experiência como vivência formativa. Em relação aos elementos pré-textuais, o relato tem capa e folha de rosto (no Apêndice A). As refer- ências, apêndice e anexos (no Apêndice B) têm possibilidade de ocorrência no relato de experiên- cia. O relato deve conter de seis a oito páginas, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) en- tre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E). Todo texto dissertativo tem a estrutura básica formada por introdução, desenvolvimento e consid- erações finais. Nesta parte introdutória, faz-se uma apresentação sucinta da atividade realizada, dos sujeitos envolvidos e expõem-se os objetivos da atividade. Apresenta-se também o porquê da 8 Atentar para o Apêndice C, com a estrutura textual do relato de experiência.
  • 18. 18 9 Ver o Anexo F – Check list para projetos de pesquisa. 10 Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO. escrita do relato (o que se quer evidenciar da experiência), os objetivos do texto e a importância acadêmica do trabalho. A divisão do desenvolvimento do relato fica critério do autor, mas, como sugestão, pode-se topificar a dissertação com a apresentação detalhada da atividade e dos sujeitos; discussão com reflexão e fundamentação teórica sobre os pontos da experiência que se quer evidenciar e, por fim, as consid- erações finais. Nesse momento, o autor deve concluir as ideias apresentadas durante todo o relato, de forma objetiva e clara. É o momento de o autor sintetizar o que ficou da experiência relatada em termos de aprendizagem e construção de conhecimento. PROJETO DE PESQUISA9 O projeto de pesquisa é um trabalho científico em que se planeja a pesquisa que será executada. Realizar um projeto de pesquisa é poder imaginar antes o que vai ser realizado no trabalho de co- leta de dados. O projeto está, basicamente, estruturado assim: • Elementos pré-textuais: - Capa (obrigatório) – ver Apêndice A. - Folha de rosto (obrigatório) – ver Apêndice A. - Epígrafe (opcional) – ver Apêndice A. • Elementos textuais10 , em capítulos: - Apresentação (opcional) – exposição da necessidade subjetiva da temática, em tom pessoal (1ª. pessoa verbal). - Introdução (obrigatório) – exposição da necessidade objetiva da temática, do problema cientí- fico e da hipótese ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave. - Horizonte metodológico (obrigatório) – exposição e discussão do desenho metodológico da pesquisa, com citações diretas ou indiretas dos teóricos de metodologia científica. - Referencial teórico (obrigatório) – exposição e discussão dos conceitos-chave, nas suas várias dimensões e subdimensões, sempre atrelados ao desenho teórico da pesquisa. Cabe, aqui, citações diretas ou indiretas dos teóricos do levantamento bibliográfico da pesquisa. - Objetivos (obrigatório) – em forma de tópicos, explicitação do que se pretende alcançar na pesquisa e não com a pesquisa, ou seja, não se apresenta aquilo que se pode fazer após a pes- quisa realizada. Os objetivos geral e específicos estão atrelados à investigação. O objetivo geral é o problema científico numa sentença afirmativa. Já os objetivos específicos são as metas que se pretende atingir para o cumprimento do objetivo geral. Atenta-se que os objetivos são escri- tos em sentença afirmativa iniciada com verbo no infinitivo, tais como: compreender, explicar, interpretar, explicitar, investigar, explanar, dissertar, analisar, descrever etc.. - Cronograma (obrigatório) – construída em forma de tabela para auxiliar o pesquisador e seu orientador no planejamento das ações e seus respectivos prazos de execução. Pode ser orga- nizado mensalmente ou quinzenalmente.
  • 19. 19 - Orçamento (opcional) – apresentação dos possíveis custos da pesquisa, caso o pesquisador esteja solicitando financiamento para a realização da mesma. • Elementos pós-textuais: - Referências (obrigatório) – ver Apêndice B. - Apêndices (opcional) – ver Apêndice B. - Anexos (opcional) – ver Apêndice B. O projeto de pesquisa deve conter de dez a doze páginas, com as seguintes especificações: página for- mato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E). RELATÓRIO DE PESQUISA O relatório de pesquisa é a apresentação dos resultados parciais ou finais de uma pesquisa científica. Segue a mesma estrutura, apenas há a presença dos resultados da pesquisa e conclusão. Está, basi- camente, estruturado assim: • Elementos pré-textuais: - Capa (obrigatório) – ver Apêndice A. - Folha de rosto (obrigatório) – ver Apêndice A. - Epígrafe (opcional) – ver Apêndice A. • Elementos textuais11 , em capítulos: - Introdução (obrigatório) – exposição da necessidade objetiva da temática, do problema científico e da hipótese ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave. Apresentação dos objetivos geral e específicos da pesquisa. - Horizonte metodológico (obrigatório) – exposição e discussão do desenho metodológico da pes- quisa, com citações diretas ou indiretas dos teóricos de metodologia científica. - Referencial teórico (obrigatório) – exposição e discussão dos conceitos-chave, nas suas várias di- mensões e subdimensões, sempre atrelados ao desenho teórico da pesquisa. Cabe, aqui, citações diretas ou indiretas dos teóricos do levantamento bibliográfico da pesquisa. - Resultados parciais ou finais da pesquisa (obrigatório) – apresentação e discussão dos resultados da pesquisa, com a análise dos dados coletados. - Considerações finais (obrigatório) – apresentação das conclusões a que se chegaram com a re- alização da pesquisa, sempre em um tom provisório, já que a ciência é um processo contínuo de produção de saberes. - Prestação de contas (opcional) – apresentação dos gastos com a pesquisa e suas respectivas notas fiscais, caso o pesquisador esteja prestando contas de algum financiamento recebido para a realização da pesquisa. 11 Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO.
  • 20. 20 • Elementos pós-textuais: - Referências (obrigatório) – ver Apêndice B. - Apêndices (opcional) – ver Apêndice B. - Anexos (opcional) – ver Apêndice B. O relatório de pesquisa deve conter de quinze a vinte páginas, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafação construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E). ARTIGO12 O artigo é uma produção científica que pode ser classificado em artigo de revisão ou científico. O primeiro apresenta um diálogo de autores sobre determinada temática, já o segundo apresenta os resultados parciais ou finais de uma pesquisa científica, com referencial teórico bem definido e análise dos dados coletados em pesquisa de campo, caso tenha campo. Em relação aos elementos pré-textuais, o artigo tem capa e folha de rosto (no Apêndice A). As referên- cias, apêndice e anexos (no Apêndice B) têm possibilidade de ocorrência. O artigo deve conter de dez a doze páginas, com as seguintes especificações: página formato A4; fonte Times New Roman; corpo 12; espaçamento simples; com 03 cm de margem superior e esquerda e 2,0 cm, inferior e direita; paragrafa- ção construída por um espaço simples (um toque) entre parágrafos ou recuo de 1,25cm; justificado; observando-se as regras de normalização da ABNT para paráfrase, citação direta, notas de rodapé e referências (vide Anexo A e E). Todo texto dissertativo tem a estrutura básica formada por introdução, desenvolvimento e considerações finais. Na parte introdutória, há a exposição da necessidade objetiva da temática, do problema científico e da hipótese ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave, e a apresentação dos objetivos geral e específicos da pesquisa. A divisão do desenvolvimento do artigo fica à mercê do autor, mas, como sugestão, pode-se topificar a dissertação com o horizonte metodológico da pesquisa, o ref- erencial teórico, o campo (caso tenha) e a análise de dados. E, finalmente, nas considerações finais, o autor deve responder ao problema científico, de forma objetiva e clara, concomitantemente, o autor deve expor a precariedade e provisoriedade dessas conclusões. MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE De acordo com Lubisco (2008), monografia refere-se a qualquer tipo de publicação que aborde um único tema ou problema, cobrado em produto final dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu. Já dissertação ou tese são trabalhos finais dos cursos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e douto- rado. Segundo a NBR 14724 da ABNT (2005, p. 2-3), dissertação é o Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e inter- pretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. 12 Atentar para o Apêndice C, com a estrutura textual do artigo.
  • 21. 21 Ainda segundo a NBR 14724 da ABNT (2005, p. 2-3), tese é o Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. Para os três tipos de textos acima mencionados, utilizam-se todos os elementos pré-textuais do Apên- dice A e os pós-textuais do Apêndice B. Em relação aos elementos textuais13 , tem-se como sugestão os capítulos: - Apresentação – exposição da necessidade subjetiva da temática, em tom pessoal (1ª. pessoa ver- bal). - Introdução – exposição da necessidade objetiva da temática, do problema científico e da hipótese ou questões norteadoras, com a explicitação dos conceitos-chave. Apresentação dos objetivos geral e específicos da pesquisa. - Horizonte metodológico – exposição e discussão do desenho metodológico da pesquisa, com cita- ções diretas ou indiretas dos teóricos de metodologia científica. - Campo – explanação e descrição do universo populacional da pesquisa e sua amostra, especifica- mente. - Referencial teórico – exposição e discussão dos conceitos-chave, nas suas várias dimensões e subdimensões, sempre atrelados ao desenho teórico da pesquisa. Cabe, aqui, citações diretas ou indiretas dos teóricos do levantamento bibliográfico da pesquisa. - Análise de dados – apresentação e discussão dos resultados da pesquisa, com a análise dos dados coletados. - Considerações finais – apresentação das conclusões a que se chegaram com a realização da pes- quisa, sempre em um tom provisório, já que a ciência é um processo contínuo de produção de sa- beres. MEMORIAL O memorial-formação é uma produção científica em que o autor narra sua história de vida, a partir das experiências formativas, dialogando com alguns conceitos para tentar desvelar alguns acontecimentos narrados. É muito utilizado em cursos de formação de professores em exercício, pois, dessa forma, eles relacionam o vivenciado na prática pedagógica com os saberes docentes disponibilizados na universi- dade. O memorial acadêmico é uma produção acadêmica em que o autor desenvolve o relatado no seu cur- rículo acadêmico, criando relações entre as experiências profissionais e formativas. É muito utilizado para avaliação de docentes na progressão de carreira e concursos públicos para docência universitária. Nos dois memoriais, há um imperativo do autor relacionar prática e teoria na sua história formativa. Para os dois tipos de textos, utilizam-se todos os elementos pré-textuais do Apêndice A e os pós-textuais do Apêndice B. Em relação aos elementos textuais14 , tem-se como sugestão que a organização dos capítu- los dê-se de forma entrelaçada com a história de vida do autor. 13 Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO. 14 Os termos utilizados nessa explanação são desenvolvidos no capítulo dois METODOLOGIA CIENTÍFICA: PROCESSO.
  • 22. 22 ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução de Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, set. 2002. ______. NBR 14724. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Ja- neiro, abr. 2011. ______. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, set. 2002. ______. NBR 6024. Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um docu- mento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, jun. 2003a. ______. NBR 6027. Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, jun. 2003b. ______. NBR 6028. Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de janeiro: dez. 2003c. BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Tradução de Desidério Murcho et al.. Rio de Ja- neiro: Jorge Zahar Editora, 1997. CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3.ed. Salvador: American World University Press, 1996. DESCARTES, René. Discurso do método: regras para a direção do espírito. Tradução de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2006. GRESSLER, Lori. Introdução a pesquisa. São Paulo: Loyola, 2003. KOSIK. K. A dialética do concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1989. LUBISCO, Nídia Maria Lienert. Manual do estilo acadêmico: monografias, dissertações e teses. 4. ed. Salvador: EDUFBA, 2008. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2002. REFERÊNCIAS
  • 23. 23 APÊNDICE A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS¹ Os elementos pré-textuais são a parte que antecede o texto com informações que ajudam na identifica- ção e utilização do trabalho. A indicação do layout da página A4 para todo trabalho é 3cm parte superior e esquerda da folha e 2cm parte inferior e direita. Essa parte é formada, nessa ordem, pela: 1. Capa (obrigatório). 2. Folha de rosto (obrigatório). 3. Dedicatória (opcional). 4. Agradecimentos (opcional). 5. Epígrafe (opcional). 6. Resumo na língua vernácula (obrigatório). 7. Lista de ilustrações (opcional). 8. Sumário (obrigatório). Capa é a proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. É um elemento obrigatório e deve conter as informações: a) nome da instituição (fonte Times New Roman, tamanho 16 para o nome da instituição, tamanho 14 para o nome do curso, em caixa alta, em negrito e centralizado); b) nome do autor ou autores em ordem alfabética e em lista, um nome abaixo do outro (fonte Times New Roman, tamanho 14, em caixa alta, em negrito e centralizado); c) título que deve ser criativo (fonte Times New Roman, tamanho 16, em caixa alta, em negrito e central- izado); d) subtítulo que é opcional e deve ser objetivo e precedido de dois pontos (fonte Times New Roman, ta- manho 16, em caixa alta, em negrito e centralizado); e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (fonte Times New Roman, tamanho 14, em caixa alta, sem negrito e centralizado); f) ano da entrega (fonte Times New Roman, tamanho 14, sem negrito e centralizado). Segue a representação gráfica da capa, com indicação de espaços entre os textos, feita com a letra X (espaçamento simples, sem espaço antes e após parágrafos): 1 Fonte: ABNT NBR 14724:2011 (no Anexo A).
  • 24. UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA CURSOXXXXXXXXXXXXX X X X X X X X X X AUTOR OU AUTORES EM ORDEM ALFABÉTICA E UM NOME ABAIXO DO OUTRO X X X X X X X X TÍTULO DO TRABALHO ACADÊMICO (obrigatório): SUBTÍTULO (opcional) X X X X X X X X X X X X Feira de Santana ANO
  • 25. 25 Folha de rosto é obrigatório e apresenta os seguintes elementos: a) nome do autor ou autores em ordem alfabética e em lista, um nome abaixo do outro (fonte Times New Roman, tamanho 14, em caixa alta, em negrito e centralizado); b) título que deve ser criativo (fonte Times New Roman, tamanho 16, em caixa alta, em negrito e cen- tralizado); c) subtítulo que é opcional e deve ser objetivo e precedido de dois pontos (fonte Times New Roman, tamanho 16, em caixa alta, em negrito e centralizado); d) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, artigo, ensaio, re- senha e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, justi- ficado e com recuo da margem de 6 cm); e) nome do orientador ou professor-orientador da disciplina (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, justificado e com recuo da margem de 6 cm); f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (fonte Times New Roman, tamanho 14, em caixa alta, sem negrito e centralizado); g) ano da entrega (fonte Times New Roman, tamanho 14, sem negrito e centralizado). Segue a representação gráfica da folha de rosto, com indicação de espaços entre os textos, feita com a letra X (espaçamento simples, sem espaço antes e após parágrafos):
  • 26. AUTOR OU AUTORES EM ORDEM ALFABÉTICA E UM NOME ABAIXO DO OUTRO X X X X X X X TÍTULO DO TRABALHO ACADÊMICO (obrigatório): SUBTÍTULO (opcional) X X X X X X X X Artigo apresentado à disciplina XXXXXXXXXX, Unidade de Ensino Superior de Feira de Santa- na, Curso XXXXXXXXXXXXX com habilitação em XXXXXXXXXXX, como requisito parcial para aprovação no semestre XXXXX ou obtenção do grau de Bacharel em XXXXXX. X Professor(a)-orientador(a): Prof(a). Esp./Msc./Dr(a). XXXXXXXXXXXX. X X X X X X X X X X X X Feira de Santana ANO
  • 27. 27 Dedicatória é um elemento opcional em que há a exposição de quem se dedica o trabalho (fonte Times New Roman, tamanho 14, sem negrito, alinhado à direita, espaçamento de 1,5 e localização, preferen- cialmente, no meio ou final da página). Segue a representação gráfica: Agradecimentos são também um elemento opcional e refere-se aos agradecimentos pessoais do(s) autor(es) do trabalho (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, alinhado à esquerda e espaça- mento de 1,5). Essa parte tem título, nomeado AGRADECIMENTOS, escrito em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12 e centralizado. Segue a representação gráfica: A minha família, pelo companheirismo sincero. Aos professores do curso. Grata por terem me auxiliado nesse processo árduo e formativo. AGRADECIMENTOS
  • 28. 28 Epígrafe é opcional. Expõe uma frase que reflete a síntese do trabalho. O autor da frase e o ano da obra devem ser identificados (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, alinhado à direita, espa- çamento de 1,5 e localização, preferencialmente, no meio ou final da página). Segue a representação gráfica: Resumo é um elemento obrigatório e deve ser elaborado conforme a ABNT NBR 6028 (no Anexo B). Lista de ilustrações é opcional. Faz-se uma listagem das ilustrações e/ou figuras que constam no trabalho e suas respectivas numerações de páginas. Também pode ser feita uma lista, com a mesma formatação, para tabelas (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, justificado e espaçamento simples). Essa parte tem título, nomeado LISTA DE ILUSTRAÇÕES, escrito em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12 e centralizado. Segue a representação gráfica: A morte estava ali: não no morto, nem no matador. A morte estava na cara do barbeiro que a viu. Eduardo Galeano, 2007. Figura 1 – XXXXXXXXXXXXXXX 12 Figura 2 – XXXXXXXXXXXXXXX 27 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
  • 29. 29 SUMÁRIO 1. FORMA FORMANTE: INTRODUÇÃO 2. INVENÇÃO METODOLÓGICA 3. OS CENÁRIOS E AS PESSOAS 3.1 EM IRECÊ 3.2 EM TAPIRAMUTÁ 4. HORIZONTE DE PERGUNTAS 4.1 DO SUJEITO DA ESTÉTICA 4.2 PARA O OBJETO DA DESESTÉTICA 5. O A-COM-TECER EM IRECÊ 5.1 JOGO PLANEJADO 5.2 JOGO JOGADO 5.2.1 Com Cinema, aspirinas e urubus 5.2.2 Com As horas 5.2.3 Com O ano em que meus pais saíram de férias 6. O A-COM-TECER EM TAPIRAMUTÁ 6.1 JOGO PLANEJADO 6.2 JOGO JOGADO 6.2.1 Para 100% tapiramutenses 6.2.2 Para Entrelaços na vida 6.2.3 Para Nada do que foi será 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS: FORMA FORMADA REFERÊNCIAS APÊNDICES APÊNDICE A – Questionário APÊNDICE B – Formulário ANEXOS ANEXO A – 100% tapiramutenses ANEXO B – Entrelaços na vida ANEXO C – Nada do que foi será 10 23 34 37 47 55 60 69 86 87 106 116 124 132 136 137 147 160 162 164 167 173 179 178 180 181 182 Sumário é um elemento obrigatório e é elaborado conforme a ABNT NBR 6027 (no anexo C). Enumera as divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede (fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado e espaçamento simples). Essa parte tem título, nomeado SUMÁRIO, escrito em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12 e centralizado. É importante atentar que todos os elementos pré-textuais são contados, apenas o número não aparece, como na primeira página de texto que aparece no canto superior, à direita (capa é página zero). Segue a representação gráfica:
  • 30. 30 APÊNDICE B - ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS¹ Os elementos pós-textuais são aqueles que vêm após o texto. São eles: 1. Referências (obrigatório). 2. Glossário (opcional). 3. Apêndice (opcional). 4. Anexo (opcional); Referências bibliográficas devem ser elaboradas conforme a ABNT NBR 6023 (no Anexo D), com espa- çamento simples, fonte Times New Roman, tamanho 12 e justificado. Glossário é a lista de palavras ou expressões técnicas ou de uso restrito, escrita em ordem alfabética, com suas respectivas definições (fonte Times New Roman, tamanho 12, sem negrito, justificado e es- paçamento simples). Essa parte tem título, nomeado GLOSSÁRIO, escrito em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12 e centralizado. Exemplo: Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas. Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena. Apêndice é um texto elaborado pelo autor do trabalho, com finalidade de complementar uma argu- mentação ou explicitar detalhadamente um assunto abordado no seu texto. É identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: APÊNDICE A – Questionário Anexo é um material complementar ao trabalho e não é elaborado pelo autor. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: ANEXO A – Diário oficial. 1 Fonte: ABNT NBR 14724:2011 (no Anexo A).
  • 31. 31 APÊNDICE C Estrutura para ensaio, relato de experiência e artigo Ensaios, relatos de experiência e artigos são textos que objetivam a publicação. Logo há uma estrutura muito comum entre as regras de submissão de trabalhos de revistas científicas. Tem-se a indicação do layout da página A4 com 3cm para a parte superior e esquerda da folha e 2cm, parte inferior e direita; a fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado e espaçamento 1,5 para todo texto, com exceção para o resumo e citações longas¹ que utilizam o espaçamento simples e fonte 11. O título, subtítulo e tópicos do texto são escritos em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12 e alinhado à esquerda (tópicos do texto) e centralizado (título e subtítulo). Mais algumas indicações: • Título completo (e subtítulo se houver) do trabalho no nosso idioma. Esse título deve vir em negrito, centralizado, em caixa alta, com espaçamento simples e fonte 12. • O nome do(s) autor(es), alinhado à direita, com espaçamento simples e fonte 11. Em nota de ro- dapé, deve informar: maior titulação, local onde atua e e-mail. Segue a representação gráfica, com indicação de espaços entre os textos, feita com a letra X (sem es- paço antes e após parágrafos): ¹ Para citações, ter acesso à ABNT – NBR 10520 (no Anexo E). ² Graduando no Curso de XXXXXXXXX, Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana. E-mail: xxxxxxx (sem link). ³ Graduando no Curso de XXXXXXXXX, Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana. E-mail: xxxxxxx (sem link). TÍTULO: SUBTÍTULO (iguais aos apresentados na capa e folha de rosto) X Autor A². Autor B³. X Resumo: O resumo deve vir em espaçamento simples, fonte 11, alinhamento justificado e com 100 a 250 palavras. Em relação ao conteúdo do resumo, deve ser redigido na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa, em frases correntes e sem enumeração de tópicos, bem como apresentar a categoria do trabalho (artigo, ensaio e relato de experiência), o objetivo da dissertação e o arcabouço teórico-filosófico. Deve ser evitado o uso de frases negativas, mais de um parágrafo, fórmulas, símbolos, citações bibliográficas. X Palavras-chave: 03 a 05 palavras, separadas por ponto (.). X X TÓPICOS (a nomeação do tópico depende do estilo e criatividade do autor)
  • 32. 32 Algumas dicas4 : • Identifique claramente suas ideias. • Escreva apenas uma ideia em cada frase. Use frases curtas, diretas e objetivas. • Estabeleça com clareza o ponto (ideia mestra ou diretriz) que vai defender. • Evite colocar sentimentos e quaisquer outros elementos que tornem o texto muito pessoal. • Faça um encadeamento lógico de seu raciocínio. • Faça com que seu texto convirja para os pontos que mencionou. • Conclua o que estabeleceu com argumentos, dados e informações que usou. • Se achar estritamente necessário, ornamente algumas frases, ou use apostos, mas mantenha o conteúdo com coerência, clareza e objetividade. • Tenha sempre em mente que o estilo é todo seu, mas a lógica é universal. • Ao longo do texto, mantenha uniformidade nos tempos dos verbos, nos tamanhos das frases, na forma de abordar e colocar as ideias. • Em nenhum texto científico, use gírias sob qualquer pretexto. Você, naturalmente, poderá citá-las, mas não deverá fazer uso delas. • Naturalmente, de acordo com o tom escolhido ou seu estilo, você poderá tornar o texto irônico, difícil, panfletário, cheio de analogias, de paralelismos, de ênfases no não-convencional e assim por diante. Essa troca de ordem do que é ortodoxo pode dar mais vida ao seu texto do que você efetiva- mente pode perceber. • Para cada parágrafo, desenvolva uma sequencia de ideias correlacionadas e logicamente estrutu- rada. Procure ordenar (ascendente ou descendentemente) as ideias mais importantes. Junte todas as ideias necessárias e menos importantes que estejam soltas. Coloque sempre na primeira frase do parágrafo a ideia mestra da qual as outras são sequencias. Procure dar consistência ao texto observando a sequencia de pensamentos, a cronologia, o nível de abstração e a dificuldade de se trabalhar com termos e/ou expressões novas para o leitor que não conhece o assunto. Evite pesar muito o texto. 4 Fonte: CARMO - NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3.ed. Salvador: American World University Press, 1996.